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Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher na Atenção Básica

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIALCONECTADO ENFERMAGEM 6ºSEMESTRE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO BÁSICA
ARAGUAÍNA/TO 2020
ALINE BATISTA DOS SANTOS ESLISSAMA MOTA DE SOUSA
HELLEN DIVINA PEREIRA MACHADO BENIGNO JOSIELMA GOMES FERREIRA SILVA
MARCUS VINICIUS MORAES MESQUISTA MARIA DO DISTEVO LEMOS RODRIGUESSILVA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO BÁSICA
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Bioética e Legislação em Enfermagem; Sistematização da Assistência de Enfermagem; Estratégia da Saúde da Família; Enfermagem na Saúde daMulher.
Professores: Dayane A. Scaramal; Danieli J. Garbuio Tomedi; Angélica da MataRossi.
Tutor à Distância: NeivaAntonio.
Tutor Presencial: Wiquicileide Ferreira Freitas.
ARAGUAÍNA/TO 2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DESANVOLVIMENTO	5
CONSIDERAÇÕESFINAIS.	11
REFERÊNCIAS.	12
1 INTRODUÇÃO
Esta proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática “Assistência de enfermagem à saúde da mulher na atenção básica”. cujo tema foi escolhido para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Por meio da leitura da Situação Geradora de Aprendizagem descrita abaixo e, também, da situação-problema destacada, foi elaborado um relatório com os tópicos referentes ao tema proposto. E durante o desenvolvimento da situação geradora de aprendizagem será abordado seis assuntos explicativos e relacionados a Assistência de enfermagem à saúde da mulher na atenção básica ,No qual o primeiro desafio abordara sobre a gravidez na adolescência e as Infecções Sexualmente transmissíveis em que os jovens iniciam o namoro e a vida sexual prematuramente, e sem a informação de práticas seguras de proteção, e podem refletir em gravidez indesejada e possíveis infecções sexualmente transmissíveis.
No segundo desafio iremos descreve sobre a assistência do enfermeiro durante a consulta de pré-natal na Estratégia Saúde da Família considerando o diagnóstico gestacional, a periodicidade das consultas, o cadastramento da gestante, o cartão da gestante, profissional que solicita os exames no pré-natal, a coleta de dados, o exame físico, as principais orientações, a imunização, a classificação de risco gestacional, a visita domiciliar.
Em sequência será abordado no terceiro assunto sobre os exames do primeiro trimestre que devem ser solicitados, ainda, na primeira consulta de pré-natal e o tratamento adequado para a gestante, incluindo a dos seus parceiros. no quarto desafio falaremos da possível influência da sífilis como causa do aborto, e a condução da assistência adequada para essa situação. No quinto desafio abordará sobre a postura ética do Enfermeiro sobre os resultados de sífilis aos pacientes é seus parceiros levando em consideração que o foco é o tratamento dos envolvidos e o cuidado referente à gestação. No sexto e último assunto falaremos sobre três diagnósticos da NANDA-I e uma intervenção para cada um desses diagnósticos.
2. DESENVOLVIMENTO PRIMEIRODESAFIO
O planejamento de planos de ação e intervenção visando reduzir os índices de gravidez precoce e infecções sexualmente transmissíveis na adolescência é necessário para diminuir os altos índices na população, na maioria das vezes o jovem tem a sensação de amadurecimento para terem relações sexuais desprotegidas e por falta de comunicação e informação com os seus responsáveis, nesse caso a necessidade de intervenção para a orientação adequada e minimizar essas infecções. E não são só as doenças sexualmente transmissíveis que acometem os adolescentes, também temos altos índices de gravidez precoce que nos preocupam, associado a esse fato é necessário a elaboração de um plano familiar que seja capaz de disponibilizar dedicação a educação e acompanhamento do adolescente. Ao abordar o conceito para a situação da gestação e DST entre os adolescentes foi perceptível que há alguns pontos de dificuldades como nível de conhecimento do assunto, baixo alcance da população, necessidade de adaptação a cada família, linguagem entre os profissionais de saúde e os adolescentes, necessidade de envolvimento e disponibilização, equipamentos para possíveis palestras e métodos contraceptivos para auxiliar na transmissão dainformação.
