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Pigmentação patológica VetBia Bases da patologia em veterinária. M. Donald McGavin, James F.Zachary; [2.ed.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Pigmentos Substâncias que dão coloração incomum ao corpo (sistêmico) ou aos seus tecidos (localizado). Classificação: endógenos e exógenos. Pigmentos exógenos *Carbono: pigmento exógeno mais comum. Ele pode ser inalado e seu acúmulo nos pulmões resulta em uma condição chamada antracose (pulmão preto). As lesões macroscópicas se apresentam mais provavelmente em animais que vivem em ambientes com muita poluição do ar (adjacências de rodovias movimentadas). *Nos alvéolos: o carbono é fagocitado pelos macrófagos, que o transportam via linfática aos linfonodos regionais traqueobrônquicos. ! o carbono é inerte e não metabolizado pelo corpo, permanece no tecido por toda a vida do animal. Aspectos macroscópicos Pulmões apresentam-se pontuados por pontos enegrecidos subpleurais 1 a 2 mm de diâmetro. Os focos pretos bem definidos representam depósitos de carbono peribronquiolares. O animal foi exsanguinado na eutanásia para remover o sangue do pulmão para que os depósitos de carbono se tornassem mais visíveis. ! em casos severamente afetados, a medula dos linfonodos traqueobrônquicos pode ficar enegrecida. Os grandes depósitos estão nesses locais devido à concentração de histiócitos (macrófagos) na medula. Aspectos microscópicos Carbono apresenta como grânulos enegrecidos bem definidos no meio extracelular ou intracelular (dentro de macrófagos). O pigmento de carbono pode estar dentro das paredes alveolares ou frequentemente como um foco peribronquiolar ou peribronquial. Carbono (preto) inalado nos alvéolos foi fagocitado por macrófagos e transportado para a região peribrônquica. Coloração H & E. ! Devido à não reatividade do carbono, não há reações histoquímicas para ele. Diferentemente de muitos outros pigmentos, ele é resistente a solventes e agentes alvejantes Tatuagens Animais são tatuados como método de identificação. Os pigmentos (que incluem o carbono) são introduzidos no interior da derme e alguns são fagocitados por macrófagos, ao passo que o restante permanece livre na derme, onde pode ficar indefinidamente e não provocar nenhuma reação. Poeira *Pneumoconiose é o termo comumente usado para qualquer poeira inalada e retida no pulmão. Pigmentação patológica VetBia A antracose é um subtipo de pneumoconiose. Essas partículas minúsculas entram nos pulmões, escapando dos mecanismos de defesa mucociliares da cavidade nasal e do sistema respiratório superior, e são depositadas nos alvéolos pulmonares, onde podem ser fagocitadas e carregadas para regiões peribronquiais. Pigmentos carotenoides Também chamados pigmentos lipocrômicos (não confundir com lipofuscina). São pigmentos lipossolúveis originários de plantas e incluem os precursores de vitaminas A, beta carotenos. Aspectos macroscópicos Fisiologicamente ocorrem em vários tecidos, como células corticais adrenais, corpos lúteos, células luteínicas, células de Kupffer, células testiculares, plasma/soro. *Os carotenoides descoloram a gordura amarelada em laranja-amarelado. À medida que a gordura armazenada é consumida (p. ex., inanição ou caquexia), os carotenoides concentram-se nos adipócitos, dando-lhes coloração marrom- amarelada escura. Aspectos microscópicos Não são observados em rotina em cortes fixados por formol e incluídos em parafina, porque os álcoois e agentes diafanizadores removem os pigmentos lipossolúveis. *Importância: podem mascarar ou confundir a detecção de icterícia. Naqueles animais cuja gordura e soro são desprovidos de carotenoides, a descoloração amarelada é facilmente detectada, e mais provavelmente é causada por bilirrubina (i.e., icterícia). Pigmentos endógenos *Melanina: pigmento comumente encontrado na epiderme, responsável pela cor da pele e dos pelos. A melanina é secretada por melanócitos, estão presente na camada basal e transferem seus pigmentos por meio de processos dendríticos para os queratinócitos vizinhos, onde a melanina é normalmente disposta como uma capa sobre o núcleo para fornecer alguma proteção contra a radiação ultravioleta. Formação da melanina: Se forma através da oxidação da tirosina, processo que exige a enzima tirosinase, que contêm cobre. Assim, na deficiência de cobre particularmente em bovinos e ovinos, há um desaparecimento gradual da coloração. A ausência geral de melanina pode ser resultado de um defeito metabólico: falta de tirosinase: albinismo (histologicamente os melanócitos aparecem normais. Melanina sob o ponto de vista patológico: A melanina está presenta na hiperpigmentação da pele associada a muitos tipos de lesão crônica e endocrinopatias, como o hiperadrenalismo e nas neoplasias Pigmentação patológica VetBia primárias dos melanócitos (melanomas malignos e melanocitomas). Aspectos microscópicos A melanina é armazenada nos melanossomos presentes no citoplasma dos melanócitos. Se há lesão irreversível às células que contêm melanina (lesão dos melanócitos e das células basais da pele), a melanina é liberada das células mortas e é fagocitada por macrófagos, que são chamados de melanófagos. Melanose congênita Grandes depósitos congênitos de melanina nos tecidos, ocorrem nos pulmões e aorta (camada íntima) como pontos acastanhados e enegrecidos. A melanose no pulmão é visível no pulmão em subpleura e em cortes transversais de parênquima. Esses depósitos de melanina não produzem efeito adverso, mas os órgãos com melanose intensa podem não ser aceitos como alimento devido à aparência, sendo condenados no momento do empacotamento. Depósitos de melanina subpleurais estendem-se para a superfície do pulmão. A lesão não apresenta importância patológica. Liposfuscina-ceroide Conhecida como o “pigmento do desgaste” em épocas antigas; e hoje conhecida como “pigmento da idade”. Ela é acumulada de forma relacionada ao tempo em células pós mitóticas (neurônios, miócitos cardíacos e miócitos do músculo esquelético) e em células com divisão lenta (hepatócitos e células da glia). A lipofuscina é o resultado final da autofagocitose dos constituintes celulares, como organelas, e é o resíduo final não degradável desse processo. Como o pigmento não pode ser removido por degradação lisossomal adicional ou exocitose, acumula-se nos lisossomos, uma forma de lixo biológico. Grânulos amarronzados de lipofuscina (setas) nas extremidades dos núcleos dos miócitos. Coloração H&E. *Ceroide: encontrado em resposta à desnutrição severa, incluindo deficiência de vitamina E, caquexia advinda do câncer, irradiação. Se acumula nas células de Kupffer e em menor extensão nos hepatócitos, miócitos de musculatura esquelética e lisa. Considera-se que tenha um efeito deletério sobre a célula, diferente da liposfuscina. Aspectos histológicos Autoflorescência (amarelo-ouro) e afinidade por corantes para gordura (SUDAN BLACK E OIL-RED-O, PAS). Aspectos macroscópicos Grandes quantidades de lipofuscina no coração e nos músculo esqueléticos dão uma coloração amarronzada. Comumente observada em vacas leiteiras idosas encaminhadas para o abate. Pigmentação patológica VetBia Microscopicamente, nos cortes corados rotineiramente com H&E ou naqueles não corados a lipofuscina varia de amarronzado dourado-claro a amarronzado escuro com o avanço da idade. A importância desses dois pigmentos dá-se ao fato de a lipofuscina ser um indicador claro da idade da célula e o ceroide ser um pigmento patológico, geralmente associado à deficiência de vitamina E. Pigmentos hematógenos Essa categoria inclui a hemoglobina, aoxiemoglobina, a