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Pigmentos e Calcificações Patológicas

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Capítulo 4
Pigmentações e calcificações
 
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Explicar e identificar os tipos e a origem dos pigmentos. 
Explicitar a pigmentação patológica e a sua importância.
Descrever os tipos de calcificações patológicas.
Analisar a origem e os exemplos de calculoses.
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Vídeos Sugeridos para melhor aprendizado:
http://www.youtube.com/watch?v=5KEg1H_WttY
http://www.youtube.com/watch?v=d83AGrexKBk
http://www.youtube.com/watch?v=RxriPxi36Ko&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Eg0xaA36wQ8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=zW7IpTnf8lc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SJiwMGmmID4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=dAoaBlSbqoQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=FG1J4Kor1V8&feature=related
O Que é Pigmento?
Substância anormal que não pode ser metabolizada ou removida.
Ex.: Carvão, tinta sintética, melanina.
Pigmento é a designação dada a substâncias que possuem cor própria e têm origem, composição química e significado biológico diversos. Os pigmentos acham-se distribuídos amplamente na natureza e são encontrados em células vegetais e animais, nas quais desempenham importantes funções como a clorofila, os citocromos e a melanina.
“Pigmento“ é uma denominação genérica.
Pode ser exógeno ou endógeno e seu acúmulo pode ou não ser patológico.
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Pigmentos Exógenos
Pneumoconioses
Carvão (antracose)
Sílica (silicose)
Asbestos (asbestose)
Outras: 
Tatuagem: Pigmentos exógenos insolúveis (nanquim, carvão, etc), introduzidos por agulha com propósitos decorativos ou identificadores. Histologicamente o pigmento é visto como pequenos grânulos fagocitados por histiócitos ou retidos no tecido conjuntivo fibroso. 
Assista aos vídeos disponibilizados em:
http://www.youtube.com/watch?v=RJuzxaVKCbA
http://www.youtube.com/watch?v=7bSXpF46NoM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=OvMHW_dAft4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=qn66OZm6hxI
http://www.youtube.com/watch?v=Ynr-WDtuktE
http://www.youtube.com/watch?v=61qiVhkV4BY
http://www.youtube.com/watch?v=3twc7ndCOBk&feature=related 
 
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Pigmentos
Pigmentos- pulmões
Pigmentos- pele
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Pigmentos Endógenos
Melanina
pigmento que dá o tom escuro à pele
Melanose
localização ectópica de melanina
ex.: meninges, pleura, coração
Assista ao vídeo disponibilizado em:
http://www.youtube.com/watch?v=O0YfQ8iGgqs
Melasma é um distúrbio pigmentar da pele caracterizada por manchas escuras na pele. Ocorre principalmente no rosto, mas pode ocorrer em outros segmentos do corpo. Ocorre mais frequentemente em mulheres. Acontece em cerca de dez por cento nos homens. Quando as manchas aparecem na gravidez, dá-se o nome de cloasma. Melasma é uma consequência de aumento de melanina na pele.
Clinicamente o melasma se carateriza por manchas acastanhadas na pele sem sintomas, podendo acontecer simetricamente (nos dois lados da face. Deve ser considerado um distúrbio crônico, com tratamento e prevenção contínuos. Porém, existem casos onde o melasma desaparece após tratamento e controle adequados. O melasma é causado por vários fatores, com destaque para características genéticas, alterações hormonais, tais como gravidez, uso de anticoncepcionais, entre outros. Contudo é fundamental a presença da radiação ultravioleta e, em menor intensidade, o infravermelho. Esta radiação é fornecida pelo sol e fontes de calor. A câmera de bronzeamento também é uma fonte.
O aumento na pigmentação decorre da hiperproliferação e/ou hiperfunção do melanócito, célula responsável pela produção do pigmento cutâneo (melanina). Ele não causa nenhum problema interno, mas assim como estrias, é queixa estética frequente na Dermatologia.
