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TICS 2 - Hiperaldosteronismo (4P2021)

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Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC/Palmas 
Sistemas Orgânicos Integrados IV – 4º período MED 
Sarah Lima Campos 
 
Hiperaldosteronismo 
 
Quais as alterações clínicas e metabólicas esperadas em um paciente 
portador de hiperaldosteronismo? 
 A característica clínica do hiperaldosteronismo é a hipertensão – longo 
prazo = comprometimento cardiovascular (p. ex., hipertrofia ventricular 
esquerda, redução dos volumes diastólicos e aumento na prevalência de 
acidentes vasculares encefálicos e o infarto do miocárdio). 
 A hipocalemia resulta da perda renal de potássio e, quando presente, 
pode provocar uma variedade de manifestações neuromusculares, 
incluindo fraqueza, parestesias, distúrbios visuais e, ocasionalmente, 
tetania franca. 
 Primário (síndrome de Conn) caracteriza-se por hipertensão arterial, 
polidipsia, poliúria, debilidade muscular, cãibras, paralisias, tetania, 
alcalose hipopotassêmica, níveis elevados de aldosterona e baixos de 
renina. 
O que diferencia o hiperaldosteronismo primário do secundário? 
Primário Secundário 
Hiperprodução primária autônoma de 
aldosterona, com supressão do sistema 
renina - angiotensina e redução da 
atividade da renina plasmática. 
 
Causa: adenoma suprarrenal; hiperplasia 
suprarrenal, CA adrenocrotical ou idiopática 
bilateral. 
Manifestações: hipertensão de difícil 
controle; miastenia; polidipsia; poliúria; 
cefaleia; fadiga. 
Complicação: hipertensão 
 
A liberação de aldosterona ocorre em 
resposta à ativação do sistema renina 
angiotensina. 
 
Níveis plasmáticos aumentados de renina 
em associação com: 
• Redução da perfusão renal (nefroesclerose 
arteriolar, estenose da artéria renal) 
• Hipovolemia arterial e edema (insuficiência 
cardíaca congestiva, cirrose, síndrome 
nefrótica) 
• Gravidez (provocada pelos aumentos 
induzidos pelo estrogênio do substrato 
plasmático da renina)

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