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FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
 
 JENNIFFER VORPAGEL
 DINÂMICAS EDUCACIONAIS PARA DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS
NO ÂMBITO ESCOLAR
PEDRO CANARIO
2022
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
 
JENNIFFER VORPAGEL
 DINÂMICAS EDUCACIONAIS PARA DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS
NO ÂMBITO ESCOLAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em nutrição com ênfase em alimentação escolar.
 
PEDRO CANÁRIO
2022
1. INTRODUÇÃO
A educação nutricional é conceituada como um processo educativo no qual, através da união de conhecimentos e experiências do educador e do educando, vislumbra-se tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem suas escolhas alimentares de forma que garantam uma alimentação saudável e prazerosa, propiciando, então, o atendimento de suas necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais. Do ponto de vista de sua importância, a educação nutricional é apontada como estratégia de ação, no campo da educação em saúde, a ser adotada prioritariamente em saúde pública para conter o avanço da ocorrência de doenças crônico- degenerativas uma vez que a alimentação de má qualidade é considerada um fator de risco para inúmeras doenças (MARCONDES, 1997).
A educação nutricional, além de educar para que o indivíduo saia de sua condição nutricional insatisfatória, apresenta ainda uma função social de eliminar os desníveis de conhecimentos técnicos e populares existentes, fazendo com que, através da socialização desses conhecimentos, ocorram alterações significativas nas formas de reflexão e ação não apenas dos indivíduos, mas também dos profissionais de saúde. A fim de compor um quadro que expresse a sistematização de conhecimentos teórico-práticos sobre a temática, elegemos trabalhos que abordam as diferentes concepções de educação nutricional assim como aqueles que exemplificam algumas de suas práticas (MARCONDES, 1997).
A educação nutricional é um instrumento da nutrição, onde através da aprendizagem contínua sobre hábitos alimentares uma população, grupo ou paciente podem ter consciência de que alimentar-se é diferente de nutrir-se, além disso, que possam identificar se seu hábito alimentar é o correto, e assim, se for necessário, promover algumas mudanças no seu estilo de vida, mas a médio e longo prazo (DARVIM RMB, 2004).
A relação entre qualidade de vida e alimentação saudável tem atraído atenção das pessoas que buscam estilos de vida mais saudáveis (BOOG, 2004). Por outro lado, o processo de Transição Nutricional, caracterizado pela inversão no padrão alimentar das famílias, que passaram a consumir mais alimentos fonte de gorduras, açúcares, doces e bebidas açucaradas e diminuir a ingestão de cereais integrais, hortaliças e frutas, tem contribuído de forma negativa com a manutenção da vida saudável, inclusive na infância (NASSER, 2006). Estes maus hábitos alimentares têm desencadeado nas crianças doenças associadas à má alimentação como obesidade, doenças crônicas e carências nutricionais. 
Para Silva et al. (2007), modificações no padrão alimentar desde a infância são imprescindíveis para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida na fase adulta e senil. 
Uma solução para reverter esta situação é a implantação de atividades de educação nutricional nas escolas, por possibilitar às crianças a obtenção de conhecimentos básicos sobre alimentação e nutrição e incentivá-las a aceitar a responsabilidade da aquisição de um comportamento alimentar, condizente com a saúde (SILVA, 2007). 
Para que a educação nutricional possa ser efetiva em seus objetivos, deve estar aliada ao emprego de metodologias lúdicas e dinâmicas em sala de aula, explorando na criança, sua criatividade e imaginação, o que proporcionará um ambiente de ensino favorável à convivência saudável, iniciando assim um processo de afirmação da identidade alimentar (ALBIERO e ALVES, 2007). 
Crianças precisam de um suporte equilibrado de nutrientes, para possibilitar seu apropriado desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Portanto, torna-se indiscutível a importância das creches, pois são consideradas como uma das estratégias para aprimorar o crescimento e o desenvolvimento de crianças pertencentes aos estratos sociais menos favorecidos. Diante disso, o processo de educação alimentar deve envolver domicílio/família e escola, sendo estes considerados ambientes favoráveis e privilegiados para o estímulo, a formação ou correção de hábitos saudáveis.