Existem três tipos de melasma: superficial, profundo e misto; sendo os dois últimos os mais difíceis de tratar.
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Melanina, Melanócito, Melanóforo
A melanina é a denominação genérica de uma classe de compostos protéicos existente nos reinos Animal, Plantae e Protista, cuja principal função é a pigmentação e proteção contra a radiação solar. É a melanina que, por exemplo, confere pigmentação à pele, aos olhos e aos cabelos dos mamíferos. A falta de melanina dá origem a uma condição denominada albinismo.
A produção de melanina é feita pelos melanócitos ou melanoblastos, células da camada basal da epiderme que mantêm contato com os queratinócitos por intermédio de projeções citoplasmáticas. Esses prolongamentos é que permitem que os pigmentos melânicos produzidos se depositem nos queratinócitos.
O que é Melanóforo? 
Célula com característica forma ramificada, contendo grânulos de melanina; tais grânulos, sob a ação de impulsos nervosos e de hormônios, podem dispersar-se ou concentrar-se, determinando modificações da cor da pele.
Imagem de um único melanóforo de peixe zebra obtida por fotografia com tomada a intervalos durante o processo de agregação pigmentaria.
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Pigmentos Endógenos
Pigmentos lipídicos:
derivam da oxidação e polimerização de lipídeos não saturados
Lipofuscina: acúmulo de lipídeos parcialmente fagocitado em lisossomos. É marrom amarelado.
Ceróide: encontrado em macrófagos após lesões teciduais ou hemorragias ou ambas. É marrom e granular.
Lipofuscina
Ceróide
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Pigmentos Endógenos
Derivados da Hemoglobina
Hemossiderina
Sulfometahemoglobina (Pseudomelanose)
Hematina ácida
Hematina parasitária
A formação de hemossiderina geralmente ocorre após sangramento (hemorragia) em um órgão. Quando o sangue deixa um vaso sanguíneo rompido, suas células morrem e a hemoglobina das hemácias (células vermelhas do sangue) é liberada no espaço extracelular. Leucócitos chamados macrófagos englobam (fagocitam) a hemoglobina para degradá-la, produzindo hemossiderina e porfirina.
No 1º período da putefração denominado de Período cromático (período de coloração, período das manchas) tem início, em geral de 18 a 24 horas após o óbito, com uma duração aproximada de 7 a 12 dias, dependendo das condições climáticas. Inicia-se pelo aparecimento de uma mancha esverdeada na pele da fossa ilíaca direita (mancha verde abdominal), cuja cor é devida à presença de sulfometahemoglobina. Nos recém-nascidos e nos afogados, a mancha verde é torácica e não abdominal. 
Hematinas: 
- H. Acida formolínica ou "Pigmento do Formol"; 
- H. Acida hidroclorídrica ou "Pigmento da Ulcera"; 
- Hemozoína ou "Pigmento malárico ou Palúdico"; 
- H. Esquistossomótica ou "Pigmento esquistossomótico" 
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Derivados da Hemoglobina
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Derivados da Hemoglobina
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Derivados da Hemoglobina
Pigmentos Endógenos
Hemossiderina
Derivados da Hemoglobina
Deriva da destruição das hemácias. Uma forma de armazenamento de ferro. Pode acumular devido a:
1) Excessiva destruição de hemácias
2) Excessiva absorção intestinal de ferro
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O que é Bilirrubina?
Deriva da fração heme da Hemoglobina e sofre um processo de conjugação no fígado que é fundamental para a constituição dos ácidos biliares.
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O que acontece se houver acúmulo de Bilirrubina?
Icterícia:
É uma quantidade superior a 3mg/dL de bilirrubina no sangue.
