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ArlAS Do Bmstr DrsptnrDADES u DrxÂMrcAS m TuRRrroRro LIVROS, DISCOS, CD'S E REVISTAS USADAS COMPRA/VENDA/ÍROCA Ruo Fernondes Tourinho 149 3221-8490 - B. HorizonÌe - MG cEP 301 ì 2-000 Direnra Edüorful Direton Cwciol Diretor AdminiÃtrativ o Eütor6-Nshtentes UNryERSIDADE DE SÃO PAT'T.O Adolpho Jcé Mdf HélioNoguein daCro BDTTORA DA UNTVERSIDADE DE SÃOEÀT'T/o Plinio Martim lÌlho @MISSÃO EDTTORIAL JBé Mindlin Lam de Mello e Sou BrasÍlio João Sallm JríÃioÍ .Carl6 Alberto Bübosa Dütas CâÍlG Auguto MonteiÍo Fraaòo Muia lajolo Guilhere IÉire da Sitvs Di$ Plinio Mutim Elho Silwa Biral Ivete Silm Silúo Porfirio Corado Muileaa Vizenú CaÍlâ Femda FotrtaDa MamBemdini wÉre*$DmlÍJo .aarÍto .o. Yoct Govemtd,or GeraldoAlcknin Srretirio-dr$e da Cua Civil Analdo MadeLa limrrcn l,.l Dirctorprcidente DiÉtorVqe-pwidate Diletor Iüwiiol Ditaora Fwíra e Admhistrativo Núcleo de Prcjaos Institucionait IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAIJI]O Hub€ÍAhuéGe Luiz CaÍlc FÍigerio Teiji Toníota Nodette Mmed Pemo Vera Lucia Wey DrsprnrDADES n DrxrurcAs m TERRrroRro Hervé Théry Neli Aparecida de Mello ArrAS Do Bnrsr CDS.UnB, CNRS-CREDAL, UMR ENS.IRD TEMPS | "Uïl li-nr"rr""oficiat Tiadução de Atlas du Brésil, CNRS, GDR Libergéo-La Documentation française,2004,302 pages, Collection "Dynamiques du territoiÍe" ne Z2,diirgée par Thérèse Saint-Julien (Université Paris I, GDR Libergéo), O CNRS-GDR Libergéo et La Documentation française UMR ESPACE-GDR Libergéo, Maison de Ia Géographie, 17 rue Abbé de I'Epée,34 090 Montpellier, tel.04 67 74 58 32,1ax04 67 72 64 04. La Documentation française,29-31 quai Voltaire,75344 Paris cedex 07, tel. 01 40 15 70 00. O Atlas do Brasil é o fruto de uma colaboração científica franco-brasileira, não somente por conta da estreita associação dos dois autores, mas também porque as pesquisas nas quais ele se fundamenta beneficiaram-se de anos de colaboração entre as instituições das quais ïizeramparte ou com as quais colaboraram: do lado francês, o Credal-Cnrs, o GIP Reclus, o Ministère des Affaires Éftangères, a École Normale Supérieure, o Cirad e o IRD; do lado brasileiro o Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS-UnB), o lbama, o ISPN, o IBGE e a USP. A revisão da tradução em português feita pelos autores foi feita por Lucnia Garcez, com apoio da Embaixada da França no Brasil. A cartografia ïoi realaada em várias etapas. A primeira etapa, tanto na concepção quanto na execução, foi Íealizada pelos autores. A maioria dos mapas que supõem um tratamento estatístico se apoiou no software Philcarto (disponível na Internet no endereço http://perso.club-internet.frlphilgéo), os outros com Cartes et Données (da Arctique). Todas foram depois tratadas (ou, para as que não são o produto de um tratamento estatístico, inteiramente realizadas) com Adobe lllustrator. Os mapas foram finalmente revistos para a edição na UMR ESPACE, Maison de la Géographie de Montpellier por Guérino Sillère. _ Ficha catalográfica elaborada pelo Departamento Técnico do Sistema Inteerado de Bibliotecas da USP Théry Hervé. Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território / Hervé Théry Neli Aparecida de Mello - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,2005. 312 p. : il., tabs. ; 2l x 25,5 cm. Tiadução de: Atlas du Brésil. Inclui bibliografia; lista de figuras e quadros. ISBN 85-314-0869-5 GDUSP) ISBN 85-706-0352-5 (lmprensa Oficial do Estado de São Paulo) 1. Atlas (Brasil). 2. Geogr afia (Brasil). I. Mello, Neli Aparecida de. II.Título. cDD-912.81 Direitos em língua portuguesa reservados à Edusp - Editora da Universidade de São Paulo Av. Prof. Luciano Gualberto, Tlavessa I 374 05508-900 - São Paulo - SP - Brasil Diüsão Comercial: Tel (0xx11) 3091-4008 / 3091-4150 SAC (0xx11) 3091-291,'1, - Fax (0xx11) 3091-4151, www.usp.br/edusp - e-mail: edusp@edu usp br Printed in Brazil - 2005. Foi feito o depósito legal. Com o apoio da Embaixada da França. Ji l @-- Liberté . Éeatì té . Fraterni té RÉPUBIIqUE FRANçAISE Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Rua da Mooca. 1921 - Mooca Tel.: (0n11) 6099-9800 - Fax: (tr:.11) ffi99-9674 www.imprensaofi cial.com.br e-mail: livros@imprensaofi cial.com.br sAC 0800-123401 6e andar - Edif. da Antisa Reitoda - Cidade Universitrária 03103-902 - São Paúo - SP - Brasil Prefácio à edição brasileira Introdução Brasil, disparidades e dinâmicas do território . . . . Agradecirnentos . . . Capítulo 1 OBrasi leamundo Dimensões Comércio Intercâmbios Capítulo 2 Gênese e malhas do território A construção de um arquipélago continental .. .. As bases - os séculos XVI e XVII A expansão e a consolidação - séculos XVIII e XIX . . As mutações do século XX . . . Princípio de formação das unidades administrativas . . . . Toponímia. . . . . . . Capítulo 3 O meio ambiente e sua gestão As estruturas essenciais dos ecossistemas brasileiros A utilização dos recursos naturais Proteção e degradação do ambiente Capítulo 4 Dinâmicas populacionais Distribuição e crescirnento 89 As bases demográficas 93 Migraçõesecontextolocal . . . . .100 Democracia racial e racismo econômico? . .. . . . . 108 Capítulo 5 Dinâmicasdomundorural . . . . .115 Asestruturasessenciais . . . . . . . . 115 Extrativismo,agriculturaepecuária ..... I24 Apecuár ia . . . . 128 Desigualdadesetensões . . . . . . . I37 Capítulo 6 Dinâmicasindustr iaiseterciár ias . . . . . . . 145 Omundodasempresas . . . . . . . .146 Aslocal izaçõesindustr ia is . . . . . .150 Finançaseserviços . . . . . 162 Capíúulo 7 Dinâmicasurbanas . . . . .170 As redes urbanas .. .. . . 170 Atraçõesurbanas . . . . . .174 Atraçõeseequipamentosculturais . . . . . . 183 Disparidades ... 191 7 11 t4 I7 t7 20 22 JL 32 36 38 46 46 54 60 6I 7l 80 5 Sumárìo Capítulo I Redes. . . . . . . .196 Ágou . Ferroúas . . . . . . 2M Rodovias . . . . . . 2U Tiansportes aéreos . .... 2I7 Energia e informação Capítulo 9 Disparidadesedesigualdades . . . . . . . . . . 234 Desigualdadeseconômicas ..-..235 Desigualdadessociais. . . j . . . . ; . . . . . . . . 2M Desigualdades de renda . . . . . . . . 254 Capítulo 10 OrdenamenÍosdoterritório ....263 Subdivisõeseregional izações . . . . . . . . . . 264 Ordenamentossetor iais . . . . . . . . n l Eixos deintegração e desenvolvimento . . ... .... 284 Capítulo 11 Ofuuroéhoje. . . . . . .295 Incertezas financeiras e monetárias . . . . . 296 Vantagensparaoamanhã . . . . . . . . . . . . . 299 Bibliografia .... 301 Listadef iguras . . . . . . . .306 Listadequadros . . . . , . . 