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Filosofia e ética - Kant

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Liberdade - Kant
- Heteronomia. Quando ajo com heteronomia, ajo de acordo com determinações exteriores. Eis um exemplo: quando
você deixa cair uma bola de bilhar, ela não está agindo livremente. Seu movimento é comandado pelas leis da
natureza – nesse caso, a lei da gravidade.
- Quando nós, como animais, buscamos o prazer ou evitamos a dor, na verdade não estamos agindo livremente.
Estamos agindo como escravos dos nossos apetites e desejos. Por quê? Porque, sempre que estamos em busca da
satisfação dos nossos desejos, tudo que fazemos é voltado para alguma finalidade além de nós. Faço isso para
aplacar minha fome, faço aquilo para aliviar minha sede.
Moral - Kant
- O que importa é omotivo, que deve ser de uma determinada natureza. O que importa é fazer a coisa certa porque é
a coisa certa, e não por algum outro motivo exterior a ela.
Éticas Deontológicas (dever ser) - Kant
- Todas as teorias morais segundo as quais certas ações devem ou não devem ser realizadas, independentemente
das consequências.
- Éticas centradas na noção de DEVER.
- “Faço o que deve ser feito, sem pensar nas consequências.”
- Uma intenção correta se dá pela vontade que age por dever.
- A ação por dever é a ação praticada por puro respeito ao dever em si mesmo.
- O que importa é fazer a coisa certa, porque é a coisa certa.
Razão - Kant
A razão prática atua segundo imperativos.
- Imperativo hipotético - prescreve que uma ação é boa porque é um meio para conseguir algum propósito ou fim.
O imperativo hipotético é particular e contingente (eu dependo do objetivo, em outras situações talvez eu não fizesse
dessa forma.) Outros exemplos: Estudo apenas para tirar boas notas. Trato-te bem apenas para conseguir o que
quero.
- Imperativo categórico - prescreve que uma ação é boa se for boa em si mesma. O imperativo categórico é
universal e necessário. São incondicionais. O correto é correto porque é correto. Como descobrir se é correto em
si? Um imperativo (o que devo fazer) age categoricamente quando não faz referência a nenhum outro propósito e
não depende de nenhum outro propósito. “Uma lei prática que detenha o comando absoluto, sem quaisquer outros
motivos.” (Kant)
- Kant afirma e defende que para fazermos o que é certo devemos nos guiar necessariamente por imperativos
categóricos.
—-------------------
Kant:
“dignidade da pessoa humana”.
Feminismo e a ética do cuidado
● Aristóteles disse que as mulheres não eram racionais como os homens e, assim, elas eram naturalmente
governadas pelos homens.
● lmmanuel Kant concordou, adicionando que as mulheres “não têm personalidade civil” e não devem ter voz na vida
pública.
● Jean Jacques Rousseau tentou dar uma fisionomia melhor a isso enfatizando que as mulheres e os homens
meramente possuem virtudes diferentes. Mas, naturalmente, era o caso de que as virtudes dos homens os
qualificavam para a liderança, ao passo que as virtudes das mulheres as qualificavam para o lar e a família.
● O movimento das mulheres dos anos de 1960 e 1970 negou que as mulheres e os homens diferiam
psicologicamente.
● A maioria das feministas acreditava que na verdade as mulheres pensavam diferentemente dos homens. Mas, elas
acrescentavam, os modos de pensar das mulheres não são inferiores aos dos homens
● Os estágios do desenvolvimento moral de Kohlberg:
Kohlberg concluiu que havia seis estágios de desenvolvimento moral. Nesses estágios, a criança ou o adulto
concebem o “correto” em termos de
➔ obediência à autoridade e prevenção da punição (estágio 1);
➔ satisfação dos próprios desejos e deixar os outros fazerem o mesmo, por meio de trocas equitativas (estágio 2);
➔ cultivo dos relacionamentos e performance dos deveres dos papéis sociais próprios (estágio 3);
➔ obediência à lei e manutenção do bem-estar do grupo (estágio 4);
➔ apoio aos direitos básicos e valores da própria sociedade (estágio 5);
➔ conformidade com princípios morais universais abstratos (estágio 6).
