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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br 
Mídias Digitais Aliadas a Prática Docente de Incentivo 
ao Desenvolvimento Humano. 
 
Ana Paula Velasco 
Liliani Felix Masseli 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (PED2802) – Projeto de Ensino em Educação 
26/05/2022 
 
 
RESUMO 
 
Este Projeto tem por finalidade, dissertar a respeito do uso de mídias digitais, aliadas a práticas 
docentes inovadoras, onde a tecnologia é usada como ferramenta de suporte ao desenvolvimento 
das múltiplas linguagens, incentivando a formação humana em suas várias esferas. Tal abordagem 
foi pensada levando em conta o presente momento (2022) de um mundo Pós Pandemia, em que a 
inserção de mídias digitais nas escolas, passou a ser essencial para a continuidade do ensino 
nacional. Levando em consideração tais aspectos buscou-se analisar os motivos pelo qual as 
mídias digitais vinham sendo implementadas lentamente dentro das instituições de ensino, apesar 
de estarem diretamente ligadas a realidade dos alunos, e sendo estes instrumentos com uma infinita 
possibilidade de criação, podendo explorar de diversas maneiras as múltiplas linguagens da 
criança. Dentro de tal contexto, fora realizado um profundo estudo, envolvendo as diferentes 
formas de inovar o ensino, utilizando meios digitais como fonte de inspiração e criação, tais como 
jogos online, aplicativos educacionais e plataformas de compartilhamento de vídeos, que de 
maneira lúdica e inovadora, poderão contribuir para criação de aulas mais dinâmicas com 
conteúdo mais interativo, além de aprofundarmos conhecimentos relacionados, as oficinas 
pedagógicas de mídias digitais. Ficou claro com o andamento da pesquisa, que com a chegada da 
Pandemia, tornou-se inevitável e fundamental que as práticas pedagógicas sofressem grandes 
transformações e assim os educadores repensassem seus métodos de ensino, agregando o uso das 
tecnologias em sua didática educacional e reconhecendo a importância de tais práticas nas 
vivências educativas do professor que busca inovação. Tal pesquisa foi fundamentada a partir de 
uma análise de dados e autores, além de basear-se em registros existentes, onde é comprovada a 
importância de revolucionarmos os processos tradicionais de ensino, aplicando propostas de 
aprendizado lúdicas, facilitando o entendimento e comprometimento por parte dos alunos. Durante 
quaisquer tipos de vivência educativa, evidencia-se a necessidade da criação de ações, aliadas aos 
mais diversos tipos de ferramentas, que enalteçam o protagonismo dos alunos e instigue-os cada 
vez mais na busca pelo conhecimento. As mídias digitais, servem como instrumentos poderosos no 
processo de aperfeiçoamento educacional, uma aprendizagem inovadora, dinâmica e exploratória, 
em que conteúdos podem ser transportados para o cibermundo, revolucionando a forma do aluno 
enxergar o conhecimento, podendo transformar uma simples história em um conto de fadas que se 
transporta para um projetor, abrilhantando ainda mais o ensino. Somos reflexo do lugar de onde 
viemos, das pessoas com quem convivemos, do aprendizado que é nos transpassado todos os dias 
de maneira direta ou indireta, então como não aproveitar ferramentas que fazem parte de nosso 
dia a dia, aproximando ainda mais a escola de nossa realidade e desta maneira facilitando ainda 
mais o aprendizado? Claramente processos maçantes, em que o aluno se mantenha apenas 
copiando de um quadro negro e não assuma seu papel de protagonista, já não cabem mais em uma 
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era digital, é necessário revolucionar, tornar prazeroso o aprender, de maneira que ir à escola 
torne-se o momento mais esperado do dia pela criança. 
 
