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Embriologi� d� Sistem� Nerv�� 1. Gastrulaçã� ● Período no qual há o estabelecimento das três camadas germinativas ○ Ectoderma ○ Mesoderma ○ Endoderma ● A gastrulação inicia com o aparecimento da linha primitiva na superfície do epiblasto ● A parte cefálica da linha constitui o nó primitivo, o qual constitui uma área levemente elevada que cerca a fosseta primitiva ● As células do epiblasto migram para a linha primitiva. Quando elas chegam, se desprendem dele e fazem uma invaginação O�.: � deslocament� da� célula� d� epiblast� � � process� d� invaginaçã� dela� ocorr� por açã� d� Fator d� Cresciment� �broblast� 8 (FGF8). Ess� FGF8 � sintet�ad� pela� própria� célula� d� linh� primitiv� � te� por �nçã� controlar � moviment� celular por infrarregulaçã� d� caderin� E (proteín� qu� manté� a� célula� epiblástica� unida�). O FGF8 també� regul� � especificaçã� celular n� mesoderm� a� regular � �pressã� d� BRACHYURY (T). ● Após a invaginação das células, algumas deslocam o hipoblasto criando o endoderma embrionário e outras ficam entre o endoderma e o epiblasto formando o mesoderma ● As células que permanecem no epiblasto dão origem ao ectoderma ● Assim, o epiblasto é a fonte de todas as camadas germinativas ● As células dessas três camadas germinativas darão origem aos órgãos e tecidos do embrião ● Conforme mais e mais células se movem entre as camadas e o hipoblasto, elas começam a se espalhar lateral e cranialmente ● Elas migram para além da margem do disco e estabelecem contato com o mesoderma extra embrionário que cobre o saco vitelínico e o âmnio ● No sentido cefálico elas passam para cada lado da placa precordal ● A placa precordal se forma entre o nó primitivo e a membrana orofaríngea ● A membrana orofaríngea é uma pequena região de células ectodérmicas e endodérmicas que representa a futura abertura da cavidade oral 2. Formaçã� d� Notocord� ● As células pré-notocordais movem-se cranialmente na linha média até alcançar a placa precordal ● Essas células pré-notocordais ficam entrelaçadas no hipoblasto, de modo que linha média do embrião consiste em duas camadas de células que formam a placa notocordal ● A medida que o hipoblasto é substituído por células endodérmicas que se deslocam para a linha primitiva, as células da placa notocordal se desprendem do endoderma e formam a notocorda definitiva ● A notocorda definitiva se posiciona sob o tubo neural e é um centro de sinalização para a formação do esqueleto axial ● A parte cranial da notocorda se forma primeiro e as regiões caudais se formam conforme a linha primitiva adota uma posição mais caudal 3. Neurulaçã� ● O SNC começa a aparecer no início da terceira semana de gestação com uma placa neural ● Essa placa neural se situa na região dorsal medial, adjacente ao nó primitivo e é um espessamento do ectoderma subjacente a notocorda ● Inicialmente só tem placa neural onde há notocorda, porém posteriormente a placa neural supera a notocorda ● A placa neural é alongada e sua extremidades laterais se elevam e formam as pregas neurais em ambos os lados; a sua região média se invagina ao longo do eixo central e forma o sulco neural ● As pregas neurais continuam a se elevar, aproximando-se uma da outra ● Essa fusão das pregas neurais ocorre no sentido cefálico e caudal e quando finalizada há a formação do tubo neural ● Até que a fusão esteja completa, as extremidades cefálico e caudal do tubo neural se comunicam com a cavidade amniótica pelos neuróporos anterior (cranial) e posterior (caudal) ● O fechamento do neuróporo cranial ocorre aproximadamente no 25o dia (estágio de 18 a 20 somitos) ● O fechamento do neuróporo caudal ocorre aproximadamente no 28o dia (estágio de 25 somitos) ● O tubo neural logo se separa do ectoderma da superfície assim que as pregas neurais se encontram ● As células da crista neural sofrem uma transição de epiteliais para mesenquimais e se afastam