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ESTÁTICA Introdução às Estruturas Ano Letivo 2020 Manoel Junior 1 ESTRUTURAS ISOSTATICAS ISO REVISÃO DE MECÂNICA GERAL CONCEITOS BÁSICOS FORÇA Força é toda a grandeza capaz de provocar movimento, alterar o estado de movimento ou provocar deformação em um corpo. É uma grandeza vetorial cuja intensidade pode ser obtida pela expressão da física: onde: F = força m = massa do corpo a = aceleração provocada Sendo força um elemento vetorial se caracteriza por: Direção; sentido; módulo ou intensidade e ponto de aplicação F = m.a 2 Exemplo 1 : efeito: movimento F = m . a Exemplo 2 : PESO DOS CORPOS O peso é uma força oriunda da ação da aceleração da gravidade, tendo características definidas: direção - vertical sentido - de cima para baixo módulo - P = m.g (onde (g) representa a aceleração da gravidade) ponto de aplicação - centro de gravidade do corpo 3 UNIDADES N - Newton kN -kiloNewton kgf -kilograma força 1 kgf = 10 N 1 kN = 10³ N 1 kN = 10² kgf 1 kN = 10³ N = 10² kgf PRINCÍPIO DA AÇÃO E REAÇÃO A toda a ação corresponde uma reação igual e contrária (3ª lei de Newton). Podemos observar que as duas forças dos exemplos tem pontos de aplicação diferentes e portanto causam efeitos diferentes, cada uma atuando no seu ponto de aplicação. 4 CLASSIFICAÇÃO DAS FORÇAS As forças são classificadas em forças de contato (ex: locomotivas, musculares, etc..) e de ação à distância (ex: elétricas, gravitacionais, magnéticas, etc...). Em análise estrutural as forças são divididas conforme esquema abaixo: 5 FORÇAS EXTERNAS: atuam externamente em uma estrutura e podem ser: ações : São forças independentes que podem atuar em qualquer ponto de uma estrutura . Correspondem às cargas as quais estaremos submetendo a estrutura, normalmente conhecidas ou avaliadas. Ex: peso do pedestre em uma passarela, peso próprio das estruturas, etc... reações : São forças que surgem em determinados pontos de uma estrutura (vínculos ou apoios), sendo consequência das ações portanto não são independentes, devendo ser calculadas para se equivalerem as ações. FORÇAS INTERNAS : são aquelas que mantém unidos os pontos materiais que formam o corpo rígido (solicitações internas). Se o corpo rígido é estruturalmente composto de diversas partes, as forças que mantém estas partes unidas também são chamadas de forças internas (forças desenvolvidas em rótulas). 6 DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS Qualquer força no espaço pode ser decomposta segundo três direções . Normalmente usamos como referência três direções ortogonais entre si, escolhidas de acordo com o problema. Qualquer força em um plano pode ser decomposta segundo duas direções. Normalmente nos interessam duas direções perpendiculares entre si, também escolhidas de acordo com o problema. Vamos nos ater ao caso plano que é o mais usual 7 Exemplo: (F) - força a ser decomposta (x,y) - direções ortogonais escolhidas como referência (a) - ângulo formado por F em relação ao eixo x. (Fx, Fy)- componentes da força nas direções dos eixos x e y Por trigonometria: Fx = F . cos a Fy = F . sen a Fy/Fx = tg a A força F decomposta também pode ser chamada de resultante da soma vetorial de suas componentes Fx e Fy . Atenção: Observe que soma vetorial ou geométrica não corresponde a soma algébrica. 