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Terapia Cognitiva (Salvo Automaticamente)

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Terapia Cognitiva 
Terapia Cognitiva Comportamental - TCC
A Terapia Cognitiva Comportamental é   uma linha de psicoterapia breve, proposto e desenvolvido por Aaron Beck. Envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento. Seu modelo cientificamente fundamentado, a eficácia comprovada através de estudos empíricos e tempo curto e limitado lhe conferem a posição de abordagem de escolha em vários países. O processo pode levar de três a seis meses onde trabalha-se a criação de estratégias para lidar com o sofrimento. A primeira coisa que o terapeuta faz é encorajar seus pacientes a entenderem seus problemas para em seguida identificar novas formas de enfrentá-los.
A Terapia Cognitivo-Comportamental reinterpreta os elementos que geram emoção negativa. Tem como princípio básico à proposição de que não é uma situação que determina as emoções e comportamentos de um indivíduo, mas sim suas cognições ou interpretações a respeito dessa situação, as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação. Com base nesse princípio e na hipótese de primazia das cognições proposta por Beck, em Terapia Cognitiva busca-se a reestruturação cognitiva, a partir de uma conceituação cognitiva do paciente e de seus problemas. Reestruturação cognitiva refere-se à reestruturação do sistema de esquemas e crenças do paciente, através da intervenção clínica, que, entre outras técnicas, utiliza-se do questionamento socrático a fim de desafiar esquemas e crenças disfuncionais, os quais, ao longo do desenvolvimento do paciente, tornaram-se rígidos e supergeneralizados.
Cinco pontos para o inicio da psicoterapia:
Ambiente/Situação onde ocorre o problema .......... Ex: No trabalho; Morte do pai; Promoção.
Pensamento/Sentimento ..................................... Ex: Não sirvo para nada; Sou um fracasso, etc.
Estado de humor/emoção ....................................Ex: Tristeza; Irritabilidade; Culpa; Pânico. etc.
Reação física ..................................................... Ex: Suor; Fadiga; Insônia; Coração dispara, etc.
Comportamento ................................................. Ex: Evita os amigos; Desce do ônibus etc.
Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos
Sempre que você experimenta um estado de humor existe um pensamento relacionado à ele que ajuda a definir este humor. É importante que você identifique o que está pensando, porque isso nos leva às suas crenças. Diferentes crenças levam à estados de humor diferentes. Ex. Perder um emprego, para uns pode ser significado de fracasso e para outros, oportunidade de arrumar um emprego melhor.
Pensamento positivo é a solução?
Não. Se tentarmos ter apenas pensamentos positivos podemos não perceber sinais importantes. A terapia cognitiva comportamental propõe olhar a situação problema de muitos pontos de vista diferentes, positivos, negativos e neutros para levar a pessoa a novas conclusões e soluções . A solução é elaborar pensamentos alternativos, ou seja flexibilizar o pensamento. Um pensamento alternativo surge de uma visão aumentada de si mesmo ou da situação na qual você se encontra. Ele é freqüentemente mais positivo que o pensamento automático, mas não é a mera substituição por um pensamento positivo, pois o mero pensamento positivo tende a ignorar as informações negativas.   Com informações adicionais ou um ponto de vista ampliado a sua percepção mudará e em conseqüência você terá novos sentimentos e comportamentos.
Terapia Cognitiva Comportamental e algumas de suas técnicas:
Biblioterapia.
Registro de pensamentos disfuncionais e reestruturação cognitiva.
Construção de hierarquias conforme intensidade da ansiedade ou depressão por exemplo, com notas de 0 a 10.
Dessensibilização sistemática . O paciente, aos poucos, enfrenta as situações que produzem medo.
Exposição aos estímulos externos.
Exposição assistida .
Exposição ao vivo.
M étodos para reduzir a ansiedade .
Reestruturação cognitiva.
Superação da evitação. Quando evitamos uma situação difícil, inicialmente experimentamos uma diminuição da ansiedade. Ironicamente, quanto mais evitamos mais ansiosos nos tornamos.
A bordar gradualmente o estimulo temido.
Experimentos. Se você acredita nos novos pensamentos “em teoria” mas não os sente como algo que se encaixe à sua experiência de vida, o melhor modo de aumentar a credibilidade de seus pensamentos alternativos é experimentá-los em seu dia a dia.
Revisão dos pensamentos negativos através das informações de vida.
A Terapia Cognitiva Comportamental é  uma linha de psicoterapia proposta e desenvolvida pelo psicólogo Aaron Beck. Envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento. Seu modelo cientificamente fundamentado apresenta eficácia comprovada através de estudos empíricos. O tempo curto e limitado lhe confere a posição de abordagem de escolha em vários países. O processo pode levar de três a seis meses onde trabalha-se a criação de estratégias para lidar com o sofrimento. A primeira coisa que o terapeuta faz é encorajar seus pacientes a entenderem seus problemas para em seguida identificar novas formas de enfrentá-los.
A Terapia Cognitivo-Comportamental reinterpreta os elementos que geram emoção negativa. Tem como princípio básico à proposição de que não é uma situação que determina as emoções e comportamentos de um indivíduo, mas sim suas cognições ou interpretações a respeito dessa situação, as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação. Com base nesse princípio e na hipótese de primazia das cognições proposta por Beck a Terapia Cognitiva busca a reestruturação cognitiva a partir de uma conceituação cognitiva do paciente e de seus problemas.
Reestruturação cognitiva refere-se à reformulação do sistema de esquemas e crenças do paciente através da intervenção clínica que, entre outras técnicas, utiliza-se do questionamento socrático a fim de desafiar esquemas e crenças disfuncionais, os quais, ao longo do desenvolvimento do paciente, tornaram-se rígidos e supergeneralizados.
Cinco pontos determinantes na psicoterapia:
Ambiente/Situação onde ocorre o problema .......... Ex: No trabalho; Morte do pai; Promoção.
Pensamento/Sentimento ..................................... Ex: Não sirvo para nada; Sou um fracasso, etc.
Estado de humor/emoção ....................................Ex: Tristeza; Irritabilidade; Culpa; Pânico. etc.
Reação física ..................................................... Ex: Suor; Fadiga; Insônia; Coração dispara, etc.
Comportamento ................................................. Ex: Evita os amigos; Desce do ônibus etc.
Sentimentos podem ser conseqüência de pensamentos
Ao experimentar um estado de humor existiu um pensamento relacionado à ele que ajuda a definir este humor. É importante identificar o que está pensando, porque isso nos leva às crenças. Diferentes crenças levam à estados de humor diferentes. Ex. Perder um emprego, para uns pode ser significado de fracasso e para outros, oportunidade de arrumar um emprego melhor.
Pensamento positivo é a solução?
Não. Se tentarmos ter apenas pensamentos positivos podemos não perceber sinais importantes. A terapia cognitiva comportamental propõe olhar a situação problema de muitos pontos de vista diferentes, positivos, negativos e neutros para levar a pessoa a novas conclusões e soluções . A solução é elaborar pensamentos alternativos, ou seja flexibilizar o pensamento. Um pensamento alternativo surge de uma visão aumentada de si mesmo ou da situação na qual você se encontra. Ele é freqüentemente mais positivo que o pensamento automático, mas não é a mera substituição por um pensamento positivo, pois o mero pensamento positivo tende a ignorar as informações negativas.   Com informações adicionais ou um ponto de vista ampliado a sua percepção mudará e em conseqüência você terá novos sentimentos e comportamentos.
Algumas opções no atendimento pela Terapia cognitiva:
Biblioterapia.
Registro de pensamentos disfuncionais e reestruturaçãocognitiva.
Construção de hierarquias conforme intensidade da ansiedade ou depressão por exemplo, com notas de 0 a 10.
Dessensibilização sistemática . O paciente, aos poucos, enfrenta as situações que produzem medo.
Exposição aos estímulos externos.
Exposição assistida .
Exposição ao vivo.
Métodos para reduzir a ansiedade .
Reestruturação cognitiva.
Superação da evitação. Quando evitamos uma situação difícil, inicialmente experimentamos uma diminuição da ansiedade. Ironicamente, quanto mais evitamos mais ansiosos nos tornamos.
A bordar gradualmente o estimulo temido.
Experimentos. Se você acredita nos novos pensamentos “em teoria” mas não os sente como algo que se encaixe à sua experiência de vida, o melhor modo de aumentar a credibilidade de seus pensamentos alternativos é experimentá-los em seu dia a dia.
Revisão dos pensamentos negativos através das informações de vida.
Fonte: Terapia Cognitiva Teoria e pratica - Judith S. Beck
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Psicóloga   Marisa de Abreu - CRP 06/29493-5
bandono - Infância sem mãe 
Entrevista cedida  sobre  Reencontro de mães e filhos – Revista Minha Novela Ed Abril
 
Como o pai deve lidar quando a mãe abandona o filho
Devemos considerar a possibilidade de contar a verdade à criança. Quando a criança é muito pequena ela vai ouvir as palavras mas talvez não entenda muito bem o sentido, mas acredito na importancia da verdade ser dita. Com o tempo ela vai absorvendo o sentido destas palavras e pode ir  entendendo o que de fato ocorreu. O importante é que o pai não coloque grande carga emocional ao contar, que isso seja uma informação e não um desabafo do pai, esta criança não é seu terapeuta e não deve carregar mais dor do que deveria.
A criança pode lidar bem com o fato de não ter sido criada pela mãe. A dor poderá vir com o tempo quando ela perceber que a maioria das crianças são criadas pelas suas mães mas a dela não está presente. Este é o momento para o pai colocar de forma tranquila o que ocorreu, se a mãe precisou se ausentar por motivos de força maior, se ela não tinha condições psicológicas de criar uma criança, etc.
 