O papel dos pais é de suma importância, porque eles que disponibilizam o alimento para a criança, então, eles devem ter consciência do alimento que dão a seus filhos, além disso, devem supervisioná-los e, é claro, que tem que fazer o possível para dar o exemplo, afinal grande parte dos hábitos das crianças são influenciados pelos hábitos dos próprios pais.
A escola também influencia a criança nos seus hábitos, pois geralmente os alimentos disponibilizados nas cantinas escolares são de alto valor calórico e com nenhum valor nutritivo.
A educação em nutrição é constituída de uma série de atividades planejadas para a adoção voluntária de hábitos alimentares mais saudáveis ou a adoção de qualquer comportamento alimentar que conduza ao bem-estar e saúde. Entretanto, nesta fase compreendida entre 11 e 19 anos são muitas as problemáticas apresentadas durante um processo de educação em alimentação. 
Como em qualquer outra idade, a simples transmissão de informações é insuficiente para motivar mudanças significativas em relação à saúde. A ideia de indestrutibilidade acaba não sensibilizando os jovens quando lhe são apresentados os problemas decorrentes do consumo inadequado de nutrientes. Em geral, eles não têm uma visão em longo prazo, e por isso não conseguem associar a má alimentação com consequências futuras no bem-estar (FOGIOLI, 2006).
O envelhecimento da população mundial tem sido bastante discutido nesta última década, por se tratar de um fenômeno universal, característico tanto dos países desenvolvidos como, de modo crescente, dos países em desenvolvimento (KALACHE A, 1989).
A rapidez com que ele tem ocorrido no Brasil, em cuja população 10,2% são idosos, integra um contexto de desigualdades sociais, economia inconsistente, elevado nível de pobreza, acesso precário aos serviços de saúde e baixa renda familiar, sem as mudanças estruturais necessárias às demandas desse novo grupo etário (RAHAL, 2007).
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A fase pré-escolar é o período que corresponde de 1 aos 6 anos de idade (MAHAN et al., 2002) e a fase escolar corresponde de 7 aos 10 anos de idade. Segundo a Organização 
Mundial de Saúde (OMS, 1997), a adolescência compreende entre 10 a 19 anos. É nessas fases da infância e da adolescência que se formam os hábitos alimentares. Para que estes sejam corretos, deve-se promover uma orientação nutricional para essa parte da população.
O profissional de saúde que realiza a orientação nutricional de crianças e adolescentes precisa, principalmente, se informar sobre propagandas, o tipo de alimentação, a frequência do consumo de alimentos processados, que compõem a dieta dessa população infanto-juvenil.
A má nutrição da população de baixa renda que era caracterizada pela magreza, nanismo e menor resistência às infecções, atualmente tem sido modificada por crescente prevalência de excesso de peso (MONTEIRO etal.,1955). Mas esse excesso de peso, em crianças e adolescentes de classe social baixa, não indica que sua alimentação supra todas as necessidades nutricionais e fisiológicas dos mesmos, pois eles se encontram obesos devido a uma má alimentação e por não terem uma formação de hábitos alimentares correta.
Quaisquer intervenções feitas por nutricionistas devem levar em conta a adoção de hábitos alimentares saudáveis, que estejam inseridas em um contexto de promoção desaúde e sendo adaptada à realidade socioeconômica da criança e do adolescente.
No ambiente familiar, é fundamental que os pais participem diretamente das escolhas alimentares de seus filhos desde o 6º (sexto) mês de vida; considerando que antes dessa fase 3 seja necessário o aleitamento materno exclusivo. A principal tarefa dos familiares é a de tornar a refeição, um momento prazeroso para a criança e o adolescente.
A dinâmica familiar assume papel considerável na mudança de práticas alimentares para controle ou tratamento da obesidade, porém, muitas vezes, a família atribui todo o dever de mudança de hábito alimentar aos filhos, negando assim sua parcela de responsabilidade (MARCONDES, 1997)
Hábitos alimentares saudáveis quando adultos são essenciais para que ao chegar á fase idosa da vida, se tenha um bom estado nutricional, visando à manutenção da saúde, à prevenção de doenças e até mesmo o retardo das disfunções e alterações degenerativas acometidas pelo processo de envelhecimento (MORIGUTI, IUCIF JR e FERRIOLI, 1998). 