à medida que as pregas neurais se encontram ● As bordas livres do ectoderma se fundem, tornando essa camada contínua sobre o tubo neural e as costas do embrião ● Posteriormente, o ectoderma de superfície se diferencia na epiderme ● A neurulação então se completa e o SNC é representado pela medula espinhal na porção caudal e pelas vesículas primárias na porção cranial Células da Crista Neural ● As células da crista neural da região do tronco deixam o neuroectoderma após o fechamento do tubo neural e migram ao longo de duas vias: ○ (1) uma via dorsal através da derme, de onde adentram o ectoderma para dar origem aos melanócitos da pele e dos folículos pilosos; ○ (2) uma via ventral através da metade anterior de cada somito para se tornarem gânglios sensoriais, neurônios simpáticos e entéricos, células de Schwann e células da medula suprarrenal ● Na região cranial, Essas células contribuem para a formação do esqueleto craniofacial, dos neurônios dos gânglios craniais, das células gliais, de melanócitos e de outros tipos celulares Somitômeros ● Sua formação ocorre na direção céfalo caudal ● Na região da cabeça, os somitômeros contribuem para a formação do mesênquima da cabeça ● A partir da região occipital, os somitômeros se organizam em somitos, caudalmente ● O primeiro par de somitos surge na região occipital e a partir daí aparecem novos somitos na direção craniocaudal ● Há 4 pares occipitais, 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 8 a 10 coccígeos ● O primeiro somito occipital e os últimos cinco a sete coccígeos desaparecem mais tarde, enquanto os somitos remanescentes formam o esqueleto axial O�.: Com� � somit� sã� especificad� co� periodicidad�, � idad� d� embriã� pod� ser determinad� co� precisã� durant� ess� períod� embrionári� pel� contage� dele�. 4. Formaçã� d� SNC ● A extremidade cefálica do tubo neural possui três dilatações, as vesículas encefálicas primárias: ○ (1) Prosencéfalo ○ (2) Mesencéfalo ○ (3) Rombencéfalo ● Ao mesmo tempo ela forma duas flexuras: ○ (1) Flexura Cervical: na junção entre rombencéfalo e medula espinhal ○ (2) Flexura Cefálica: na região do mesencéfalo ● Após 5 semanas, as vesículas primárias diferenciam-se em 5 vesículas secundárias: ○ (1) Telencéfalo ○ (2) Diencéfalo ○ (3) Mesencéfalo ○ (4) Metencéfalo ○ (5) Mielencéfalo ● O istmo rombencefálico separa o mesencéfalo do metencéfalo ● A flexura pontina marca a fronteira entre metencéfalo e mielencéfalo ● Os derivados das vesículas secundárias são: ○ Hemisférios cerebrais (telencéfalo) ○ Vesícula óptica, tálamo, hipotálamo e glândula da hipófise (diencéfalo) ○ Colículos anterior [visual] e posterior [auditivo] (mesencéfalo) ○ Cerebelo e ponte (metencéfalo) ○ Bulbo (mielencéfalo) ● O canal central da medula espinhal é contínuo com o lúmen das vesículas secundárias ● A cavidade do rombencéfalo é o quarto ventrículo e a cavidade do diencéfalo é o terceiro ventrículo ● O lúmem do mesencéfalo conecta o terceiro e quarto ventrículo, o qual é denominado de aqueduto de Sylvius ou mesencefálico ● Os ventrículos laterais se comunicam com o terceiro ventrículo pelo aqueduto intraventricular de Monro Medula Espinhal ● A parede do tubo neural recém fechado é composta por células neuroepiteliais ● Essas células se estendem ao longo de toda a espessura da parede e formam um epitélio pseudoestratificado ● Durante o estágio de sulco neural e imediatamente após o fechamento do tubo neural, elas se dividem rapidamente produzindo cada vez mais células neuroepiteliais ● Coletivamente, essas células constituem o neuroepitélio ● Uma vez que o tubo neural se fecha, essas células começam a originar outro tipo celular, caracterizado por ter núcleo redondo, citoplasma claro e nucléolo intensamente corado ● Essas são as células nervosas primitivas ou neuroblastos ● Elas formam a camada do manto, a qual mais tarde originará a substância cinzenta ● A camada mais externa da medula espinhal, a zona