Mentiras atrapalham o crescimento pessoal
Alguns acreditam que uma mentira pode proteger a criança da dor do abandono. Creio que seja mais fácil pensar que sua mãe não está presente devido a falecimento, por exemplo,  do que ter de lidar com o abandono. Mas se esta não for a verdade haverá sempre o risco dela se decepcionar muito mais do que se soubesse desde o inicio.
Acredito que as pessoas precisam lidar cada um com sua verdade, por mais dolorida que seja. Sabendo lidar com suas dores, trabalhando a superação as pessoas saem mais fortes do que se forem preservadas por seus pais protetores.
 
A família pode ajudar a criança na situação de abandono
A família ajuda muito mais do que imagina apenas estando presente. Só isto já demonstra que ela é amada por muitas outras pessoas, ajuda-a a entender que a mãe fez uma escolha, que mesmo que pareça errada foi o que ela teve condições de fazer na época.   A família ajuda a criança a entender que ela não foi responsável pelo fato da mãe ter ido embora, ajuda a demonstrar que ela é muito querida por um numero muito grande de pessoas.
Não devemos exigir das pessoas mais do que elas tem para dar, se esta mãe não tinha amor suficiente para abrir mão de outras opções e ficar com o filho não devemos exigir um amor que não existe.
 
Como pode ser feita a reaproximação entre mãe e filho
A melhor forma é que exista um “filtro”, alguém que possa intermediar este encontro e o torne mais fácil. Alguém que faça a introdução desta mãe conversando antes com a criança, explicando que ela estará presente, talvez para sempre ou talvez por um período de forma a perceber se este momento é desejado por esta criança. Caso ela não deseje ou não esteja preparada o encontro não deve ocorrer.
 
É possível que a crinça rejeite essa mãe
É possível que esta criança não sinta qualquer sintonia com esta mulher que a gerou mas não foi sua mãe no melhor sentido da palavra. Caso isto ocorra esta mãe sempre tem o direito de insistir, tentar de outras formas, mas caso a criança não queira só resta a mãe aceitar o fato – assim como só restou a criança aceitar o fato de viver sem ela até aquele momento.
A mãe tem o direito de tentar. Ela faz parte da história da criança mesmo que de uma parte triste da história. Acredito que cada um deve lidar com sua realidade, pode ser que o reencontro não seja uma explosão de felicidade, mas ainda assim será uma oportunidade de crescimento e aprendizagem para todos.
Mas sempre resta a possibilidade de ser muito positivo, sempre é possível que esta criança fique muito feliz em finalmente ter contato com sua mãe e que esta mãe consiga dar o amor que esta criança merece.
 
Sempre haverá marcas
Não há como pagar a história, o fato da separação não será apagado, mas sempre é possível que a criança lide com este fato de forma mais leve do que imaginamos e não guarde rancores ou traumas pela separação. A felicidade em finalmente ter contato com sua mãe pode superar  a dor da separação. As marcas não serão apagadas mas é possível que sejam amenizadas com o amor que a mãe possa oferecer mesmo que tardiamente.
 
Ajuda de um psicólogo sempre será bem vinda
Um profissional, o psicólogo,  pode ajudar em qualquer uma destas etapas:
- Contar para criança que a mãe está de volta
- Marcar o encontro
- Estar presente no encontro
- Acompanhar a criação de um relacionamento saudável entre eles.
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves - Psicóloga- CRP 06/29493-5
Abuso infantil 
Estudos feitos nos EUA mostraram como o abuso infantil pode ser mais frequente do que imaginamos. No Brasil não temos estatisticas prontas, mas em minha experiência clinica pude perceber que o abuso não escolhe classe social, região ou condição financiera.
Seqüelas
As seqüelas deixadas pelos abusadores são: graves problemas sociais e psiquiátricos, problemas de comportamento, como agressão ou comportamento indevidamente sexualizados durante a infância, abuso de substancias, disfunção sexual na idade adulta, depressão, tendências suicidas, medo, etc.
Auto Culpa
Pensamento de auto-responsabilidade são muito comuns. As crianças sentem que elas participaram de alguma forma se oferecendo para que o abuso pudesse acontecer, e por isso nem sempre denunciam o abusador.  Mesmo quando adultas ainda mantém sentimentos de ser diferente dos outros, tem menos confiança interpessoal, mantém a crença de que o mundo é um lugar perigoso, visão negativa da sexualidade e imagem corporal negativa.
O abusador é sempre alguém proximo à criança?
Nem sempre, já recebi relatos de pessoas que foram abusadas por estranos que passavam pela rua, foram embora e nunca mais foram vistos. Mas, pelos muitos relatos que recebo em minha clínica é muito mais comum um parente próximo, ou padrasto aparecer como o abusador e nestes casos os sintomas são muito mais graves, o sofrimento é muito maior devido, principalmente, à freqüência com que o abuso se repetiu.
A criança percebe que isso é errado?
Nem sempre. O corpo reage ao estímulo, a criança muitas vezes procura, inocentemente aquele prazer, que num primeiro momento parece adequado pois lhe foi ensinado a respeitar e atender aos adultos.
Normalmente a pessoa só se dá conta de que aquilo foi um ato agressivo depois que recebe as informações do ambiente e descobre o porque dela se sentir tão mal e desconfortável com o abuso. Pois até então seu sentimento era de confusão, muita confusão. Esse momento, normalmente, se dá na adolescência.
Porque os abusadores fazem isso?
Claramente por fortes disfunções comportamentais e emocionais principalmente no campo da sexualidade. São pessoas com forte deficiência de empatia, incapazes de perceber o quanto está prejudicando outra pessoa. Muitas vezes eles tem pensamentos distorcidos de que a criança está "querendo".Como eu disse, claro que o corpo da criança responde, mas sua mente oferece uma resposta negativa muito mais significativa.
O abusadores mais comuns são homens ou mulheres?
Existem casos de mulheres abusadoras, mas normalmente o abuso perpetrado por uma mulher é o abuso físico (bater, espancar a criança), e não sexual.
O que fazer quando a mãe, ou alguém, desconfia de sua criança estar ssendo abusada?
Deve-se imediatamente conversar com essa criança. Validar seus sentimentos, faze-la sentir-se segura para contar o que está acontecendo. Nunca faça perguntas dirigidas, não faça perguntas para que ela responda apenas SIM ou NÂO, pois isso pode implantar memórias falsas, você pode induzir imagens mentais de situações que não ocorreram e fazer com que a criança acredite que vivenciou estas cenas.
Em caso de dúvida quanto ao procedimento com a criança leve-a imediatamente à um psicólogo infantil. Mas assegure-se que este psicólogo tem especialização em atendimento infantil, pois toda a comunicação é especial com crianças, muito diferente do que com adultos.
Consulta com psicólogo - Agende aqui
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Psicóloga   Marisa de Abreu - CRP 06/29493-5
Clínica de Psicologia  Rua Bela Cintra, 968 – São Paulo – Av. Paulista / Metrô Consolação
Quando falamos em abuso pensamos em abuso sexual, mas toda forma de abuso, seja físico ou com palavras,  pode deixar sequelas.
Seqüelas
Problemas sociais e de relacionamento com pessoas do mesmo sexo do abusador, algumas vezes sequelas psiquiátricas são observadas, problemas de comportamento, como agressão ou comportamento indevidamente sexualizado, abuso de substancias, disfunção sexual na idade adulta, depressão, etc.
 
Medos
Já atendi a pessoas que apresentavam medos, aparentemente,  infundados. Como inicialmente não apresenta correlação aparente com abusos na infância o caminho tornou-se um pouco mais longo, mas identificar a origem dos medos pode ajudar, em alguns casos, no tratamento desta pessoa. 
Auto Culpa
Pensamento de auto-responsabilidade são muito comuns. Algumas  crianças sentem que  participaram de alguma forma se oferecendo para que o abuso pudesse acontecer, e por isso nem sempre denunciam o abusador.  Mesmo quando adultas podem manter sentimentos de ser diferente dos outros, tem menos confiança interpessoal, manter a crença de que o mundo é um lugar perigoso, visão negativa da sexualidade e imagem corporal negativa.
 
O abusador é sempre alguém próximo à criança?
Nem sempre, já recebi relatos de pessoas que foram abusadas por estranhos que passavam pela rua, foram embora e nunca mais foram vistos. Mas, pelos muitos relatos que recebo em minha clínica é muito mais comum uma pessoa próxima aparecer como o abusador e nestes casos os sintomas podem ser mais graves devido, principalmente, à freqüência com que o abuso se repetiu.
A criança percebe que isso é errado?
Nem sempre. NO caso do abuso sexual o corpo reage ao estímulo, a criança muitas vezes procura, inocentemente aquele prazer, que num primeiro momento parece adequado pois esta sendo oferecido por alguém a quem deveria confiar. 
Normalmente a pessoa só se dá conta de que aquilo foi um ato agressivo depois que recebe as informações do ambiente e descobre o porque dela se sentir tão mal e desconfortável com o abuso. Pois até então seu sentimento era de confusão.
 
Porque os abusadores fazem isso?
Muitas vezes  devido a disfunções comportamentais e emocionais principalmente no campo da sexualidade. Podem ser pessoas com forte deficiência de empatia, incapazes de perceber o quanto está prejudicando outra pessoa. Muitas vezes eles tem pensamentos distorcidos de que a criança está "querendo" .
 
O que fazer quando a mãe, ou alguém, desconfia de sua criança estar sendo abusada?
Eu recomendo, observar e sentir o momento de  conversar com essa criança. Validar seus sentimentos, faze-la sentir-se segura para contar o que está acontecendo. Não considero interessante perguntas para que ela responda apenas SIM ou NÂO, pois isso pode implantar memórias falsas,  pode induzir imagens mentais de situações que não ocorreram e fazer com que a criança acredite que vivenciou estas cenas.
 