 
Palavras-chave: Inovação Tecnológica, Educação Digital, Mídias Digitais 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Tudo que conhecíamos a respeito de educação à distância e o uso de tecnologias no 
aprendizado, vêm se reinventando devido a Pandemia causada pelo Vírus da COVID-19 no século 
XXI. A inserção de mídias digitais nas escolas, foi subitamente implementada, mas claramente esta 
era uma necessidade que a muito tempo já vinha sendo observada. Reconhecer a tecnologia como 
fonte de criação, para implementação de ludicidade e dinamicidade em sala de aula, é algo que a 
muito tempo vem se mostrando necessário. 
O avanço tecnológico crescente e a oportunidade de acesso as mídias digitais, tem ganhado 
espaço importante na vida das novas gerações, englobando crianças em uma espécie de 
cibermundo, em que tudo está ao seu acesso em apenas um clique. Com toda esta liberdade e 
conhecimento disponível, as múltiplas linguagens vêm se desenvolvendo cada vez mais cedo na 
infância, e sendo exploradas de maneira mais ampla. Aspectos como coordenação motora fina e 
ampla, que antes eram refinados na escola com a utilização de lápis de cores, canetinhas, tesouras e 
outros, hoje ganham ferramentas como celulares e jogos, que contam com pequenos detalhes a 
serem alcançados pelos pequenos, para que estes cheguem a seus objetivos e desta forma estimulem 
sua coordenação. 
A educação tem se tornado alvo dos mais variados questionamentos quanto às suas 
estratégias pedagógicas, onde métodos tradicionalistas, em que os alunos não são protagonistas em 
seu processo de aprendizado, nitidamente já não fazem mais sentido. Buscar meios de instigar seus 
alunos a novas descobertas, faz-se, mas que nunca imprescindível e a tecnologia, desse que passou a 
ser de livre acesso a grande parte da população, assume facilmente este papel quando se trata de 
ludicidade e inovação. Então porque não levar a tecnologia as escolas, ofertando uma nova 
possibilidade aos que ainda não tem acesso ao mundo virtual e aproximando a escola, dos que já 
utilizam deste, por se tratar de um meio inerente a sua realidade? 
 
 
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[...] fruto das novas relações sociais a partir da apropriação criativa das novas 
tecnologias, em que o receptor também torna-se um emissor potencial, propiciando a 
democratização do acesso a informação. [...] a cibercultura vai se caracterizar pela 
formação de uma sociedade estruturada através de uma conectividade telemática 
generalizada, ampliando o potencial comunicativo, proporcionando a troca de informação 
sob as mais diversas formas, fomentando agregações sociais. (LEMOS,2010, p. 87; 105) 
 
Nesse sentido, este Projeto de Ensino, tem como objetivo geral, analisar as mídias digitais 
como ferramentas que promovam a expressão das múltiplas linguagens na infância, implementando 
o uso da tecnologia em ambientes educacionais, compreendendo a realidade que envolve os 
principais aspectos relativos às contribuições e desafios das mídias e dos recursos tecnológicos na 
educação. 
Tal pesquisa foi realizada através da análise de dados e autores, alémde basear-se em 
registros existentes, onde a necessidade de implementação de estratégias inovadoras, que 
aproximem os alunos da escola e tornem o ambiente educacional lúdico e exploratório, é 
comprovada. Complementar o conteúdo didático, que por inúmeras vezes é transpassado de maneira 
maçante e pouco estimulante dentro de sala de aula, utilizando de meios como ferramentas 
tecnológicas, oficinas pedagógicas, brinquedotecas e outros, é algo que precisa ser repensado 
diariamente pelas equipes escolares, buscando sempre modernizar e inovar suas metodologias, 
afinal, não se pode usar o mesmo planejamento, engessado por anos, acreditando em grandes 
resultados. Os alunos, são reflexo de sua realidade, e o que cabia ontem, hoje já não se encaixa 
mais. 
O domínio pedagógico das tecnologias na escola é complexo e demorado. Os educadores 
costumam começar utilizando-as para melhorar o desempenho dentro dos padrões 
existentes. Mais tarde, animam-se a realizar algumas mudanças pontuais e, só depois de 
alguns anos, é que educadores e instituições são capazes de propor inovações, mudanças 
mais profundas em relação ao que vinham fazendo até então. Não basta ter acesso à 
tecnologia para ter o domínio pedagógico. Há um tempo grande entre conhecer, utilizar e 
modificar o processo. (MORAN,2007,p,90) 
 