Icterícia, é uma síndrome caracterizada pela coloração amarelada de pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo (hiperbilirrubinemia). Há três causas possíveis para o aumento dos níveis de bilirrubina no sangue: 
Hemólise, isto é, a destruição de hemácias que leva à produção de bilirrubina a partir da hemoglobina 
Falha no mecanismo de conjugação nos hepatócitos 
Obstrução no sistema biliar 
obs:a hepatite A causa o amarelamento da pele e dos olhos através da acumulação da bilirrubina.
Amarelamento da pele e esclera causado pela Hepatite A. 
A icterícia caracteriza-se pela cor amarelada da pele e da zona branca dos olhos em recém-nascidos. Surge ao segundo ou terceiro dia de vida, devido a haver excesso de um pigmento amarelo do sangue – bilirrubina, para a capacidade do fígado em metabolizá-la. Esta coloração inicia na face e vai progredindo gradualmente pelo tronco, braços e pernas.
A presença deste pigmento acima dos limites normais pode ser tóxico e causar lesões
cerebrais graves e irreversíveis (querníctero)*, pelo que deve consultar o médico em caso de dúvida. Este poderá mandar realizar análises sanguíneas de forma a obter um diagnóstico mais preciso. Se os valores forem excessivamente elevados, o sangue terá que ser substituído por sangue novo (exanguinotransfusão), de forma a eliminar a bilirrubina em excesso. 
Há vários tipos de icterícia no recém-nascido sendo as mais comuns:  
 ICTERÍCIA FISIOLÓGICA (normal): 
Ocorre em mais de 50% dos recém-nascidos, devido ao seu metabolismo lento da bilirrubina. Geralmente surge entre o 2º e o 4º dias de vida e desaparece entre a 1ª e a 2ª semana de idade.
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Tipos de Icterícia
Icterícia Pré-Hepática
Hemolítica
Hemólise intravascular
Excesso de bilirrubina não-conjugada
Observa-se acúmulo de bilirrubina não-conjugada
Qualquer agente que cause hemólise e que a quantidade de bilirrubina liberada exceda a capacidade de conjugação e eliminação do fígado.
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Exemplos de Agentes que Provocam
Icterícia do Tipo Pré-Hepática
Babesiose
Leptospirose
Anemia Infecciosa Eqüina
Acidentes ofídicos
Hemorragias internas
Transfusão sangüínea incompatível
Babesiose é uma doença parasitária, não transmissível ao homem. Seu agente transmissor é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, que parasita e destrói as células sanguíneas do animal causando anemia podendo, inclusive, levá-lo à morte.
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Anemia hemolítica
Leptospirose
Anemia Infecciosa Eqüina
Atenção aos Termos
Hemólise
Conjugação da bilirrubina
Número inadequado de glóbulos vermelhos circulantes (anemia), decorrente da destruição prematura dos mesmos. Há uma série de tipos específicos de anemia hemolítica os quais são individualmente descritos. 
Esta doença. também conhecida como "febre dos pântanos", é produzida por um vírus. É mais freqüente em terrenos baixos e mal drenados ou em zonas úmidas muito florestadas.
Hemólise (hemo = sangue; lise = quebra) é o rompimento de uma hemácia que libera a hemoglobina no plasma, ou seja, a hemólise é a destruição dos glóbulos vermelhos do sangue por rompimento da membrana plasmática com liberação da hemoglobina.