Fonte: Frank M. Dattilio Arthur Freeman e colaboradores - Estratégias Cognitivo comportamentais de intervenção em situações de crise.
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
 
Entrevista cedida  para o Centro Universitário Monte Serrat - Santos 
 
 
 
Como e por que ocorre o abuso sexual?
Percebi que o abuso sexual ocorre em maior quantidade dentro das famílias. Acredito que isso se deve a um conceito, errado, de propriedade da criança. Este homem crê que como seu cuidador e provedor teria “direitos” que vão além da promoção do bem estar emocional da criança.
Em que classes sociais esses casos de abuso sexual mais ocorrem no Brasil?
Em todos. Mas me parece que as classes mais altas  procuram mais ajuda nos psicólogos, talvez o próprio poder aquisitivo favoreça.
Como funciona o sentimento de Auto Culpa da vítima
No momento do abuso  é possível que a criança não tenha noção do que está acontecendo, pois sempre houve adultos tocando suas partes intimas na hora da troca da fralda ou banho. Para criança tudo pode ser desprovido de maldade e talvez demore para ela perceber intenções maliciosas que diferenciam o toque carinhoso da mãe que cuida de sua higiene. A culpa costuma ocorrer mais tarde quando ela percebe, por informações recebidas em sua educação, do que seria um toque correto e do que não deve ocorrer, passando então a lembrar de seu comportamento passivo e por isso se considera causadora ou participante ativa do abuso – e com isso pode surgir a culpa.
Quando os pais e/ou familiares próximos á vítima, não acreditam nas queixas
O que é considerado negligência “familiar” nos casos de abuso 
- não levar em consideração medos sem explicação que as crianças demostram diante de algum adulto
- encobrir o ocorrido por medo da reação das pessoas
- encobrir por vergonha de levar a publico o tipo de pessoa que  frequentou sua casa.
- não acreditar, e não investigar, quando a criança conta o que ocorreu
- considerar que a criança “se insinuou” para o adulto, culpando-a.
 
Pode-se afirmar que há também uma negligência por parte do Estado?
Não conheço as ações do Estado. Não tenho muito conhecimento do quanto este assunto é levado a serio quando denunciado nas delegacias. Talvez devesse haver mais companhas para orientar as famílias no sentido de prevenção e como agir em casos de abuso.
 
Com sua experiência e conhecimentos á frente de serviços psicológicos, deve ter muitos casos que lhe marcaram de alguma forma. Quais aqueles que mais lhe impressionaram, e como lidou com a situação?
Não há nenhum em especial mas sempre me fez pensar o fato de que como psicóloga fui muitas vezes a primeira pessoa a saber do ocorrido e até mesmo a única.
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Psicóloga   Marisa de Abreu Alves  - CRP 06/29493-5
cumular objetos sem utilidade 
Muitos gostam de ter reservas, nunca se sabe quando precisaremos daquela sacola plástica, então providenciamos um “puxa saco” – recipiente próprio para armazenar sacolas de supermercado. Nunca se sabe quando vamos ter vontade de reler aquela revista, então lotamos o revisteiro com números antigos. Nunca sabemos quando teremos tempo para ler o jornal, então vamos acumulando os montes num canto do quarto. Opa! Agora já é exagero?
Essa é a grande questão, quando perceber que o acumulo de objetos que não utilizamos chegou ao exagero?
Muitas vezes  o próprio acumulador não percebe, quem se dá conta são os familiares e amigos e sentem que a casa está mais abarrotada do que precisaria. Em casos extremos há pessoas que mal podem andar pelos corredores, que tem vergonha de receber pessoas e podem até se isolar. Comoem algumas situações  mal dá para tomar banho, pois até o box pode ser tomado por objetos esta pessoa acaba também por não sair de casa.
Trata-se de um quadro de ansiedade extrema chamado TOC – Transtorno obsessivo compulsivo. Aquela coleção que era bonitinha no inicio se torna um acumulo de objetos sem sentido. Ou aquela mania excêntrica de guardar “raridades” como as unhas que foram cortadas, os fios de cabelo que caíram também podem ser sinais de grande sofrimento psicológico.
Este comportamento de acumulo de objetos pode ser uma busca para apaziguar dores emocionais. Esta pessoa pode estar sofrendo internamente, como não conseguiu uma saída acaba se lançando em comportamentos repetitivos de acumulo com a sensação de que será “provida” mas eu acredito que o que ela precisa não são deste objetos mas de acolhimento psicológico.
As dores emocionais que levaram esta pessoa a este estado podem ser de muitas origens: Separações, frustrações, perdas, falta de contato humano verdadeiro, etc.
Eu considero que estes casos devem ser observados pela família, pois a própria pessoa está presa num emaranhado emocional que a faz pensar que “está dando certo. Este acumulo de objetos desnecessários pode coloca-la doente fisicamente, pois a sujeira pode ser acumular e aumentar o sofrimento.
 
Este texto foi elaborado segundo experiencias minhas no atendimento psicoterapeutico.
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves  - Psicóloga- CRP 06/29493-5
 
Gostará de ler também:
TOC - Tratamento 
Agorafobia 
Ágora em grego significa “praça”. A psicologia absorveu esse termo para representar lugares abertos - situações comuns onde as pessoas que sofrem de agorafobia se sentem desprotegidam, vulneráveis e desamparadas.
Agorafobia é um transtorno de ansiedade muito comum nos quadros de se síndrome do pânico e refere-se ao medo de andar nas ruas, dificuldade de sair sozinho de casa, dificuldade de ir a certos lugares como mercados ou cinema pois sente forte apreensão dificil de compreender e muitas vezes surge a necessidade de ter alguém ao lado para lhe dar segurança.
O agorafóbico sente ansiedade de estar em locais ou situações em que a saída seja difícil, como por exemplo, multidões,  um supermercado muito grande ou um local onde o auxilio possa não estar disponível - mesmo que não haja previsão de necessitar este auxilio.
Os medos da Agorafobia mais comuns são:
· Estar longe de casa ou de pessoas que dêem segurança
· Andar de carro, ônibus, trem, metrô ou avião
· Locais fechados e lotados como cinema, supermercados, restaurantes, etc.
· Situações nas quais a saída seja difícil como congestionamentos, estádios, ocupar o banco de trás de um carro, etc.
· Fila de banco
· Túneis, passarelas, pontes
· Elevadores
· Viajar
· Ruas cheias
· Feiras.
· Etc.
Medo de ter medo
Na agorafobia e na síndrome de pânico, a pessoa sente “medo de ter medo”. A ansiedade de sair de casa e ter uma crise a impede de se expor a situações fora de casa, por isso o comportamento mais comum na agorafobia é a evitação, a esquiva, a fuga de situações fora de sua zona de conforto – normalmente sua casa.
Durante a crise a pessoa pode chegar a ter a sensação de que está enlouquecendo, o que a faz  evitar certos lugares, por exemplo, não vai mais ao cinema pois tem medo de passar mal, não sai de carro, não entra em supermercado, não entra em banco. Tudo isso devido a agorafobia sofrida em uma situação anterior e associada ao pânico.
Cada um tem sua lista de lugares que a faz passar mal. Tive um paciente que não entrava em túneis, outro não andava de metrô. O que defie qual será o local, ou os locais que serão evitados são as experiências anteriores ou idéias pré-concebidas no que se refere a estes lugares.
Desamparo
O desamparo é a sensação de que precisará de ajuda mas não conseguirá. A pessoa sente que vai precisar de algum apoio, algum recurso mas esse apoio não vai aparecer. Isso dá pavor. Tem gente que sente que precisa ter alguém por perto, por isso muitas pessoas não saem mais sozinhas, ou até nem saem mais de casa. Outros precisam saber que terão atendimento médico por perto, precisa de se certificar que tem algum hospital por perto. Já atendi um caso onde o rapaz precisava identificar o hospital mais próximo a cada quilometro por onde ele dirigia, sabia até que não iria precisar usar o tal hospital, mas fazia isso, e fazia escondido, pois tinha vergonha de sentir assim pois tinha medo de que os outros pudessem achar que estava ficando louco, então arranja desculpas esfarrapadas para evitar essas situações. Não vai pra praia porque (mente que...) tem que trabalhar, não vai para o cinema porque não está a fim de ver aquele filme. Tudo mentira. Ele está apavorado. Tem outras pessoas que não procuram hospital, mas a casa de pessoas conhecidas. Só andam em locais onde sabe que podem pedir ajuda para alguém, não saem dessa rota. Tem outros que não se afastam da sua própria casa, andam só no quarteirão, e quanto mais se afastam, mais passam mal.
 
A agorafobia está diretamente relacionada com a Síndrome do pânico, segue algumas informações específicas:
Pânico – Síndrome do Pânico
Pânico é o ponto mais forte da ansiedade. É um medo tão intenso que dificulta a capacidade de raciocínio. A pessoa com síndrome do pânico pode sentir vontade de sair correndo, procurar um lugar seguro. Para alguns o pronto socorro é esse local, pois tem a sensação de que está muito doente, que vai ter um ataque do coração, mas quando ela é atendida, o médico nunca identifica um problema físico, pressão boa, respiração normal, enfim, corpo saudável. “Mas doutor? E esse taquicardia que eu senti? E essa falta de ar que parece que estou sufocando?” São essas as perguntas que os médicos que atendem as pessoas com crises de pânico ouvem e nem sempre sabem responder.
A síndrome do pânico é um mal estar repentino sem ter nada aparente provocando, com sintomas físicos intenso, em geral falta de ar, tontura, mal estar, dor de barriga e suor frio.
O diagnóstico correto só pode ser feito por um psicólogo experiente.
Os sintomas geralmente começam de forma branda, chegam a um pico mais forte em alguns minutos e depois de um tempo a coisa toda passa do mesmo jeito que chegou, sem explicação.
Despersonalização
Outro sintoma comum é a despersonalização, e se refere à sensação  de você não ser você, de saber que está ali mas ainda assim se sente distante.
A característica principal da síndrome do pânico é o medo de ter medo. Por medo de passar mal em certas situações, a pessoa passa a evitar as tais situações. O que ela não sabe é que evitar só faz o medo aumentar ainda mais.
Quando procurar terapia?
Quando sua vida começa a ter prejuízos, quando há sofrimento psíquico ou quando você deixa de praticar sua rotina do dia a dia.
Pânico e ansiedade
Síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade. As pessoas costumam identificar a depressão e a ansiedade, mas tanto a depressão está dividida em vários tipos, você pode ler na página sobre depressão, que são o bipolar, distimia, etc, como a ansiedade também não é única. Existem vários quadros ansiosos, vários tipos de ansiedade.
A ansiedade é necessária para a preservação do individuo. Medo é um instinto de preservação. Se você tiver não tiver medo nenhum de nada, você vai acabar se colocando em situações de risco exagerado, vai atravessar a Avenida 23 de Maio sem olhar para os lados, mas com medo exagerado você não vai atravessar rua nenhuma, fica paralisado. E aí é que entra o transtorno, é quando o medo pára de te proteger e começa a te prejudicar.
Fonte : Tratamento Cognitivo Comportamental dos Transtornos Psicológicos
Vicente E. Caballo
 
