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1 2 – Fundamentos Carga 2 2 – Fundamentos Carga As cargas que solicitam uma estrutura podem ser classificadas em: permanentes; variáveis; excepcionais. - permanente: praticamente invariáveis ao longo da vida útil da estrutura: peso próprio da estrutura e de todos os componentes da construção. 3 2 – Fundamentos Carga - variáveis: variam no tempo, assumindo valores significativos durante uma fração importante da vida útil da estrutura: - sobrecargas em pisos e coberturas oriundas de equipamentos móveis (pontes rolantes) e divisórias móveis; - vento; - temperatura causada por clima ou equipamentos. 4 2 – Fundamentos Carga Carga variável devido a equipamento móvel: ponte rolante - forças verticais: acréscimo de 25% - forças transversais: acréscimo entre 5% a 100% - forças longitudinais: acréscimo de 20% cargas máximas das rodas motoras 5 2 – Fundamentos Carga 6 2 – Fundamentos Carga Carga variável devido ao vento: mapa do vento no Brasil Unidade: m/s 7 2 – Fundamentos Carga - excepcionais: variam no tempo, assumem valores significativos apenas durante uma fração muito pequena da vida útil da estrutura e tem baixa probabilidade de ocorrência: - explosões; choques de veículos; - ventos extraordinários (furacão, tornado); - incêndio; efeitos sísmicos. 8 2 – Fundamentos Carga Cargas: concentradas e distribuídas. As cargas concentradas são uma forma aproximada de tratar as cargas distribuídas segundo áreas tão pequenas (em presença das dimensões da estrutura) que podem ser consideradas nulas. Exemplo: roda de um caminhão descarregando uma reação uma reação sobre um piso. 9 2 – Fundamentos Carga As cargas distribuídas são cargas que atuam ao longo de um trecho, sendo representadas por uma taxa de distribuição (carga/comprimento). Exemplos: 10 2 – Fundamentos Carga Os tipos mais usuais de cargas distribuídas que ocorrem na prática são: - cargas uniformemente distribuídas: - cargas triangulares: 11 2 – Fundamentos Momento É uma grandeza definida em função da força e de sua distância a determinado ponto. Conforme indica a figura a seguir, o momento de uma força em relação a um ponto O é o produto vetorial do vetor (sendo M um ponto qualquer situado sobre a linha de ação da força ) pela força : O vetor-momento é representado por seta dupla para não ser confundido com uma força. F MO F F FMOm m 12 2 – Fundamentos Condições de equilíbrio Para que um corpo submetido a um sistema de forças esteja em equilíbrio, é necessário que elas não provoquem nenhuma tendência de: - translação: dada pela resultante das forças ( ); - rotação em torno de qualquer ponto: dada pelo momento resultante destas forças em relação a este ponto ( ). Condição de corpo em equilíbrio: m R 0R 0m 13 2 – Fundamentos Condições de equilíbrio As equações de equilíbrio são as seis equações universais da estática, regendo o equilíbrio de um sistema de forças no espaço. Planos xy, xz e yz : sistema de forças tridimensionais. 0 xF 0 yF 0 zF 0 xM 0 yM 0 zM 14 2 – Fundamentos Condições de equilíbrio Plano xy : sistema de forças coplanares. 0 xF 0 yF 0 zM 15 2 – Fundamentos Graus de liberdade A ação estática de um sistema de forças no espaço, em relação a um dado ponto, é igual a resultante das forças ( - translação ) e ao momento resultante das forças ( - rotação ) em relação àquele ponto. Uma translação pode ser expressa por suas componentes segundo 3 eixos triortogonais e uma rotação pode ser expressa segundo 3 rotações. R m 16 2 – Fundamentos Graus de liberdade Logo, uma estrutura no espaço possui 6 graus de liberdade: 3 translações e 3 rotações, segundo os 3 eixos ortogonais (x, y e z). Estes 6 graus de liberdade precisam ser restringidos, de modo a evitar toda tendência de movimento da estrutura, a fim de ser possível seu equilíbrio. A restrição é dada por apoios, que devem impedir as diversas tendências possíveis de movimento (graus de liberdade), através do aparecimento de reações destes apoios sobre a estrutura. As reações de apoio se oporão às cargas aplicadas à estrutura, formando um sistema de forças em equilíbrio. 17 2 – Fundamentos Apoios Função: restringir graus de liberdade das estruturas, gerando reações nas direções dos movimentos impedidos. São classificados em função do número de graus de liberdade permitidos (ou do número de movimentos impedidos), podendo ser de 6 tipos diferentes (5, 4, 3, 2, 1 ou nenhum grau de liberdade). 