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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Departamento de Física Disciplina: Física Experimental I Professor: Josyl Aluna: Camila Barata Cavalcanti Matrícula: 112150857 MOVIMENTO ACELERADO: DESLOCAMENTO E VELOCIDADE 12º Relatório Campina Grande - PB 04 de setembro de 2013 Introdução Realizamos o experimento comm o objetivo do experimento é determinar a relação entre o deslocamento e a velocidade do ponto central de uma esfera que se move em uma pista inclinada. O material utilizado para o mesmo foi: corpo básico, armadores do corpo básico, sistema de medição de inclinações, esferas com e sem gancho, grampo, escala milimetrada, folha de papel reciclada, papel carbono, fita adesiva e cordão. Montagem Procedimentos e analises Ao iniciarmos a experiência o corpo básico já estava armado e pronto para o início da experiência. Verificamos o valor da inclinação do instrumento através do sistema de medição de inclinação, em seguida foram anotados a seguir. Com o objetivo de determinar o ponto a partir do qual mediríamos o alcance horizontal da esfera abandonada sobre a pista, formamos um prumo com um cordão amarrado numa esfera com gancho e projetamos com o auxílio dele o ponto mais baixo da pista no chão. Com a marca da projeção medimos e anotamos também a altura do chão até o ponto mais baixo da pista de móveis, sendo anotada a altura H. Marcado com giz de ponta fina na pista, as seguintes posições com relação à base: 5,0 cm; 10,0 cm; 15,0 cm; 20,0 cm; 25,0 cm; 30,0 cm; 35,0 cm e 40,0 cm. Grudamos folhas de papel oficio no chão com a fita durex. E colocamos as folhas de papel carbono no chão, a fim de marcar quando a esfera colidir com o chão. Feito o procedimento acima, abandonamos a esfera da posição marcada (5,0 cm) na pista de móveis a fim de marcar o ponto onde ela cai no chão, com o intuito de medir o alcance da esfera e anotá-lo, foram repetidas 5 vezes esse mesmo passo. Medido o alcance acima descrito, foram refeitos os procedimentos de abandono da esfera e medição do alcance (distância do ponto de referência à média das marcas no papel) só que com deslocamentos sobre a pista pré-determinados, e foram anotados estes valores na Tabela I. Finalizadas as medições, a experiência foi encerrada. Medidas Altura de queda: H = 104,7 cm ou H = 1,047 m Ângulo de inclinação: = 18,0 º Tabela I x (cm) 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 L (cm) 19,6 27,6 33,2 38,0 42,0 46,1 49,4 52,3 Com isto foi possível observamos que, ao abandonar a pista, o movimento da esfera pode ser decomposto em dois: horizontal e vertical. Como sendo: Movimento horizontal Movimento vertical Calculamos as velocidades da esfera na saída da pista de acordo com os alcances correspondentes, no sistema M.K.S., da Tabela I e obtemos a Tabela II. Tabela II x(m) 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 v(m/s) 0,461 0,658 0,799 0,922 1,026 1,134 1,223 1,302 Baseado no gráfico realizado em papel milimetrado, temos que a função descreve uma curva que parece uma parábola com vértice na origem. E é apresentada com uma equação do tipo: Baseado no gráfico feito em papel dilog, no qual obtemos uma reta, temos que: A = 2,04 B = 0,50 Conclusão Se elevarmos a equação à temos que: A função encontrada é a equação de Torricelli, com = 0, e o movimento é uniformemente acelerado. O erro percentual é aproximadamente: Temos que a aceleração do ponto central é de 2,20 m/s2. O objetivo do experimento foi alcançado, visto que conseguimos determinar a relação entre o deslocamento e a velocidade do ponto central de uma esfera que se move numa pista inclinada. De acordo com o experimento realizado, temos que devido à precisão dos dados coletados e ao método de obtenção dos parâmetros A e B, erros se acumulam e se propagam até os valores finais calculados, principalmente no da aceleração de modo que não devemos confiar plenamente no valor calculado para a mesma. Os erros sistemáticos, no caso o atrito vento e a ondulação da pista, ambos são muito pequenos, portanto podendo então confiar nos dados coletados. Devido a função analisada ser uma parábola no eixo X e não uma função exponencial, não optamos por uma função do tipo V=A(1-eBX). Existe sim um alcance máximo, este porem, dependente da declividade da rampa, ou seja, do ângulo de declividade. Temos que: Notemos que o valor de “a” aqui é aproximado do valor de “a” teórico, mostrando um pequeno erro no ponto usado.
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