Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
> ACETILCOLINA (por nervos parassimpátios intrapulmonares): constricção da musculatura lisa dsa aéreas por receptores muscarínicos + ↑secreção mucosa > HISTAMINA (por mastócitos, basófilos e plaquetas): vasodilatação; ↑permeailidade vascular; potente broncoconstritor e ativação endotelial (receptores H1 e H4 no SR) FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA RESPIRATÓRIO TROCAS GASOSAS NAS PRINCIPAIS DOENÇAS: PONTOS IMPORTANTES > ENFISEMA: destruição dos alvéolos = redução da área de superfície de troca para gases = hiperinsuflação > BRONQUITE CRÔNICA: tosse produtivas (produção exacerbada de muco + inflamação das vias aéreas desencadeada, muitas vezes, por patógenos > DOENÇA PULMONAR FIBRÓTICA: membrana alveolar mais espessa = diminuição das trocas gasosas + perda da complacência pulmonar = redução da ventilação alveolar > DPOC = ENFISEMA + BRONQUITE CRÔNICA > EDEMA PULMONAR: líquido no espaço intersticial = aumento da distância da difusão dos gases (PCO2 pode ser normal pela solubilidade do CO2, mas oxigenação reduzida) > ASMA: hipereatividade brônquica desencadeada por alérgenos (secreção e constrição) = aumento da resistência das vias aéreas = redução da ventilação alveolar - o tratamento tradicional é feito a base de corticosteroides e agonistas beta-2 adrenérgicos MEDIADORES INFLAMATÓRIOS DA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS > LEUCOTRIENOS (C4, D4 e E4 - por mastócitos e leucócitos): ↑permeailidade vascular; quimiotaxia; adesão e ativação de leucócitos > PROSTAGLANDINA (D2 por mastócitos e leucócitos): vasodilatação e broncoconstricção > FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS (por leucócitos e mastócitos): agregação plaquetária, vasodilatação; ↑permeailidade vascular; adesão de leucócitos; quimiotaxia; explosão oxidativa e liberação de serotonina (degranulação) > CITOCINAS (IL-13; IL-14; IL-1; TNF; IL-6 por macrófagos, células endoteliais e mastócitos): vias de transdução de sinal; ativação endotelial local por expressão de moléculas de adesão; febre; anormalidades metabólicas e hipotensão (choque) CLASSE REPRESENTANTES USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS OBSERVAÇÃO Agonistas adrenérgicos β- 2 Salmeterol, Formoterol, Salbutamol, Bambuterol e Terbutalina Asma e DPOC Simpaticomimético de receptores β2- adrenérgicos da musculatura lisa = relaxamento do músculo brônquico quaisquer que sejam os espasmógenos envolvidos, por: 1) Dilatação dos brônquios por ação direta adrenérgica; 2) Antagonismo fisiológico dos broncoconstritores (efeitos secundários) Também: 1) Inibem a liberação de mediadores de mastócitos 2) Inibem liberação de TNF-α de monócitos 3) Aumentarem a remoção do muco por ação sobre os cílios. Taquicardia, arritmias, hipertensão arterial, tremores, insônia, irritabilidade, dor epigastrica, hipopotassemia, aumenta secreção de insulina e tremores musculoesqueléticos *Salmeterol e Formoterol- início lento e duração prolongada (ideal para tratamento a longo prazo) *Salbutamol - usado para resgate em crises por ação mais rápida e duração do efeito menor *Tem pouca/nenhuma ação anti-inflamatória por isso não devem ser usados como monoterapêutica (excessão: asma por exercício ou exercício), mas em associação com corticosteróides que = 1) aumenta a expressão e sensibilidade de receptores adrenérgicos 2) diminui leucotrienos BRONCODILATADORES Metilxantinas Teofilina, Cafeína, Teobromina, Aminofilina Asma 1) Inibição das isoenzimas da fosfodiesterase (PDE), com resultante aumento do cAMP e/ou do GMPc + 2) Antagonismo competitivo do receptores A1 e A2 de adenosina = relaxamento da musculatura lisa brônquica Podem apresentar certo efeito anti-inflamatório Insônia, nervossismo, arritmias e convulsões *Efeito taquicardizante aumenta conforme aumenta-se a dose *Uso contínuo diminui efeito terapêutico da dose de rotina, sendo necessário ajustes constantes e aumento da dose progressivo