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1 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 1.2 - Uma dimensão é pequena em relação às outras duas – estrutura laminar Uma das suas dimensões, a espessura (e), é muito inferior ao seu comprimento (l1) e largura (l2). 2 2 – Fundamentos Classificação das estruturas Exemplos: chapas, placas ou lajes, membranas, cascas. 3 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 1.3 - As três dimensões são consideráveis – estrutura tridimensional Todas as três dimensões (l1, l2 e l3) possuem a mesma ordem de grandeza. Exemplos: blocos e barragens. 4 2 – Fundamentos Classificação das estruturas Exemplos: blocos e barragens. 5 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 2 – Quanto à estaticidade e estabilidade 2.1 – Os apoios são em número estritamento necessário para impedir todos os movimentos possíveis da estrutura O número de reações de apoio (número de incógnitas) é igual ao número de equações de equilíbrio. A estrutura é isostática, ocorrendo uma situação de equilíbrio estável, e é estudada na disciplina Teoria de Estruturas I. 6 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 2.2 – Os apoios são em número inferior ao necessário para impedir todos os movimentos possíveis da estrutura O número de reações de apoio (número de incógnitas) é inferior ao número de equações. O número de reações de apoio não impedi os deslocamentos de corpos rígidos. A estrutura é hipostática, ocorrendo uma situação de equilíbrio instável. Estas estruturas são inadmissíveis para as construções. 7 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 2.3 – Os apoios são em número superior ao necessário para impedir todos os movimentos possíveis da estrutura O número de reações de apoio (número de incógnitas) é superior ao número de equações de equilíbrio, não sendo possível a sua determinação. Sistema indeterminado, sendo necessário o uso das equações de compatibilidade de deformações. A estrutura é hiperestática, ocorrendo uma situação de equilíbrio estável. 8 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 9 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 10 2 – Fundamentos Classificação das estruturas 11 2 – Fundamentos Classificação das estruturas Observação: o critério em contar o número de apoios e ver se é igual, menor ou maior que o número de graus de liberdade da estrutura fornece uma condição necessária, mas não suficiente para estabelecer se uma estrutura é isostática ou hiperestática. As estruturas a seguir são hipostáticas. 12 2 – Fundamentos Classificação das estruturas Para classificar uma estrutura (sem vínculos externos) não basta comparar o número de reações de apoio a determinar com o de graus de liberdade da estrutura. É necessário certificar que os apoios restringem, de fato, todos os graus de liberdade da estrutura em questão. 13 2 – Fundamentos Esforços Um sistema de forças atuando sobre um corpo encontra o seu equilíbrio através das reações de apoio que provocam. Quais os efeitos estáticos que as forças e reações provocam em cada uma das seções do corpo? Considere um corpo submetido ao conjunto de forças em equilíbrio. 14 2 – Fundamentos Esforços Seccionando o corpo por um plano P, segundo uma seção S, dividindo-o em duas partes: E e D. Para que ocorra o equilíbrio, aplica-se na seção S da parte E um sistema estático equivalente ao das forças que ficaram na parte da direita e, analogamente, aplica-se na seção S da parte D um sistema estático equivalente ao das forças que ficaram na parte da esquerda. 15 2 – Fundamentos Esforços A resultante que atua na parte da esquerda foi obtida pelas forças da direita, e vice-versa; o momento resultante que atua na parte da esquerda foi obtido pelas forças da direita, e vice-versa. Decompondo-se os vetores e em duas componentes, uma perpendicular à seção S e outra situada no próprio plano da seção S, obtêm-se as forças e , e os momentos e . Cada vetor acima representa um esforço atuante na seção S. R m R m N Q T M 16 2 – Fundamentos Esforços 17 2 – Fundamentos Esforços Esforço normal : Soma algébrica das componentes, na direção normal à seção, de cada uma das forças atuantes de um dos lados da seção. Promove uma variação da distância que separa as seções, permanecendo as mesmas paralelas uma à outra, aparecendo uma tendência de movimento da seção normalmente à mesma. Será positivo quando de tração, sendo negativo em caso contrário. N 18 2 – Fundamentos Esforços Esforço cortante : Soma vetorial das componentes, sobre o plano da