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Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 1/7
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 4 (21586)
Atividade finalizada em 01/07/2023 13:28:48 (1059643 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 2]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 3 questões corretas, obtendo um total de 1,25 pontos como nota
[359299_1319
54]
Questão
001
Em texto de 1972, Algirdas-Julien Greimas acentua a relatividade do conceito, ao
vincular a interpretação da "literariedade", ou seja, das características que tornam
"literário" um texto, "a uma conotação sociocultural e sua consequente variação no
tempo e no espaço humanos"5.
E, no ano seguinte, Michel Arrivé, reitera o posicionamento, ao afirmar que "a literatura
é o conjunto dos textos recebidos como literários numa sincronia sociocultural dada"6.
Paralelamente, o caráter ficcional que, durante largo tempo, foi considerado uma das
características básicas do texto de literatura, entendida a ficção como fingimento,
resultante do ato de fingir, tem sido posto em questão. Para alguns especialistas
contemporâneos, o ficcional não se confunde com o falso: nele se abriga alguma coisa
captada da realidade. A conceituação da literatura, assim, permanece em aberto, na
medida em que acompanha o dinamismo da cultura em que se insere. A questão
fundamental, e que continua desafiando os especialistas, é a caracterização da
natureza das propriedades estéticas do texto literário e quais as ligações entre ambas.
Se é difícil, entretanto, conceituar ou definir, por meio de palavras, certas realidades do
mundo, isso não significa que deixem de existir os elementos que as singularizem.
(FILHO, Dominício Proença. A Linguagem Literária. São Paulo: Ática, 2007, p. 10).
Tomando como referência o texto acima, avalie as afirmações que se seguem:
I – O conceito de literatura se subjaz, além da literariedade, aos elementos
socioculturais.
II – Para definir o que é ou não literatura é preciso apenas observar o uso particular
que se faz da linguagem.
III – O que é ou não Literatura relaciona-se não apenas com o uso estético da
linguagem, mas pela leitura e juízo que determinada época e sociedade fazem da obra
literária.
IV – Apesar de não podemos desvincular a literatura dos contextos históricos, sociais e
culturais, é possível caracterizar alguns de seus elementos estéticos recorrentes.
 
Apenas I , III, IV estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
X Apenas I e III estão corretas.
Apenas II e III e IV estão corretas.
[359298_1319
49]
Questão
002
“[...] inventamos horrores para nos ajudar a suportar horrores verdadeiros. Contando
com a infinita criatividade do ser humano, nos apoderamos dos elementos mais
polêmicos e destrutivos e tentamos transformá-los em ferramentas – para desmantelar
estes mesmos elementos.” (KING, Stephen. Dança macabra: o fenômeno do horror no
cinema, na literatura e na televisão dissecado pelo mestre do gênero. Tradução de
Louisa Ibañez. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 24)
Considerando o trecho acima do ficcionista Stephen King assinale a alternativa correta.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 2/7
O comentário do ficcionista rememora a função educativa da literatura que ao trabalhar
temas polêmicos, nos ensina a evitar discussões.
O comentário do ficcionista lembra-nos que das funções da literatura é permitir através
das experiências negativas expurgar sentimentos e emoções e assim nos permitir
desconstruir no real os problemas nela postos.
O comentário do ficcionista critica a Literatura que trabalha temas polêmicos e
destrutivos porque pode influenciar negativamente os leitores.
O comentário do ficcionista lembra-nos que os horrores da literatura são apenas uma
forma de entretenimento que nos ajuda a expurgar sentimentos e emoções.
X
O comentário do ficcionista lembra-nos que das funções da literatura é permitir através
das experiências negativas expurgar sentimentos e emoções e assim nos ajudam a
enfrentar nossos problemas pessoais.
[359297_1329
94]
Questão
003
(Enade 2011) Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as
palavras geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma
outra operação, tão importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de
palavras se fazem muitas vezes por parentesco sonoro. Por isso se diz que o discurso
literário é um discurso específico, em que a seleção e a combinação das palavras se
fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, um dos quais, o
sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou ambiguidade,
produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário.
GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988, p. 5.
Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os paralelismos e
as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem
usual em linguagem literária.
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1979, p.58
(com adaptações).
Tomando como referência os textos acima, avalie as afirmações que se seguem.
I. A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos
que vão além da significação das palavras que o compõem.
II. A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de
palavras baseados, necessariamente, no uso de metáforas.
III. A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação
de palavras.
IV. O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação,
mas, sim, de outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras.
É correto apenas o que se afirma em 
I e III.
I, III e IV.
II, III e IV.
X I e II.
II e IV.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 3/7
[359297_1329
88]
Questão
004
(OMNI 2021 – Prefeitura Santana do Livramento – magistério - adaptado)
Cegalla, no Dicionário escolar da língua portuguesa, afirma que a Literatura é a “arte
de compor ou escrever trabalhos em prova ou verso com o objetivo de atingir a
sensibilidade ou emoção do leitor ou do ouvinte” (CEGALLA, 2005, p. 543).
Com base na afirmação, analise as afirmativas a seguir:
1) Considera-se obra literária somente o escrito que se distingue pela beleza da forma
e a excelência do conteúdo. Será tanto mais apreciada quanto maior o seu poder de
sugerir, de tocar a nossa sensibilidade, de empolgar o nosso espírito.
2) As obras literárias de alcance universal têm, geralmente, menos valor que as de
caráter estritamente nacional ou regional.
3) Todo escritor tem seu estilo próprio, pessoal, isto é, sua expressão reveste uma
forma característica, pela qual se manifestam seus impulsos emotivos, sua
sensibilidade e a feição peculiar de seu espírito, afirmando que o estilo é o espelho em
que se reflete a alma do escritor, a tela em que se projeta a personalidade do artista.
Assinale a alternativa CORRETA.
Está correta somente o segunda afirmativa.
Está correta somente a primeira afirmativa.
Está correta apenas a terceira afirmativa.
X Estão corretas a primeira e a terceira afirmativas.
Estão corretas o primeira e segunda afirmativas.
[359297_1329
92]
Questão
005
Texto 1
Ainda quando se defende a existência de "uma escrituralidade literária", herdeira, em
certo sentido, do conceito de "literariedade", utilizado pelos formalistas russos, a
questão da especificidade do discurso literário esbarra em entraves complicados e
quase sempre obriga o estudioso a trilhar caminhos que podem desviá-lo do seu
objeto de análise. Isso explica, por exemplo, a possibilidade de haver excelentes
teóricosda literatura que sejam incapazes de ser leitores "desarmados" de literatura;
que possam deixar de lado a teoria e "entrar no texto", confundir-se com personagens
que transitam no palco literário. Se, de fato, parece ser problemático definir literatura
pelo que ela é – e sua existência está comprovada por uma tradição e pela
multiplicidade de obras que mantêm viva essa tradição –, talvez seja mais prudente
concordar com a existência de um "estatuto do literário" que, por vezes, se vale de
critérios externos ao texto mais do que de uma observação minuciosa de sua
produção.
Disponível em: <http://www.pucminas.br>. Acesso em: 28 jul. 2014 (adaptado).
Texto 2: Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca. Eu faço versos como quem morre.
(BANDEIRA, M. A cinza das horas. 1917)
A partir dos textos citados, assinale a opção que apresenta a relação entre a
especificidade da linguagem literária e a crítica literária. 
A crítica literária, por não apontar caminhos precisos do processo de leitura do texto, é
ineficaz para a fruição e interpretação do poema de Manuel Bandeira.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 4/7
X
Para que possa fruir esteticamente o poema de Manuel Bandeira, é necessário que o
leitor articule sua experiência de mundo com seus conhecimentos sobre a literatura.
Para facilitar a leitura e permitir fruição estética mais intensa ao leitor, os críticos
literários mostram a morfologia do texto e as armadilhas que constituem a sua
estrutura
Os critérios de classificação propostos pela crítica e pelos teóricos da literatura
permitem ao leitor uma fruição mais prazerosa do poema de Manuel Bandeira.
A partir de leituras críticas do poema de Manual Bandeira, é possível fruí-lo melhor,
pois a crítica literária não deixa nada descoberto.
[359297_1329
99]
Questão
006
A própria produção literária atual
encaminha-se na direção de uma fusão com vários segmentos culturais, de que a
chamada cultura de massa, tradicionalmente discutida em sua diferença negativa,
constitui tão somente um dos aspectos de negociação em bases renovadas. A defesa
exclusiva da literatura clássica e da herança nacional, um casamento expresso e
legitimado pela construção e manutenção de repertórios recheados de um saber
cultural canônico, no entanto, parece tão problemática quanto a sua rejeição global.