8 MOMENTO DE UMA FORÇA MOMENTO POLAR (momento de uma força em relação à um ponto) Definição : Chama-se momento de uma força F em relação à um ponto "0", o produto vetorial do vetor OA pela força F ,sendo "A" um ponto qualquer situado sobre a reta suporte da força F . Logo também é um vetor, e para a sua caracterização precisamos determinar o seu módulo, direção e sentido. O efeito do vetor momento é o de provocar um giro com determinado sentido em relação ao ponto considerado. O vetor momento apresenta as seguintes características: 9 Direção : perpendicular ao plano formado pela força e pelo vetor AO. Sentido : regra da mão direita. Módulo: produto do módulo da força F pela menor distancia do ponto "0" a reta suporte da força. Ponto de aplicação : ponto "O" em relação ao qual se calculou o momento. |Mo|=|F| .|AO|.senα Regra da mão direita: OBS 1 : posiciona-se os dedos da mão direita no sentido da rotação da força em torno do ponto O e o polegar indica o sentido do momento. OBS 2:. a distância d que representa o módulo do vetor OA é também chamada de braço de alavanca. Ela é a menor distância entre a reta suporte da força e o ponto em relação ao qual se calcula o momento , isto é, pode ser obtida pela perpendicular à reta que passa pelo ponto. 10 OBS 3 : Podemos representar o sentido do momento no plano usando convenções simples Podemos Podemos também convencionar sinais + ou - para cada um dos sentidos, de acordo com a nossa escolha. MOMENTO AXIAL ( momento de uma força em relação a um eixo) DEFINIÇÃO: É o valor algébrico da projeção ortogonal sobre o eixo do momento polar produzido pela força em relação a um ponto qualquer do eixo. Pode ser representado por uma grandeza escalar quando se adota uma convenção para a orientação do eixo. É o momento polar produzido pela projeção ortogonal da força sobre uma reta perpendicular ao plano do eixo, em relação a este eixo 11 Exemplo 1: Força perpendicular ao plano do eixo Exemplo 2 : Força inclinada em relação ao plano do eixo 12 Exemplo 3 : Força no espaço (direção qualquer) OBSERVAÇÃO: O momento de uma força em relação à um eixo é nulo sempre que a força e o eixo forem coplanares (concorrentes ou paralelos). 13 UNIDADE DE MOMENTO Sendo o momento produto de uma força por uma distancia, a unidade desta grandeza é o produto de uma unidade de força por uma unidade de distancia. Exemplos: kgf.m , kN.m , N.m , kN.cm , etc SISTEMA DE FORÇAS É o conjunto de forças que atuam simultaneamente em um corpo rígido ou em um ponto material. 14 PRINCÍPIO DA TRANSMISSIBILIDADE OU FORÇAS EQUIVALENTES: Este princípio estabelece que as condições de equilíbrio ou de movimento de um corpo rígido permanecem inalteradas se uma força F , que atua em um dado ponto do corpo rígido é substituída por uma força F ' de mesmo módulo, direção e sentido, mas que atua em um ponto diferente, desde que as duas tenham a mesma linha de ação (mesma reta suporte). As forças citadas tem o mesmo efeito sobre o corpo e são chamadas de equivalentes. Exemplo: 15 RESULTANTE DE VÁRIAS FORÇAS CONCORRENTES: A resultante de várias forças que concorrem em um ponto é a soma geométrica à partir do ponto de forças equipolentes as que constituem o sistema, formando um polígono. Obs: Forças equipolentes são aquelas que tem mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido. Resultante: Origem no ponto escolhido como referência e extremidade com a última força. Lembrando que uma força pode ser decomposta segundo eixos de referência, podemos determinar a resultante de uma forma mais simples, obtendo-se cada componente pela soma algébrica das projeções de todas as forças sobre este eixo. Exemplo 1: Soma geométrica 16 Exemplo 2: Soma geométrica OBSERVAÇÃO: Se o polígono formado pelas forças for fechado a resultante é nula. Exemplo 3 : Forças concorrentes em um ponto de um plano 17 A resultante de forças concorrentes em um ponto de um plano pode ser calculada através da decomposição destas forças em relação à duas direções ortogonais escolhidas. PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS " O efeito produzido por um conjunto de forças atuando simultaneamente em um corpo é igual a somado efeito produzido por cada uma das forças atuando isolada" A partir deste princípio podemos dizer que: 1. O momento polar resultante de um sistema de forças é a soma algébrica dos momentos polares, produzidos em relação ao mesmo ponto, por cada uma das forças atuando isolada. 