A nutrição é uma área importante para a sociedade a fim de que ela possa ter um grande número de idosos levando uma vida independente, plena e vigorosa. Um padrão alimentar saudável pode ajudar os indivíduos a manterem suas funções orgânicas adequadas, reduzirem os riscos relacionados com muitas doenças crônicas e, desse modo, contribuir para melhorar a expectativa de vida (CERVATO, 1999)
A educação nutricional pode promover o desenvolvimento da capacidade de compreender práticas e comportamentos, e os conhecimentos ou as aptidões resultantes desse processo contribuem para a integração com o meio social, proporcionando ao indivíduo condições para que possa tomar decisões para resolução de problemas mediante fatos percebidos (MOTTA, 1994).
.
3. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento de atividades educativas nutricionais para crianças, adolescentes, adultos e idosos, recomenda-se utilizar uma técnica, tendo como base uma metodologia participativa, tanto do educador como do educando, objetivando uma mudança de pensamento em relação às escolhas dos alimentos mais saudáveis e saber diferenciar os alimentos benéficos e maléficos.
As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.
3.1. DINÂMICA PARA O PRÉ-ESCOLAR
Existem inúmeras maneiras para se trabalhar com crianças do pré-escolar, como por exemplo, músicas, paródias, teatro com fantoches, nesse trabalhado optamos pela dinâmica da roda dos alimentos.
DINÂMICA: A rodinha dos alimentos, a figura abaixo demonstra como é à roda dos alimentos.
Figura 1. Rodinha dos alimentos.
Essa dinâmica tem por objetivo explicar os princípios de uma alimentação saudável segundo a roda dos alimentos. Os materiais necessários são, uma Roda dos Alimentos (1x1m), alimentos (plástico ou reais). O local deve ser amplo, com claridade e as cadeiras devem estar posicionadas em forma de U, para que o público-alvo consiga entrar no que está sendo proposto.
Com relação ao tempo, geralmente é em torno de 15 a 30 minutos, conforme o número de participantes e participação dos mesmos, para esse tempo, o numero de participantes é em torno de 10 a 12 pessoas.
DESCRIÇÃO: 
O formador introduz a dinâmica explicando que cada formando irá tirar à vez um alimento do saco. O formador terá que questionar sobre as características de cada alimento, estimulando o sentido crítico dos formandos. O formando tem que colocar o alimento na secção correspondente da roda dos alimentos. Caso não pertence à roda dos alimentos terá que deixar de fora.
CONCLUSÃO:
O formador deve sintetizar/resumir os temas expostos durante a dinâmica, salientando as ideias chaves da roda dos alimentos para uma alimentação saudável – variada, completa e equilibrada.
3.2. DINÂMICA PARA ESCOLAR
Ações educativas em Nutrição direcionadas às crianças devem ser realizadas em longo prazo, como afirmam Fisberg; Pádua; Souza (2007), para que a ansiedade em promover mudanças muito rápidas na alimentação não seja um obstáculo neste processo. 
Para que haja construção de conhecimentos sobre alimentação e nutrição voltados à incorporação de hábitos saudáveis e autonomia em saúde na infância, que possam se estender às famílias, ao ambiente escolar e à comunidade.
O conteúdo para se trabalhar com o grupo escolar é muito vasto, selecionamos uma dinâmica chama conhecendo os alimentos.
Essa dinâmica tem por estratégia uma Mistura do Conhecimento e por objetivo verbalizar a importância da alimentação saudável, identificar os grupos de alimentos na pirâmide alimentar e apontar a porção indicada para cada grupo de alimentos na pirâmide.