marginal, contém fibras nervosas que emergem dos neuroblastos ● Como resultado da mielinização das fibras nervosas, a camada adquire uma aparênciaesbranquiçada, por tal motivo é chamada de substância cinzenta Placas basal, alar, do teto e do assoalho ● Como resultado da contínua adição de neuroblastos ao manto, cada lado do tubo neural apresenta um espessamento ventral e dorsal ● Os espessamentos ventrais (placa basal) contém as células do corno motor ventral e formam as áreas motoras da medula espinhal ● Os espessamentos dorsais (placa alares) compõem as áreas sensoriais ● O sulco limitante marca o limite entre esses dois espessamentos ● As placas do teto e do assoalho, que são linhas média e dorsal respectivamente, não possuem neuroblastos mas funcionam como vias para as fibras nervosas que atravessam de um lado para o outro ● O corno intermédio é um grupo de neurônios que se acumula entre os cornos ventrais e dorsais ● Esse corno contém neurônios da porção simpática do SNA e é encontrado apenas nos níveis torácico e lombar superior da medula espinhal Células Nervosas ● Os neuroblastos surgem da diferenciação das células neuroepiteliais ● As células neuroepiteliais, inicialmente, apresentam um prolongamento central que se estende para o lúmen, porém quando migram para a camada do manto, esse prolongamento desaparece e os neuroblastos ficam temporariamente redondos e apolares ● Posteriormente aparecem dois prolongamentos citoplasmáticos em lados opostos no corpo celular, formando o neuroblasto bipolar ● O prolongamento em uma extremidade da célula se prolonga rapidamente, dando origem a um axônio primitivo e o prolongamento na outra extremidade apresenta várias arborizações, constituindo os dendritos primitivos. Assim a célula é conhecida como neuroblasto multipolar ● Com a continuação do desenvolvimento, esse neuroblasto multipolar transforma-se em um neurônio ● Uma vez que o neuroblasto se forma ele perde a sua capacidade de diferenciação ● Os axônios dos neurônios atravessam a zona marginal e se tornam visíveis ● Conhecidos coletivamente como raiz motora ventral do nervo espinhal, conduzem impulsos motores da medula para os músculos ● Os axônios dos neurônios do corno sensorial dorsal (placa alar) penetram a camada marginal da medula, onde sobem para os níveis superiores ou inferiores e formam os neurônios associativos Células Gliais ● As células neuroepiteliais também dão origem aos glioblastos, que são células primitivas de sustentação ● Essas células são formadas após a finalização da formação dos neuroblastos ● Os glioblastos migram da camada neuroepitelial para as camadas do manto e marginal ● No manto elas se diferenciam em astrócitos protoplasmáticos e astrócitos fibrilares ● A célula oligodendroglial também é outra célula de suporte derivada dos glioblastos. É encontrada principalmente na camada marginal, forma bainhas de mielina ao redor dos axônios ascendentes e descendentes na camada marginal. ● As células da microglia são derivadas do mesênquima quando os vasos sanguíneos crescem no sistema nervoso ● Quando as células neuroepiteliais param de produzir neuroblastos e blastos gliais, elas se diferenciam em células ependimárias que revestem o canal central da medula espinal. Células da Crista Neural ● Durante a elevação da placa neural, aparece um grupo celular ao longo de cada margem (a crista) das pregas neurais ● Essas células da crista neural têm origem ectodérmica e se estendem ao longo de todo o comprimento do tubo neural ● As células da crista migram lateralmente e dão origem aos gânglios sensoriais (gânglios da raiz dorsal) ● Os Neuroblastos dos gânglios sensoriais formam dois prolongamentos que são conhecidos como raiz sensorial dorsal do nervo espinal ● Esses prolongamentos participam da formação do tronco do nervo espinal ● Assim, os neuroblastos dos gânglios sensoriais derivados das células da crista neural originam os neurônios da