Ações direcionadas para a prevenção da gravidez e das infecções sexualmente transmissíveis nos jovens são realizadas de acordo com cada grupo e o meio em que vive, e com isso a equipe de saúde deve demonstras empenho na promoção de agravos a essa população já que uma das principais causas de morte está relacionada as complicações no período gestacional, sendo assim é necessário um plano de ação voltado a esse assunto. Para isso precisasse melhorar os hábitos e estilos de vida, implementando programas de acessos para todos, com o processo de trabalho de equipe em saúde da família inadequado para enfrentar o problema, elaborando projetos da linha de cuidados e de protocolos, articulação entre os setores da saúde e adesão dos profissionais e adequação de fluxos, o plano sendo assim avaliado pela equipe de saúde da família.
SEGUNDO DESAFIO
O pré-natal é muito importante para um bom prognóstico materno e fetal, o mesmo deve ser e realizando todos os exames recomendados. A realização do pré-natal representa papel fundamental em termos de prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê	e	reduzindo	os	riscos	da	gestante. A atuação do enfermeiro no pré-natal deve dar especial atenção aos órgãos dos sentidos como um dos instrumentos utilizados na prestação de um cuidado sensível, facilitador da aproximação entre o cuidador e o cliente. Saber utilizar os cinco sentidos com sensibilidade é requisito primordial no trabalho com a mulher grávida, dada a sensibilidade emocional por ela manifestada (PEREIRA et al., 2005). O enfermeiro elabora o plano de assistência de enfermagem na consulta de enfermagem pré-natal e, de acordo com as necessidades identificadas e priorizadas, estabelece as intervenções, orientações e encaminhamentos a outros serviços, promovendo a interdisciplinaridade das ações, principalmente com a odontologia, medicina, nutrição e psicologia. Os exames de rotina do pré-natal também são solicitados na primeira consulta a fim de investigar ou prevenir as doenças consanguinidade, diabetes, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV, chagas, hepatite B, hepatite C, fenilcetonúria materna e doenças urinárias (DATASUS,2015).
O Ministério da Saúde diz que o pré-natal tem por objetivos: diagnosticar enfermidades maternas preexistentes, tratando-as de modo a reduzir seu impacto sobre a evolução e resultados; acompanhar a evolução da gravidez, observando as condições da gestante, o desenvolvimento e as condições do feto; diagnosticar e tratar as intercorrências gestacionais (BRASIL, 2012). Segundo o Manual de Atenção ao Pré- Natal e Puerpério no SES-SP (2010), a consulta deve ser completa representando uma oportunidade inadiável de classificar riscos e adotar condutas efetivas. Deve ser composta de anamnese abrangente, com valorização do interrogatório complementar, seguida de exame físico geral e dos diversos aparelhos, incluindo exame ginecológico e mamário. A assistência pré-natal deve ser iniciada no primeiro trimestre de gestação, com consultas agendadas mensalmente para proporcionar cobertura universal, de modo planejado, permitindo o acompanhamento efetivo. O Ministério da Saúde preconiza a realização de uma consulta no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro. Com a ajuda do ACS deve ser realizado a busca ativa das faltosas e sempre tentando captar precocemente as gestantes (ANDREUCI; CECATI, 2011).
A atenção dispensada pelo enfermeiro à mulher grávida no pré-natal é uma das ações recomendadas no Programa Saúde da Mulher,garantido por meio de políticas
públicas de saúde. Em locais onde o Programa Saúde da Família está implantado, o acompanhamento é realizado pela equipe interprofissional9.
A captação precoce das mulheres grávidas geralmente é feita pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS) durante as visitas domiciliares. O agente deve começar ou reforçar o vínculo estabelecido entre a gestante e a equipe e, embora a atenção esteja voltada para a gestante, o agente deve sempre lembrar que a assistência no domicílio é de caráter integral e, sistematicamente, deve abranger toda a família e o contexto social. Assim sendo, qualquer alteração ou identificação de fatores de risco para a gestante ou para outro membro da família deve ser registrada e discutida com a equipe na Unidade de Saúde.
O período pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e uma oportunidade para os profissionais da equipe de saúde desenvolverem a educação como dimensão do processo decuidar.