Pensando em tal cenário, esta pesquisa apresentará sua área de concentração voltada para 
as Práticas de Desenvolvimento das Múltiplas linguagens que utilizem como instrumento formativo 
as mídias digitais. Identificar as principais alterações sofridas no processo de ensino/aprendizagem, 
ocorridas pelas mudanças nas práticas e metodologias pedagógicas a com a chegada da Pandemia 
(2020), além de, observar de que modo às instituições tem buscado inserir os alunos no mundo 
virtual, analisando a necessidade do uso de mídias digitais nas escolas pelos professores a fim de 
ampliar a zona de pesquisa, observação, aprendizagem e conhecimento dos alunos, fará parte das 
observações deste projeto. Dentro deste, serão ainda apresentados meios que possibilitem a 
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implementação do uso de tecnologias, como as oficinas pedagógicas de mídias digitais, servindo 
como facilitadores no processo de aprendizagem, orientando e mediando novas maneiras de tornar o 
processo de aquisição do conhecimento mais lúdico e interativo. 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Ao refletir sobre os efeitos que uma pandemia pode causar em uma sociedade, podemos 
claramente chegar conclusão de que muito do que conhecíamos como “normal” precisou ser 
reinventado, readaptado, reconstruído. Padrões comportamentais existentes foram analisados e 
repensados, foi necessário reaprendermos processos simples, como os de lavar às mãos, para que 
pudéssemos nos manter seguros. Dentro de toda esta onda de mudanças está a educação. A chegada 
de um vírus com poder altamente danoso fez com que antigos dilemas voltassem à tona. A 
necessidade de reinventar as práticas pedagógicas, já era assunto recorrente, em grandes e pequenos 
debates sobre o ensino nacional, onde até mesmo o desenvolvimento de um Currículo Base da 
Educação (BNNC) já havia planejado e aos poucos praticado, no intuito de mudar ações e 
metodologias que já não se adequam a realidade do nosso século. 
 O distanciamento social tornou-se uma necessidade básica e com ele deu-se início a um 
novo ciclo no processo educacional brasileiro e mundial. O ensino a distância ou remoto, foi 
implementado nas escolas e com ele o uso das tecnologias foi indispensável. Como levar a sala de 
aula para dentro de casa? De que maneira o conhecimento chegará aos estudantes? Como tornar os 
encontros dinâmicos e lúdicos como na escola? Todos estes questionamentos deram início a uma 
busca por novos processos de ensino/aprendizagem e de grandes mudanças nas práticas 
pedagógicas educacionais. 
 Inovar foi necessário como nunca! As escolas foram forçadas de maneira abrupta a de 
adaptar ao mundo digital. Tais processos certamente já deviam fazer parte dos planos das 
instituições, frente a realidade dos alunos, que é de uma Era totalmente digitalizada, porém, o 
percebido foi outro. Falta de infraestrutura, de planejamento e de capacitação por parte das equipes 
docentes. 
 Repensar ações, projetos políticos pedagógicos e tantas outras mudanças é evidentemente 
imprescindível. Mostrar-se a frente do nosso tempo, transformando a educação de maneira atrativa, 
exploratória e instigante, deve fazer parte do pensar pedagógico e mais ainda do fazer. Dentro de 
tais constatações, e pensando no que evidenciamos no dia a dia, não só de crianças e adolescentes, 
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mas de todos, nos vem logo a mente as tecnologias. Aplicativos e plataformas digitais abriram 
espaço para uma reinvenção na educação. Conhecimento disponível com apenas alguns cliques, 
expandindo de maneira ilimitada a zona de conhecimento a ser alcançada pelos alunos. 
 
Documentos em forma de textos, imagens, sons e vídeos reproduzidos com auxílio de 
softwares e hardwares dos computadores foram um dos motores da (r)evolução tecnológica 
contemporânea, produzindo mudanças sociais e outros hábitos nos quais todos podem ser 
autores e emissores no compartilhamento de projetos e ideais no modelo todos-todos. Os 
sites passaram a compor o cotidiano dos internautas, que navegam pelo ciberespaço com 
movimentos livres, toques e clicks dos mouses, no intermédio harmônico entre os sistemas 
lineares e não lineares dos espaços de conversas textuais, sonoras e visuais na produção de 
culturas. (SANTAELA, 2008, p,113) 
 
Dentro deste ciberespaço então, encontramos uma imensidão de ambientes onde a 
educação pode estar e transportar o que antes se via apenas em sala de aula para espaços virtuais. 
Transitar por este universo, propondo novas práticas pedagógicas que tornem as aulas mais 
dinâmicas, atrativas, descontraídas, explorando novas possibilidades e para que estes novos espaços 
se tornem acima de tudo, lugares para construção de novos saberes/fazeres, vem se mostrando um 
grande potencial a ser explorando na educação. 
Aos educadores caberá repensar seus propósitos, conduta e prática, para sejam capazes de 
despertar nos alunos o desejo por novas experiências. Segundo MORAN (2000,p,17), “[...] As 
mudanças na educação dependem, em primeiro lugar, de termos educadores maduros intelectual e 
emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar, Pessoas 
com as quais valhas a pena entrar em contato, porque deles saímos enriquecidos”. Quando 
buscamos novas concepções para educar/formar isto implica num movimento de ressignificação das 
posturas, tanto dos sujeitos envolvidos no processo educativo quanto dos sistemas educacionais, é 
necessário que frente a todas essas novas possibilidades os educadores sintam-se instigados e 
atraídos pela mudança. Nesse sentido, Perrenoud (2000, p, 160) defende que: 
 
A prática reflexiva é uma fonte de aprendizagem e de regulação. A diferença é que nossa 
maior inclinação é por esses mecanismos a serviço de uma adaptação às circunstâncias, de 
um aumento de confortoe de segurança, ao passo que o exercício metódico de uma prática 
reflexiva poderia tornar-se uma alavanca essencial da auto formação e de inovação e, por 
conseguinte, de construção de novas competências e de novas práticas. 
 