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Psicóloga   Marisa de Abreu - CRP 06/29493-5
Ajuda Emocional 
Considero ajuda emocional  todo apoio moral e psicológico que uma pessoa possa receber. Esta ajuda pode vir tanto de um profissional como de pessoas leigas.Todo amigo que te escuta nos momentos de fragilidade pode estar  lhe oferecendo ajuda emocional que, muitas vezes pode ser suficiente. Um amigo costuma ter bom coração, mas à vezes, é possível que se faça necessário uma ajuda profissional.
Psicólogo na ajuda emocional
O psicólogo utiliza as informações obtidas tanto em sua formação como em sua prática clinica para ajudar a pessoa que está em sofrimento ou que solicitou a ajuda emocional. Ele pode ajudar em vários aspectos como por exemplo a superar situações difíceis, aprender novas habilidades interpessoais, se conhecer e reconhecer quais são seus verdadeiros valores e motivações, etc.
A ajuda emocional pode ser realizada tanto como apoio emocional, no trabalho para mudanças internas ou aquisição de novos comportamentos. Por exemplo, uma pessoa que está sendo prejudicada em sua carreira por não conseguir falar nas reuniões de trabalho. Além do apoio e compreensão ela pode necessitar de aprender a falar em publico de forma tranquila e segura, e para isso as técnicas de um psicologo poderão ajuda-la.
Amigos e parentes podem oferecer o suporte emocional necessário?
Muitas vezes a meta do psicólogo é justamente essa: Trabalhar para inserir a pessoa no universo saudável das relações interpessoais, dos amigos, amantes, namorados, colegas, parceiros profissionais, etc.  Acredito que o ser humano foi feito para estar entre pessoas e viver em grupo.
Em relação à quais tipos de problema um psicólogo pode ajudar?
Em todas as situações onde houver necessidade emocional ou comportamental como: fim de relacionamento, inicio de novas atividades profissionais, dificuldade em se colocar afirmativamente diante de colegas de trabalho, dificuldade em tomar decisões, traumas,  falta de motivação ou energia, medo de falar em publico, medos em geral, inseguranças, dificuldade em ter manter a calma necessária para responder a uma prova de vestibular ou concurso, etc.
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Ajuda psicologica 
Qual é o momento certo para procurar ajuda psicológica?
É o momento do "basta"! É o momento que percebe que não dá mais para segurar sozinho - tornou-se necessário buscar ajuda psicológica. Você merece ser menos ansioso?  Menos depressivo? Merece ter um bom relacionamento?  Quer estar bem consigo mesmo, administrar todas aquelas situações que aparecem de forma inesperada?  Quer melhorar sua auto-estima? Então esta é a hora.
Como saber se tenho necessidade de ajuda psicológica?
A melhor maneira de identificar a necessidade de ajuda psicológica é perceber o quanto de prejuízo sua vida está sofrendo por conta das dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas que você vem sofrendo. Percebe que sua vida está limitada em algum aspecto, seja ele pessoal, social, financeiro, interpessoal? Se você perceber que há fortes limitações, então está sim na hora de procurar ajuda psicológica.
Funções da ajuda psicológica
- Ampliar e melhorar os relacionamentos existentes e desenvolver habilidades para novos relacionamentos.
- Aprender novos comportamentos.
- Colocar honestamente seus sentimentos e pensamentos sem qualquer julgamento.
- Compreensão os pensamentos, sentimentos e comportamentos das outras pessoas .
- Obter apoio emocional
A função da terapia vai além da compreensão dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos. Nosso objetivo é proporcionar habilidades para a conquista de mudanças significativas nas respostas emocionais e comportamentais, melhorando assim a auto confiança, auto imagem e auto estima.
A psicoterapia auxilia na compreensão do modo de funcionar das pessoas que nos rodeiam, desenvolvendo assim auto estima.
Objetivo da ajuda psicológica
O objetivo principal da ajuda psicológica é detectar e alterar atitudes que restringem as atividades sociais, de lazer e profissionais, melhorando a qualidade de vida, contribuindo para que o paciente desenvolva autoconfiança para lidar com situações adversas de seu cotidiano, o que resulta em considerável aumento da autoestima.
A terapia é um aprendizado a seu próprio respeito, sobre você e o funcionamento de sua mente, lhe proporcionando estratégias para o equilíbrio interno.
Inicialmente, a ajuda emocional proporcioanda pelo  psicoterapeuta devolve ao paciente a flexibilidade através da análise de suas cognições, a fim de promover mudanças nas emoções e comportamentos. A readaptação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais provoca mudanças positivas nas emoções e no comportamento.
Terapia Cognitiva
A psicoterapia cognitiva atua diretamente sobre o sistema de esquemas, crenças e pensamentos disfuncionais do paciente promovendo sua reestruturação. Objetiva não apenas a solução dos problemas imediatos, mas por meio da reestruturação cognitiva oferece um novo conjunto de técnicas e estratégias a fim de capacitar, a partir daí, a processar e responder de forma funcional, concorrendo para a realização de suas metas.
Há uma relação colaborativa entre o terapeuta cognitivo e o paciente, na qual ambos têm um papel ativo ao longo do processo psicoterápico. A terapia promove correções, readaptando os sentimentos e atitudes.
Porque algumas pessoas não buscam ajuda psicológica?
São estes o 2 pensamentos que fazem com que a pessoa sofrer por anos a fio sem tratamento:
- Achar que se "deixar pra lá" tudo passa sozinho.
- Pensar que nunca conseguirá resolver.
Estes são pensamentos limitantes. Porque se você tem sua vida tolhida pela ansiedade, depressão ou o que for, se esta produzindo menos no trabalho, curtindo menos de você mesmo, você chegou ao ponto onde a terapia é indicada, que é quando você passar a ter prejuízos no plano pessoal, profissional ou social devido aos seus transtornos.
Não vale a pena adiar a procura pela cura e alivio dos sofrimentos emocionais.
Qual o momento ideal para procurar ajuda psicológica?
É o momento do "basta"! É o momento que percebe que não dá mais para segurar sozinho - pode ser o momento onde percebe-se necessário buscar ajuda psicológica.
Como saber se tenho necessidade de ajuda psicológica
A melhor maneira de identificar a necessidade de ajuda psicológica é perceber o quanto de prejuízo sua vida está sofrendo por conta das dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas que você vem sofrendo. Percebe que sua vida está limitada em algum aspecto, seja ele pessoal, social, financeiro, interpessoal? Se você perceber que há fortes limitações, então pode ser  a hora de procurar ajuda psicológica.
Funções da ajuda psicológica
Há muitas possibilidades como por exemplo:
-Ampliar e melhorar os relacionamentos existentes e desenvolver habilidades para novos relacionamentos.
- Aprender novos comportamentos.
- Colocar honestamente seus sentimentos e pensamentos sem qualquer julgamento.
- Compreensão os pensamentos, sentimentos e comportamentos das outras pessoas .
- Obter apoio emocional.
A função da terapia vai além da compreensão dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos. Nosso objetivo pode ser também o de proporcionar habilidades para a conquista de mudanças  nas respostas emocionais e comportamentais, melhorando assim a auto confiança, auto imagem e auto estima. A psicoterapia pode auxiliar na compreensão do modo de funcionar das pessoas que nos rodeiam, desenvolvendo assim auto estima.
Objetivo da ajuda psicológica
Cada pessoa terá sua necessidade, como exemplo posso citar  o objetivo da ajuda psicológica em detectar e alterar atitudes que restringem as atividades sociais, de lazer e profissionais, trabalhando para melhorar a qualidade de vida, contribuindo para que o paciente desenvolva autoconfiança para lidar com situações adversas de seu cotidiano, o que pode resultar em aumento da autoestima. A terapia pode ser vista como um aprendizado a seu próprio respeito, sobre você e o funcionamento de sua mente, trabalhando a fim de identificar estratégias para o equilíbrio interno.
 
*O material deste site é informativo,não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Amor obsessivo 
Entrevista cedida para Revista Minha Novela -  Ed Abril
 
 
Amor obsessivo
 
Quando um amor se torna obsessão?
 
As fragilidades emocionais de uma pessoa podem se tornar tão intensas a ponto de  desenvolver dependência em relação a outra pessoa. Esta pessoa pode até continuar dando o nome de amor  para o que  sente pelo outro, pode achar que ama demais, mas na verdade eu considero  já deixou de ser amor no momento que a dependência se inicia. Amor significa troca saudável entre duas pessoas, mas quando uma pessoa passa a se comportar de forma a prejudicar o outro , na verdade, há uma confusão de sentimentos, com certeza não se trata de amor.
 
A pessoa que se torna obsessiva não consegue perceber?
 
Algumas vezes sim outras vezes pode perceber uma intensificação de sentimentos, mas pode acreditar que  se trata de muito amor, pode  acreditar que o outro deva ser grato a este amor e dedicação e teria a obrigação de corresponder a tanta emoção. Mas o que ela considera  dedicação, neste momento, pode ser obsessão.
 
Como  agir em caso de separação?
 
Cada caso tem sua necessidade, mas de forma geral eu diria que pode ser útil ter muita cautela e respeito. Esta pessoa está sofrendo, não pelos motivos que acredita, como também a solução dos seus sofrimentos pode não ser  o que ela gostaria (manter o outro a seu lado), mas sua percepção pode estar  contaminada pela obsessão e apresentar dificuldade em compreender a realidade.
 
