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P2 economia e ética

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Economia	
  e	
  Ética	
  –	
  P2	
  
Economia	
  das	
  fraudes	
  inocentes	
  	
  
Introdução:	
  Para	
  ser	
  correto	
  e	
  útil,	
  é	
  preciso	
  aceitar	
  uma	
  divergência	
  permanente	
  
entre	
  as	
  crenças	
  estabelecidas	
  e	
  a	
  realidade.	
  Esta	
  é	
  mais	
  obscurecida	
  por	
  
preferencias	
  sociais	
  e	
  rotineiras	
  e	
  por	
  vantagens	
  pecuniárias	
  ou	
  e	
  grupos.	
  Tendemos	
  
a	
  acreditar	
  no	
  que	
  é	
  conveniente	
  e	
  não	
  há	
  sentimento	
  de	
  culpa	
  real,	
  mas	
  auto	
  
aprovação.	
  
	
  
A	
  natureza	
  da	
  fraude	
  inocente:	
  Ninguém	
  reconhece	
  a	
  relevância	
  da	
  fraude	
  inocente	
  
na	
  vida	
  privada	
  e	
  no	
  discurso	
  publico.	
  Algumas	
  dessas	
  fraudes	
  decorrem	
  da	
  
economia	
  tradicional	
  e	
  de	
  seu	
  ensino	
  e	
  outras	
  das	
  visões	
  habituais	
  da	
  vida	
  
econômica,	
  resultando	
  em	
  um	
  forte	
  amparo	
  aos	
  interesses	
  individuais	
  ou	
  coletivos;	
  
o	
  que	
  beneficia	
  os	
  interesses	
  particulares	
  é	
  capaz	
  de	
  refletir	
  apenas	
  a	
  tendência	
  
normal	
  a	
  manifestação	
  e	
  ações	
  em	
  beneficio	
  próprio.	
  O	
  que	
  prevalece	
  na	
  vida	
  real	
  
não	
  é	
  a	
  realidade,	
  mas	
  os	
  modismos	
  e	
  os	
  interesses	
  financeiros,	
  capaz	
  de	
  
influenciar	
  até	
  mesmo	
  a	
  caracterização	
  cotidiana	
  do	
  sistema	
  econômico.	
  
	
  
O	
  novo	
  nome	
  do	
  sistema:	
  o	
  sistema	
  econômico	
  praticado	
  confere	
  o	
  mais	
  alto	
  poder	
  
econômico	
  aqueles	
  que	
  dominam	
  as	
  industrias,	
  os	
  equipamentos,	
  as	
  terras	
  de	
  maior	
  
importância	
  e	
  controlam	
  os	
  recursos	
  financeiros.	
  Agora	
  as	
  grandes	
  empresas	
  
possuem	
  administradores	
  como	
  donos	
  (	
  antigamente	
  os	
  donos	
  eram	
  os	
  chefes),	
  
desse	
  modo	
  quem	
  detém	
  o	
  poder	
  real	
  não	
  são	
  os	
  donos	
  do	
  capital,	
  mas	
  os	
  
administradores	
  e	
  é	
  por	
  essa	
  razão	
  que	
  atualmente	
  fala-­‐se	
  sistema	
  de	
  mercado,	
  
pois	
  o	
  termo	
  capitalismo	
  está	
  desgastado.	
  Na	
  Europa,	
  o	
  capitalismo	
  sugere	
  
revolução,	
  pois	
  evoca	
  o	
  poder	
  da	
  propriedade	
  e	
  a	
  magnitude	
  da	
  submissão	
  dos	
  
trabalhadores;	
  enquanto	
  nos	
  EUA	
  provoca	
  controles	
  legais,	
  decisões	
  judiciais	
  e	
  
regulamentações,	
  pois	
  significa	
  a	
  exploração	
  nos	
  preços	
  e	
  nos	
  custos,	
  fazendo	
  com	
  