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 Videoaulas transmitidas em tempo real por aplicativos de chamada de vídeo, Google Sala de 
Aula (Classroom) para postagem de atividades, Google Jamboard que nos possibilita ter uma lousa 
digital totalmente interativa, Youtube com sua vastidão de vídeos sobre milhares de conteúdos e 
muitas outras plataformas, servirão de suporte para a proposta de novos momentos de interação com 
os alunos, onde a troca de conhecimento acontecerá de forma lúdica e inovadora. 
Para que novos modelos de ensino sejam de fato eficazes e eficientes educacionalmente, é 
essencial que tornemos os educandos os sujeitos principais no processo e que os mesmos estejam 
sempre ocupando seu papel de protagonistas frente as mudanças. Pertencerá ao professor nesta nova 
jornada o papel de interlocutor e mediador, onde ofertando novas experiências e caminhos, 
facilitará o encantamento dos alunos neste novo e vasto mundo digital. 
Surge então, um mundo de infinitas possibilidades. Cabe ao professor explorar sua vertente, 
e refletir sobre as áreas de conhecimento que deseja explanar. Dentro de tais possibilidades, ao 
pedagogo, cabe pensar sobre o desenvolvimento de suas crianças. O que mais proveitoso e 
enriquecedor na infância do que o brincar? Aliando todo o exposto até o momento e pensando em 
expor possibilidades, que aliadas as mídias digitais possam enriquecer o ambiente educativo, 
surgem as oficinas pedagógicas de mídias digitais. 
A ludicidade faz parte da vida das crianças desde seu nascimento, buscando transformar o 
aprendizado e incentivar as expressões das múltiplas linguagens, através de propostas apresentadas 
pelos jogos e brincadeiras. Na infância, elas estão presentes nas cantigas, mitos, lendas, jogos, 
objetos culturais e muitas outras brincadeiras, apresentadas pelas famílias. Dentro das escolas e 
ambientes de aprendizado, ela assume objetivos formativos, sempre apresentada com um intuito 
pedagógico, e sendo ferramenta essencial para a formação integral dos alunos e desenvolvimento 
das múltiplas linguagens, auxiliando diversas vezes os alunos no que cerca, a expressão individual e 
coletiva. Aprender através da diversão, criação e exploração, tornam os processos muito mais 
atraentes e desta maneira despertam o interesse logo que apresentados as crianças. 
Aliadas a ludicidade estão as oficinas pedagógicas, estas, instrumentos poderosos a serem 
utilizados no aperfeiçoamento didático dos alunos, transpassam os modelos convencionais de 
ensino. Apresentam bases de aprendizado totalmente dinâmico, lúdico, exploratório, onde a troca de 
experiências ocorre a todo momento, facilitando assim a construção de novos conhecimentos, e 
estimulando ainda mais os alunos a expressar-se, sendo assim as oficinas surgem, como uma 
excelente alternativa de inovação e transformação na educação infantil. 
 
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A oficina se caracteriza como uma estratégia do fazer pedagógico onde o espaço de 
construção e reconstrução do conhecimento são as principais ênfases. É lugar de pensar, 
descobrir, reinventar, criar e recriar, favorecido pela forma horizontal na qual a relação 
humana se dá. Pode-se lançar mão de músicas, textos, observações diretas, vídeos, 
pesquisas de campo, experiências práticas, enfim vivenciar ideias, sentimentos, 
experiências, num movimento de reconstrução individual e coletiva (Anastasiou;Alves, 
2004, p, 96 apaud Camargo; Alves, 2020, p, 375 ). 
 
Um dos grandes diferenciais entre os educadores, são as formas como este busca dinamizar 
a assimilação de conteúdos por seus alunos. Estratégias inovadoras, são comprovadamente mais 
eficientes quando falamos de absorção de conhecimentos. Concorda-se com Carbonell quando ele 
nos diz que: 
Não se pode olhar para trás em direção à escola ancorada no passado em que se limitava 
ler, escrever, contar e receber passivamente um banho de cultura geral. A nova cidadania 
que é preciso formar exige, desde os primeiros anos de escolarização, outro tipo de 
conhecimento e uma participação mais ativa. (Carbonell, 2002, p, 16 apaud Camargo; 
Daros, 2018, p, 28). 
 