Hoje circulam e prevalecem formas culturais mistas, e até os textos canônicos são
relidos como pontos de cruzamento de discursos amplos, que transcendem as
fronteiras tradicionais da esfera do literário e do horizonte de pertença a espaços
nacionais linguística e geograficamente circunscritos.
OLINTO, H. K. Literatura/cultura/ficções reais. In: OLINTO, H. K.; SCHLLHAMMER, K. E. Literatura e
Cultura. Rio de Janeiro: EPUC, 2008, p. 75 (adaptado).
 
(Enade 2014) Assinale a opção que melhor expressa as ideias desenvolvidas no texto
2.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 5/7
X
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 6/7
[359299_1319
56]
Questão
007
(ENADE - 2017)
TEXTO 1
A conceituação do termo ideologia tem sido marcada por transformações ao longo da
história. Criado pelo pensador francês Desturt de Tracy (1754 - 1836), o termo
ideologia, na explicação de Alfredo Bosi, apresenta dois sentidos: "Há uma concepção
ampla e flexível de ideologia que se confunde um pouco com a cultura da época, o
estilo, em que a ideologia entra como um componente difuso na cultura. E há um
sentido que foi desenvolvido principalmente por Marx e Engels no livro A Ideologia
Alemã, que precede O Capital, em que apalavra ideologia tem um sentido negativo —
isto é, a ideologia é a racionalização que as classes dominantes fazem do
conhecimento da sociedade. A literatura e, por extensão, outras formas de expressão
cultural podem oferecer ao leitor textos comprometidos ideologicamente com um grupo
social ou uma ideia ou exercer o papel de uma contra ideologia, criando uma literatura
de resistência, explica Bosi. (BOSI, A. Entrevista. Poesia como resistência à ideologia
dominante. Revista Aduspm, nº 58, 2015)
TEXTO 2
Os mendigos assaltaram o depósito do lixão. Puseram nos sacos sobejos de valor.
Foram pelas Cadeiras alegres, mas sem abrir a boca, o vento era frio e os dentes de
sorrir doíam. Lá nos viadutos fizeram a partilha. Quero a boneca pra minha neta. Que
nada, ela é minha! Sem conversa o chefe saltou sobre o da boneca e dividiu sua cara
ao meio com uma giletada. O sangue quente nos dentes...Todos sacaram suas giletes
e retocaram uns aos outros. O velho barrigudo segurava a torneira da jugular. A
netinha aproveitou para tomar a boneca e correr, os cabelos espetando o vento, um
olho aberto e outro fechado, sorriso de brinquedo. Sãs e salvas, as duas moram no
sinal. A boneca, olho fechado, olho aberto, mão estendida recebe as moedas. O
sujeito do outro lado da rua tem planos para a menina. (PONTES, C.G. O sorriso de
brinquedo. In: FERNANDES, R. (org). Contos cruéis: as narrativas mais violentas da
literatura brasileira contemporânea. São Paulo: Geração Editorial, 2006 – adaptado)
Considerando os textos apresentados, conclui-se que a narrativa do texto 2 evidencia
uma perspectiva ideológica, assinalada pela construção de um discurso panfletário a
favor das camadas populares, que sofrem violência social.
uma perspectiva ideológica, identificada pelo interesse do narrador em combater a
violência contra crianças por meio da criação literária.
X
uma perspectiva contra ideológica, manifestada pela elaboração de um discurso
narrativo sensível à violência que atinge sujeitos em situação de marginalidade e
vulnerabilidade social.
uma perspectiva ideológica e contra ideológica, marcada pela defesa dos sujeitos
marginalizados e pelo emprego de uma linguagem neutra na abordagem da violência.
uma perspectiva contra ideológica, alicerçada pelo discurso entrecruzado de narrador
e personagens que lutam pela boneca.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:14 7/7
[359297_1330
09]
Questão
008
(Quadrix - 2018 - SESC-DF - Professor - Português)
De fato, antes procurava―se mostrar que o valor e o significado de uma obra
dependiam de ela exprimir ou não certo aspecto da realidade, e que este aspecto
constituía o que ela tinha de essencial. Depois, chegou―se à posição oposta,
procurando―se mostrar que a matéria de uma obra é secundária, e que a sua
importância deriva das operações formais postas em jogo, conferindo―lhe uma
peculiaridade que a torna de fato independente de quaisquer condicionamentos,
sobretudo social, considerado inoperante como elemento de compreensão. Hoje
sabemos que a integridade da obra não permite adotar nenhuma dessas visões
dissociadas; e que só a podemos entender fundindo texto e contexto numa
interpretação dialeticamente íntegra, em que tanto o velho ponto de vista que explicava
pelos fatores externos, quanto o outro, norteado pela convicção de que a estrutura é
virtualmente independente, se combinam como momentos necessários do processo
interpretativo. Sabemos, ainda, que o externo (no caso, o social) importa, não como
causa, nem como significado, mas como elemento que desempenha um certo papel na
constituição da estrutura, tornando―se, portanto, interno.
Antonio Candido. Crítica e sociologia. In: Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro
sobre azul, 2010, p. 13 e 14.
A respeito das duas correntes teóricas de interpretação da obra literária apresentadas
no texto acima, assinale a alternativa correta.
Uma interpretação dialeticamente íntegra implica na neutralidade do crítico, que não
deve assumir nem uma perspectiva sociológica nem uma abordagem esteticista.
X
O texto defende a ideia de que a corrente crítica que privilegia a centralidade da
matéria social na obra de arte está ultrapassada edeve ser substituída pela
perspectiva crítica atenta aos jogos de linguagem.
Infere―se do texto que a abordagem crítica exigida pela obra de arte é aquela que
considera o trabalho estético de internalização dos dados externos na estrutura da
obra.
A fusão de texto e contexto no processo interpretativo da obra significa,
necessariamente, o apagamento do contexto em favor das dimensões estéticas do
texto.
De acordo com o texto, o essencial em uma obra literária é a expressão de
determinado aspecto concreto da realidade, independentemente de fatores estéticos.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:48 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 2 (21585)
Atividade finalizada em 01/07/2023 12:44:40 (1059642 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 1]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 2,08 pontos como nota
[359299_1319
43]
Questão
001
Nesse momento, relegadas a retórica e a poética à posição secundária de meras
disciplinas escolares, o espaço vazio foi preenchido por uma nova formação
disciplinar, a história literária, que, desinteressada das noções clássicas de boas letras
ou belas letras, instala o conceito moderno de literatura nacional, individualizando
tradições literárias específicas das diversas nações instituídas como estados daí
derivando expressões como literatura brasileira, literatura portuguesa, literatura
francesa, etc. (Roberto Acízelo de Souza. In: Teoria da Literatura: Trajetória,
Fundamentos, Problemas. São Paulo: É Realizações Editora, 2018, p. 33)
O trecho acima aborda qual período dos estudos literários?
X O século XX e XXI.
Os séculos XVIII e XIX.
O século XVI e XVII.
A antiguidade Clássica.
O século XVII e XVIII.
[359297_1319
39]
Questão
002
(INSTITUTO AOCP 2019 – adaptado)
Pode-se afirmar que há uma multiplicidade de conhecimentos, desde aquele
conhecimento presente no cotidiano de cada indivíduo até aquele conhecimento
desenvolvido nas diversas instituições de ensino, bem como nas comunidades
científicas existentes no mundo em geral. Um modo didático e pedagógico de
compreender os conhecimentos em geral seria separá-los em dois grandes grupos:
senso comum e conhecimento científico.
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
O senso comum compõe as crenças e as superstições. Tendo isso em vista, trata-se
de um conhecimento equivocado. Em contrapartida, como a ciência visa
comprovações, dispensa-se a formulação de novos paradigmas científicos.
O conhecimento científico é fragmentário, devido ao fato de haver uma distinção entre
as ciências humanas, as ciências formais e as ciências da natureza.
O senso comum é frequentemente subjetivo, porque depende do ponto de vista
individual e pessoal, pois pode ser condicionado por sentimentos ou afirmações
arbitrárias. Distinto disso, o mundo construído pela ciência aspira à objetividade.
X
O conhecimento científico diferentemente do senso comum é particular e subjetivo,
dependendo do ponto de vista individual e pessoal do cientista.
