FARMACOLOGIA OPNE

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UNIVERSIDADE NILTON LINS
AUTORIA: Brenno Lucas
 João Wilgner
 Kamila Ferreira
 Messias Matos
 Ronaldo da Silva
 Roberta Gabriela
 
Docente: Dr. Felipe Muniz.
 
 SUMÁRIO
Classificação de pacientes com necessidades especiais.......................3
Condições bucais dos PNE.........................................................................3
Atendimento ao PNE....................................................................................4
Antibióticos...................................................................................................5
Anti-inflamatório...........................................................................................7
Analgésico....................................................................................................12
Antialérgico..................................................................................................15
Sedativo........................................................................................................16
Anti-hemorrágico.........................................................................................17
Clínica de OPNE:
OPNE: Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais.
Classificação dos pacientes com necessidades especiais:
· Deficiência mental;
· Deficiência física;
· Anomalias Congênitas (deformações e síndromes);
· Distúrbios comportamentais (autismo);
· Transtornos psiquiátricos;
· Distúrbios sensoriais e de comunicação;
· Doenças sistêmicas crônicas (diabetes, cardiopatias, doenças hematológicas, insuficiência renal crônica, doenças auto imunes, etc.);
· Doenças infectocontagiosas (hepatite, HIV, tuberculose);
· Condições sistêmicas (irradiados, transplantados, oncológicos, gestantes, imunocomprometidos.); 
Condições bucais dos PNE: 
 Alguns desses pacientes possuem um risco maior de desenvolvimento para cárie dentária, doença periodontal e maloclusão. A preponderância da cárie dentária e as doenças periodontais se originam de diversas causas, algumas delas são o grau de deficiência físico/mental e a dificuldade de fazer uma higienização bucal eficiente, por falta da coordenação motora. 
 Como também muitos desses pacientes fazem uso de medicamentos sedativos, anticonvulsivantes e ansiolíticos, muitos desses fármacos possuem açúcar na sua composição. Alguns deles também causam hiperplasia gengival e outros podem causar xerostomia. Além desses fatores, alguns pacientes costumam ficar com o alimento na boca por um tempo enquanto se alimentam, o que aumenta o risco de carie. 
Atendimento aos PNE:
Atendimento particularizado de acordo com as informações passadas pelos responsáveis do paciente, respeitando sempre suas limitações. Deve ser passado orientações para realizar uma higiene bucal efetiva conforme suas necessidades. 
 Fármacos usados na clínica de OPNE:
Antibióticos: 
· Amoxicilina (250- 500mg):
A amoxicilina é um antibiótico que pertence à família das penicilinas, sendo classificada como uma penicilina.  
Receituário: Receita simples.
Indicação: Infecções causadas por bactérias que podem se manifestar nos pulmões (pneumonia e bronquite), nas amígdalas (amigdalite), nos seios da face (sinusite), no trato urinário, na pele e nas mucosas.
Posologia: Pré- operatório 250mg (dois dias antes a cada 8 em 8 horas) e Pós- operatório 500mg (durante três dias em 8 em 8 horas).
Contraindicação: Por ser um antibiótico da família das penicilinas, a amoxicilina, com ou sem clavulanato, é contraindicada para os pacientes com história de alergia à penicilina. 
Efeitos adversos: Reações comuns: enjoo, diarreia, erupções de pele;
 Reações incomuns: Coceira; vômito; urticária. Sintomas mais graves como convulsões, sinais de alergia, mudança da cor da língua são raros. Mas se observar a presença desses sinais, procure ajuda médica.
Precauções: Evitar uso prolongado. Evitar o uso em pacientes com mononucleose infecciosa.
Dose máxima diária: 3g.
Nomes comerciais: 
· Amoxil.
· Amoxina.
· Camoxin.
· Hiconcil.
· Moxiplus.
· Novocilin.
· Novoxil.
· Penvicilin.
· Probenil.
· Clindamicina (450- 600mg):
 A clindamicina é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções causadas por bactérias, do trato respiratório superior e inferior, da pele e partes moles, da região inferior do abdômen e trato genital feminino, dos dentes, ossos e articulações e mesmo em casos de sepse bacteriana.