para tratamentos a longo prazo *Apresenta muita interação medicamentosa (metabolizada pela CYP1A2 e CYP3A4) *Teobromina está presente em pequenas quantidades no chocolate *Janela terapêutica estreita *A teofilina ativa a histona desacetilase (HDAC), que controla a expressão gênica e pode, portanto, reverter a resistência aos efeitos anti-inflamatórios dos corticosteroides Antagonistas colinérgicos muscarínicos Brometo de ipratrópio (Atrovent®), Brometo de tiotrópio e Atropina Rinite alérgica (Ipatrópio), asma (coadjuvanente) e DPOC Se liga ao receptor muscarínico, bloqueando- o e impedindo sua interação com a acetilcolina = 1) impedimento da broncoconstricção e 2) secreção excessiva de muco. Tem poucos efeitos indesejáveis e, em geral, é seguro e bem tolerado Ipratrópio inalado pode causar boca seca e desconforto gastrintestinal decorrente de sua deposição na boca e absorção oral inadvertida; se o ipratrópio nebulizado entrar inadvertidamente em contato com olho, pode produzir midríase (dilatação da pupila) e elevação da pressão intraocular, resultando em glaucoma de ângulo fechado. *Pouco/nenhum efeito antialérgico e anti- inflamatório *Tiotrópio apresenta duração de ação longa, com meia-vida de 5 a 6 dias, decorrente, em grande parte, de sua dissociação lenta dos receptores M1 e M3. Ipratrópio = 4 horas Magnésio Sulfato de Magnésio Asma aguda grave (estado de mal asmático) e prevenção do trabalho de parto prematura (tocolítico) Os íons magnésio inibem o transporte de cálcio nas células do músculo liso e podem interferir nas reações de fosforilação intracelulares que induzem a contração do músculo liso. Vermelhidão, sede, pressão arterial baixa, baixo tônus muscular, diminuição da temperatura corporal, bloqueio da transmissão neuromuscular com depressão dos reflexos entre outros Intoxicação por Magnésio: rubor, sudorese, hipotensão, hipotonia, colapso cardíaco, depressão respiratória e no sistema nervoso, podendo levar à parada respiratória. *Via intramuscular ou intravenosa - não usado de rotina *A concentração de magnésio é menor no soro e hemácias de pacientes asmáticos do que em controles normais e correlaciona-se com hiperresponsividade das vias respiratórias REPRESENTANTES USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS Hidrocortisona, Dexametasona, Metilprednisolona, Betametasona, Beclometasona, Fluticasona, Budesonida, Ciclesonida, Mometasona Rinite, asma e DPOC Induz a lipocortina que infraregula a ação da fosfolipase A2 diminuindo a disponibilidade de ácido araquidônico = ↓inflamação 1) Inibe genes pró- inflamatórios e ativa anti- inflamatórios; 2) diminui quimiotaxia de células inflamatórias; 3) inibe formação de várias citocinas (principalmente, as liberadas pelos LTH2); 4) induzem a apoptose de eosinófilos; 5) impedem e revertem o aumento da permeabilidade vascular; ¨6) diminui proliferação das células da mucosas *Via oral, IM e EV - todos os típicos discutidos na aula de anti-inflamatórios *Nasal e inalatório - monolíase, tosse e roquidão (diminui o acometimento o com uso correto do espaçador) *Budesonida e Fluticasona têm menos efeitos adversos *Fluticasona = corticóide de última geração *Em pacientes com DPOC, o uso está associado ao maior risco de pneumonia CORTICOSTERÓIDES OBSERVAÇÃO *Quem faz uso de bombinha constante é indicado fazer enxague bucal porque a imunossupressão propicia a monilíase (candidíase) oral *Vias de administração: VO, EV, IM, inalatório e nasal *Potencializam os efeitos dos beta-agonistas na broncodilatação (aumenta receptores beta-2 no SR) *Asma grave pode exigir o uso de corticoides via oral por um período curto de tempo *Hidrocortisona = usado para resgate em crises asmáticas, ação rápida e não é de depósito como a maioria dos corticóides (tem efeitomineralocorticóide considerável) *Pode haver pessoas resistentes aos efeitos farmacológicos dos corticosteroides (tratamento ineficaz) REPRESENTANTE USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS Zileutona Asma e, discutível, em DPOC Inibição da 5-lipoxigenase através da quelação do seu ferro não heme Disfunções hepáticas (hepatotoxicidade em 4% dos pacientes) = necessário provas da função hepática regularmente durante uso Em raras ocasiões, associado à síndrome de Churg-Strauss, uma vasculite granulomatosa grave que acomete pequenas artérias e veias de pulmões, coração, rins, pâncreas, baço e pele (a esclarecer) Em geral, poucas e raras manifestações extrapulmonares que podem incluir urticária, desconforto abdominal, tontura, insônia OBSERVAÇÃO INIBIDOR DA 5-LIPOXIGENASE *Particularmente útil para tratar efeitos da doença respiratória exacerbada por ácido acetilsalicílico (ou asma sensível ao ácido acetilsalicílico) Leucotrienos = mediadores pró-inflamatórios (via 5- lipo-oxigenase) derivados do AA que apresentam atividade pró-infamatória (promovem ativação de nutrófilos; broncoconstrição; vasoconstrição; diminuição do fluxo sanguíneo coronário; diminuição da contratilidade cardíaca e exsudação de plasma); 2) *As lipoxinas (via 15-lipo-oxigenase ou 5-lipo- oxigenase) também derivados do AA exercem funções contrarreguladoras da ação dos leucotrienos - pró-resolução de processo inflamatório vigente - e regulam muitas citocinas e fatores de crescimento *Não é usado como monoterapia, sempre associado aos corticosteroides *Não é recomendado associar inibidores da lipoxigenase com antagonista de leucotrienos → risco aumentado de hepatotoxidade REPRESENTANTES USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS Montelucaste, Zafirlucaste e Pranlucaste Asma e, discutível, em DPOC Rinite alérgica (Montelucaste) Antagonizam somente o receptor cisteinil- leucotrieno-1 (CysLT1) Em raras ocasiões, associados à síndrome de Churg-Strauss, uma vasculite granulomatosa grave que acomete pequenas artérias e veias de pulmões, coração, rins, pâncreas, baço e pele. (a esclarecer) Disfunções hepáticas (hepatotoxicidade em 4% dos pacientes) = necessário provas da função hepática regularmente durante uso Geralmente não são bem tolerados; os efeitos adversos consistem principalmente em cefaleia e distúrbios GI. Zafirlucaste pode causar alucinações e agitação também. ANTAGONISTA DOS LEUCOTRIENOS *Os cisteinil-leucotrienos (LTC4, LTD4 e LTE4) atuam nos receptores CysLT1 - broncoconstrição e ativação de leucócitos - e CysLT2 - ativação de PMN, inflamação, contrai algum músculo liso vascular -, os quais são expressos na mucosa respiratória e nas células inflamatórias infiltrativas *Particularmente útil para tratar efeitos da doença respiratória exacerbada por ácido acetilsalicílico (ou asma sensível ao ácido acetilsalicílico) *Os leucotrienos continuram sendo produzidos, o fármaco apenas se liga nos receptores das células da musculatura lisa e nas células inflamatórias impedindo a ação dos leucotrienos na resposta inflamatória *Não é recomendado associar inibidores da lipoxigenase com antagonista de leucotrienos → risco aumentado de hepatotoxidade *Não é usado como monoterapia, sempre associado aos corticosteroides OBSERVAÇÃO FÁRMACO USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS Omalizumabe Asma alérgica grave persistente mediada por IgE confirmada que necessitam de tratamento contínuo ou frequente com corticosteroides orais, apesar da utilização de outras terapias-padrão. Também rinite alérgica (pouco utilizado) Omalizumabe é anticorpo monoclonal murino (roedor) humanizado, que se liga ao receptor de IgE (FcεRI) na superfície de mastócitos, basófilos e células dendríticas = diminui a quantidade IgE circulane e infraregula a sensibilidade dos receptores FcεRI ao IgE. O efeito combinado consiste em diminuição da resposta alérgica na asma, tanto na fase inicial quanto na fase tardia. Reações anafiláticas extremamente raras Reação no local de injeção, exantema, urticária, cefaleia e artralgia Benralizumabe e Mepolizumabe Asma eosinofílica Anticorpo que se liga ao receptor de IL-5 dos