2. O momento axial produzido por um sistema de forças atuando simultaneamente em um corpo é igual a soma algébrica dos momentos axiais, produzidos em relação ao mesmo eixo, de cada uma das forças atuando isolada. 18 BINÁRIO OU PAR DE FORÇAS CONCEITO Denomina-se binário a um sistema constituído por um par de forças paralelas de módulos iguais e sentidos opostos. A resultante em termo de forças é nula, entretanto há um momento polar resultante de módulo igual ao produto da força pela distância entre as duas direções paralelas. CONCLUSÃO: O binário é um vetor livre pois seu efeito independe do ponto de aplicação, sendo que para qualquer ponto do plano o binário tem o mesmo valor. 19 EQUIVALENCIA DE BINÁRIOS Dois binários são equivalentes quando tem o mesmo momento polar resultante Exemplo 1: convenção (sentido anti-horário positivo) Superposição de efeitos: Se quizermos o efeito de dois binários atuando simultaneamente: M = M1 + M2 = 240 kN.m 20 REDUÇÃO DE UM SISTEMA DE FORÇAS À UM PONTO Qualquer sistema de forças pode ser reduzido à um sistema vetor-par , onde o vetor é a resultante das forças , localizada à partir de um ponto arbitrariamente escolhido e o par é o momento polar resultante do sistema em relação ao mesmo ponto. Exemplo 1: Reduzir o sistema de forças da figura ao ponto B indicado. Exemplo 2 : Reduzir o sistema acima ao ponto A. 21 EQUILÍBRIO ESTÁTICO DOS CORPOS RÍGIDOS Existem diversas possibilidades de movimento em um corpo livre no espaço. Se tomarmos 3 eixos ortogonais como referencia de espaço, e isto se faz necessário por uma questão de classificação e organização de método, podemos dizer que um corpo no espaço tem 6 possibilidades de movimento: Translação segundo as três direções de referência. Rotação em torno das três direções de referência. Dizemos que um corpo está em equilíbrio estático quando as forças atuantes formam entre si um sistema equivalente a zero, isto é, sua resultante e o seu momento polar em relação a qualquer ponto é nulo. 22 Como costuma-se trabalhar com as forças e momentos referenciadas a um sistema tri-ortogonal de eixos, desta maneira o equilíbrio se verifica se as 6 equações abaixo são satisfeitas: EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA 23 O que é uma Estrutura? Estrutura: é a parte ou o conjunto das partes de uma construção destinada a resistir aos carregamentos atuantes. NBR 6118/2003 “o objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com a finalidade de efetuar verificações de estados limites últimos (ELU) e de serviço (ELS).” 24 25 Elementos Lineares São elementos estruturais que apresentam uma de suas dimensões predominando sobre as outras duas. Classificação dos Elementos Estruturais 26 Classificação dos Elementos Estruturais Elementos de Superfície ou Laminares São elementos estruturais que apresentam duas de suas dimensões predominando sobre a terceira. 27 Elementos de Volume São elementos estruturais que apresentam as três dimensões na mesma ordem de grandeza. Classificação dos Elementos Estruturais 28 Cargas Permanentes: determinadas com boa precisão Peso próprio da estrutura Peso dos revestimentos Peso das paredes Cargas Variáveis: estimadas por normas Peso de ocupação das pessoas Peso dos mobiliários Peso de veículos Força do vento Forças que Atuam nas Estruturas 29 Comportamento dos materiais estruturais Em Estática admite-se que um corpo/estrutura tenha sempre um comportamento perfeitamente elástico. 