Pode-se afirmar que o senso comum é unificador e objetivo.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:48 2/4
[359298_1319
40]
Questão
003
Gadmer reconhece que a fundamentação, por Kant, da estética no juízo de gosto faz
justiça a ambos os aspectos do fenômeno: (a) “a sua não universalidade empírica” e
(b) “sua reivindicação apriorística de universalidade”, e retruca: “Mas o preço que ele
paga por essa justificação da crítica no campo do gosto consiste em que nega ao
gosto qualquer significado cognitivo [...]” (GADAMER, 1999, p. 48-49). O gosto, nessa
perspectiva, não passa de um princípio subjetivo”, lamenta Gadamer [...]. (Nabil
Araújo. In: Teoria da Literatura e História da Crítica: Momentos decisivos. Rio de
Janeiro: Eduerj, 2020, p. 41 e 42)
O juízo de gosto, segundo o filósofo Immanuel Kant é
uma intuição coletiva que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual
podemos conferir um valor social.
uma intuição compartilhada por várias pessoas que se refere prazer que sentem ao
contemplar algo, a qual conferem um valor positivo
X
uma intuição singular que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual
podemos conferir um valor positivo ou negativo
uma intuição particular que se refere desprazer que sentimos ao contemplar algo, a
qual podemos conferir um valor positivo ou negativo
uma intuição regular que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual
podemos conferir um valor relativo.
[359297_1329
80]
Questão
004
A linguagem poética organiza, comprime os recursos da linguagem cotidiana e, às
vezes, até comete violência contra ela, em uma tentativa de forçar a nossa consciência
e atenção. Muitos desses recursos um escritor encontrará formados, ou pré-formados,
pelas atividades silenciosas e anônimas de muitas gerações. Em certas literaturas
altamente desenvolvidas e especialmente em certas épocas, o poeta limita-se a usar
uma convenção estabelecida: a linguagem, por assim dizer, poetiza por ele (WELLEK;
WARREN, 2003, p. 17).
Segundo Wellek e Warren, não o autor não é um gênio, no sentido atribuído pelos
românticos. Nesse respeito, a linguagem poética surge 
da cópia consciente de modelos autorais de outras épocas.
X da emulação inconsciente de modelos autorais de outras épocas.
da paródia e do pastiche dos modelos autorais de sua época
da originalidade inconsciente do poeta de qualquer época.
de seguir preceitos normativos de modelos autorais do passado..
[359299_1319
44]
Questão
005
O termo teoria da literatura ou teoria literária só começou a ser utilizado a partir da
década de 1940, com a publicação de um livro que se tornou um clássico dos estudos
literários. (Pedro Paulo Silva. In: Teoria da Literatura I. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2014, p. 13).
Considerando o trecho acima assinale a alternativa correta.
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente, é
em 1949, com a publicação do manual homônimo de Terry Eagleton e Umberto Eco é
que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre uma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente, é
em 1949, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Austin Warren é
que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre uma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:48 3/4
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente, é
em 1950, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Austin Warren é
que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado na USP. Foi um
marco porque estabelecia uma distinção entre uma abordagem extrínseca e intrínseca
do literário.
X
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente, é
em 1990, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Austin Warren é
que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre uma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente, é
em 1930, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Tzvetan Todorov
é que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entreuma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
[359297_1329
84]
Questão
006
Sobre a Teoria da Literatura é correto afirmar:
X é uma disciplina recente que se ocupa do estudo do literário.
é uma disciplina que integra as artes literárias.
é uma disciplina que se ocupa da crítica impressionista.
é uma disciplina que remonta da Antiguidade Clássica.
é uma disciplina que se ocupa da história da literatura.
[359297_1329
85]
Questão
007
Ora, contrariando a sólida tradição de que a produção literária se presta a tornar-se
objeto de estudo – de caráter normativo ou descritivo-especulativo-, desenvolveu-se
uma posição que pretende subtrair o texto literário a esse círculo analítico, para confiá-
lo à fruição subjetiva e desinteressada de métodos e conceitos, próxima àquela
espécie de desarmamento conceitual próprio do leitor comum. Essa atitude antiteórica
é conhecida pelo nome de impressionismo crítico, tendo encontrado seu momento de
formulação em fins do século XIX e início do século XX, como reação contra o esforço
de atingir objetividade científica[...]. Assim, para os adeptos do impressionismo, o que
se pode fazer com a produção literária não é teorizar a seu respeito, mas tão somente
registrar impressões de leitura [...].
(SOUZA, R.A.de. Teoria da Literatura: trajetória, fundamentos, problemas. São Paulo:
É realizações, 2018.
Sobre o impressionismo crítico é correto afirma:
trata-se de uma crítica literária respaldada pela Poética.
trata-se de uma crítica literária motivado por princípios científicos.
X trata-se de uma crítica literária motivada pelo juízo de gosto.
trata-se de uma crítica literária motivada pela antropologia social.
trata-se de uma crítica literária respaldada pela retórica.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:59:48 4/4
[359297_1319
37]
Questão
008
(CESPE / CEBRASPE 2013)
De acordo com o pensador G. Vico, o senso comum é um julgamento sem qualquer
reflexão, comumente sentido por toda uma classe, todo um povo, toda uma nação, ou
por todo o gênero humano. Segundo Heidegger, nós nos movimentamos no nível de
compreensão do senso comum à medida que nós cremos em segurança no seio das
diversas “verdades” da experiência da vida, da ação, da pesquisa, da criação e da fé.
M. Heidegger. Sobre a essência da verdade. São Paulo 1970, p. 18 (com adaptações).
A propósito dessas informações acerca do significado do senso comum,
problematizado pela filosofia, assinale a opção correta.
 
O senso comum reflete, argumenta e justifica suas crenças.
X
O senso comum é um julgamento irrefletido, que, uma vez compartilhado por muitos
homens no âmbito da cultura como crença cotidiana, é tido como óbvio e permanece
inquestionado. A filosofia, porém, é um movimento radical de autonomia do homem
baseado no exercício do pensamento, do questionamento. Por isso, a filosofia se põe
de maneira crítica frente às pretensões do senso comum.
É com o senso comum que o homem enfrenta, no cotidiano, os seus problemas
imediatos. O senso comum antecede todo o filosofar. Devido a essa anterioridade e ao
seu caráter de convicção inquestionada, ele deve ser considerado como critério de
julgamento, como princípio dirimente de todas as dúvidas teóricas.
Enquanto o senso comum é um conhecimento seguro, a filosofia é um pensamento
inseguro. Logo, a filosofia deve ser rejeitada como perigosa para o homem do
cotidiano.
O senso comum é convicção arraigada, crença partilhada com segurança pelos
homens, na vida, na ação, na pesquisa, na criação e na fé. A convicção é fundamental
ao pensamento e, portanto, o senso comum se identifica com o pensamento filosófico.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:48 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 8 (21588)
Atividade finalizada em 06/07/2023 16:50:09 (1059645 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 4]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 2,08 pontos como nota
[359297_1330
29]
Questão
001
(Prefeitura de Cujubim - RO 2018) Em teoria literária, usa-se o termo CATARSIS. Este
termo, um tanto técnico, tem sua origem:
na expressão Hebraica adaptada por Aristóteles em Filosofia prática.
no Termo filosófico cunhado por Aristóteles em A República e agregado aos ofícios
literários para designar que a arte replica o mundo, no qual está tudo contido e faz
sentido. A expressão Catarsis se configurou como exercício de expurgação e
purificação.
X
na época de Aristóteles, termo empregado por um médico, significando purgação e, se
usado por um discurso religioso, representava expiação ou purificação.
em tratados papais, expressão usada para caracterizar homem confuso e apreensivo
com as transformações do mundo. Platão, na alegoria da Caverna, utilizou-a pela
primeira vez na história da literatura.
na mescla de mistério e magia desde sua criação. Penetrou na cultura dos povos
primitivos e descobriu-se como gênero de experiências extravagantes na
contemplação do belo.
[359298_1320
48]
Questão
002
As poéticas clássicas eram imanentemente normativas, ou seja, estabeleciam
preceitos para o bom fazer literário. Na Poética de Aristóteles, por exemplo, verifica-se
como se deve fazer ou o como deve ser a obra literária de qualidade para que suscite
as emoções que deve suscitar. Como isso se dá nos latinos?
Nos latinos, a normatização surge da recuperação dos preceitos Platônicos sobre a
arte mimética.
Nos latinos, não há normatização. As poéticas latinas são meras descrições de obras
literárias de seu tempo destacando a singularidade de cada uma.
Nos latinos, a normatização surge da ideia de que se um poeta foi bem sucedido
usando determinadas técnicas, o caminho para o sucesso dos que haverão de vir é
copiando-o.
Nos latinos, a normatização surge da ideia de que para um poeta ser bem sucedido
precisa usar técnicas originais.
X
Nos latinos, não há normatização, posto haver o entendimento de que se um poeta foi
bem sucedido usando determinadas técnicas, o caminho para o sucesso dos que
haverão de vir é copiando-o.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:48 2/4
[359297_1330
44]
Questão
003
(NC-UFPR - 2015 - COPEL) Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem
psicólogos:
Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre
nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio
do mais puro “ódio.com”.
“É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego
um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do
Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a
Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e
pode te prejudicar no futuro”, completa.
Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram
espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar
os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um
congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.
