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ANÁLISE DE ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS ARA0420 Aula 1 Apresentação da disciplina Tipos de elementos estruturais 19/Agosto/2020 Prof. Paulo Cesar (Pecê) ANÁLISE DE ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS A disciplina Análise de Estruturas Isostáticas está no Eixo Básico de Formação do Engenheiro Civil, devendo ser ministrada no sexto período quando o aluno já possuir conhecimentos em elasticidade, e mecânica. Esse conhecimento foi construído com conteúdos das disciplinas de Física Teórica, Física Experimental, Resistência dos Materiais e Mecânica dos Sólidos. A disciplina concentra-se principalmente na determinação de reações de apoio e da distribuição de esforços em estruturas isostáticas submetidas a forcas e carregamentos externos, sendo consideradas estruturas reticuladas em duas e três dimensões. Além disso, conhecimentos que foram conferidos nas disciplinas de Cálculo Integral e Diferencial I, II e III, com aplicações em problemas de equilíbrio de tensões em volumes elementares, cálculo de áreas sob curvas, máximos e mínimos de funções e outros são recomendados.. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, M. C. F. Estruturas isostáticas I ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009 Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/ Acervo/Publicacao/162905 KASSIMALI, Aslam. Análise estrutural. 5 ed.. São Paulo: Cengage Learning, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/b ooks/9788522124985/cfi/0!/4/2@100:0.00 Disponível no Teams (em inglês) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HIBBELER, Russel Charles. Análise das estruturas. 8ª Ed.. São Paulo: Person Education do Brasil, 2013. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acer vo/Publicacao/3819 Disponível no Teams (em inglês) LEET, Kenneth M.; UANG, Chia-Ming; GILBERT, Anne M. Fundamentos da análise estrutural. 3. ed.. Porto Alegre: AMGH, 2010. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.b r/#/books/9788563308344/recent Disponível no Teams (em português) SOFTWARE INDICADO Ftool. Disponível em: <https://www.ftool.com.br/Ftool/> Cronograma das aulas pela plataforma Teams Semana Data Atividade 01 19/AGO Aula 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA – TIPOS DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS 02 26/AGO Aula 2 – VINCULAÇÕES E DETERMINAÇÃO DO GRAU DE INDETERMINAÇÃO 03 02/SET* Aula 3 – CÁLCULO DE REAÇÕES DE APOIO EM ESTRUTURAS BIDIMENSIONAIS 04 09/SET SEMANA ACADÊMICA DAS ENGENHARIAS 05 16/SET Aula 4 – ESFORÇOS INTERNOS E RELAÇÃO ENTRE CARGA 06 23/SET Aula 5 – DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS INTERNOS EM VIGAS SIMPLES 07 30/SET Aula 6 – DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS INTERNOS EM VIGAS GERBER 08 07/OUT AVALIAÇÃO PRESENCIAL AV1 09 14/OUT Aula 7 – CÁLCULO DE REAÇÕES DE APOIO EM PÓRTICOS PLANOS 10 21/OUT Aula 8 – DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS INTERNOS EM PÓRTICOS PLANOS SIMPLES 11 28/OUT Aula 9 – DETERMINAÇÃO DE ESFORÇOS INTERNOS EM PÓRTICOS PLANOS COMPOSTOS 12 04/NOV Aula 10 – LINHAS DE INFLUÊNCIA DE ESTRUTURAS BIDIMENSIONAIS 13 11/NOV Aula 11 – LINHAS DE INFLUÊNCIA PARA VIGAS 14 18/NOV AVALIAÇÃO PRESENCIAL AV2 15 25/NOV Devolutiva e Resolução AV2 16 02/DEZ AVALIAÇÃO