309 Atlas do Brasil 6 Pnr ACro À publicação brasileira deste livro-atlas de Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello é uma iniciati- va que tem grande importância para os estudio- sos e o público em geral interessados na interpretação do Brasil contemporâneo a partir de uma abordagem ao mesmo tempo abrangente, inovadora, e sobretudo reve- ladora da sua complexidade enquanto rm País-baleia que, destarte os seus imensos desafios e as suas desigual- dades internas, assumiu inegável posição de destaque no cenário internacional nesta virada de milênio. Mediante uma bem estruturada seqüência de textos claros e concisos, combinados a uma sofisticada carto- grafia temática, este liwo expressa um original e bem- sucedido esforço de síntese sobre o Estado da Arte do Brasil em suas diversas perspectivas, obtida a partir de uma exaustiva análise e representação dos diagnósticos setoriais e dos últimos indicadores disponíveis em âmbi- to nacional nas mais variadas fontes de informações, in- clúndo os resultados do Censo de 2000. Ao mesmo tempo, os autores incorporam, articu- lam e aplicam na sua interpretação sobre o País os con- ceitos de dinâmica, disparidade e desigualdade socioes- pacial ou, maisprecisamenÍe, territorial, uma aborda- gem teórica que thes possibilita identificar e examinar processos gerais e específicos hoje dominantes na escala nacional - populacionais, sociais, econômicos, ambientais, regionais, dentre outros. Ao lado disso, ofere- cem o que há de mais valioso em trabalhos do gênero, que é a tentativa de perscrutar o novo, vislumbrar os pro- cessos que ainda se estruturam, apontar o percurso das tendências dominantes, em suma, jogar alguma luz sobre aqueles processos que são portadores de futuro no País. Fiéis à boa tradição acadêmica legada pelos clássi cos das ciências humanas brasileiras e da geografia em particular, optaram pelo mais diffcil dos caminhos para uma empreitada dessa envergadura, ao posicionarem deliberadamente a repÍesentação cafiogtíúica temáúica e de síntese no centro da sua interpretação eminente- mente geográfico-político-regional ou, em outros ter- mos, socioespacial. Para muitos, pode parecer relativa- mente simples a confecção de mapas e cartas sobre temas variados, muitos dos quais ostentando símbolos e cores em profusão, dadas as amplas facilidades ofe- recidas atualmente pelos sistemas digitais. Quando, en- tretanto, o objetivo é o de utilizar-se da caÍografia en- quanto recurso de interpretação, pelo qual tenta-se apreender e expressar idéias, conceitos, teorias, e a inteli- gibilidade de processos complexos, procurando represen- tá-los em seus significados diversos e principalmente em suas relações, projeções, tendências e movimentos domi- nantes, então estamos diante não de uma técnica dentÍe tantas disponíveis, mas de um método que é certamente o mais genuíno e sofisticado dentre os instrumentos de Prefácio análise de que dispõem os geógrafos parafazm a sua par- tict:/rar leitura do mundo, das regiões e dos lugares. HervéThéry é geógrafo,francês (brasileiro de fato), diretor de pesquisas do CNRS-Credal que estuda siste- maticamente o Brasil há trinta anog aluno aplicado de Piene Monbeig - um dos pais fundadores da geografia paulista e brasileira - especialista nos processos de colo- nuação e com pesquisas voltadas principalmente para as questões amazônica e regionais em geral e o meio am- bientg tendo contribúdo com diversas pubücações em língua francesa sobre esses temas. Hervé também notabi- lizou-se como um dos mais importantes especialistas da atualidade no desenvolvimento de métodos cartográficos de interpretação geográftca, aplicados aos estudos regio- naig socioeconômicos e amfisnlait, cujo exemplo mais destacado é o sistema "Samba-Cabral", adotado pelo IBGE e por diversas institúções de pesquisas do País. Neli Aparecida de Mello é brasileira, geógrafa, ex- diretora do Ibama, coordenadora de programas am- bientais de âmbito nacional e pesqúsadora-associada do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB, tendo elaborado uma brilhante tese de doutorado so- bre as relações entre as políticas territoriais e o meio ambiente na Amazônia contemporânèa, em sistema de co-tutelle,no âmbito de uma coopeÍação acadêmica entre o Departamento de GeografialFFlCH da Universidade de São Paulo e a Université Paris X. Neste livro-atlas, a experiência e a familiaridade dos autores com os temas por eles selecionados e com essa modalidade de abordagem, além das técnicas en- volüdas, permitem-lhes oferecer ao leitor, como resulta- do final, uma visão ao mesmo tempo exaustiva e inte- grada, pela qual cada tema-problema-dinâmica nacional é examinado nos seus aspectos essenciais e, em seguida, encadeado no "fio condutor" que dá sentido e substân- cia à estrutura lógica que comanda o conjunto da expo- sição-representação cartográfica. Eütam, desse modo, as simplificações dos almanaques e manuais, as armadi- lhas do empirismo vulgar pela mesmice e a redundância das descrições, as pirotecnias das generalizações ligeiras e o grafismo excessivo - ol o ilusionkmo pictórico - dos mapas temáticos e ilustrações produzidos em série nos computadoreq problemas cada vez mais comuns em obras desse gênero. Daí porque, em obra desse gênero, que pretende uma síntese de um Pú complexo mmo o Brasil, é sem- pre recomendável optar pela qualidade em detrimento da quantidade. Em outros termos, apostar na criatiüdade e nnma certa sutileza do olhar sobre o imenso conjunto de informaçõeg fatos e processos e, com isso, lograr des- tacar o essencial, o original e (por quê não?) o inusitado. Essa abordagem é observável, por exemplo, no uso adequado das relações entre história e formação territo- nal do Brasil, pelas quais a construção do espaço nacio- nal é interpretada a partir do avanço das políticas territo- riais coloniaiq imperiais e repubücanas, do alargamento das fronteiras externas e internag da expansão da apro- priação dos recursos naturaig da economia e do povoa- mento, com isso identificando os embriões das futuras regiões. Avalia-se, em seguida, o seu processo de consoli- dação e os respectivos conjuntos das coúgurações territo- riais em cada conjuntura, sempre marcadag dentre outras particularidadeg pelas disparidades ou desigualdades so- ciais e regionais Prova desse olhar acurado sobre a evo- lução da estrutura territorial-nacional é a sua original análise do inefreável processo de criação de Estados e municípios, um dos mais interessantes indicadores da nossa particulaÍ e sempre movimentada geografia políti- ca ou, ainda, a feliz idéia de destacar a distribúção dos conselhos municipais de meio ambiente como ilustração empÍrica do crescimento da relevância e da capilarilade da temática ambiental para a sociedade civil do País. Por outro lado, quem imaginaria incluir nos indica- dores da crescente projeção externa do País o número e Atlas do Brasil I a distribuição dos bolsistas brasileiros nos cursos de pós-graduação èm instituições de pesquisa estrangei- ras, ou a evolução do nosso desempenho nas competi- ções internacionais de futebol, o mais universal dos esportes e no qual o Brasil foi cinco vezes campeão mundial? Também no que se refere à análise da dinâ- mica populacional nas últimas décadas, merecem regis- tro os destaques feitos aos movimentos migratórios in- ternos e às suas novas tendências nacionais e regionais (em geral ausentes nos estudos do gênero), ao uso de um inusitado indicador - a iaxa de masculinidade - para ilustrar a direção predominante no deslocamento das fronteiras de povoamento e, além disso, a inédita e bem sucedida abordagem de um tema ao mesmo tem- po polêmico e fundamental para a compreensão do Brasil contemporâneo, a distribuição (percentual