raiz dorsal Nervos Espinhais ● As fibras nervosas motoras começam a aparecer na quarta semana, surgindo de corpos celulares nervosos nas placas basais (cornos ventrais) da medula espinal ● Essas fibras se agrupam em feixes conhecidos como raízes nervosas ventrais ● As raízes nervosas dorsais carregam fibras sensoriais e originam-se de organismos celulares nervosos posicionados fora da medula espinal, nos gânglios da raiz dorsal (gânglios espinais) derivados de células da crista neural ● Os prolongamentos espinais desses gânglios formam feixes que crescem nos cornos dorsais da medula espinhal ● As fibras da raiz dorsal carregam inervação sensorial ● As fibras da raiz ventral carregam inervação motora ● Os nervos da raiz dorsal se dividem em ramos primários ventral e dorsal, os quais contém inervação sensorial e motora ● O ramo primário dorsal inerva a musculatura axial dorsal, as articulações vertebrais e a pele do dorso ● O ramo primário ventral inerva os membros e a parede corporal ventral e formam os plexos nervosos (plexo braquial e plexo lombossacral) 5. Gene� Envolvid� Regulação Molecular do Estabelecimento dos Eixos corporais ● Algumas células no Endoderma Visceral Anterior (EVA) expressam genes essenciais para a formação da cabeça, incluindo: ○ Fatores de Transcrição OTX2, LIM1 e HESX1 ○ Fatores solúveis cereberus e lefty1 (membros da família TGF-B) ● Os Fatores solúveis cerberus e lefty1 (membros da família TGF-B) inibem a atividade de nodal (um mebro da família TGF-B) e assim estabelecem a parte cranial do embrião O�.: � ausênci� d� cerberu� � le��1 n� part� cauda� d� embriã� permit� qu� � �pressã� d� noda� continu�, � qu� estabelec� � manté� � linh� primitiv� ● Uma vez que a linha primitiva está formada, o nodal passa a expressar vários genes que formam os mesodermas ventral e dorsal, assim como estruturas da cabeça e da cauda ● A proteína morfogenética óssea 4 (BMP4) + FGF, o mesoderma é é ventralizado para contribuir na formação dos rins, sangue e mesoderma da parede corporal ● O gene CHORDIN (ativado pelo fator de transcrição GOOSECOID), noggin e follistatin, antagonizam a ação da BMP4 e como resultado, o mesoderma cranial é dorsalizado na notocorda, nos somitos e nos somitômeros ○ esses três genes são expressos na notocorda e são importantes para a indução neural na região cranial ● O nodal está envolvido na iniciação e na manutenção da linha primitiva ● O HNF-3B mantém o nó primitivo e mais tarde induz a especificação regional das estruturas do prosencéfalo e do mesencéfalo O�.: Se� HNF-3β, � embriõe� nã� consegue� gastrular adequadament� � nã� desenvolve� pr�encéfal� � mesencéfal�. ● O gene BRACHYURY (T) faz a regulação da formação do mesoderma dorsal nas partes medial e caudal do embrião e é essencial para a migração celular pela linha primitiva ○ expresso no nó primitivo, nas células precursoras da notocorda e na notocorda ● O FGF8 é secretado por células no nó e na linha primitivos, e esse fator de crescimento induz a expressão de NODAL ● A expressão de NODAL é então restrita ao lado esquerdo do embrião pelo acúmulo de serotonina (5-HT) no lado esquerdo ● Essas altas concentrações de 5-HT no lado esquerdo ativam a expressão do fator de transcrição MAD3, que restringe a expressão de NODAL ao lado esquerdo do nó primitivo ● Os genes de linha média, como SONIC HEDGEHOG (SHH), LEFTY1 e ZIC3 estão envolvidos na definição da linha média, mas também impedem que a expressão NODAL atravesse para o lado direito ● A proteína Nodal no mesoderma da placa lateral esquerda inicia uma cascata de sinalização que inclui LEFTY2 para suprarregular PITX2 ● PITX2 é um fator de transcrição que contém homeobox, que é responsável pelo estabelecimento da lateralidade esquerda ● A 5-HT ativa MAD3 e restringe a sinalização Nodal no lado esquerdo ● Os genes que regulam o desenvolvimento do lado direito não são tão bem definidos, embora a expressão do fator de transcrição