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A participação política do jovem no Brasil contemporâneo Ser cidadão é ter a garantia dos seus direitos civis, políticos e sociais que asseguram a possibilidade de uma vida plena. Com isso, é relevante ressaltar que a cidadania não foi dada às pessoas, mas sim, conquistada através de participações e intervenções sociais por indivíduos ou grupos sociais. Dessa forma, a grande discussão entre direita e esquerda políticas e o resultado das eleições para a presidência do Brasil no ano de 2018, fez com que o interesse dos jovens a partir de 16 para tirarem ou regularizarem o título eleitoral em 2022 aumentasse significativamente. Em primeiro lugar, é importante analisar o contexto histórico da atuação da juventude nas manifestações populares. Um grande exemplo de participação dos jovens na política brasileira, foi o movimento caras- pintadas realizado em 1992, na qual, estudantes foram às ruas com o objetivo de realizar o impeachment do atual presidente da época, Fernando Collor. Bem como em 2022 devido à insatisfação com o atual Governo Bolsonaro, e a aproximação das eleições para novo presidente, acarretaram a instabilidade nos canais virtuais e longas filas para regularizar o título de eleitor, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram abertas 8.555.519 solicitações na Justiça Eleitoral. Além disso, a campanha de conscientização da importância da regularização da situação eleitoral realizada por grandes influenciadores da internet, como as cantoras Anitta e Luiza Sonza, muitos com a intenção de garantir que Jair Bolsonaro não seja reeleito, e também da Justiça Eleitoral, despertou o interesse dos jovens em participar das eleições que serão realizadas em outubro de 2022. Sendo assim, 2,04 milhões novos eleitores de 16 e 17 anos foram registrados entre janeiro e abril de 2022, superando com folga os números registrados nos anos de 2018 e 2014. Portanto, fica entendido que as mídias sociais cumprem com efetividade seu papel em disseminar a importância de se exercer a cidadania e buscar seus direitos. Nesse sentido, cabe ao MEC em conjunto com Ministério da Cultura, levar para dentro das salas de aula debates, aulas e palestras sobre o assunto, com o propósito de continuar inserindo os jovens na cidadania, bem como despertar o interesse dos mesmos para isso, buscando que formem suas opiniões sobre política, para que saibam escolher seus representantes.
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