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Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM
Aline Gonçalves e Silva
Fabia Maria Braga
Isadora Garcia Borges
Luis Flávio Oliveira
Mariana de Lima Braga
Samira Pereira da Rosa
Vitor José Teixeira Alves
Tuberculose Bovina
Revisão de Literatura
Patos de Minas
2022
TUBERCULOSE BOVINA – REVISÃO DE LITERATURA
RESUMO
A tuberculose bovina é uma zoonose infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium bovis, que afeta em grande parte bovinos e búfalos, podendo passar para humanos através de alimentos crus, se tornando crônica em ambos. Os sintomas observados nos animais infectados são emagrecimento progressivo, falta de ar, tosse, mamite, e em vacas gestantes pode-se levar ao aborto. Quando diagnosticado com a doença, não há tratamento, sendo obrigatório o descarte. Esse artigo traz como objetivo abordar e informar os fatores da doença, como histórico, características do agente etiológico, forma de transmissão, patogenia e manifestações clinicas. O estudo conclui que a tuberculose bovina é uma importante zoonose a ser combatida, pois gera grandes perdas econômicas e sanitárias. Assim sendo necessário aplicar medidas que diminuam os fatores de risco para a infecção da bactéria. 
Palavras-chave: zoonose, Mycobacterium, tuberculose. 
ABSTRACT
Bovine tuberculosis is an infectious zoonosis caused by a bacterium called Mycobacterium bovis, which largely affects cattle and buffalo, and can pass to humans through raw food, becoming chronic in both. The symptoms observed in infected animals are progressive weight loss, shortness of breath, cough, mastitis, and in pregnant cows it can lead to abortion. When diagnosed with the disease, there is no treatment, and disposal is mandatory. This article aims to address and inform the factors of the disease, such as history, characteristics of the etiological agent, form of transmission, pathogenesis and clinical manifestations. The study concludes that bovine tuberculosis is an important zoonosis to be fought, as it generates great economic and health losses. Therefore, it is necessary to apply measures that reduce the risk factors for bacterial infection.
Keywords: zoonosis, Mycobacterium, tuberculosis
INTRODUÇÃO
A Tuberculose Bovina é uma zoonose que se torna crônica nos animais, que pode afetar inclusive os seres humanos (ABRAHÃO, 1999).
Atualmente, o Brasil, no setor da pecuária mundial, está se destacando, sendo responsável por pelo menos 3% do produto interno bruto (PIB) do país. Já no agronegócio, responsável por mais de 30% do PIB (GOMES et al., 2017). Além disso, a bovinocultura assegura 7,5 milhões de empregos por todo o Brasil (TESSELE, 2014). De acordo com o IBGE, o país teve 218,2 milhões de cabeças de gado em 2020.
A tuberculose bovina é uma doença de grande alarde, que traz prejuízos devido às diminuições da produção, aumento da mortalidade, diminuição da exportação e condenação da carcaça (ALBERTI, 2019). No Brasil, essa doença é de notificação obrigatória, com fluxo de informação partindo de serviços e inspeção oficiais de cada Município (BRASIL, 2001; MATO GROSSO, 2005). 
A tuberculose bovina é causada pela Mycobacterium Bovis, uma bactéria pertencente à ordem Actinomycetales (KOCH, 1882 apud GRANGE E YATES, 1994; BIET et al, 2005). Esta, pode ter vários sintomas clínicos, tanto em bovinos quanto nos seres humanos. A maior parte das lesões nos bovinos está nos pulmões, linfonodos pulmonares e linfonodos craniais, e sua presença é identificada através de teste tuberculínico (PALMAR, 2006 apud MURAKAMI, et. al. 2009). Lesões no trato gastrointestinal, quando aparente, se manifestam como nódulos ou úlceras na mucosa do trato digestório superior, abomaso, ou intestino delgado ou grosso após uma infecção via oral, ou podem ser secundários à infecção pulmonar. O timpanismo pode ocorrer como resultado de pressão no esôfago pelo aumento dos linfonodos mediastinais. A tuberculose generalizada é caracterizada pela presença de lesões miliares em órgãos e linfonodos por todo o organismo, sendo pequenas nos estágios iniciais, mas tornam-se caseosas e calcificadas com o tempo. Envolvimento hepático também pode ser seguido da bacteremia e os rins podem estar envolvidos de forma semelhante, no qual lesões miliares são limitadas ao córtex. Em alguns animais jovens ocorre osteomielite, particularmente nas vertebras, arcos costais e osso chatos da pelve, podendo drenar através das fistulas no córtex do osso afetado, causando miosite e artrite na região (HUCHZERMEYER, 1994 apud MURAKAMI, et. al; 2009). 