que	
  seja	
  criado	
  leis	
  antitruste,	
  forças	
  controladoras	
  (FED	
  –	
  banco	
  central	
  norte-­‐
americano)	
  e	
  reguladores	
  (	
  Comissão	
  Federal	
  de	
  Comércio),	
  tornando	
  o	
  capitalismo	
  
negativo	
  e	
  devido	
  as	
  repercussões	
  mundiais	
  e	
  grande	
  depressão	
  do	
  crash	
  da	
  Bolsa	
  
de	
  1929,	
  buscou-­‐se	
  um	
  novo	
  nome	
  para	
  o	
  capitalismo,	
  pois	
  este	
  não	
  poderia	
  ser	
  
aceito	
  devido	
  o	
  seu	
  mal	
  funcionamento.	
  Como	
  expressão	
  favorável	
  surgiu	
  Sistema	
  
de	
  Mercado,	
  cujo	
  não	
  havia	
  nenhum	
  passado	
  e	
  era	
  uma	
  designação	
  inexpressiva.	
  A	
  
inovação	
  e	
  a	
  modificação	
  de	
  produtos	
  são	
  uma	
  função	
  econômica	
  importante	
  e	
  
nenhum	
  fabricante	
  expressivo	
  lança	
  um	
  produto	
  novo	
  sem	
  antes	
  estimular	
  a	
  
demanda	
  por	
  seu	
  consumo,	
  por	
  meio	
  da	
  propaganda.	
  Esta	
  é	
  uma	
  agressão	
  à	
  
soberania	
  do	
  consumidor	
  e	
  do	
  mercado.	
  As	
  empresas	
  para	
  estabelecer	
  preços	
  e	
  
definir	
  a	
  demanda,	
  empregam	
  por	
  meio	
  de	
  monopólio	
  e	
  oligopólio	
  a	
  diferenciação	
  
do	
  produto	
  e	
  a	
  propaganda	
  para	
  influenciar	
  e	
  até	
  controlar	
  a	
  demanda	
  do	
  
consumidor.	
  Logo	
  a	
  propaganda	
  é	
  uma	
  fraude.	
  Porém,	
  com	
  a	
  mudança	
  de	
  
nomenclatura,	
  nenhum	
  capitalista,	
  pode	
  ser	
  acusado	
  de	
  ter	
  poder	
  individualmente,	
  
pois	
  o	
  mercado	
  está	
  sujeito	
  a	
  manipulações	
  especializadas	
  e	
  abrangentes,	
  outra	
  
fraude.	
  
	
  
A	
  economia	
  da	
  acomodação:	
  o	
  poder	
  máximo	
  na	
  economia	
  de	
  mercado,	
  está	
  com	
  
aqueles	
  que	
  compram	
  ou	
  decidem	
  não	
  comprar;	
  desse	
  modo,	
  com	
  algumas	
  
restrições,	
  o	
  consumidor	
  detém	
  o	
  poder	
  mais	
  alto,	
  pois	
  sua	
  escolha	
  traça	
  a	
  curva	
  de	
  
demanda.	
  Assim	
  como	
  o	
  voto	
  dá	
  autoridade	
  ao	
  cidadão,	
  a	
  curva	
  confere	
  autoridade	
  
ao	
  consumidor.	
  Mas	
  estas	
  se	
  caracterizam	
  como	
  duas	
  fraudes,	
  pois	
  há	
  um	
  controle	
  
bem	
  financiado	
  da	
  resposta	
  do	
  público,	
  por	
  meio	
  da	
  propaganda,	
  para	
  persuadir	
  e	
  
controlar	
  a	
  escolha.	
  À	
  medida	
  que	
  o	
  poder	
  sobre	
  a	
  inovação,	
  produção	
  e	
  a	
  venda	
  de	
  
bens	
  e	
  serviços	
  para	
  as	
  mãos	
  do	
  produtor	
  e	
  se	
  afastou	
  do	
  consumidor,	
  o	
  volume	
  
desta	
  produção	
  	
  se	
  tornou	
  a	
  primeira	
  indicação	
  do	
  sucesso	
  social.	
  Os	
  avanços	
  