CONTEÚDOS:
· Pirâmide Alimentar: Conceito e importância;
· O que é uma alimentação saudável;
· Que quantidade eu posso comer de cada alimento;
METODOLOGIA:
EXPOSIÇÃO DIALOGADA – Conversa informal entre professor e alunos com apresentação da Pirâmide Alimentar incluindo seus grupos e porções, bem como, o conceito de alimentação saudável por meio desta;
DINÂMICA DE GRUPO – Uma Pirâmide ampliada ficará exposta em quadro negro. Cada aluno receberá uma gravura pertencente a um determinado grupo alimentar ou porção específica (todos os grupos e porções serão utilizados); a criança deverá ir em direção a Pirâmide e colar a gravura no compartimento correto. Após o término será feita uma revisão apontando os erros e enfatizando os acertos. Na figura 2, pode-se observar a pirâmide alimentar para crianças.
Figura 2. Pirâmide Alimentar.
3.3. DINÂMICA PARA ADOLESCENTE ATÉ 13 ANOS
Durante a adolescência, a alimentação balanceada é tão importante quanto na primeira infância, pois além de satisfazer as elevadas necessidades de nutrientes durante esta fase, ela serve também para criar e manter bons hábitos alimentares para o resto da vida. 
Neste período podem aparecer novos hábitos de consumo explicáveis por motivos psicológicos, sociais e socio-econômicos, pela influência de amigos, rebeldia contra os controles exercidos pela família, busca de autonomia e identidade, aumento do poder de compra, hábito de preparar rotineiramente seu próprio alimento, a urbanização e o costume de comer fora de casa. Estes novos padrões alimentares podem repercutir, a longo prazo, na saúde futura do indivíduo maduro e na escolha posterior dos alimentos.
Uma dica para se trabalhar com adolescentes, é a execução da dinâmica Montando uma cadeia alimentar, que tem por tema a Cadeia alimentar, o objetivo é discutir e compreender interações que ocorrem em cadeias alimentares e sua importância. 
MATERIAL:
33 cartas de vários alimentos e animais. 
 PROCEDIMENTOS:
Devem ser formados 3 grupos de alunos na sala de aula. Cada grupo receberá 1 carta e a partir desta carta os grupos deverão formar uma cadeia alimentar. 
A cadeia alimentar deverá ser montada da maneira que cada grupo achar mais conveniente, lembrando que todas devem ter produtores, consumidores e decompositores. 
Para completar a cadeia alimentar os grupos devem recorrer às cartas que o professor irá deixar disponível para a escolha dos grupos. Ao acompanhar a montagem das cadeias alimentares, o professor também auxiliará nas dúvidas. 
Na figura 3, tem, por exemplo, um modelo de cadeia alimentar.
Figura 3. Cadeia Alimentar
Após a construção da cadeia alimentar, cada grupo deverá, expor o trabalho realizado e explicá-lo para toda a turma. 
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO:
1. As cadeias alimentares são sempre simples como as formadas durante a prática em sala de aula? 
2. O que ocorre quando se retira qualquer um dos indivíduos da cadeia alimentar? 
3. Quais as conseqüências da introdução de agrotóxicos na base da cadeia alimentar (produtores)? 
4. O homem é um animal que se alimenta de diversos tipos de alimento, ocupando diferentes níveis tróficos. Existe algum animal que se assemelha ao homem na alimentação? 
5. Sabendo da grande diversidade de alimentos que o homem utiliza na sua alimentação, e que muitos desses produtos são essenciais para o bom funcionamento docorpo, discuta com o professor e seus colegas a respeito das dietas ou hábitos alimentares que se caracterizam pelo uso de apenas poucos tipos de alimentos (vegetarianos, por exemplo). 
6. Pense nos tipos de alimento que você ingere todo dia. Sua alimentação é saudável? 
3.4. DINÂMICA PARA ADOLESCENTES ACIMA DE 14 ANOS
Essa dinâmica é para esclarecer dúvidas e tem por nome "A bolsa de surpresas".
Essa dinâmica tem como objetivos avaliar a compreensão dos conteúdos trabalhados durante alguma atividade, identificar aspectos dos conteúdos que ainda precisam ser tratados e relembrar os conteúdos trabalhados.