Receituário: Receita simples.
Indicação: Tiver Abscessos, pré- operatório (dois dias antes a cada 6 em 6 horas) e Pós- operatório (quatro dias após a cada 6 em 6 horas). 
Posologia: A dose diária recomendada é de 600 – 1.800 mg, dividida em 2, 3 ou 4 doses iguais. Para evitar a possibilidade de irritação do esôfago.
Contraindicação: Indivíduos com antecedentes de hipersensibilidade a preparações que contenham clindamicina ou lincomicina. 
Efeitos adversos: Disgeusia (alteração do paladar), dor abdominal, vômito, náusea (enjoo), urticária (alergia de pele)
Precauções: Pode causar colite grave com o uso prolongado por superinfecção bacteriana ou fúngica. Utilizar com precaução em pacientes com doenças gastrointestinais. Suspender o medicamento se houver diarreia significativa, cólicas abdominais ou a passagem de sangue e muco.
Dose máxima diária: 4200 Mg
Nomes comerciais: 
· Clindamin-C.
· Dalacin C.
Anti-inflamatórios: 
 • Nimesulida: 
Destinado ao tratamento de uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética.
 Receituário: Receita simples.
 Indicação: Indicado para o tratamento das dores de leve a moderada intensidade, com ou sem febre associada.
 Posologia: A nimesulida é habitualmente vendida nas doses de 100 mg ou 200 mg. Também existe a apresentação em gotas 50 mg/ml.
· Comprimido: O medicamento pode ser administrado 1 ou 2 vezes por dia.
· Em gotas: Cada gota possui cerca de 2,5 mg de nimesulida. A dose diária total recomendada é uma gota por quilo de peso, que deve ser dividida em 2 tomadas diárias
Contraindicação: Pacientes que tenham alergia à nimesulida ou a qualquer outro componente do medicamento, histórico de reações de hipersensibilidade como: broncoespasmo rinite , alergia na pele e angioedema ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais, histórico de reações hepáticas (do fígado) ao produto; pacientes com úlcera péptica em fase ativa, ulcerações recorrentes ou tenham hemorragia no trato gastrintestinal ,pacientes com distúrbios de coagulação graves; pacientes com insuficiência cardíaca ,pacientes com mau funcionamento dos rins grave e pacientes com mau funcionamento do fígado.
Reações adversas: Diarreia, náuseas, azia, coceira, tontura, sonolência, visão turva, prisão de ventre, gases, dispepsia (queimação no estômago), manchas na pele e retenção de liquido.
 Precauções: Evitar uso concomitante com outros AINEs. Evitar uso em pacientes com histórico de abuso de drogas. Usar com cautela em idosos e diabéticos. Evitar uso prolongado.
 Dose máxima diária: 
 Comprimido: A dose máxima que recomendamos é 100 mg de 12/12horas.
 Gotas: A dose máxima segura é de 80 gotas por dia.
Nomes comerciais:
· Cimelid;
· Neosulida;
· Fasulide;
· Inflalid;
· Neosulida;
· Ibuprofeno:
O ibuprofeno é um medicamento da classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINE), com ações anti-térmicas (contra febre), analgésicas (contra dor) e anti-inflamatórias.
Receituário: Receita simples.
Indicação: O ibuprofeno costuma ser prescrito para o tratamento das dores de leve a moderada intensidade, principalmente para casos de dor de origem inflamatória, tais como artrites, dores traumáticas, inflamações dentárias, etc.
Posologia: 
· Comprimido: A dose para tratar dores de origem inflamatórias é de 400 a 800 mg de até 6 em 6 horas.Nos casos de febre, a dose recomendada é de 200 mg a cada 4 horas.
· Suspensão oral (gotas) 50mg/ml (crianças): A dose recomendada para crianças a partir de 6 meses de idade pode variar de 1 a 2 gotas/Kg de peso, a cada 6 ou 8 horas.
