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Análise de Heredogramas

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Análise de Heredogramas 
 Também chamado de pedigree. 
 Nos animais domésticos, assim como em 
 humanos, podemos rastrear a história de um 
 fenótipo do indivíduo ou propósito, coletando 
 a história de seus parentes, ancestrais, 
 colaterais e descendentes; e desenhando uma 
 árvore familiar ou heredograma, a partir da 
 análise, podemos identi�car os modos de 
 herança de uma característica qualquer, 
 inclusive daquelas indesejáveis nas criações 
 animais. 
 Símbolos Usados 
 Símbolos Usados na Construção do Heredograma 
 Os símbolos usados são adaptados da genética 
 humana para os animais e, dependendo da 
 complexidade dos cruzamentos e respectivas 
 descendências, algumas modi�cações 
 necessárias tanto no símbolo, quanto na 
 estruturação do heredograma, podem ser 
 feitas para melhor adequá-los em diferentes 
 situações. 
 Sexo Biológico 
 O quadro e o círculo brancos ou vazios 
 representam indivíduos não- afetados e/ou 
 saudáveis. 
 ; 
 Nota: No caso de animais: macho/fêmea; em 
 humanos: homem/mulher. 
 ⤷ Possiveis causas: Aborto espontaneo, incio da 
 gestação ou “não con�rmação” de sexo. 
 Genitores 
 Descendência 
 Os �lhos devem ser expressados em ordem de 
 nascimento, assim, o da esquerda é o 
 primeiro nascimento e o da direita o segundo. 
 Gêmeos 
 Quando da linha que une os genitores parte 
 uma única linha dividida ao meio, temos 
 gêmeos representados. 
 ➢ Gêmeos dizigóticos (não- idênticos): 
 oriundos da fecundação de dois 
 ovócitos. 
 ; ou 
 ➢ Gêmeos monozigóticos (idênticos): 
 oriundos da fecundação do mesmo 
 ovócito. 
 ou 
 Nota: Obrigatoriamente possuem o mesmo sexo. 
 Pode- se, para simpli�car a representação do 
 heredograma, indicar dentro do quadrado e do 
 círculo, o número de descendentes, se a 
 condição desses indivíduos é a mesma, ou seja, 
 o quadrado e o círculo permanecem brancos/ 
 vazios. 
 Indivíduos Afetados 
 O quadrado ou círculo completamente 
 preenchidos representam indivíduos afetados. 
 Indivíduos Heterozigotos 
 O quadrado ou círculo parcialmente 
 preenchidos representam indivíduos 
 heterozigotos. 
 Indivíduo Portador 
 Quando o indivíduo é portador, por exemplo, 
 de um alelo recessivo ligado ao x, é 
 representado por um círculo com um ponto 
 no meio. 
 Nota: Nesse caso, só a fêmea/ mulher pode ser 
 portadora, pois só ela pode ser heterozigota. 
 Os machos/ homens dentre os vertebrados, a 
 maioria dos mamiferos que apresentam sistema 
 cromossômico de determinação do sexo X e Y, 
 são hemizigotos, uma vez que os cromossomos 
 sexuais são X/ Y, assim, ele carreia o alelo 
 dominante ou carreira o alelo recessivo, ou seja, 
 só pode herdar uma cópia de cada alelo dos genes 
 ligados ao X. 
 Óbito 
 O quadrado ou círculo com um traço no meio 
 representam óbito. 
 Aborto 
 Aborto ou natimorto cujo sexo não é 
 especi�cado é repesentado por um pequeno 
 círculo preenchido. 
 Propósito 
 O propósito é o indivíduo que está sendo 
 analisado, ou seja, é a partir deste indivíduo 
 que se inicia a investigação; é sobre o 
 fenótipo deste indivíduo, da sua história, 
 familia (antecedentes, colaterais, genitores e 
 descendentes), entre outros fatores, que se 
 constrói o heredograma, buscando identi�car 
 o modo de herança da característica 
 especi�cada. 
 ➢ O indivíduo marcado com a seta é o 
 propósito. 
 Nota: O propósito sempre apresentará quadrado 
 ou círculo preenchidos, indicando a presença do 
 fenótipo. 
 Relação Consanguínea 
 No símbolo de um casamento ou acasalamento 
 consanguíneo ao invés do macho e da fêmea 
 estarem unidos por um traço, são unidos por 
 dois traços, demonstrando o grau de 
 parentesco. 
 Método de Identi�cação 
 Método de Identi�cação de Indivíduos no Heredograma 
 Utilizam- se algarismos arábicos para 
 identi�car os indivíduos dentro da sua 
 respectiva geração e para identi�car a 
 geração, algarismos romanos. 
 Exemplo: O propósito é o macho/ homem 2 na 
 geração II, ou seja, 2.II. 
 Herança Autossômica Dominante 
 Este é um heredograma típico da herança 
 autossômica dominante. 
 ● Observa-se que machos e fêmeas são 
 afetados em proporções semelhantes, 
 ou seja, indicando que a herança do 
 fenótipo independe do sexo do 
 indivíduo. 
