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MANUAL DE ASPCTOS DE MICRO_2012.I_26_12_11 (REFORM)

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CURSO DE CIÊNCIAS ATUARIAIS 
 
MANAUAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULA DA 
DISCIPLINA ASPECTOS DE MICROECONOMIA 
 
 
 
 
 
 
2º SEMESTRE DE 2012.I 
 
 
 
 
MANUAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULA Nº 001/2012 – Rev 0 – Ed.: 02/01/2012 
MATERIAL A SER UTILIZADO EM SALA DE AULA (conteúdo: material para acompanhamento das aulas, seis exercícios com um total de dezesseis questões(a serem 
resolvidos pelo aluno(a)). 
 
 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
Campus: 
 
Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:2de51 
 
SUMÁRIO 
DESCRIÇÃO PÁGINA 
I - NOÇÕES DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA 4 
1.1 - Introdução 4 
1.2 - Conceitos Básicos 4 
1.2.1 - Conceito de Economia 4 
1.2.2 - Origem do Nome Economia 5 
1.2.3 - Alguns Conceitos Introdutórios 5 
1.2.4 - Breve Noção sobre a Evolução do Pensamento Econômico 6 
1.3 - Divisão da Economia 9 
1.4 - Sistemas Econômicos 10 
1.4.1- Sistema Capitalista 11 
1.4.2 - Sistema Socialista 11 
1.5 - Necessidades Humanas ou Econômicas 12 
1.6 - Conceito e Classificação dos Bens e Serviços 12 
1.6.1 - Conceito de Bem 12 
1.6.2 - Conceito de Serviços 12 
1.6.3 - Classificação dos Bens 12 
1.6.4 - Outras Classificações de Bens 13 
 
II - FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO 13 
2.1 - Visão Geral de uma Economia de Mercado 13 
2.2 - O Problema Econômico 14 
2.2.1 - Escassez 14 
2.2.2 - Escolha 15 
2.2.2.1 - Quadro sobre O que, Como, Quanto e Para Quem Produzir 15 
2.2.2.2 - O que, Como, Quanto e Para Quem Produzir numa Economia 
Centralizada 16 
2.2.3 – Custo de Oportunidade ou Custo alternativo 16 
 
III - NOÇÕES DE MICROECONOMIA 16 
3.1 - Introdução 16 
3.2 - O Mercado Consumidor e o Mercado Produtor 17 
3.2.1 - Análise da Demanda 17 
3.2.1.1 - Curva da Demanda Individual 18 
3.2.1.2 - Curva da Demanda Agregada 19 
3.2.1.3 - Outros Conceitos de Demanda 20 
3.3 - Análise da Oferta 20 
3.3.1 - Curva de Oferta 21 
3.4 - Preços e Quantidades de Equilíbrio 22 
3.4.1 - Escalas de Oferta e de Demanda 22 
3.4.2 - Mudança no Ponto de Equilíbrio Entre a Oferta e a Demanda 23 
3.5 - Elasticidade 23 
3.5.1- Conceito e Objetivo 23 
3.5.2 - Elasticidade-preço da Demanda 23 
3.5.3 - Elasticidade-preço da Oferta 24 
3.5.4 - Elasticidade-preço Cruzada da Demanda 25 
3.6 - Análise das Estruturas de Mercado 26 
3.6.1 - Conceito de Mercado 26 
3.6.2 - Estrutura de Mercado 26 
3.6.3 - Tipo de Estruturas de Mercado 27 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
Campus: 
 
Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:3de51 
3.6.3.1- Mercado de Concorrência Perfeita 27 
3.6.3.2 - Mercado de Concorrência Imperfeita 27 
3.6.3.3 - Principais Tipos de Concorrência Imperfeita 28 
3.6.3.3.1 - Oligopólio 28 
3.6.3.3.2 - Monopólio 28 
3.3.6.3.3 - Concorrência Monopolística 29 
3.6.3.4 - Outras Estruturas 29 
3.6.3.4.1 - Monopsônio 29 
3.6.3.4.2 - Oligopsônio 29 
3.6.3.4.3 - Monopólio Estatal 30 
3.6.3.4.4 - Cartel 30 
3.6.3.4.5 - Sistema de Concorrência Numa Economia Centralizada 30 
3.6.4 - Grau de Concentração na Economia Brasileira 30 
3.7 - Teoria da Produção 31 
3.7.1 - Função de Produção 31 
3.7.2 - Exemplo de Processo de Produção de Bens e Serviços 32 
3.7.3 - Destino da Produção 32 
3.8 - Produtividade 33 
3.8.1 - Produtividade Média 33 
3.8.1.1 - Produtividade Média da Mão-de-Obra 33 
3.8.1.2 - Produtividade Média dos Bens de Capital (Bens de Produção) 34 
3.8.2 - Produtividade Marginal 34 
3.8.2.1- Quadro da Produtividade Marginal 35 
3.9 - Recursos Produtivos 35 
3.10 - Os Custos da Produção (Uma Visão Econômica) 36 
3.10.1 - Introdução 36 
3.10.2 - Conceito de Custo 36 
3.10.3 - Conceito de Custos Contábeis e Custos Econômicos 36 
3.10.4 - Importância de uma Boa Gestão de Custos 36 
3.10.5 - Má Gestão de Custos 37 
3.10.6 - Classificação dos Custos em Relação ao Produto 37 
3.10.7 - Classificação dos Custos Quanto a Variabilidade 37 
3.10.8 - Formação e Representação Gráfica dos Custos 38 
3.10.8.1 - Quadro dos Custos Fixos e Variáveis 38 
3.10.8.2 - Representação Gráfica dos Custos Fixos e Variáveis 39 
3.10.9 - Os Custos Médios 39 
3.10.10 - Custo Marginal 39 
3.11 - Ponto de Nivelamento (Ponto de Equilíbrio ou Break-even Point) 40 
3.11.1 - Metodologia de Calculo do Ponto de Nivelamento 41 
3.11.1.1 - Calculo do Ponto de Nivelamento Através do Volume de Vendas 41 
3.11.1.2 - Calculo do Ponto de Nivelamento Através do Nível de Receitas 41 
3.11.1.3 - Calculo do Ponto de Nivelamento dos Valores do Quadro 42 
3.11.1.4 - Análise Gráfica do Ponto de Nivelamento 42 
3.12 - Noções de Despesa 43 
 
IV - SISTEMA DE FORMAÇÃO DE PREÇOS 44 
4.1 - Introdução 44 
4.2 - Noção do Preço de Venda sob a Prática do Mark-up 45 
4.3 - Noção do Preço de Venda Fora do Contexto do Mark-up 45 
4.3.1 - Preço de Venda em uma Empresa Industrial 45 
4.3.2 - Preço de Venda em uma Empresa Comercial 47 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
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Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:4de51 
4.3.3 - Preço de Venda em uma Empresa Prestadora de Serviço 49 
 
V - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 51 
 
 
I - NOÇÕES DE INTRODUÇÃO À ECONOMIA 
 
1.1 - Introdução 
 
A Economia é uma ciência social que estuda a produção de bens e serviços, a distribuição 
desses bens para o mercado consumidor, bem como, a comercialização dos mesmos. Essas, e 
outras questões relacionadas a esse tema, vêm sendo discutidas e estudadas ao longo dos 
tempos: Grécia Antiga, Idade Média e tempos mais recentes1
 
. 
A Economia faz parte do cotidiano de todos nós... das pessoas físicas, das pessoas jurídicas e 
das entidades governamentais (nas três esferas). Isso ocorre independentemente de essas 
pessoas serem trabalhadores, consumidores, produtores, prestadores de serviços, governos, 
etc. assim como, isto se dá em qualquer parte do mundo2
 
. 
Portanto, é sumamente importante que você estude Economia não somente porque faz parte 
do seu cotidiano, mas também, para entender melhor o mundo, o seu país, as relações de 
consumo, de trabalho, de preços, o papel do governo, o papel das empresas, etc. Para que 
você possa aprender a tomar as melhores decisões no campo econômico enquanto 
profissional e gestor (não importa se você é atuário, engenheiro, administrador de empresa, 
contador, advogado, economista,...) na empresa em que você trabalha e na sua própria casa3
 
. 
Estudar Economia irá ajudá-lo a ter conhecimento e subsídios para alocar os recursos 
existentes (que na maioria das vezes são escassos) da melhor forma possível, ou seja, saber 
escolher, dentre muitas variáveis, aquela ou aquelas que realmente devem receber os recursos 
e/ou investimentos4
 
. 
1.2 - Conceitos Básicos 
 
1.2.1 - Conceito de Economia 
 
Trata-se de uma Ciência Social que estuda como as pessoas ou os diferentes segmentos 
populacionais, decidem utilizar os recursos produtivos, na produção de bens e serviços para o 
atendimento das necessidades desses vários segmentos da sociedade5
 
. 
Pode ser ainda, uma Ciência Social que estuda e trata de assuntos pertinentes a Economia no 
que tange a alocação dos recursos, que normalmente são escassos, utilizados na produção de 
bens e serviços para o atendimento das necessidades humanas6
 
. 
 