O utilitarismo moral
A primeira diz que a moral de uma ação depende unicamente das consequências que ela acarreta; a coisa certa a fazer é
aquela que produzirá os melhores resultados, considerando-se todos os aspectos.
A segunda abordagem diz que as consequências não são tudo com o que devemos nos preocupar, moralmente falando;
devemos observar certos deveres e direitos por razões que não dependem das consequências sociais de nossos atos.
Objeção 1: direitos individuais: A vulnerabilidade mais flagrante do utilitarismo, muitos argumentam, é que ele não
consegue respeitar os direitos individuais. Ao considerar apenas a soma das satisfações, pode ser muito cruel com o indivíduo
isolado. Para o utilitarista, os indivíduos têm importância, mas apenas enquanto as preferências de cada um forem
consideradas em conjunto com as de todos os demais. E isso significa que a lógica utilitarista, se aplicada de forma
consistente, poderia sancionar a violação do que consideramos normas fundamentais da decência e do respeito no trato
humano [...]
Objeção 2: valores como moeda comum: De acordo com essa objeção, não é possível transformar em moeda corrente
valores de naturezas distintas. A fim de explorar essa objeção, consideremos a maneira pela qual a lógica utilitarista é aplicada
em análises de custo e benefício, uma forma de tomada de decisões amplamente utilizada por governos e corporações. A
análise de custo e benefício tenta trazer a racionalidade e o rigor para as escolhas complexas da sociedade, transformando
todos os custos e benefícios em termos monetários – e, então, comparando-os.
A ÉTICA DA VIRTUDE E A ÉTICA DA AÇÃO CORRETA
- Quais traços de caráter fazem de alguém uma pessoa boa?”. Como resultado, “as virtudes” ocuparam o palco
central em suas discussões.
- Coragem. De acordo com Aristóteles, virtudes são pontos medianos entre ex- termos: uma virtude é “uma mediania
por referência a dois vícios: um de excesso e outro de deficiência”. Coragem é uma mediania entre os dois extremos
da covardia e da temeridade – é covardia correr de qualquer perigo, ao passo que é temeridade arriscar demais.
- Generosidade. Generosidade é a disposição de doar aos outros. Pode-se ser generoso com qualquer um dos
próprios recursos – com o próprio tempo, por exemplo, ou com o próprio dinheiro ou com o próprio conhecimento.
Aristóteles diz que a generosidade, como a coragem, é um meio entre dois extremos: ela se encontra entre
mesquinhez e extravagância. Uma pessoa mesquinha doa muito pouco; a pessoa extravagante doa demais; a
pessoa generosa doa exatamente a quantia certa.
- Honestidade. A pessoa honesta é alguém, em primeiro lugar, que não mente. Mas isso é suficiente? Mentir não é o
único modo de enganar pessoas. Geach nos conta a estória de Santo Atanásio, que “estava remando em um rio
quando os seus perseguidores vinham remando na direção oposta: ‘Onde está o traidor Atanásio?’ ‘Não muito
longe’, respondeu elegantemente o santo, e remou passando por eles de forma insuspeita”.
- Lealdade aos amigos e à família. A amizade é essencial para se ter uma boa vida. Como afirma Aristóteles,
“ninguém escolheria viver sem amigos, mesmo que ele tivesse todos os outros bens”.
Os benefícios da amizade, naturalmente, vão muito além da assistência material. Psicologicamente, nós estaríamos
perdidos sem os nossos amigos. Nossos triunfos parecem tornar-se ocos sem os amigos com quem os partilhar, e
nós necessitamos dos amigos ainda mais quando falhamos. Nossa autoestima depende, em larga medida, da
segurança dos amigos: pela retribuição de nossos afetos, eles confirmam nosso valor como seres humanos.
•A coragem é boa porque nós necessitamos dela para lutar contra o perigo.
•A generosidade é desejável porque sempre haverá pessoas que necessitarão
de ajuda.
•A honestidade é necessária porque sem ela as relações entre as pessoas
dariam erradas de todas as maneiras.
•A lealdade é essencial para a amizade; amigos lutam uns pelos outros mesmo quando outros os abandonariam.

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