“A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são
sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica
binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a
favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.
A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O
primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria
para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros
internautas.
Já os “haters” são acusadoresque distribuem sua fúria contra times, partidos,
religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.
Rodrigo Bertolotto, disponível em https://bit.ly/3x8DyZ7 , 13/08/2015
De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse" como:
a importância se disponibilizar uma forma de as pessoas aprenderem a lidar com o
estresse.
polêmicas geradas pelas crias da internet, os “trolls" e os “haters".
a oportunidade dada aos comentaristas de internet de expressarem suas opiniões.
X
o extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos
leitores.
a necessidade de um meio digital para as pessoas exercitarem a sensibilidade.
[359297_1320
34]
Questão
004
Talvez Platão não estivesse alheio à possibilidade de ser a poesia defendida através
da posição que assumiu Aristóteles. Suas observações finais a respeito da poesia, na
República, sugerem que ele se limitou a apresentar um libelo acusatório, ficando à
espera dos argumentos de defesa. (David Daiches, Posições da crítica em face da
literatura. Tradução de Thomaz Newlands Neto. Rio de janeiro: Livraria Acadêmica,
1967.p.30)
Aristóteles foi discípulo de Platão. Certamente, a posição que toma com relação à arte
mimética era conhecida de seu mestre, como
X o fato de a literatura ser representativa do real.
o fato de a literatura ser um instrumento de educação.
o fato de a literatura ter o poder de expurgar as emoções humanas.
o fato de a literatura promover uma imitação do real.
o fato de a literatura ser um instrumento de entretenimento.
[359297_1320
45]
Questão
005
A mimese para os poetas latinos era
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:48 3/4
a emulação de modelos autorais.
sinônimo de catarse.
sinônimo de verossimilhança.
X a representação imagética do real.
a imitação de formas etéreas.
[359297_1330
34]
Questão
006
A Barata
ABERTO O ENVELOPE, SUSTO: a barata dentro dele, imóvel, expectante, sobre o
cartão!
Quem foi que teve ideia dessa brincadeira repulsiva! E como conseguiu que passasse
pelo Correio sem esmagar a barata? Por que ela está viva, vivinha da silva & santos.
Não se mexe é de sabida.
-Joga fora essa imundice! Ou antes, não jogue...
Esta é uma barata de lei, com cerca de 150 anos de existência. Criação verista de
Debret, sua reprodução na capa do convite para a exposição de inéditos do artista é
de tal modo convincente que engana qualquer um.
[..]
Barata ao vivo é nojenta, chinele-se a bicha. Barata pintada é arte. Maçã na casa de
frutas, ferra-se o dente ou açucara-se em torta, vita brevis, re não se fala mais nisso! A
maça de Cézanne, mas para que a maça? As cebolas de Cézanne, e mais a garrafa
de rouge, o copo com vinho pela metade, a rolha, a faca, a toalha embolada, em
Nature morte aux Oignos, refutam o princípio de destruição inevitável das formas, pelo
menos enquanto o quadro existir.
Ideias velhas, barata nova. Debret foi mais documentarista do que criador, mas nem
por isso sua barata é menos criação. Porque Debret pegou do bicho imundo e disse:
-Agora vou te dar vida longa, maior que a minha, vou te representar. Representar é ser
outra vez, e mais. Tudo quanto posso fazer por mim, e por nós, é fazer-te e fazer-me.
Representando-me, e aos objetos e cenas a que assisto (coroação, fira, inseto),
asseguro a tudo a mais valia de uma vida suplementar, que se chama vida das figuras,
das aparências, que são mais do que as essências, pois estas se evolam, e a aquelas
persistem. Entendeste?
[...] -Pensando melhor, a essência está na aparência, que nos propicia o conhecimento
imediato do cosmo. O resto é imaginação ou confirmação. Ês habitante vil de um
planeta confuso, que adotou padrões de classificação baseados em nada. Vil por quê?
Por que assim te rotularam? Que achas das criaturas que te rotulam, ó barata minha?
[...] Sei que a representação é completa e fiel, tão fiel, tão vera, que a representação
de representação, no convite, fez uma senhorita jogas fora o papel e envelope, e
correr para lavar as mãos:
-Ui, que horror! Uma baratona.
-Calma, ela é pintada.
-E daí? Pareceu mais real que uma verdadeira!
O maior elogio a Debret, que já ouvi.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Barata. In: Poesia e Prosa. Rio de Janeiro. Ed. Nova Aguilar, 1983.
P. 1438-1439).
Aristóteles defende a mímeses não como uma cópia imperfeita do real como fizera
Paltão, mas como uma representação de uma realidade. Como o conto de Drummond
ratifica esta ideia?
Ao questionar o princípio da verossimilhança na representação artística.
Ao mostrar que representação da barata não se assemelha ao real.
X Ao mostrar que a representação feita pela arte pode suplantar o modelo real.
Ao criticar a pintura realista de Debret de uma barata
Ao demonstrar que a essência estará sempre no real, nunca na representação.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:48 4/4
[359297_1330
46]
Questão
007
(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ -adaptado)
“(…) a imitação da realidade, ou melhor, sua representação (...) supõe a existência de
dois objetos – o modelo e o objeto criado –, que mantém entre si uma relação
complexa de similitude e de dessemelhança.”
No trecho acima, de Marie-Claude Hubert, a autora refere-se ao conceito de
Metafísica.
Verossimilhança.
Poética.
X Mímeses.
Catarse.
[359298_1320
42]
Questão
008
Sobre as considerações tecidas por Luiz Costa Lima sobre a mimeses é correto
afirmar:
I- A mímeses tem uma relação paradoxal com a verdade.
II- Mesmo os textos de natureza fantástica são miméticos.
III- A literatura de horror fantasmagórico não é mimética.
IV- A mimese é uma característica da arte literária.
X Apenas as assertiva I, II e IV estão corretas.
Apenas as assertivas I e III estão corretas.
Apenas as assertivas I e II estão corretas.
Apenas as assertiva I, II e III estão corretas.
Apenas as assertivas I e IV estão corretas.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:40:50 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 10 (21589)
Atividade finalizada em 06/07/2023 17:26:52 (1059646 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 5]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 2,08 pontos como nota
[359297_1320
68]
Questão
001
(FUNDATEC 2018) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as
lacunas do seguinte texto.
A literatura brasileira constitui-se de peculiaridades distintas, que marcam a sua
divisão ou periodização. Nesse viés, os aspectos políticos e econômicos do Brasil
estão diretamente relacionados com os diferentes momentos de nossa literatura, a
qual se divide, de modo geral, em duas fases. A primeira, ____________, refere-se às
manifestações durante o período e vai da descoberta – 1500 – até 1822 – ano da
Proclamação da Independência. Nessa fase, mesmo distante das metrópoles
europeias, artistas brasileiros receberam influência do que se produzia lá e usaram tal
influência para suas produções locais. Exemplo disso é ___________, escola literária
marcada com traços do Iluminismo. A segunda fase, também denominada
___________, compreende a fase que vai da independência até os dias de hoje e
buscou, no seu início, estabelecer uma identidade nacional, tarefa de que se ocuparam
os poetas da primeira geração do ___________.
Informativa – a Literatura de Catequese – Colonial – Real-Naturalismo.
Colonial – o Barroco – Contemporânea – Modernismo.
X Colonial – o Arcadismo – Nacional – Romantismo.
Indianista – o Romantismo – Social – Parnasianismo.
Pré-Colonial – o Quinhentismo – Nacional – Barroco.
[359297_1330
52]
Questão
002
São corretas as assertivas:
I – a formação de um cânone depende de questões não apenas estéticas, mas
subjetivase político sociais.
II – uma obra menor será sempre menor, nunca comporá o cânone.
III – O horizonte de expectativas do passado é importante para a compreensão da obra
literária.
IV – são excluídos do cânone apenas obras consideradas best sellers.
I e IV.
Apenas I.
II e IV.
X I e III.