30 3 1 32 33 34 35 36 Graus de Liberdade de um Corpo Graus de liberdade de um corpo: é o número de parâmetros necessários e suficientes para determinar a sua posição no espaço. Obs: um corpo no espaço tem 6 graus de liberdade - 3 rotações e 3 translações - que são os parâmetros necessários para definir a sua posição relativamente a um sistema de eixos ortogonais. 37 O número de graus de liberdade é de 3, sendo 2 translacções nas direcções dos eixos dos XX e dos ZZ e 1 rotação em torno do eixo dos YY. Qualquer outra tendência de translacção ou rotação obrigaria o corpo a sair do plano que contém as forças, o que não é de considerar por implicar a existência de solicitações fora do referido plano. Na prática, o caso mais comum é a totalidade das forças actuarem num mesmo plano, por exemplo o plano XZ. 38 VINCULAÇÃO ESTRUTURAL Articulação entre Chapas São as ligações internas que unem as chapas. 39 Articulação entre Barras São as ligações internas através das quais são unidas as barras; ligações Apoios 40 Tipos de Apoios Apoio Móvel (ou Apoio Simples, ou Apoio sobre Rolamentos) é composto essencialmente por uma base superior que pode rodar em relação a base inferior através de uma rótula cilíndrica. Este conjunto pode por sua vez deslocar-se como um todo ao longo da base (solo), graças aos rolamentos colocados entre esta superfície e a base inferior. 41 Apoio Fixo (ou Apoio Duplo) Difere do apoio móvel pelo fato da base inferior ser fixa ao solo. Apoio Encastrado (ou Encastramento) Suprime os três graus de liberdade do corpo possíveis no plano XZ. Para que a primeira representação esquemática seja correta, é necessário que a distância l0, indicada na figura, seja muito pequena de modo que o elemento estrutural naquela distância possa ser considerado como perfeitamente rígido. 42 Apoio de 1º Gênero 43 Apoio de 2º Gênero 44 Apoio de 3º Gênero 45 Exemplo Prático uma ponte, onde é utilizado uma placa de neoprene na junção entre o pilar e a ponte. 46 Exemplo Prático uma ponte, onde é utilizado uma placa de neoprene na junção entre o pilar e a ponte. 47 Exemplo Prático uma ponte, onde é utilizado uma placa de neoprene na junção entre o pilar e a ponte. 48 Exemplo Prático uma ponte de Portugal, onde é utilizado uma placa de neoprene na junção entre o pilar e a ponte. 49 Rolete sustentando uma viga de concreto. Exemplo Prático 50 Sistema articulado sustentando uma viga de concreto. Exemplo Prático 51 Exemplo Prático Apoio fixo de um viga num pilar de encaixe. 52 Exemplo Prático Apoio fixo de um viga num pilar de encaixe. 53 Exemplo Prático Apoio fixo de uma estrutura pré-fabricada de concreto. Console. 54 Exemplo Prático Engaste em uma estrutura metálica, este tipo de apoio não permite translação e rotação. 55 Exemplo Prático Engaste em uma estrutura de concreto. 56 Uma viga pode estar submetida a cargas concentradas, a cargas distribuídas ou combinação de ambas. Quando se trabalha com cargas distribuídas, pode-se substituí-la por uma carga concentrada, e assim facilitar bastante os demais cálculos. Tipos de Carregamento Carga Concentrada Este carregamento corresponde a aplicação de uma carga em um único ponto sobre a estrutura, sendo geralmente representado em kilograma-força(kgf) ou Newton(N). 57 Carga Distribuída Este carregamento corresponde a aplicação de uma carga por unidade de comprimento, geralmente representado em kilograma força por metro (kgf/m) ou Newton por centímetro (N/cm). Quando a carga por unidade de comprimento possui valor constante, é atribuído o nome de carga uniformemente distribuída. Exemplo de Carga Uniformemente Distruibuída Exemplode Carga Uniformemente Distruibuída. 