e es- pacial) da autodefinida cor da pele das diversas etnias e mestiçagens brasileiras, e a sua relação com a repar- tição da renda familiar. De certo modo, portanto, é possível descobrir um novo Brasil ou novas facetas de um velho e conhecido Brasil em cada um dos tópicos deste liwo-atlas: a acelera- da modernização da agricultura e as transformações do meio rural, incluindo os conflitos agrários; a desmncentra- ção industrial e afinanceiriTa@o dametrópole paulistana; a espantosa concentração das universidades de ponta do País no Estado de São Paulo, eúdenciada pela procedên- cia dos estudantes e pelos números das publicações em revistas especializadas e teses de mestrado e doutorado defendidas.Tâmbém são ressaltados os grandes contrastes atuaknente observáveis em nosso Pú: de um lado, as ino- vações tecnológicas, o dinamismo dos novos segmentos econômicos (muitos dos quais relacionados aos investi- mentos internacionais e às privatizações), dos meios de circulação (casos das comunicações por satélite, dos moú- mentos dos aeroportos e dos fluxos de passageiros) e a ine- gável modernização cultural dos útimos anos (verificável na expansão das redes de informação e no crescimento das publicações de liwos e revistas e da produgo de discos e údeog dentre outros). De outro, o crescimento das desi- gualdades/disparidadessociais, intra-urbanas e regionais e da pobreza em geral, expresso principalmente nas dife- renças de renda, do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e dos PIBs regionaigproblemas graves de âmbi- to nacional que também são examinados mediante o exa- me de outros indicadores relevanteg como a multiplicação das ocupações irregulares e a conseqüente favelização das periferias das grandes e médias cidades do País Com este autêntico estudo de geografia humana e regional, ora publicado pela Editora da USP, os autores resgatam, renovam e prestam a sua homenagem à boa tradição de pesquisa legada pelos nossos mestres pionei- ros que fundaram e deram o imprescindível fôlego inicial ao curso de geografia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, todos criados em 1934 e que agora comemoram os seus setenta anos. Dentre esses pioneiros, meÍece destaque o grupo que integrou a famosa "Missão Francesa" e que este- ve na liderança acadêmica da Faculdade de Filosofia, Ciências e tetras em seus primeiros anos: Claude Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Roger Bastide e Pierre Monbeig. Graças a eles e aos seus primeiros alunos, a USP e as suas áreas de ciências humanas deram os pri- meiros e decisivos passos. Nesse grupo, a notável contribuição de Pierre Monbeig tem um signifiçads especial paÍa a evolução da geografia humana e regional em São Paulo e no País. Em seu longo período de permanência e de trabalho contÍnuo no que é hoje o Departamento de Geografia, esse geógrafo francês (e brasileiro de coração), foi um pesquisador incansável e o formador de mais de uma geração de intelectuais, profissionais e professores. Foi, também, um inovador nos campos da teoria e da inves- tigação empírica. São dele os conceitos de complexo I Prefácio geográfrco e franja pionelra, inspiradores do conceito de dinâmica terütorial que seria mais tarde desenvolvido e difundido por alguns dos seus discípulos, dentre eles Hervé Théry. Além disso, ele legou-nos um dos mais belos estudos sobte a colonização no Brasil e no Estado de São Paulo em particular - Pionniers et Planteurs de São Paulo,sua tese del949,publicada emt952. Outros geógrafos franceses o sucederam no per- curso desses setenta anos, compondo um longo peíodo de profícua cooperação franco-brasileira no âmbito da geografia uspiana e paulista em particúar: Emmanuel De Martonne, Pierre Deffontaines, Francis Rouellan, Anúé Libault, André Journaux e Jean Tiicart. Dentre os que atualmente mantêm ativas essas relações, mere- cem destaque Michel Rochefort, Paul Claval, Jacques Lévy, Bernard Bret, Martine Droulers e Hervé Théry. Coube a Hervé Théry com os seus estudos sobre a colonização (agora na Amazônia), dar continúdade ao legado de Pierre Monbeig.Também cabe a ele o mérito de reavivar em seu País a chama da cooperação franco- brasileira com a USP na nossa área, por meio do atual projeto Capes-Cofecub, envolvendo grupos de pesqúsa liderados pelo Departamento de Geografia da USP e pelo Departement de Géographie de l' École Normale Supérieure. É por tudo isso, portanto, que esta original síntese do nosso País, tão bem elaborada sob a forma de um "livro-atlas", publicado na França e agora no Brasil, é plena de simbolismo, neste ano de 2005. IVanderley Messias da CosÍa Departamento de Geografia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP Atlas do Brasil 10 TNTRODUÇAO L)D ma grande festa reuniu na Esplanada dos Minis- térios, em Brasília, no dia 1e de janeiro de 2003, dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma multidão de mais de 100 mil pessoas. Muitos tiúam passado dezenas de horas em ônibus fretados nos cantos mais remotos do país para participar desse acontecimento, alguns anos atrás tão inconcebíveÌ como a maré de bandeiras vermelhas cobrindo, nesse dia, a praça que tinha sido o santuário da tecnocracia, para saudar a chegada à Presidência da República do candi dato do Partido dos Tiabalhadores, um operário, líder do sindicato dos metalúrgicos durante as greves mais duras contra a ditadura militar. Ninguém sabe ainda quais mudanças virão com es- sa alternância política radical, porém sabe-se que ela é a prova de que o Brasil realmente deixou para trás o regi- me que dominou o País de 1964 a 1985. Durante os de- zoito anos que se seguiram ao regime de exceção, cinco presidentes se sucederam (ou quatro, caso não se conte Tancredo Neves, que moÍreu antes de tomar posse). Apenas um, aquele que vestiu em Lula a faixa presiden- cial, Fernando Henrique Cardoso, exerceu plenamente o mandato para o qual tinha sido eleito, ou melhor, dois mandatos, já que uma reforma constitucional permitiu- lhe a reeleição. Durante esses oito anos a democracia foi reforçada e reformas essenciais foram feitas, mesmo não sendo as que se esperavam deste brilhante intelectual, expulso da Universidade de São Paulo pelos militares, e que foi professor da Universidade de Nanterre e da Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. Limitado em suas ambições reformadorag que proclamou quando chegou ao poder, pela aliança dos tucanos com o mais conservador dos partidos de direita, ele mal to- cou nas estruturas sociais, cujas iniqüidades denunciara na sua obra de sociólogo. Portanto este liwo é essencialmente o retrato do Brasil que Lula encontrou quando tomou posse, do País que ele herdou de antecessores que eram também seus adversários, do País para cuja mudança ele foi eleito. De fato, o Brasil de 2003 ainda é o produto de um modelo de desenvolvimento implementado durante os anos de chumbo da ditadura, embora alguns dos seus traços fun- damentais tivessem sido desenhados anos antes, sob o regime também autoritário de Getúlio Vargas. Esse mo- delo priülegiou a rodovia (e não a ferrovia), as grandes culturas de exportação (e não a agricultura