Contraindicação: não deverá ser administrado a pacientes com antecedentes de hipersensibilidade prévia ao Ibuprofeno ou a qualquer componente da formulação. Não utilizar em indivíduos com ulcera péptica ativa, sangramento gastrintestinal ou em casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros anti-inflamatórios não esteroides tenham induzido asma, rinite, urticaria, pólipo nasal, angioederma, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou anafilática.
 Não utilizar Ibuprofeno concomitante com bebidas alcoólicas.
 Ibuprofeno é contraindicado para menores de 6 meses.
Reações adversas: Reações mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com o ibuprofeno são tonturas, aparecimento de lesões na pele, como bolhas ou manchas, dor de estômago e náuseas.
Precauções: Cautela com hipertensos. Evitar uso na insuficiência cardíaca e no infarto do miocárdio recente. Suspender droga se cefaleia persistente, sinais e sintomas de hepatotopatia ou erupção cutânea. Associar terapia gastroprotetora concomitante. Monitorar de perto pacientes com distúrbios de coagulação ou em anticoagulção. Monitorar potássio sérico e função renal.
Dose máxima diária: 
· Comprimido: A dose diária total máxima é de 3200 mg (3.2 gramas), mas o recomendado é não ultrapassar as 2400 mg por dia sem autorização médica, devido ao maior risco de efeitos colaterais.
· Suspensão oral (gotas): A dose máxima total por dia é de 160 gotas (800 mg). A dose máxima por dose é de 40 gotas (200 mg), com um máximo de 4 doses por dia.
Nomes comerciais:
· Alivium;
· Buscofem;
· Buprovil;
· Vantil;
· Capfen;
· Advil;
· Algy-Flanderil.
· Dexametasona:
É um medicamento que pertence à classe dos glicocorticoides, um dos mais potentes grupos de fármacos anti-inflamatórios e imunossupressores.
Receituário: Receita simples.
Indicação: Doenças de origem alérgica, doenças reumatológicas, doenças dermatológicas, distúrbios endócrinos, doenças respiratórias, neoplasias e alterações hematológicas.
Posologia: Como existem dezenas de doenças que podem ser tratadas e várias formas de apresentação da dexametasona, desde injeções até colírios, as posologias possíveis variam muito de caso a caso, e devem ser individualizadas segundo a gravidade da doença, a idade e a resposta do paciente.
· Comprimido: A dose diária costuma ser de 0,5 a 15 mg, dividida em 1 a 4 tomas diárias, de acordo com cada caso. Em doenças mais graves, como mieloma múltiplo ou púrpura trombocitopênica idiopática, a dose diária pode chegar a 40 mg.
· Injeções: Nos casos de injeções locais para artrites, bursites e tendinites, o tratamento costuma ser feito com dose única de 0,5 a 4,0 mg.
Contraindicação: Pacientes com infecção ativa ou ainda sem tratamento antibiótico apropriado, hipertensão não controlada, diverticulite, diabetes não controlado, cardiopatas, úlcera ativa, osteoporose e distúrbios psiquiátricos não controlados.
Reações adversas: retenção de sódio, retenção de líquido, fraqueza muscular, miopatia esteroide, úlcera péptica com eventual perfuração retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, irregularidades menstruais. 
Precauções: Usar com cautela em pacientes com condições psiquiátricas pré-existentes e em idosos ou crianças. Usar com cautela em pacientes cardiopatas, doenças gastrointestinais, diabetes, insuficiência hepática ou renal, distúrbio convulsivo ou doenças tireoidianas. 
Dose máxima diária:
· Comprimido: 0,5 mg a 4,0 mg por dia.
Nomes comerciais:
· Acetazona;
· Decadron;
· Dexamex;
· Dexanom;
· Dexason;
· Maxitrol;
· Dexazona;
· Bexeton.
Analgésico: 
· Dipirona:
A dipirona é um anti-inflamatório não-esteroidal com ação analgésica e antitérmica. Ela é indicada para agir contra febre, dor de cabeça, dor muscular e cólicas.
Receituário: Receita simples.