DESENVOLVIMENTO:
O coordenador prepara perguntas para avaliar uma atividade, anotando-as em tiras de papel para que sejam colocadas em uma sacola. No grupo, cada participante tira uma pergunta da sacola e a responde imediatamente, passando a sacola para outra pessoa a seu lado. Os outros participantes do grupo podem opinar sobre as respostas de cada um. 
Ao final, faz-se um resumo de tudo que surgiu na avaliação - tanto o que ajudou (o que foi positivo) no encontro, como o que poderia ter sido diferente (o que foi negativo). 
Os coordenadores podem solicitar que participantes do grupo também elaborem perguntas para serem colocadas na sacola. ? 
Pode se incentivar os participantes a colocarem perguntas engraçadas a fim de tornar a avaliação mais divertida. 
3.4. DINÂMICA PARA ADULTO
A estratégia envolve motivação: identificar e utilizar o motivo que despertará ao individuo vontade de mudar seu comportamento, é uma condição interna; envolve métodos e técnicas de ensino: método é o caminho, a técnica é a forma como percorrê-lo; envolve recursos materiais e humanos: todos os seres humanos podem aprender e podem mudar suas praticas alimentares se necessário, independente de idade, sexo ou condição social e cultural. Depende de como se transmitem as informações, os conceitos, ou seja, da estratégia de ensino utilizada.
Uma boa dinâmica desperta a atenção dos participantes e pode alterar alguns hábitos alimentares, uma dica de dinâmica para se trabalhar com adulto é:
Dinâmica self-service
MATERIAL:
· Cartolina branca
· Figuras e/ou fotos de alimentos
Como por exemplo, as figuras abaixo de numero 4:
Figura 4. Alimentos adequados e inadequados
 
OBJETIVO:
Verificar se os participantes sabem montar um prato saudável
DESENVOLVIMENTO:
Os participantes são divididos em grupos e os mesmos montam um prato com alimentos que estão acostumados a comer no almoço, mas também pode ser um prato para desjejum, ceia... Apos a montagem, observar os erros do prato. Em seguida pedir para que os mesmos monte um prato saudável. Depois uma nova discussão sobre adequação dos pratos deve ser feita.
3.5. DINÂMICA PARA IDOSO
A Velhice ou terceira idade começa a se definir por volta dos 60 anos, momento em que, uma série de fenômenos e alterações passa a ocorrer no organismo, atreladas a alterações psicológicas e sociais que, se refletirão nas necessidades nutricionais. O desequilíbrio nutricional no idoso está relacionado ao aumento da mortalidade, um risco aumentado de desnutrição protéico-calórica e de nutrientes, à suscetibilidade a infecções e a redução da qualidade de vida. Neste sentido, a avaliação nutricional é de grande importância, pois se realizada periodicamente pode detectar alterações precoces e possibilitar uma intervenção de forma adequada, com o objetivo de prevenir doenças, promover uma vida mais saudável, mantendo ou recuperando o estado nutricional (SCHWANKE et al., 2010). Do mesmo modo, a alimentação saudável é a base para uma saúde adequada e a educação nutricional permite que o geriátrico se mantenha distante do risco de desnutrição ou mesmo de doenças advindas por excesso alimentares, como por exemplo, obesidade, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares (SCHWANKE et al., 2010). 
Trabalhar com pessoas idosas é um pouco mais complica, pois a maioria esta debilitado, acamado ou com a memoria fraca. Mas a ideia de desenvolver um bingo com frutas pode ser divertida e passar conceitos para os mesmos sobre os alimentos, nesse caso, as frutas.
Dinâmica: Bingo das frutas
Um modelo desse bingo pode ser observado na figura 4 abaixo.
Figura 4. Bingo das frutas.
OBJETIVO: 
Incentivar o consumo de frutas e despertar o conhecimento sobre os alimentos
DESENVOLVIMENTO: 
Os números de azar das cartelas devem ser substituídas por imagens de frutas, como por exemplo, mamão, laranja, ameixa, entre outras. A cada item sorteado, a pessoa que estava fazendo o sorteio explicavam os benefícios para a saúde de cada alimento, o modo de preparo e algumas curiosidades. 
