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DCV0115 - Teoria Geral do Direito Privado I - Gavião - (185)

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Teoria	
  Geral	
  do	
  Direito	
  Privado	
  I	
  –	
  Professor	
  Gavião	
  
	
  
Aula	
  08.03	
  
	
  
Direito	
  Objetivo:	
  Regras.	
  O	
  conjunto	
  de	
  regras	
  forma	
  o	
  ordenamento	
  jurídico.	
  
O	
  Direito	
  Objetivo	
   é	
   formado,	
   principalmente,	
   pelas	
   leis,	
   regras	
   costumeiras	
   e	
   pelos	
  
princípios	
  gerais	
  do	
  Direito.	
  
Leis	
  de	
  introdução	
  (4657/42)	
  -­‐	
  ela	
  diz	
  quando	
  as	
  outras	
  devem	
  ser	
  respeitadas;	
  
	
  
Direito	
  Subjetivo:	
  É	
  dividido	
  em	
  duas	
  partes.	
  Lei	
  do	
  código	
  civil	
  (10406/2003)	
  -­‐	
  Parte	
  Geral	
  e	
  
Parte	
  Especial.	
  
1. Parte	
  Geral	
  
i. Pessoas;	
  
ii. Bens;	
  
iii. Atos	
  Jurídicos.	
  
2. Parte	
  Especial	
  
i. Obrigações;	
  
ii. Empresas;	
  
iii. Coisas;	
  
iv. Família;	
  
v. Sucessões.	
  
	
  
Aula	
  15.03	
  
	
  
A	
   pessoa	
   é	
   o	
   titular	
   do	
   Direito.	
   Ela	
   possui	
   direitos	
   e	
   obrigações	
   e	
   tem	
   o	
   interesse	
  
protegido	
  pelo	
  ordenamento	
  jurídico,	
  ou	
  seja,	
  pelo	
  Direito	
  Objetivo.	
  
Personalidade:	
  é	
  a	
  capacidade,	
  a	
  aptidão	
  para	
  ter	
  direitos.	
  Todas	
  as	
  pessoas	
  têm	
  personalidade	
  
e	
  somente	
  elas.	
  
A	
  pessoa	
  é	
  dividida	
  em	
  duas	
  categorias:	
  a	
  pessoa	
  natural	
  (física)	
  ou	
  a	
  pessoa	
  jurídica.	
  É	
  
importante	
  saber	
  que	
  os	
  animais	
  não	
  se	
  enquadram	
  aqui.	
  
	
  
Pessoa	
  Natural	
  
Os	
  requisitos	
  para	
  se	
  enquadrar	
  nessa	
  classificação	
  se	
  encontram	
  no	
  Código	
  Civil,	
  no	
  
artigo	
   2º.	
   Essencialmente,	
   para	
   se	
   ter	
   personalidade,	
   é	
   necessário	
   o	
   nascimento	
   e	
   vida.	
   Por	
  
consenso,	
   ter	
   vida	
   é	
   possuir	
   sinais	
   vitais	
   independentes	
   da	
   mãe.	
   Já	
   o	
   nascimento	
   há	
   duas	
  
grandes	
  vertentes:	
  ou	
  somente	
  a	
  saída	
  do	
  ventre	
  materno	
  ou	
  a	
  ruptura	
  do	
  cordão	
  umbilical.	
  	
  	
  
Antigamente,	
   em	
   Roma	
   e	
   em	
   Portugal,	
   havia	
   outro	
   requisito:	
   aparentar	
   ser	
  
humanóide.	
  Alguns	
  autores	
  colocam	
  que	
  só	
  obteria	
  a	
  personalidade	
  após	
  24	
  horas	
  de	
  vida.	
  
	
  
Aula	
  29.3	
  
	
  
Fim	
  da	
  personalidade:	
  Art.	
  6º	
  -­‐	
  com	
  a	
  morte,	
  porém	
  muitos	
  direitos	
  surgem	
  com	
  a	
  morte	
  de	
  
alguém.	
  Os	
  direitos	
  que	
  morrem	
  com	
  o	
  indivíduo	
  são	
  chamados	
  de	
  personalíssimos.	
  