hemoglobina não oxigenada, a metemoglobina, a carboxiemoglobina, a hemossiderina, a bilirrubina e a hematina. Algumas são produzidas normalmente, mas podem se acumular de forma excessiva (hemoglobina não oxigenada, hemossiderina e bilirrubina). Outros pigmentos, como a metemoglobina, a carboxiemoglobina e a hematina, são patológicos. Hemoglobina Pigmento normal dos eritrócitos. A hemoglobina oxigenada é avermelhada, dando aspecto rosado à pele e aos tecidos não pigmentados. Normalmente, o sangue arterial (hemoglobina oxigenada) é avermelhado, e o sangue venoso, com mais sangue não oxigenado, é azulado. Entretanto, se o sangue não for oxigenado adequadamente (hemoglobina não oxigenada) os tecidos apresentam-se azulados, exibindo a chamada cianose. Os coxins plantares da pata à esquerda estão azulados em decorrência da hemoglobina não oxigenada, resultado da obstrução parcial da artéria ilíaca na bifurcação aórtica por um trombo em sela. Pata controle normal à direita. Intoxicação por cianeto: Este se liga à citocromo-oxidase (enzima responsável pela fosforilação oxidativa), resultando em paralisia da respiração celular. Os tecidos não consegue, usar o oxigênio transportado pelo sangue. Consequentemente, na intoxicação aguda por cianeto, o teor de oxigênio e a coloração do sangue venoso podem ser semelhantes àqueles do sangue arterial, e o sangue venoso estará avermelhado-brilhante. Intoxicação por monóxido de carbono: O sangue é avermelhado-cereja brilhante devido à formação de carboxiemoglobina. A metemoglobina é um óxido de hemoglobina, no qual o íon ferroso é convertido em íon férrico, resultando na cor marrom-avermelhada (marrom-chocolate) presente no sangue e nos tecidos. O sangue no cérebro é avermelhado-cereja devido à carboxiemoglobina formada pela inalação do CO em gases de escapamento. Pigmentação patológica VetBia À esquerda, a metemoglobina no sangue alterou a coloração do sangue e do músculo para marrom chocolate. À direita, controle normal. Hemólise intravascular: A hemoglobina é liberada pelos eritrócitos lisados e cora o plasma rosado. Essa hemoglobina pode ser excretada pelos rins, corando-os de vermelho-escuro a enegrecido avermelhado e levando a uma urina avermelhada. As colorações azul-escura dos rins e vermelho- escura da urina são causadas por hemoglobina excretada via renal. Hemossiderina O ferro é armazenado no organismo sob duas formas: ferritina e hemossiderina. A ferritina está presente em todos os tecidos, mas as maiores concentrações encontram-se no fígado, baço, medula óssea e músculo esquelético. A hemossiderina é formada a partir de agregados intracelulares de ferritina. Aparece como gotículas amarelo-douradas a marrom-douradas e é a forma mais visível do ferro armazenado. Normalmente, a maior quantidade de ferro armazenado encontra-se no baço. A, Hemossiderina encontra-se presente como grânulos finos marrons dourados nos macrófagos. Coloração H&E. B, Grânulos de hemossiderina com coloração azul-escuro (reação do azul-da-prússia), específico para ferro. Reação do azul-da-prússia. O excesso de ferro decorrente da destruição de eritrócitos senescentes ou como resultado de crise hemolítica (p. ex., devido a doenças autoimunes ou parasitas hemotrópicos) ou da eritropoiese diminuída (desnutrição) é armazenado principalmente no baço. Além do armazenamento esplênico, pode haver acúmulo local de ferro nas áreas de destruição de eritrócitos, como nas hemorragias e em áreas de fluxo sanguíneo deficiente, como congestão crônica passiva nos pulmões. Congestão crônica passiva nos pulmões Devido ao baixo fluxo sanguíneo através dos pulmões, os eritrócitos podem chegar ao final de seu tempo de vida e ser lisados ou entrar nos alvéolos por diapedese, onde serão fagocitados por macrófagos alveolares. Essas