É essencial que crianças, participem de um meio educativo que seja provocativo, instigando 
os mesmo a buscar o aprendizado, apropriando-se do conhecimento de maneira leve e saudável, de 
modo que as metodologias aplicadas não se tornem maçantes e desestimuladoras. As oficinas 
pedagógicas existem com este intuito, provocar experiências, aguçar sentidos, explorar sentimentos 
e sensações, são estratégias que possuem um grande potencial didático, valorizando a construção 
dos saberes, favorecendo a interação entre os sujeitos, proporcionando momentos únicos de 
aprendizado, porém, é necessário atentar-se para que bons planejamentos sejam sempre pensados, 
afinal, não trata-se apenas de brincar por brincar, mas sim desenvolver atividades com finalidades 
pedagógicas, com focos claros e objetivos de aprendizado. Deve-se ressaltar que as oficinas 
pedagógicas possuem como foco uma ação consciente, ou seja, sua principal ferramenta é a 
atividade prática (PAVIANI; FONTANA,2009). 
Neste universo de oficinas, podemos encontrar as oficinais de mídias digitais. Atualmente, 
tais atividades possuem grande potencial e tornam-se extremamente promissoras, por abordar temas 
contemporâneos, utilizando como ferramentas aparelhos tecnológicos e as mais diversas 
plataformas, sempre contando com o auxilio da internet, para explorar ainda mais o mundo virtual. 
Em um mundo “Pós Pandemia”, muitas reflexões surgiram a cerca dos processos 
educacionais atuais. Uma reinvenção foi necessária para que em tempos, como o de isolamento 
social, a educação pudesse suprir as necessidades de seus alunos, e estar ao alcance de todos de 
forma efetiva. 
O livro de Sueli Conte, Educando para a Vida no Pós Pandemia (2020), nos traz 
constatações a respeito das inovações e na integração da tecnologia à educação, e o papel da escola 
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em um mundo onde as informações estão disponíveis na internet de forma gratuita para todas as 
pessoas. Utilizar ferramentas tecnológicas em um mundo considerado digital, mais que nunca fica 
evidenciado e necessário. Trazer a realidade do dia a dia das crianças, que por muitas vezes passam 
horas em frente as televisões, celulares e computadores, tornou-se necessário para inovar, não 
esquecendo também da geração de oportunidades as crianças, que infelizmente por condições 
sociais ainda não possuem acesso a tais meio, e teriam em espaços como asoficinas pedagógicas 
digitais, brechas para transportar-se da dura realidade que por vezes assola suas famílias. 
 
O tema motivação ligado à aprendizagem está sempre em evidência nos ambientes 
escolares, impelindo professores a se superar ou fazendo-os recuar, chegando à desistência 
nos casos mais complexos. Porém, ela tem um papel muito importante nos resultados que 
os professores e alunos almejam (MORAES; VARELA, 2007, p, 6). 
 
Faz-se necessário que dentro de espaços educacionais como as oficinas, o professor atue 
como interlocutor, trazendo os alunos a um mundo onde novos caminhos poderão ser trilhados. Para 
Freire um “professor dedicado para a educação popular tem que acreditar em mudanças, não pode 
ensinar apenas a ler e escrever, é preciso haver uma mudança de paradigma, e transmitir esperanças, 
fazer com que o aluno se transforme em sujeito pensante, crítico e consciente[...]” (FREIRE, 
2002,p, 80). 
Refletindo então a cerca da realidade de nossas crianças, e de que forma as oficinas 
pedagógicas e a tecnologia podem aliar-se como fonte geradora de novos conhecimentos e criadoras 
de oportunidades na educação infantil, em um mundo que certamente transformou-se após a 
Pandemia causada pelo COVID-19, não restam dúvidas de que a criação de oficinas de mídias 
digitais, proporciona ambientes inovadores, acolhedores e transformadores, onde os alunos 
aproximados da realidade, sentem-se instigados a inventar, descobrir, analisar e transformar. Mais 
que um meio de acesso a informação, o mundo virtual abre as portas do saber. 
De acordo com uma pesquisa referenciada pela Unicef e realizada antes da pandemia, 4,8 
milhões de crianças e adolescentes brasileiros vivem em domicílios sem acesso à internet. Ao 
constatarmos estes dados, fica claro a necessidade imediata de oportunizarmos dentro das escolas, 
ações, programas e projetos, como as oficinas, que promovam a aproximação do aluno a estes 
meios. Se somos considerados a “Era da Tecnologia”, nada mais justo que proporcionar a 
experiência do mundo tecnológico a todos. 
 