Os sinais visíveis são falta de ar, tosse, mastites, infertilidade, queda na produção de leite e, em alguns casos, diarreia ou constipação (ROXO, 1997 apud SOUZA, 2021). Como nos animais, os humanos podem ser infectados pela tuberculose, sendo o principal sintoma da doença a tosse com longa duração (ACHA; SZYFRES, 2001 apud SOUZA, 2021).
Apesar do grande esforço em seu controle, a tuberculose bovina continua sendo responsável por grande parte da perca econômica na pecuária (TODESCHINI et al., 2018 apud OLIVEIRA, 2018). As medidas de prevenção e controle devem interromper a transmissão da doença, por meio de testes regulares feitos nos animais, que se acusados como portadores da infecção, devem ser eliminados. A vacinação de animais contra a tuberculose ainda não foi preconizada em nenhum programa de controle (AMARAL, et al, 2006). Os métodos de controle dessa enfermidade no Brasil são definidos pelas normativas do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), instituído em 2001, pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) (BRASIL, 2001), e retificadas pela IN 10/2017. 
 O objetivo deste trabalho é informar sobre a tuberculose bovina e dar ênfase nos acometimentos nas fazendas leiteiras e de corte, com o intuito de esclarecer diversos pontos sobre sua enfermidade, facilitando o entendimento, a compreensão e a leitura do assunto abordado.
REVISÃO DE LITERATURA
Histórico
 As origens da tuberculose bovina não estão, até o momento, completamente esclarecidas. A hipótese mais aceita é que ela tenha surgido há aproximadamente oito mil anos, a partir do contado com auroques (Bos primigenus) – bois selvagens- contaminados com a bactéria causadora da doença – Mycobacterium bovis. Acredita-se que pequenos núcleos populacionais mantiveram desde o período pré-histórico uma discreta endemicidade e a disseminação da tuberculose teria acompanhado as sucessivas e crescentes correntes migratórias humanas. Na Europa dos séculos XVIII e XIX, principalmente após a Revolução Industrial, com as migrações cada vez maiores para ambientes urbanos confinados e de má higiene, a tuberculose encontrou seu espaço na história como causadora de muitas tragédias sociais (GURGEL, 2019).
 Acreditava-se que a origem da contaminação de tuberculose em seres humanos se dava pelo bovino, sendo este o elo de ligação entre o vetor e o ser humano. Com o homem se tornado cada vez menos nômade e com a criação de animais, acreditava-se que a bactéria M. bovis ao longo do contato com o ser humano tivesse se mutado e dando origem a espécie M. tuberculosis. Porém com o estudo da mapeação genética do DNA destes seres foi possível constatar outra história para origem dessa bactéria. Por fim foi descoberto que a tuberculose não teria sua origem dos bovinos. O M. bovis seria então o resultado de mutações da M. tuberculosis, e uma nova espécie que contaminaria os bovinos, o que indica que a partir do contato e convívio com o homem, levou os bovinos a contrair a tuberculose (CUNHA, 2009).
 A tuberculose foi reconhecida primeiramente como doença causada por um agente infeccioso em animais e historicamente a transmissibilidade da doença a partir de material humano aos animais (coelho) foi descrita pela primeira vez por Villemin em 1865. Mas foi Robert Koch, que em 1882, descobriu o agente infeccioso (PRITCHARD, 1988). 
Agente etiológico
A tuberculose bovina tem como principal agente etiológico o Mycobacteriumbovis do gênero Mycobacterium e família Mycobacteriaceae, é classificada como bacilo gram positivo, aeróbica, imóvel, não filamentosa e não capsulada. Esta bactéria, além de bovinos, pode afetar também caprinos e humanos (SILVA; MOURA; REIS, 2011 apud ASSI; FRANCHI; RIBEIRO, 2021). Ela é resistente à desinfetantes, antibacterianos e ao sistema imune do hospedeiro, porém é sensível a luz solar direta. O Mycobacterium bovis é considerado endêmico no Brasil e causa diversos prejuízos para produtores (MURAKAMI et al., 2009 apud ALBERTON, 2021). 
