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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
COLEGIADO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Nome da disciplina: Processos Industriais - Prática (Turma B)
1. Introdução
A extração de óleo com solvente é um processo de transferência de constituintes solúveis (o óleo) de um material inerte (a matriz graxa) para um solvente com o qual a matriz se acha em contato. Os processos que ocorrem são meramente físicos, pois o óleo transferido para o solvente é recuperado sem nenhuma reação química.
Nas plantas de indústrias esmagadoras mais antigas, o óleo é parcialmente extraído por meio mecânico em prensas contínuas ou “expelers”, seguido de uma extração com solvente orgânico. O material que deixa a prensa é a torta, a qual é submetida à ação do solvente orgânico, que dissolve o óleo residual da torta, deixando-a praticamente sem óleo. O solvente é recuperado e o óleo separado do solvente é misturado ao óleo bruto que foi retirado na prensagem. Essa mistura dos dois óleos é submetida a uma filtração, para eliminar mecanicamente suas impurezas, que são partículas arrastadas dos cotilédones dos grãos. A torta ou farelo extraído, contendo menos de 1% de óleo, é submetido a uma moagem e, em seguida, é armazenado em silos ou ensacado. 
A prensagem mecânica é realizada em prensas contínuas, onde ocorre a remoção parcial do óleo, seguida pela extração com o solvente orgânico, constituindo o chamado “processo misto”. 
Na prensagem, a extração de óleo não é completa e a torta obtida pode apresentar um alto teor de óleo residual, o que não será adequado para algumas rações e poderá promover a rancificação do material, se armazenado por longo tempo. Nesse caso, se a matéria-prima contém 50% de óleo, ao prensar 100 kg de material não se obterá 50 kg de óleo, mas uma quantidade menor de óleo e uma torta parcialmente desengordurada. A eficiência de extração depende do equipamento, das condições do processo e da matéria-prima. Assim, a prensagem de materiais com baixo teor de óleo, pode não ser viável do ponto de vista econômico. Por outro lado, óleos com alto valor agregado, para uso em cosméticos por exemplo, pode viabilizar o processo de extração de óleo por prensagem, nesta escala.
2. Etapas do processo de extração de óleo por prensa quente
· Os grãos são quebrados por um moinho de martelos, e depois direcionado para um silo pulmão de grão moído, que abastece dois silos pulmões de duas linhas de extrusão. 
· Na extrusora o grão fica a temperatura de 140°C com pressão de 60 atm. por atrito interno, sem fonte externa de calor. Assim, neutralizando os fatores ante nutricionais da soja, preservado o seu valor proteico.
· A massa de soja é direcionada para prensa. Nessa etapa do processo é possível extrair de 13% a 15% de óleo bruto de soja, com baixo índice de acidez e teor de fósforo.
· O óleo extraído segue para uma caixa de decantação, e depois segue para um filtro prensa. E em seguida para um tanque de armazenagem.
· Após a extração do óleo, o farelo de soja é direcionado para um resfriador rotativo, deixando o farelo na temperatura ambiente. Em seguida, o farelo é moído e armazenado.
3. Aspectos da extração de óleo por Prensa Quente
· Gargalo
O óleo obtido por prensagem é óleo bruto e dependendo da matéria-prima utilizada pode ser escuro e apresentar sedimentos. Os óleos brutos apresentam acidez ou ácidos graxos livres que podem fazer muita "fumaça", e como esses óleos não são refinados formam um precipitado escuro sob aquecimento. O sabor não será o mesmo dos óleos refinados e todos esses fatores podem levar a rejeição do produto.
· Aspectos de Qualidade
Quanto à qualidade da matéria-prima, grãos quebrados e armazenados com umidade inadequada gerarão óleo de baixa qualidade, de baixa estabilidade e com acidez elevada. Sementes que sofreram ataque de inseto e sementes contaminadas por fungos não deverão ser empregadas para este fim, porque poderão comprometer inclusive a qualidade da torta para ração animal.
· Aspectos de segurança e/ou ergonomia 
Utilizar os equipamentos de proteção pessoal recomendados, que são:
· Óculos de proteção com proteção lateral;
· Luvas de proteção PVC, calçado de segurança e vestimenta impermeável;
· Aspectos de inovação
O resíduo resultante da extração de óleo pode ser usado para processamento de compósitos poliméricos de fibra natural, triturando-se a torta e retirando o óleo residual. As tortas e farelos estão na lista de materiais que mais sobram nas mãos dos produtores. Atualmente já se sabe que a maior parte das tortas pode servir para a indústria da alimentação animal, para a queima e produção de energia e para a fertilização de terras. O farelo da soja é um dos mais importantes componentes da ração animal no mundo e movimenta bilhões de dólares a cada ano.
Referências
MANDARINO, José Marcos Gontijo. Tecnologia para produção do óleo de soja. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPSO/18455/1/doc171.pdf>. Acesso em: 14 de setembro de 2021.
ANTONIASSI, Rosemar. Processamento. Disponível em: <https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arvore/CONT000gc8yujq302wx5ok01dx9lcx1g7v3u.html>. Acesso em: 14 de setembro de 2021.

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