econômicos	
  e	
  sociais	
  são	
  medidos	
  pelo	
  aumento	
  da	
  produção	
  total	
  de	
  bens	
  e	
  
serviços	
  (PIB)	
  e	
  sua	
  composição	
  é	
  determinada	
  por	
  aqueles	
  que	
  produzem	
  as	
  coisas	
  
que	
  o	
  compõem,	
  assim,	
  o	
  bom	
  desempenho	
  é	
  medido	
  pela	
  produção	
  de	
  bens	
  e	
  
serviços	
  materiais	
  e	
  não	
  pelo	
  nível	
  de	
  educação,	
  literatura	
  e	
  artes.	
  Logo,	
  mede-­‐se	
  o	
  
sucesso	
  econômico	
  e	
  não	
  o	
  social.	
  
	
  
O	
  enganoso	
  mundo	
  do	
  trabalho:	
  o	
  trabalho	
  é	
  algo	
  imposto,	
  pois	
  é	
  o	
  que	
  os	
  seres	
  
humanos	
  devem	
  fazer:	
  sofrer	
  para	
  poder	
  ter	
  uma	
  existência.	
  Ele	
  é	
  suportado	
  para	
  
que	
  se	
  possa	
  atender	
  as	
  necessidades	
  e	
  obter	
  alguns	
  prazeres,	
  além	
  de	
  reputação	
  na	
  
sociedade.	
  A	
  palavra	
  trabalho	
  inclui	
  aqueles	
  que	
  para	
  eles	
  o	
  ato	
  é	
  exaustivo,	
  
desagradável	
  e	
  aqueles	
  que	
  não	
  precisam	
  trabalhar.	
  Logo,	
  a	
  fraude	
  é	
  ter	
  um	
  mesmo	
  
termo	
  designando	
  duas	
  condições	
  ,	
  pois	
  Trabalho	
  descreve	
  tanto	
  o	
  que	
  é	
  obrigatório	
  
(trabalhar)	
  como	
  o	
  que	
  é	
  fonte	
  de	
  prestigio	
  e	
  do	
  alto	
  salário	
  (aqueles	
  que	
  não	
  
precisam	
  trabalhar).	
  É	
  no	
  topo	
  da	
  cadeia,	
  que	
  a	
  remuneração,	
  salários,	
  bônus	
  e	
  
opções	
  de	
  compras	
  de	
  ações	
  são	
  mais	
  generosos.	
  O	
  ócio	
  é	
  uma	
  alternativa	
  aceitável	
  
para	
  os	
  abastados,	
  mas	
  é	
  moralmente	
  prejudicial	
  aos	
  pobres.	
  Portanto,a	
  preguiça	
  é	
  
condenada	
  aos	
  povos	
  de	
  baixa	
  renda.	
  
	
  
A	
  empresa	
  como	
  burocracia:	
  Para	
  o	
  comando	
  bem	
  sucedido	
  de	
  uma	
  grande	
  SA	
  são	
  é	
  
necessário	
  uma	
  burocracia,	
  isto	
  é,	
  o	
  esforço,	
  a	
  inteligência	
  e	
  a	
  especialização	
  de	
  um	
  
grupo.	
  A	
  burocracia	
  das	
  empresas,	
  isto	
  é,	
  a	
  administração	
  empresarial	
  (	
  pois	
  
burocracia	
  é	
  coisa	
  do	
  Governo)	
  apresenta	
  uma	
  forte	
  tendência	
  de	
  se	
  expandir,	
  pois	
  o	
  
pagamento	
  de	
  alguém	
  é	
  determinado	
  pelo	
  numero	
  de	
  seus	
  subordinados,	
  assim,	
  o	
  
planejamento	
  e	
  a	
  ação	
  são	
  delegados	
  para	
  os	
  níveis	
  mais	
  baixos.	
  Para	
  esta	
  expansão	
  
ocorrer	
  é	
  necessário	
  a	
  ação	
  do	
  downsizing	
  (redução	
  de	
  quadros	
  e	
  salários	
  pelo	
  