TERCEIRO DESAFIO
Os exames do primeiro trimestre de gravidez devem ser feitos até a semana 13 de gestação e tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e, assim, verificar se há risco da mãe passar alguma doença para o bebê. Além disso, esses exames também ajudam a identificar malformações e verificar o risco de aborto espontâneo. Alguns desses exames são: Exame ginecológico : realizado logo na primeiro consulta do pré- natal e é feito com o objetivo de avaliar a região íntima da mulher e, assim, identificar sinais de infecção ou inflamação na região genital Exames de rotina : todas as consultas de acompanhamento, o ginecologista pode realizar alguns exames mais gerais para avaliar a saúde da mulher. Assim, é comum que seja feita a medição da pressão arterial com o objetivo de avaliar o risco de eclâmpsia, o que pode levar à antecipação do parto, além de também ser feita a avaliação do peso da mulher. Ultrassom :realizado no primeiro trimestre de gravidez é o transvaginal, que é normalmente realizado entre a 8ª ea10ªsemanadegestaçãoeserveparaverificarqueobebêestámesmonoúteroe
não nas trompas, verificar o tempo de gestação e calcular a data prevista do parto. Exame de urina :O exame de urina de tipo 1, também chamado de EAS, e o exame de urocultura são frequentemente indicados no primeiro trimestre de gestação, isso porque esses exames permitem verificar se há algum sinal indicativo de infecção urinária que possa interferir no desenvolvimento do bebê. Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.
Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis. Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites. Em caso de aborto: sífilis. Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser realizado no momento do parto, caso a gestante não tenha recebido a vacina. As gestantes diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal devem iniciar imediatamente o tratamento com penicilina benzatina. A sífilis congênita pode ser prevenida quando a gestante infectada por sífilis é tratada adequadamente.A doença na gestação pode implicar consequências como aborto, natimorto, parto prematuro, morte neonatal e manifestações congênitas precoces ou tardias. Realizar o teste rápido (treponêmico) para sífilis na consulta de acolhimento, exceto nas gestantes com história documentada de sífilis em qualquer fase da vida. Se teste rápido negativo, o acompanhamento pré- natal será com o VDRL trimestral e no parto. Caso VDRL positivo no decorrer do pré- natal, realizar o teste rápido imediatamente. Se neste caso o teste treponêmico for negativo, considerar a possibilidade de reação cruzada com falso positivo .Se teste rápido positivo: o Instituir tratamento imediato o Solicitar VDRL para titulação o Testar e tratar o parceiro Em caso de teste rápido positivo com posterior VDRL negativo, pesquisar antecedente de tratamento prévio, que, se for comprovado, autoriza a descontinuação do tratamento. Repetir VDRL após 30 dias para confirmar persistência de negatividade. Quando o teste rápido for positivo ou indisponível, qualquer titulação do VDRL deve ser considerada infecção. Instituir tratamento, a não ser que haja comprovação de tratamento prévio adequado Todas as gestantes elegíveis para tratamento da sífilis devem ser tratadas concomitantemente com seus parceiros sexuais com um dos seguintes esquemas: o Sífilis primária – penicilina G benzatina aplicado em cada glúteo, em dose única; o Sífilis latente ou com duração ignorada – três séries de penicilinabenzatinaaplicadoemcadaglúteo,comintervalodeumasemanaentreelas.
No caso de não se realizar o exame de VDRL do parceiro, ele deverá ser aconselhado a receber o mesmo tratamento da gestante. No caso de parceiro com VDRL negativo contactante sexual, realizar a profilaxia da sífilis com uma dose de penicilina G benzatina aplicado em cada glúteo, em dose única. Repetir mensalmente o VDRL quantitativo. Os títulos devem cair duas vezes em 3-4 meses na sífilis primária e em 6-8meses na sífilis secundária. Considerar a possibilidade de reinfecção quando os títulos de VDRL aumentarem de duas vezes após o tratamento ou mesmo quando não caírem no prazo e na proporção esperadas.
QUARTO DESAFIO
 A sífilis na gestação é um grave problema de saúde pública, responsável por altos índices morbimortalidade intrauterina. Estima-se que leve, em pelo menos 50% das gestações acometidas (entre 10% e 15% de todas as gestações), a desfechos perinatais adversos1-6. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorrem 340 milhões de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) no mundo por ano, entre as quais 12 milhões são de sífilis e, em 90% dos casos, acontecendo em países em desenvolvimento. Na América Latina e Caribe estima-se que o total de casos anuais na população adulta seja de três milhões, e que no Brasil, a prevalência média varie entre 1,4% e 2,8%, com uma taxa de transmissão vertical ao redor de25%.
 O Ministério da Saúde do Brasil (MS) lançou, em 1993, o projeto de eliminação da sífilis congênita em consonância com a proposta de controle do agravo nas Américas, formulado pela Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde. Nesta iniciativa foi definida como meta a redução da incidência a valores menores ou iguais a um caso por mil nascidos vivos(NV).