 
 
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FIGURA 1- Acesso à Tecnologia em escolas públicas. 
 
Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil. TIC Educação. 2012. 
Observando o gráfico (FIGURA 1), que demonstra um crescente aumento no que tange a 
implementação de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) em nossas escolas públicas, 
e mais ainda quando tratamos de ensino privado, por se tratarem de ambientes com melhores 
condições financeiras, podemos evidenciar a existência de meios para criação e implementação de 
oficinais digitais. Utilizar celulares, computadores, projetores e outras ferramentas pode transformar 
a vida das crianças e ainda construir adultos aptos a ingressar no mercado de trabalho, afinal, 
dominar tecnologias é necessário muitas vezes para uma boa colocação. 
A utilização de computadores, explorando jogos, vídeos, textos dos mais diversos, pode se 
somar de maneira significativa no processo de aprendizado, se aliando aos conteúdos já propostos 
em sala de aula. Celulares podem servir como meios de registros para criação de vídeos, podcasts, 
entrevistas e mais uma infinidade de soluções, auxiliando na criação de conteúdos que 
posteriormente poderão ser utilizados no ensino regular para aperfeiçoar e aprofundar ainda mais o 
conhecimento. Projetores, poderão ser utilizados para expor e explorar os mais diferentes universos, 
como dança, música, contação de histórias... Estes destacam-se como exemplos de como 
implementar as tecnologias, mas fica evidente que, além destes existem uma infinidade de formas 
de explorarmos tecnologias e aparelhos tecnológicos, afinal, a internet nos conecta a todo o mundo 
e até mesmo para planejar os conteúdos ou se aperfeiçoar, o professor pode contar com o apoio 
tecnológico. 
É necessário que a busca por métodos inovadores faça parte do cotidiano do educador. Criar 
oficinas pedagógicas em que o aprendizado ocorra de maneira leve, descontraída e proporcionando 
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a interação do grupo escolar é uma excelente maneira de transformar os processos educacionais. 
Professor, atuando como interlocutor e agente de transformação, pode e deve contar com o auxílio 
de todas as ferramentas disponíveis para formação integral de seus alunos. 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 O tema abordado, foi escolhido, a partir de observações percebidas no curso de pedagogia, 
com a realização de estudos e atividades de regência de classe em estágios, onde evidenciou-se a 
necessidade de implementarmos, quanto docentes, ações que estimulem o aprendizado, construindo 
novas metodologias e utilizando ferramentas como as tecnológicas para uma abordagem mais 
didática, contemporânea e instigante. 
 Buscou-se analisar primeiramente, a realidade de nossos alunos e a atual situação das 
instituições de ensino frente ao uso das tecnologias em sala de aula, onde foi possível perceber que 
com a chegada da Pandemia em 2020, houve uma significativa movimentação com relação aos 
processos de inserção de mídias digitais, apesar desta já ser uma necessidade antiga, visto que os 
alunos estão envolvidos direta ou indiretamente em uma Era Digital, onde as informações e 
conhecimento correm livremente pelo planeta. 
Com o intuito de aprofundar ainda mais conhecimentos relacionados ao desenvolvimento 
das linguagens na infância através das mídias digitais, realizou-se uma ampla pesquisa 
bibliográfica, ressignificando vivências educativas já exploradas dentro de ambiente escolar, 
pensando de que forma tais bases, serviriam para inovar sua metodologia de ensino, buscando 
transpor a realidade dos alunos para dentro da sala de aula. Desta forma, as oficinas pedagógicas 
foram analisadas, no intuito de criar ações que atrelassem essa prática docente de sucesso as 
tecnologias, surgindo assim o tema, oficinas pedagógicas de mídias digitais. 
Para todos os lados que se olhe, computadores, tablets, celulares e muitos outros aparelhos 
digitais estão a nossa frente, estamos vivendo a “Era da Tecnologia”, ligados a um cibermundo, 
onde as crianças tem acesso a todo tipo de conteúdo. Cabe então as escolas e educadores, refletir 
sobre as possibilidades que este mundo digital nos traz também, sendo possível aproximar a escola 
da realidade destas crianças, mais do que em qualquer outro momento de nossa história. 
Observando tais aspectos, a pesquisa foi realizada buscando identificar formas de aliar as 
oficinas de mídias digitais ao desenvolvimento das linguagens na infância, utilizando tais 
instrumentos, como base na criação de novas experiências. Unir ferramentas que fazem parte do dia 
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a dia das crianças, como celulares e seus aplicativos, a metodologias comoas oficinas pedagógicas, 
pode transformar o ambiente educador. 
Segundo Gil a pesquisa é definida como: 
Procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos 
problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de 
várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão de resultados. 
(GIL, 2007, p,17) 
 