 
 
 
 
1 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
2 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
3 - Gastaldi, J.P. Elementos de Economia Política. Saraiva, 2005 
4 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
5- Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
6 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
Campus: 
 
Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:5de51 
1.2.2 - Origem do Nome Economia 
 
A origem do nome Economia (OIKONOMIA) vem do grego Oikos e nomos (oikos quer dizer 
casa) e (Nomos quer dizer norma, lei). Adaptando para o nosso idioma ficaria “Administração 
da Casa”, ou “Administração da Coisa Pública”7
 
. 
1.2.3- Alguns Conceitos Introdutórios 
 
É importante que seja observado no contexto econômico alguns conceitos, além do conceito de 
economia propriamente, para que se possa melhor entender algumas questões8
 
: 
Fatores de produção ou 
recursos econômicos ou 
recursos produtivos 
São elementos utilizados na produção de bens e 
serviços. 
 
RECURSOS NATURAIS (para 
muitos autores conhecido 
também como TERRA) 
Diz respeito aos recursos obtidos da natureza: das 
florestas (madeira), recursos minerais, recursos 
hídricos, solo para fins agrícolas, energia do sol, energia 
dos ventos... 
 
RECURSOS HUMANOS 
(conhecido também como 
TRABALHO) 
Inclui toda a atividade humana (ou seja, o esforço 
humano físico e mental) empregado na produção de 
bens e serviços. 
 
BENS de CAPITAL 
ou BENS de PRODUÇÃO ou 
CAPITAL FÍSICO 
São máquinas, equipamentos, instalações fabris, 
instalações prediais, a serviço do processo produtivo, 
de bens e serviços. Isto é, são bens utilizados para a 
produção de outros bens que irão satisfazer as 
necessidades humanas. 
 
TECNOLOGIA 
Tecnologia (técnicas de produção), conhecimento 
técnicos e administrativos, empregados nos processos 
de produção de bens e serviços. A tecnologia é obtida 
através da Pesquisa... (Ciência). 
 
BENS 
É tudo aquilo que se deriva do processo de produção, 
através do emprego dos recursos produtivos. Tem 
utilidade e pode satisfazer as necessidades humanas. 
 
SERVIÇOS 
São atividades ligadas ao setor terciário da Economia e 
são intangíveis. Exemplo: Serviços prestados por um 
atuário. 
 
BENS LIVRES São bens ilimitados, exemplo, o ar, sol, água do mar... 
 
BENS ECONÔMICOS 
São bens produzidos, podem ser escassos, são 
tangíveis, tem uma forma, tem um preço de mercado... 
 
BENS DE CONSUMO 
São bens destinados a satisfação das necessidades 
dos consumidores. Eles podem ser duráveis e não 
duráveis. Exemplo de bens duráveis: geladeira, fogão, 
automóvel. Exemplo de bens não duráveis: alimentos 
em geral. 
 
7 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
8 - Passos, M. e NogamiI, O. Princípios de Economia.THOMSON Learning, 2004 
 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
Campus: 
 
Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:6de51 
BENS INTERMEDIÁRIOS 
São bens que necessitam de transformação para 
atingirem sua forma definitiva. Exemplo: Chapa de 
ferro, borracha, etc, utilizados na indústria automotiva e 
em outros setores da atividade econômica. 
 
CONSUMO 
São gastos ou despesas feitos pelas pessoas físicas e 
jurídicas, com bens que satisfazem suas necessidades. 
 
INVESTIMENTOS 
São gastos voltados, por exemplo, para a ampliação da 
fábrica, para a ampliação da capacidade produtiva da 
empresa, etc. A propósito dos investimentos, eles 
podem ser também feitos no mercado financeiro. 
 
1.2.4 - Breve Noção sobre a Evolução da Economia e do Pensamento Econômico 
 
Grécia Antiga (a.C) Platão; Aristóteles; 
Xenofonte; entre outros 
Há muitas referências sobre a Economia... os filósofos, por exemplo, discutiam 
sobre a Economia, assim como, discutiam também sobre Filosofia, Direito, 
Sociologia e outros. 
Feudalismo (Séc.XI e XIV) Nobreza e Clero 
O tempo passou, a sociedade evoluiu e manifestou o desejo de se reorganizar. 
Surgiu, então, o feudalismo, uma organização social e política que teve o seu ponto 
alto entre os séculos XI e XIV. A terra era o maior símbolo de riqueza e de poder. A 
Economia era de subsistência, isto é, a produção era destinada ao consumo da 
comunidade e não havia excedentes. O Feudalismo tinha o controle da nobreza e 
do clero9. 
Mercantilismo (Séc.XVI-XVIII) Jean Batiste Colbert, 
Jean Bodin, Josiah Child, entre outros 
Tratava-se de um conjunto de idéias e práticas econômicas, através das quais eram 
defendidas idéias como por exemplo: o fortalecimento do Estado por meio de 
riqueza (do acumulo de divisas em metais preciosos); controle governamental sobre 
a economia, incremento da tributação; priorização das exportações, priorização de 
uma balança comercial superavitária, priorização do comércio e da indústria, 
deixando a agricultura num segundo plano10. 
Fisiocracia Francesa (século XVIII) - Fisiocracia vem da palavra Grega phisis (natureza) 
e cratos (poder) = GOVERNO DA NATUREZA)) François Quesnay (lider) e colaboradores 
 
9 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
10 - Mendes,Carlos Magno, e t a l. Introdução à Economia.Cafes. Florianópolis,2009 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
Campus: 
 
Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:7de51 
A palavra "fisiocracia" indica também a idéia de liberdade de ação, de certa forma 
caracterizada pela frase “laissez faire”, “laissez passer” (deixai fazer e deixar 
passar), esta expressão refere-se a uma ideologia econômica que surgiu no século 
XVIII (período do Iluminismo). Montesquieu que defendia a existência de mercado 
livre nas trocas comerciais internacionais, ao contrário do forte protecionismo 
baseado em elevadas tarifas alfandegárias, típicas do período do mercantilismo, em 
oposição às complexas regulamentações governamentais que regiam o período 
mercantilista11
 
. 
Foi no período da Fisiocracia francesa que foi formulada, pela primeira vez, uma 
Teoria do Liberalismo Econômico. As teses do liberalismo econômico foram criadas 
para combater as idéias e práticas comuns no mercantilismo12
 
. 
No modelo fisiocrata, a agricultura era o verdadeiro e único modo de gerar riquezas 
pelo fato de que a mesma proporcionava grandes lucros e exigia poucos 
investimentos, por isso deveria ser valorizada, contrariando assim, o pensamento 
mercantilista da acumulação de metais13
 
. 
Além do combate explícito as idéias e práticas mercantilistas, de uma política 
voltada para a priorização da agricultura, da divisão de classes, entre outros, os 
fisiocratas defendiam um imposto único que deveria incidir sobre a propriedade; o 
livre comércio, a livre empresa fora do controle governamental; que o Estado 
deveria cuidar somente da manutenção da ordem, da distribuição da justiça, e 
controlar as despesas públicas14
 
. 
O principal articulador dessas idéias foi François Quesnay, médico da corte de Luís 
XV e de Madame de Pompadour e seus colaboradores, entre outros, o Marques de 
Mirabeau, Robert Jacques Turgot, Dupont de Nemours... Sua teoria apareceu em 
seu livro “Tableau Economique” ("Quadro Econômico") com publicação na França. 
Quesnay foi o fundador da Escola Fisiocrata e da primeira fase científica da 
economia, autor de livros como “Tableau Économique” que ainda hoje serve de 
inspiração para os economistas. Quesnay foi também autor de alguns princípioscomo o da filosofia social utilitarista, em que se deveria obter a máxima satisfação 
com o mínimo de esforço15... 
Escola Clássica (século XVIII ) Adam Smith; Divid Ricardo; 
Jean Batiste Say; Stuart Mill; Malthus, entre outros 
A Escola Clássica foi fundada por Adam Smith e David Ricardo. A Escola em 
questão centralizou a abordagem teórica do valor, cuja única fonte original era 
identificada no trabalho em geral. A Escola Clássica foi uma escola que deu mais 
ênfase à produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano. Para 
Smith, a verdadeira fonte de riqueza de um país, somente poderia ser alcançada 
através do trabalho, e essa fonte somente pode ser elevada com16
 
: 
- o aumento da produtividade; 
- a extensão de sua especialização; e 
- a acumulação do produto sob a forma de capital. 
 