Chances de manter uma relação saudável?
 
Enquanto esta obsessão se manter esta pessoa poderá exigir correspondência da outra parte na mesma intensidade que ela. Isto poderá não ser possível.
 
Pais que possuem uma obsessão amorosa pelos filhos
 
Há pais que cercam os filhos  de todos os jeitos  não permitindo que eles tenham o seu próprio espaço. Talvez este seja o momento dos filhos retribuírem e encontrarem formas de deixar claro que as inseguranças dos pais não devem bloquear o seu desenvolvimento. Muitas vezes os filhos se veem obrigados a serem mais maduros que seus pais e encontrarem formas de mostrar à eles que será muito bom para o próprio crescimento dos pais que eles permitam que seus filhos vivam suas vidas com independência. Caso não consigam sozinhos sempre podem contar com a ajuda de um psicólogo.
 
Qual o nome clinico da obsessão?
 
Este comportamento pode se encaixar em alguns quadros, é preciso a avaliação de um psicólogo para identificar qual se trata para cada caso, talvez TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo. Transtorno de personalidade dependente, ou outro.
 
Tratamento
 
A psicoterapia poderá ajudar esta pessoa a identificar suas fragilidades emocionais, quando isto começou e também trabalhará no sentido de desenvolver novos comportamentos.
 
Origem do comportamento obsessivo
 
As fragilidades emocionais podem ser decorrentes a quadros psicológicos mais graves como síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão mas também podem ser  uma característica desta pessoa que de alguma forma se acentuou em algum momento de sua vida.
 
Trauma amoroso pode gerar obsessão?
 
Traumas costumam ser o gatilho de uma série de sintomas emocionais e comportamentais. A obsessão é uma das possibilidades. Perder alguém pode deixar marcas, esta pessoa pode imaginar que está perdendo todas as pessoas queridas à sua volta e na tentativa (errônea) de contornar isso ela se agarra de forma a receber o efeito contrário – pois as pessoas objetos de sua obsessão costumam se sentir muito incomodadas com isto e podem tentar se afastar.
 
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Marisa de Abreu - Psicóloga- CRP 06/29493-5
Ansioso 
O ansioso costuma manter muitos pensamentos ao mesmo tempo. Preocupações com falta de tempo, com possibilidades de problemas que interrompam seus planos, com possível incapacidade em realizar o planejado costumam ser tema comum na mente do ansioso.
Gosto da visão dos psicólogos Dennis Greenberger e Christine A. Padesky que relacionam nossos problemas à areia que incomoda a ostra de forma que, na busca de alivio, cria uma linda pérola. Ou seja, obstáculos podem surgir, mas quando conseguimos lidar com eles podemos criar algo mais interessante do que seria caso não houvesse surgido o tal obstáculo.
O ansioso costuma ter uma relação muito difícil com os obstáculos, por exemplo: cada transito que lhe pega de surpresa ao caminho de seus importantes compromissos pode deixa-lo mais preocupado, e ansioso, em situações futuras onde a possibilidade de transito nem é tão grande.
Os pensamentos podem ser tanto o grande aliado como o algoz para a pessoa ansiosa. Por exemplo, uma pessoa que espera receber uma promoção em seu emprego pode piorar tanto a qualidade do tempo de espera como as possibilidades de receber a tal promoção caso seus pensamentos sejam do tipo “nunca receberei uma promoção desta péssima empresa, eles preferem quem os bajula do que quem trabalha bem...”, pois com estes pensamentos ela pode desanimar e parar de atuar de forma produtiva colaborando assim para que não decidam por sua promoção. Mas caso ela consiga manter o foco em tudo o que contribui em uma possível promoção poderá tanto aguardar por este momento com um melhor estado de humor como pode aproveitar a experiência e usar em outras situações similares.
 
Ansioso e a insônia
É comum que pessoas ansiosas tenham problemas com o sono, pois os mesmos pensamentos que incrementam a ansiedade durante o dia podem atrapalhar o descanso noturno. Um dos pontos que se faz importante tentar controlar a ansiedade seria a melhoria na qualidade de vida pois noites mal dormidas podem trazer vários prejuízos.
 
Ansioso e seus relacionamentos
É possível que os relacionamentos sejam afetados pela ansiedade pois pode ser mais difícil lidar com a pessoa preocupada e com a mente voltada para os possíveis problemas quando a se deseja buscar fontes de prazer e desenvolvimento pessoal. O ansioso pode não perceber quando alguém lhe deseja o melhor e busca viver de forma mais leve e harmoniosa.
Dificuldade em deixar de ser ansioso
O ansioso pode resistir em mudar por considerar que ser ansioso, ou manter os comportamentos típicos de ansiedade, o ajudam. O simples ato de relaxar pode ser confundido com ser “relaxado” no sentido pejorativo. O ansioso pode se sentir protegido pelos comportamentos gerados pela preocupação, considerando estar mais atento ao que pode dar errado poderia evitar que problemas ocorram e sua vida. Seria isto verdade? Eu considero que quanto mais ansiosa uma pessoa estiver mais dificuldade poderá ter em ver a soluções que podem até estar à sua frente pois os pensamentos voltam-se para os problemas e não para o que pode dar certo.
O ansioso costuma até apresentar “provas” de que há mais probabilidade em ocorrer problemas do que haver tranquilidade. Ele costuma apresentar informações mostradas nos noticiários. Por exemplo é comum que o ansioso sofra em viajar de avião e diz que a toda hora se ouve sobre um acidente aéreo, mas o que ele não percebe é que os noticiários não colocam noticia todos os dias nos quais não há acidente de avião, na verdade acho que seria muita repetição, dia após dia, dizendo a mesma coisa “hoje não houve acidente de avião”.
Possibilidade x probabilidade
Confundir possibilidade com probabilidade pode aumentar ansiedade. Quando pensamos nas situações problemas possíveis podemos ter o infinito à disposição. Tudo pode ser possível, mas será que a probabilidade seria tão intensa quanto as possibilidades? É possível que o avião caia? Sim. Mas é provável? Normalmente não.
Tratamento
O psicólogo pode tratar o ansioso de várias formas, conforme a abordagem do profissional e da necessidade de seu paciente pode haver diversos caminhos para lidar com o problema. O psicólogo pode investigar a origem, ou seja tentar entender se a ansiedade faz parte de características de sua personalidadeou se ocorreram situações nas quais a ansiedade foi sendo incorporada ao seu dia a dia. Pode ajudá-lo a se conhecer, identificar a ansiedade e, em algumas abordagens, ensinar formas de lidar com ela.
 
 
 
 
 
Referencia
Dennis Greenberger, Christine A. Padesky – A mente vencendo o humor. Artmed
 
 
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Ajuda do psicólogo 
Quando só o psicólogo pode ajudar
Muitas vezes tentamos resolver nossos problemas sozinhos. Isto é ótimo, significa que temos um impulso para autonomia. Mas também deparamos com situações que devem ser tratadas por quem tem conhecimento específico.
Uma vez uma paciente me falou que foi um alívio ouvir de um psicólogo - ou identificar seu diagnóstico -  que seu problema tinha nome. Eu percebi que foi nesse momento que ela soube que seu problema é levado a sério e é estudado por pessoas que se interessam na solução de seus problemas. Simplesmente saber que existe tratamento já é um alívio muito grande para quem sofre com transtornos emocionais, comportamentais ou psicológicos.
Se você procura amigos e parentes para tentar receber alguma ajuda no que se refere à questões psicológicas pode ouvir apenas algo do tipo: “Sai dessa! Isso é coisa da sua cabeça! Você precisa superar! Sai da toca! Você precisa conhecer gente nova! Toma uma bebida que passa!”. Mas sabemos que este tipo de conselho só piora a situação.
É muito difícil explicar para a pessoa que apresenta sintomas emocionais, e também para a família, que estes sintomas não passam sozinhos. Meu objetivo é trazer o conhecimento do que é psicologia, quais são suas diferentes linhas, que são os diferentes caminhos terapêuticos, e que existe um tipo de tratamento adequado para cada tipo de pessoa e para cada tipo de problema.
Os psicólogos já estão se tornando especialistas, assim como os médicos. Vocês lembram como era a medicina antigamente? Todos os médicos curavam tudo e com uma só técnica, ou seja, tá doente? Corta fora! As amputações eram solução pra quase tudo. E os remédios que serviam pra unha encravada e sopro no coração. Hoje a ciência é especializada e, os profissionais também. Se você apresenta um quadro de transtorno de comportamento como no caso das fobias, ou quadros de stress e procurar o profissional errado ele vai te dizer: “Você não tem nada!” Mas só você sabe do sofrimento que carrega. Estes são conselhos de quem quer se livrar logo dessa “conversa deprê”. Seu amigo pode ser um excelente engenheiro, cozinheiro, pedreiro, mas não é psicólogo.
O psicólogo é o profissional indicado para transtornos de comportamento, para o sofrimento da alma. O terapeuta é seu parceiro, é o profissional que estuda os problemas do comportamento e dos sentimentos e  pode te ajudar. O psicólogo sabe que um papo de bar não resolve, porque você quer resultados e não conselhos.
Mas muita gente acaba pedindo socorro a quem oferece soluções mágicas, estas soluções dão um certo conforto no curto prazo, mas eu sei que você quer o seu problema resolvido e não maquiado.
O psicólogo é o profissional que fez esta faculdade porque se interessa em entender o sofrimento humano e seu tratamento e estudou, aprendeu técnicas para o alivio daqueles sintomas.
As técnicas em psicologia estão muito apuradas e com excelentes resultados, como é o caso da Psicanálise ou da Terapia Comportamental Cognitiva - Intensamente utilizada no Hospital da Clinicas pois uma forma de terapia muito objetiva, focada no problema, ela vai fundo na compreensão em como seu transtorno está se manifestando e o principal o que fazer para melhorar sua qualidade de vida.
É importante se dar o direito de investir em você. Pense em tudo o que você faz para os outros. Pare de pensar que você não merece ou que seus problemas são um bobagem que logo vai passar. Se você precisa de uma força na sua vida, faça acontecer agora.
Atendo um número muito grande de pessoas que vêm sofrendo há anos. Uma senhora me contou de uma fobia que trazia há 50 anos, e o quanto ela se arrependia de não ter tratado antes porque agora percebeu quantas oportunidades ela perdeu na vida por ter deixado de fazer coisas, ir a lugares, falar com pessoas.
É importante perceber que quando você está empurrando o seu problema com a barriga, está negando que você merece atenção, que merece ser atendido nesta dificuldade.
Você acaba criando artifícios para não enfrentar situações. Como por exemplo, medo do avião - uma pessoa contamina toda uma semana de trabalho por causa de uma viagem que só vai acontecer no final de semana e que ainda por cima deveria ser prazerosa.
Pode ser o medo de enfrentar um possível fracasso, você acaba não acreditando que pode melhorar e uma "boa" forma de evitar o fracasso é nem tentar, mas também é uma boa forma de evitar o sucesso - nem tente, nunca vai saber o sucesso que poderia ter.
Quando o psicólogo pode ajudar
Muitas vezes tentamos resolver nossos problemas sozinhos. Isto é ótimo, significa que temos um impulso para autonomia. Mas também podemos nos deparar com situações onde percebemos que precisamos de ajuda profissional.
Uma vez uma paciente me falou que foi um alívio ouvir de um psicólogo - ou identificar em seu diagnóstico -  que seu problema tinha nome. Eu percebi que foi nesse momento que ela soube que seu problema é levado a sério e é estudado por pessoas que se interessam na solução de seus problemas. Simplesmente saber que existe tratamento pode ser um alívio para quem sofre com transtornos emocionais, comportamentais ou psicológicos.
às vezes pode ser difícil explicar para a pessoa que apresenta sintomas emocionais, e também para a família, que estes sintomas podem ser trabalhados com um profissional.
Alguns acabam pedindo socorro a quem oferece soluções mágicas, estas soluções podem dar um certo conforto, mas eu penso será que existe mágica na solução dos problemas emocionais?
Eu entendo que o psicólogo é um profissional  interessado em entender o sofrimento humano e busca caminhos para o tratamento.
 