Indicação: A dipirona é um fármaco que tem potente ação antipirética (contra febre), analgésica (contra dor) e antiespasmódica (contra cólicas), sendo, portanto, uma excelente opção para o tratamento das doenças que provocam febre e/ou dor.
Posologia:
Comprimido simples: A dose recomendada para adultos e adolescentes acima de 15 anos é de 1 a 2 comprimidos de 500 mg ou 1 comprimido de 1000 mg até 4 vezes ao dia.  Este medicamento não deve ser mastigado.
 Comprimido efervescente: O comprimido deve ser dissolvido em meio copo de água e deve-se beber imediatamente após o término da dissolução. A dose recomendada é de 1 comprimido até 4 vezes ao dia.
Solução oral 500 mg/mL: A dose recomendada para adultos e adolescentes acima de 15 anos é de 20 a 40 gotas em dose única ou até o máximo de 40 gotas, 4 vezes ao dia. 
Para crianças, a dose deve-se adaptar ao peso e idade.
Solução oral 50 mg/mL: A dose recomendada para adultos e adolescentes acima de 15 anos é de 10 a 20 mL, em dose única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia. 
Para crianças, a dose deve-se adaptar ao peso e idade.
 
 Solução injetável: A dipirona injetável pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular, com a pessoa deitada e sob supervisão médica. Além disto, a administração intravenosa deve ser muito lenta, a uma velocidade de infusão que não exceda 500 mg de dipirona por minuto, para prevenir reações hipotensivas.
A dose recomendada em adultos e adolescentes acima de 15 anos é de 2 a 5 mL em dose única, até uma dose máxima diária de 10 mL.
Em crianças e lactentes, a dose recomendada depende do peso.
Contraindicação: gravidez, amamentação e em pessoas com alergia à dipirona sódica ou a qualquer um dos componentes da fórmula, asma, porfiria aguda do fígado intermitente e deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Pacientes que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafiláticas com analgésicos, tais como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina e naproxeno, também não devem ingerir dipirona sódica.
Reações adversas: urticária, pressão baixa, distúrbios renais e urinários, distúrbios vasculares e reação alérgica grave.
Precauções: Interromper tratamento se mal estar, infecção, febre persistente, equimoses, sangramento ou palidez. Monitorar reações alérgicas ou hipotensivas. Usar com cautela em pacientes asmáticos, urticária crônica, intolerância ao álcool, intolerância a corantes ou conservantes, desidratação, instabilidade hemodinâmica e insuficiência renal ou hepática.
Dose máxima diária: 
· Xaropes: Adultos e adolescentes acima de 15 anos - Dose individual de 10 a 20 ml, sendo a dose máxima diária 80 ml (20 ml 4 vezes por dia).
Crianças: depende do peso e idade.
· Comprimidos: Adultos e adolescentes acima de 15 anos → Dose individual de 500 a 1000 mg, sendo a dose máxima diária de 4000 mg (1000 mg 4 vezes por dia).
· Gotas: Adultos e adolescentes acima de 15 anos → Dose individual de 20 a 40 gotas, sendo a dose máxima diária de 160 gotas (40 gotas 4 vezes por dia). Crianças: depende do peso e idade.
Nomes comerciais: 
· Anador;
· Baralgin;
· Dipimed;
· Doralex;
· Analgex C;
· Novalgina;
· Mirador;
· Nofebrin;
· Dipidor;
· Dorfebril;
· Paracetamol:
Paracetamol é um analgésico e antipirético. Reduz a febre e proporciona alívio temporário de dores leves a moderadas. Seu efeito tem início de 15 a 30min.
Receituário: Receita simples.
Indicações: Febre e alivío de dores leves a moderadas, tais como: dor de dente, dor de cabeça, dor no corpo, dores musculares, dores leves associadas a artrite.
 	Posologia: 
1) Paracetamol 500mg: Adultos e crianças acima de 12 anos
1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia.
2) Paracetamol 750mg: 1 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia.
Contraindicação: Pacientes com hipersensibilidade aos componentes.
Reações adversas: Náuseas e vômitos, hepatotoxicidade, urticária.