11 - Mendes,Carlos Magno, e t a l. Introdução à Economia.Cafes. Florianópolis,2009 
12 - Mendes,Carlos Magno, e t a l. Introdução à Economia.Cafes. Florianópolis,2009 
13 - Mendes,Carlos Magno, e t a l. Introdução à Economia.Cafes. São Paulo,2009 
14 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
15 - Mendes,Carlos Magno, e t a l. Introdução à Economia.Cafes. São Paulo,2009 
16 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
Campus: 
 
Sala: 
 
Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:8de51 
Como visto, o referencial econômico e social da Escola Clássica se dava com base 
nos princípios do liberalismo e do individualismo. Acreditava-se que um sistema de 
liberdade econômica, através de um mecanismo impessoal de mercado – “Mão 
Invisível” – conseguiria harmonizar os interesses individuais17
 
. 
Os Clássicos foram os precursores da moderna Teoria Econômica, composta de um 
conjunto científico e sistematizado. Foi a partir daí que a economia adquiriu caráter 
científico integral18
 
. 
Defendiam, entre outras coisas, a mais ampla liberdade individual; o direito 
inalienável à propriedade; a livre iniciativa e a livre concorrência; a não intervenção 
do Estado na economia, isto é, que a Economia deveria ser baseada nas leis de 
mercado e que o Estado não deveria intervir nas leis desse mercado e nem na 
prática econômica19. 
Karl Marx (1818-1883) 
O pensamento de Karl Marx inspirou muitos países a empreenderem a revolução 
socialista, na intenção de coletivizar as riquezas e distribuir justiça social. O 
resultado dessa revolução, porém, não aconteceu conforme o esperado pelas 
sociedades desses países20 . 
Período Neoclássico (Escola Neoclássica ) 
A escola neoclássica surge no fim do século XIX com o austríaco Carl Menger, o 
inglês William Stanley Jevons, e o francês Léon Walras, e posteriormente se 
destacou, com inglês Alfred Marshall e outros mais... 
A Escola Neo-Clássica trouxe grande contribuição para a Ciência Econômica, entre 
outras coisas, destacando questões, como por exemplo, estudos do comportamento 
dos consumidores e dos produtores, teoria do capital e dos juros, teoria do 
desenvolvimento econômico, teoria do equilíbrio geral (ramo da economia que cuida 
do comportamento da produção, consumo, formação de preços e mercados), teoria 
da “utilidade marginal” (exemplificando esta questão, um consumidor que esteja 
com muita vontade de tomar uma cerveja, o primeiro copo de cerveja tem 
uma “utilidade enorme”. Essa utilidade vai decrescendo à medida que esse 
consumidor vai adicionando mais unidades (mais copos de cerveja). O décimo copo 
de cerveja já representará uma utilidade bem menor que o primeiro copo e o 
vigésimo copo de cerveja terá uma utilidade quase nula. “Teórica da análise 
econômica da demanda”, teoria quantitativa da moeda ( ajuda analisar e explicar a 
economia pelo seu lado monetário) e para a alocação ótima dos recursos. 
Keynesianismo (1936) (John Maynard Keynes) 
Foi uma teoria econômica que ganhou destaque no início da década de 1930, no 
momento em que o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises. Nesta época, 
as nações capitalistas geriam a economia com base nas teorias estabelecidas pelo 
liberalismo clássico, doutrina econômica onde se defendia a idéia de que o 
desenvolvimento econômico de uma nação estaria atrelado a um princípio de não-
intervenção do Estado na economia. 
 
17 - Mendes,Carlos Magno, e t a l. Introdução à Economia.Cafes. Florianópolis,2009 
18 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
 
19 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
20 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
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Noite/ Horário: 
Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:9de51 
O pensamento de Keynes era o de revisar e modernizar as teorias liberais lançadas 
pela economia clássica. Keynes achava que a premissa fundamental para se 
compreender uma economia encontrava-se na simples observação dos níveis de 
consumo e investimento do governo, das empresas e dos próprios consumidores. 
 
Para que essa situação fosse evitada, Keynes defendia a necessidade de o Estado 
buscar formas para conter o desequilíbrio da economia. Entre outras medidas, os 
governos deveriam aplicar grandes remessas de capital na realização de 
investimentos que aquecessem a economia. Defendia que o Estado deveria atuar 
de forma ativa para ajudar criar empregos, e baixar a taxa de juros, que o nível de 
emprego numa economia capitalista, dependia da demanda por bens e serviços, 
para a qual deveria existir uma capacidade de pagamento como contrapartida. 
Defendia também, o controle do Estado na Economia, de forma branda, no sentido 
de corrigir as eventuais deficiências da atividade privada. 
Desenvolvimento Recente da Economia (1970 para cá) 
Houve grande transformação no campo econômico a partir dessa década, , tanto 
positivas quanto negativas, tendo em vista a uma série de questões e problemas, 
vivenciados pela economia, entre esses problemas: 
Negativos
Crises do petróleo; crises financeiras mundiais; crises economias mundiais que 
passaram por períodos de recessão muito forte, desemprego, etc... 
: 
Positivas
Desenvolvimento da informática; Incorporação de técnicas e conceitos de equilíbrio 
de mercado; Evolução dos mercados financeiros (Bolsas de Valores; Bolsas de 
Mercadorias (ou Commodityes). Houve também uma evolução na direção de 
estudos sobre o comportamento dos “agentes econômicos” (famílias, empresas e 
governo)
: 
21. 
 
 
1.3 - Divisão da Economia 
 
A teoria econômica é uma só, porém, ela pode ser dividida para fins didáticos e metodológicos, 
segundo a área de interesse de cada autor22
 
. Cada autor divide esta Ciência de uma forma. 
J.Batiste Say, por exemplo, deu nome a sua divisão de “Divisão Tripartida”, ou seja, para ele a 
economia deveria ser dividida em Produção; Repartição; e Consumo. 
Entretanto, é possível encontrar uma série de outras divisões da Economia, com a mesma 
finalidade (didática e metodológica). Para Vasconcellos, por exemplo, a Economia se divide em 
microeconomia, macroeconomia, pode ser incluso nesse contexto: desenvolvimento econômico 
e economia internacional. 
 
A microeconomia, que é conhecida também como teoria dos preços. Estuda o comportamento 
dos produtores, dos consumidores e do próprio mercado onde esses agentes se encontram 
para transacionar bens e serviços23
 
. 
Macroeconomia: estuda a economia como um todo. Estuda também o comportamento dos 
grandes agregados,como por exemplo, produto interno bruto, poupança, Investimento 
agregado, e outros24
 
21 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
... 
22 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
23 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
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Desenvolvimento econômico: estuda os novos modelos de desenvolvimento que possam 
melhorar a vida dos diferentes segmentos da sociedade. Estuda ainda, a evolução tecnológica, 
crescimento da renda por pessoa e distribuição de renda, ou seja, questões consideradas pela 
economia como estruturais e de longo prazo25
 
. 
Economia internacional: objetivo é o de estudar as relações de troca entre os países e seus 
fluxos financeiros26
 
. 
1.4 - Sistemas Econômicos 
 
Um sistema econômico é uma “estrutura econômica, política e social” que é escolhida por uma 
sociedade, ou por sua maioria, onde são assumidos, entre outras coisas: 
 
 
 
 
 
 
 
Em fim, é a forma de como a sociedade irá se organizar para desenvolver as atividades 
econômicas relacionadas à: produção; circulação; distribuição de bens e serviços; etc. 
 
Um sistema econômico é formado por um conjunto de organizações que pode ser traduzidas 
em três grupos básicos, quais sejam: estoque de recursos produtivos; empresas; e as 
instituições27
 
. 
O estoque de recursos produtivos: diz respeito à própria atividade econômica, ou seja, inclui os 
recursos produtivos em geral (recursos humanos, tecnologia, capacidade empresarial, capital 
físico28
 
, etc). 
As empresas: são unidades produtoras integrantes do aparelho produtivo. Produzem bens 
serviços para a sociedade (para satisfazer as suas necessidades), criam emprego, renda, 
pagam impostos29
 
, etc. 
As instituições: dizem respeito a um conjunto de “instituições de ordem jurídica”, “econômicas” 
e “políticas”, existentes para estabelecer e delimitar os direitos, os deveres e as 
responsabilidades dos agentes econômicos, ou seja, das famílias, das empresas e do próprio 
governo30
 
. 
Atualmente são reconhecidos dois tipos de sistemas econômicos. Um deles é o sistema 
capitalista e o outro e o sistema socialista... uma das principais diferenças entre esses dois 
sistemas é justamente saber a quem pertence os meios de produção, isto é, as empresas: 
unidades produtoras de bens (fábricas), serviços, as fazendas, etc. se pertence ao Estado ou 
aos privados31
 
 
 
24 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
 
25 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
26 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
27 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
28 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
29 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
30 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
31 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
 
os níveis de 
consumo 
 
 
o tipo de gestão 
da economia 
 
 
os níveis de 
desenvolvimento 
econômico e 
tecnológico 
 
o tipo de 
propriedade 
(privada ou 
estatal) 
 
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1.4.1 - Sistema Capitalista 
 
Sistema Econômico e Social, predominante na maioria dos países industrializados ou em 
processo de industrialização, e é regido pela ECONOMIA DE MERCADO. Esse sistema, 
dependendo do país, possui um método próprio de se regular onde a interferência do governo 
num todo tende a ser pouca32
 
. 
Neste sistema, os meios ou fatores de produção pertencem à iniciativa privada, que administra 
e controla o funcionamento da economia, da produção de bens e serviços, determina seus 
meios (meios de produção), objetivos e prazos, determina os métodos de emprego dos fatores 
de produção, controla os custos da produção, e organiza a distribuição dos bens produzidos 
para os mercados interno e externo. Normalmente todas essas questões são realizadas de 
acordo com os interesses das empresas os quais estão sempre voltados para a maximização 
do lucro33
 