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Psicóloga   Marisa de Abreu - CRP 06/29493-5
Ansiedade 
Ansiedade – Entrevista ao Jornal Diário da Região
Entrevista da psicóloga Marisa de Abreu ao Jornal Diário da Região, maior jornal da região noroeste do estado de São Paulo, circulando em 96 municípios - Repórter Francine Moreno.
O que é ansiedade?
Ansiedade é uma reação natural ao perigo percebido. Ansiedade é um "aviso", um alerta que nosso corpo emite, de que algo não está bem, que há algum perigo por perto.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS?
O que causa ansiedade é qualquer coisa que seja interpretada como prejudicial. E veja bem, este é um ponto interessante, as coisas não são interpretadas da mesma forma por todo mundo. Uma pessoa pode ficar extremamente ansiosa no dia anterior a uma prova, talvez a ponto de passar mal, ter insônia, sentir náuseas, e tudo mais. E outra pessoa lidar de forma mais natural. Por quê? Porque uma interpreta essa prova como uma possível "rasteira" que a vida pode estar lhe dando, acha que por mais que tenha se preparado nunca será bem sucedida, e que será terrível ser reprovada. A outra pessoa, aquela que encarou a prova mais tranquilamente, considerou que essa prova é uma das possibilidades da vida dela, e não a única.
Claro que existem os estímulos ansiogênicos clássicos: falar em publico, se reportar a alguém hierarquicamente superior, estar pela primeira vez em uma situação, como por exemplo, um encontro com uma garota (o), enfim, a ansiedade está diretamente ligada ao estresse. Tudo o que pode ser visto como possibilidade de prejuízo, morte, fracasso, vergonha, etc., é causador de ansiedade.
OS PERIGOS DO DESCUIDO COM A ALIMENTAÇÃO PODEM INFLUENCIAR NA PORCENTAGEM DA ANSIEDADE?
O descuido com a alimentação vai debilitar a pessoa como um todo, pois como sabemos "corpo são - mente sã". Sendo assim alguém debilitado pelo descuidocom a alimentação, vai estar mais fragilizado e sentir mais todos os revezes da vida, e possivelmente veja como provocador de ansiedade situações que em outros tempos não seriam estressantes.
EM TEMPOS DE CRISE MUNDIAL, EMPRESÁRIOS SE ANGUSTIAM POR SUAS EMPRESAS E OS INVESTIDORES POR CONTA DOS INVESTIMENTOS NA BOLSA. ENTÃO COMO DRIBLAR A ANSIEDADE?
Há alguns truques. A psicologia cognitiva (que é a linha da psicologia que eu uso em minha clinica) ensina a examinar os fundamentos irracionais que levam uma pessoa a se tornar uma ansiosa clinica. (ou seja, uma ansiedade que chegou a níveis desproporcionais e estão causando prejuízo à saúde física e mental).
Um empresário que está sentindo esta crise atual "na pele" e no bolso. Se ele flexibilizar seu pensamento e tentar ver esta crise por outros ângulos, como por exemplo:
- todas as crises que ocorreram nos últimos 200 anos tiveram sua fase de retorno ao estado produtivo.
- Quem abre uma empresa não espera apenas "céus claros", portanto podemos ver esta crise apenas como uma baixa, esperada, da curva de produção e lucro.
- é possível aprender muita coisa com esta crise, coisas que podem ser aplicado tanto em sua empresa atual, como em outras situações futuras.
- é possível aprender a não dar tanta importância ao dinheiro e perceber que viver com menos pode ser possível e interessante.
Enfim, quanto mais a pessoa conseguir flexibilizar seu pensamento, menos ela considera "o fim do mundo" o problema atual pelo qual ela está passando.
OS ALUNOS FICAM PREOCUPADOS COM AS NOTAS E SE VÃO ALCANÇAR A MÉDIA PARA PASSAR. ELES PRECISAM SEGUIR A MESMA FÓRMULA DOS EMPRESÁRIOS E INVESTIDORES PARA QUE A ANSIEDADE NÃO ATRAPALHE O DESENROLAR ESCOLAR?
A realidade é uma só. Quanto mais um aluno se preocupa com uma possível reprovação, menos ele foca sua energia em adquirir o conhecimento que ele precisa para esta prova.
Para os alunos, e os preocupados crônicos vou dar uma dica:
- pegue uma folha de papel e faça uma lista de todas as ansiedades, preocupações fortes que você já teve em sua vida.
- ao lado, faça uma coluna com a nota que você daria para a intensidade dessa ansiedade (por exemplo: 10 para ansiedade extrema, 5 para mediana, 1 para muito pouca)
- agora outra coluna, e anote tudo o que realmente aconteceu, como finalizou aquela situação preocupante e o quanto foi realmente ruim.
O interessante deste exercício é que as pessoas percebem que, normalmente elas se preocupam demais (nível 9, 10) e no final das contas poucas coisas terminam tão catastróficas assim.
AS MULHERES VIVEM CONSTANTES ANGÚSTIAS PREOCUPADAS COM O FUTURO DOS FILHOS. ELAS DEVEM SEGUIR O MESMO PLANO CONTRA A ANSIEDADE?
As mulheres têm uma tendência maior ao desespero, portanto a ansiedade e depressão. Claro que isso é uma média estatística, mas de forma geral é assim que acontece. E minha dica é... Sim. Sigam o mesmo plano. Mas claro que há outras dicas para "combater" a ansiedade crônica. Além de fazer um trabalho cognitivo (com seus pensamentos negativos), é possível complementar com exercícios físicos, pois com 20 minutos ou mais de exercício, seu corpo começa a produzir endorfinas, que são os "hormônios do bem estar" produzidos por nosso cérebro. Ou também a meditação, que é uma forma de treinar sua mente a se desligar por alguns momentos, e assim você "recarrega sua bateria".
O ANSIOSO PRECISA REDEFINIR TODO O ESTILO DE VIDA PARA FUGIR DOS PREJUÍZOS CAUSADOS NA SAÚDE FÍSICA E MENTAL?
Precisa redefinir todo o modo do seu funcionamento mental. Por exemplo, na terapia a pessoa aprende a reestruturar os padrões de pensamento. Aprende a se sentir bem com o que for que estiver acontecendo na vida dela, sem ficar eternamente desejando que as coisas sejam diferentes, se estiver chovendo vão andar na chuva, se estiver fazendo sol vão se bronzear, se estiver num engarrafamento, enfrenta, sem fingir que está gostando, mas aprendendo a aceitar o que não depende dela para mudar. Aprendem a não sentir culpa, a não se lamentar pelo passado, mas a trabalhar hoje no que pode ser feito para melhorar. Ser independente, não buscar aprovação do outro pra tudo, não deixar tudo para amanhã, saber rir com as pessoas e não das pessoas.
EXERCÍCIOS E PRÁTICAS SIMPLES PARA RELAXAR O CORPO E A MENTE SÃO OPÇÕES PARA O CONTROLE DA ANSIEDADE?
Claro, principalmente quando o nível de ansiedade chegou a ponto de atacar fisicamente. Tem muitas pessoas que sentem dores no corpo, nos ombros, sentem o coração disparar, suor frio, dor de barriga, ânsia de vomito, tudo por ansiedade.
Uma dica de relaxamento simples e eficaz é a respiração diafragmática. Deve-se sentar ou deitar de forma a ficar bem confortável. Respire lentamente fazendo com que o abdômen (barriga) suba e desça bem devagar. Essa respiração chama-se "respiração diafragmática", pois fazendo o abdômen se inflar e desinflar, você está movimentando o diafragma, que é um músculo que fica logo abaixo das costelas, e dessa forma a respiração fica mais leve, fluida, e tranqüila. (é a mesma respiração que a gente observa nos bebes, ou seja, a gente nasce sabendo respirar, mas desaprende com a vida corrida e ansiosa que leva)
O PENSAMENTO POSITIVO PARA ENFRENTAR ADVERSIDADES TAMBÉM É UMA OPÇÃO?
Sou muito a favor do pensamento realista. E se você for olhar de perto, as pessoas pensam de forma negativa e exagerada, ou seja, a realidade normalmente é muito melhor do que as previsões pessimistas que se costuma fazer.
De toda forma, o otimismo está sendo muito estudado pela psicologia. O pesquisador Martin Seligman, americano, fez um estudo muito interessante sobre o assunto. E concluiu que pessoas mais otimistas são mais insistentes, e com a insistência há mais chance de ser bem sucedido. Por exemplo, um vendedor pessimista desiste depois da terceira recusa, ele conclui que ninguém comprará dele, mas um otimista sabe que ele não será recusado por todas as pessoas, então depois de três recusas, o cliente que dirá sim a ele, está mais próximo, e com esse pensamento continuará tentando, e claro encontrará o cliente que lhe dirá sim.
ELA TEM CURA? QUAL É O MELHOR TRATAMENTO?
A ansiedade em forma branda é um estimulo pro ser humano se defender. Se você está numa rua escura, e ouve passos atrás de você, a ansiedade vai aparecer na hora. E é muito bom que ela apareça, pois se você for tão tranqüilo a ponto de não se defender, não vai sobreviver.
A ansiedade que deve ser tratada é aquela que passou dos limites da sua autopreservação e está no ponto de lhe causar prejuízos. É quando sua reação está desproporcional. Por exemplo, fica tão nervoso com a entrevista de emprego que nem comparece a ela. Fica tão ansioso em puxar conversa com a garota da festa, que acaba voltando sozinho pra casa de toda festa.
