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Tra��� �aq��-me����r . -Raqui-medular indica que o traumatismo foi ocorrente na medula. a medula começa no tronco cerebral e termina entre L1 e L2 ● Epi����ol���a Homens 4:1 Mulher Adultos jovens (~25 anos) grupos de risco: - álcool - idosos (caem mais fácil devido à fragilidade óssea e alterações da marcha) Causas mais comuns: ● 1o acidentes automobilísticos ● 2o mergulho em água rasa ● 3o arma de fogo ● 4o esportes de contato Frequência de lesão : 1o coluna cervical (maior mobilidade) 2o cone medular e cauda equina 3o coluna torácica- lesões mais graves - canal vertebral na coluna torácica é muito mais estreito em relação às outras regiões, tornando-a mais suscetível a lesões de maior grau de complexidade - os pontos mais críticos são as transições: cervico toracicas e tóraco lombares ● Fis���a��l��i� �� le�ão lesão primária=causada diretamente pelo impacto - impossível reverter lesão secundária=parte que ocorreu secundariamente ao trauma, (parte próxima da lesão primária) em decorrência as relações inflamatórias que ocorreram na lesão primária e a diminuição da oferta de O2 que ocorreu nessa região-possível reduzir a lesão ● Cho��� �ed���� é um evento que ocorre logo depois do trauma onde há uma despolarização de todos os neurônios do ponto que você lesou até a direção caudal - isso faz perder todas as funções medulares (reflexo,sensibilidade e motricidade) desde aquele ponto da lesão para baixo - duração :24-48h Neste momento não é possível saber como foi a lesão (pode ser possível de reversão), nesse momento após o trauma a medula está ‘’reiniciando’’ -para avaliar se o paciente está em choque medular - é preciso testar o reflexo mais caudal da medula : reflexo bulbocavernoso ➔ enfiar o dedo no anus da pessoa e avaliar se houve contração - se paciente sondado puxar a sonda e observar se há contração-se o paciente não estiver sondado e 1 o'paciente é homem: apertar a glande e na mulher dar um tapa no clítoris -depois de 24-48h avaliar o reflexo bulbocavernoso para verificar o que o paciente voltou do choque medular , se voltou tudo ou há partes que não voltaram (como se foi lesão completa ou incompleta) ★ não confundir choque medular com choque neurogênico (instabilidade hemodinâmica-hipotensão, dada pela perda da capacidade do sistema.autônomo de realizar a vasoconstrição periférica forte perda sanguínea vinde uma lesão) choque neurogênico= débito urinário normal e extremidades quentes avermelhadas - tratamento: droga vasoativa ● Tra��� �o n���o���o : geralmente de alta energia, onde o exame físico passa primeiro pelo ATLS -parte D do (ABCDE DO TRAUMA) - quando você tem um trauma do neuroeixo pode ser um trauma raqui-medular ou um trauma da cauda equina MEDULAR : após o paciente sair do choque medular se houve um trauma medular o paciente vai ser apresentar: ● ESPASTICIDADE - musculatura RÍGIDA ● HIPERREFLEXIA - presença de reflexos em excesso ● REFLEXOS PATOLÓGICOS ● HIPERSENSIBILIDADE / ALODINEA- sensibilidade dolorosa acima do local acometido CAUDA EQUINA : ao contrário do trauma medular ● FLACIDEZ - flacidez muscular ● HIPORREFLEXIA ● ABOLIÇÃO DE REFLEXOS ● HIPOESTESIA / PARESTESIA - avaliação da motricidade e sensibilidade de todos os níveis Membro superior: C4= deltóide e clavícula C5: face lateral do braço C6: polegar e indicador C7: dedo médio C8: dedo mínimo T1: face medial do antebraço e axila T4: linha mamilar T10: linha umbilical 2 Membros inferiores L1 inguinal L2: face anteromedial da coxa l3 medial do joelho L4 : maléolo lateral L5: haste dorsal do hálux S1:região interna do calcanhar ● Força m����la� : Grau 0 :Sem contração Grau I :Contração muscular porém não é o suficiente para fazer o membro se mexer Grau II: Não vence a gravidade , a pessoa mexe o membro mas não tem força para ‘’subir o membro’’- ex: em caso de movimentação dos braços e pernas Grau III :Vence a gravidade - importante divisor de águas Grau IV :Vence alguma resistência - geralmente testa-se o lado contralateral da pessoa (para ver se está normal - igual o grau V , ou se realmente há alguma resistência) Grau V: Força normal ● Cla���fic�ção d� ���ão m����ar Nível neurológico (ASIA) : Nível mais caudal do que não foi lesado- com: - Sensibilidade normal - Motricidade normal (exemplo: se até C5 do paciente não se observa nenhuma alteração nem motora e nem sensitiva , e a partir de C6 começa a apresentar algo : C5 será o nível neurológico do paciente) O nível neurológico pode ser dividido também em nível motor e nível sensitivo - onde nível motor: o último local que o paciente não apresenta alteração motora (e pode ou não ter alguma alteração sensitiva) ● RE���X�� �AT��ÓGI��� REFLEXO RADIAL INVERTIDO -quando bater na parte do rádio e a mão contrair (aperta a mão) ao invés dela subir é um reflexo patológico Reflexo cutâneo-plantar lateral:sinal de babinski e oppenheim oppenheim: fricção na crista da tíbia e observa-se uma resposta igual a vista no babinski + Sinal de hoffmann pegar o dedo e apoiar na falange média do paciente (e empurrar para cima ) - quando fizer isso a falange fica dura pra cima, e quando pressionamos a falange distal e soltamos abruptamente a falange volta a 3 ficar dura para cima + flexão do polegar e indicador (pode ser patológico-assimétrico ou fisiológico= comum em pessoas muito ansiosas, geralmente simétrico) Cla���fic�ção d� F���ke�- serve para PARAPLEGIA (teste de membros inferiores) C: força que não vence a gravidade (A-C paciente não anda) D: força que vence a gravidade (maior ou igual a 3) - D-E = paciente possível de deambulação ● TI�� �� LE�ÃO : Completa : paciente não tem nenhuma função 0 em nenhum lugar da lesão para baixo - péssimo prognóstico Incompleta: paciente apresenta uma ‘’poupança sacral’’ nas raízes baixas sacrais há algum controle esfincteriano , algum reflexo preservado - bom prognóstico principalmente em pacientes jovens ● Sín��om� ���ul�� ��n��al Geralmente um trauma por hiperextensão da coluna cervical Mais comum=Idosos com osteoartrose Membros superiores - Paralisia flácida Membros inferiores - Paralisia espástica a paciente consegue andar mas com dificuldade e os movimentos dos mm. sup é muito debilitado Prognóstico: - ½ recupera continência fecal e urinária - Se retorno da marcha espástica ● Sín��om� ���ul�� ��te���� Mais comum em hérnias de disco traumáticas Anterior= motor Déficit Motricidade - Variável (mais comprometida) Sensibilidade (menos comprometida) - Dor e temperatura: variável 4 Preservação Sensibilidade - Propriocepção - Sensibilidade profunda (conservados) ● SÍN��OM� ���UL�� ��S�E���R -motor preservado ou mais preservado -parte sensitiva e de equilíbrio estão alterada ● Sín��om� �� Bro��-Seq���� Por alguns acidentes vasculares , há a lesão da metade da medula -os tratos que comandam a propriocepção passam reto em toda extensão da medula=lesão no lado acometido da medula * Déficit Motricidade: ipsilateral * Propriocepção: ipsilateral -já os tratos sensitivos CRUZAM a medula (neurônios do lado direito do cérebro cruzam a medula do lado esquerdo- e vice-versa) Sensibilidade: - Dor e temperatura: contralateral (lado oposto da lesão) ● Sup���� c�íni�� Chegou um paciente com lesão medular : 1. passo: ATLS - colar cervical +tirar a prancha rígida e colocar o paciente na cama 2. passo: exame secundário confirmando uma lesão raquimedular 3. passo: monitorização (evitando choques e alterações no padrão respiratório - muito comum em lesões do tipo C4, C3) -corrigir anemia -manter PA acima de 90 - evita lesão secundária -Manter saturação O2 a 100% ● Tra����n�o ��r���ológi�� muito controverso atualmente ---------------NÃO SE USA MAIS --------------- - Até 8 horas do traumatismo :Altas doses de metilprednisolona DOSE DE ATAQUE: 30 mg / Kg na 1ª hora DOSE DE MANUTENÇÃO: 5,4 mg / Kg / hora - Se inícioaté 3 horas: manter por 24 horas - Se início até 8 horas: manter por 48 hora -------------------------------------------------- ● SU���T� �I�ÚR�I�� DESCOMPRESSÃO ESTABILIZAÇÃO Vdd 5
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