. 
O sistema capitalista possui muitos críticos, e algumas dessas críticas dizem respeito, segundo 
alguns autores34 a exploração da mão-de-obra pelo capital, as distorções no funcionamento do 
sistema de preços. Pode-se agregar ao contexto, pobreza extrema, diferença extrema entre as 
classes sociais, concentração de renda (portanto, má distribuição de renda)35
 
, etc. 
Mas, há pontos muito importantes nesse sistema, por exemplo, eficiência na alocação dos 
recursos produtivos, geração de riqueza, eficiência produtiva, desenvolvimento de tecnologias 
voltada para melhorar o nível de vida da sociedade, grande competitividade entre as empresas 
e melhoria no nível de vida das sociedades36
 
. 
1.4.2 - Sistema Socialista 
 
Sistema Econômico e Social voltado para os interesses dos trabalhadores. Nesse sistema é 
defendida a organização de uma sociedade igualitária e livre das relações de exploração entre 
as classes sociais. (segundo essa teoria o interesse coletivo deve se sobrepor sobre o 
individual). O Estado (governo) é quem administra: a produção econômica, determina os 
objetivos e prazos, bem como, os métodos e emprego dos fatores de produção, controla, os 
custos da produção, os preços dos produtos, controla os mecanismos de distribuição, 
dimensiona o consumo, etc37
 
. 
Assim, como no capitalismo o socialismo também apresenta qualidades e problemas, vejamos 
alguns desses problemas: falta de liberdade política (Estado autocrático), o Estado, na maioria 
das vezes, não leva em conta os reais anseios da sociedade, pouca eficiência produtiva, nível 
de consumo limitado, etc. Quando se fala em qualidade, por exemplo, pode-se listar: sistema 
de saúde e de educação com acesso irrestrito, lazer, etc38
 
. 
 
 
 
 
 
 
32 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
33 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
34 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
35 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
36 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
37 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
38 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
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1.5 - Necessidades Humanas ou Necessidades Econômicas 
 
Trata-se do “elemento-chave” da atividade econômica, ou seja, as necessidades humanas 
desde os primórdios, foram consideradas como o fator motivador e o ponto de partida para as 
atividades econômicas39
 
. 
As necessidades se derivam do desejo do HOMEM40e se apresentam de várias formas. 
Algumas necessidades têm pressa, isto é, devem ser atendidas imediatamente, enquanto 
outras, podem esperar, ou seja, podem ser atendidas de forma gradativa41
 
. 
O que vem ser uma “Necessidade Humana”? São exigências, carências ou falta de bens e 
serviços tanto bens públicos como privados, necessários para satisfazerem asnecessidades 
individuais ou coletivas da sociedade. É que para viver, o HOMEM (referência a ambos os 
sexos) tem que suprir suas necessidades ligadas à alimentação, vestuário, moradia, lazer, 
etc...existem tipos de necessidades42
 
. Exemplo de necessidades... 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 - Conceito e Classificação de Bens e Serviços 
 
1.6.1 - Conceito de Bens 
 
Os bens se derivam do processo produtivo e são primordiais para o atendimento das 
necessidades dos diversos segmentos de uma sociedade. São escassos e demandam trabalho 
humano na sua elaboração e produção43
 
. São tangíveis, podem ser medidos, possuem forma, 
peso, preço... 
1.6.2 - Conceito de Serviços 
 
Os serviços por sua vez, conforme também mencionado acima, são produtos que se derivam 
das atividades ligadas ao setor terciário da economia e são intangíveis. Exemplo.: Serviços 
prestados por um atuário, por um advogado, por um administrador, por contador, por um 
pedreiro (legalizado), cabeleireiro (legalizado), saúde, educação, cultura, governos, comércio 
(atacadista e varejista), seguros, transportes (rodoviário, ferroviário, aeroviário, marítimo, 
hidroviário, etc., publicidade44
 
... 
1.6.3 - Classificação dos Bens 
 
Os bens podem ser classificados quanto à raridade ou caráter, quanto à natureza, quanto ao 
destino e podem ser também intermediários(bens que necessitam de transformação final)45
 
39 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
: 
40 - Referência a ambos os sexos 
41 - Gastaldi, J.P. Elementos de Economia Política. Saraiva, 2005 
42 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
43 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
 
44 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2003 
 
45 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2003 
Primárias, básicas 
ou biológicas 
Alimentação; vestuário; saúde; moradia; 
educação; lazer; transporte; higiene... 
Secundárias Adquirir um carro, beber um copo de cerveja... 
Terciárias ou coletivas 
ou sociais 
Manutenção da ordem pública... 
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1.6.4 - Outras Classificações de Bens 
 
Além da classificação acima, os bens podem receber outras classificações, como por 
exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II – FUNCIONAMENTO DE UMA ECONOMIA DE MERCADO 
 
2.1 - Visão Geral de uma Economia de Mercado 
 
Uma visão geral da economia nos endereça, inicialmente, a época do liberalismo econômico 
(do “laissez faire”, “laissez passer”) e ao socialismo autocrático. Tanto um quanto o outro já 
sucumbidos diante de seus extremos52
A economia dos dias atuais, notadamente o seu lado real, tenta buscar um meio termo entre 
os dois extremos do passado, ou seja, é uma economia voltada para a criação de empregos, 
. 
 
46 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
47 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
48 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
49 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
50 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
51 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
52 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
Quanto a RARIDADE ou 
CARÁTER, os bens se 
classificam em: 
Quanto a 
NATUREZA, os bens 
se classificam em: 
Quanto ao DESTINO, 
os bens se classificam 
em bens de: 
Os bens podem se 
classificar também 
em: 
INTERMEDIÁRIOS 
Livres 
Existem em quantidades 
ilimitadas; podem ser obtidos 
com pouco ou nenhum 
esforço humano. Exemplo: 
luz do sol, o ar, água do mar. 
Econômicos = São 
escassos (em alguns casos 
são relativamente escassos). 
É necessário esforço humano 
para sua produção, possuem 
um preço ($) 
Materiais 
São tangíveis, podem ser 
estocados, possuem 
peso,altura,comprimento 
(forma), etc. 
 Imateriais ou 
Serviços = São 
intangíveis, não podem 
ser estocados 
Exemplo:Serviços. 
 
Consumo: Duráveis 
(eletrodomésticos, 
carro) 
 Bens de consumo Não 
duráveis: (gêneros 
alimentícios). 
 
Capital: 
Máquinas,equipamentos e 
instalações fabris, utilizados 
para produzir outros bens. 
São conhecidos também 
como: capital físico, ou 
bens de produção. 
Neste caso eles 
necessitam de 
transformação para 
atingirem sua forma 
definitiva. 
Exemplo: Chapa de 
ferro, borracha, etc, 
utilizados na indústria 
automotiva. 
 
Bens de Giffen 
Bens que tem como característica aumentar a demanda por eles mesmo 
quando o preço do bem aumenta46. 
Bens Normais O bem é considerado normal quando o aumento na renda do consumidor faz aumentar a demanda por esse bem47 
Bens Inferiores 
O bem é considerado inferior quando há um aumento na renda do 
consumidor, porém, esse mesmo consumidor diminui a demanda desse 
bem48. 
Bens Substitutos 
Os bens substitutos são aqueles que podem substituir um outro sem 
grande problemas. Exemplo: manteiga e margarina49. 
Bens Independentes 
São os bens que não fazem alterar os preços de outros bens. Por exemplo: 
o preço do café não provoca o aumento no preço do automóvel e vise-
versa50. 
Bens 
Complementares 
São os bens como lapiseira e grafite, carro e pneu. Um necessita do outro 
para se completar e satisfazer as necessidades humanas51. 
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crescimento econômico, inflação com índices baixos, distribuição de renda, entre outras 
coisas53
Outra característica dessa economia de mercado é que, em que pese muitos problemas em 
função de práticas consideradas inadequadas no meio econômico, os preços dos bens e 
serviços tendem a ser formados segundo a lei da oferta e da demanda. Isto significa dizer que 
maior oferta de um bem ou de bens ou serviços o preço tende a cair, e quando essa oferta for 
menor, pro alguma razão, os preços tendem a subir
. 
54
 
. 
 