Além da Mycobacterium bovis, os bovinos podem ser infectados por outras espécies, como por exemplo: M. tuberculosis var. africanum, M. tuberculosis var. canetti, M. tuberculosis var. capre, M, tuberculosis var. microti, M. tuberculosis var. pinnipedii, entre outras (RIOJAS et al., 2018 apud ALBERTON, 2021). A tuberculose humana é causada pela Mycobacterium tuberculosis, porém, considera-se em 5% a porcentagem de casos da doença em humanos de origem bovina para países subdesenvolvidos (ALMEIDA; SOARES; ARAÚJO, 2004 apud OLIVEIRA, 2018).
A tuberculose bovina é considerada uma zoonose, sendo os países em desenvolvimento os mais afetados (FRANCO, 2016 apud ASSI; FRANCHI e RIBEIRO, 2021), porém, atualmente, com a implantação de testes de tuberculina, pasteurização do leite e inspeção feita de maneira correta, a ocorrência da doença diminuiu na maioria dos países. A maior parte dos casos de tuberculose bovina se apresenta como surto em novilhas ou vacas jovens (ANDREWS et al, 2008). 
Transmissão do agente
“A transmissão da tuberculose bovina depende da susceptibilidade do animal, porta de entrada e tipo de cepa envolvida” (PALMER; WATERS, 2006 apud ASSI; FRANCHI; RIBEIRO, 2021), podendo ocorrer de forma direta por via oral, aerossóis e aérea e de forma indireta pela ingestão de alimentos, água e leite contaminados. A via aerógena é a principal forma de infecção de bovinos, tal infecção ocorre pela aspiração de aerossóis contaminados com a bactéria, que gera lesões principalmente nos gânglios brônquicos e mediastínicos (BRASIL, 2006).
A forma mais comum da doença ser introduzida no rebanho é a partir da entrada de animais infectados (PINTO, 2003). Tais animais ao tossir ou espirrar, geram um aerossol que quando inalado por um animal suscetível gera a infecção. A transmissão direta ocorre com animais que estão confinados no mesmo espaço ou que compartilhem covas subterrâneas (KANEENE; PFEIFFER, 2006 apud GOMES, 2020).
Além da via aerógena, é possível que ocorra a transmissão por via oral, nesse caso é necessário que o hospedeiro saudável ingira água ou alimentos contaminados. Essa forma de contaminação é comum em bezerros que se amamentam de vacas já infectadas. Outra forma de transmissão, porém incomum, é a transcutânea, que ocorre com operacionais que lidam com carcaças infectadas e geralmente esta é a forma que acomete os seres humanos (KANEENE; PFEIFFER, 2006 apud GOMES, 2020).
Nos humanos, o contágio ocorre pelo contato direto com animais infectados, sendo os mais suscetíveis à doença médicos veterinários, produtores rurais e trabalhadores em frigoríficos (ANAELOM et al., 2010 apud SOUZA; MATTEI; GONÇALVES, 2021). Outra maneira de contágio é através do consumo de leite e derivados não pasteurizados e consumo de carnes de animais contaminados (THOEN et al., 2006 apud SOUZA; MATTEI; GONÇALVES, 2021).
Patogenia 
 A tuberculose bovina é uma doença de evolução muito lenta, com sinais clínicos pouco frequentes. Em estágios avançados, os bovinos podem apresentar caquexia progressiva, hiperplasia de linfonodos superficiais e/ou profundos, dispneia, tosse, mastite, infertilidade, entre outros. As lesões frequentemente encontradas em quadros de tuberculose são o saco pericárdico espesso com acúmulo de material granulomatoso, aderido ou não, a tecidos adjacentes. No pulmão pode-se evidenciar aumento de volume pulmonar, espessamento da pleura e presença de nódulos de diferentes tamanhos. Esses nódulos apresentam necrose caseosa, com áreas de calcificação ao corte, podendo estar localizados nos pulmões, linfonodos, no fígado e rins (OLIVEIRA et al., 2012).