O pior da ansiedade é o comportamento de evitação. Por auto defesa exagerada, a pessoa passa a evitar contatos e confrontos que limitam a vida, muitas vezes a ponto de levar a pessoa a uma depressão.
Quanto ao melhor tratamento, sempre é possível contar com medicação, claro que sempre acompanhada por um psiquiatra. Por mais que as pessoas tenham preconceito em relação a esta especialidade médica, este é o profissional preparado para medicar ansiedade.
Mas, como psicóloga, eu prefiro iniciar a psicoterapia sem encaminhar ao psiquiatra, pois muitas vezes é possível fazer o controle emocional trabalhando o aspecto psicológico.
A psicoterapia não é a única oportunidade para fazer a reestruturação cognitiva, mas é uma forma de ter um profissional acompanhando de perto.
É possível tentar driblar a ansiedade com relaxamento, meditação e as outras dicas que passei aqui. Mas caso persista, não sente num cantinho esperando passar. Pois uma ansiedade que não for controlada pode se transformar em um transtorno de ansiedade mais grave como o transtorno do pânico, toc, fobia social, ou até mesmo as fobias especificas, como o medo de avião, cães, etc.
DICAS PARA QUE AS PESSOAS SUPEREM A ANSIEDADE NO DIA-A-DIA?
Eu tenho um programa de 10 passos
1- Compreendendo as preocupações
2- As piores maneiras delidar com as preocupações
3- Determine seu perfil de preocupação
4- Identifique as preocupações produtivas e improdutivas
5- Aceite a realidade e comprometa-se com as mudanças
6- Conteste a preocupação
7- Focalize a ameaça mais profunda
8- Transforme o fracasso em oportunidade
9- Use as emoções em vez de preocupar-se com elas
10- Assuma o controle do tempo
Entrevista cedida ao Jornal Diário da Região 
O QUE É ANSIEDADE?
Ansiedade é uma reação ao perigo percebido. Ansiedade é um "aviso", um alerta que nosso corpo emite, de que algo não está bem, que há algum perigo percebido, real ou não, interno ou externo.
PRINCIPAIS CAUSAS DA ANSIEDADE?
Qualquer coisa que seja interpretada como prejudicial. E veja bem, este é um ponto interessante, as coisas não são interpretadas da mesma forma por todas as pessoas. Uma pessoa pode ficar extremamente ansiosa no dia anterior a uma prova, talvez a ponto de passar mal, ter insônia, sentir náuseas, e tudo mais. E outra pessoa pode lidar de forma mais tranquila. Por quê? Porque uma pode interpretar essa prova como uma possível "rasteira" que a vida pode estar lhe dando, acha que por mais que tenha se preparado nunca será bem sucedida, e que será terrível ser reprovada. A outra pessoa, aquela que encarou a prova mais tranquilamente, pode ter considerado que essa prova seria uma das boas possibilidades da vida dela.
Claro que existem os estímulos ansiogênicos que podem afetar uma parcela muito grande das pessoas como por exemplo: falar em publico, se reportar a alguém hierarquicamente superior, estar pela primeira vez em uma situação, como por exemplo, um encontro com uma garota (o), enfim, a ansiedade está diretamente ligada ao estresse. Tudo o que pode ser visto como possibilidade de prejuízo, morte, fracasso, vergonha, etc., pode ser causador de ansiedade.
EM TEMPOS DE CRISE MUNDIAL, EMPRESÁRIOS SE ANGUSTIAM POR SUAS EMPRESAS E OS INVESTIDORES POR CONTA DOS INVESTIMENTOS NA BOLSA. ENTÃO COMO DRIBLAR A ANSIEDADE?
A psicologia cognitiva, abordagem usada em meu consultório, ensina a examinar os fundamentos irracionais que levam uma pessoa a se tornar ansiosa a nível desproporcional a ponto de causar algum prejuízo.
Um empresário que está sentindo a crise atual "na pele" e no bolso poderia, por exemplo flexibilizar seu pensamento e tentar ver a crise por outros ângulos, como por exemplo:
- todas as crises que ocorreram nos últimos 200 anos tiveram sua fase de retorno ao estado produtivo.
- quem abre uma empresa não espera apenas "céus claros", portanto podemos ver esta crise apenas como uma baixa, esperada, da curva de produção e lucro.
- é possível aprender muita coisa com esta crise, coisas que podem ser aplicado tanto em sua empresa atual, como em outras situações futuras.
- é possível aprender a não dar tanta importância ao dinheiro e perceber que viver com menos pode ser possível e interessante.
Enfim, quanto mais a pessoa conseguir flexibilizar seu pensamento pode haver mais chance de contornar a ansiedade.
OS ALUNOS FICAM PREOCUPADOS COM AS NOTAS E SE VÃO ALCANÇAR A MÉDIA PARA PASSAR.
Acredito que a preocupação com uma possível reprovação pode tirar o foco e sua energia em adquirir o conhecimento que necessário para esta prova. Procurar formas de controlar a ansiedade pode ajudar a obter melhores resultados em sua provas.
O ANSIOSO PRECISA REDEFINIR TODO O ESTILO DE VIDA PARA FUGIR DOS PREJUÍZOS CAUSADOS NA SAÚDE FÍSICA E MENTAL?
Talvez redefinir o modo do seu funcionamento ansioso. Analisar porque e de onde vem esta ansiedade, talvez procurar um psicólogo nesta busca.
EXERCÍCIOS E PRÁTICAS SIMPLES PARA RELAXAR O CORPO E A MENTE SÃO OPÇÕES PARA O CONTROLE DA ANSIEDADE?
Pode ajudar, talvez não resolva a ansiedade de forma definitiva mas quando ansiedade chegou a ponto de abalar fisicamente pode ser útil. Tem muitas pessoas que sentem dores no corpo, nos ombros, sentem o coração disparar, suor frio, dor de barriga, ânsia de vomito, tudo por ansiedade, nestes casos o relaxamento pode oferecer algum alivio.
O PENSAMENTO POSITIVO PARA ENFRENTAR ADVERSIDADES TAMBÉM É UMA OPÇÃO?
Sou muito a favor do pensamento realista. E se você for olhar de perto, as pessoas pode pensar de forma negativa e exagerada, ou seja, a realidade costuma ser melhor do que as previsões pessimistas que uma pessoa ansiosa costuma fazer.
De toda forma, o otimismo está sendo muito estudado pela psicologia. O pesquisador Martin Seligman, fez um estudo muito interessante sobre o assunto. E concluiu que pessoas mais otimistas são mais insistentes, e com a insistência há mais chance de ser bem sucedido. Por exemplo, um vendedor pessimista pode desistir depois da terceira recusa, ele conclui que ninguém comprará dele, mas um otimista podepensar que ele não será recusado por todas as pessoas.
- Repórter Francine Moreno.
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Entrevista cedida  para portal Minha Vida
Ansiedade
- Como podemos definir a ansiedade? Ela é uma doença ou uma reação natural do nosso organismo? Ou até mesmo as duas coisas?
Psicóloga: Ansiedade é uma reposta de defesa . A ansiedade em níveis exagerados passam a não mais nos proteger mas a paralisar diante de coisas que não merecem tanto medo,
- Na minha pesquisa para essa pauta, vi muitas vezes as palavras ansiedade e estresse sendo usadas como sinônimos. Ambas são, de fato, a mesma coisa? Se não, qual a diferença?
Psicóloga: Há um grande "parentesco" entre: Medo, agonia, pavor, pânico e ansiedade. Mas quanto as estresse eu diria que se trata da consequência da ansiedade – ou seja o desgaste causado pela ansiedade pode gerar estresse.
- Quais os gatilhos mais comuns para que a ansiedade a se manifestar nas pessoas?
Psicóloga: A ansiedade pode ser gerada por tudo o que  pode causar danos. Estes danos podem ser físicos, emocionais, financeiros, etc.
Por outro lado a ansiedade patológica é causada por elementos que não deveriam causar dano, por exemplo, algumas pessoas sentem-se incrivelmente ansiosas ao entrarem no metro, outras deixam de prestar concursos devido a ansiedade de fazer provas.
Ou seja , a ansiedade patológica pode ser causada por elementos inofensivos, e sendo assim qualquer coisa pode causar ansiedade.
- Por que pessoas ansiosas tem um branco na mente e esquecem o que iam dizer?
Psicóloga: Isso pode acontecer quando suas mentes ficam sobrecarregadas de pensamentos disfuncionais como por exemplo “vou dar manacada, vão me achar ridículo, não vou conseguir, etc”.
- Todo mundo está passível de ficar um pouco ansioso... Como reconhecer se esta ansiedade está se tornando um problema mais grave? Quais são os sintomas?
Psicóloga: Quando há prejuízos de alguma ordem (pessoal, social, financeira, etc) Ou seja se a pessoa está deixando de fazer coisas, ir a lugares, tentar promoção no emprego, etc.
- E existem perfis de pessoas no geral, que são predispostos a ansiedade? (Por sexo, idade, região onde vivem...)
Psicóloga: Costumamos considerar que pessoa que moram nas cidades teriam mais ansiedade do que as pessoas que moram no campo. Não conheço pesquisas que comprovem tais hipóteses.
- Quais as consequências mentais de se estar em um estado de ansiedade extremo?
Psicóloga: O estresse. O desgaste emocional pode passar também a um desgaste físico.