 
 
 
Esta visão geral ou características pode ser complementada no sentido de que as empresas 
baseadas nas necessidades das famílias, fornecem bens e serviços de consumo para essas 
famílias, e as famílias com base nas necessidades das empresas, fornecem fatores de 
produção, em especial a força de trabalho55
 
. 
 FLUXO DA ATIVIDADE ECONÔMICA (simplificado) 
 
 PAGAM PELOS BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DAS EMPRESAS 
 
 FORNECEM BENS E SERVIÇOS DE CONSUMO 
 Fonte: Vasconcelos (2006) 
 
 
 
 
 FORNECEM FATORES DE PRODUÇÃO (TRABALHO) 
 
 SALÁRIO($) 
 
 
 
2.2 - O Problema Econômico 
 
2.2.1 - Escassez 
 
Um dos grandes problemas enfrentados pela Economia é a questão da escassez. E o que vem 
ser escassez? Diz respeito a uma situação que retrata a limitação de recursos (recursos 
materiais, financeiros, humanos, etc que permitem produzir bens para o consumo das famílias). 
Em função dessa questão quando se produz um bem em maior quantidade os países ficam 
“obrigados” a produzirem um outro bem em quantidades menores56
 
. 
A escassez de recursos é um fenômeno presente em todos os países, mesmo nos países 
ricos, em função de vários fatores: do desejo ilimitado dos diversos segmentos populacionais 
aptos e dispostos a consumir bens e serviços cada vez mais, da elevação do padrão de vida de 
segmentos sociais nospaíses ricos e nos países emergentes, e de milhares de pessoas por 
 
53 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
54 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
55 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
56 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
Quantidades maiores ou excesso de 
oferta ou escassez de demanda 
Trazem como conseqüência a diminuição dos preços 
de mercado. 
Excesso de demanda (ou falta de 
oferta) 
Trará em conseqüência um aumento de preços em 
função ... 
famílias empresas 
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todo o mundo, que se inserem no mercado através do efeito renda (ingresso no mercado de 
trabalho)57
 
. 
2.2.2 - Escolha 
 
Tendo em vista o que foi visto no parágrafo anterior sobre a escassez de recursos, fica claro 
que as sociedades dos países não dispõem dos recursos em quantidades suficientes para 
produzir os bens e serviços que atenda ao desejo de todos. Surge então, o grande dilema que 
é o da escolha: o que produzir, quanto produzir, como produzir e para quem produzir58
 
. 
O quadro abaixo mostra como a sociedade, através dos seus diversos segmentos sociais, 
interferem nesta questão. 
 
As famílias ou consumidores, por exemplo, fazem valer sua soberania (soberania do 
consumidor) e influenciam no que deve ser produzido em maiores quantidades em dado 
momento, isto é, se deve ser produzido mais bens de consumo ou mais bens de capital59
 
. 
O segmento empresarial, por sua vez, procura captar os sinais da população, e através desses 
sinais, incrementa a produção dos bens e serviços. Essa produção é sempre baseada 
naqueles bens e serviços que proporcionem uma maior rentabilidade ao empreendedor60
 
. 
 
2.2.2.1 - Quadro sobre “O QUE PRODUZIR” “QUANTO PRODUZIR” “COMO PRODUZIR” e 
“PARA QUEM PRODUZIR” 
 
 
 
57 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
58 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
59 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
60 -Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
 
 
O QUE 
PRODUZIR 
Esta questão pode ser decidida pelos 
detentores dos fatores de produção 
(empresários) que irão decidir o que produzir 
 
Há entretanto, uma outra visão sobre esta 
questão, ou seja, a sociedade deve decidir 
ou influenciar, se num dado momento, deve 
ser produzido mais bens de consumo ou 
mais bens de capital 
Mais BENS de CONSUMO ou mais BENS de CAPITAL?. É 
natural que pela ótica do empresário está questão esteja ligada 
a RENTABILIDADE dos bens e serviços. Ou seja, quanto 
maior for o preço desses bens ou serviços no mercado, maior 
tendência e possibilidade de maior produção... 
 
Esta questão está ligada ao desejo da sociedade, ao poder de 
escolha e pressão dessa sociedade, ao voto e a própria 
soberania do consumidor... 
 
QUANTO 
PRODUZIR 
São os detentores dos fatores de produção 
(empresários) e em que quantidades 
produzir que vão decidir, baseados na... 
- Demanda de mercado; Meios de produção;Recursos 
produtivos disponíveis; e Na capacidade instalada para 
produção. 
 
 
COMO 
PRODUZIR 
 
São também os detentores dos fatores de 
produção (empresários) que irão decidir 
como produzir 
Essa questão está ligada à eficiência produtiva das empresas 
de cada país, por exemplo:Tecnologia utilizada (nível 
tecnológico); Métodos de produção avançados; Disponibilidade 
dos recursos produtivos (fatores de produção em quantidade e 
em qualidade). 
PARA 
QUEM 
PRODUZIR 
 
Cabe também ao segmento empresarial a 
decidir para quem serão distribuídos os bens 
e serviços produzidos 
Os segmentos sociais com bom nível de renda ou com melhor 
renda são os segmentos a quem serão destinados os bens e 
serviços produzidos. Isto vale para o mercado interno, como 
também, para o mercado externo. 
 A sociedade também pode decidir ou 
influenciar nesta questão, ou seja, quais os 
setores que devem ser mais beneficiados 
num dado momento... 
Segmento de mercado interno ou segmento de mercado 
externo. 
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2.2.2.2 - O Que, Quanto, Como e Para Quem Produzir numa Economia Centralizada 
 
Como funciona essa questão numa economia em países socialistas (economias planificadas 
ou centralizadas)? Nesses países essa decisão é tomada pelo Estado, que na maioria das 
vezes, não leva em conta as reais necessidades e anseios da sociedade. 
 
2.2.3 - Custo de Oportunidade ou Custo Alternativo 
Trata-se de um custo implícito que geralmente não envolve desenbolso, ou seja, são custos 
estimados que levam em consideração a possibilidade de um ganho ou benefício maior no 
futuro61
O conceito de custo de oportunidade ou custo alternativo foi criado em função dos recursos 
limitados, mesmo em países considerados ricos. Esse conceito, mostra também, a questão do 
sacrifício que a sociedade necessita fazer para a escolha de um produto “X” (digamos mais 
feijão) em relação ao produto “Y” (mais caminhões), isto é, se renuncia um desses produtos (ou 
parte de um deles) para obter uma maior quantidade do outro
. 
62
 
. 
 
III - NOÇÕES DE MICROECONOMIA 
 
3.1 - Introdução 
 
Microeconomia vem do grego mikros (quer dizer pequeno), trata-se de parte ou ramo da Teoria 
Econômica Neoclássica e é conhecida também como teoria dos preços. Ela está voltada ao 
estudo das unidades familiares, das unidades empresariais, da produção, da distribuição e dos 
preços dos bens e serviços, entre outros63
 
. 
Além disso, a microeconomia tem como função, estudar o comportamento de cada “partícula 
econômica”, como por exemplo: estuda os consumidores através da teoria do consumidor que 
se divide em demanda individual64 e demanda de mercado ou global ou demanda agregada65. 
Estuda também o comportamento dos produtores, através da teoria da oferta, que por sua vez, 
se divide em oferta da firma individual66 e oferta de mercado67. Estuda a teoria dos custos de 
produção dos bens e serviços e do mercado no qual eles (consumidores e produtores) se 
encontram e interagem para transacionar bens e serviços68. Estuda, ainda, a formação e 
determinação dos preços e quantidades de mercado de bens e serviços69
 
. 
No que diz respeito às empresas, a microeconomia pode auxiliá-las nas questões, como por 
exemplo, previsões de demanda, política de preços da empresa, alternativas de produção, 
ampliação da empresa, nos custos de produção, mercados, etc. 
 
 
61 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
62 - Taylor, J.B. Princípios de Microeconomia. Ática, 2007 
63 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
64 - Demanda individual é a demanda de um só consumidor por bens e serviços 
65 - Demanda de mercadol (conhecida também como demanda global ou agregada) é o somatório de todas demandas individuais por um determinado bem ou serviço 
66 - Estuda o comportamento de um ofertante de bens e serviços individualmente 
67 - Estudo o comportamento do conjunto de ofertantes de bens e serviços 
68 - Rossetti, J.P. Introdução à Economia. Atlas, 2003 
69 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
A 
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Junto ao governo, a microeconomia pode ajudar no que diz respeito à política econômica, pode 
contribuir para que este saiba os efeitos dos impostos sobre as mercadorias, política de 
subsídios às empresas, etc70
 
. 
A microeconomia se divide e se subdivide para facilitar seu estudo em alguns tópicos, entre 
eles: em análise da demanda, análise da oferta, e análise das estruturas de mercado71
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DAS 
ESTRUTURAS 
DE 
MERCADO 
 
3.1 - MERCADO DE BENS E 
SERVIÇOS 
 
 
 
 
 
3.2 - MERCADO DE INSUMOS 
E FATORES DE PRODUÇÃO 
 
3.1.1 - CONCORRÊNCIA 
PERFEITA 
3.1.2 - CONCORRÊNCIA 
MONOPOLÍSTICA 
3.1.3 - MONOPÓLIO 
3.1.4 - OLIGOPÓLIO 
------------------------------- 
3.2.1 - CONCORRÊNCIA 
PERFEITA 
3.2.2 - MONOPSÔNIO 
3.2.3 - OLIGOPSÔNIO 
Objetivo: estudar a 
forma de como 
estão organizados 
os mercados, a 
determinação dos 
preços e 
quantidades de 
equilíbrio 
 
 
3.2 - O Mercado Consumidor e Mercado Produtor 
 
Tanto a oferta quanto a demanda são determinantes para que as economias de mercado 
possam funcionar. São elas que determinam as quantidades produzidas de bens e serviços, 
assim como, os seus respectivos preços de mercado72
 