familiar), os bens de consumo destinados às classes favorecidas (e não aqueles que seriam destinados à massa da popula- ção) e o apoio às regiões centrais (e não a correção das deficiências na periferia). Essas opções aprofundaram ainda mais as desigualdades, tanto espaciais como so- ciais, que marcam o País em todas as escalas: nacional, regional, local e intra-urbana. Ou melhor, que sempre marcaram, já que o Brasil, modelado pela conquista portuguesa, nasceu desigual e globalizado. Essas desigualdades ou, mais precisamente, as de- sigualdades espaciais que o mapa pode ressaltar, são o primeiro dos dois temas principais deste liwo. O segun- do é o dinamismo do País, um dinamismo bem eüdente, já que há cinco séculos os brasileiros não param de des- locar suas fronteiras. Esse dinamismo se confirma nas fronteiras políticas de forma evidente, irresistivelmente 11 Brasì|, disparidades e dinâmìcas do território deslocadas em cerca de 3 mil guilômetros para o oeste da linha fixada no Tiatado de Tordesilhas (1494), com o objetivo de separar os domínios das coroas espanhola e portuguesa. E também nas fronteiras pioneiras, que avançaram do ütoral para o interior, do Nordeste para o Sul, do Sudeste para o Centro-Oeste e a Amazônia. Além dessas, há outras fronteiras redesenhadas, como as de regiões agrícolas, quando a principal região de cul- tura do café desloca-se em 500 quilômetros para o nor- te (de São Paulo para Minas Gerais), a da cana-de- açícar em 2 mil quilômetros para o sul (do Nordeste para São Paulo), e a da soja com a mesma distância para o norte (do Paraná para o Mato Grosso). Ou, ain- da, a fronteira dos centros industriais, uma vez que se viram fabricantes de automóveis implantarem-se nos Estados de Minas Gerais. do Paraná. do Rio de Janeiro e da Bahia, desbancando a primazía de São Paulo, pois, por muitos anos, todos eram instalados naquela região metropolitana. Esses deslocamentos de atividades econômicas são, eúdentemente, uma das causas das migrações, da corrida de milhares de homens - ou demilhares de fa- mÍlias - em busca de oportunidades em outros locais, fe- nômeno que aconteceu repetidamente na história brasi leira. Enquanto famflias de colonos deixavam o Sul pa- ra aceder às promessas - às vezes ilusórias - da Amazô- nia, outras, bem mais numerosas, migravam de várias re- giões para as cidades do Sudeste. Esses movimentos cer- tamente afetaram, Jreqüentemente de maneira radical, a composição da sociedade, bem diferente em cada re- gião, no que se refere à relação entre o número de cita- dinos e rurais, de homens e mulheres, de jovens e velhos. As dinâmicas territoriais e a forma como intera- gem com as disparidades sociais, das quais são ao mes- mo tempo causa e conseqüência, estão, por conseguinte, no coração deste trabalho. São medidas e demonstradas por meio de mapas, instrumento principal do geógrafo. Esses mapas foram construídos por processamento de dados, interpretadog comentados e relacionados com as estruturas elementares do território, e sua combinação manifesta as chaves da complexidade observada, O pre- sente livro prolonga, portanto, um outro ensaio [Théry, 1986], que tentava definir essas estruturas elementares em função das quais eraorganuado. Continuam as mes- mas no Brasil de hoje (Figura 00-01), porque nada é mais resiliente que essas estruturas fundamentais do território, porém a resultante de sua composição mu- dou, à medida que cada uma delas se alterava de acor- do com a intensidade e alocaltzação das forças que the são subjacentes, e à medida que as dinâmicas territoriais reforçavam as disparidades. Portanto, o que mudou neste livro em relação ao precedente não é o espírito nem o método, mas os meios disponíveis, principalmente os meios editoriais e informáticos. O uso da cor se generalaoq e, desta vez, os mapas são em cores e não em preto e branco, além de serem vetoriais e não matriciais. Os softwares de tratamento estatístico e de cartografia fizeram consi- deráveis progressos, e os computadores pessoais, para tratar dados e desenhar mapas, têm hoje a potência que era reservada aos centros de cálculo das universi- dades e centros de pesquisa. Graças a esses progressos, a maior parte dos mapas que se seguem foi realizada nos laptops dos autores, ora em Paris, ora em Brasília, ou mesmo nos aviões entre essas duas cidades, ou ain- da nas pequenas cidades ou vilas aonde seus trabalhos de campo os conduziam. Contudo, esses meios de cálculo e de representa- ção cartográfica não serviriam de nada se não existis- sem dados disponíveis a tÍataÍ, e desse ponto de vista também as condições alteraram-se muito. O Instituto Brasileiro de Geografia e de Estatística (IBGE) forne- ce (gratuita ou quase garuitamente) dados detalhados aos quais o desenvolvimento rápido da Internet tem fa- cilitado o acesso. Boa parte dos dados está disponível em um nível territorial filo, o dos municípios, e, mesmo recentemente, a uma escala ainda mais fina. a dos dis- tritos censitários. Quando os censos do IBGE não são suficientes, os pesquisadores procuram fontes mais "frescas" e mais fi- nas que as oficiais - como ocorre em outros países - e podem lançar mão do que o geógrafo britânico John Shepherd chamava data gathering e garbage recycling: a garimpagem de dados e a reciclagem do desperdício. Nes- se caso, os dados são "subprodutos" das grandes adminis- tïações e das empresas, que os produzem ineútavelmente Atlas do Brasil 12 Modelos elementares O caso do Nordeste + + t l \ Centro / perìferia Litoral / Ìnterior Norte / Sul t . ' l l . " l O arquipélago [-] ' lI Y* l Itr' I A frente pioneira As regiÕes + + Uma síntese gráfica: calorze regroes Nofte/ Ocasodo Li Ìora/ Centro/ Afrente Oarquipélago Centro / NoÍdeste interìor periÍeÍiê pionelÍa Sul Rêgláo N N litoÍa stable - 6 Zona da Mata NE centro I o novo centro co 12 O ant igo reino do café S 00-01. Modelos do território brasileiro quando realizama sua atividade principal, que pode ser cuidar da população (Sistema Único de Saúde - SUS), oÍganizat as eleições (Superior Tiibunal Eleitoral - STE), organizar a circulação aérea (Direção da Aviação Civil - DAC), vender automóveis ou oferecer acesso à Internet. Os arquivos produzidos por essas instituições e empresas estão, muitas vezes, disponíveis e acessíveis, gratuitamente ou quase, em CD-ROM ou na Internet. 