A bilirrubina é o principal produto do metabolismo do heme da hemoglobina. Cerca de 70% a 80% da bilirrubina são provenientes da destruição dos eritrócitos velhos, 15% de fontes hepáticas, e o restante é proveniente da destruição de hemácias defeituosas na medula óssea e nos citocromos. A hemoglobina é metabolizada no baço e no sistema reticuloendotelial, sendo degradadas em heme e globina, o anel heme é aberto, produzindo ferro livre e biliverdina, que é reduzida a bilirrubina pela enzima biliverdina redutase. Essa bilirrubina recém-formada circula no sangue ligada à albumina sérica (forma não-conjugada). É transportada pelo sistema porta até o fígado, onde penetra no hepatócito por dois mecanismos distintos: difusão passiva e endocitose. Uma vez dentro do hepatócito, a bilirrubina desliga-se da albumina e forma um complexo protéico com as chamadas proteínas Y e Z(também chamadas ligandinas). É então transportada para o retículo endoplasmático liso, onde se torna um substrato da enzima glicuronil transferase, dando origem a um diglicuronídeo conjugado (mono- e triglicuronídeos também são formados). A bilirrubina, agora já conjugada, é transportada até a membrana celular. Na face oposta aos sinusóides e próxima aos canalículos biliares, ela é excretada diretamente, alcançando o trato intestinal, onde é metabolizada pelas bactérias da flora intestinal, formando o stercobilinogênio. A maior parte deste stercobilinogênio é excretada nas fezes, outra parte é reabsorvida e eventualmente re-excretada na bile (circulação entero-hepática). Uma pequena quantidade é excretada pelos rins, sendo designado urobilinogénio.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. É uma zoonose (doença de animais) que ocorre  no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna. 
Babesiose
A Babesiose é uma doença parasitária, não transmissível ao homem. Seu agente transmissor é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, que parasita e destrói as células sanguíneas do animal causando anemia podendo, inclusive, levá-lo à morte.
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Mecanismos de Lesão dos eritrócitos
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Tipos de Icterícia
Icterícia Hepatocítica
Lesão direta aos hepatócitos, impedindo o metabolismo da bilirrubina. Ocorre nas
hepatites e nas neoplasias:
Observa-se acúmulo de bilirrubina conjugada e não-conjugada
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Exemplos de Icterícia Hepatocítica
Hepatites Infecciosas
Hepatites Tóxicas
Neoplasias
Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais freqüente nas formas agudas).
Tipos de Hepatite 
Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus (vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc). Outras causas: drogas (antiinflamatórios, anticonvulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anticoncepcionais, etc), distúrbios metabólicos (doença de Wilson, politransfundidos, hemossiderose, hemocromatose, etc), transinfecciosa, pós-choque. Em comum, todas as hepatites têm algum grau de destruição das células hepáticas.
Quadro clinico 
A grande maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou leva a sintomas incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais chamativo a icterícia, conhecida popularmente no Brasil por "trisa" ou "amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas. Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal). Hepatites mais graves podem cursar com insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose.
Neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.
Assista aos vídeos disponibilizados em:
http://www.youtube.com/watch?v=5Ii6OWyI80g
http://www.youtube.com/watch?v=CyoFkumB7Zk
http://www.youtube.com/watch?v=d5fKk0DN8Vc&feature=&p=EA8C3F662801324C&index=0&playnext=1
http://www.youtube.com/watch?v=fw3OgZkQFo8
http://www.youtube.com/watch?v=zM0VvCJJq6Q&playnext=1&list=PL011EA736C1FC6649&index=11
http://www.youtube.com/watch?v=1ccsPHRcoTM&playnext=1&list=PL011EA736C1FC6649&index=12
http://www.youtube.com/watch?v=Xcwb_nheDSs&playnext=1&list=PLEA8C3F662801324C&index=3
http://www.youtube.com/watch?v=iEgXlbrewkI&feature=related
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Tipos de Icterícia
Icterícia Pós-hepática
(Defeito no transporte)
Obstrução ao fluxo normal da bile.
A bilirrubina conjugada não atinge o intestino.
Observa-se acúmulo de bilirrubina conjugada
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Exemplos de Icterícia Pós-Hepática
Obstrução por parasitos
Cirrose
Colangites
Cálculos
Neoplasias
Com a dilatação das vias biliares intra-hepáticas, há acúmulo de bile e o seu fluxo fica prejudicado. Isso pode levar a formação de cálculos (pedras) de bilirrubinato de cálcio no interior dos cistos, que podem permanecer lá ou se deslocar até um ponto aonde obstruem o fluxo de bile e levam a infecção dessa (colangite).