eosinófilos, impedindo a ligação da IL 5 = redução da produção e da sobrevivência de eosinófilos que medeiam o processo inflamatório alérgico em pacientes com asma Cefaleia (muito comum); Faringite, infecção do trato respiratório inferior, infecção do trato urinário, congestão nasal, pirexia, reações no local da injeção; erupção cutânea, rubor e mialgia (comum); anafilaxia (raro) *Muito caro *IL-5 é a citocina-chave envolvida em crescimento, diferenciação e ativação de eosinófilos *Muito caro IMUNOBIOLÓGICOS OBSERVAÇÃO CLASSE PRINCIPAIS REPRESENTANTES USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS OBSERVAÇÃO Primeira geração Clorfeniramina; Dexclorfeniramina; Bronfeniramina; Dexbronfeniramina; Carbinoxamida; Clemastina; Difenidramina; Dimenidrinato Segunda geração Loratadina; Desloratadina; Fexofenadina; Cetirizina; Levocetirizina; Olopatadina; Cetotifeno; Epinastina; Clemastina Principais efeitos da Histamina: 1) estimulação da secreção gástrica (H2); 2) contração da maioria do músculo liso, exceto do sistema vascular (H1); 3) Estimulação cardíaca (H2); 4) Vasodilatação (H1); 5) Aumento da permeabilidade vascular (H1) Os de primeira geração exigem cuidado ao serem utilizados em: (crianças e idosos) + (em associação com outros medicamentos) + (situações de baixa oxigenação) = porque podem gerar perda dos sentidos *Associação: anti histamínico + descongestionante nasal (agonista alfa-1 - repercurssão sistêmica e tolerabilidade dos receptores locais) Os de primeira geração podem interagir com outros receptores, por serem menos seletivos, como: muscarínicos , serotoninérgicos, dopaminérgicos, adrenérgicos, canais de K+ (slide 61 - aula) Sonolência (primeira geração) Tontura e fadiga Outros são antieméticos e são usados para prevenir a cinetose (p. ex., prometazina) Vários antagonistas dos receptores H1 exercem um discreto bloqueio de receptores α1- adrenérgicos ANTI-HISTAMÍNICOS Alergias: usados em casos de rinite, urticária, alergia a alimentos, alergias diversas, atopia e outros. Antagonismo do receptor de H1 Os anti-histamínicos são divididos em fármacos da “primeira geração”, que cruzam a barreira hematencefálica e muitas vezes apresentam ações sedativas, e os fármacos de “segunda geração”, que em termos gerais não o fazem Alergia e anti-êmese (tabela de fármacos do sistema gastrointestinal) Embora os mediadores de mastócitos, incluindo a histamina, atuem na fase imediata da asma alérgica e em alguns tipos de asma induzida por exercício, os antagonistas dos receptores H1 da histamina não têm lugar de rotina na terapia. Contudo, podem ser discretamente eficazes na asma atópica leve, especialmente quando esta é precipitada por liberação aguda de histamina em pacientes com alergia concomitante, como febre do feno intensa (eventualmente como resgate em crises graves) CLASSE REPRESENTANTE(S) USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS OBSERVAÇÃO Opiáceo Codeína Inibição da Adenilato- ciclase, promovendo abertura dos canais de K+ (saída = hiperpolarização) e fechamento dos canais de Ca2+ (↓neurotransmissão) == ativação de neurônios inibitórios da via descendente (inibe a transmissão para o corno dorsal da medula) inibição de fibras aferentes A-delta e C Analgesia; depressão respiratória/broncoconstriç ão; pupilas pontiformes; constipação; dependência física; sedação (coma/letargia em altas doses); hipotensão/bradicardia; liberação de histamina(urticária e prurido no local da injeção); imunossupressor em altas doses Principalmente constipação Antagonista do receptor NMDA Dextrometorfano Antagonista do receptor N metil-o-aspartato (NMDA) - derivado da morfina Efeitos colaterais: alucinações, sonolência, constipação intestinal. Corticóide Betametasona, Budesonida, Beclometasona Anti-histamínico Difenidramina FISIOLOGIA: Receptores de tosse (da laringe até a carina, cavidade nasal e seios maxilares, faringe, canal auditivo, membrana timpânica, pleura, estômago, pericárdio, diafragma, esôfago e