afastamento	
  provisório	
  ou	
  definitivo)	
  para	
  uma	
  maior	
  eficiência	
  e	
  melhoria	
  dos	
  
salários,	
  produzindo	
  equipes	
  redundantes,	
  que	
  refletem	
  novas	
  necessidades	
  e	
  erros	
  
não	
  corrigidos.	
  A	
  ironia	
  e	
  fraude	
  é	
  que	
  os	
  membros	
  podem	
  ser	
  desnecessários,	
  
ineptos,	
  egoístas,	
  mas	
  não	
  burocratas.	
  Talento	
  criativo	
  não	
  é	
  suficiente,	
  é	
  preciso	
  
capacitação	
  administrativa	
  e	
  experiência	
  em	
  negócios.	
  	
  A	
  administração	
  é	
  uma	
  
burocracia	
  e	
  não	
  admitir	
  isto	
  é	
  uma	
  fraude.	
  
	
  
O	
  poder	
  da	
  empresa:	
  Com	
  a	
  mudança	
  da	
  nomenclatura	
  do	
  sistema	
  econômico,	
  a	
  
fraude	
  passou	
  a	
  ser	
  a	
  preservação	
  de	
  uma	
  imagem	
  capitalista	
  rotineira:	
  as	
  empresas	
  
não	
  poderiam	
  ser	
  controlados	
  por	
  seus	
  donos:	
  os	
  acionistas,	
  mas	
  pelos	
  
administradores	
  (burocratas).	
  Desse	
  modo,	
  o	
  poder	
  passou	
  para	
  os	
  executivos	
  mais	
  
inteligentes	
  e	
  participativos,	
  mas	
  a	
  crença	
  de	
  que	
  os	
  proprietários	
  que	
  possuem	
  a	
  
autoridade	
  final	
  ainda	
  persiste.	
  É	
  devido	
  a	
  isso	
  que	
  foi	
  criado	
  a	
  Assembleia	
  Anual	
  dos	
  
Acionistas.	
  
	
  
O	
  mito	
  dos	
  dois	
  setores:	
  o	
  setor	
  publico	
  é	
  controlado	
  pelo	
  o	
  setor	
  privado,	
  pois	
  este	
  
possui	
  um	
  papel	
  dominante	
  por	
  arcar	
  com	
  as	
  despesas	
  e	
  financiar	
  o	
  público.	
  Desse	
  
modo,	
  há	
  influencia	
  dos	
  administradores	
  no	
  setor	
  publico,	
  fazendo	
  com	
  que	
  haja	
  
uma	
  privatização	
  deste	
  setor	
  e	
  influenciando	
  a	
  politica	
  e	
  o	
  governo.	
  
	
  
O	
  mundo	
  das	
  finanças:	
  é	
  marcado	
  pelas	
  previsões	
  e	
  envolve	
  uma	
  combinação	
  
complexa	
  de	
  ações	
  governamentais	
  incertas,	
  comportamentos	
  desconhecidos	
  de	
  
empresas	
  e	
  indivíduos,	
  paz	
  e	
  guerra.	
  Logo,	
  o	
  que	
  não	
  é	
  conhecido	
  não	
  pode	
  ser	
  
conhecido.	
  Uma	
  vez	
  que	
  a	
  previsão	
  é	
  aquilo	
  que	
  os	
  outros	
  querem	
  ouvir,	
  aquilo	
  	
  que	
  
querem	
  lucrar	
  e	
  aquilo	
  que	
  lhes	
  dará	
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  a	
  esperança	
  e	
  a	
  necessidade	
  
encobrem	
  a	
  realidade.	
  
	
  
A	
  elegante	
  fuga	
  da	
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  EUA	
  para	
  limitar	
  o	
  desemprego,	
  a	
  recessão	
  e	
  o	
  risco	
  
de	
  inflação,	
  entidade	
  terapêutica	
  é	
  o	
  FED,	
  banco	
  central,	
  que	
  aplica	
  ações	
  
econômicas	
  ineficazes	
  (gastos	
  do	
  consumidor	
  e	
  investimento	
  das	
  industrias),	
  mas	
  
possuem	
  credibilidade	
  e	
  são	
  bem	
  controladas;	
  todos	
  os	
  participantes	
  estão	
  de	
  
acordo	
  e	
  há	
  aprovação	
  do	
  mundo	
  financeiro.	
  A	
  recuperação	
  acaba	
  chegando,	
  porém	
  
não	
  pela	
  sua	
  atuação.	
  Ele	
  não	
  pode	
  aparentar	
  conflito	
  com	
  o	
  bem	
  estar	
  econômico.	
  