 Aproximadamente 90% das infecções pelo M. bovis em bovinos e bubalinos ocorrem pela via respiratória por meio da inalação de aerossóis contaminados com o microrganismo. Uma vez atingido o alvéolo, o bacilo é capturado por macrófagos, sendo o seu destino determinado pelos seguintes fatores: virulência do microrganismo, carga infectante e resistência do hospedeiro. Passadas duas ou três semanas após a inalação do patógeno, é cessada a multiplicação dos bacilos. Essa etapa caracteriza a terceira fase da patogenia e é caracterizada por resposta imune imediata por células e reação de hipersensibilidade retardada (PNCEBT, 2018).
 O animal é infectado e as bactérias são fagocitadas no local por macrófagos produzindo uma inflamação granulomatosa progressiva. Forma-se um tubérculo no local de infecção e nos linfonodos regionais. Há formação de lesões secundárias necróticas e firmes, e quando ocorre ruptura destas lesões, espalha-se para serosas e órgãos parenquimatosos, via linfática e sanguínea, tornando-se generalizada (OLIVEIRA, 2000).
 Quando a infecção se dá pelo trato respiratório, o pulmão é o órgão primeiramente atingido, assim como os linfonodos regionais. Já quando a infecção é pela via digestiva, a lesão se dá no sítio de entrada, principalmente nos linfonodos faríngeos e mesentéricos. No entanto, pode atingir praticamente todos os órgãos quando da generalização do processo. Em uma primo infecção pulmonar, os bacilos vão se alojar no tecido, promovendo uma reação inflamatória, caracterizada como pneumonia. A doença se instala basicamente nos pulmões, formando nódulos. Através de uma reinfecção exógena ou endógena, esta se torna necrosada, podendo atingir os tecidos vizinhos e se disseminar por todo o indivíduo (YOUMANS, 1979; PRITCHARD, 1988; O’REILLY & DABORN, 1995).
 Apesar da tuberculose bovina ser definida como uma doença crônica debilitante, também pode assumir caráter agudo e progressivo. Qualquer tecido pode ser afetado, mas as lesões de aspecto caseoso são mais comumente observadas nos linfonodos de cabeça, pescoço, mediastínicos e mesentéricos, pulmões, intestinos, fígado, baço, pleura e peritônio. Os sintomas da doença nos animais podem não estar presentes em infecções recentes e quando da evolução do quadro, podem aparecer sinais característicos como emaciação progressiva, aumento de volume dos linfonodos e em alguns casos tosse, dispneia e episódios de diarreia intercalados com constipação (HAAGSMA, 1995).
Manifestações clinicas 
A maior parte dos bovinos são assintomáticos, os sinais clínicos são evidentes somente em um quadro onde a doença já está avançada, revelando sintomas apenas quando os órgãos atingidos forem comprometidos (ALMEIDA; SOARES; ARAÚJO, 2004). Sintomas como perda de peso progressiva, aumento do volume dos linfonodos e, em alguns casos, tosse, dispneia, febre e diarreia intercalada com constipação (ABRAHÃO, 1999).
Além das manifestações clínicas, a tuberculose bovina caracteriza-se pela formação de lesões granulomatosas ou nódulos amarelados, de consistência firme e aspecto caseoso (SPICKLER, 2019). O local das lesões depende da via de infecção do patógeno. A transmissão da Mycobacterium bovis por vias aéreas exibe lesões nas áreas dos linfonodos do trato respiratório, enquanto na transmissão por ingestão do agente, essas lesões encontram-se nos linfonodos mesentéricos (KANEENE e PFEIFFER, 2006). A maioria das lesões encontradas post-mortem ficam na região da cabeça e tórax, sendo as dos pulmões e linfonodos os encontrados mais comuns, porém, apesar de raras, também podem ser encontradas lesões nos rins, ossos, baço, fígado, sistema reprodutivo e glândula mamária (COETZER e TUSTIN, 2004; SHINNICK e GOOD, 1994).