. 
3.2.1 - Análise da Demanda 
 
A demanda pode ser definida como a quantidade de um bem ou serviço que o consumidor 
objetiva, deseja, quer e está disposto e apto a ter ou adquirir esse bem, por um determinado 
preço e em certo momento73
 
. 
Em suma, a demanda é o desejo do consumidor em adquirir quantidades de um bem ou 
serviço, e é fundamentada no conceito de utilidade, isto é, baseia-se na utilidade de 
determinado bem para o consumidor74
 
70 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
. 
71 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
72 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
73 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
74 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
TEORIA DA 
DEMANDA ou 
PROCURA 
1.1- DEMANDA INDIVIDUAL (Teoria do 
Consumidor) 
1.2- DEMANDA DE MERCADO (OU DEMANDA 
GLOBAL OU AGREGADA) 
Objetivo: estudar as formas de demanda 
e os fatores que possam influenciar essa 
demanda 
TEORIA DA 
OFERTA 
 
2.1 - OFERTA INDIVIDUAL 
 
---------------------------- 
2.2 - OFERTA DE MERCADO 
 
2.1.1 - TEORIA DA PRODUÇÃO e 
2.1.2 - TEORIA DOS CUSTOS DE 
PRODUÇÃO 
 
Objetivo: estudar a 
produção segundo a 
perspectiva econômica, 
bem como, a teoria dos 
custos de produção, os 
preços e os insumos de 
produção 
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Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
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E o que vem ser utilidade? Trata-se do grau de satisfação e de bem-estar que o consumidor 
atribui ao bem ou ao serviço consumido75. A utilidade pode ser considerada também como o 
benefício ou a satisfação que o consumidor obtém derivado do consumo de um certo bem e 
serviço76. Conhecer os benefícios que um bem ou serviço poderá trazer, deve fazer parte do 
dia-a-dia e do comportamento de um consumidor racional77
 
. 
Demandar maiores ou menores quantidades de bens também faz parte do comportamento do 
consumidor. Maiores quantidades demandadas de uma mercadoria faz parte ou obedece a “lei 
da demanda decrescente”, ou seja, maiores quantidades do bem tendem a ser procuradas 
quando o preço está baixo e menores quantidades são demandadas, quando o preço está 
alto78
 
. 
Por que o consumidor age dessa forma? É natural que o consumidor se comporte assim, pois 
está agindo de forma racional, defendendo os seus interesses e buscando a maximização de 
sua satisfação79. Essa relação entre o preço e a quantidade do bem ou serviço adquirido é 
chamada de função demanda80
De qualquer forma tanto a demanda quanto a oferta atuam de forma conjunta na determinação 
dos preços e das quantidades de mercado. Existe, portanto, uma relação explícita entre o 
preço de mercado de um certo produto e a quantidade demandada desse produto, coeteris 
paribus
. 
81
 
. 
Outros fatores que podem determinar ou influenciar que um consumidor compre quantidades 
maiores ou quantidades menores de bens ou serviços, em dado momento, além daqueles que 
já foram listados acima (preço do bem ou serviço e benefício ou utilidade que o bem poderá 
trazer), são eles82
 
: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.1.1 - Curva de Demanda Individual 
 
A curva de demanda individual pode ser exemplificada e construída conforme a tabela e o 
gráfico abaixo. Sem esquecer o que já foi acima mencionado, os principais fatores que 
efetivamente podem determinar que um consumidor adquira quantidades maiores ou 
quantidades menores de bens ou serviços, são os preços desses bens ou serviços. Por 
exemplo, um consumidor disposto e apto (considerar que o consumidor quer o bem e possui 
renda para adquirir esse bem) tende a adquirir as maiores quantidades possíveis do bem 
quando o seu preço estiver acessível83
 
75 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
... 
76 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
77 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
78 - Toster e Mochón. Introdução à Economia. Makron Books, 2002. 
79 - Rossetti, J.P. Introdução à Economia. Atlas, 2003 
80 - Samuelson, P. e Nordhaus, W. Economia. MacGraw-Hill, 2004 
81 - Samuelson, P. e Nordhaus, W. Economia. MacGraw-Hill, 2004 
82 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
83 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
Gosto e preferência pelo produto ou serviço 
Facilidade de aquisição do produto ou serviço (facilidade de crédito: taxa de juros mais baixa, prazos mais longos...) 
Aumento do poder de compra (aumento de renda) do consumidor (conhecido também como efeito-renda) 
As condições do produto ou serviço 
A propaganda do produto ou serviço 
A expectativa de variação de preço do produto ou do serviço (tanto para cima como para baixo) 
A moda (está na moda ter...) 
As estações do ano, etc 
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3.2.1.2 - Curva de Demanda Agregada 
 
Quantidades agregadas de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores de certo 
município, estado ou país está disposta e apta a adquirir por um determinado preço em um 
dado momento, é conhecida como “demanda agregada”84. A demanda agregada, é chamada 
também de demanda global ou demanda de mercado e resulta do somatório horizontal de 
todas as demandas individuais (de cada consumidor), por um determinado produto ou serviço. 
Ou seja, é o somatório das demandas individuais por um determinado bem ou serviço85
 
. 
A demanda agregada (ou global ou de mercado), pode ser construída e exemplificada 
graficamente, conforme os números (números aleatórios) do quadro abaixo, da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
85 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
 QUANTIDADES DEMANDADAS DE UM PRODUTO “X” 
Preço $ Demanda do Consumidor 1 
Demanda do 
Consumidor 2 
Demanda do 
Consumidor3 
Demanda do 
Consumidor4 
Demanda Global 
dos Consumidores 
500,00 3 4 15 2 24 
400,00 5 5 30 5 45 
300,00 10 15 20 10 55 
200,00 20 25 15 10 70 
100,00 25 35 54 43 157 
 
Gráfico da Curva de Demanda GLOBAL
0 24 45 55 70 157 Q (quantidade)
$
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
e
d
c
b
a
Curva de demanda (ou 
procura) global
 
Gráficoda Curva de DEMANDA INDIVIDUAL
0 100 200 300 400 500 Q (quantidade)
$
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
e
d
c
b
a
Curva de demanda (ou 
procura) individual
 
 
Preço ($) Qde 
 50,00 100 
 40,00 200 
 30,00 300 
 20,00 400 
 10,00 500 
 
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3.2.1.3 - Outros Conceitos de Demanda 
 
Dentro do contexto dos bens demandados por uma sociedade, há aqueles que só conseguem 
atender as necessidades do consumidor, se complementados por outros bens, esses bens 
geram automaticamente a demanda do outro. A demanda por esse tipo (ou esses tipos de 
bens) é conceituada como demanda conjunta ou demanda complementar. Pode ser 
exemplificada por: “lâmpada e energia”; “carro e pneu”; “lapiseira e grafite”; “fósforo e 
cigarro”86
 
, etc. 
Um outro conceito de demanda é a demanda efetiva ou demanda solvente. Trata-se de um 
conceito criado por J.M.Keynes. Segundo ele, é a demanda por bens e serviços para a qual 
existe a capacidade de pagamento em contrapartida por parte do consumidor, e era isso que 
importava87
 
. 
3.3 - Análise da Oferta 
 
Para Martins Passos e Nogami, oferta é a quantidade de um bem ou serviço ofertado no 
mercado, por um determinado preço e em um determinado período de tempo88
 
. 
Na oferta, ao contrário do que ocorre na demanda, quanto menor o preço dos bens menores 
quantidades desses bens tendem a ser disponibilizadas no mercado pelos produtores ou 
vendedores desses bens. Isto significa que preços baixos geralmente não estimulam nem 
atraem os produtores e/ou vendedores de bens e serviços89
 
. 
Assim como acontece com a demanda, a oferta de bens e serviços, também pode variar de 
acordo com alguns fatores, entre eles, por exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
PREÇO DO BEM: é natural que quanto mais alto o preço do bem no mercado, maior tendência 
de aumento das quantidades de mercado dos bens ou serviços produzidos pelo produtor. Ou 
seja, o produtor é estimulado a aumentar sua produção, aumentando também o fluxo dos 
produtos para o mercado consumidor90. O objetivo do produtor, em aumentar suas quantidades 
de mercado, está relacionado à possibilidade de maximizar os seus lucros, o que é natural.91
 
 
PREÇO DOS FATORES DE PRODUÇÃO: é muito importante que esses preços estejam 
acessíveis para o produtor (produtor do bem ou serviço), visto que isto irá permitir que os seus 
custos de produção sejam mais baixos, e em conseqüência, seus produtos ou serviços sejam 
competitivos. Exemplo: a redução nos preços das matérias-primas e de outros fatores de 
produção terá influência no preço final do produto92
 
. 
 