	
  
Tipos	
  de	
  morte:	
  
• Morte	
  Real:	
  quando	
  estão	
  presentes	
  os	
  sinais	
  de	
  morte	
  clara	
  -­‐	
  perda	
  do	
  contato	
  cérebro-­‐
organismo,	
   incapacidade	
  muscular,	
  parada	
  espontânea	
  da	
  respiração,	
  colapso	
  da	
  pressão	
  
sanguínea,	
  traçado	
  linear	
  do	
  cérebro	
  (mesmo	
  com	
  estímulo)	
  -­‐	
  uns	
  dizem	
  que	
  morte	
  real	
  é	
  
morte	
  encefálica,	
  outros	
  não.	
  Está	
  no	
  art.	
  13	
  da	
  lei	
  9.434;	
  
-­‐	
  questões	
  de	
  eutanásia:	
  período	
  quando	
  está	
  com	
  a	
  máquina	
  ligada.	
  Não	
  há	
  definição	
  se	
  deve-­‐
se	
   considerar	
   a	
   pessoa	
  morta-­‐	
   nada	
   definido	
   sobre	
   se	
   é	
   uma	
   vida	
   artificial.	
   Crioconservação	
  
(pessoa	
  congelada,	
  é	
  vida	
  ou	
  é	
  morta?);	
  
• Morte	
   Presumida:	
   quando	
   o	
   corpo	
   não	
   está	
   no	
   local,	
   acontece	
   em	
   casos	
   de	
   destrate,	
  
catástrofe.	
  Sentença	
  judicial	
  no	
  lugar	
  no	
  laudo	
  médico	
  para	
  provar	
  morte.	
  Art.	
  88	
  –	
  CC;	
  
• Morte	
  Ficta:	
  não	
  há	
  certeza	
  de	
  morte	
  ou	
  de	
  vida.	
  Decretada	
  para	
  os	
  ausentes,	
  desaparece	
  
de	
   onde	
   ele	
   deveria	
   estar.	
   Pode-­‐se	
   chamar	
   o	
   ausente,	
   publicando	
   no	
  Diário	
  Oficial.	
   Art.	
  
1571	
  –	
  CC;	
  
• Morte	
  Civil:	
  certeza	
  que	
  a	
  pessoa	
  está	
  viva,	
  mas	
  eu	
  a	
  considero	
  morta.	
  Antigamente,	
  era	
  
uma	
   penalidade	
   como	
   crimes	
   contra	
   o	
   Estado,	
   antigamente	
   art.	
   1816	
   CC	
   -­‐	
   exclusão	
   de	
  
herança	
  no	
  art.	
  1814	
  -­‐	
  hipóteses	
  onde	
  será	
  considerado	
  morto.	
  Hoje	
  já	
  não	
  há	
  mais	
  morte	
  
civil	
  absoluta.	
  
Uma	
   vez	
   considerada	
   morta,	
   a	
   pessoa	
   não	
   tem	
   mais	
   direitos.	
   Todos	
   os	
   direitos	
   que	
  
estavam	
  com	
  ela,	
  passam	
  pra	
  outros	
  ou	
  morrem.	
  Direito	
  das	
  sucessões	
  -­‐	
  quem	
  recebe,	
  quem	
  
não	
  recebe,	
  etc.	
  Os	
  artigos	
  6º,	
  7º	
  e	
  8º.	
  Agora	
  morrem	
  ao	
  mesmo	
  tempo,	
  antes	
  tinham	
  várias	
  
regrinhas.	
  	
  
	
  
Capacidade	
  	
  
	
  
Desenvolvimento	
  da	
  Pessoa	
  	
  
As	
  pessoas	
  não	
  são	
  iguais,	
  e	
  com	
  o	
  desenvolvimento	
  aumenta	
  ainda	
  mais	
  a	
  diferença.	
  
Nem	
   todo	
   mundo	
   tem	
   os	
   mesmos	
   direitos	
   mais	
   tarde.	
   Tem	
   gente	
   que	
   pode	
   exercer	
   a	
  
medicina,	
  mas	
  não	
  todos.	
  Só	
  alguns	
  podem.	
  Em	
  razão	
  de	
  aquisição	
  e	
  exercício	
  de	
  direitos	
  que	
  
as	
  pessoas	
  foram	
  diferenciadas.	
  	
  
	
  
Capacidade:	
  Aptidão	
  para	
  adquirir	
  direitos	
  e	
  contrair	
  obrigações	
  
Capacidade	
  de	
  direito	
  -­‐	
  adquirir	
  direitos	
  e	
  contrair	
  obrigações;	
  
Capacidade	
  de	
  fato	
  -­‐	
  aptidão	
  para	
  exercer	
  e	
  contrair	
  obrigações;	
  	
  
A	
  capacidade	
  é	
  vista	
  de	
   forma	
  abstrata,	
   só	
  para	
  saber	
  se	
  pode	
  ou	
  não	
  pode	
  vir	
  a	
   ter	
  
direitos.	
  Na	
  capacidade	
  é	
  necessário	
  ver	
  algo	
  concreto,	
  em	
  cada	
  caso	
  é	
  necessário	
  verificar	
  se	
  
há	
  a	
  capacidade.	
  A	
  capacidade	
  decorre	
  da	
  diferença	
  entre	
  as	
  pessoas	
  -­‐	
  verificado	
  no	
  status	
  de	
  
cada	
  pessoa.	
  Esse	
  status	
  pode	
  ser	
  individual,	
  familiar	
  ou	
  político	
  -­‐	
  necessário	
  fazer	
  investigação	
  
para	
  saber	
  todas	
  as	
  características	
  dela.	
  	