- Quais são os principais transtornos de ansiedade? Poderia explicar a diferença entre cada um deles, por favor?
Psicóloga: Há alguns mas os que eu recebo em meu consultório com mais frequencia seria: Sindrome do pânico – TOC – repetição de comportamentos. TAG – Transtorno de ansiedade generalizada.
- Apesar de depressão e ansiedade serem opostas em alguns de seus sintomas, podem esta correlacionadas? Uma pessoa com depressão pode apresentar sintomas de ansiedade e vice-versa?
Psicóloga: Sim. Normalmente os ansiosos podem se tornar depressivos, pois a visão de si mesma costuma ser muito negativa.
- Como os transtornos psiquiátricos relacionados à ansiedade são diagnosticados? Existemexames específicos para identificá-los? Quais?
Psicóloga: Não há exames físicos. O diagnóstico é feito através dos relatos referentes ao comportamento e sentimento do paciente.
- Quais mudanças de hábitos no dia a dia podem ajudar a reduzir a ansiedade? Eu modificações podem ser feitas no cotidiano para isso? Descreva, por favor.
Psicóloga: O que percebo que pode ajudar na ansiedade seria lidar com os pensamentos disfuncionais causadores da ansiedade. Por exemplo, a pessoa que não consegue falar nas reuniões de trabalho devido sua ansiedade pode aprender a identificar quais pensamentos estão bloqueando e boicotando suas chances de crescimento profissional.
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Ansiedade 
Medo, preocupação, agonia, pavor, angústia, afobação: São muitos os nomes e formas de perceber o que na realidade é ansiedade .
Você é ansioso ?
- Você é daqueles que não conseguem viver sob pressão?
- Seu coração dispara quando olha o relógio?
- Acaba com o estoque da geladeira e nem sabe por quê?
- Quando marca uma viagem faz as malas uma semana antes?
- Está sempre correndo até mesmo quando não precisa?
- Fala muito rápido e percebe que os outros não acompanham seu raciocínio?
- Está sempre sofrendo, o coração dispara, sua frio, sem falar na dor de barriga nas horas mais impróprias?
Faça sua avaliação completa no final deste texto.
O que é ansiedade
Ansiedade é um estado psicológico, onde prevalece o estado de incertezas, aflição, angústia caracterizando-se por insegurança ou sentimento de que não conseguirá atingir suas metas.
Ansiedade também tem um lado positivo, pois é a ansiedade que te capacita a lutar ou fugir. São as nossas reações básicas, instintivas. Ansiedade num nível adequado é bom. É a ansiedade que te faz estudar para uma prova. É a ansiedade que te faz olhar para os dois lados para atravessar uma rua. Sem ansiedade você não iria vestir uma roupa adequada para procurar emprego por exemplo. Você acharia que o emprego está garantido e não precisaria de nenhum esforço. A ansiedade num nível adequado te motiva a fazer coisas boas  por você mesmo.
O problema é quando a ansiedade aparece na hora errada e na quantidade errada. Ansiedade demais paralisa, pois trava o cérebro, do diretor financeiro por exemplo, em plena apresentação de contas. Ansiedade trava as pernas dos jogadores no meio do jogo. Aquilo que você mais queria, o teu sucesso profissional, sucesso social ou financeiro vai tudo por água abaixo por causa da ansiedade.
Sinais da ansiedade
Os primeiros sinais de ansiedade você sente no seu corpo: O coração dispara, a mão treme, o suor corre pelo rosto e pelas mãos, dá dor de estômago, dá até diarréia. Tem gente que não consegue respirar direito. Tem gente que acha que vai desmaiar - a vista escurece.
Restam três opções: Ou a pessoa se retrai, tenta ficar quietinha num canto e não faz nada, ou a pessoa fica agressiva e coitado de quem estiver por perto, ou a pessoa acaba com depressão por se sentir incompetente.
Pensamentos distorcidos
Quando estamos ansiosos tendemos a procurar evidências - que muitas vezes não existem e por isso acaba distorcendo a realidade - de que corremos riscos tais como sofrer ferimentos, asfixia, ficar mortalmente doentes, sermos atacados por outras pessoas ou animais, sentir dor ou aversão, sofrer infortúnio (perdas ou privações) ou sermos socialmente rejeitados e excluídos.
Para o ansioso cinco minutos é uma eternidade, impossível esperar por alguma coisa.
O ansioso pensa muito rápido, mas perde qualidade em suas percepções e acaba julgando de forma errada as informações do ambiente, por exemplo, um olhar torto vindo por parte de algum colega já é considerado como uma condenação. Isto é chamado “Pensamento automático” - quanto mais ansiosa a pessoa for mais pensamentos automáticos distorcidos ela terá.
É por isso que dizemos que a ansiedade é o “parente” próximo do medo, da preocupação e da previsão negativa.
Os pensamentos de ansiedade  são de total fracasso. “Sou incapaz... não vai dar certo... todo mundo vai rir de mim... vão me achar ridículo!” O ansioso antecipa situações e se vê gaguejando, imagina desastres, todo um filminho de terror passa por sua mente acreditando que passará por um baita vexame na frente de todo mundo.
Só que ficar imaginando tudo o que pode dar errado pode ser um tiro no pé, pois isso cria um estado psicológico tal que a própria pessoa coloca tudo a perder. Isso é autoboicote pois a pessoa começa a "provar" pra ela mesmo que ela é uma incompetente, ela começa a lembrar de situações do arco da velha que "provam" que  não consegue falar na frente das pessoas,  começa a lembrar por ex. do jardim da infância quando deu vexame na frente da sala toda. E assim ele mesmo se coloca numa situação em que fica psicologicamente predisposto a falhar. Aí ele pensa “Tá vendo... eu venho falhando desde a infância... eu é que não vou me arriscar aqui....não vou fazer a apresentação, ou vou colocar alguém pra falar no meu lugar”.
O que fazer para controlar a ansiedade?
Uma coisa que você  precisa saber é que é possível para tomar as rédeas da sua própria cabeça.
Tomar as rédeas de suas emoções é não se deixar levar pela ansiedade . Como? Na psicoterapia existem uma série de técnicas chamadas métodos cognitivos. É um treinamento onde você percebe que consegue controlar seus sentimentos por meio do pensamento direcionado.
Outra técnica que te ajuda a bloquear os pensamentos  ansiosos  é a reestruturação cognitiva, onde você aprende a fazer o bloqueio consciente dos pensamentos derrotistas e substitui-los por outros mais realistas. Não pense que é pensamento positivo, é aprender a lidar com a realidade e não inventar uma realidade paralela que em pouco tempo cai por terra.
Outra técnica que eu uso em psicoterapia é a dessensibilização sistemática, que ajuda muito a controlar a ansiedade em situações práticas como por exemplo falar em publico.
E por fim a psicologia também desenvolveu técnicas para ajudar com os sintomas físicos, que são tremor, suor, taquicardia, etc.
TESTE SUA ANSIEDADE
Marque o numero apropriado para indicar como se sente geralmente:
Quase nunca (0)             Às vezes (1)       Freqüentemente (2)        Quase sempre (3)
..... Sou uma pessoa instável
..... Não estou satisfeito comigo mesmo
..... Sinto-me nervoso e inquieto
..... Gostaria de ser tão feliz quanto os outros parecem ser
..... Sinto-me um fracasso
..... Entro num estado de tensão e tumulto quando reflito sobre minhas preocupações e interesses recentes
..... Sinto-me inseguro
..... Não tenho auto confiança
..... Sinto-me inadequado
..... Tenho a sensação de que algo ruim irá acontecer
..... Tenho reação de sobressalto, me assusto facilmente quando alguém chega sem fazer barulho
..... Choro fácil
..... Apresento tremores
..... Tenho medos (escuro, pessoas desconhecidas, estar abandonado, animais, transito, multidões, etc)
..... Meu humor está depressivo, estou sem interesse pelas coisas que antes eu me interessava
..... Variações de humor, num momento estou bem e em outro muda tudo
..... Tenho dores, câimbras, ranger de dentes, etc
..... Zumbido no ouvido, visão embaçada, acessos de calor ou frio, sensação de fraqueza ou formigamento
..... Taquicardia ou dor no peito
..... Peso no peito ou falta de ar
..... Azia, dor no estomago, queimação, náusea, vômito, dificuldade para engolir, perda de peso
..... Miccção freqüente, urgência de miccção, frigidez ou ejaculação precoce
..... Boca seca, rubor facial, palidez, vertigem, sudorese, cefaléia
..... Durante uma conversa com alguém pouco familiar: Tenso, desconforto, agitação nas mãos, tremor, respiração rápida
..... Percebo que sou muito preocupado e não consigo relaxar, até mesmo com coisas sem muita importância
..... Me sinto inquieto, tenho os “nervos à flor da pele”
..... Me sinto constantemente cansado
..... Tenho dificuldade em me concentrar em leituras, filmes, etc.
..... Tenho “brancos” , tento

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