PRESENCIAL AV3 17 09/DEZ Devolutiva e Resolução AV3 18 16/DEZ Fim do semestre letivo Aula 12 – LINHAS DE INFLUÊNCIA PARA TRELIÇA CD Aula 13 – PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS E DEFORMAÇÕES EM ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS CD Aula 14 – DESLOCAMENTOS EM ESTRUTURAS RETICULADAS BIDIMENSIONAIS CD Aula 15 – CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS EM VIGAS CD Aula 16 – CÁLCULO DE DESLOCAMENTOS EM PÓRTICOS PLANOS Disponível no Teams O PLANO DE ENSINO DA ANÁLISE DE ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS Bloco 1 – Estruturas isostáticas Bloco 2 – Análise de vigas isostáticas Bloco 3 – Análise de pórticos isostáticos planos Bloco 4 – Linhas de influência em vigas isostáticas Bloco 5 – Deformações por carregamentos externos em estruturas isostáticas (Crédito digital) Avaliações AV1: AV2: AV3: AVD: 07/Out 18/Nov 02/Dez 11/Nov a 24/Nov AVDS: 02/Dez a 08/Dez 0,0 a 7,0 + 0,0 a 3,0 (Atividade) 0,0 a 10,0 (PNI) 0,0 a 10,0 (PNI) 0,0 a 10,0 (Digital) 0,0 a 10,0 (Digital) Qualquer avaliação somente será considerada, para o cálculo da média, se a nota de qualquer prova for maior ou igual a 4,0. 𝐌é𝐝𝐢𝐚 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥 = 𝐀𝐕𝒊 + 𝐀𝐕𝒋 + 𝐀𝐕𝐃 𝟑 ≥ 𝟔, 𝟎 Tipos de elementos estruturais Unidimensional Bidimensional Tridimensional Vigas Barras Cabos Escoras Tirantes Lajes Paredes de fechamento Blocos Sapatas de fundação Tipos de estruturas reticulares Força e Momento de uma força Força As forças são grandezas vetoriais, caracterizadas por uma direção, um sentido e uma intensidade. Uma força sempre estará associada a dois corpos. Ԧ𝐹 A direção da força é a direção da reta que passa pelo vetor. O sentido da força é indicado pela seta na extremidade do segmento de reta. O intensidade (ou módulo) da força é proporcional ao comprimento do segmento de reta. F = | Ԧ𝐹| No Sistema Internacional de Unidades (SI), força é medida em newton (N). Momento de uma força O momento de uma força é uma grandeza vetorial, caracterizada por uma direção, um sentido e uma intensidade (ou módulo). Considere o corpo abaixo sujeito à força F. F O d Direção: Perpendicular ao plano definido por Ԧ𝐹 e O. Sentido: Dado pela regra da mão direita. Módulo: MF = ±F · d d é o braço da força. No SI, o momento de uma força é medido em newton·metro (N·m). Condições de equilíbrio do ponto material e do corpo extenso Para que um ponto material permaneça em equilíbrio, deve-se impor que: ou0321 =++++ nF...FFF Isso garante que o ponto material não sofrerá translação. Equilíbrio do ponto material Σ Ԧ𝐹 = 0 Para garantir o equilíbrio de um corpo extenso rígido, devemos impor duas condições. F1 F3F4 F2 A 1ª condição de equilíbrio visa impedir que o corpo sofra uma translação. A 2ª condição de equilíbrio visa impedir que o corpo sofra uma rotação. Equilíbrio do corpo extenso e rígido 1ª condição de equilíbrio: ou0321 =++++ nF...FFF 2ª condição de equilíbrio: 0 321 =++++ nFFFF M...MMM ou Σ Ԧ𝐹 = 0 Σ𝑀 = 0 Aparelhos de apoio Os aparelhos de apoio visam restringir os graus de liberdade da estrutura, de modo a evitar toda e qualquer tendência de movimento da estrutura. No espaço, utilizando um sistema de eixos referenciais, os vetores deslocamentos lineares (translações 𝐷) e os vetores dos deslocamentos angulares (rotações Ԧ𝜃) são expressos por suas