Atos Postulatórios

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Postulação 
 
Fases do Processo: 
- Postulatória 
- Saneadora 
- Instrutória 
- Decisória 
 
Petição Inicial – é o instrumento da demanda. (ato formal, solene que concretiza a 
demanda). Tem que ser sempre escrita. 
Demanda – é o ato de pleitear, provocar a tutela jurisdicional. 
 
Autor: petição inicial 
Réu: contestação, reconvenção ou excepcionar (esta última, impedimento, 
incompetência e suspeição) 
 
O juiz não pode decidir além, a quem ou em desacordo, sob pena de nulidade, haja 
vista, este está adstrito ao que foi pedido na petição inicial. (ultra petita, extra petita, 
cintra petita). 
 
- Para saber qual ação impetrar, primeiro deve-se identificar qual a crise jurídica em 
tela, se ela é de CERTEZA ou de ADIMPLEMENTO. 
 
Crise de Certeza – caracteriza por ter um direito incerto. (processo de 
conhecimento) – ação de conhecimento. 
Crise de Adimplemento – o direito é certo, impassível de questionamento. 
(processo de execução) – ação de execução. 
 
Tipos de Ação (únicos existentes) 
 
Ação de Conhecimento 
Ação de Execução 
Ação Cautelar 
 
Requisitos da Petição Inicial (art. 319 e 320, CPC/15) 
 
Ação = proposta; Recurso = interposto; Writs Constitucionais = impetrados. 
 
Sistema processual brasileiro adota a “Teoria da Substanciação” – ou seja, o juiz 
encontra-se vinculado aos fatos e ao pedido apenas. 
 
Liminar – toda providência que é concedida no início do processo. (autor alega estar 
numa urgência – perigo na demora do processo). Liminar veicula uma tutela de 
urgência, ora antecipada, ora cautelar. 
 
Tutela antecipada – art. 294, CPC/15. Tem caráter satisfatório. – concede-se seu 
pedido coincidente com o resultado final do pedido no processo. 
 
Tutela cautelar – art. 796, ss, CC. – Pretensão liminar não coincide com o processo, 
busca apenas a eficácia do processo. 
 
Ação de execução: exequente e executável 
Ação de conhecimento: autor e réu 
Ação cautelar: requerente e requerido 
 
Cumulação de pedidos (art. 327, CPC/15) 
 
Próprio – pedidos cumulados (todos) podem ser julgados procedentes. 
Impróprio – não admite que todos sejam julgados procedentes. 
 
Cumulação simples – pode ser própria ou impropria. (julga procedente todos os 
pedidos ou somente um). 
 
Cumulação sucessiva – somente se analisa o segundo, se o primeiro for atendido. 
Ex. rescisão + indenização – indenização depende da análise da rescisão. 
 
Cumulação eventual – formula-se um primeiro pedido, mas pode formular-se 
quantos demais forem necessários, para atender a necessidade do autor. 
 
 Somente é possível os pedidos eventuais se for julgado improcedente o 
primeiro pedido. 
Ex. pede-se Avião (negado) – > pede-se Ônibus (negado) -> pede-se um Carro etc. 
 
Cumulação alternativa – o réu pode cumprir uma obrigação de uma maneira OU de 
outra. 
 
Valor da Causa 
 
Regra – valor da causa deve corresponder ao valor do benefício pretendido pelo autor 
da demanda. 
 
Vício de competência 
 
- Vício na citação, gera nulidade absoluta e pode ser alegada até um (01) ano após 
transitado em julgado. 
 
Revelia – ausência de contestação (art. 344, CPC/15). 
 
Efeitos da Revelia 
 
- Faz com sejam presumidos como verdadeiros os fatos apresentados pelo autor 
(efeito material; 
- Desnecessidade de intimação do revel nos atos posteriores (efeito processual); 
- Acarreta julgamento antecipado da lide (efeito processual). 
 
Contestação – defesa de fato. 
Reconvenção – o réu faz um pedido a seu favor (contra ataque) (art. 343, CPC/15). 
- Manifestada por intermédio de uma petição inicial (é uma autêntica petição inicial). 
- Autor deve ser citado da reconvenção para que ofereça contestação. 
 
Exceção – Incompetência relativa do juízo, impedimento e suspeição do juiz. 
(Veicula matéria estritamente processual). 
- Exceção acarreta a suspenção imprópria do processo. 
- Decisão de natureza interlocutória – decide sobre as exceções (art. 203, § 2º, 
CPC). 
- Recurso = agravo de instrumento. 
 
Contestação (art. 336, ss, CPC/15) – a defesa propriamente dita que o réu exerce 
no processo. 
- se divide em dois tipos de defesa = processual e de meritória. 
- PROCESSUAL – pode ter índole dilatória e peremptória (ex. ilegitimidade passiva, 
configura defesa processual peremptória.) 
 dilatória – visa prolongar o processo – peremptória – se acolhida pelo juízo será 
extinguido o processo sem resolução do mérito. 
- MERITÓRIA – se divide em defesa de mérito direta e indireta. 
- direta – impugna os fatos constitutivos dos direitos arguidos pelo autor ou nega os 
efeitos que o autor pretende extrair dos fatos narrados. 
- indireta – alega outros fatos, que impedem, extinguem ou modificam direitos do 
autor (réu atrai para si o ônus da prova). 
 
- As defesas lançadas na contestação podem ser aparentemente contraditórias 
(princípio da eventualidade). 
Art. 341, CPC/15 – Réu deve manifestar precisamente sobre os fatos, sob pena 
destes serem considerados verdadeiros. (Para cada fato alegado pelo autor, deverá 
haver uma impugnação (mini revelia)).