A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo
processo
A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar, um pequeno órgão em forma de saco, localizado no quadrante superior direito do abdómen, sob o lobo direito do fígado. Em condições normais, a vesícula funciona como um reservatório de bílis, um líquido produzido pelo fígado, que contem enzimas que digerem as gorduras. Durante uma refeição, a bílis passa da vesícula para um canal de excreção, sendo então conduzida até ao intestino, mais concretamente ao duodeno, onde vai então participar na digestão. A colecistite desenvolve-se, geralmente, quando uma pessoa tem litíase vesicular, isto é, cálculos biliares (“pedras na vesícula”), que são depósitos que se formam no interior da vesícula a partir do colesterol ou dos pigmentos biliares existentes na bílis. Se um dos cálculos sai da vesícula e provoca a obstrução do seu canal excretor, a bílis fica aprisionada no interior da vesícula, o que vai levar à inflamação da parede, seja por ação direta dos químicos existentes na bílis, seja porque a estase favorece a infecção bacteriana, constituindo-se assim a colecistite.
Um bloqueio súbito da excreção da bílis com infecção dá origem a uma colecistite aguda, contudo, se ocorrerem ataques ligeiros, repetidos, de colecistite aguda, pode-se desenvolver uma colecistite crónica, que se caracteriza por uma vesícula com parede espessada e retraída em virtude dos múltiplos episódios de inflamação e irritação da parede. Eventualmente, numa fase mais avançada, a vesícula pode estar tão retraída que perde a capacidade de armazenar e libertar a bílis.
Os cálculos biliares podem, por si só, sem que haja inflamação, causar dor recorrente devido a uma obstrução intermitente, o que é denominado cólica biliar.
Fasciola hepatica
A Fasciolose é uma zooantroponose: enfermidade que pode ser passada dos animais para o homem. É cosmopolita, ocorrendo principalmente em regiões de clima tropical e subtropical. Possui grande interesse econômico, pois é parasita de canais biliares de ovinos, bovinos, caprinos, suínos, bubalinos e vários mamíferos silvestres. Raramente acomete o homem. Encontrada principalmente na Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Cuba, México e Porto Rico. No Brasil, encontrada nas regiões de maiores criações de gado, como Rio Grande do Sul e Mato Grosso. 
Platynosomum spp
A infecção pelo Platynosomum spp. é descrita pela primeira vez em uma gata, sem raça definida, com um ano e três meses de idade, no município de Salvador, Bahia, que apresentava anorexia, prostração, icterícia marcante, eosinofilia, bilirrubinúria e aumento de atividade de enzimas hepáticas alanina aminotransferase, fosfatase alcalina e gama glutamiltransferase. Os exames radiológicos e ultrasonográfico demonstraram obstrução biliar extra-hepática e, na laparotomia exploratória, encontrou-se o parasito na vesícula biliar. 
Cálculos biliares são pequenas pedras que se formam na vesícula biliar, órgão localizado no lobo inferior direito do fígado onde a bile se concentra e de onde é lançada sob a influência de um hormônio intestinal. 
A bile produzida no fígado consiste na mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável por cerca de 75% dos casos de formação de cálculos. Alguns deles se alojam na vesícula biliar e não causam sintomas. Outros ficam presos no duto biliar e bloqueiam o fluxo da bile para o intestino. Essa obstrução provoca a cólica biliar que se caracteriza por dor intensa no lado direito superior do abdome ou nas costas, na região entre as omoplatas. A crise de cólica persiste enquanto a pedra permanecer no duto. No entanto, muitas podem voltar para a vesícula ou ser empurradas para o intestino. Quando isso ocorre, a crise dolorosa diminui. 
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Calcificações Patológicas
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Calcificações Patológicas
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Plantas Calcinogênicas
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Patogênese dos Cálculos
1. Cálculo primário ou Metabólico
Ex.:Dieta
2. Cálculo secundário ou Concreção
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Localizações dos Cálculos
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