  
Para	
  a	
  personalidade,	
  basta	
  ter	
  nascido	
  com	
  vida,	
  e	
  pronto.	
  	
  
Quando	
  alguém	
  é	
  proprietário	
  de	
  alguma	
  coisa,	
  tem	
  o	
  mais	
  amplo	
  poder	
  sobre	
  uma	
  
coisa.	
   O	
   que	
   ela	
   quiser	
   fazer,	
   pode.	
   	
   Mas	
   um	
   bebê	
   não	
   tem	
   capacidade	
   para	
   vender	
   uma	
  
propriedade,	
  por	
  exemplo.	
  Ela	
  tem	
  capacidade	
  de	
  direito	
  para	
  ter	
  uma	
  propriedade,	
  mas	
  não	
  
pra	
  vendê-­‐la.	
  Só	
  quem	
  pode	
  vender	
  é	
  o	
  pai	
  ou	
  o	
  representante	
  legal.	
  	
  
	
  
Aula	
  12.04	
  
	
  
Status:	
  
• Individual: características	
   que	
   diferenciamas	
   pessoas	
   nas	
   suas	
   próprias	
   constituições	
  
como,	
  por	
  exemplo,	
  as	
  físicas:	
  altura,	
  cor,	
  etc.	
  
• Familiar	
  
o Parental	
  
§ Natural	
  (consanguíneo)	
  à	
  linha	
  reta/linha	
  colateral	
  
Ex.:	
  Pai	
  e	
  filho	
  –	
  parentesco	
  em	
  linha	
  reta	
  em	
  1º	
  grau.	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Irmãos	
  -­‐	
  parentesco	
  colateral	
  de	
  2º	
  grau.	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Primos	
  -­‐	
  parentesco	
  colateral	
  de	
  4º	
  grau.	
  
§ Civil	
  à	
  adoção/afinidade	
  /afeição/presunção/	
  inseminação	
  artificial	
  heteróloga	
  
consentida.	
  São	
  parentescos	
  que	
  não	
  vem	
  do	
  sangue,	
  mas	
  são	
  reconhecidos	
  por	
  
lei.	
  
o Conjugal	
  
§ Solteira	
  
§ Casada	
  
§ Viúva	
  
§ Separada	
  de	
  fato	
  
§ Separada	
  de	
  direito	
  
§ Separada	
  administrativamente	
  
§ Divorciada	
  
§ Convivente	
  
• Político:	
  é	
  a	
  posição	
  de	
  alguém	
  perante	
  o	
  seu	
  país	
  
o Brasileiro	
  
§ Nato	
  
§ Naturalizado	
  
o Estrangeiro	
  
Capazes,	
  Absolutamente	
  Incapazes	
  e	
  Relativamente	
  Incapazes	
  
	
  
Exemplos:	
  	
  
-­‐	
   deficiências	
   podem	
   restringir	
   o	
   uso	
   de	
   direitos	
   (o	
   mudo	
   não	
   pode	
   fazer	
   um	
   testamento	
  
público	
   feito,	
   concursos	
   públicos	
   que	
   impedem	
   pessoas	
   de	
   certa	
   altura	
   de	
   prestar,	
   etc.).	
  
Problemas	
  físicos	
  podem	
  redundar	
  na	
  perda	
  de	
  direitos.	
  	
  
-­‐	
   menor	
   de	
   18	
   não	
   pode	
   ser	
   condenado	
   criminalmente;	
   não	
   pode	
   casar	
   o	
   menor	
   de	
   16,	
  
somente	
  se	
  estiver	
  grávida.	
  
-­‐	
   quando	
   se	
   pratica	
   atos	
   desonrosos,	
   pode-­‐se	
   perder	
   o	
   direito	
   de	
   receber	
   herança,	
   por	
  
exemplo.	
  
-­‐	
  quando	
  se	
  é	
  parente	
  de	
  promotor,	
  juiz,	
  não	
  se	
  pode	
  ser	
  estagiário.	
  
-­‐	
  estrangeiro	
  não	
  pode	
  comprar	
  ilimitadamente	
  terrenos.	
  
	
  
Capacidade	
  de	
  fato:	
  
Ø Capazes:	
  livres	
  pra	
  exercer	
  seus	
  direitos	
  (proprietários,	
  casados,	
  etc.)	
  