13 Brasil. disparidades e dinâmicas do terrítÓrìo Tiata-se de uma situação evidentemente muito favorá- vel para os pesquisadores, que apenas podem desejar que dure tanto quanto possível. Cabe aqui notar que, paradoxalmente, o acesso aos dados estatísticos locali- zados é hoje mais fácil no Brasil, país supostamente em vias de desenvolvimento, que na França, herdeira de longa e brilhante tradição estatística. Por isso muitas vezes a situação brasileira surpreende favoravelmente os pesquisadores acostumados às reservas do Institut National de la Statistique et des Études Économiques (INSEE) e aos rigores da Commission Informatique et Libertés (CNIL). Graças a esses dados, que, naturalmente, devem ser longamente trabalhados para que se possa extrair e aproveitar deles toda a substância informativa (ou seja, devem ser limpos, reformatados, tratados, cartografados e interpretados), os geógrafos podem produzir numero- sos mapas temáticos. Faz parte das verdades admitidas no Brasil que "Deus é brasileiro", uma afirmação que parece ser freqüentemente corroborada pelos "mila- gres" que pontuam a história do País, e pode-se acres- centar que o Brasil é também o paraíso dos cartógrafos. De fato, podem-se, a partir dos dados disponíveis no País, produzir bons mapas, ou seja, mapas nos quais se destacam zonas bem distintas, contrastes muito marca- dos, revelados pela oposição entre zonas claras e zonas escuras (ou por grandes e pequenos símbolos pontuais), Contudo, esses contrastes necessitam de melhores explicações, o que supõe recorrer aos processos e às análises históricas, econômicas e sociais. O mapa e o texto são, por conseguinte, ambos indispensáveis. Apóiam-se mutuamente, pois um revela configurações territoriais invisíveis na tabela estatística, enquanto o outro promove a relação dessas configurações com os processos que lhes deram nascimento. Os processos so- ciais, seus atores e as suas lógicas não aparecem no ma- pa, mesmo se o determinam, mas geralmente esses ele- mentos têm uma dimensão espacial que o mapa revela, uma vez que o controle do território é freqüentemente um dos objetivos e uma das dimensões essenciais das relações sociais. Este livro é, portanto, menos um atlas do que um ensaio sobre as dinâmicas territoriais, visto que o Brasil não é apenas o paraíso dos caÍógrafos, mas também o dos geógrafos (que se expressam tanto pela imagem quanto pelo discurso), pois lhes permite, ao mesmo tem- po, produzir mapas bonitos e bem contrastados e encon- trar as chaves para explicáìos. Agradecimentos Os autores agradecem: r Ao Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília, e especialmente aos seus sucessivos diretores, Marcel Bursztyn e Antônio Bra- sil C. Pinho Jr, por têìos associado a esse Centro, on- de encontraram não somente apoio institucional e lo- gístico, mas também, e sobretudo, um meio científico estimulante e um calor humano incomparável. o Ao Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), que, apoiando financeiramente o pesquisa- dor Hervé Théry desde 1979 (com apenas uma inter- rupção de 1998 parc2\\2,período no qual foi profes- sor na École Normale Supérieure), assegurouJhe os meios necessários para realizar suas pesquisas sobre o BrasiÌ, e mais particularmente os colegas e diretores sucessivos do Centre de Recherche et de Documen- tation sur l'Amérique latine (Credal), o laboratório onde começou a sua carreira. r Ao Institut de Recherche pour le Développement (IRD), que,outorgando a Hervé Théry duas "mis- sões de longa duração", garantiu-lhe a possibilida- de de passar mais tempo no Brasil para o último tratamento de dados e a fase final de redação. Agradecemos em especial ao seu representante no Brasil, Pierre Sabaté, pela constante ajuda e pela attorização de reproduzir o extrato do mapa geo- lógico do Estado da Bahia (Figura 03-10) e o es- quema estrutural do crato do São Francisco, do qual é um dos autores. o Ao Ministère des Affaires Étrangères, e especialmen- te à embaixada em Brasília que, várias vezes, nos pro- moveram os meios para montar parcerias com cole- gas brasileiros e para compartilhar, com eles, os mé- todos e instrumentos desenvolvidos para nossas pró- prias pesquisas. Atlas do Brasil 14 60'w I I Espírito Santo Trópico de Caprícórnio Florianópolis - L imite de regiáo -*- L imite de Estado o Capital de Estado @l Distrito Federal Porto AlegÍe 60'w I I 0 500 km @ HT2003 McM-Libergéo I Palmas r o Tocantinslvlato Grosso CENTRO-OESTE Cuiabá o 6o1r, Goiânia Mìnas Gerais Belo Horizonte a SUDESTE MaÌo Grosso do Sul a Campo Sáo ,I-aulo 00-02. Estados e regiões . À Unité Mixte de Recherche "Tenitórios e globaliza@o nos púes do Sul", que associa o IRD e a Ecole Normale Supé- rieure, unidade da qual os dois autores são membroq e onde encontraram apoio material e quadros intelectuais para colocar empenpectiva as situa@es amazônicas e brasileiras . Aos nossos colegas da Universidade de Londrina, es- pecialmente Omar, Mirian e Márcia, que nos deram a oportunidade de recolher os elementos da Figura 09-12, convidando-nos a três visitas de ensino e de pesquisa naquela cidade. 15 Brasit, disparidades e dínâmicas do território A José Paulo Silveira, Secretário de Estado de Plane- jamento e Investimentos Estratégicos do Ministério da Planificação, Orçamento e Gestão, por ter-nos ofe- recido, além do acesso aos documentos detalhados que retratam a execução do programa Ávança, Brasil, a possibilidade de participar em vários colóquios e reuniões sobre o mesmo assunto. A Mário Wall, do mesmo Ministério, que nos permi- tiu acesso aos sistemas de dados lsrnidos pelo con_ sórcio vencedor do edital para a determinação dos ei- xos nacionais de integração e desenvolvimento. Ao conselheiro Carlos Henrique Cardim, do Minis- tério das Relações Exteriores, pelos dados sobre a diplomacia brasileira. A Eric Guichard e François-Michel Le Tourneau, o primeiro autor da Figura 01-13, o segundo das Figu- ras 01-03 e 01-15. Eric Guichard é também autor do software Koutosuiss, usado na anâlise dos nomes de municípios do Capítulo 2. A Philippe Waniez e Violette Brustlein, Jean-Pierre Bertrand, Bernard Bret, Martin Coy, Martine Drou- lers François-Michel Le Tourneau, Richard Pasquis, Sylvain Souchaud, Sébastien Velut, pelos anos de co- laboração sobre a carto$afia e a geografia do BrasiÌ, pelas trocas múltiplas sobre as fontes de dados, as lo- calizações e os mecanismos das mutações brasileiras. Este livro, escrito a dois, deve muito às discussões ocorridas nesse grupo de "brasilianistas". Atlas do Brasi l 16 LIOCRA Ae' Sascn, Aziz. (1969). Províncias Geológicas e Domínios Morfoclimáticos do Brasil. São paulo: Eduso. Acunn, Luiz Antônio (org.). (2001). para Enìender o Brosil- São Paulo: Ale gro, 367 p. Arena, C.; Cavar-cax.n, Bahiana L.; O'Nrrr.r, M.M.;Tnrev. IL & Wavrnz, Ph. (1993). "Dynamiques du territoire: la popu_ lation et les activités économiques,'. problèmes d'Aneriqe Latine, n. 9, p. 45-56.Paris: La Documentation français€- Arnecr-r, Sarita. (1 998). G eop o lítica da B io div ersidade. Brwí Iia: Instituto do Meio Ambiente e dos Recursm Naturais Renováveis-Ibama. Avrcos oa Tnnne, Iuarr.one, IuezoN. (1999). Hining the Toga Timber Consumption in the Brazilian Domestic Mwka od Promotion of Forest Certification. Sáo paul'o: Vd jrm,. 41 p Auoneoe, Manoel Correia de. (1996). 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Brasil, quinto país do mundo. 18 01-02.Fusoshorár ios . . . . . . . . 18 01-03. Um país de dimensões continentais . . . . . 19 01-04.4 posição do Brasil no mundo 20 01-05. Evolução do comércio exterior brasileiro ZL 01-06.AsexportaçõesdoBrasi l . . . . : . . . 22 01-07. Clientes e fornecedores do Brasil 23 01-08.Comércioexternopornavioeporavião . . . . . . . . 24 01-09. Redes aéreas internacionais . 25 01-10. Diplomacia estrangeira no Brasil 26 01-11. Diplomacia brasileira no exterior. 27 01-12. Turistas estrangeiros no Brasil. 28 01-13. O Brasil na Internet. 