 A sífilis na gestante é um agravo de notificação compulsória para fins de vigilância epidemiológica desde 2005 e estima-se que apenas 32% dos casos são notificados, refletindo uma importante deficiência na qualidade dos serviços de assistência ao pré-natal e ao parto10. Já a sífilis congênita (SC) tornou-se um agravo de notificação compulsória em 1986 e, no período de 1998 a 2005, teve 29.396 casos notificados. Este número também é inconsistente com a realidade e parece refletir subnotificação, uma vez que dados do MS revelam um aumento da incidência que passou de 1,3 casos por mil NV em 2000 para 1,6 casos em 2004. A maioria das mulheres infectadas é identificada durante a gestação ou no momento do parto.
 No entanto, observa-se que entre 38% e 48% delas ainda chegam às maternidades sem resultados de sorologias importantes como, sífilis, toxoplasmose e HIV do pré-natal, necessitando assim de testes rápidos no momento do parto, que podem impedir que as ações preventivas da transmissão vertical sejam realizadas. As atuais recomendações do MS para o rastreamento da sífilis durante o pré-natal devem ser realizadas na primeira consulta, ainda no primeiro trimestre, e no terceiro trimestre dagestação13,14.
A assistência da enfermagem relacionada à sífilis congênita é o apoio e acompanhamento do pré-natal adequada e precoce. Em suma, várias ações podem ser feitas no pré-natal, tanto diagnóstica como instrutiva em relação ao tratamento. Assim, tender a favorecer a diminuição de risco da gestante e do recém-nascido.
QUINTODESAFIO
A sífilis é uma doença bacteriana (treponema pallidum) e, portanto, todas as crianças no seu momento intraútero estão expostas a ela. O tratamento é através do uso da penicilina. Não se deve aguardar para realizar o tratamento da sífilis. Quando se tem um teste treponêmico ou não treponêmico positivo, deve-se iniciar o tratamento imediatamente.
É importante investir tempo na educação da gestante que está com sífilis, orientando-a sobre como contraiu, os riscos para sua saúde, para o bebê e seu parceiro. A sífilis pode comprometer muito a qualidade de vida de uma pessoa, levando-a problemas mais graves.
Deve-se sempre convidar o parceiro para comparecer ao serviço de saúde para que o tratamento seja oferecido para ele também. Em se falando de infecção sexualmente transmissível, deve-se considerar no mínimo duas pessoas possivelmente infectadas. A única forma de interromper a transmissão é diagnosticando e tratando todos os elos da cadeia sexual.
Não se pode perder oportunidade no tratamento da gestante com sífilis. A resolutividade e acolhimento da equipe são importantes e dão confiança e segurança para a mulher. Outra questão é que o casal deve ser acolhido e orientado quando a mulher for positiva e o homem negativo para sífilis. Deve-se esclarecer que a partir do momento que se tem sífilis, o teste rápido fica positivo a vida toda. Isso não significa que a mulher tenha se infectado recentemente e não é indicativo de uma relação extraconjugal.
Ao longo dos anos a sífilis se torna assintomática, em latência. Não há como precisar o momento em que se infectaram. Deve-se dizer isso para não causar uma situação conflituosa. O teste rápido pode indicar uma cicatriz sorológica, por isso sempre irá positivar nestes casos, independente de uma infecção ativaou não. Essas
questões devem ser abordadas durante o acolhimento e endereçar estes assuntos são importantes para que a mulher não fique com medo e leve parceiro para ser tratado.