	
  
O	
  fim	
  para	
  inocência	
  da	
  empresa:	
  O	
  impulso	
  dos	
  administradores	
  para	
  o	
  poder	
  e	
  o	
  
enriquecimento	
  próprio	
  levaram	
  aos	
  escândalos	
  empresariais.	
  Por	
  consequência	
  são	
  
feitas	
  auditorias	
  que	
  acabam	
  por	
  dar	
  cobertura	
  a	
  ações	
  tortuosas	
  que	
  se	
  estenderam	
  
até	
  o	
  furto	
  assumido.	
  Assim,	
  não	
  há	
  alternativa	
  para	
  fiscalização	
  eficiente,	
  pois	
  a	
  
influencia	
  da	
  empresa	
  se	
  estende	
  até	
  para	
  aqueles	
  que	
  a	
  regulamentam.	
  
	
  
Política	
  externa	
  e	
  militar:	
  diz	
  respeito	
  e	
  a	
  subordinação	
  do	
  setor	
  publico	
  ao	
  privado	
  
e	
  como	
  este	
  a	
  influencia	
  na	
  politica	
  e	
  na	
  guerra	
  para	
  busca	
  de	
  seus	
  interesses.	
  É	
  por	
  
isso	
  que	
  nas	
  duas	
  guerras	
  mundiais	
  os	
  objetivos	
  militares	
  determinaram	
  a	
  politica	
  
externa.	
  Busca-­‐se	
  o	
  interesse	
  da	
  empresa	
  nos	
  contratos	
  a	
  serem	
  ganhos.	
  
	
  
Ultima	
  palavra:	
  	
  
• aceita-­‐se	
  uma	
  participação	
  no	
  establishment	
  militar,	
  nas	
  finanças	
  publicas,	
  e	
  
no	
  meio	
  ambiente.	
  	
  
• O	
  PIB	
  é	
  a	
  medida	
  do	
  reconhecida	
  do	
  sucesso	
  econômico.	
  
• O	
  sucesso	
  social	
  consiste	
  na	
  obtenção	
  de	
  volume	
  maior	
  de	
  todos	
  os	
  bens	
  de	
  
consumo.	
  
• O	
  poder	
  das	
  empresas	
  moldou	
  os	
  desejos	
  do	
  publico	
  a	
  suas	
  próprias	
  
capacidades	
  e	
  necessidades.	
  
• O	
  Conselho	
  de	
  Administração	
  é	
  subordinado	
  ao	
  poder	
  real	
  dos	
  
administradores	
  
• As	
  consequências	
  não	
  podem	
  ser	
  conhecidas	
  antecipadamente	
  
• Os	
  executivos	
  acreditam	
  que	
  o	
  dinheiro	
  que	
  recebem	
  representa	
  um	
  grande	
  
bem	
  publico.	
  
• A	
  única	
  solução	
  totalmente	
  confiável	
  para	
  a	
  recessão	
  é	
  um	
  fluxo	
  forte	
  de	
  
demanda,	
  porém	
  sob	
  esse	
  aumento	
  o	
  Estado	
  e	
  os	
  governos	
  locais	
  cortam	
  os	
  
gastos	
  sociais.	
  
• Nega-­‐se	
  dinheiro	
  a	
  quem	
  realmente	
  precisa.	
  