II, III e IV.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:40:50 2/4
[359297_1330
51]
Questão
003
“Até o século XVIII enquanto persistiu o prestígio da retórica e da poética, pode-se
dizer que a crítica consistia em apreciar a conformidade de um texto às regras do
gênero respectivo; no entanto, depois de abandonada a preceptística clássica
constituída por aquelas disciplinas antigas, pari passu com a revolução romântica nas
letras, nas artes e no pensamento, a crítica se torna pessoal e tendenciosamente
arbitrária, quando muito fixando como critério de valor noções vagas como
autenticidade emocional ou verismo figurativo, cuja presença nos textos literários lhes
garantiria o mérito
(SOUZA, Roberto Acízelo de. História da literatura: Trajetória, fundamentos,
problemas. São Paulo: É Realizações, 2014, p. 57) 
X
a crítica impressionista, apesar de pessoal e arbitrária, conseguia manter a
neutralidade requerida a qualquer ciência, a fim de compor o cânone com
imparcialidade.
a historiografia oitocentista, apesar de influenciada pelo critica impressionista e pelo
biografismo, procurava seguir os preceitos das poéticas clássicas.
a crítica oitocentista ao ser pessoal e arbitrária fará uma seleção parcial do cânone em
que não leva necessariamente em conta o valor estético das obras, mas juízos de
valores pessoais, além de questões político-sociais daquele tempo.
tanto a crítica impressionista quanto a biografista preocupavam-se com a
personalidade do autor, mas sem esquecer-se das questões formais do texto, seu
principal interesse.
os estudos historiográficos oitocentistas continuaram tomando por base os estudos de
retórica e poética, preocupando-se com como um texto seguia ou não as regras do
gênero.
[359297_1330
53]
Questão
004
(UNICENTRO-2019 -adaptado)
O lançamento da obra Quarto de despejo, em 1960, fez de Carolina de Jesus o maior
sucesso editorial da história da literatura brasileira, com cerca de um milhão de cópias
vendidas. A autora deixou registrado o seguinte depoimento:
“Enquanto escrevo vou pensando que resido num castelo cor de ouro que reluz na luz
do sol. Que as janelas são de prata e as luzes de brilhantes. Que a minha vista circula
no jardim e eu contemplo as flores de todas as qualidades.”(1976).
Tendo em vista que a obra de Quarto de despejo não se encaixa exatamente no s
chamados períodos literários, como o depoimento da autora de Jesus atesta o que
sobre a obra:
a narrativa segue os princípios do Realismo Fantástico, em que realidade e sonho se
sobrepõem confundindo o leitor.
seu estilo é neossimbolista na literatura, mas tem uma tendência realista na relação
com a vida
X
a escritora vale-se do realismo, retratando a vida como ela é, inclusive com
personagens retirados do mundo real das favelas, permite-se sublimar tudo isso na
vida real, vendo assim o mundo idealizado em seu pensamento.
seu estilo é romântico, com tendência a idealizar a realidade e a enxergar o mundo
numa ótica maniqueísta, tanto na literatura como na vida
apesar de seu estilo ser realista e espelhar a realidade da vida na favela, a narradora
desta obra permite-se penetrar no mundo onírico com as digressões subjetivas.
 
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:40:50 3/4
[359298_1320
79]
Questão
005
No caso da cultura brasileira, quando se fala em história literária nas escolas, parece
que a referências básica são os chamados “períodos literários” (ou melhor, “estilos de
época”, como se costuma designá-los). Estes são mostrados com frequência como
entidades autoevidentes, evitando-se na maior parte das vezes todos os problemas
teóricos que a sua construção conceitual abriga (JOBIM, 2003, p. 126)
Que crítica é tecida neste trecho de José Luís Jobim?
A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo
em que obras e autores são apresentados a partir da problematização desta
construção de “estilo de época”.
Na escola geralmente não se estudam os períodos literários ou estilos de época,
apenas textos literários soltos.
Na escola as obras literárias são abordadas sem conexão com os períodos literários a
que estão atreladas.
A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo
em que se catalogam obras e autores sequencialmente sem considerar as implicações
teóricas desta construção.
X
A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo
em que se catalogam obras e autores sequencialmente sem considerando as
implicações teóricas desta construção.
[359299_1320
87]
Questão
006
Sobre a historiografia literária, é correto afirmar:
I - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar a
literatura em perspectiva histórica.
II - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar a
cronologia das narrativas.
III - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar
apenas obras contemporâneas de acordo com o seu engajamento social.
IV – Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa com a
contextualização político-social das obras.
Somente as assertivas I e III estão corretas.
Somente as assertivas II e IV estão corretas.
Somente as assertivas II e III estão corretas.
Somente as assertivas I e II estão corretas.
X Somente as assertivas I e IV estão corretas.
[359299_1320
85]
Questão
007
[...] na leitura — e essa é a primeira reflexão que quero fazer — de qualquer obra
literária, de qualquer texto que tenha por base a intensificação de valores — daquilo
que chamamos de uma ou outra maneira aproximada de valores literários —, existe
sempre, como dizia o grande crítico canadense recentemente falecido, Northrop Frye,
a necessidade de conhecimento de duas linguagens. Segundo ele, na leitura de
qualquer poema, “é preciso conhecer duas linguagens: a língua em que o poeta está
escrevendo e a linguagem da própria poesia”. [...] a literatura nunca é apenas
literatura; o que lemos como literatura é sempre mais — é História, Psicologia,
Sociologia. Há sempre mais que literatura na literatura. No entanto, esses elementos
ou níveis de representação da realidade são dados na literatura pela literatura, pela
eficácia da linguagem literária. (BARBOSA, J. A. Literatura nunca é apenas literatura.
In: Seminário linguagem e linguagens: a fala, a escrita, a imagem. Disponível em:
Acesso em: 16 ago. 2011 (com adaptações).
Para Northrop Frye, o estudo literário deve considerar:
Os elementos extratextuais desde que estes estejam expressos no texto literário pela
linguagem literária.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:40:50 4/4
A linguagem literária porque o texto literário é um uso da língua.
X
Os elementos extratextuais, isto, é os elementos históricos, políticos e sociais
independente de sua figuração no texto.
Apenas os elementos textuais, desconsiderando-se qualquer aspecto extratextual.
A literatura sempre aborda além da literatura. Por isso, seu estudo precisa sempre
recorrer à outras disciplinas.
[359297_1330
54]
Questão
008
Leia o trecho abaixo de Ferdinand Wolf, em O Brasil Literário, umas das primeiras
historiografias da Literatura Brasileira:
Macário e Noite na taverna, em prosa e que têm por heróis verdadeiras caricaturas
meias Fausto, meio Don Juan, delirando como loucos, e expondo aos olhos um
cinismo aborrecido. Suas expressões são a um tempo de uma sentimentalidade
procurada e de uma rudeza de mau gosto, a dicção é amaneirada. [...] são na verdade
aberrações de espírito, sem maturidade, transviado por leituras sem escolha e agitado
por uma ambição enferma [...]
(WOLF, Ferdinand. O Brasil literário. São Paulo: Companhia Nacional, 1955, p. 317
[1863]).
Sobre o comentário de Wolf a respeito da prosa de Álvares de Azevedo é correto
afirmar que:
pautou-sepelo fato de seus personagens serem caricaturas, o que esteticamente não
vai bem à uma obra literária digna do cânone.
X
pautou-se não nas qualidades estéticas das obras, mas no juízo de gosto do
historiador, influenciado pela biografia do autor.
pautou-se nas pelas qualidades formais e estruturais das obras que demonstraram
serem “de uma rudeza e mau gosto”.
pautou-se no fato de o drama Macário e os contos de Noite na taverna não seguirem
os preceitos da Poética de Aristóteles.
pautou-se no fato de sua obra em prosa demonstrar exacerbado nacionalismo, o que
não era bem visto à época.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:22 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 12 (21590)
Atividade finalizada em 06/07/2023 17:54:58 (1059647 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 6]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 4 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota
[359297_1330
59]
Questão
001
(Enade 2005) O crítico José Guilherme Merquior, ao analisar a questão da literatura na
Modernidade, afirma:
... a partir de Flaubert e Baudelaire, instala-se nas letras o senso da “vacuidade do
ideal”; emerge a tradição moderna como literatura crítica.
O ideal esvaziado de conteúdo, assinalado pelo crítico, no texto de Eça de Queirós,
está tomado como sinônimo de “palpitação mesma da vida”.
X é considerado causa da ação de “celebrar missa durante tantos anos”.
constitui a busca do “paladino da moral”.
é tido como consequência da “propaganda do amor ilegítimo
pode ser associado a “escangalhada catedral romântica”.
[359297_1330
55]
Questão
002
(CESPE / CEBRASPE - 2018 - IFF - Professor - Letras/Espanhol)
O séc. XX instaura um corte na episteme do século que o antecede ao modificar
radicalmente o rumo dos estudos literários. Em vez da concepção de literatura como
epifenômeno social ou como ramo de uma ciência hegemônica da qual todas as outras
disciplinas derivassem, ou, ainda, como projeção narcísica do sujeito fruidor, dá-se
ênfase agora à produção do discurso e às diferenciações discursivas e, em
consequência, às indagações acerca da especificidade da literatura e da relação que
esta mantém com a “realidade”, em contraposição a outras modalidades de discurso.
Nesse contexto, surgem duas linhas de abordagem do literário, conforme a orientação
teórica que as caracteriza predominantemente: as abordagens de cunho
prevalentemente linguístico e as de cunho prevalentemente cultural, como as distingue
Luiz Costa Lima, sem, contudo, deixar de assinalar os traços comuns que as
correlacionam.