Ø Absolutamente	
  Incapazes:	
  não	
  podem	
  praticar	
  nenhum	
  ato	
  da	
  vida	
  civil.	
  Art.3º	
  do	
  Código	
  
Civil	
  -­‐	
  esses	
  têm	
  representantes	
  legais:	
  menores	
  de	
  16	
  anos,	
  mesmo	
  que	
  haja	
  direitos	
  
excepcionais	
  
Ø Relativamente	
  Incapazes:	
  podem	
  praticar	
  determinados	
  atos,	
  mas,	
  em	
  princípio,	
  devem	
  
ser	
  auxiliados	
  por	
  alguém	
  -­‐	
  quando	
  é	
  maior	
  de	
  16	
  e	
  menor	
  de	
  18,	
  por	
  exemplo.	
  	
  
	
  
O	
  incapaz	
  não	
  é	
  inferior.	
  São	
  regras	
  apenas	
  de	
  proteção.	
  Representante	
  legal	
  pode	
  ser	
  por	
  
idade	
  ou	
  por	
  questão	
  de	
  saúde.	
  Quando	
  a	
  incapacidade	
  é	
  por	
  idade,	
  o	
  representante	
  é	
  o	
  tutor	
  
se	
  não	
  há	
  representantes	
  legais	
  (os	
  pais),	
  quando	
  é	
  por	
  outra	
  razão,	
  é	
  curador.	
  
	
  
Aula	
  26.04	
  
	
  
Capacidade:	
  é	
  a	
  medida	
  da	
  personalidade;	
  
• De	
  direito,	
  absoluta	
  e	
  plena	
  àArt.	
  1º	
  
• De	
  fato,	
  de	
  exercer	
  direitos:	
  aptidão	
  para	
  exercer	
  por	
  si	
  os	
  atos	
  da	
  vida	
  civil.	
  Critérios:	
  
idade	
  e	
  estado	
  de	
  saúde	
  mental.	
  
• Artigo	
  3º:	
  essa	
  capacidade	
  pode	
  ser	
  plena	
  ou	
  relativa	
  ou	
  até	
  não	
  existir	
  (incapacidade).	
  
Incapacidade:	
  
• Absoluta:	
  representado	
  –	
  artigo	
  3º.	
  Não	
  pode	
  praticar	
  nenhum	
  ato	
  civil,	
  quem	
  pratica	
  é	
  o	
  
representante.	
  
• Relativa:	
  assistido	
  –	
  artigo	
  4º.	
  É	
  o	
  relativamente	
  incapaz	
  que	
  atua,	
  já	
  que	
  possui	
  alguns	
  
direitos.	
  Mas	
  como	
  a	
  capacidade	
  é	
  reduzida,	
  a	
  lei	
  exige	
  que	
  ele	
  esteja	
  acompanhado	
  –	
  
ele	
  é	
  assistido.	
  
Ato	
  nulo:	
  não	
  produz	
  efeito	
  nenhum.	
  Art.	
  166,	
  I.	
  
Ato	
  anulável:	
  produz	
  efeito	
  enquanto	
  não	
  anulado.	
  Art.171,	
  I.	
  
	
  
Interdição:	
  
• Idade*,	
  cessa	
  ao	
  atingir	
  a	
  maioridade	
  ou	
  ao	
  ser	
  emancipado,	
  entre	
  outros.	
  Artigo	
  5º	
  -­‐	
  CC.	
  
• Saúde,	
  cessa	
  após	
  a	
  pessoa	
  estar	
  sã.	
  
	
  Regime	
  de	
  bens*	
  (idade):	
  	
  
• Regime	
  de	
  comunhão	
  parcial.	
  
• Regime	
  de	
  comunhão	
  universal.	
  
• Regime	
  de	
  participação	
  final	
  nos	
  aquestos.	
  
• Regime	
   de	
   separação	
   de	
   bens*.	
   à	
   Adotado	
   pelos	
   cônjuges	
   quando	
   pelo	
  
menos	
  um	
  é	
  maior	
  de	
  70	
  anos	
  –	
  Artigo	
  1641.	
  
	
  
Diferença	
   entre	
   incapacidade	
   e	
   ilegitimidade.	
   Incapaz	
   –	
   pratica	
   dos	
   atos	
   em	
   geral,	
   porém	
  
alguns	
  são	
  capazes	
  e	
  não	
  tem	
  legitimidade	
  para	
  praticar	
  alguns	
  atos	
  –	
  Ex.	
  Pessoa	
  capaz	
  de	
  40	
  
anos	
  de	
  idade	
  pode	
  vender	
  um	
  imóvel.	
  Mas	
  pode	
  vender	
  pra	
  um	
  filho	
  especifico?	
  Não	
  –	
  falta	
  
legitimidade.	
  	