seção, das forças situadas de um dos lados desta seção. Promove um deslizamento relativo de uma força em relação à outra, aparecendo uma tendência de corte. Será positivo quando, calculado pelas forças situadas do lado esquerdo da seção, tiver o sentido positivo do eixo vertical. Em caso contrário, o esforço cortante é negativo. Q 19 2 – Fundamentos Esforços Esforço de momento torçor : Soma algébrica dos momentos das forças situados de um dos lados da seção em relação ao eixo normal à seção que contém o seu centro de gravidade. Promove uma rotação relativa entre duas seções próximas em torno de um eixo que lhes é perpendicular, passando pelo seu centro de gravidade. Será positivo quando o vetor de seta dupla está como que tracionado a seção em questão. Em caso contrário, o esforço é negativo. T 20 2 – Fundamentos Esforços Esforço de momento fletor : Soma vetorial das componentes, sobre o plano da seção, dos momentos de todas as forças situados de um dos lados da seção em relação ao seu centro de gravidade. Promove uma rotação da seção em torno de um eixo que lhes é situado no seu próprio plano. Provoca uma tendência de alongamento em uma das partes da seção e encurtamento em outra parte. Para o momento fletor deseja-se sempre conhecer que fibras estão tracionadas e que fibras estão comprimidas. M 21 2 – Fundamentos Estruturas em barras As estruturas em barras podem ser classificadas em: - Viga - Treliça: plana espacial - Pórtico: plano espacial - Arco - Grelha - Com cabos, escoras e/ou tirantes. 22 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Viga Estrutura composta de barras de eixo retilíneo que estão contidas em um plano no qual está aplicado o carregamento. Este carregamento atua no plano de simetria da seção transversal. Os esforços internos resultantes da atuação do carregamento são: normal, esforço cortante e momento fletor. 23 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Viga a) Viga de altura h b) Elemento diferencial da viga. 24 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Viga 25 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Treliça Estrutura linear constituída de barras retas supostas rotuladas em suas extremidades e com forças externas aplicadas nas rótulas (nós), produzindo apenas esforço normal. Podem ser planas ou espaciais. 26 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Treliça 27 2 – Fundamentos Estruturas em barras – Treliça 28 2 – Fundamentos Estruturas em barras – Treliça Treliças planas b) Treliça espacial c) Elemento diferencial de treliça. 29 2 – Fundamentos Estruturas em barras – Treliça 30 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Pórtico plano Estrutura linear formando no conjunto um eixo poligonal e contido em um plano no qual se aplica o carregamento. Os esforçosinternos que surgem no pórtico plano são: normal, cortante e momento fletor. As ligações internas podem ser rígidas ou articuladas. 31 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Pórtico plano a) Pórticos planos com ligações rígidas e articuladas b) Elemento diferencial de pórtico. 32 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Pórtico espacial As barras se desenvolvem em três dimensões. Surgem esforços em três direções, segundo os eixos de referência ortogonais xyz. Os esforços são: momentos fletores, esforços cortantes em duas direções, momento torçor e esforço normal. 33 2 – Fundamentos Definições das estruturas de barras 34 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Arco Considerado como um pórtico de barra curva, os esforços são: momento fletor, esforço cortante e esforço normal. 35 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Grelha Estrutura linear formada por barras que se cruzam, contidas em um mesmo plano, cujas cargas são normais ao plano da estrutura. O conjunto estrutura-carga é tridimensional, e os esforços que surgem em uma grelha são: momento fletor, momento torçor e esforço cortante. 36 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Grelha a) Grelha; b) Elemento diferencial de grelha. 37 2 – Fundamentos Estruturas em barras - Tirante, Escora, Cabo O tirante e o cabo são elementos unidimensionais que só trabalham à tração, sendo o primeiro retilíneo e o segundo curvo em função das forças que lhe são aplicadas. A escora é um elemento unidimensional retilíneo que só trabalha à compressão. A estrutura em barras com cabo, escora e/ou tirante é usualmente mista com um dos elementos descritos anteriormente.
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