(Sônia Lúcia Ramalho de Farias Graphos v 10, n º 2 João Pessoa, dez /2008 (com
adaptações).
A abordagem literária de cunho prevalentemente cultural mencionada no texto inclui
a estilística.
o estruturalismo.
o new criticism.
X a crítica marxista.
o formalismo russo.
[359297_1330
62]
Questão
003
O estruturalismo foi um movimento crítico que teve nos nomes de Roland Barthes e
Tzvetan Todorov seus maiores expoentes. Para tal corrente crítica, o estudo do
discurso literário deveria centrar-se:
na biografia autor.
na estrutura da psique humana.
X nas estruturas narrativas.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:22 2/4
no contexto histórico.
nas idiossincrasias do leitor.
[359297_1321
09]
Questão
004
Para o New Historicism, a obra literária:
I. Não deve ser reflexo do contexto histórico social como preconizava o velho
historicismo.
II. Deve ser pretexto para a leitura politizada da obra como postulava a crítica marxista.
III. Não deve ser apenas um conjunto de estruturas linguísticas sem função social
como queriam os estruturalistas.
Está correta a assertiva I.
Está correta a assertiva II.
X Estão corretas as assertivas II e III.
Estão corretas as assertivas I e II.
Estão corretas as assertivas I e III.
[359297_1330
61]
Questão
005
(CESPE / CEBRASPE - 2018 - IFF)
O texto a seguir é um trecho de uma entrevista concedida por Janet M. Paterson à
revista Aletria.
Aletria — Vários críticos, tais como Lacan, Derrida, Levinas, Deleuze, Lévi-Strauss,
Bhabha e Spivak, têm discutido a questão da alteridade e as implicações das
teorizações baseadas nas percepções do outro. Quais são as bases teóricas de sua
pesquisa sobre figurações da alteridade?
Janet M. Paterson — O trabalho do sociossemioticista francês Eric Landowski
forneceu o arcabouço conceitual de meu livro. Em Présences de l’Autre: essais de
socio-sémiotique, Landowski estuda casos reais de alteridade em Paris, tais como os
moradores de rua ou os artistas da região do Centre Pompidou. Isso lhe permitiu
elaborar uma metodologia extremamente requintada e precisa que me pareceu muito
útil. Mencionarei alguns de seus principais conceitos: a distinção entre diferença e
alteridade (distinção que permite a Landowski conceituar alteridade); a necessidade de
um grupo de referência (um grupo social dominante) para a existência de qualquer
forma de alteridade; e a complexidade dos vários tipos de relações estabelecidas com
o outro. Acima de tudo, eu era continuamente lembrada de que na literatura, assim
como na sociedade, a alteridade é sempre uma construção.
Na teoria literária, a emergência da noção de alteridade vincula-se teoricamente de
modo mais expressivo aos textos produzidos no
contexto da crítica marxista.
contexto pré-romântico.
âmbito das vanguardas históricas.
período da belle époque.
X contexto da pós-modernidade.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:22 3/4
[359297_1330
58]
Questão
006
(Enade 2005)
O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e
talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro,
cercados por balaustradas baixíssimas. (...) A Biblioteca existe ad eterno. Dessa
verdade, cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, nenhuma mente
razoável pode duvidar. (...) Em alguma estante de algum hexágono (raciocinaram os
homens) deve existir um livro que seja a cifra e o compêndio perfeito de todos os
demais: algum bibliotecário o consultou e é análogo a um deus.
(Jorge Luís Borges, “A biblioteca de Babel”, Ficções)
Associe a gravura abaixo ao texto de Borges, transcrito acima.
O espaço descrito no texto e o espaço representado na gravura têm em comum 
o efeito de claro-escuro e o sentimento da natureza.
a rejeição do irreal e o engajamento político.
a vida idealizada e o sentimento do provisório.
X a fantasia intelectual e a composição geométrica.
a emotividade e a negação da simetria.
[359299_1321
10]
Questão
007
O conceito leitor implícito formulado por Wolfgang Iser diz respeito a
X um leitor idealizado delineado pelo autor do texto.
um leitor idealizado delineado na estrutura do texto.
um leitor real delineado na estrutura do texto.
um leitor empírico delineado na estrutura do texto.
um leitor idealizado delineado pelo autor do texto.
[359297_1321
07]
Questão
008
Jean Paul Sartre vê o leitor como um coautor do texto literário porque
durante o movimento de leitura reescreve o texto num processo contínuo de
coprodução autor-leitor.
durante o movimento de leitura ele prevê, entrevê, constrói e reconstruí o que lê num
processo contínuo de coprodução autor-leitor.
Pincel Atômico - 07/07/2023 11:38:22 4/4
durante o movimento de leitura faz anotações marginais num processo contínuo de
coprodução autor-leitor.
durante o movimento de leitura ele prevê, entrevê, constrói e reconstruí o que lê num
processo contínuo de coprodução autor-autor.
X
durante o movimento de leitura preenche as lacunas do texto num processo contínuo
de coprodução leitor-leitor.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminhodo Conhecimento - Etapa 6 (21587)
Atividade finalizada em 01/07/2023 15:13:55 (1059644 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 3]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 2,50 pontos como nota
[359297_1330
21]
Questão
001
(Colégio Pedro II – 2016 -adaptado) A arte de imitar está muito afastada da verdade,
sendo que por isso mesmo dá a impressão de poder fazer tudo, por só atingir parte
mínima de cada coisa, simples simulacro. O pintor, digamos, é capaz de pintar um
sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem conhecer absolutamente
nada das respectivas profissões. No entanto, se for bom pintor, com o retrato de um
carpinteiro, mostrado de longe, conseguirá enganar pelo menos crianças ou pessoas
simples e levá-las a imaginar que se trata de um carpinteiro de verdade.
(PLATÃO. A República (Livro X). In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos
filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 558.)
Sobre a relação entre arte e verdade, assinale a alternativa correta, segundo o
pensamento platônico.
A arte imitativa é positiva porque permite ao fruidor através da mimese escapar do real
e vivenciar experiências que jamais vivenciaria se não fosse pela arte.
As obras de arte são necessárias para uma aproximação da verdade, mas apenas no
âmbito privado, negando dessa forma, sua função na cidade e, portanto, deveriam ser
excluídas.
Existe um valor positivo da arte imitativa, mas no âmbito da cidade ela era corrosiva,
pois, em relação à verdade, desloca a atenção que a política necessitava
X
As obras de arte estão distanciadas três graus da realidade, e, por isso, estão muito
distantes da representação da verdade
Não poderíamos nos aproximar da verdade por meio das obras de arte, uma vez que
elas apresentam somente uma representação das ideias
[359298_1319
65]
Questão
002
Por conseguinte, ó Gláucon, quando encontrares encomiastas de Homero, a dizerem
que esse poeta foi o grande educador da Grécia, e que é digno de se tomar por
modelo no que toca a administração e a educação humana, para aprender com ele a
regular toda a nossa vida, deves beijá-los e saudá-los como sendo as melhores
pessoas que é possível, e concordar com eles em que Homero é o maior dos poetas e
o primeiro dos tragediógrafos, mas reconhecer que, quanto a poesia, somente se
devem receber na cidade hinos aos deuses e encómios aos varões honestos e nada
mais. Se, porém, acolheres a Musa aprazível na lírica ou na epopeia, governarão a tua
cidade o prazer e a dor, em lugar da lei e do princípio que a comunidade considere, em
todas as circunstâncias, o melhor. (PLATÃO, Livro X, A República, 607b)
Conforme diz Sócrates à Gláucon, no trecho acima, a Literatura, isto é, a poesia e a
épica, deveria ser
aclamada na cidade ideal de Platão.
extirpada da cidade ideal de Platão.
X homenageada na cidade ideal de Platão.
acolhida na cidade ideal de Platão.
divulgada na cidade ideal de Platão.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 2/4
[359297_1319
63]
Questão
003
Que a poesia assumiu desde cedo propensão educativa, prova-o o fato de Psístrato,
modernizador da sociedade ateniense durante o século VI a.C., ter organizado os
concursos de declamação das epopeias: com isso, reconheceu que elas ofereciam ao
povo padrões de identificação, imprescindíveis para ele se perceber como uma
comunidade, detentora tanto de um passado comum, quanto de uma promessa de
futuro, constituindo uma história que integrava os vários grupos étnicos, geográficose
linguísticos da Grécia. (Regina Zilberman. Sim, a Literatura educa. In: Literatura e
Pedagogia, 1990, p. 12)
Com é passível de perceber no trecho acima de Regina Zilberman, a literatura tinha
uma “propensão educativa” na Grécia antiga. É justamente por isso que acaba
rechaçada por Platão.