	
  
Justiça:	
  o	
  que	
  é	
  fazer	
  a	
  coisa	
  certa	
  	
  
Lei	
  da	
  oferta	
  e	
  demanda	
  é	
  quem	
  define	
  os	
  preços	
  e	
  autorregula	
  o	
  mercado	
  em	
  
situações	
  difíceis.	
  Porém	
  para	
  quem	
  está	
  em	
  uma	
  condição	
  de	
  extrema	
  necessidade	
  
da	
  mercadoria,	
  não	
  há	
  tempo	
  para	
  essa	
  autorregulação,	
  pois	
  em	
  uma	
  situação	
  de	
  
emergência	
  compradores	
  coagidos	
  não	
  tem	
  liberdade;	
  a	
  compra	
  de	
  artigos	
  básicos	
  e	
  
a	
  busca	
  de	
  abrigos	
  é	
  algo	
  imposto.	
  	
  
	
  
Bem	
  estar	
  geral:	
  deve	
  supor	
  a	
  dor	
  e	
  sofrimento	
  daqueles	
  que	
  são	
  obrigados	
  a	
  pagar	
  
mais	
  por	
  suas	
  necessidades	
  básicasdurante	
  uma	
  emergência.	
  
	
  
Mercado	
  livre	
  não	
  é	
  verdadeiramente	
  livre:	
  compradores	
  sob	
  coação	
  não	
  possuem	
  
liberdade.	
  
	
  
Ganância:	
  é	
  um	
  defeito	
  moral,	
  um	
  modo	
  mau	
  de	
  ser,	
  especialmente	
  quando	
  torna	
  as	
  
pessoas	
  indiferentes	
  ao	
  sofrimento	
  alheio.	
  Contrapõe	
  a	
  virtude	
  cívica	
  e	
  se	
  caracteriza	
  
como	
  um	
  vicio,	
  falha	
  moral	
  que	
  a	
  boa	
  sociedade	
  deve	
  procurar	
  desencorajar.	
  
	
  
Leis	
  dos	
  abusos	
  de	
  preços:	
  não	
  colocam	
  fim	
  a	
  ganancia,	
  mas	
  restringe	
  e	
  demonstra	
  o	
  
descontentamento	
  da	
  sociedade,	
  punindo	
  ao	
  invés	
  de	
  recompensá-­‐lo.	
  	
  
	
  
Virtude:	
  é	
  o	
  incentivo	
  a	
  atitudes	
  e	
  disposições,	
  a	
  qualidade	
  de	
  caráter	
  das	
  quais	
  
depende	
  uma	
  boa	
  sociedade.	
  
	
  
Teorias	
  de	
  Justiça:	
  as	
  antigas	
  partem	
  da	
  virtude,	
  enquanto	
  as	
  modernas	
  começam	
  
pela	
  liberdade.	
  
	
  
Coração	
  purpura:	
  medalha	
  aos	
  soldados	
  feridos	
  ou	
  mortos	
  pelo	
  inimigo	
  durante	
  um	
  
combate	
  que	
  além	
  da	
  homenagem,	
  permite	
  privilégios	
  especiais	
  para	
  os	
  veteranos.	
  
Quem	
  obteve	
  danos	
  mentais	
  devido	
  a	
  guerra	
  não	
  a	
  ganha,	
  pois	
  atribui-­‐se	
  os	
  danos	
  
mentais	
  a	
  fraqueza	
  de	
  caráter	
  	
  que	
  não	
  é	
  merecedora	
  de	
  honrarias.	
  A	
  crítica	
  é	
  para	
  
quem	
  determina	
  quem	
  pode	
  ou	
  não	
  pode	
  ganhar	
  a	
  honraria,	
  sem	
  questionar	
  as	
  
virtudes	
  que	
  tal	
  condecoração	
  realmente	
  exalta	
  (ética	
  de	
  honra	
  e	
  virtude).	
  
