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Análise de poema de Augusto dos Anjos

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Leia Psicologia de um vencido, de Augusto dos Anjos.
 
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Fonte: ANJOS, A. dos. Eu e outras poesias. 42. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. p. 5.
 
Agora, assinale a alternativa correta sobre as possibilidades de análise do poema a partir da perspectiva 
crítica da Nova Crítica.
Pelo poema, é possível entrever uma sociedade decadente dentro do contexto social.
O poema deixa transparecer a doença do autor Augusto dos Anjos, mostrando que ele tem uma 
psicologia frágil.
  O poema fala sobre o medo da morte, traduzindo-se em um contexto de morbidade e sobriedade.
A intenção do autor foi dar a impressão da doença, mas o poema se insere decadentismo 
romântico, portanto não são sentimentos verdadeiros.
  O poema tem a forma de um soneto em versos decassílabos, composto por dois quartetos e dois 
tercetos, com o esquema rítmico abba abba ccd eed.
 2. Ref.: 6073178 Pontos: 1,00 / 1,00
Há muitas semelhanças entre a chamada Nova Crítica e o Formalismo Russo, o que justifica o estudo das 
duas vertentes da crítica como "perspectivas formalistas". Mas, as teorias formalistas têm como foco:
a história literária.
o contexto.
o autor.
o conteúdo.
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  a forma.
 3. Ref.: 6073171 Pontos: 0,00 / 1,00
A partir da década de 1930, nos Estados Unidos, um movimento crítico importante também se rebelava 
contra as análises ditas "exteriores" dos textos literários. Era o New Criticism, a Nova Crítica, como ficou 
conhecida posteriormente. Considerando as origens da Nova Crítica, é correto afirmar que:
  T. S. Eliot, com suas atividades nas Universidades do Sul dos Estados Unidos da América, foi o 
grande mentor do movimento.
  T. E. Hulme, no livro Speculations, defende uma arte rigorosa, construída a partir de uma 
totalidade orgânica.
I. A. Richards influenciou a Nova Crítica ao preconizar uma leitura psicologizante do texto literário.
Jean Jacques Rosseau foi um dos mentores do movimento.
René Wellek e John Ranson, teóricos da Nova Crítica, escreveram obras em defesa do efeito 
estético causado pela obra literária em sua recepção.
 
02715 - PÓS-ESTRUTURALISMO E DESCONSTRUCIONISMO LITERÁRIO  
 
 4. Ref.: 6068950 Pontos: 1,00 / 1,00
Das afirmações abaixo, qual corresponderia à ideia barthesiana de crítica literária?
O crítico deve, do ponto de vista axiológico, ter a última palavra sobre o texto analisado.
O crítico literário não pode estabelecer um vaivém constante entre crítica e prática literária.
  A crítica é uma constante metamorfose entre leitura e escrita e escrita e leitura.
A escrita do crítico não pode ser uma atividade de variação e combinação.
O crítico deve abandonar o método que se abra para uma multiplicidade de sentidos no texto.
 5. Ref.: 6069015 Pontos: 1,00 / 1,00
Assinale a alternativa que melhor explica a afirmação abaixo.
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javascript:alert('C%C3%B3digo%20da%20quest%C3%A3o:%206068950.');
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De certo modo, Paul de Man dá continuidade a uma análise crítico-linguística iniciada por Alain 
Badiou.
Porque não crê numa relação de sutura entre ciência e filosofia.
Porque a análise crítico-linguística não é capaz de colocar questões políticas relevantes.
  Porque vê na análise linguística e nos estudos de literatura um campo privilegiado para pensar a 
ideologia.
Porque não se vê relações entre análise linguística e ilusões ideológicas.
Porque se ocupa do lugar político que o marxismo colocou no comando.
 