Por ser não corresponder a verdade das formas ideais mesmo que afastada apenas
uma vez dessas.
Por ser demasiadamente imagética e não chocar os aprendizes não podia ser boa
fonte de conhecimento e ensino.
X
Por ser demasiadamente realista e chocar os aprendizes não podia ser boa fonte de
conhecimento e ensino.
Por não corresponder a verdade das formas ideais não podia ser boa fonte de
conhecimento e ensino.
Por ser corresponder ao discurso filosófico e se aproximar das formas ideais não podia
ser boa fonte de conhecimento e ensino.
[359298_1319
68]
Questão
004
As formas existem separadamente dos seres humanos e dos objetos particulares, e
podem ser “recolhidos” apenas nas mentes de alguns indivíduos pouco talentosos e
bem treinados. Uma vez que esses especialistas encontram e conhecem essas
formas, tornam-se autoridades infalíveis sobre tudo.
(Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo,
Leya, 2013, p. 65)
Para Platão, quem seriam os possuidores das mentes capazes de atingir o mundo das
formas ou ideias?
Os matemáticos.
Os soldados.
Os poetas.
X Os filósofos.
O homem comum.
[359299_1319
69]
Questão
005
Os seres humanos são como prisioneiros. Quando olham para o mundo material, tudo
o que veem é uma disposição enganosa de sombras e cópias. Os poucos que
“escaparam” dessa visão ingênua o fizeram devido ao seu conhecimento e matemática
pura e geometria. E as formas perfeitas só podem ser “vistas” mentalmente porque são
iluminadas pela Forma primária da “Bondade em si” – tão brilhante quanto o sol.
(Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo,
Leya, 2013)
Sobre o mito da caverna é correto afirmar:
X
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era distorcido assim
como as sombras projetadas na parece.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 3/4
As sombras representam a silhueta dos objetos de acordo com a posição e projeção
da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens era correspondente ao
real fora da caverna.
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era como as sombras
projetadas na parece.
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham podia ser recuperado,
sem perdas, pelas sombras projetadas na parece.
As sombras não distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da
luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era o das sombras
projetadas na parece.
[359297_1319
61]
Questão
006
Platão no Livro X da República chega à conclusão que a literatura é nefasta para a
cidade ideal, devendo ser banida dela. Isso se dá devido a uma função da literatura
que segundo Platão não consegue ser plenamente exercida porque a arte, literária ou
não, não é consegue atingir a verdade. De que função do texto literário se trata?
Da função reflexiva do texto literário.
Da função ética do texto literário.
Da função imagética do texto literário.
X Da função educativa do texto literário.
Da função estética do texto literário.
[359298_1319
67]
Questão
007
PARADIGMAS E CÓPIAS
O mundo está cheio de girafas particulares individuais que “pertencem” ao Universal
ou à classe chamada “a girafa”. O que exatamente esses universais são constitui um
dos quebra-cabeças que a maior parte das pessoas sensatas ignora, mas que sempre
preocuparam os filósofos. Platão foi o primeiro filósofo a ver que os universais são
problemáticos. É assim que sabemos que, em primeiro lugar, o que são essas
criaturas do pescoço comprido, quando vemos os seus exemplares individuais. De que
forma exatamente essa “girafa perfeita” existe,que tipo de realidade ela possui, e
quem pode realmente experienciá-la são questões que Platão tentou responder, mas
nem sempre de maneira muito bem sucedida. Ele desenvolve uma epistemologia com
um sistema de dois mundos – formas perfeitas e cópias imperfeitas. (Dave Robison &
Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo, Leya, 2013, p. 64)
Sobre a noção de cópia em Platão é correto afirmar:
X Que tudo que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de segundo grau.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é fruto da imaginação humana.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é criado por Deus.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é a forma primeira.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de terceiro grau.
[359297_1330
15]
Questão
008
(INSTITUTO AOCP - 2019 - adaptado) O Mito da Caverna, de Platão, estabelece uma
relação interna ou intrínseca entre paideia (educação) e aletheia (verdade): a filosofia é
educação ou pedagogia para a verdade. Sobre o Mito da Caverna e o conceito de
verdade em Platão, assinale a alternativa INCORRETA. 
O Mito da Caverna preserva o antigo sentido da aletheia como não esquecimento e
não ocultamento da realidade, pois aletheia é o que é arrancado do esquecimento e do
ocultamento da realidade, fazendo-se visível para o espírito, embora invisível para o
corpo.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 4/4
É uma alegoria retirada de “A República” de Platão, que fala sobre o conhecimento
verdadeiro e o governo político.
A relação entre paideia e aletheia é proposta pelo mito com a analogia entre os olhos
do corpo e os olhos do espírito quando passam da obscuridade à luz: assim como os
primeiros ficam ofuscados pela luminosidade do Sol, também o espírito sofre um
ofuscamento no primeiro contato com a luz da ideia do Bem, que ilumina o mundo das
ideias.
A trajetória realizada pelo prisioneiro é a descrição da essência do homem (um ser
dotado de corpo e alma) e sua destinação verdadeira (o conhecimento intelectual das
ideias). Essa destinação é seu destino: o homem está destinado à razão e à verdade.
X
Platão abandonou o antigo conceito de verdade, isto é, a evidência como adequação
entre a ideia e o intelecto, o inteligível e a inteligência, obtida apenas pelas operações
da própria alma e o substituiu por aquele em que o próprio ser se manifesta no mundo
e ao mundo.
Pincel Atômico - 07/07/2023 12:12:26 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
CAMINHO DO CONHECIMENTO
Atividade finalizada em 07/07/2023 12:12:20 (tentativa: 2)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [capítulos - 1] - Avaliação com questões, com o peso total de 3,33 pontos
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 2,92 pontos como nota
Questão
001
Nesse momento, relegadas a retórica e a poética à posição secundária de meras
disciplinas escolares, o espaço vazio foi preenchido por uma nova formação
disciplinar, a história literária, que, desinteressada das noções clássicas de boas
letras ou belas letras, instala o conceito moderno de literatura nacional,
individualizando tradições literárias específicas das diversas nações instituídas como
estados daí derivando expressões como literatura brasileira, literatura portuguesa,
literatura francesa, etc. (Roberto Acízelo de Souza. In: Teoria da Literatura:
Trajetória, Fundamentos, Problemas. São Paulo: É Realizações Editora, 2018, p. 33)
O trecho acima aborda qual período dos estudos literários?
A) O século XVI e XVII.
X B) Os séculos XVIII e XIX.
C) O século XX e XXI.
D) O século XVII e XVIII.
E) A antiguidade Clássica.
Questão
002
Sobre conceito é correto afirmar:
I - O conceito é o fruto de um estudo analítico e científico sobre determinado
assunto.
II - O conceito é a ideia que todos compartilhamos sobre determinado assunto.
III - O conceito aparece como resultado de um esforço que produz ideias, valores e
conhecimentos partindo de uma perspectiva formal, objetiva. 
A) II, apenas.
X B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
E) I, apenas.
Questão
003
A linguagem poética organiza, comprime os recursos da linguagem cotidiana e, às
vezes, até comete violência contra ela, em uma tentativa de forçar a nossa
consciência e atenção. Muitos desses recursos um escritor encontrará formados, ou
pré-formados, pelas atividades silenciosas e anônimas de muitas gerações. Em
certas literaturas altamente desenvolvidas e especialmente em certas épocas, o
poeta limita-se a usar uma convenção estabelecida: a linguagem, por assim dizer,
poetiza por ele (WELLEK; WARREN, 2003, p. 17).
Segundo Wellek e Warren, não o autor não é um gênio, no sentido atribuído pelos
românticos. Nesse respeito, a linguagem poética surge 
A) da cópia consciente de modelos autorais de outras épocas.
B) de seguir preceitos normativos de modelos autorais do passado..
Pincel Atômico - 07/07/2023 12:12:26 2/4
C) da originalidade inconsciente do poeta de qualquer época.
D) da paródia e do pastiche dos modelos autorais de sua época
X E) da emulação inconsciente de modelos autorais de outras épocas.
Questão
004
(INSTITUTO AOCP 2019 – adaptado)
Pode-se afirmar que há uma multiplicidade de conhecimentos, desde aquele
conhecimento presente no cotidiano de cada indivíduo até aquele conhecimento
desenvolvido nas diversas instituições de ensino, bem como nas comunidades
científicas existentes no mundo em geral. Um modo didático e pedagógico de
compreender os conhecimentos em geral seria separá-los em dois grandes grupos:
senso comum e conhecimento científico.
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
X A)
O senso comum é frequentemente subjetivo, porque depende do ponto de vista
individual e pessoal, pois pode ser condicionado por sentimentos ou afirmações
arbitrárias. Distinto disso, o mundo construído pela ciência aspira à objetividade.