29 01-14.Bols istasepesquisadores. . . . . . . . . . . . . . 30 01-15. Os sucessos do futebol brasileiro 3I Capítulo 2. Gênese e malhas do úerriÍório 02-07. A ocupação do território brasileiro. 33 0z-0Z.Aeconomia e oterritório no séculoXVI. .. . .... 35 02-03.Aeconomiae o território no séculoXVII. . ... .. 37 1z-14.Aeconomia e oterritóriono século XVIII .. . .. . 39 02-05.Aeconomiae oterr i tór ionoséculoXIX.. . . . . . . 4 i , 02-06. Crescimento dapopulação 1550-1870 42 02-07 .Do arquipélago ao continente. 43 02-08. Gênese do território: um modelo . . -: . . . 02-09.Evoluçãoeconômica . . . . . . . . . . 45 02-10.4 formação dos Estados brasileiros 47 02-11. A formação dos Estados brasileiros: um modelo . . . 48 02-12. A forma@o dos municípios 49 02-13. Evolução da malha municipal de Rondônia. . . . . . 51 02-14. Emancipação de municípios 52 02-t5.Data de instalação dos municípios 53 02-16.Asvi las. . . 55 02-17.Epônimos.. . . . 56 02-18. Pontos cardeais e identidades 57 02-19.Os"novos"municípios. . . . . . . . . 58 Capítulo 3. O meio ambiente e sua gestão 03-01. Distâncias de quatro algarismos 03-02. Altitudes e geologia 03-03. Esquema estrutural do crato do São Francisco . . . . 03-04. Climas 03-05. O Sol, a água e o vento. 03-06.Vegetação. . . . . . 03-07. Ecossistemas . . . 03-08. Outras classificações . 03-09. Limites e ameaças. 03-10. Recwsos minerais. 03-11. Madeira e carvão vegetal . 03-12. Fluxo de comercializa@o das madeiras amazônicas. . uJ-rJ. Aguas. 03-14. Disponibüdade de átgua. . . 03-15. As fontes de energia . 03-16. O potencial e a utilização das bacias. 03-17. Conselhos de meio ambiente. 03-18. Parques e reservas. ^ôr^í , .uJ-ry. lnorce oe pressao anffoplca 03-20. Indices temáticos de pressão antrópica. 03-21. As modificações antrópicas . . . . . Capítulo 4. Dinâmicas populacionais 04-01. Distribuição da população em 2000 04-02. Crescimento da população dos Estados oz 63 64 65 66 o/ 68 69 70 72 IJ 74 75 76 78 79 81 82 84 85 87 90 9t At las do Brasi l 306 04-03. População uÍbana e rural. . gZ 04-04.Densidadedepovoamento. . . . - - - - - - - - 94 04-05.Nascimentoseóbi tos. - - - - - - - - - 95 04-06. A transição demográfica, o passado e o futuro previsível n 04-07. Estrutura etiíria, o passado e o futurropwfoíd- - - - !B 04-08. Esperança de vida ç, 04-09. Ganhos e perdas de populago lryLlm- - - - - - - lü 04-10.Migraçõesinternas. ___- l(E 04-11.Migraçõesinternas. --- l lE O4-l2.Tiposdeemigração ------- - - -_ tW 04-13.Opesodosmigrantes. - - - - - - - - - l íE U$-l4.Taxade população masculina -- - - ----- - ltb 04-15. Variações da taxa de popula$o mmfn - - - _ _ - _ - IOI 04-16. As seis cores da população braslein - - - - - - - - - - - lÍD 04-17.Distr ibuiçãoporcordepele ------ - - - - - l fO 04-18.Cordapeledominante. . . . -___ l l l 04-19.Cordepeleerenda.. ____ 112 04-20.Tipologiadospobreser ic6. - - - - - - - - - - lüÌ Capítulo 5. Din cas do mrmdo rud 05-01.Tiposdeusodosolo. . . . - - - - - - - 116 O5-O2.Evoluçãodoespaçorural ------ 1l? 05-03.Acontração do espaçoagÍíDola --.----. lft 05-04.Valordaprodução ----- [Ít 05-05. Grandes, médias e pequenas pnopriedrde*. - - --- - ffil 05-06. Práticas agrícolas modernas - -- - - - ----- 121 05-07.Difusãodesigualdamodemiza@ ----- ln" 05-08.Extrat iv ismo.. . - - - - - - - l?3 05-09.4çaíeerva-mate ----- [24 05-10.Asculturasespecializadas ------ f25 05-11.As grandes culturas comerciais. - - - - - - - - lX 05-12. Deslocamentos de algumas grandes otmra - - - - - IZI 05-13.Estabelecimentospecuaristas --- l29 05-14.Outrosanimais. . - - - - - - l . I t 05-15.Trêst iposdepecuár ia . . - - - - - - - 131 05-16.Bovinos e grandes estabelecimentos -- - - - l3C 05-17. Estabelecimentos mistos e pecuiíria leiteira- - - - - - t35 05-18. Nascimentos, abates e comércio dos bovinc. - - - - 135 05-19.Bovinosehumanos .--- 13ó 05-20.Diferenças deprodutividade.. . .... - - -- Í i l 05-21.Estatutosdosprodutores. . . . . . . . . . . . - - ú8 05-22.Rentabil idade einvestimentos .......-- l.Ït 05-23.Relaçõesdeempregoevalor. . . . . . . - - - l { ) 05-24.Tensõesagriírias .....-- 141 O5-25.Assentamentos e invasões deterras .... - lQ 05-26.Oryanaação do espaço rural. . . . 143 CapíÍulo 6. Dinâmicas indusÍriais e terciárias 0G0l.Asempresas . . .147 (F(2.Empregadosdasempresas ..... 148 (b{3.Empresasepopulação. . . . . . . . .149 (F&.Osassalar iadoseosoutros . . . . . 150 (F05. Data de criação das empresas . . . 151 0ó{6. As especialidades locais (1). . . . . 153 0G0T.Asespecialidadeslocais(2). .... 155 (F08.Asespecialidadeslocais(3). .... 156 OG(D.AsempresasdoSudeste . . . . . . . I57 0Gl0.Participação das empÍesas automobilísticas... ... 158 C,FlI.l-ocaltzação da indústria automobiÍstica. .. . .. . . 159 OGl2.Redesdeconcessionár ias. . . . . . '1,6I OGl3.Agênciasedepósi tosbancár ios. . . . . . . . . 163 (F14. Zonas de atração das aüvidadesf inanceiras . . . . .164 0G15.Comércio-atacadoevarejo. . . .165 (F16.Zonas de atraçãodocomércio atacadista. .....:. 166 (Fl7.Estratégiascomerciais i . . . . . . . . . . . . . . . 167 0G18.Osserviços . . . .168 Capítuto 7. Dinâmicas urbanas 07{ l .Asredesurbanas . . . . . .11I An2.Ocrescimentodascapi ta is . . . . .172 07{3.Asregiõesmetropol i tanas. . . . . . I i3 07{4.As hierarquias urbanas ... . ... . 175 07{5. Áreas de atração das cidades . . . 176 07{ó.Rivalidades regionais no Sudeste . .. . . .. I77 (I/{7. Concorrência entre as áÍeas de atração desgandescidades. . . . . . .178 07{8. Evolução das áreas de atração das cidades de1971.a7993. . . . L79 ü/{9. Polarização das principais cidadesbrasi le i ras . . . . . . . .180 Ul-t0-Znnasde atração das administrações. . . . . . . . . . . 181 ü/-11.Publ icaçõesuniversi tár ias. ; . . . . . . . . . . . 183 Ul-12. A'reas de atração das universidades . . . . . . . . . . . . 184 O7-13.ï ta jetór iadeescr i tores . . . . . . . . 185 07- l4.Museusecinemas.. . . . . . . . . . . I87 ü/- I5.Númeroderedes detelevisão. . . . . . . . . . 188 07-16.Rádios. . .. . . . . 189 ü/-17.Liwos,discos,vídeo . . . .190 07- l8.Equipamentoscul turais . . . . . . . . 191 ü/-l9.Moradiasirregulares ...192 (I / -ã) .Favelas . . . . . . .193 V-2I-IP-ÍUeconÍorto dosdomicfl ios ........ I94 07-22. Progresso do conforto nos domicflios. . . . 195 307 Listas de figuras Capítulo E. Redes 0841. Redes de transportes . . . 197 08-02.NavegabiÌidade e profundidade dosrios . '... ' -. 199 O8-O3.Viasnavegáveis . . . . . . .200 O8-M.Portosmarí t imosef luviais . . . . .20I 08-05.Tipologiadosportos. .-- 202 08-06. Importações provenientes do BrasìÌ emalgunsportosfranceses.. . . . . . ' . . . . . - . 203 08-07.Ferrovias. . . . . . . . . . . . . 205 08-08.Linhasférreaseestações. . . . . . . 206 08-0g.AsestradaseseusconstrutoÍes. . . . . . . . . 208 08- l0.Tiposderodovias . . . . . .209 08-11.Capacidadedasrodovias . . . . . - - 210 08-12.Numeração e direção das rodoúas federais. . -... 2II 08-13.Contagens.. . . . . . . . . . .212 08- l4.AcessoaBrasí l iaporônibus. . . .273 08-15.Movimentodepassageiros. . . - . . . . . - . . 