02819 - TEORIA CRÍTICA E LITERATURA  
 
 6. Ref.: 6078131 Pontos: 0,00 / 1,00
A Teoria Crítica chega ao Brasil no século XX e a recepção da Escola de Frankfurt chega de forma difusa, 
interessando diferentes campos do conhecimento nas Ciências Humanas, mas seus estudos se dão de 
modo mais intenso nas áreas da crítica literária e da comunicação.
A respeito da recepção da Teoria Crítica no Brasil, é correto afirmar que:
O único autor a ser publicado é T. Adorno.
Adorno tem ampla receptividade da classe artística por ser considerado pop.
  Chega ao Brasil num contexto histórico de liberdade e democracia plenas.
Suas primeiras publicações datam do final da década de 1980.
  O tema da Indústria Cultural teve grande repercussão.
 7. Ref.: 6078123 Pontos: 1,00 / 1,00
CS-UFG-2015. Adaptado
 
Leia o texto, a seguir:
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Os estudos da comunicação que analisam a cultura sob a ótica da Indústria Cultural informam que ¿a 
cultura, transformada em mercadoria, perde sua característica de cultura e se transforma em valor de 
troca que ajuda, por sua vez, a reproduzir o sistema. Onde a mercadoria reina absoluta, tudo precisa se 
transformar em mercadoria: a arte, as ideias, os valores espirituais, as invenções, a criação¿
 
GUARESCHI, Pedrinho A. Comunicação e Teoria Crítica. In: GUARESCHI, P. A. (org.). Comunicação & 
Controle Social. Rio de Janeiro: Vozes, 1991. p. 63.
Esses estudos encontram suporte na:
Teoria Estrutural Funcionalista.
Teoria Comportamental.
Teoria do Espelho.
  Teoria Crítica.
Fenomenologia.
 
02822 - TEORIAS DA LEITURA  
 
 8. Ref.: 6057455 Pontos: 1,00 / 1,00
Leia os trechos a seguir de A Morte do Autor, de Roland Barthes:
um texto é feito de escrituras múltiplas, oriundas de várias culturas e que entram umas com as outras em
diálogo, em paródia, em contestação; mas há um lugar onde essa multiplicidade se reúne, e esse lugar 
não é o autor, como se disse até o presente, é o leitor [...] a unidade do texto não está em sua origem, 
mas no seu destino. (In: O Rumor da Língua. Trad. Mario Laranjeira. 3. ed. São Paulo: WMF Martins 
Fontes, 2012.)
Analise as afirmativas seguintes com base no excerto acima.
I. Na visão estruturalista, os textos tinham múltiplos significados possíveis.
II. O excerto pode ser considerado uma definição parcial do conceito de intertextualidade.
III. O Estruturalismo desloca radicalmente o lugar do autor nos estudos literários.
São corretas
II e III, apenas.
I e II, apenas.
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I, apenas.
  I, II e III.
III, apenas.
 9. Ref.: 6056508 Pontos: 1,00 / 1,00
Sobre o conceito saussuriano de signo, é correto afirmar que
aplica-se somente à escrita, e não à fala.
estabelece relações sincrônicas, diacrônicas e anacrônicas.
não suporta definições arbitrárias.
o significado é referencial.
  mantém relações funcionais com outros signos.
 10. Ref.: 6056507 Pontos: 0,00 / 1,00
Leia os trechos a seguir de ''Os Gatos, de Baudelaire'', de Roman Jakobson e Claude Lévi-Strauss:
Esta divisão ternária do soneto implica numa antinomia entre as duas frases de duas rimas e a frase final, 
de três rimas. Ela é contrabalançada por uma dicotomia que divide a obra em duas estrofes casadas, isto 
é, em dois pares de quartetos e dois pares de tercetos. Este princípio binário, que, por sua vez, é 
sustentado pela organização gramatical do texto, também implica noutra antinomia, desta vez entre as 
duas subdivisões iniciais das estrofes de quatro versos e as duas estrofes finais, de três versos. É na 
tensão entre esses dois arranjos e entre seus constituintes simétricos e assimétricos que se baseia a 
composição de toda a obra. (In: POMORSKA, K.; RUDY, S. (orgs.). Language in literature. Cambridge:Belknap, 1987, p. 180-197.)
Algumas características presentes nesse excerto são centrais para as análises literárias estruturalistas. 
São elas:
Relacionar aspectos gramaticais e semânticos, uso de metodologias quantitativas e de dados 
contextuais.
  Foco nas relações funcionais dos elementos do texto, visão do texto como sistema e uso de 
procedimentos descritivos.
Usar terminologia especializada, privilegiar poemas sobre narrativas e adotar procedimentos 
descritivos.
  Dividir o objeto de análise em partes, abordagem transcendental e trabalhar com o conceito de 
''obra'', e não de ''texto''.
Exclusão de elementos extratextuais, uso de conceitos da Linguística e descrição exaustiva dos 
significados textuais.
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