Diagnóstico
O diagnóstico da tuberculose pode ser realizado por métodos diretos, onde há a detecção e identificação do agente etiológico no material biológico ou métodosindiretos, que detectam a resposta imunológica humoral ou celular do hospedeiro ao agente etiológico (BRASIL, 2006 apud OLIVEIRA, 2018). O diagnóstico raramente é feito de forma clínica, pois os sintomas só serão identificados em casos graves e com grandes lesões (DUARTE, 2008 apud SOUZA; MATTEI; GONÇALVES, 2021). Nesse caso, é necessário testar os animais do rebanho a partir de testes tuberculínicos; tais testes só podem ser realizados por médicos veterinários habilitados, através da aplicação da tuberculina na pele dos animais (BRASIL, 2006 apud SOUZA; MATTEI; GONÇALVES, 2021).
O teste tuberculínico ajuda no controle e erradicação da tuberculose bovina no mundo todo, é considerado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) uma técnica de referência e pode revelar infecções de 3 a 8 semanas da exposição ao Mycobacterium (BRASIL, 2006 apud OLIVEIRA, 2018). O teste consiste na avaliação de uma reação de hipersensibilidade tardia. Como antígenos são utilizadas tuberculinas sintéticas de dois tipos: a PPD bovina, que é utilizada para prova tuberculínica e a PPD aviária, que é usada para prova comparativa (MONAGHAN et al., 1994 apud RUGGIERO et al., 2007). Caso os testes realizados no animal deem positivo, o mesmo deverá ser abatido para evitar a proliferação da doença (BRASIL, 2001 apud ALBERTON, 2021).
A reação de hipersensibilidade retardada do tipo IV acontece quando se injeta a tuberculina na pele do animal infectado e ocorre endurecimento e edema gradual no local da aplicação, o pico é atingido cerca de 72 horas após a inoculação (MONAGHAN et al., 1994 apud OLIVEIRA, 2018). Os testes tuberculínicos podem resultar em falso-negativos, devido a infecções recentes, final da gestação e desnutrição. Além disso, após muitas tuberculinizações, o animal se torna dessensibilizado (ALMEIDA; SOARES; ARAÚJO, 2004 apud OLIVEIRA, 2018).
No gado leiteiro, é usado o teste cervical simples (TCS), realizada na tábua do pescoço. Já no gado de corte, é utilizado o teste da prega caudal (TPC), no qual a injeção é aplicada na prega da cauda. Nos dois testes a densidade da dobra da pele é medida com um cutímero, anteriormente às 72 horas após a inoculação (BRASIL, 2006 apud SOUZA; MATTEI; GONÇALVES, 2021).
Outras formas de diagnóstico menos utilizadas são: exame histopatológico, exame bacteriológico, ensaio de gama interferon bovino, ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) e Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) (OLIVEIRA, 2018). Além dessas, outra maneira de diagnosticar a doença é durante o abate dos animais, por meio de inspeção. Com a função de verificar se o produto está adequado ao consumo humano, é feito um exame nas carcaças e órgãos, caso não esteja, o mesmo é descartado (ALMEIDA; SOARES; ARAÚJO, 2004 apud SOUZA; MATTEI; GONÇALVES, 2021).
Na inspeção post mortem em frigoríficos, a avaliação macroscópica é a medida utilizada para o diagnóstico da tuberculose bovina, pode haver erros na detecção e assim, gerar prejuízos econômicos e sanitários (FURLANETTO et al., 2012 apud ASSI; FRANCHI; RIBEIRO, 2021).
Controle e profilaxia
Até o momento, o tratamento da tuberculose bovina é proibido por lei (MOREIRA; ROQUETTE; BARBOSA, 2017). Com base em pesquisas e experiências em países que controlaram com sucesso essa infecção, constatou-se que não justifica a adoção dessa medida para controle desta enfermidade, portanto o tratamento não foi adotado pelo PNCEBT - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - como método, e a tuberculose é apenas controlada com o abate do animal infectado (BRASIL, 2006). Os bovinos, cujo diagnóstico for positivo, serão separados e encaminhados ao abate sanitário em no máximo 30 dias após o resultado do teste (MOREIRA; ROQUETTE; BARBOSA, 2017). Alguns dos critérios recomendados pelo MAPA para o abate de animais contaminados na propriedade são: deve ser assegurada uma morte rápida, sem sangue, de preferência na cova onde o animal será enterrado; a necropsia não é recomendada (pois a tuberculose se classifica como uma zoonose), mas se necessário, é recomendado usar equipamentos de proteção individual e ferver o material usado por 30 minutos ou deixar de molho para descontaminação dos itens em desinfetantes químicos; cavar buracos em solo seco e estável, manter afastado de poços e cursos d'água, nascentes e bebedouros para evitar contaminação, a carcaça deve ser coberta com uma camada de solo de cerca de 2 metros (BRASIL, 2006).