componentes nos 3 eixos ortogonais x, y e z, as quais são denominadas graus de liberdade. Os apoios serão classificados em função do número de graus de liberdade permitidos (ou do número de movimentos impedidos). No caso das estruturas planas carregadas no próprio plano, que será o mais frequente na Teoria das Estruturas I, existem 3 graus de liberdade a restringir. Supondo uma estrutura situada no plano x-y, os graus de liberdade a restringir são as translações nas direções Ox e Oy e a rotação em torno de um eixo perpendicular ao plano, no caso a direção Oz. São os seguintes os apoios utilizáveis para impedir estes movimentos: apoio de 1º gênero Este tipo de apoio é, basicamente, um suporte sobre o qual se assenta a estrutura (podendo ou não ter roletes) e que impede o movimento em uma única direção e nesta direção aparecerá uma reação de apoio R, perpendicular ao plano de apoio ou R R apoio de 2º gênero Este tipo de apoio é, basicamente, uma conexão com pino e que impede o movimento de translação, mas permite o movimento de rotação em torno do pino. A força resultante aplicada pelo pino à estrutura pode ser decomposta em duas componentes ortogonais. Ay Ax apoio de 3º gênero Este apoio, denominado engaste, impede o movimento de translação e também o movimento de rotação. Este apoio aplica à estrutura duas componentes de força e um momento.. Ay AxMA Método das seções Uma das mais importantes aplicações da estática na análise de problemas de estruturas é poder determinar a força e o momento resultantes que agem no interior de um corpo e que são necessários para mantera integridade do corpo quando submetido a cargas externas. Se este corpo, como um todo, está em equilíbrio. Esta parte do corpo estará em equilíbrio. Esta parte do corpo também estará em equilíbrio. Esforços internos Para a viga mostrada abaixo, vamos aplicar o método das seções ao ponto B. N: força normal V: força cortante M: momento fletor Convenção de sinais para os esforços internos Observação Para o momento torçor, T, cuja direção coincide com o eixo da viga, o sentido positivo é aquele em que, quando aplicada a regra da mão direita, o polegar apontar para fora da seção. 1. Para a viga isostática mostrada na figura abaixo determine as reações nos apoios A e B. Ay Ax By Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 70 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 8 = 30 ∙ 4 + 40 ∙ 6 𝐵𝑦 = 45 kN 𝐴𝑦 = 25 kN () 𝐴𝑦 + 45 = 70 () Exemplos de aplicação 2. Para a estrutura mostrada na figura abaixo determine as reações nos apoios A e B. Ay Ax By Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 7 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 8 = 7 ∙ 2 + 12 𝐵𝑦 = 3,25 kN 𝐴𝑦 = 3,75 kN () 𝐴𝑦 + 3,25 = 7 () 3. Determine as componentes horizontal e vertical das reações no ponto A e no ponto B para a viga mostrada na figura abaixo. Ay By Bx 300 2 N 300 2 N Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐵𝑥 + 300 2 = 0 𝐵𝑥 = −424,3 N () Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 724,3 Σ𝑀𝐵 = 0: 𝐴𝑦 ∙ 7 + 424,3 ∙ 0,2 = 424,3 ∙ 5 + 100 ∙ 2 𝐴𝑦 = 319,5 N () 319,5 + 𝐵𝑦 = 724,3 𝐵𝑦 = 404,8 N () 4. Uma estrutura em arco treliçado é fixa ao suporte articulado no ponto A, e sobre roletes em B num plano de 30° com a horizontal. O vão AB mede 20 m. O peso próprio da estrutura é de 100 kN. A força resultante