 Neste tipo de herança autossômica, o 
 indivíduo heterozigoto exibe o fenótipo como 
 é o caso do macho 1.I e da fêmea 4.II, por 
 exemplo. 
 ● Um indivíduo afetado por uma herança 
 autossômica dominante transmite sua 
 característica para metade da sua 
 prole, pois, para ele ser afetado, no 
 mínimo tem que carrear um alelo 
 dominante nesse locus gênico. Se ele 
 for homozigoto dominante, ele 
 transmitirá a característica para 
 100% da sua prole. 
 ● Outro padrão do heredograma de uma 
 herança autossômica dominante é que 
 a característica aparece em todas as 
 gerações. 
 ○ Exceto em casos que o gene 
 apresenta penetrância 
 incompleta, onde o alelo 
 dominante poderia estar 
 presente em algum indivíduo e 
 ele não exibir o fenótipo, 
 havendo um “salto” entre as 
 gerações. 
 Nesse heredograma, notamos a ausência do 
 que chamamos de “salto” entre gerações, ou 
 seja, em todas as gerações observa-se pelo 
 menos menos um indivíduo afetado, logo, é 
 característico da herança autossômica 
 dominante. 
 Nota: Quanto maior o número de gerações,mais 
 informativo será o heredograma; 
 Nota: Assim como, quanto maior for o número de 
 indivíduos contidos no heredograma com seus 
 respectivos pares (casais) e identi�cação 
 também dos seus descendentes, mais informativo 
 será o heredograma. 
 ● Todo o indivíduo afetado é �lho de, pelo 
 menos, um genitor afetado. 
 ○ Exceto em casos de mutações 
 novas e de penetrância 
 incompleta. 
 A mutação surge no momento da replicação 
 do DNA na fase S que precede a Meiose I. 
 Numa família numerosa, haveria uma 
 probabilidade baixa, porém seria possível 
 acontecer uma mutação nova e, assim, esses 
 indivíduos exibiriam o fenótipo relativo ao 
 alelo autossômico dominante, porém seus 
 genitores não exibiriam o fenótipo e não 
 seriam portadores desse alelo. 
 Ela é observada, por exemplo, em alguns 
 casos da Acondroplasia, onde os indivíduos 
 apresentam o encurtamento de todos os 
 ossos longos; é um tipo de nanismo, uma 
 mutação no alelo que determina o 
 crescimento das estruturas que agem na 
 determinação do desenvolvimento ósseo. 
 Herança Autossômica Recessiva 
 Já este heredograma é típico da herança 
 autossômica recessiva. 
 ● Assim como a herança anterior, nesse 
 caso também observa-se que a 
 herença do fenotipo independe do sexo 
 do individuo, uma vez que é igualmente 
 autossomica. 
 ● A característica pode ou não aparecer 
 em todas as gerações, entretanto, é 
 mais comum haver “salto” entre 
 gerações. 
 No heredograma veri�ca- se que nas 
 gerações na I, II e III não há nenhum afetado, 
 surgindo apenas na IV geração indivíduos 
 afetados. 
 ● Indivíduos afetados podem ser �lhos de 
 pais normais. 
 ● A probabilidade da prole de pais 
 não-afetados (heterozigotos) ser 
 afetada é de ou 25%. 1 4 
 Nota: Um número amostral menor, possui 
 desvios, em geral, maiores e, ao contrário, 
 quanto maior o número de indivíduos(amostra), 
 menor será o desvio da razão esperada. 
 ● Frequentemente observa- se 
 consanguinidadeno heredograma. 
 Neste exemplo, notamos esse tipo de relação 
 entre os indivíduos 5 e 6 da III geração, sendo 
 primos de primeiro grau. 
 Herança Dominante Ligada ao X 
 ● Em relação ao heredograma de 
 herança dominante ligado ao x, em 
 geral, há uma maior proporção de 
 fêmeas afetadas. 
 Isso ocorre porque elas podem ser 
 homozigotas ou heterozigotos para o alelo em 
 questão; apenas se forem homozigotas 
 recessivas que não expressarão o fenótipo, 
 logo, das três possibilidades de genótipos, 
 duas resultaram na expressão do fenótipo 
 dominante ligado ao X ou do fenótipo relativo 
 ao alelo dominante ligado ao X, 
 correspondendo a pouco mais de 60% a 66% de 
 chance de exibir o fenótipo. No caso dos 
 machos, sendo hemizigotos, só podem carrear 
 o alelo dominante ligado ao X ou o recessivo, 
 logo, a chance de exibir o fenótipo é de 50%, 
 ou seja, menor do que as fêmeas. 
 ● As fêmeas homozigotas trasmitem o 
 caráter para toda a sua prole e as 
 heterozigotas para a metade da sua 
 prole independente do sexo. 
 ○ Quando a herança dominante 
 ligada ao X é transmitida pela 
 fêmea, pode ser confundida 
 com a herança autossômica 
 dominante, uma vez que ela 
 transmite o fenótipo para 
 �lhos de ambos os sexo, 
 havendo o mesmo padrão entre 
 as heranças. 
