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PATOLOGIA ESPECIAL SISTEMA CARDIOVASCULAR Função de manter o fluxo sanguíneo com o coração normal ou doente, na tentativa de manter o débito cardíaco adequado utilizando-se de mecanismos compensatórios. · O coração fisiologicamente aguenta até 4x mais a sua capacidade. · Dilatação e hipertrofia, aumento da F.C., aumento da FVD, redistribuição de fluxo sanguíneo e policitemia. - Insuficiência cardíaca (IC) · IC aguda: Parada subida da contração efetiva do coração que leva uma baixa do débito cardíaco que irá causar hipóxia. - Pode ocorrer através da ingestão de plantas toxicas. - Dilatação cardíaca é o único mecanismo que poderá ser observado. · IC congestiva: animal tem falência da função coração, ocorre congestão – hiperemia passiva (aumento do sangue desoxigenado). - Síndrome congestiva de subaguda a crônica e edema secundário. · IC esquerdo: congestão dos pulmões · IC direto: congestão sistêmica Dilatação do átrio esquerdo · Aumento do volume intensivo em aurícula esquerda. · No início e fisiológico, pois o coração deve dar um aporte sanguínea para outros órgãos, devido a cronicidade ele acaba se tornando patológico e acaba que a câmera precisa também dilatar para suporte o aumento de volume sanguíneo excessivo. · Comum ver dilatação em átrio pois pode haver problemas na valva atrioventricular. O átrio recebe o sangue sistêmico e volta uma quantidade para o ventrículo, aumenta a capacidade sanguínea. · Em ventrículo é mais comum ocorrer hipertrofia. Hipertrofia ventricular congestiva · A hipertrofia é um aporte compensatório em decorrência de uma sobrecarga crônica, ou seja, precisa fazer uma contração mais forte. · Pode causar hipertrofia (causas patológicas): obstrução vascular, arteriosclerose, doenças que causam vasoconstrição (hipertensão), neoplasias no pulmão (pode causar sobrecarga de VD), hipertireoidismo. · Hipertrofia fisiológica pode ocorrer em maratonistas (ex), o aumento de exercício físico durante um período longo de tempo causa um aumento de volume cardíaco (registro de mais de 40% de massa cardíaca nesses atletas) Cardiomiopatia hipertrófica · Hipertrofia de parede de ventrículo esquerdo, problemas não é na valva. · Pulmão com hiperemia passiva/congestão: - Isso ocorre devido ao espessamento acentuado do VE ou bilateral ocasionando na diminuição da luz e diminuição do debito cardíaco. Por conta disso ocorre um aumento da pressão nos vasos pulmonares (aumento da pressão hidrostática) ocasionando em edema pulmonar -> morte por insuficiência cardíaca A cardiomiopatia dilatada canina - Insuficiência cardíaca associada pela dilatação das 4 câmaras (átrios e ventrículos), há a diminuição da capacidade de contração do miocárdio e aumento do volume diastólico final. - Acomete cães jovens ou adultos, geralmente machos. - Causas genéticas, deficiência de Carnitina (raça boxer) e Tourina (normalmente em felinos). - Dexorrubicina: Fármaco eficiente em combate a neoplasias, porém, pode ocorrer degeneração miocárdica e fibrose em decorrência da manifestação cardiotóxica, resultando em uma cardiomiopatia dilatada Doença cardíaca baixo fluxo do sangue renal tempo baixo e filtrado glomerular hipóxia eritopoiese gera policitemia sangue viscoso e baixa velocidade + hipertensão + baixa pressão hidrostática = EDEMA OBS: Ciclo vicioso da descompensação cardíaca: Insuficiência cardíaca congestiva Pericardite · Processo inflamatório do pericárdio · Via sanguínea, via reticular ou por outras vias/estruturas inflamadas ao redor. · PERICARDITE SUPURATIVA: causado por bactérias piogênicas, que induzem muita produção de pus. - Staphylococcus, Estreptococos, E. coli, Actinomgas pyogenes, Coryubacteriumsp. · PERICARDITE FIBRINOPURULENTA: Objetos cortantes podem afetar o pericárdio, assim as bactérias do TGI migram para o pericárdio (reticulo endocardite traumática), dependendo da bactéria pode ser supurativa ou purulenta. - É comum em bovinos em decorrência de reticulo endocardite traumática causado por objetos (corpos estranhos) perfurantes oriundo do reticulo. · PERICARDITE FIBRINOSA: Tipo mais comum nos animais domésticos e é resultante, geralmente, de infecção hematógena, mas também pode ocorrer por via linfática ou por extensão de processos inflamatórios