18 2 – Fundamentos Apoios - três dimensões São três os apoios: 1 – Apoio constituído de uma esfera perfeitamente lubrificada. Movimento impedido: translação na direção vertical Oz, Apoio com 5 graus de liberdade (ou 1 movimento impedido). Reação sobre a estrutura: Rz 19 2 – Fundamentos Apoios - três dimensões 2 – Apoio constituído por três esferas ligadas entre si, formando um corpo rígido Movimento impedido: translação na direção z, rotações em tornos dos eixos x e y. Apoio com 3 graus de liberdade (rotação em torno do eixo Oz e translações nas direções dos eixos Ox e Oy) ou com 3 movimentos impedidos. Reações sobre a estrutura: Mx, My e Rz. 20 2 – Fundamentos Apoios - três dimensões 3 – Apoio rígido Ligação rígida entre a estrutura e seu apoio, de dimensões tão maiores que as da estrutura, que podem ser consideradas infinitas em presença daquelas. Todos os movimentos são impedidos. Apoio sem graus de liberdade. Reações sobre a estrutura: Rx, Ry, Rz, Mx, My, e Mz. 21 2 – Fundamentos Apoios – dois dimensões São as estruturas planas, sendo mais frequente na Análise Estrutural, e existem 3 graus de liberdade a combater: - translações nas direções Ox e Oy . - rotação em torno do eixo perpendicular ao plano: Oz . 22 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões São três os apoios: 1 – Apoio do 1º gênero ou “charriot” Apoio constituído de um rolo lubrificado. Movimento impedido: deslocamento na direção y, vertical. Apoio com 2 graus de liberdade: rotação em torno do apoio e livre deslocamento na direção x. Reação sobre a estrutura: R 23 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões (a) Extremidade da direita fica para expandir lateralmente; nenhuma tensão é criada pela mudança da temperatura; (b) As duas extremidades são restritas; tensões compressivas e de flexão desenvolvem na viga. Os muros racham. 24 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões Rolete nos apoios da viga de concreto de ponte rodoviária 25 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões Placa de neoprene entre a junção do pilar e a ponte. 26 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões 2 – Apoio do 2º gênero, articulação ou rótula Apoio constituído de uma chapa presa com pino que permite a rotação. Movimento impedido: todas as translações. Apoio com 1 grau de liberdade: rotação em torno do apoio. Reação sobre a estrutura: H e V . 27 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões 28 5 – Apoios Apoios - duas dimensões Apoio rotulado em viga de ponte. 29 5 – Apoios Apoios - duas dimensões 30 5 – Apoios Apoios - duas dimensões Viga utilizada em uma estrutura pré-fabricada de concreto. Estrutura pré-fabricada de concreto. 31 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões 3 – Apoio do 3º gênero ou engaste Apoio constituído de bloco de dimensõesque possam ser consideradas infinitas em presença das dimensões da estrutura, na seção de contato entre ambos. Todos os movimentos são impedidos devido a grande rigidez do apoio. Apoio sem grau de liberdade. 32 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões 33 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões 34 2 – Fundamentos Apoios - duas dimensões Engaste em uma estrutura de concreto. Engaste em uma estrutura metálica. 35 2 – Fundamentos Classificação das estruturas Uma estrutura pode ser classificada segundo: - elementos componentes: - barras, linear ou reticulada; - laminar; - tridimensional. - estaticidade e estabilidade - hipostática; - isostática; - hiperestática. 36 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 1 – Quanto aos elementos componentes (membros) As peças que compõem as estruturas possuem três dimensões: - duas dimensões são pequenas em relação à terceira; - uma dimensão é pequena em relação às outras duas; - as três dimensões são consideráveis. 37 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 1.1 - Duas dimensões são pequenas em relação à terceira – estrutura de barras, linear ou reticulada Uma das dimensões, o comprimento (l), predomina em relação às outras duas dimensões, a largura (b) e a altura (h) da seção transversal. A peça, denominada barra, pode ser consideranda unidimensional, representada pelo seu eixo. 38 2 – Fundamentos Classificação das estruturas Exemplos: vigas, grelhas, pórticos ou quadros (planas ou espaciais), treliças (planas ou espaciais).
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