RESULTADO:
O resultado positivo da atividade é notado pelo interesse dos idosos em aprender mais sobre esses alimentos, onde alguns não conhecem alguns alimentos, como por exemplo, o kiwi, uma fruta de origem chinesa, geralmente cultivada nos estados da região Sul do Brasil.
CONCLUSÃO
Devido ao avanço da idade e à limitação na realização de atividades físicas, o fluxo intestinal pode ficar mais lento, sendo que a ingestão de frutas, por serem ricas em fibras, contribuem para a diminuição desse problema. Além disso, esses alimentos são fontes de nutrientes e sais minerais essenciais para a manutenção de todas as funções orgânicas. Trabalhar esse tema em forma de jogo promove a interação entre as partes e o aprendizado é muito melhor.
4. CONCLUSÃO terminar
Ações educativas em Nutrição direcionadas às crianças devem ser realizadas em longo prazo, como afirmam Fisberg; Pádua; Souza (2007), para que a ansiedade em promover mudanças muito rápidas na alimentação não seja um obstáculo neste processo. Para que haja construção de conhecimentos sobre alimentação e nutrição voltados à incorporação de hábitos saudáveis e autonomia em saúde na infância, que possam se estender às famílias, ao ambiente escolar e à comunidade, o presente trabalho propôs realizar atividades de educação nutricional com crianças em idade escolar, visando à promoção da saúde, por meio da aquisição de hábitos alimentares mais saudáveis.
 
5. REFERÊNCIAS 
ALBIERO, K.A.; ALVES, F.S. Formação e desenvolvimento de hábitos alimentares em crianças pela educação nutricional. Rev. Nutrição em Pauta, São Paulo, ano 15, n. 82, p. 17-21, 2007.
BOOG, M.C.F. Educação nutricional: por que e para quê? Imprensa da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas, p. 02, ago. 2004
CERVATO, A. M. Intervenção nutricional educativa: promovendo a saúde de adultos e idosos em Universidades Abertas à Terceira Idade. 1999. 159 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
CHAIMOWICZ F, Greco DB. Dinâmica da institucionalização de idosos em Belo Horizonte, Brasil. Rev Saúde Pública. 1999;33(5):454-60.         
DAVIM RMB, Torres GV, Dantas SMM. Estudo com idosos de instituições asilares no município de Natal/RN: características socioeconômicas e de saúde. Rev Latinoam Enferm. 2004;12(3):518-24.    
FAGIOLI D., NASSER L.A. Educação Nutricional na infância e na adolescência. Planejamento, intervenção, avaliação e dinâmicas. RCN Editora: São Paulo, 2006.   
FISBERG, M.; PÁDUA, I.; SOUZA, P.M. Obesidade na infância e adolescência. In: ANGELIS, R.C.; TIRAPEGUI, J. Fisiologia da nutrição humana: aspectos básicos, aplicados e funcionais. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 431- 434
KALACHE A, Veras RP, Ramos LR. O envelhecimento da população mundial: um desafio novo. Rev Saúde Pública. 1987;21(3):200-10.       
MARCONDES, R. Educação nutricional em saúde pública: conceituação, objetivos e princípios. 1997. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, USP, 1997. (Apostila da Disciplina Educação em Saúde Pública).
MAHAN LK. et al. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10ed. São Paulo: Roca, 2002.
MORIGUTI, J. C.; IUCIF JR, N.; FERRIOLI, E. Nutrição do idoso. In: DUTRA-DEOLIVEIRA, J. E.; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998. p. 239-251.
MOTTA, D. G.; BOOG, M. C. F. Educação nutricional. São Paulo: IBRASA, 1994. 162 p.
NASSER,L.A. Educação nutricional: planejamento, intervenção, avaliação e dinâmicas. São Paulo: RCN Editora, 2006. p. 31-41.
RAHAL, L.S.D.; et al. Educação nutricional valoriza as relações interpessoais. Rev. CRN- 3 Noticías., n. 85, p. 18-19, 2007.
SILVA, R.; VELLOSO, E.; FREITAS, A.C.; SILVA, E.M.G. Saúde Pública Nutricional: o programa nacional de alimentação escolar (novos paradigmas). In: ANGELIS, R.C.; 2007.

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