	
  
Valores	
  da	
  crise	
  de	
  2008:	
  os	
  bancos	
  e	
  financeiras	
  cresceram	
  tanto	
  que	
  seu	
  colapso	
  
poderia	
  provocar	
  a	
  quebra	
  de	
  todo	
  o	
  sistema	
  financeiro.	
  Eles	
  são	
  grandes	
  demais	
  
para	
  falir.	
  Com	
  a	
  crise	
  em	
  2008,	
  o	
  presidente	
  Bush	
  pediu	
  dinheiro	
  emprestado	
  ao	
  
Congresso	
  para	
  socorrer	
  os	
  bancos	
  e	
  instituições	
  financeiras	
  do	
  país,	
  mas	
  ninguém	
  
os	
  achou	
  merecedores	
  do	
  dinheiro,	
  pois	
  suas	
  ações	
  precipitadas	
  originaram	
  a	
  crise,	
  
relutante	
  o	
  Congresso	
  autorizou	
  o	
  socorro.	
  Porém,	
  as	
  companhias	
  ao	
  receber	
  o	
  
dinheiro	
  estavam	
  agraciando	
  seus	
  executivos	
  	
  que	
  haviam	
  precipitado	
  a	
  crise	
  com	
  
milhões	
  de	
  dólares	
  em	
  bônus.	
  Desse	
  modo,	
  o	
  bailout	
  de	
  maneira	
  perversa	
  premiava	
  
o	
  comportamento	
  ganancioso	
  ao	
  invés	
  de	
  puni-­‐lo,	
  mas	
  a	
  verdadeira	
  objeção	
  era	
  
recompensar	
  a	
  incompetência,	
  isto	
  é,	
  constatar	
  que	
  os	
  dólares	
  de	
  seus	
  impostos	
  
eram	
  utilizados	
  para	
  recompensar	
  o	
  fracasso,	
  pois	
  pessoas	
  que	
  derrubam	
  as	
  
empresas	
  que	
  dirigem	
  por	
  meio	
  de	
  investimentos	
  arriscados	
  não	
  merecem	
  ser	
  
recompensados	
  com	
  bônus.	
  A	
  justificativa	
  por	
  parte	
  dos	
  administradores	
  eram	
  que	
  
foram	
  vitimas	
  e	
  não	
  responsáveis	
  pela	
  crise,	
  logo	
  não	
  haviam	
  fracassado.	
  
	
  
3	
  abordagens	
  da	
  justiça:	
  
• Campo	
  laissez-­‐faire:	
  a	
  justiça	
  consiste	
  em	
  respeitar	
  e	
  preservar	
  as	
  escolhas	
  
feitas	
  por	
  adultos	
  conscientes.	
  
• Campo	
  equanimidade:	
  há	
  uma	
  tendência	
  mais	
  igualitária,	
  pois	
  o	
  mercado	
  
sem	
  restrição	
  não	
  é	
  justo	
  nem	
  livre.	
  Logo	
  a	
  justiça	
  requer	
  diretrizes	
  que	
  
corrijam	
  as	
  desvantagens	
  sociais	
  e	
  econômicas	
  e	
  que	
  deem	
  a	
  todos	
  
oportunidades	
  justas	
  de	
  sucesso.	
  
• Justiça	
  intimamente	
  relacionada	
  à	
  virtude	
  e	
  a	
  uma	
  vida	
  boa:	
  legislar	
  sobre	
  a	
  
moralidade	
  oferece	
  o	
  risco	
  de	
  derivar	
  para	
  a	
  intolerância	
  e	
  coerção.	
  Logo	
  a	
  
reflexão	
  moral	
  e	
  politica	
  nasce	
  da	
  divergência.	
  
	
  
Dilemas	
  morais:	
  Expostos	
  a	
  tensão,	
  podemos	
  rever	
  nossa	
  opinião	
  sobre	
  a	
  coisa	
  certa	
  
a	
  fazer	
  ou	
  repensar	
  o	
  principio	
  que	
  inicialmente	
  tínhamos.	
  Ao	
  nos	
  deparar	
  com	
  
novas	
  situações,	
  recuamos	
  e	
  avançamos	
  em	
  nossas	
  opiniões	
  e	
  princípios,	
  revisando	
  
cada	
  um	
  deles.	
  Isto	
  consiste	
  a	
  Reflexão	
  moral:	
  ela	
  é	
  uma	
  busca	
  coletiva	
  e	
  requer	
  um	
  
interlocutor.	
  Quando	
  se	
  torna	
  politica	
  precisa	
  ter	
  alguma	
  ligação	
  com	
  as	
  questões	
  e	
  
os	
  incidentes	
  que	
  perturbam	
  a	
  mente	
  publica.	
  