214 08- I 6. Origem e destino das cem maiores l inhasinterestaduais. . . . . .2I5 08-17. Movimento de passageiros: Ligações entre Grandes Centros Nacionais, Centros Nacionais eCentrosRegionais . . . . . .216 08-18.Trêscapi ta isdesiguais . ' . . . . . - . 217 08-19.TráfegonosaeropoÍtos . ' . . . . - . 222 08-20.As cidades mais bem servidas por rotas aéreas . . . 223 08-21. Fluxos inter-regionais de passageiros . . - . 224 08-22. Fluxo de passageiros . - . 225 08-23.Liúasnacionaiselocais ' . . . ' . . 226 O8-24.Coneioefreteaéreo ..- 227 08-25.Asredeselétr icas . . . . . .228 08-26.Asredesdeinformação. ' . ' . . . .230 08-27. Cobertura do território pelas redes de televisão . . 233 Capítulo 9. ã)isp*ridad*s e desigu:rãd*des 09-01. PIB dos Estados e microrregiões . . . . . . 09-02. PIB por setoÍ econômico. . . . i . . . 09-03. Orçamentos dos Estados. 09-04. As finanças municiPais. 09-05. Índice de desenvolvimento econômico. .' . . .' . . . 09-06. Equipamentos dos domicílios 09-07. Equipamentos dos domicílios 09-12. Alfabetizados e analfabetos emlondr ina . . . . . 248 09-13. Duração dos estudos . . . 249 09-14.Evasãoescolar. . . . . . . .250 O9-l5.Estudoscurtos,estudoslongos . . . . . . . . . Z5l 09- l6.Pesquisadoresedoutores . . . . . . . . . . . . . 253 09-17. Causa de óbitos . . . .. .. 254 O9-l8.Equipamentomédico. ' . . . - . ' - - 255 09- lg.Rendapercapi ta . . . . . - 256 09-20.Tipos de renda dos responsáveis de domicílios . . . 257 09-21.Fatoresecomponentesdarenda. . . . . . . . 258 09-22.Tiposde domicfl ios noDistrito Federal . ........ 260 09-23. Níveis de renda no Distrito Federal ' . . . . 261 09-24. Níveis de estudo no Distrito Federal . . . . 262 Capítulo 10. ÜrcÌenar*entss do üerritório 1O-0l .Microemesorregiões . . .265 10-02.Setorescensi t i í r ios . . . . .266 10-03. Cômodos na cidade de São Paulo. ' . . . . . 267 10-04.Aevoluçãodas grandesregiões . . . ' . . . . 268 10-05.Programas econômicos de integração nacional '. . 269 10-06.Regiõesdeplani f icação . . . . . . - - 270 10-07. As "mesorresiões diférenciadas" do no Estado de São Paulo .. . 242 09-08. Evolução do equipamento telefônico. . ' ' 243 09-09.Índicededesenvolvimentohumano ..... 245 09-10.EvoluçãodolDH. ' . . " 246 09-11.A1Íabet ização.. . . . . . " 247 Ministério da Integração Nacional. 10-08. O dispositivo territorial do Exército. 10-09. As concessionárias da privatização. . . ' . . 10-10. Um recurso energético de futuro: o gás . . 10-11. Ritmo de equipamento elétrico I}-l2.Tenitórios legalmente protegidos . 10-13. Os corredores ecológicos. 10-14. As teras e os povos indígenas 10-15. A situação jurídica das terras indígenas 10-16. Vigilância transfronteiriça e territórios especiais. 10-17. Programa Brasil em Ação 10-18. Principais investimentos propostos pelo plano plurianu al 200V2003 10-19. Os motores do desenvolvimento. . . 10-20. Os marcadores de frente pioneira. 10-21. Brasil e Argentina: estruturas etáriascomparadas... 10-22. Corredores que ôruzam o continente 10-23.O Brasil e seus viziúos. Capítuto 11. O futuro é hoje 11-01. Crescimentos . . 230 LJI 238 239 240 24t 272 ztJ 27s n6 277 n9 280 281 282 283 285 286 288 289 290 29t 292 297 Atlas do Brasil 308 TADEA Capítulo 2. Gênese e malhas do ÍerriÍório 02-01. Populaçâo, superfície e densidade dos Estartc _ - - l0 02-02. Dimensão média dos municípios S 02-03. Maiores e menores municípios brasileirc S 02-04.Ostopônimosmaisfreqüentes. . . . . . 5f 02-05. Os topônimos mais freqüentes decadacategor ia. . .__---- 5[ Capítulo 3. O meio ambiente e sua gestão 03-01. Os campos petrolíferos ?l 03-02. Desflorestamento total . . ffi 03-03. Taxa média anual de desflorestamento . - b Capíhrlo 4. Dinâmicas populacionais 04-01.Taxas de fecundidade tb 04-02.Taxas demortalidadeinfantil . _. - -__--_ !ú 04-03.Cordepeleerendimentos ___-- l l3 Capítúo 6. Din cas industriais e terciárias 06-01.Empresas automobi l íst icas . . . . . . . . . - -_ fg l 06-02. Idade do parque automobilístico . - ... _ _ ltr Cafro&Redes G{n-Otráfegodosportos. . . . . . . . . . 198 ÍB{E-Asestradas . . . .207 íH{B-As frotas de veículos . . . 207 ff i {H-Osetoraéreo . . . . . . . . .2I8 lB{5-Principaiscompanhias aéreasbrasileiras . .. .. ... ZZI fB{b-Osvinte maiores aeroportos brasileiros. . .. . . ... 22I fB{t7-Aspontesaéreas . . . . . .224 IB{ILTaxa de cobertura de ÍFalroredes de televisão . .. .... .. 232 Crfflo 9. Disparidu:les e desigualdades IIHII- Nrúmero de mestrados e doutorados ptr nota dada pela Capes . . . . . . . . . 252 Cflo 10. OrdenamenÍos do território lf l{ l l-Osconcessionários deferrovias ........ 274 c+ro lL o fururo é hoje l l { l -Crescimento. . . . . . . . . .296 309 Listas de ouadros e Dinâmicas do TerÍitório Projeto Gráfica, Edüoração Copydesk& Revisãa fu Fotolito,Impressão e ( lmprensa Ofic iâl) rsBN 8s-7060-352-5 lillr lI ll r rlilil ill llllll lll 9rr798570 603523' íEDUSP) tsBN 85-314-0869-5 iltl lrilllllllllilililillllll 1 r31t*722" 5115921 CAPÍTULO 1 A firmar que o Brasil é um país emeÍgente e que ele pf é hoje significativa potência econômica, política e I Ì- diplomática é apenas enunciar um fato evidente, Entretanto, até recentemente não era ele, mas a Argen- tina, figurando na lista das "grandes potências" que eram objeto de estudo dos alunos franceses ao se prepa- rarem para o Baccalauréat. Tendo um lugar significativo principalmente na ex- portação de minérios e de produtos agroalimentares, o Brasil alcançou também uma posição de destaque no ra- mo dos bens manufaturados, e seu paÍque industrial, o mais completo do hemisfério Sul, atingiu um nível sufi- ciente para rival:zar com os maiores do planeta. Em um domínio sensível como a construção aeronáutica, ele faz parte da elite mundial, rivalizando com o grupo cana- dense Bombardier na terceira colocação, superado ape- nas pela Airbus e pela Boeing. É verdade que o Estado ajudou muito, até a recente privat;aação, porque aos motivos comerciais acrescentavam-se preocupações es- tratégicas. Mas não seria o mesmo caso de seus concor- rentes? Seja como for, o Brasil soube dominar essa tecno- @ia complexa. Podem-se citar outros ramos, igualmente muito presentes no mercado externo, como o da enge- úaria civil, em que o Brasil detém experiência precisa, adquirida no vasto canteiro de obras que foi e continua sendo o País. Mas o novo papel internacional do Brasil não é so- rnente comercial e industrial, é também cultural. Gigante do mundo lusófono, o Brasil é o único país de lÍngua por- Eguesa realmente presente no mercado mundial de co- municaSo. A suarede de televisão Globo, participante de um potente grupo de comunicação, está entre as pri- meiras do mundo e vende suas criações audiovisuais, es- pecialmente novelas, a numerosas televisões estrangei- ras. Pode-se ver aí o símbolo da nova postura brasileira na cena mundial, confirmada pelo seu papel diplomáti- co, demonstrado recentemente pela mediação nos gra- ves incidentes fronteiriços entre o Equador e o Peru, na serra do Condor. Esse papel de potência emergente deve-se, em par- te, à sua dimensão, pois o Brasil é um dos grandes países do mundo, mas não somente a ela. Antes de falarmos de sua organização interna, é preciso avaliar primeiro sua importância territorial, demográfica e econômica