SEXTO DESAFIO
A construção de uma linha de cuidados direcionada à gestante com sífilis se apresenta como possibilidade para efetivação de um cuidado integral e resolutivo que contemple todas as interfaces da usuária, como também auxilia a atuação dos serviços de atenção à saúde e assistência social ao nortear o processo de tomada de decisão. Por meio dos exames de triagem, no momento em que o enfermeiro e o médico da Atenção Primária à Saúde registram um caso de sífilis, a gestante deverá ser encaminhada .o tratamento materno é iniciado com penicilina, que quando realizada no primeiro trimestre costuma evitar infecção do feto. Quando ultrapassa essa fase, o tratamento também é realizado no concepto. Em casos que a mãe apresente alergia a penicilina a droga de escolha é a eritromicina. É importante fornecer assistência ao casal, dando-lhe um suporte adequado tanto eficácia no tratamento como no apoio psicossocial, investigando histórico e necessidades a fim de traçar uma assistência de enfermagem sistematizada. Entende-se, que a utilidade do processo de enfermagem colabora de forma significativa para a identificação da história atual da doença, bem como direcionar os prováveis diagnósticos e intervenções de enfermagem na unidade básica,dando-lhe mais seguridade. 1 diagnóstico (Comunicação prejudicada) intervenção :Ouvir atentamente a criança e/ou acompanhante; Estimular a comunicação; Identificar barreiras à comunicação; Deixar que a criança expresse seus sentimentos e angústias; Monitorar as mudanças no padrão da fala do paciente e no nível de orientação; Proporcionar métodos alternativos de comunicação. 2 diagnósticos (Febre) Intervenção :Arejar o ambiente; Incentivar a ingestão de líquidos; Verificar a temperatura corporal de 4 /4h; Remover o excesso de roupas; Promover conforto; Monitorar a ingestão e a eliminação de líquidos; Observar reações de desorientação/confusão. 3 diagnóstico (Pressão sanguínea alterada ) intervenção: Monitorar presença de dispneia, fadiga; Orientar paciente/ família sobre modificação de fatores de risco (parar de fumar, dieta e exercícios) conforme apropriado; Supervisionar a ingestão da dieta; Orientar quanto ao repouso; Monitorar a pressão sanguínea; Monitorar o equilíbrio de líquido; Atentar para queixas de tonturas; Orientar períodos de repouso frequente para maximizar a perfusão periférica; Avaliar cor, temperatura e textura de pele; Avaliar monitoramentocardíaco;Orientarquantoaosexercíciosmoderados;Orientaracriança
e/ou acompanhante sobre a importância da comunicação a qualquer desconforto torácico; Conscientizar a criança e/ou acompanhante sobre a importância da redução do estresse; Identificar estado cardíaco.
3. CONSIDERAÇÕESFINAIS
E importância evidenciarmos um perfil epidemiológico em uma ESF (Estratégia da Saúde da Família) constitui em traçar metas específicas, objetivando uma melhora significativa na qualidade do atendimento, visando uma maior satisfação por parte da comunidade envolvida, bem como, identifica necessidades e propõe soluções para os problemas, direcionando assim, as ações de saúde para dificuldades evidenciadas.
Cabe ressaltar, que é direito da mulher em seu período gestacional, ter a assistência de qualidade, um direito que toda gestante adquire a partir do momento em que engravida. Por isso é um dever do município dispor de serviços de saúde que proporcionem a assistência pré-natal, parto, puerpério e neonatal devidamente organizados (BRASIL,2011).
Com o presente estudo podemos demonstrar a importância de um bom pré-natal, que deve ser iniciado ainda no primeiro trimestre da gravidez. A Estratégia de Saúde da Família é a porta de entrada para as mulheres, de modo que o acolhimento e as visitas domiciliares estejam dentro da organização da unidade de saúde, para garantir a assistência de qualidade á essas mulheres e os bebês.
Em virtude dos fatos mencionados a Situação Geradora de Aprendizagem, desperta o interesse em aprofundar conhecimentos na área da saúde em especificidade, auxiliando de maneiras diversas no desenvolvimento de competência e, habilidades e atitudes fundamentais para a formação e atuação como profissional de saúde motivando o exercício desse aprendizado na prática.
REFERÊNCIAS
Exames do 1º trimestre de gestação, Disponível em : https://www.tuasaude.com/exames-do-primeiro-trimestre-de-gravidez/	acesso 15/out/2020.
OLIVEIRA, D. R. Figueiredo, m. S. N. Abordagem conceitual sobre a sífilis na gestaçãoe o tratamento de parceiros sexuais. Enfermagem em Foco, 2(2):108-111, 2011 Disponível em : https://telemedicinamorsch.com.br/blog/diagnostico-enfermagemacesso20/out/2020.
Primeiro trimestre de gestação: quais exames fazer Disponível em : https://www.clinicaceu.com.br/blog/primeiro-trimestre-de-gestacao-quais-exames-fazer
0. Acesso 15/out/2020.
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Disponível em : https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-sifilis-teste-rapido-e-tratamento-na-gestacao/acesso 15/out/2020.
Protocolo na assistência pré-natal: ações, facilidades e dificuldades dos enfermeiros da Estratégia	de	Saúde	da	Família,	Disponível	em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342011000500002acesso18/out/2020.
Revista	Brasileira	de	Enfermagem	Disponível	em	: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003471672008000500011&script=sci_arttext&tlng
=ptacesso 19/out/2020.
Asífilisnagestaçãoesuainfluêncianamorbimortalidadematerno-infantil	Disponível em; https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/sifilis_gestacao.pdfacesso14/out/2020.

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