células são chamadas de “células da insuficiência cardíaca”. Pigmentação patológica VetBia A, Macrófagos alveolares contendo hemossiderina (azulado) estão presentes nos alvéolos. Reação de azul-da-prússia. B, Os pulmões apresentam congestão passiva crônica atribuída à insuficiência cardíaca esquerda crônica. Eles se apresentam moderadamente firmes e com coloração amarelo acastanhada devido ao fato de os macrófagos alveolares conterem hemossiderina. Os mediadores inflamatórios produzidos por esses macrófagos induziram fibroplasia e, dessa forma, em longo prazo houve formação intensa de colágeno intersticial. Este colágeno é a razão pela qual os pulmões não conseguem entrar em colapso após a incisão do diafragma, que libera pressão negativa na cavidade pleural (observe as impressões da costela no pulmão). Aspectos macroscópicos Não se veem alterações nos órgãos ou tecidos se há somente pequena quantidade de hemossiderina, mas uma grande quantidade poderá causar uma descoloração amarelada a amarronzada. O baço e o fígado, na doença hemolítica, e os pulmões, na congestão crônica passiva, também se apresentam acastanhados. Aspectos microscópicos Os depósitos de hemossiderina são glóbulos amarelo-dourados a castanho-dourados intracelulares ou extracelulares. A sua presença pode ser confirmada através da reação do azul da prússia (é uma reação química e não uma coloração, na qual o produto final é o azul da prússia) > na solução ácida, que libera íon férrico a partir da hemossiderina, esse íon reage com ferrocianeto de potássio (incolor) para formar o ferrocianeto férrico, que é o azul- da prússia. *A importância dos depósitos de hemossiderina depende da sua localização e quantidade. Normalmente, o baço contém pouca hemossiderina, mas hemossiderina em excesso é vista no baço e no fígado (células de Kupffer e hepatócitos) nas doenças hemolíticas, como a anemia hemolítica autoimune e as doenças hemotrópicas como babesioses, anaplasmoses ou anemia infecciosa equina. Agregados teciduais localizados de hemossiderina normalmente são resultantes de destruição dos eritrócitos nas hemorragias antigas. O excesso de hemossiderina, chamado de hemossiderose, deve ser diferenciado da hemocromatose, na qual há enorme acúmulo de hemossiderina. Hematoidina Pigmento amarelo-acastanhado a laranja- avermelhado, derivado da hemoglobina, mas livre de ferro, se assemelha à bilirrubina, mas é formada por células do sistema monocítico fagocitário quando fagocitam e digerem os glóbulos vermelhos do sangue e a hemoglobina nas áreas hemorrágicas. Microscopicamente é cristalina e polariza a luz. Bilirrubina Baixas concentrações de bilirrubina estão presentes no plasma, resultado da degradação de eritrócitos senescentes. *Quando os eritrócitos atingem seu período de vida média útil, são fagocitados pelo sistema monocítico-fagocitário, principalmente por macrófagos do baço e, em menor grau, pelos macrófagos presentes na medula óssea e fígado (células de Kupffer). O ferro é removido do interior dessas células e armazenado, e o restante do anel porfirínico é quebrado em bilirrubina, que Pigmentação patológica VetBia será liberada para o sangue, onde se liga à albumina. Este complexo bilirrubina-albumina é grande demais para ser secretado pelo rim. Ele é transportado até o fígado, onde entra no espaço de Disse, é absorvido pelas microvilosidades dos hepatócitos, conjugado para formar glicuronato de bilirrubina ou diglicuronato e, então, é excretado para o interior dos canalículos biliares. A icterícia, coloração amarelada dos tecidos por bilirrubina, é o resultado do desequilíbrio entre produção e excreção de bilirrubina, pois há uma produção excessiva ou redução na excreção de bilirrubina, que se acumula no plasma. Observe a descoloração amareladafraca no pulmão decorrente da