Analisando tal afirmativa, percebemos que é necessário grande engajamento no processo de 
construção de conhecimentos, e que se faz necessário que conheçamos diferentes autores e 
propostas afim de se chegar a uma solução, firmando conceitos com bases consolidadas, onde se 
possa colocar de fato em prática o que consta no papel, ofertando assim ações afirmativas que 
contribuirão para construção de novas metodologias que possibilitem a criação de novos meios de 
aprendizado. 
Durante o processo de pesquisa, fora realizada uma ampla análise de artigos e dados 
encontrados, bem como levado em consideração as próprias vivências educativas adquiridas no 
curso de Pedagogia, tanto de maneira conceitual, quanto prática, com a realização dos estágios e 
oficinas, como as de brinquedoteca, onde percebeu-se que fica evidenciado a necessidade da criação 
de metodologias mais contemporâneas, de maneira que os educandos sintam-se mais acolhidos e a 
escola aproxime-se da realidade destes sujeitos, explorando desta forma as múltiplas linguagens 
humanas e consolidando assim a formação integral do aluno. 
É fato que a Era Digital bate à porta das escolas, devemos encarar este momento de forma 
encorajadora, e percebe-lo com um meio de potencial imenso na geração de conteúdos e 
oportunidades. Explorar a singularidade humana, de forma com que os educandos se percebam 
como parte influente de uma sociedade, e notem que suas particularidades podem e devem 
contribuir para construção de um espaço livre de discriminações e democrático, deve fazer parte das 
metodologias ativas do professor, e estando a internet ao seu alcance, o elo de ligação para qualquer 
parte do planeta está alcançado, de forma que o aluno facilmente enxergará o mundo ao seu 
entorno. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Durante a pesquisa, ficou evidenciado a necessidade imediata de implementar ações como o 
uso de ferramentas tecnológicas em espaços educativos. A construção de ambientes, ricos em 
ludicidade, criatividade e liberdade de expressão, é essencial para o desenvolvimento integral dos 
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sujeitos. Explorar objetos que façam parte do dia a dia destas crianças, repaginando metodologias 
educacionais, deve fazer parte do pensar pedagógico do professor. Este por sua vez, deve levar em 
conta suas vivências educativas, e a partir destas, já conhecendo seu público, planejar de maneira 
inovadora, sabendo que vivemos em um Era totalmente digitalizada, em que é cada vez mais difícil 
despertar o interesse dos alunos, tendo em vista, a quantidade infinita de conteúdos que estes já 
acessam com apenas um clique na internet. 
Projetos como as oficinas pedagógicas de mídias digitais prometem ser experiências 
enriquecedoras. Propor ações que transpassem conteúdos e currículos é fundamental para formação 
integral dos alunos. O uso das mídias digitais, vem demonstrando, principalmente em um período 
pós-pandemia (aspecto ligado ao ensino nacional brasileiro de 2022), algo transformador, 
aproximando a educação da realidade das crianças e adolescentes. 
Apropriar-se da ludicidade que as oficinas oferecem, é claramente uma forma de repensar o 
ensino. Criar, explorar, transformar, são ações que estarão ao alcance dos alunos, motivando os 
mesmos na busca pelo conhecimento, de tal maneira, que aprender se torne prazeroso, além de 
formar sujeitos capazes de se tornar protagonistas em suas vidas. 
Após concluir estudos bibliográficos e analisar fundamentações apresentadas percebeu-se 
que a inserção de mídias digitais em ambiente educacional, tende a somar se alinhada à 
metodologias de sucessos já exploradas pelos educadores, como no caso das oficinas pedagógica. 
Utilizar internet e ferramentas tecnológicas em sala de aula, poderá gerar uma infinidade de 
conteúdos a serem explorados. Filmes, músicas, documentários, jogos, livros digitais, são exemplos 
de propostas que podem e devem contribuir para que os alunos se sintam instigados a construir 
conhecimentos. A inclusão de mídias digitais oferece ambiente dinâmico e lúdico, onde conteúdos 
podem ser apresentados ou até mesmo criados de maneira prazerosa pelos estudantes. 
Aliar as tecnologias e mídias digitais as oficinas, pode tornar o ambiente ainda mais 
enriquecedor, promovendo práticas que aproximem seus alunos do mundo virtual, ofertando 
também, aos menos favorecidos socialmente, oportunidades de desbravarem a aldeia global a qual 
estamos todos inseridos. Explorar sua criatividade, e criar conteúdos contemporâneos utilizando 
aparelhos tecnológicos, transforma a maneira de enxergar a escola por parte dos alunos, onde 
métodos tradicionais de ensino demonstram não despertar interesse nos estudantes. 
É necessário que os professores se aliem as gestões educacionais, criando soluções como as 
oficinas pedagógicas de mídias digitais, a fim de criar ambientes lúdicos e dinâmicos, com alto 
poder criacional, utilizando das mais diversas vertentes, onde os alunos consigam explorar suas 
potencialidades e tornar-se agentes protagonistas em seu processo educacional. 
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Apenas a capacitação constante e a busca diárias por construção de novas metodologias por 
parte dos educadores, pode gerar as transformações necessárias, que o ensino claramente necessita. 
O exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se 
conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o 
contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à 
altura dos desafios do nosso tempo (FREIRE, 2000, p, 102). 
 