brônquios) → estimulados (químico, mecânico e/ou térmico) → nervos aferentes → nervo vago → centro da tosse (difuso na medula) → nervos eferentes (vago, frênico e outros) → músculos efetores do reflexo (laringe, árvore traqueobrônquica e musculatura expiratória) ANTI-TUSSÍGENOS Tabela de fármacos anti-inflamatórios Tabela acima TOSSE quando: *Tosse não produtiva e de curta duração; *Doentes sem patologia crônica de base que interfira com o sono; *Que provoque/agrave irritação brônquica ou glote ou rouquidão *Que represente risco para o doente (tosse em pacientes pós cirurgia: torácica, plástica, oral, pós cirurgia de catarata, pós cirurgia de hérnia) Antitussígeno não opiáceo de ação periférica Levodropropizina - (isômero S da Dropropizina); Dropropizina; Fenilpiperazina (fármaco sintético) Atua reduzindo a sensibilidade das fibras C do nervo vago da traquéia e brônquios e, assim, diminui a condução do estímulo das vias aferentes do reflexo da tosse no arco-reflexo Efeitos gastroin- testinais – náusea, vômito, pirose, desconforto abdominal e diarreia; Sistema nervoso central – cansaço, fadiga, sonolência, diminuição da consciência, torpor, vertigem, cefaleia; Sistema cardiovascular – palpitações, taquicardia e arritmias (vago). Em casos muito raros, têm sido observadas reações alérgicas cutâneas. Antitussígeno não opiáceo de ação central Clobutinol (geralmente, em formulações associado com a Doxilamina (anti- histamínico de primeira geração) Efeito no tronco cerebral, deprimindo o centro da tosse Contraindicado em pacientes epilépticos, cardiopatas (arritmia e taquicardia) e no primeiro trimestre da gravidez. Produz taquicardia leve. Risco de prolongamento do intervalo QT ao eletrocardiograma FISIOLOGIA: Receptores de tosse (da laringe até a carina, cavidade nasal e seios maxilares, faringe, canal auditivo, membrana timpânica, pleura, estômago, pericárdio, diafragma, esôfago e brônquios) → estimulados (químico, mecânico e/ou térmico) → nervos aferentes → nervo vago → centro da tosse (difuso na medula) → nervos eferentes (vago, frênico e outros) → músculos efetores do reflexo (laringe, árvore traqueobrônquica e musculatura expiratória) TOSSE quando: *Tosse não produtiva e de curta duração; *Doentes sem patologia crônica de base que interfira com o sono; *Que provoque/agrave irritação brônquica ou glote ou rouquidão *Que represente risco para o doente (tosse em pacientes pós cirurgia: torácica, plástica, oral, pós cirurgia de catarata, pós cirurgia de hérnia) CLASSE REPRESENTANTES USO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS COLATERAIS OBSERVAÇÃO Ambroxol (Anabron ® e Mucosolvan ®) Náusea e diarreia. Inibe liberação de citocinas (TNF-α, IL-2) Guaifenesina (Xarope vick de guaifenesina ®) É o expectorante mais usado. Nas doses recomendadas, porém, sua eficácia é discutível. Em doses até 10 vezes superiores às habituais, aumenta o volume dos fluidos do trato respiratório, pode facilitar o transporte de muco e provavelmente exerce ação emética. Em doses menores, pacientes com asma, bronquite ou outros distúrbios respiratórios são pouco beneficiados. *Quase não há provas de sua eficácia clínica Iodeto de potássio (MM expectorante® e Expec®) Depressão da função da tireóide Mucolítico - Facilitam a eliminação das secreções e assim contribuem para uma tosse produtiva N-acetilcisteína (Fluimucil®) e Carboximetil-cisteína (Mucofan ® e Mucolit ®) Hemoptise; aperto sibilante no peito ou dificuldade de espirrar, sobretudo em pacientes asmáticos, sonolência e febre. Rompem ligações S-S de glicoproteínas Sedativos e mucolíticos - atuam estimulando os reflexos gástricos através da irritação do estômago São úteis em tosse irritante não produtiva associada com quantidade pequena de secreção. Não devem ser usados em conjunto com antitussígenos. Ativação sobre os constituintes bioquímicos do muco, fluidificando a hipersecreção viscosa. EXPECTORANTES FLUIDIFICANTES - FONTE: DTG - Minha Biblioteca
Compartilhar