58 Viga em balanço Consiste de uma viga que possui um apoio engastado, não sendo livre a sua rotação. Tipos de Vigas Viga Bi-apoiada Consiste de uma viga apoiada em dois apoios articulados, sendo um fixo e o outro móvel. Viga com extremidade em balanço Consiste de uma viga com extremidade em balanço, sendo articulada em um apoio fixo e um apoio móvel. 59 EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS PLANOS ISOSTÁTICOS Estruturas isostáticas Estruturas com vínculos externos em número necessário e suficiente para sua determinação geométrica, ou seja, com as equações de equilíbrio é possível a determinação das forças externas incógnitas (reativas) . 60 Tipos de cargas externas Cargas distribuídas: carregamento distribuído ao longo do comprimento de uma barra, na direção ou perpendicularmente ao seu eixo axial. Cargas concentradas: carregamento distribuído em um comprimento considerado pequeno em relação ao comprimento de uma barra, podendo ser considerado como praticamente concentrado em um ponto. 61 Equações de equilíbrio no plano Definição: Um sistema estrutural, submetido a carregamentos conhecidos, mantém-se em equilíbrio devido às reações (incógnitas) correspondentes aos vínculos externos que restringem os graus de liberdade (movimentos) deste sistema. Reações de apoio: Dado o corpo rígido (chapa) qualquer contido no plano Oxy, sujeito a carregamento externo conhecido, para o seu equilíbrio deve-se ter: 62 Estrutura de chapa isostática Número de vínculos externos: bext = 3.c = 3.1 = 3 3 reações de apoio incógnitas Equações de equilíbrio 0 0 0 z y x M F F x y z 63 Determinação de cargas atuantes em vigas Considerando o modelo arquitetônico, o exercício tem por objetivo determinar a ação das cargas ativas e reativas atuantes nas vigas, apresentando os resultados em diagramas de corpos livre. O modelo arquitetônico apresentado é um módulo integrante de um Edifício composto por quatro módulos. Para fins didático será analisado individualmente. 64 65 Características construtivas Sistema estrutural de massa composto por pilares , vigas e lajes executados em concreto armado. As paredes externas são de tijolo maciço, e as internas de tijolo furado. Método de resolução do exercício 1º Passo: Analisar o modelo arquitetônico Verificar a função dos espaços, ou seja , verificar qual é o uso do espaço arquitetônico, pois, em função do uso do espaço é que se determina a carga acidental; 66 Verificar as características dos elementos estruturais; Verificar a dimensão dos elementos; Verificar os materiais de construção dos elementos. Obs: É em função dessas características que se determina a carga permanente do elemento 2º Passo: Traçar o modelo estrutural Ele consiste na identificação dos elementos estruturais e dos vínculos de ligação entre os elementos, ou entre o elemento e o solo, solicita-se; Desenhar a planta de formas: pré-dimensionar os elementos, pilares, vigas e lajes; Montar os modelos estruturais das vigas 67 Atenção! Não esqueça de que um elemento estrutural isostático necessita somente de três, e não mais de três, restrições para que seja considerado um elemento isostático. Assim, para elementos biapoiados é necessário um vinculo de 1ª espécie em um dos apoios, e um vínculo de 2ª espécie no outro. Para elementos em balanço é necessário apenas um vinculo de 3ª espécie. 