  
Ilegitimidade:	
  incapacidade	
  específica	
  
	
  
Aula	
  03.05	
  
	
  
Nomes	
  Jurídicos	
  
	
  
Nomes:	
  sinal	
  designativo	
  e	
  identificativo	
  de	
  uma	
  pessoa;	
  sem	
  o	
  nome,	
  não	
  há	
  possibilidade	
  de	
  
adquirir	
  ou	
  cumprir	
  direitos.	
  Com	
  o	
  tempo,	
  veio	
  a	
  necessidade	
  de	
  colocar	
  mais	
  alguma	
  coisa	
  
além	
  do	
  primeiro	
  nome	
  para	
  identificar	
  alguém.	
  Hoje	
  em	
  dia,	
  o	
  nome	
  é	
  o	
  todo	
  do	
  nome.	
  Pré-­‐
nome	
  (nome	
  de	
  batismo),	
  sobrenome	
  (nome	
  de	
  família,	
  apelido	
  de	
  família,	
  comum	
  a	
  todas	
  as	
  
pessoas	
  dentro	
  de	
  uma	
  mesma),	
  agnome	
  (quando	
  tem	
  pré-­‐nome	
  e	
  sobrenome	
  iguais	
  -­‐	
  junior,	
  
filho,	
  neto).	
  Podem	
  ser	
  simples	
  e	
  compostos.	
  Axinome	
  (títulos	
  nobiliárquicos,	
  mesmo	
  que	
  no	
  
Brasil	
  não	
  tenha	
  muito	
  efeito). 
	
  
Aula	
  10.05	
  
	
  
Direito	
  real	
  –	
  é	
  o	
  que	
  recai	
  sobre	
  uma	
  coisa,	
  poder	
  sobre	
  a	
  res.	
  
Direito	
  pessoal	
  –	
  direito	
  sobre	
  o	
  comportamento	
  de	
  alguém.	
  
Direito	
  da	
  personalidade	
  –	
  direito	
  interno	
  a	
  pessoa,	
  ao	
  ser	
  retirado	
  se	
  extingue	
  a	
  pessoa.	
  Ex.:	
  
direito	
  à	
  vida,	
  direito	
  ao	
  nome.	
  São	
  direitos	
  protegidos	
  pela	
  Constituição.	
  
	
  
Continuação	
  de	
  Nomes	
  Jurídicos:	
  
-­‐	
  Pseudônimo:	
  Pode	
  ser	
  registrado	
  em	
  cartório	
  a	
  fim	
  de	
  ser	
  protegido.	
  
Lei	
   de	
   registros	
   públicos:	
  Art.	
   56	
  permite	
   a	
  mudança	
  de	
  nome	
  durante	
  o	
  primeiro	
   ano	
   após	
  
atingida	
  amaioridade.	
  
Separação	
  judicial:	
  
• Com	
  culpa	
  
o Autora	
  
§ Perdedora	
  –	
  continua	
  com	
  o	
  nome	
  do	
  marido	
  (permanece	
  casada).	
  
§ Ganhadora	
  –	
  escolhe	
  entre	
  permanecer	
  com	
  o	
  nome	
  de	
  casada	
  ou	
  obter	
  
de	
  volta	
  o	
  nome	
  de	
  solteira.	
  
o Ré	
  
§ Perdedora	
  –	
  perde	
  o	
  nome	
  se	
  a	
  perda	
  não	
  lhe	
  trouxer	
  prejuízo.	
  
§ Ganhadora	
  –	
  continua	
  com	
  o	
  nome	
  de	
  casada	
  (permanece	
  casada).	
  
• Sem	
  culpa	
  –	
  tem	
  o	
  direito	
  de	
  escolher.	
  
Aula	
  24.05	
  
	
  
Domicílio	
  –	
  sede	
  de	
  direitos:	
  entrega	
  de	
  direitos	
  e	
  exigência	
  de	
  obrigações.	
  Artigo	
  70	
  em	
  diante	
  
• Residência	
  –	
  local	
  onde	
  a	
  pessoa	
  se	
  encontra	
  com	
  a	
  característica	
  da	
  permanência.	
  
• Ânimo	
  definitivo	
  –	
  Intenção	
  de	
  permanência	
  de	
  caráter	
  definitivo	
  (para	
  sempre).	
  
Art.	
  41	
  CC:	
  várias	
  residências	
  podem	
  ser	
  consideradas	
  domicílio.	
  
Art.	
   42	
   CC:	
   domicílio	
   também	
   pode	
   ser	
   o	
   local	
   de	
   exercício	
   de	
   profissão.	
   Cada	
   local	
   é	
  
considerado	
  domicílio	
  para	
  referência	
  às	
  relações	
  correspondentes	
  a	
  cada	
  âmbito.	
  
-­‐	
   A	
   informação	
   do	
   domicílio	
   constitui	
   componente	
   importante	
   do	
   contrato.	
   Estabelece-­‐se	
  
desta	
   forma	
  o	
   local	
  de	
  execução	
  do	
  contrato.	
  Na	
   falta	
  dessa	
   informação,	
  a	
  Lei	
  dos	
  Contratos	
  
estabelece	
  que	
  o	
  local	
  de	
  execução	
  se	
  dá	
  no	
  domicílio	
  da	
  parte	
  devedora	
  (Art.	
  327	
  CC).	
  