SNAIL seja restrita ao mesoderma da placa lateral direita Regulação Molecular da Indução da Placa Neural ● FGF + BMP4 promovem a indução da placa neural ● A sinalização de FGF promove o desenvolvimento neural enquanto reprime a transcrição de BMP eaumenta a expressão de CHORDIN e NOGGIN ● A secreção das moléculas noggin, chordin e follistatin inativa a BMP e induzem a diferenciação do ectoderma neural, por intermédio da inibição de BMP, e fazem com que o mesoderma se transforme em notocorda e mesoderma paraxial ○ esses indutores neurais induzem apenas os tecidos neurais do prosencéfalo e do mesencéfalo ● A indução das estruturas caudais da placa neural (rombencéfalo e medula espinal) depende de duas proteínas solúveis, WNT3a e FGF. ● O ácido retinóico (AR) atua na organização do eixo craniocaudal Regulação Molecular da Crista Neural ● Concentrações intermediárias de BPM são encontradas na borda juncional ● As proteínas noggin e chordin regulam essas concentrações agindo como inibidores de BMP ● As concentrações intermediárias de BMP, junto com as proteínas FGF e WNT, induzem PAX3 e outros fatores de transcrição que “especificam” a borda da placa neural ● Esses fatores de transcrição induzem uma segunda onda de fatores de transcrição, incluindo SNAIL e FOXD3, que especificam células como sendo da crista neural ● O SLUG promove a migração da crista neural a partir do neuroectoderma ● Portanto, o destino de todo o folheto ectodérmico depende das concentrações de BPM ● Altos níveis induzem a formação da epiderme ● Níveis intermediários no limite da placa neural e no ectoderma superficial induzem a crista neural ● Concentrações muito baixas promovem a formação do ectoderma neural ● BMP, outros membros da família TGF-β e FGF regulam a migração celular da crista neural, sua proliferação e diferenciação O�.: Concentraçõe� anormai� d� BMP sã� associada� � defeit� d� regiã� craniofacia� Regulação Molecular dos Somitos ● A formação dos somitos depende do relógio de segmentação, o qual é estabelecido pela expressão cíclica de genes específicos ● Os genes cíclicos incluem membros das vias de sinalização NOTCH e WNT ● A proteína Notch se acumula no mesoderma pré-somítico destinado a formar o próximo somito e, então, diminui conforme o somito se define ● Os limites de cada somito são regulados pelo AR e por uma combinação de FGF8 e WNT3a Diferenciação Nervosa na Medula Espinhal ● As regiões ventral e dorsal da medula são dependentes de gradientes de concentração entre membros da família TGF-B e sonic hedgehog (SHH) ● As proteínas morfogenéticas 4 e 7 (BPM) são secretadas pelo ectoderma sobrejacente ao tubo neural e estabelecem um segundo centro de sinalização na placa do teto ● BPM4 na placa do assoalho induz uma cascata de proteínas TGF-B, incluindo BPM5, BPM 7, activina e dorsalina na área do teto e na área circunjacente ● As células mais próximas à placa do teto são expostas a concentrações maiores ● As células posicionadas ventralmente recebem cada vez menos desses fatores ● Na região ventral do tubo neural a molécula sinalizadora é a SHH ● O SHH primeiro é expresso na notocorda e posteriormente passa a ser um segundo centro sinalizador na placa do assoalho ● Como resultado há concentração decrescente de SHH da região ventral para a região dorsal ● As concentrações entre SHH e membros da família TGF-B ativam fatores de transcrição que regulam a diferenciação dos neurônios sensoriais e motores ● Altas concentrações dos fatores TGF-β e concentrações muito baixas de SHH no tubo neural dorsal ativam PAX3 e 7, que controlam a diferenciação neuronal sensorial ● Altas concentrações de SHH e concentrações muito baixas de moléculas de TGF-β na região mais ventral resultam em ativação de NKX2.2 e NKX6.1, que levam a formação neuronal ventral ● A expressão de NKX6.1 e PAX6 induzem a diferenciação das células do corno motor ventral
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