3º Passo: determinar as cargas atuantes nas lajes Para verificar a condição de carregamento das lajes é necessário determinar o peso próprio dos elementos ( cargas permanentes) e os pesos decorrentes da utilização do espaço (cargas acidentais) 4º Passo: determinar as cargas atuantes nas vigas Para verificar a condição de carregamento das vigas é necessário determinar o peso próprio dos elementos ( cargas permanentes) e os pesos decorrentes da utilização do espaço (cargas distribuídas) 68 5º Passo: traçar o diagrama de corpo livre das vigas O resultado final será um diagrama no qual será representado o somatório das cargas distribuídas e das cargas concentradas em cada trecho de continuidade (cargas ativas), e as reações vinculares ( cargas reativas) 6º Passo: determinar as reações de apoio na viga. 1. Identificar e destacar do sistema os elementos estruturais que serão analisados. 2. Desenhar o modelo estrutural (ME); 3. Traçar o diagrama de corpo livre (DCL) do elemento a ser analisado; 4. Determinar um sistema de referencia (SR) para a analise; 5. Estabelecer as equações de equilíbrio da estática (EE); 6. Calcular as reações do sistema (estrutura); 7. Traçar o diagrama de corpo livre real (DCLR) do elemento analisado. 69 Determinação dos esforços solicitantes As equações de equilíbrio determinam as condições da estrutura, ou de parte dela, à esquerda ou à direita da seção transversal estudada. Exemplo x y C B RVA A RVB RHA 4,0 1,5 m 5,0 kN/m 8,0 kN 8,0 kN 70 m 5,0 kN/m 1,50m 4,00 m Reações de apoio Carga distribuída transformada em força concentrada fictícia, Fq = (5,0).(5,5) = 27,5 kN Equações de equilíbrio x y 27,5 kN RA RB HA 4,0 1,5 m kNRVRVM kNRVRVRVRVF kNRHRHF BBzA BABAy AAx 9,1804. 2 5,5 .5,270 5,2705,5.50 0,800,80 kNRR CA 6,89,185,275,27 8,0 kN 71 + Sistema de referencia Positivo Negativo y x x y 72 Fim! 73 CONTEÚDO TEÓRICO PARTE 1 1. Esforços solicitantes em estruturas planas isostáticas 1.1- Definição e convenção de sinais Definição: Em uma estrutura em equilíbrio, os esforços solicitantes em uma seção transversal genérica são as forças que equilibram as ações externas que atuam à esquerda ou à direita desta seção. Os esforços solicitantes formam pares (ação e reação entre corpos) de mesma direção e intensidade, porém de sentidos contrários, nas duas seções transversais. 74 Estas forças atuantes na seção transversal podem ser reduzidas a uma força resultante aplicada em um ponto (centro de gravidade da seção) e a um momento (binário) resultante. Para facilitar os cálculos destes esforços solicitantes, obtêm-se as componentes destas resultantes nas direções do eixo longitudinal e dos eixos ortogonais a este, que contêm a seção transversal da barra. 75 N - força normal ou axial V - força cortante M - momento fletor T - momento torçor As componentes destas forças, considerando- se estrutura plana e carregamento contidos no plano xy, são os esforços solicitantes esforço axial N, momento fletor Mz e esforço cortante Vy. 76 Convenção de sinais: sentidos positivos dos esforços Esforço normal (axial): N Esforço cortante: V Momento fletor: M Momento torçor: T + + + + E D + + + + 77 Determinação dos esforços solicitantes As equações de equilíbrio determinam as condições da estrutura, ou de parte dela, à esquerda ou à direita da seção transversal estudada. Exemplo x y C B RVA A RVB RHA 4,0 1,5 m 5,0 kN/m 8,0 kN 8,0 kN 78 m 5,0 kN/m 1,50m 4,00 m Reações de apoio Carga distribuída transformada em força concentrada fictícia, Fq = (5,0).(5,5)= 27,5 kN Equações de equilíbrio x y 27,5 kN RA RB HA 4,0 1,5 m kNRVRVM kNRVRVRVRVF kNRHRHF BBzA BABAy AAx 9,1804. 2 5,5 .5,270 5,2705,5.50 0,800,80 kNRR CA 6,89,185,275,27 8,0 kN 79 + Esforços solicitantes Seção transversal B (distante 2 metros do apoio A) equações de equilíbrio 10,0 kN RA 2,0 MB mkNMMRM kNVkNVVRF kNNNHF BBAzB BBBAy BBAx .2,70 2 0,2 .0,2.0,50,2.:0 4,10,106,800,2.0,5:0 0,80:0 VB NB HA 80 Modelo estrutural de viga 81 Diagrama de corpo livre 82 Fim! 83 CONTEÚDO TEÓRICO PARTE 2
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