B) Pode-se afirmar que o senso comum é unificador e objetivo.
C)
O conhecimento científico diferentemente do senso comum é particular e subjetivo,
dependendo do ponto de vista individual e pessoal do cientista.
D)
O senso comum compõe as crenças e as superstições. Tendo isso em vista, trata-se
de um conhecimento equivocado. Em contrapartida, como a ciência visa
comprovações, dispensa-se a formulação de novos paradigmas científicos.
E)
O conhecimento científico é fragmentário, devido ao fato de haver uma distinção
entre as ciências humanas, as ciências formais e as ciências da natureza.
Questão
005
A crítica dita científica, no século XIX, buscou apoios conceituais na história, na
sociologia, na psicologia, ao passo que, no século XX, aproximou-se da linguística,
da antropologia, da psicanálise. Por outro lado, institucionalizou-se na universidade,
enquanto sua vertente conhecida como impressionismo (ou crítica impressionista)
elegeu jornais e revistas como espaço para suas manifestações. A crítica literária,
por seu turno, no âmbito acadêmico, passou a ser empregada no século XX ora para
designar o estudo analítico dos textos específicos (no sentido, pois, de análise
literária), ora como sinônimo de teoria da literatura, neste último caso, ao que
parece, por influência de sua acepção usual em língua inglesa. (Roberto Acízelo de
Souza In: Teoria da Literatura: Trajetória, Fundamentos, Problemas. São Paulo: É
Realizações Editora, 2018, p. 32)
A partir do excerto de Souza, é correto afirmar sobre a Crítica Literária:
A)
Antes do século XIX, a crítica academicista preocupava-se sobremaneira com o
estudo acadêmico dos textos literários, sem apoiar-se na história, na sociologia e na
psicanálise como o fez a crítica impressionista de Immanuel Kant.
B)
Antes do século XIX a crítica acadêmica preocupou-se jornalística preocupou-se
sobremaneira com o estudo acadêmico dos autores dos textosliterários, por isso
aproximou-se dos estudos antropológicos.
C)
Durante o século XIX, a crítica acadêmica preocupava-se sobremaneira com o
estudo acadêmico dos textos literários, sem apoiar-se na história, na sociologia e na
psicanálise como o fez a crítica impressionista de Anatole France.
X D)
No século XX a crítica jornalística preocupou-se sobremaneira com o estudo
acadêmico dos textos literários, por isso aproximou-se dos estudos linguísticos.
Pincel Atômico - 07/07/2023 12:12:26 3/4
E)
Após século XIX a crítica acadêmica preocupava-se sobremaneira com o estudo
acadêmico dos textos literários, sem apoiar-se na história, na sociologia e na
psicanálise como o fez a crítica impressionista de Anatole France.
Questão
006
Não sendo um meio de conhecimento ou informação, a literatura expeliu de seu
âmbito o jornalismo, a história, a filosofia. Para a poética neoclássica, os gêneros
literários eram todas as manifestações da atividade intelectual, possuíam um sentido
amplo e sua classificação era exaustiva. Mas, a duras penas, a literatura libertou-se
das outras atividades. E isso depois que a ciência estética, a partir do Século XVIII,
se desenvolveu, passando pela polêmica romântica acerca dos gêneros literários e
pelas restrições de Croce. Em nosso tempo, as teorias poéticas, não aceitando,
embora, o negativismo croceano, tampouco se deixaram reverter à tradição
neoclássica. Repelem, pois, o sentido lato, amplo, reduzindo os gêneros literários
àqueles de cunho estritamente literário, isto é, os gêneros narrativos da ficção e
epopeia, os gêneros dramáticos, líricos e ensaísticos, fechando a porta a tudo o mais
que não seja produto da imaginação e vise objetivos de conhecimento, investigação,
informação, análise.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p.92
(adaptado).
A partir da relação entre crítica literária e literatura estabelecida no texto acima,
avalie as afirmações a seguir:
I. A crítica literária é uma atividade intelectual reflexiva cuja matéria-prima é o
fenômeno literário.
II. A crítica literária não possui um campo de atuação que lhe é próprio; por isso,
transita por diversos setores da cultura e das ciências.
III. A crítica literária constitui-se no desenvolvimento de todas as forças intelectuais
de um povo: é o complexo de suas luzes e civilização; é a expressão do grau de
ciência que ele possui; é a reunião de tudo quanto exprime a imaginação e o
raciocínio pela linguagem.
É correto o que se afirma em 
A) II, apenas.
B) II e III, apenas.
X C) I, apenas.
D) I e III, apenas.
E) I, II e III.
Questão
007
O termo teoria da literatura ou teoria literária só começou a ser utilizado a partir da
década de 1940, com a publicação de um livro que se tornou um clássico dos
estudos literários. (Pedro Paulo Silva. In: Teoria da Literatura I. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014, p. 13).
Considerando o trecho acima assinale a alternativa correta.
A)
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente,
é em 1949, com a publicação do manual homônimo de Terry Eagleton e Umberto
Eco é que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre uma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
B)
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente,
é em 1930, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Tzvetan
Todorov é que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em
diversas faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre
uma abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
Pincel Atômico - 07/07/2023 12:12:26 4/4
C)
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente,
é em 1950, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Austin Warren
é que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado na USP. Foi um
marco porque estabelecia uma distinção entre uma abordagem extrínseca e
intrínseca do literário.
D)
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente,
é em 1990, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Austin Warren
é que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre uma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
X E)
A despeito de a expressão Teoria da Literatura já haver sido utilizada anteriormente,
é em 1949, com a publicação do manual homônimo de René Wellek e Austin Warren
é que Teoria emerge propriamente como disciplina ao ser adotado em diversas
faculdades de Letras. Foi um marco porque estabelecia uma distinção entre uma
abordagem extrínseca e intrínseca do literário.
Questão
008
(INSTITUTO AOCP 2019 – adaptado)
É possível afirmar que o senso comum nos coloca no dia a dia para entendê-lo e
realizar uma série de ações a partir dele. Envolve as crenças, as superstições, o
folclore, o carnaval, as novelas, os filmes, os quadrinhos, o futebol e tantos outros.
Diante disso, o conhecimento proporcionado pelo senso comum
A)
é unificador, por não reconhecer as conexões em situações nas quais elas poderiam
ser verificadas.Ou seja, apesar de haver distinções, há pontos de contato entre
ambas as formas de conhecimento, o que gera, a não especificidade de cada um
desses conhecimentos.
B)
apesar de ser frequentemente subjetivo, porque depende do ponto de vista individual
e pessoal, não deixa de ser rigoroso, já que as suas explicações são formuladas em
enunciados gerais.
X C)
é particular, por se restringir a pequenas amostras da realidade, as quais servem de
base a generalizações muitas vezes apressadas e imprecisas.
 
D)
é fruto de ampla reflexão filosófica e observação científica, estabelecendo conexões
válidas a fim de gerar hipóteses, teorias e conceitos.
Pincel Atômico - 07/07/2023 12:29:56 1/8
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
CAMINHO DO CONHECIMENTO
Atividade finalizada em 07/07/2023 12:29:45 (tentativa: 2)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [capítulos - 2] - Avaliação com questões, com o peso total de 3,33 pontos
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 2,92 pontos como nota
Questão
001
Em texto de 1972, Algirdas-Julien Greimas acentua a relatividade do conceito, ao
vincular a interpretação da "literariedade", ou seja, das características que tornam
"literário" um texto, "a uma conotação sociocultural e sua consequente variação no
tempo e no espaço humanos"5.
E, no ano seguinte, Michel Arrivé, reitera o posicionamento, ao afirmar que "a
literatura é o conjunto dos textos recebidos como literários numa sincronia
sociocultural dada"6.
Paralelamente, o caráter ficcional que, durante largo tempo, foi considerado uma das
características básicas do texto de literatura, entendida a ficção como fingimento,
resultante do ato de fingir, tem sido posto em questão. Para alguns especialistas
contemporâneos, o ficcional não se confunde com o falso: nele se abriga alguma
coisa captada da realidade. A conceituação da literatura, assim, permanece em
aberto, na medida em que acompanha o dinamismo da cultura em que se insere. A
questão fundamental, e que continua desafiando os especialistas, é a caracterização
da natureza das propriedades estéticas do texto literário e quais as ligações entre
ambas. Se é difícil, entretanto, conceituar ou definir, por meio de palavras, certas
realidades do mundo, isso não significa que deixem de existir os elementos que as
singularizem. (FILHO, Dominício Proença. A Linguagem Literária. São Paulo: Ática,
2007, p. 10).
Tomando como referência o texto acima, avalie as afirmações que

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