 Concordando com Freire, a explanação, exploração, criação e inovação, devem estar 
presentes no cotidiano da escola, para que os desafios do mundo moderno, como a correta utilização 
de tecnologia, de forma que esta se alie ao ensinar, sejam conteúdos, sim, a serem parte do currículo 
escolar, para que os sujeitos, frente a realidade atual, de um mundo totalmente informatizado, 
estejam preparados, para serem críticos e ativos dentro de sua comunidade. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
O processo de pesquisa, criação, construção deste projeto, proporcionou a reflexão a cerca 
do uso de tecnologias no ambiente educacional, evidenciando e firmando o já percebido através de 
práticas como as experiências em campo, durante o curso de Pedagogia, que é a real necessidade do 
uso de ferramentas digitais como facilitadoras no processo de ensino/aprendizagem. 
 Foram encontradas facilidades maiores do que as já imaginadas, pois claramente o mundo 
virtual faz parte da vidas dos alunos, e estes desde os primeiros passos já estão ligados ao mundo 
digital. Pensadores como SANTAELA (2008, p.113), já vinham muito antes da Pandemia nos 
alertandosobre a necessidade de inovarmos nossos processos educacionais e incluirmos 
ferramentas tecnológicas em nossas metodologias de ensino. 
 Assumir o papel de pesquisador e buscar soluções para esses novos desafios impostos pelo 
ensino a distância, foi desafiador. Perceber novas possibilidades de explorar ambientes até então 
pouco conhecidos em sala de aula, serve como motivação constante na busca por formação 
continuada e aprimoramento de didáticas de ensino. 
 Evidenciou-se durante este processo que a Pandemia apenas ressaltou e relembrou o que já 
era necessidade de muito tempo. Trazer o ambiente tecnológico para a escola, buscar soluções mais 
lúdicas para nosso ensino, proporcionar momentos de maior interatividade não só entre os presentes 
em sala de aula mas explorando o mundo inteiro, deve ser prática das nossas instituições de ensino. 
 Fica claro que a pesquisa constante deve sim fazer parte da vida do educador, e que através 
desta, são conhecidas e absorvidas novas maneiras de ensinar o básico mas transformando este para 
que ele não continue a ser o tradicional. Esta escrita, como produto final, disponibilizado através 
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dos reflexos percebidos durante a análise dos vários pesquisadores apontados, poderá servir como 
fonte de inspiração a outros profissionais, que também buscam tornar seu ambiente educacional 
mais lúdico e inovador. 
 Concluiu-se ainda, que oportunizar o acesso à tecnologia por parte dos estudantes menos 
favorecidos, deve ser meta de todas as instituições de ensino. As escolas devem ser ambiente 
acolhedor, onde todos possam nem que por algumas horas, se sentir realmente protagonistas em seu 
desenvolvimento, percebendo-se como sujeitos potencialmente criadores. Envolver os alunos, em 
expressões individuas e coletivas, pode engrandecer os processos de construção de conhecimentos, 
de forma que estes se sintam instigados a participar ativa e efetivamente da escola. 
 Por fim, após toda pesquisa realizada, fica claro que a tecnologia é parte real de nosso 
mundo, e frente a ela, a escola como fonte geradora de conhecimentos, não pode se calar. Utilizar 
tais meios como fonte de criação é imprescindível, por se tratar de um meio inerente a nossa 
realidade e por este possuir uma fonte infinita de conhecimentos e possibilidades, de maneira que ao 
clicar em um simples link nós possamos desbravar a história da humanidade ou até mesmo viajar 
pela mitologia em nossa criação. Inúmeras são as possibilidades aliando metodologias tradicionais 
as inovadoras, cabe a nós professores, educadores, aceitar este desafio. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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mídias. Prática pedagógica e formação de professores com projetos: articulação entre 
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