dos ventos é de 40 kN, e situa-se a 4 m acima de A, horizontalmente, da direita para a esquerda. Determine as reações dos apoios A e B. B Ay Ax100 kN B∙sen30° B∙cos30° Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 + 𝐵 ∙ 0,5 = 40 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵 ∙ 0,866 = 100 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵 ∙ 0,866 ∙ 20 = 100 ∙ 10 + 40 ∙ 4 𝐵 = 67 kN ( ) 𝐴𝑥 = 6,5 kN () 𝐴𝑦 = 42 kN () 5. A viga da figura abaixo tem peso 1000 N e está submetida à carga concentrada de 1200 N, como representado. Determine as reações no engaste A. 1000 N Ax Ay MA Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 = 1200 + 1000 𝐴𝑦 = 2200 N () Σ𝑀𝐴 = 0: 𝑀𝐴 = 1200 ∙ 2 + 1000 ∙ 3 𝑀𝐴 = 5400 N ∙ m () 6. Determinar as reações de apoio da estrutura apresentada abaixo: Ay Ax By 89,6 kN 7,47 m 3,73 m Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 89,6 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 11,2 = 89,6 ∙ 7,47 𝐵𝑦 = 59, 8 kN () 𝐴𝑦 = 29,8 kN () 7. Determinar as reações de apoio da estrutura apresentada abaixo: Ay Ax By 73,6 kN 4,6 m 46 kN 9,2/3 m Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 119,6 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 9,2 = 73,6 ∙ 4,6 + 46 ∙ 9,2 3 𝐵𝑦 = 52, 13 kN () 𝐴𝑦 = 67,47 kN () 8. Determinar as reações de apoio da estrutura apresentada abaixo: Ay Ax By Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 0 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 10,4 + 12 = 21 𝐵𝑦 = 0,86 kN () 𝐴𝑦 = −0,86 kN () 9. Determinar as reações de apoio da estrutura apresentada abaixo: Ay By Ax 86,4 kN Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 86,4 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 9,6 + 21 = 86,4 ∙ 4,8 + 33 𝐵𝑦 = 44,45 kN () 𝐴𝑦 = 41,95 kN () 10. Determinar as reações de apoio da estrutura apresentada abaixo: Ay Ax By 4,05 kN Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 4,05 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 3,6 = 4,05 ∙ 4,2 + 2,25 𝐵𝑦 = 5,35 kN () 𝐴𝑦 = −1,30 kN () 11. Obter as reações de apoio para a estrutura da figura abaixo. Ay Ax By Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 0 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 8 + 7 = 3 + 8 𝐵𝑦 = 0,50 tf () 𝐴𝑦 = −0,50 tf () 12. Calcular as reações de apoio para a viga biapoiada da figura abaixo. Ay Ax By 12 tf 9 tf Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 21 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 6 + 18 = 9 ∙ 2 + 12 ∙ 3 𝐵𝑦 = 6 tf () 𝐴𝑦 = 15 tf () 13. Determine a força interna normal, a força cortante e o momento fletor que atuam no ponto C da viga mostrada ao lado. ● Reações dos apoios: Ay Ax By 6 kN 12 kN Σ𝐹𝑥 = 0: 𝐴𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝐴𝑦 + 𝐵𝑦 = 18 Σ𝑀𝐴 = 0: 𝐵𝑦 ∙ 3 = 6 ∙ 0,75 + 12 ∙ 2,25 𝐵𝑦 = 10,5 kN 𝐴𝑦 = 7,5 kN ● Esforços internos em C: 7,5 kN NC VC MC 6 kN Σ𝐹𝑥 = 0: 𝑁𝐶 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝑉𝐶 + 6 − 7,5 = 0 𝑉𝐶 = 1,5 kN Σ𝑀𝐶 = 0: 𝑀𝐶 + 6 ∙ 0,75 − 7,5 ∙ 1,5 = 0 𝑀𝐶 = 6,75 kN ∙ m 14. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em C da viga mostrada na figura abaixo. q 270 N/m 9 m = 𝑞 6 m 𝑞 = 180 N/m 540 N NC VC MC Σ𝐹𝑥 = 0: 𝑁𝐶 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0: 𝑉𝐶 − 540 = 0 𝑉𝐶 = 540 N Σ𝑀𝐶 = 0: 𝑀𝐶 + 540 ∙ 2 = 0 𝑀𝐶 = −1080 N ∙ m
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