86 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
87 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
88 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
89 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
90 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
91 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
92 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
PREÇO DO BEM 
PREÇO DOS FATORES DE PRODUÇÃO 
TECNOLOGIA 
PREÇO DE OUTROS BENS 
CLIMA 
 
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TECNOLOGIA: um bom nível tecnológico, caracterizado pela introdução de máquinas e 
equipamentos de ponta, novas metodologias, técnicas de produção, softwares, etc. será 
sumamente importante porque permitirá que as empresas possam aumentar sua produção, 
reduzir seus custos e apresentarem um nível de eficiência, competitividade e lucratividade 
melhor93
 
. 
AUMENTO DE PREÇO DE OUTROS BENS: a oferta de um certo produto no mercado com 
aumento de seu preço, poderá afetar um outro ou outros bens94. Como exemplo pode-se citar 
o caso de um produto “agrícola x” que teve o seu preço elevado no mercado, e por isso, os 
produtores do produto “agrícola y” resolveram produzir também o produto “agrícola x”. 
Conclusão, houve queda na produção do produto “agrícola y” e o seu preço aumentou muito95
 
. 
O CLIMA: pode prejudicar a safra de certos produtos agrícolas, e em conseqüência, poderá 
ocorrer uma queda na produção. A conseqüência disso é ocasionar um aumento no preço 
desses produtos96
 
. 
3.3.1 - Curva de Oferta 
 
A tabela e o gráfico abaixo servem como exemplo para a oferta. A sua construção (tabela e 
gráfico), deve considerar que em caso de aumento de preço maiores quantidades tendem a ser 
postas ou disponibilizadas no mercado, pelos produtores ou vendedores, visto que esse 
produtor objetiva maximizar seus lucros. O que é natural97
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
93 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
94 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2001 
95 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
96 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
97 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2003 
Gráfico da Curva da Oferta
0 100 200 300 400 500 Q (quantidade)
$
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
a Curva de 
Oferta
b
c
d
e
 
Dados para construção da Curva da Oferta
100
200
300
400
500
Preço $
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
q
 
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3.4 - Preços e Quantidades de Equilíbrio 
 
E o que vem ser preços e quantidades de equilíbrio? 
 
São condições estabelecidas no próprio mercado de bens e serviços, nas quais a oferta e a 
demanda são consideradas iguais98. Nessa teoria supõe-se que os consumidores desejam 
comprar uma quantidade “X” e os fornecedores desejam vender as mesmas quantidades “X”. 
Isto é, não existe nessa hipótese, escassez de oferta ou mesmo escassez de demanda. Neste 
caso, as condições permanecem inalteradas, o que significa dizer que os preços também 
tendem a permanecerem estáveis e equilibrados99
 
. 
Preço e quantidade de equilíbrio de mercado, é justamente onde a curva de demanda e a 
curva de oferta, se juntam ou tangenciam no sentido de estabelecer de que modo os preços e 
as quantidades de equilíbrio são determinadas100
 
. 
3.4.1 - Escalas de Oferta e de Demanda 
 
O quadro abaixo mostra um exemplo de escalas de oferta e de demanda de um determinado 
produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
99 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
100 - Passos e Nogami. Princípios de Economia. Pioneira, 2003 
PREÇO 
UNITÁRIO 
($) 
Qde 
DEMANDADA 
DO PRODUTO 
X/MÊS 
QUANTIDADE 
OFERTADA DO 
PRODUTO 
X/MÊS 
EXCESSO DE 
OFERTA(+) 
 
EXCESSO DE 
DEMANDA (-) 
PRESSÃO SOBRE 
O PREÇO 
100,00 1.000 11.000 + 10.000 DESCENDENTE 
90,00 2.000 10.000 + 8.000 DESCENDENTE 
80,00 3.000 9.000 + 6.000 DESCENDENTE 
70,00 4.000 8.000 + 4.000 DESCENDENTE 
60,00 5.000 7.000 + 2.000 DESCENDENTE 
50,00 6.000 6.000 EQUILÍBRIO NENHUM 
40,00 7.000 5.000 - 2.000 ASCENDENTE 
30,00 8.000 4.000 - 4.000 ASCENDENTE 
20,00 9.000 3.000 - 6.000 ASCENDENTE 
10,00 10.000 2.000 - 8.000 ASCENDENTE 
 
0 6.000 Q (quantidade)
$
50,00
Oferta
Demanda
Ponto de equilíbrio entre 
a OFERTA e a DEMANDA
 
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3.4.2 - Mudança no Ponto de Equilíbrio 
 
Alguns fatores podem provocar uma mudança no ponto de equilíbrio entre a oferta e a 
demanda. Esta mudança acontecerá ou ocorrerá quando houver mudança na demanda (por 
exemplo aumento da demanda ou sua retração) ou na oferta (por exemplo aumento da oferta 
ou sua retração) do bem ou serviço101
 
. 
A mudança no ponto de equilíbrio, pode acontecer também em função de problemas 
relacionados com a renda do consumidor, interferência governamental na formação do preço 
de mercado, aumento ou diminuição dos impostos sobre determinados produtos, reajuste de 
salários (se estes forem repassados para os preços dos produtos ou serviços), fixação de 
preço mínimo para produtos agrícolas, congelamento de preços e salários, etc102
 
. 
3.5 - Elasticidade 
 
3.5.1 - Conceito e Objetivo 
 
 Trata-se da relação entre as diferentes quantidades de oferta e de demanda de certas 
mercadorias. Isto ocorre em função das alterações verificadas em seus respectivos preços 
(preços das mercadorias), considerando tudo o mais constante (coeteris paribus)103
 
. 
Um dos objetivos da elasticidade é exatamente medir a sensibilidade do consumidor, ou seja, 
como o consumidor (comprador da mercadoria ou do serviço) pode reagir frente às mudanças 
na variável preço do bem ou do serviço. Se uma empresa X qualquer decidiu, por exemplo, 
aumentar ou baixar o preço de seu produto como o consumidor irá reagir frente a esse fato104
 
. 
A elasticidade é interessante para as empresas, assim como, para o governo na medida em 
que pode ser utilizada para uma série de questões, entre elas105
 
: 
Junto às empresas: a elasticidade pode ser utilizada para que os dirigentes dessas 
corporações possam conhecer a reação dos consumidores frente às alterações de preços 
(tanto aumento quanto diminuição)106
Junto ao governo (órgãos públicos): neste caso a elasticidade poderá ser utilizada para que os 
órgãos públicos saibam qual seria o impacto que um aumento da taxa de juro causaria frente a 
investidores internacionais, por exemplo, afugentaria os investimentos ou não? Neste caso há 
de se saber qual tipo de investimento para que se possa melhor analisar e responder esta 
questão
. 
107
 
. 
3.5.2 - Elasticidade-preço da Demanda 
 
Representa a variação percentual nas quantidades demandadas de um bem qualquer, em 
relação a uma variação percentual em seu preço, considerando tudo o mais constante (coeteris 
paribus108
 
). 
 
101 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
102 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
103 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
104 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
105 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
106 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos 
107 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos 
108 - Expressão latina que significa tudo o mais constante 
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Para se calcular a elasticidade-preço da demanda (fórmula abaixo), divide-se a variação 
percentual da quantidade pela variação percentual do preço109. Se o resultado da elasticidade 
preço da demanda for maior que um (>1= elástica) a elasticidade-preço da demanda será 
elástica; se o resultado for menor que um (< 1= inelástica) a elasticidade preço da demanda 
será considerada inelástica; e se o resultado for igual a um (1 = unitária) a elasticidade preço 
da demanda será unitária110
 
. 
 
 
 
 
 
Exemplificando o acima exposto, supondo que tenha ocorrido um aumento de 10% no preço de 
um bem X qualquer, e o reflexo desse aumento, tenha causado uma redução nas quantidades 
demandas desse produto da ordem de 20%. Como você calcularia sua elasticidade preço da 
demanda111
 
? 
 
 
 
O resultado da operação acima são 2 (elasticidade-preço da demanda = elástica), o que 
significa dizer que, a variação das quantidades demandadas são duas vezes maior do que a 
variação de preço112
 
. 
 