na es- cala mundial. Em seguida, é necessário medir, observan- do a composição e a orientação de suas trocas externas, até que ponto sua situação no comércio mundial se alte- rou. E pode-se analisar, por último, examinando seus outros intercâmbios (aéreos, diplomáticos, tuísticos, ci- bernéticos e científicos), qual é o seu lugar no mundo de hoje. Isso sem esqueceÍ o futebol, em relação a que o seu lugar é naturalmente o primeiro, verdade que qual- quer brasileiro confirmará. Dimensões O Brasil é o quinto país do mundo em superfície (Figura 01-01). Entender como ele adquiriu esse imenso território será objeto do capítulo seguinte. Aqui, nos contentaremos em situá-lo em relação aos outros gigan- tes mundiais. O Brasil é superado pela Rússia, que tem ainda o dobro de sua superfície mesmo depois de perder 17 OBrasi l eomundo *1-Ê3" Br*sil" qalinËc país dc nr"latndo Superfície dos países em milhóes de km2 (proieção J. Bertin) @ HT-2003 MGM-Lìberqéo ê'E-SZ. Fusos horérios colônias e satélites antes associados a ela na antiga URSS. Encontra-se na mesma categoria que o Canadá, a China e os Estados Unidos (incluindo o Alasca e o Havaí). O território brasileiro (ao qual deve-se acrescentar uma parte da Antártica) estende-se por quatro fusos ho- rários (Figura 01-02). O primeiro, GMT -2, é formado pelas ilhas Atlânticas, entre as quais a única povoada é Fernando de Noronha; o segundo, GMT -3, hora de refe- rência oficial do País, cobre a maior parte do território - vinte Estados e a metade do Pará; o terceiro, GMT -4, é formado pela outra parte do Pará e seis outros Estados da Amazônia e do Centro-Oeste; por último, o quarto, GMT -5, contém apenas o Estado do Acre e metade do Amazonas. Cabe aqui notar que essas horas teóricas não correspondem sempre à hora oficial, já que a maior parte dos Estados do Sul e do Sudeste praticam o horário de verão, de outubro a fevereiro, enquanto os do Nordeste e do Norte, onde a variação da duração do dia é ínfima; não seguem esse procedimento. At las do Brasi l 18 Para tornar mais visível a rela- ção entre as dimensões do Brasil e as do continente europeu, pode-se "projetar" o primeiro sobre o segun- do (utilizando-se de uma projeção que respeite as superfícies relativas). Assim, mede-se melhor a sua verda- deira dimensão, a de um continente ou até mais, já que a imagem mostra que, se o Norte do Brasil for coloca- do sobre a Escandinávia, sua extre- midade meridional alcançaria o Cha- de, na África, enquanto a extensão Oeste-Leste iria da Islândia ao mar Negro. Em termos de distâncias, as capitais dos Estados brasileiros situa- das nos quatro pontos cardeais do País são separadas em média por 4 mi l qui lômetros. ou seja. mais ou menos a distância que separa Lisboa de Moscou e Oslo de Tamanrasset. na Argélia. O Brasil faz, certamente, par- te dos "grandes", como mostra a Fi- gura 01-04, que compara seu perfi l ao de alguns de seus concorrentes, em vários domínios cruciais para uma grande potência. Grande ele é pela superfície (5ê posição mun- dial), superado pela Rússia, maior país do mundo. Igualmente grande pela dimensão de sua população (5e posição também), desta vez su- perado pela China e pela índia. Fi- nalmente, pelo volume do seu PNB (8e posição), campo em que os Es- tados Unidos não têm rivais. Nota- se contudo que, se nessas três classificações o Brasil vem abaixo da Rússia (duas vezes maior), da China (sete vezes mais populosa) e dos Estados Unidos (do- ze vezes mais rico), os 170 milhões de brasileiros dis- põem de tanto espaço quanto os 267 milhões de cida- dãos dos Estados Unidos e produzem tanto quanto os ffi=-ffiË" fi'.irau re*n$ç q$m qdüserrystsdlç# Ë+sr4€flrwetteÊs Boa Vista Prcjeçáo de RabÌnson 1,2 bilhões de chineses e duas vezes mais que os 145 milhões de russos. Classificações por grandes massas só servem, evi- dentemente, para mostrar ordens de grandeza. Se forem ponderadas, seja per capìta para os rendimentos, seja por indicadores (como o Índice de Desenvolvimento 19 OBrasì l eomundo 01-04. A posição do Brasil no mundo Classif icação mundial Rússia B râsil China India Area Populaçáo PNB Renda IDH oer caDrta Fonte: lmages économiques du monde 2002 @ HT-2003 McM-LÌbergeo Humano - IDH do PNUD) de desenvolvimento social (saúde, educação etc.), o Brasil aparece numa situação menos favorável. Passa então à 40e e à 68a posições, distante de todos os outros grandes que se classificam entre os primeiros países pelo IDH: o Canadá,que em território pouco maior e com apenas trinta milhões de habitantes produz praticamente o mesmo PNB, e a Austrália, que produz mais da metade do seu PNB com 90% do seu território e 11.o/o da sua população. Em contrapartida, situa-se bem acima da China e da Índia, que chegam apenas às 1084 e 115ê posições mundiais. No total, é com a Rússia, pela forma geral do perfil, que o Brasil se assemelha mais, comparação que teria sido muito mais gratificante quando esta era uma das duas superpotências mundiais. Não é o caso hoje, quando ela tenta conquistar seu lugar entre países bem dotados e já bastante desenvolvidos, mas cujos índices sociais deixam muito a desejar, o que é exatamente o nosso caso. Comércio O Brasil viveu muito tempo da exportação de mi- nerais e de produtos agrícolas. Continua sendo um dos principais exportadores mundiais de alguns minérios (o de ferro, em particular) e alguns produtos agrícolas: ain- da é o primeiro exportador mundial de café, de açúcar, de suco de laranja e de farelo de soja. No entanto, essas exportações não definem mais o peso econômico do País. Primeiro porque seu comércio exterior representa apenas pouco mais de L% do total mundial (Figura 01-05), menos da metade do que ele re- presentava nos anos de 1950. Com certeza, essa redução deve-se, em boa parte, ao fato de que as trocas interna- cionais fazem-se cadavez mais entre países desenvolvi- dos. Esse dado mostra que, enquanto a balança comer- cial é importante para o Brasil, o comércio brasileiro pe- sa pouco no panorama mundial. Além disso, o comércio internacional não é mais um bom indicador para avaliar a (in)dependência do Brasil. Por um lado, as exportações representam apenas 8% de seu PNB, o que indica que a economia brasileira é menos dependente de suas exportações e que, dora- vante, é o mercado interno que mais contará. Por outro lado, deve-se notar que mais de 40% das expoÍações de produtos manufaturados são feitas por firmas estrangei- ras implantadas no Brasil, que acharam aí uma boa ba- se para suas estratégias mundiais: a Volkswagen do Bra- sil exporta para o mundo inteiro, em especial paÍa a Alemanha, peças oriundas de suas fábricas na região metropolitana de São Paulo. Quem exporta nesse caso, o Brasil ou a Volkswagen? A balança comercial é, contudo, importante para o País (em especial para pagar a díüda) e sensível à con- juntura, que vê se alternarem déficit e excedente. A se- gunda curva da Figura 01-05 mostra bem que, enquanto as exportações üescem regularmente, são as importações que fazem a diferença, e tanto os choques petrolíferos dos anos de L970 quanto as crises dos anos de
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