	
  
Em	
  busca	
  do	
  tempo	
  perdido	
  
	
  	
  
Trabalho	
  para	
  Smith:	
  
• Os	
  que	
  trabalham	
  mais	
  obtém	
  menos	
  
• O	
  homem	
  se	
  torna	
  estupido	
  e	
  ignorante,	
  por	
  passar	
  a	
  vida	
  realizando	
  poucas	
  
operações	
  simples	
  
• A	
  rotina	
  embrutece	
  o	
  espirito	
  
	
  
Trabalho	
  para	
  Diderot:	
  	
  
• a	
  repetição	
  permite	
  a	
  aprendizagem	
  
• o	
  trabalho	
  permite	
  alcançar	
  a	
  paz	
  consigo	
  mesmo	
  
	
  
Para	
  criar	
  uma	
  sociedade	
  livre,	
  é	
  preciso	
  criar	
  riqueza,	
  para	
  se	
  distribuir	
  de	
  acordo	
  
com	
  as	
  necessidades	
  individuais	
  livremente	
  desenvolvidas.	
  Porém,	
  é	
  indispensável	
  
possibilitar	
  que	
  escravos	
  e	
  trabalhadores	
  aprendam,	
  para	
  decidir	
  com	
  lucidez	
  o	
  que	
  
fazer	
  para	
  mudar	
  o	
  estado	
  das	
  coisas.	
  Logo,	
  os	
  meios	
  materiais	
  e	
  intelectuais	
  são	
  
organizados	
  e	
  utilizados	
  em	
  quantidade	
  e	
  qualidade,	
  para	
  que	
  assegurem	
  a	
  máxima	
  
satisfação	
  e	
  desenvolvimento	
  das	
  necessidades	
  e	
  faculdades	
  individuais,	
  com	
  um	
  
mínimo	
  de	
  labuta	
  e	
  miséria.	
  
	
  
	
  
1. MARX:	
  força	
  do	
  trabalho	
  é	
  o	
  que	
  caracteriza	
  o	
  trabalhador	
  no	
  sistema	
  
capitalista.	
  
2. WEBER:	
  o	
  capitalismo	
  só	
  é	
  possível	
  pelo	
  racionalização	
  (organização	
  
cientifica).	
  
3. FROYD:	
  	
  a	
  disciplina	
  do	
  trabalho	
  disciplina	
  a	
  sexualidade,	
  pois	
  tira	
  o	
  prazer.	
  
Logo,	
  o	
  trabalho	
  é	
  disciplina.	
  
	
  
Maquinaria:	
  liberta	
  de	
  restrições	
  e	
  destruições	
  irracionais,	
  mantendo	
  a	
  sociedade	
  
igualitária.	
  A	
  máquina	
  é	
  apenas	
  um	
  meio,	
  pois	
  o	
  potencial	
  libertador	
  da	
  técnica	
  é	
  a	
  
instrumentalização	
  do	
  homem.	
  A	
  tecnologia	
  reduziu	
  ao	
  mínimo	
  o	
  tempo	
  do	
  trabalho	
  
humano,	
  no	
  qual	
  se	
  apoia	
  a	
  riqueza	
  social.	
  Portanto,	
  a	
  legitimidade	
  da	
  dominação	
  e	
  
o	
  horizonteinstrumentalista	
  da	
  razão	
  	
  se	
  abre	
  sobre	
  uma	
  sociedade	
  racionalmente	
  
totalitária.	
  Logo,	
  o	
  capitalismo	
  ao	
  se	
  modernizar	
  cessou	
  o	
  tempo	
  das	
  pessoas.	
  Os	
  
capitalistas	
  ao	
  diminuírem	
  a	
  jornada	
  de	
  trabalho,	
  incorporaram	
  a	
  alta	
  tecnologia.

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