3.5.3 - Elasticidade-preço da Oferta 
 
Trata-se da variação percentual na quantidade ofertada frente à variação percentual no preço 
do bem (coeteris baribus)113. Observa-se, neste caso, que quanto mais alto ou maior o preço 
do bem ou mercadoria, maiores as quantidades desse bem o produtor ou vendedor estará 
disposto a ofertar e disponibilizar no mercado consumidor114. O objetivo da elasticidade preço 
da oferta é medir como o produtor (vendedor da mercadoria) pode reagir frente às mudanças 
no preço dos produtos. Por exemplo, maior o preço maiores quantidades da mercadoria 
tendem a ser ofertadas no mercado por esse(s) produtor(s)115
 
. 
A oferta de um certo bem é chamada elástica, se as quantidades ofertadas desse bem, 
responderem de forma substancial as mudanças no preço desse bem. É chamada de 
inelástica, caso as quantidades ofertadas responderem de forma branda ou tímida a essas 
mudanças nos preços.116
 
 
A elasticidade-preço da oferta é calculada (fórmula abaixo) da seguinte forma: variação 
percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço117
 
109 - Vasconcellos, M.A.S. e Garcia, M.E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008 
. Resultado 
maior que um, neste caso a elasticidade preço da oferta elástica (>1 = elástica); se o resultado 
for menor que um a elasticidade preço da oferta inelástica (< 1 = inelástica); e se o resultado 
for igual a um a elasticidade preço da oferta será unitária (1 = unitária). 
110 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
111 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
112 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
113 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
114 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
115 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
116 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
117 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
Variação % da quantidade demandada 
EpD = ---------------------------------------------- 
Variação % do preço 
 
 20% 
EpD = ------- = 2 (elástica) 
 10% 
 
 MANUAL PARA ACOMPANHAMENTO DE AULAS 
Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
Disciplina: Aspectos de Microeconomia Cód. STC 00153 
 
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Francisco DE ASEVEDO 
Pág.:25de51 
 
 
 
 
 
Dando exemplo a esta questão, supondo um aumento do preço do abacaxi de $ 2,85 para $ 
3,15 por unidade, e esse aumento tenha estimulado os produtores de abacaxi, a aumentarem 
sua produção de 9.000 unidades/mês para 11.000 unidades/mês. Como poderemos efetuar o 
calculo para poder chegar no que pede a fórmula acima118
 
? 
Processando os cálculos, é importante utilizar o método do ponto médio para que seja possível 
obter os elementos necessários, e assim, calcular a elasticidade-preço da oferta119
 
... 
- Ponto médio dos preços do abacaxi = $ 3,15 + $ 2,85 / 2 = $ 3,00 
- Variação percentual do preço do abacaxi = (3,15 – 2,85) / 3,00 x 100 = 10% 
 
A mesma metodologia deverá ser utilizada para o aumento nas quantidades produzidas... 
 
- Ponto médio das quantidades de abacaxi = 11.000 + 9.000 / 2 = 10.000 
- Variação percentual da quantidade ofertada de abacaxi = (11.000–9.000)/10.000x100 = 20% 
 
A partir destemomento dispõem-se dos elementos necessários para o calculo da elasticidade-
preço da oferta: 
 
 
 
 
O resultado da operação acima nos mostra uma elasticidade-preço da oferta de 2 (elástica). 
Isso indica que as quantidades ofertadas variaram proporcionalmente duas vezes mais que o 
preço120
 
. 
3.5.4 - Elasticidade-preço Cruzada da Demanda 
 
A elasticidade-cruzada da demanda mede a sensibilidade da demanda de um bem X em 
relação à variação nos preços dos outros bens121
 
. 
A elasticidade preço cruzada da demanda é a variação percentual na quantidade demandada 
dada a variação percentual no preço de outro bem (coeteris paribus)122. Para Mankiw, a 
elasticidade-preço cruzada da demanda mede o quanto a quantidade demandada de um bem 
responde as mudanças no preço de um outro bem. Este tipo de elasticidade serve para medir 
bens com as seguintes características: a) considerados como substitutos (quando Exy > 0); b) 
complementares (quando Exy < 0); e c) independentes (quando Exy = 0). Exemplificando: 
manteiga e margarina (bens substitutos), computador e software (bens complementares)123, 
café e automóvel(bens independentes)124
 
. 
 
 
118 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
119 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
120 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
121 - Montella, M. Micro e Macroeconomia. São Paulo:Atlas, 2009 
122 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
123 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
124 - Passos, M. e NogamiI, O. Princípios de Economia.THOMSON Learning, 2004 
 Variação % da quantidade de ofertada 
EpO = ---------------------------------------- 
Variação % do preço 
 
 20% 
EpO = ------- = 2 (elástica) 
 10% 
 
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Curso: Ciências Atuariais Período: C/Horária: Crédito: Nº 2012.I/001–Rev 0 – Data: 02/01/2012 
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1 - Conceitue elasticidade? 
2 - Explique quais são os objetivos da elasticidade? 
3 - Explique o que você entende por elasticidade-preço da demanda e elasticidade-preço da 
oferta? 
4 - Supondo um aumento de 15% no preço de um bem Y e isto tenha causado uma redução 
nas quantidades demandadas desse bem da ordem de 30%. Com base nesses dados calcule 
a elasticidade-preço da demanda? 
 
Resp. 30% / 15% = 2 (elasticidade-preço da demanda = elástica) 
5 - Supondo um aumento nos preços das cadeiras escolares da empresa em que você é o 
gerente tenha sido de $ 362,85 para $ 383,15 por unidade, e esse aumento tenha o estimulado 
os fabricantes a produzirem mais cadeiras, aumentando a produção de 19.000 unidades/mês 
para 21.000 unidades/mês. Sendo assim, calcule a elasticidade-preço da oferta? 
 
Resp.: 
Primeiramente utilizar o método do ponto médio, ou seja: 
- Ponto médio dos preços da cadeira = $ 383,15 + $ 362,85 / 2 = $ 373,00 
- Variação percentual do preço = (383,15 – 362,85) / 373,00 x 100 = 5,44% 
 
Em seguida utilizar a mesma metodologia para o aumento nas quantidades produzidas. 
 
- Ponto médio das quantidades de cadeiras = 21.000 + 19.000 / 2 = 20.000 
- Variação percentual da quantidade ofertada = (21.000 – 19.000) / 20.000 x 100 = 10% 
 
Finalmente calcular a elasticidade-preço da oferta: 
 
 
 
 
 
3.6 - Análise das Estruturas de Mercado 
 
3.6.1 - Conceito de Mercado 
 
Mercado pode ser conceituado como um local onde compradores e vendedores se encontram 
para transacionar os diversos tipos de bens e serviços, os quais são utilizados para a 
satisfação das necessidades dos consumidores125
 
. 
3.6.2- Estrutura de Mercado 
 
Estrutura de mercado diz respeito a certas características assumidas por certos mercados, 
através das quais são determinadas e explicitadas as relações entre os consumidores126, as 
empresas127 e os próprios mercados onde eles (consumidores e fornecedores) se encontram 
para a compra e venda de bens e serviços128
 
. 
 
125 - Passos, M. e NogamiI, O. Princípios de Economia.THOMSON Learning, 2004 
126 - Aquele que demanda bens e serviços (peça chave no sistema de economia de mercado) 
127 - Unidade produtora de bens e serviços (as empresas produzem bens e serviços e os comercializam também) 
 
128 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
 10% 
EpO = ------- = 1,84 (elástica) 
 5,44% 
 
Exercício Nº 1/6 – 5 questão(s) 
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No sistema de economia de mercado devem existir alguns fatores fundamentais, além de 
consumidores, sistema de preços, sistema de concorrência, etc129
 
. 
A concorrência, por exemplo, é um fenômeno característico de economia aberta, onde as 
empresas devem competir entre si, e nenhuma deve ter privilégios ou exclusividade130. Nessas 
condições os preços devem ser formados segundo a lei da oferta e demanda, ou seja, a uma 
correlação entre demanda e oferta131
 
. 
3.6.3 - Tipos de Estruturas de Mercado 
 
3.6.3.1 - Mercado de Concorrência Perfeita 
 
Pressupõe a existência de um grande número de empresas (vendedores) e consumidores 
(compradores), onde nenhum desses agentes, exerce influência sobre os preços de mercado, 
ou seja, é aquele em que nenhuma empresa é suficientemente grande para influenciar ou 
afetar os preços de mercado132
 
. 
Esse modelo, preconizado pela “economia clássica”, deve satisfazer algumas condições ou 
hipóteses, entre outras133
 
: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.6.3.2 - Mercado de Concorrência Imperfeita 
 
É uma situação de mercado caracterizada por muitas empresas e produtos diferenciados 
embora similares. Essa estrutura se caracteriza também por pequenos controles de preços 
(quando se faz necessário)134
 
. 
Neste sistema de concorrência, existe a possibilidade de as empresas e também os 
consumidores influenciarem os preços e a própria demanda de bens e serviços, através de 
alguns fatores, entre eles135
 
: 
 
 
 
 
 
 
 
129 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
130 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
131 - Mendes, J.T.G. Economia Fundamentos e Aplicações. Pearson, 2009 
 
132 - Samuelson , P. e Nordhaus W. Economia. McGraw-Hill, 2004 
133 - Vasconcellos, M.A.S. de. Micro e Macro. Atlas, 2006 
134 - Mankiw, G. Introdução à Economia. Learning, 2009 
135 - Taylor, J.B. Princípios de Microeconomia. Ática, 2007 
Atomicidade de 
mercado 
Significa um grande número de empresas (empresas 
pequenas) atuando nesse mercado 
Homogeneidade do 
produto 
Significa que não deve existir diferença entre os produtos 
oferecidos nesse mercado 
A não existência de 
barreiras 
Significa que as empresas podem ingressar nesse mercado 
a o todo momento a que desejarem 
Transparência de 
mercado 
Significa que todas as informações relativas a esse mercado 
devem ser conhecidas por todos os seus participantes 
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Pág.:28de51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto ao quadro acima: publicidade é a veiculação do produto, isto é, torná-lo conhecido e 
desejado diante dos olhos dos consumidores136
 
. 
O Dumping, por sua vez, é caracterizado pela venda de uma mercadoria a um preço abaixo do 
seu custo de produção. O objetivo do dumping é eliminar os concorrentes e/ou a empresa 
conquistar fatias de um mercado

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