bilirrubina. Os outros tecidos estão descolorados verde-escuro devido à filoeritrina, que também apresenta uma falha semelhante na excreção a partir do fígado. Mecanismos que levam à icterícia: *Produção excessiva de bilirrubina (doenças hemolíticas – babesiose, anaplasmose e anemia infeciosa quina – ou destruição dos eritrócitos em grandes hemorragias, como os hematomas; *Redução da captação da bilirrubina do plasma pelos hepatócitos; *Conjugação prejudicada ou ausente nos hepatócitos, geralmente decorrente de uma anormalidade congênita ou hereditária; *Necrose hepática, devido ao fato de as membranas celulares de diversos hepatócitos adjacentes formarem os canalículos biliares, qualquer necrose dessas células romperá a parede dos canalículos e permitirá o extravasamento de bilirrubina para a circulação. A necrose hepática extensa pode causar icterícia; *Diminuição da excreção de bilirrubina conjugada pelos hepatócitos para os canalículos biliares; *Redução do fluxo de bile do fígado para o intestino devido a bloqueio intra ou extra- hepático do sistema biliar. Classificação da icterícia: Pré-hepática, hepática e pós-hepática. Pré-hepática A causa mais comum de icterícia pré- hepática é a crise hemolítica, que produz altas concentrações plasmáticas de bilirrubina não conjugada que excedem a capacidade de captação dos hepatócitos. Hepática Causada por lesão hepatocelular, que resulta na liberação de bilirrubina, tanto conjugada quanto não conjugada, para o sangue e pode ser resultado de um ou mais dos fatores 2 a 4. Pós-hepática É secundária à obstrução do sistema biliar, tanto intra-hepático quanto extra hepático (ductos biliares hepáticos e ducto biliar comum), com refluxo de bilirrubina conjugada para o sangue. Diferentemente da bilirrubina não conjugada, que é transportada pelo sangue ligada à albumina e não pode ser excretada pelos rins, a bilirrubina conjugada não está ligada a uma proteína plasmática e pode ser excretada. Pigmentação patológica VetBia Aspectos macroscópicos Tecidos icterícios apresentam descoloração amarelada, e a alteração da coloração é distribuída sistemicamente. Nos animais vivos, a icterícia pode ser detectada nas mucosas da cavidade oral, do sistema urogenital, sistema digestório e em áreas normalmente brancas, como a esclera dos olhos. Na necropsia, além dos locais mencionados previamente, a icterícia pode ser identificada no omento, mesentério e tecido adiposo. A descoloração amarelada devida à bilirrubina está especialmente evidente na gordura e no mesentério. *A icterícia não é detectada microscopicamente, mas quantidades excessivas de bilirrubina podem ser vistas nos ductos e canalículos biliares na icterícia obstrutiva. A icterícia é um sinal clínico muito importante, e pode ser detectado pelo exame da esclera e, em casos de anemia, nas mucosas, que se apresentam pálidas. Testes laboratoriais que determinam as concentrações exatas de bilirrubina no plasma ou soro, e preferencialmente se é conjugada ou não, são essenciais. É importante entender que hiperbilirrubinemia não é o mesmo que icterícia. Porfiria A porfiria eritropoiética congênita dos bovinos, felinos e suínos é uma alteração metabólica hereditária na síntese do grupo heme, causada pela deficiência de uroporfirinogênio III cossintetase. Às vezes essa doença é incorretamente chamada de ósteo-hemocromatose. Também é conhecida vulgarmente como dente róseo devido à descoloração das porfirinas acumuladas na dentina e nos. Os dentes e ossos de animais jovens ficam avermelhados (dente róseo) e os dos adultos ficam acastanhado escuros. Nesses casos, ossos e dentes fluorescem em avermelhado sob radiação ultravioleta. Os dentes apresentam descoloração amarronzada devido ao acúmulo de porfirinas na dentina.
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