-­‐	
  A	
  abertura	
  do	
  inventário	
  ocorre	
  no	
  último	
  domicílio	
  do	
  falecido	
  (Art.	
  1785	
  CC).	
  
-­‐	
  Quando	
  da	
  moção	
  de	
  uma	
  ação	
  ela	
  é	
  promovida	
  no	
  domicílio	
  do	
  réu	
  (Art.	
  94	
  CPC).	
  
Espécies	
  de	
  domicílio:	
  
• Geral:	
  decorre	
  do	
  conceito	
  de	
  domicílio,	
  vontade	
  de	
  permanecer	
  com	
  ânimo	
  definitivo.	
  
• Legal:	
  domicílio	
  onde	
  a	
  lei	
  estabelece.	
  Normalmente	
  o	
  processo	
  tem	
  local	
  fixo.	
  
-­‐	
  Mudando	
  o	
  domicílio	
  não	
  muda	
  o	
  local	
  de	
  processo.	
  
-­‐	
   O	
   domicílio	
  militar	
   -­‐	
   ativa:	
   exército,	
   onde	
   servir;	
  marinha,	
   sede	
   do	
   comando	
   a	
   que	
   estiver	
  
subordinado;	
  aeronáutica,	
  sede	
  do	
  comando	
  a	
  que	
  estiver	
  subordinado.	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  -­‐	
  reserva:	
  residência	
  comum.	
  
-­‐	
  Marítimo	
  -­‐	
  onde	
  o	
  navio	
  estiver	
  matriculado.	
  
-­‐	
  Preso	
  -­‐	
  onde	
  estiver	
  cumprindo	
  pena	
  de	
  forma	
  definitiva.	
  
-­‐	
  Diplomata	
  -­‐	
  no	
  Brasil:	
  domicílio	
  do	
  funcionário	
  público,	
  onde	
  ele	
  exerce	
  sua	
  atividade.	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  -­‐	
   no	
   estrangeiro:	
   no	
   local	
   onde	
   se	
   encontra,	
   podendo	
   ou	
   não	
   alegar	
   extra-­‐
territorialidade,	
   implicando	
   na	
   aceitação	
   ou	
   não	
   da	
   citação	
   no	
   local	
   que	
   se	
   encontra.	
   Não	
  
aceitando	
   é	
   necessário	
   verificar	
   se	
   há	
   apontamento	
   do	
   local	
   de	
   domicílio,	
   caso	
   contrário	
   o	
  
autor	
  escolhe	
  entre	
  o	
  DF	
  ou	
  último	
  domicílio	
  em	
  território	
  nacional.	
  
• Contratual:	
   foro	
   de	
   eleição,	
   local	
   que	
   as	
   pessoas	
   que	
   celebraram	
   	
   um	
   contrato	
  
escolhem	
  para	
  litigar	
  caso	
  seja	
  necessário.	
  Hoje	
  em	
  dia	
  são	
  mais	
  comuns	
  os	
  contratos	
  
de	
  adesão	
  no	
  qual	
  o	
  foro	
  de	
  eleição	
  é	
  escolhido	
  por	
  apenas	
  uma	
  das	
  partes,	
  em	
  razão	
  
de	
  possível	
  prejuízo	
  a	
  uma	
  das	
  partes	
  caso	
  o	
  contrato	
  não	
  seja	
  assinado	
  por	
  uma	
  das	
  
partes	
  o	
  domicílio	
  que	
  consta	
  no	
  contrato	
  não	
  é	
   levado	
  em	
  conta	
  e	
  pode	
  ser	
   feita	
  a	
  
anulação	
   do	
   contrato.	
   Observa-­‐se,	
   no	
   caso	
   de	
   prejuízo,	
   a	
   liberdade	
   da	
   parte	
  
contratante	
  mais	
  frágil,	
  se	
  não	
  houve	
  vício	
  de	
  vontade	
  ao	
  contratar.	
  	