O cuidado com a introdução de novos animais no rebanho (com a realização de testes e isolamento de animais suspeitos) e medidas gerais de higiene, também são importantes para prevenir a instalação e proliferação da doença em propriedades. (ROXO, 1996).
A circulação e a exploração de animais infectados são proibidas pelas medidas de controle, incluindo o abate desses animais para consumo, evitando assim a propagação da doença (BRASIL, 2001). O controle de produtos de origem animal destinados ao consumo é feito por meio de inspeção sanitária dos estabelecimentos de abate através do estudo das lesões observadas na carne, e também a fiscalização do leite, através pasteurização ou tratamento térmico adequados, bem como testes regulares de tuberculina dos bovinos (BRASIL, 2006).
Economia 
 A tuberculose é uma doença crônica, que se estabelece dentro de um rebanho, passando muitas vezes despercebida pelo criador. Existem diversos relatos na literatura sobre perdas econômicas associadas à tuberculose, porém, muitos baseados em opiniões de especialistas e calculados para regiões ou países como um todo (LOBÔ, 2008). Além de ser fonte de infecção para o homem, a tuberculose bovina causa grandes perdas econômicas resultantes da: morte de animais, queda no ganho de peso, diminuição da produção de leite, descarte precoce de animais de alto valor zootécnico e condenação de carcaças nos frigoríficos (ACHA e ZYFRES, 2001; BRASIL, 2006). A tuberculose está entre as principais zoonoses detectadas pelo serviço de inspeção durante o exame post-mortem das carcaças bovinas, responsável por consideráveis prejuízos econômicos em decorrência da redução na produção dos animais, menor rendimento dos cortes cárneos, necessidade de condenação das carcaças, pela redução do valor pago ao produtor, além dos riscos que apresenta para a saúde pública (TIVERON, 2004).
 A doença causa diversos prejuízos ao pecuarista, dentre eles a queda na produção de leite. Em casos avançados de tuberculose, há perdas também na produção de carne. Outra perda relevante refere-se à condenação de carcaças com lesões de tuberculose no abatedouro (ARAÚJO, 2014). A tuberculose bovina promove significativas perdas econômicas na bovinocultura pois causa aumento da mortalidade animal, dentre outros prejuízos (ROCHA, 2017). No Brasil, durante o período de 1989 a 1998, a prevalência média nacional de animais infectados pela doença atingiu 1,3% (PNCEBT, 2006).
Os impactos econômicos gerados pelo M. bovis para a pecuária de corte estão estimados em três milhões de dólares ao ano (GARNIER, 2003). As perdas são decorrentes da redução de 10 a 25% na eficiência produtiva, no ganho de peso, em decorrência da necessidade de sacrifício dos animais positivos, da desvalorização e das condenações totais ou parciais das carcaças oriundas de animais infectados e da restrição na comercialização internacional de carnes, resultando em expressivas perdas econômicas para a pecuária nacional (LEONARDI, 2014; PERES et al., 2002). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2016, estima-se o surgimento de 10 milhões de casos de tuberculose no mundo, com óbitos de 1 milhão de pessoas. Em 2016, foram registrados no mundo cerca de 147.000 novos casos de tuberculose zoonótica, com 12.500 mortes (OIE, 2020; Olea-Popelka, et al., 2016). Mesmo com número elevado de casos, a tuberculose é considerada negligenciada, e estima-se que em alguns países, 10% dos casos de tuberculose humana são originados de tuberculose bovina (OIE, 2020).
CONCLUSÃO
Sabendo-se que a tuberculose bovina é uma zoonose que gera grandes impactoseconômicos e sanitários, é de suma importância a presença de um médico veterinário em fazendas ou frigoríficos para inspecionar e diagnosticar a doença através de testes que utilizam a tuberculina, proporcionando assim um maior desenvolvimento, segurança alimentar e saúde pública.
Referências bibliográficas
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