adjacentes, como pleuropneumonia fibrinosa. - Com o passar do tempo, a fibrina sofre organização e é progressivamente substituída por tecido conjuntivo, formando aderências fibrosas firmes entre os folhetos, essa aderência pode ser focal, multifocal ou disseminado, depende da gravidade da lesão. - Causado por PIF. - Quando a aderência é difusa do saco pericárdico, pode ocasionar hipertrofia concêntrica do coração, devido à dificuldade de expansão (com a diminuição da capacidade contrátil do coração o animal pode desenvolver uma insuficiência cardíaca congestiva) Hemopericárdio · Hemopericárdio é o acúmulo de sangue no saco pericárdico. · Ocorre diminuição na diástole, sendo que os átrios são mais afetados, devido a suas paredes finas, pelo aumento da pressão no saco pericárdico. · Tamponamento cardíaco: maior comprometimento atrial, é rápido e fatal. · As causas mais comuns são: - Ruptura de vasos ou átrios por trauma; - Perfuração do coração; - Ruptura intrapericárdica da aorta, que pode ocorrer em cavalos após esforço físico excessivo; - Ruptura de hemangiossarcoma; - Ruptura dos átrios devida à endocardite atrial ulcerativa nos casos de uremia em cães; - Ruptura da artéria coronária e do átrio decorrente de deficiência de cobre em suínos. Endocardiose · Degeneração mixomatosa da valva mitral. · Doença degenerativa comum em raças de pequeno porte e idosos, pois sua incidência aumenta com a idade, 75% dos cães afetados tem 16 anos ou mais (também conhecido como doença do cão velho). · Deposição de material mixoico, encurtando o valva -> regurgitação sanguínea (refluxo sanguíneo na sístole ventricular) -> insuficiência cardíaca - Dilatação atrial e hipertrofia excêntrica ventrículo · Insuficiência cardíaca esquerda -> estase da veia pulmonar -> congestão pulmonar -> edema · Macroscopicamente, observa-se espessamento nodular, de consistência firme, de coloração brancacenta ou amarelada, com superfície lisa e brilhante, localizado nas bordas livres das válvulas. · Quando o processo degenerativo envolve as válvulas atrioventriculares, este pode estender-se para as cordas tendíneas, predispondo-as à ruptura. · Na endocardiose valvular ocorre o retorno do sangue ventricular para o átrio, a força exercida pelo sangue cria lesões no átrio, formando uma endocardite atrial. Endocardite · Cão com linfoma, passava por quimioterapia · Baço aumentado (causado pelo linfoma) com áreas enegrecidas, algumas áreas com perda de parênquima (necrose e inflamação). - Infarto esplênio multifocal moderado - ESPLENITE · Coração com áreas avermelhadas ao centro uma área levemente esbranquiçada que lembra infarto, que se estende até o miocárdio · Massas friáveis nas valvas, ou seja, processo inflamatório. · Endocardite é o processo inflamatório do endocárdio. Necrose do miocardio · Áreas pálidas no miocárdio, pode ser: - Infarto (em cães as neoplasias são mais comuns na causa do enfarto) - Miocardite - Degeneração gordurosa (raro) - Calcificação distrófica (mais comum) / necrose (infarto ou não) - Neoplasia (primárias ou metástase) · Intoxicação: Antibióticos ionogênicos (usados em ruminantes e aves como promotor de crescimento) - Mononisona: causa necrose de musculo cardíaco e esquelético - Antraciclina (Dexurrubina) · Deficiência de vit. E e selênio – Doença do musculo branco · Deficiência de Taurina em felinos: não produzem, precisa ser ingerido. Pode causar a cardiomiopatia dilatada · Plantas tóxicas Doença do coração de amora · Eram 3 suínos, sem sinal clínico · Apresentavam hidrotóraxi, coração com áreas vermelha escura, fígado também. · Na microscopia foi achado necrose fibrinótica, ou seja, necrose e hemorragia vascular em pequenos vasos, acomete o fígado também. - Doença do coração de amora (doença de suínos), lesão principal é a necrose fibrinótica.· Deficiência de vit. E e selênio: MIOANGIOPATIA DIETÉTICA (doença vascular) · A vit. E e selênio são antioxidantes, sem eles os radicais livres podem ficar livres no plasma fazendo lesão no musculo e vasos sanguíneos cardíacos (no caso dos suínos, causando hemorragia e deixando o coração hemorrágico, parecido com a cor de uma amora). · Em bovinos é chamado de doença do musculo branco por não fazer hemorragia.
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