  
• Ausência:	
  pessoa	
  que	
  desaparece	
  de	
  seu	
  domicílio	
  deixando	
  bens	
  sem	
  administração	
  
(art.	
   22	
   a	
   art.	
   39).	
   Intenta	
   a	
   proteção	
   do	
   patrimônio	
   do	
   ausente.	
  Nomeia-­‐se	
   alguém	
  
que	
  possa	
  buscar	
  informações	
  para	
  localizar	
  o	
  ausente	
  e	
  para	
  arrecadar	
  os	
  bens	
  para	
  
que	
   se	
   possa	
   administrá-­‐los	
   até	
   o	
   retorno	
   do	
   ausente	
   ou	
   até	
   a	
   entrega	
   desses	
   bens	
  
para	
  os	
  herdeiros	
  do	
  ausente	
  (não	
  havendo	
  herdeiros,	
  entrega-­‐se	
  os	
  bens	
  para	
  o	
  Poder	
  
Público,	
  Art.	
  1844	
  CC).	
  Após	
  um	
  período	
  de	
  um	
  ano	
  e	
  180	
  dias	
  abre-­‐se	
  um	
  processo	
  de	
  
sucessão	
  provisória,	
  onde	
  se	
  apresentada	
  garantia	
  de	
  devolução	
  no	
  caso	
  de	
  retorno	
  do	
  
ausente,	
   os	
   bens	
   são	
   distribuídos	
   e	
   devem	
   ser	
   devolvidos	
   da	
   forma	
   como	
   foram	
  
recebidos	
   no	
   caso	
   do	
   retorno	
   do	
   ausente.	
   Depois	
   de	
   um	
   período	
   de	
   10	
   anos	
   os	
  
herdeiros	
   recebem	
   os	
   bens	
   de	
   forma	
   integral.	
   Caso	
   o	
   ausente	
   retorne	
   ainda	
   nos	
  
próximos	
  10	
  anos	
  após	
  essa	
  distribuição	
  os	
  bens	
  tem	
  que	
  ser	
  devolvidos	
  no	
  estado	
  que	
  
se	
  encontrarem.	
  Passados	
  esses	
  10	
  anos	
  a	
  passagem	
  dos	
  bens	
  se	
  torna	
  definitiva.	
  
Prescrição	
  aquisitiva	
  –	
  Usucapião	
  
Prescrição	
  extintiva	
  –	
  Perda	
  do	
  direito	
  de	
  se	
  cobrar	
  uma	
  dívida.	
  
 
Aula	
  14.06	
  
	
  
Personalidade	
  –	
  Artigo	
  11	
  ao	
  Artigo	
  21	
  do	
  Código	
  Civil	
  
	
  
	
   Classificação	
  do	
  direito	
  como	
  se	
   fosse	
  um	
  poder.	
  Antigamente,	
  era	
  classificado	
  entre	
  
direito	
  real	
  e	
  direito	
  pessoal.	
  Era	
  real	
  quando	
  recaía	
  sobre	
  uma	
  res,	
  sobre	
  uma	
  coisa.	
  Quando	
  o	
  
poder	
  recaía	
  sobre	
  uma	
  pessoa,	
  era	
  chamado	
  de	
  direito	
  pessoal.	
  Era	
  também	
  um	
  poder	
  sobre	
  
uma	
  pessoa	
  e	
  também	
  poderia	
  ser	
  absoluto,	
  assim	
  como	
  o	
  direito	
  real.	
  
	
   Em	
  ambos	
  os	
  casos,	
   são	
  direitos	
  sobre	
  algo	
  que	
  está	
   fora	
  do	
  titulardo	
  direito	
  –	
  este	
  
passa	
  a	
  ter	
  um	
  direito	
  sobre	
  algo	
  externo.	
  Com	
  o	
  tempo,	
  foi-­‐se	
  pensando	
  se	
  poderia	
  ter	
  direito	
  
sobre	
   algo	
   dentro	
   da	
   própria	
   pessoa,	
   interno.	
   Há	
   também	
   uma	
   necessidade	
   de	
   se	
   ter	
   um	
  
direito	
  dentro	
  da	
  própria	
  pessoa;	
  este	
  tipo	
  de	
  direito	
  foi	
  chamado	
  de	
  direito	
  da	
  personalidade,	
  
pois	
   se	
   este	
   direito	
   for	
   destruído	
   ou	
   danificado,	
   extinguirá	
   a	
   personalidade.	
   No	
   início,	
   este	
  
direito	
   se	
   confundia	
   com	
  a	
   própria	
   pessoa,	
   inerente	
   a	
   ela;	
   confundia-­‐se	
   com	
  a	
   própria	
   vida.	
  
Depois	
  foi	
  pensado	
  o	
  direito	
  à	
  integridade	
  física,	
  integridade	
  psíquica,	
  liberdade,	
  liberdade	
  de	
  
pensamento,	
  liberdade	
  de	
  expressão.	
  Sempre	
  se	
  tenta	
  imaginar	
  os	
  direitos	
  como	
  passíveis	
  de	
  
inclusão	
  no	
  direito	
  de	
  personalidade,	
  novas	
  criações	
  deste	
  direito.	
  