 ● Quando o pai é afetado, ele transmite 
 o fenótipo apenas para suas �lhas. 
 Assim, a herança dominante ligada ao X não 
 pode ser distinguida da autossômica 
 dominante pela prole das fêmeas afetadas, 
 mas pode ser distinguida pela prole dos 
 machos afetados. 
 Nota: No caso de animais, como muitas vezes o 
 número de descendentes é maior, �ca mais fácil 
 avaliar a transmissão dessa característica entre 
 diferentes sexos, do que em humanos. 
 Herança Recessiva Ligada ao X 
 ● No caso da herança recessiva ligada ao 
 X, o sexo masculino é mais afetado. 
 Agora o pensamento é inverso ao usado na 
 herança autossômica dominante ligada ao x 
 recessiva, sendo recessiva e os machos 
 hemizigotos para os genes ligados ao X, a 
 chance de exibir o fenótipo dominante é de 
 50%, ou seja, a mesma da herança dominante, 
 porém, nesse caso, as fêmeas só expressam o 
 fenótipo se forem homozigotas recessivas, 
 uma chance de aproximadamente 33% - se as 
 fêmeas forem homozigotas dominante ou 
 heterozigotas não expressam o fenótipo. 
 ● O gene é transmitido por um macho 
 afetado para todas as suas �lhas e 
 destas para mais ou menos metade dos 
 seus descendentes. 
 No heredograma, vemos que a �lha 2.II, 
 herdou do seu pai o alelo recessivo, porém da 
 mãe o alelo dominante, fazendo com ela seja 
 apenas uma portadora, assim, na geração II o 
 fenótipo desaparece, reaparecendo somente 
 na III geração, pois a portadora casa (ou 
 acasala, se forem animais) e tem 
 descendentes com 50% de chance de herdar o 
 alelo recessivo; o que de fato acontece com o 
 �lho 1 que expressa o fenótipo, já o �lho 2, 
 que herdou o X com alelo dominante, não o 
 expressa, por exemplo. 
 ● Um macho nunca transmite o caráter 
 para o seu �lho. 
 Isso porque o macho, para seus �lhos, 
 transmite apenas o cromossomo Y e não o X, 
 logo, o caráter é transmitido para o macho 
 sempre através da mãe afetada ou portadora. 
 ● Devido a inativação aleatória do X, as 
 fêmeas heterozigotas podem 
 apresentar gradações aleatórias da 
 característica em questão, ou seja, 
 determinada por um gene ligado ao X. 
 Herança Ligada ao Y 
 Também denominada Holândrica ou Restrita ao Sexo. 
 ● Somente os machos são afetados e 
 transmitem o caráter para todos os 
 seus descendentes machos sem “salto” 
 de gerações, desde que a cada geração 
 analisada no heredograma, os casais 
 tenham tido �lhos do sexo masculino. 
 Herança Multifatorial ou Poligênica 
 ● Podemos de�nir como Herança 
 Multifatorial aquela provocada tanto 
 por fatores genéticos, quanto por 
 fatores ambientais. Esses fatores 
 ambientais têm importância 
 considerável na severidade da doença. 
 ● A Herança Poligênica é provocada por 
 vários genes que atuam na expressão 
 de determinada doença ou fenótipo; e 
 muitas vezes, assim como a primeira, 
 é potencializada por ação do ambiente. 
 Nota: Devido à grande semelhança de atuação e a 
 relação entre as heranças, são tidas como 
 sinônimo. 
 ● O grau de severidade da doença estará 
 diretamente relacionado com o 
 número de alelos para essa 
 característica: Quanto maior o 
 número de alelos deletérios, ou seja, 
 que provocam anormalidades no 
 desenvolvimento do organismo, mais 
 severamente serão afetados os 
 indivíduos portadores desses alelos. 
 Displasia Coxofemoral (DCF) 
 Um exemplo de Herança Multifatorial é a 
 Displasia Coxofemoral (DCF) observada em 
 cães Pastor Alemão e Rottweiler. 
 Ela é uma doença biomecânica, representada 
 pela disparidade entre a massa muscular 
 primário e o rápido crescimento ósseo, 
 levando à instabilidade da articulação 
 coxofemoral; pode ser tanto hereditária, 
 quanto adquirida. Quando hereditária, pode 
 ser potencializada por fatores ambientais, 
 como: animais que vivem em piso liso, obesos 
 e/ ou que realizam exercícios intensos 
 quando jovem, entre outros fatores que 
 sobrecarregam a articulação pélvica, 
 principalmente quando a musculatura ainda 
 não está formada. 
 Os animais afetados têm alteração na 
 articulação coxofemoral, levando à 
 subluxação da mesma. Nesse caso, o 
 acetábulo, ou seja, a região onde fêmur 
 articula, é super�cial e a luxação é 
 justamente o que vai acontecer quando ele 
 desarticula, havendo, por esse atrito 
 constante, modi�cações no formato da cabeça 
 e colo do fêmur, além de pequenas fraturas, 
 osteó�tos, ao redor da articulação o que 
 provoca muita dor

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