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PÓS-COMICIAL - TIC's 8 SOI V

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Período/Semestre: 5º
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s)
PÓS-COMICIAL - SEMANA 08
O que habitualmente ocorre (clinicamente) com o paciente epiléptico após um quadro
convulsivo, de acordo com cada tipo de convulsão?
A epilepsia é um distúrbio que tem como sintomas crises epiléticas que podem ser: parciais ou
totais, abaixo estão listados alguns dos tipos de epilepsia com seus respectivos quadros clínicos pós
convulsão.
Crises Focais
É dividida em perceptivas ou disperceptivas, início motor ou início não motor, podendo ter
evolução de focal para tônico-clônica bilateral. São ataques que envolvem, pelo menos inicialmente,
uma porção limitada do cérebro. Logo, os sintomas dessas crises refletem a função da área cerebral
que lhes dá origem. Dessa maneira, uma ampla variedade de sintomas pode ser observada como
atributos de ataques parciais, também chamados focais. Crises parciais estão divididas em duas
categorias principais. Serão chamadas de parciais simples quando não há alteração da consciência,
isto é, pacientes são capazes de descrever a fenomenologia epiléptica que lhes acomete; e de
parciais complexas quando uma diminuição qualitativa importante da consciência é notada.
Crises Generalizadas
São ataques que apresentam comprometimento inicial de todo o córtex cerebral. Acredita-se
que a consciência é, invariavelmente, afetada nesta modalidade de crise, mesmo que por tempo
exageradamente fugaz, em algumas vezes.
Crises tônico-clônicas
Pode se iniciar com um grito e com perda imediata da consciência com queda do acometido ao solo.
Logo em seguida, o paciente exibe rigidez muscular difusa, que é a fase tônica, podendo estar
acompanhada de intensa cianose secundária ao espasmo muscular. Esse estágio dura poucos
segundos, seguido pelos abalos clônicos dos quatro membros e respiração ofegante. A consciência
é recuperada lentamente e a imensa maioria dos acometidos irão referir cefaleia e mialgias após a
crise.
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Crises tônicas
Apenas apresentará o estágio tônico, súbito enrijecimento muscular, com membros numa posição
de hiperextensão, com queda ao solo na maioria das vezes. A condição pós crise é semelhante à da
crise tônico-clônica.
Crises atônicas
Súbita perda do tônus muscular, podendo haver queda do paciente e ferimentos muitas vezes
sérios. A recuperação costuma ser imediata.
Crises clônicas
Repetidos ataques clônicos, visto na típica crise tônico-clônica. Geralmente os sintomas pós ataque
são de menor intensidade e menor duração da tônico-clônica, podendo, também, haver confusão
mental.
Crises de ausência
Os pacientes geralmente são incapazes de perceber a ocorrência. Há uma súbita interrupção da
consciência que dura poucos segundos, com manutenção da postura, mas a pessoa permanece
estática e irreponsível. O restabelecimento imediato e pleno da consciência surge logo após a crise,
podendo a pessoa retornar às atividades que estava fazendo antes da crise sem perceber que esta
acabou de lhe acometer.
Crises mioclônicas
Curtos abalos de um ou vários grupos musculares, com o paciente referindo como tremeliques ou
choques. A recuperação costuma ser imediata, não havendo comprometimento da consciência.
Referências Bibliográficas
DE OLIVEIRA COSTA, Lílian Lúcia; BRANDÃO, Erlayne Camapum; SEGUNDO, Luiz Márcio de Brito
Marinho. Atualização em epilepsia: revisão de literatura. Revista de Medicina, v. 99, n. 2, p. 170-
181, 2020.
TERRA, Vera Cristina; SAKAMOTO, Américo Ceiki. Classificando as crises epilépticas para a
programação terapêutica.Medicamentoso Epilepsias, p. 19, 2014.

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