	
   Quando	
  esse	
  direito	
   da	
  personalidade	
   foi	
   criado	
   separado	
  dos	
   direitos	
   reais	
   foi	
   para	
  
dar	
  a	
  devida	
  importância	
  ao	
  primeiro;	
  ele	
  é	
  mais	
  importante	
  do	
  que	
  os	
  demais,	
  está	
  acima.	
  São	
  
direitos	
  difíceis	
  de	
  se	
  imaginar	
  até	
  que	
  ponto	
  podem	
  ser	
  renunciados.	
  
	
  
• Choque	
   entre	
   integridade	
   física	
   e	
   direito	
   à	
   vida,	
   ganha	
   o	
   direito	
   à	
   vida.	
   Há	
   direitos	
  
dentro	
  do	
  próprio	
  direito	
  da	
  personalidade	
  que	
  são	
  superiores.	
  
	
  
	
   As	
  características	
  que	
  fazem	
  o	
  direito	
  da	
  personalidade	
  ser	
  superior	
  são:	
  	
  
1) Intransmissibilidade	
  –	
  no	
  direito	
  real,	
  posso	
  transferir	
  meu	
  direito	
  de	
  propriedade,	
  se	
  
eu	
  tenho	
  um	
  crédito,	
  também	
  posso	
  transferir	
  para	
  outra	
  pessoa.	
  Mas	
  os	
  direitos	
  da	
  
personalidade,	
   como	
   o	
   direito	
   ao	
   nome,	
   é	
   o	
   direito	
   da	
   pessoa	
   se	
   identificar	
   na	
  
sociedade,	
  não	
  é	
  possível	
  transferi-­‐lo	
  a	
  ninguém.	
  
2) Irrenunciabilidade	
   –	
   não	
   posso	
   renunciar	
   aos	
   direitos,	
   no	
   caso	
   da	
   integridade	
   física,	
  
por	
  exemplo,	
  há	
  polêmicas:	
  como	
  justifica-­‐se	
  uma	
  amputação?	
  Trata-­‐se	
  de	
  um	
  choque	
  
entre	
  o	
  direito	
  a	
  vida	
  e	
  à	
  integridade	
  física,	
  o	
  direito	
  à	
  vida	
  prevalece.	
  Outra	
  discussão	
  
refere-­‐se	
  à	
  mudança	
  de	
  sexo	
  –	
  é	
  ou	
  não	
  uma	
  violação	
  à	
  integridade	
  física?	
  
3) Imprescritibilidade	
  –	
  não	
  prescreve.	
  Para	
  segurança	
  de	
  toda	
  sociedade	
  o	
  legislador	
  fala	
  
que	
   as	
   pessoas	
   tem	
  direito	
   e	
   se	
   o	
   perderem	
   tem	
  um	
  prazo	
  para	
   que	
  o	
   requeiram	
  –	
  
imagine,	
  por	
  exemplo,	
  uma	
  pessoa	
  requerer	
  que	
  o	
  neto	
  de	
  alguém	
  cobre	
  um	
  cheque	
  
sem	
   fundo	
   passado	
   pelo	
   avô	
   há	
   50	
   anos,	
   ou	
   alguém	
   que	
   pede	
   uma	
   casa	
   que	
   foi	
  
tomada	
   de	
   seu	
   ancestral	
   há	
   200	
   anos	
   –	
   geraria	
   uma	
   grande	
   insegurança.	
   Por	
   isso	
   o	
  
legislador	
  dá	
  um	
  prazo.	
  No	
  caso	
  da	
  personalidade	
  não	
  há	
  essa	
  prescrição,	
  os	
  direitos	
  
da	
  personalidade	
  são	
  imprescritíveis.	
  	
  
4) Impenhoráveis	
  –	
  Penhora	
  é	
  quando	
  o	
  poder	
  judiciário	
  pega	
  uma	
  coisa	
  da	
  pessoa	
  para	
  
pagar	
   um	
   credor	
   –	
   ex:	
   se	
   alguém	
  me	
  deve,	
   o	
   juiz	
   pode	
   pegar	
   algo	
   do	
   devedor	
   para	
  
garantir	
  o	
  pagamento.	
  Em	
  geral	
  os	
  bens	
  das	
  pessoas	
  são	
  penhoráveis.	
  Os	
  direitos	
  da	
  
personalidade	
  são	
  impenhoráveis,	
  como	
  o	
  nome,	
  a	
  criação	
  da	
  pessoa,	
  a	
  liberdade,	
  etc.	
  
5) Não	
   podem	
   ser	
   desapropriados.	
   Por	
   exemplo,	
   no	
   caso	
   dos	
   direitos	
   reais,	
   uma	
  
propriedade	
   pode	
   ser	
   desapropriada	
   pelo	
   poder	
   público	
   quando	
   este	
   tem	
   interesse,	
  
não	
   há	
   contestação.	
   Porém,	
   ninguém	
   desapropria	
   uma	
   pessoa	
   de	
   seus	
   direitos	
   de	
  
personalidade

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