Precauções: Usar com cautela em pacientes com deficiência de G6PD (condição que provoca o rompimento dos glóbulosvermelhos em resposta a certos medicamentos), hipovolemia grave (diminuição volume sanguíneo), desnutrição e naquele com insufiência renal ou hepática. – Descontinuar se houver reações alérgicas.
 Dose máxima: 4000mg 
 Medicações complementares:
 Antialérgicos: 
· Hixizine:
O Hixizine é um medicamento antialérgico com hidroxizina na composição, hidroxizina é uma droga anti-histamínica (antialérgica) potente, apresentando ação antipruriginosa (anticoceira).
Receituário: Receita simples.
Indicações: O Hixizine é um antialérgico que está indicado para o alívio da coceira causada por alergias da pele, como urticária, dermatite atópica e de contacto ou coceira resultante de outras doenças.
· Posologia: Adultos: A dose recomendada é de 25 mg, 3 ou 4 vezes por dia;
Crianças: A dose recomendada é de 0,7 mg por kg de peso corporal, 3 vezes por dia.
Contraindicações: Contraindicado para pacientes que tenham demonstrado prévia hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
 Existe um pequeno risco de alteração da atividade elétrica do coração quando tomado essa medicação, que pode levar ao batimento cardíaco anormal ou mesmo causar parada cardíaca. O risco é visto principalmente em pacientes que já apresentam arritmia cardíaca ou tem fator de risco para esse problema.
 Reações adversas: sonolência, secura da boca, náuseas, vômitos, dor de estômago, diarreia e prisão de ventre.
Precauções: Interromper se sinal de erupção cutânea, agravamento de reações cutâneas preexistentes ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade. 
 Sedativos:
· Diazepam:
Diazepam está indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas. Devido à sua eficácia e segurança clínica, os benzodiazepínicos têm se tornado drogas de primeira escolha para o controle da ansiedade no consultório odontológico.). Esses medicamentos causam depressão do SNC, não causam analgesia e são praticamente incapazes de causar depressão respiratória fatal ou colapso cardiovascular, a não ser que sejam administradas altas dosagens ou estejam presentes outros agentes depressores do SNC.
Indicação: Os benzodiazepínicos são sedativos hipnóticos utilizados para provocar sedação e amnésia anterógrada antes ou durante procedimentos cirúrgicos ou qualquer outro procedimento que exija do paciente um comportamento adequado (exame radiográfico, por exemplo.
Posologia (como sedativo): 
· Adulto: 5 a 10 mg.
· Criança: 0,1 a 0,3 mg/Kg.
Contraindicação: Os benzodiazepínicos estão contraindicados em pacientes com miastenia grave, glaucoma de ângulo estreito (devido ao efeito miorrelaxante que a droga produz), em gestantes (durante o primeiro e o terceiro trimestres de gestação), alcoólicos crônicos e pacientes com hipersensibilidade a benzodiazepínicos.
Reações adversas: Ataxia, disartria, fala enrolada, dor de cabeça, tremores, tontura, diminuição do estado de alerta. Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses maiores.
Precauções: Atentar-se para reações paradoxais em crianças, idosos, etilistas, ou pacientes com transtornos psiquiátricos/de personalidade. Usar com cautela em pacientes com histórico de abuso de drogas ou álcool, insuficiência hepática ou renal ou função respiratória comprometida. 
Dose máxima diária: Cada dose oral para adultos não deve normalmente ser superior a 10 mg.
Nomes comerciais:
· Valium;
· Ansilive;
· Kiatrium.
Anti-hemorrágico: 
· Ácido Tranexâmico:
O ácido tranexâmico é uma substância que inibe a ação de uma enzima conhecida como plasminogênio, que normalmente se liga aos coágulos para destruí-los e impedir que formem uma trombose, por exemplo.
Receituário: Receita simples.
Indicação: É indicado para reduzir o riso de hemorragias durante cirurgias, tratar hemorragias associadas a fibrinólise excessiva.
 
 
 Posologia: 
· Tratar ou evitar hemorragias em crianças: tomar 10 a 25 mg/Kg, duas a três vezes por dia;
· Tratar ou evitar hemorragias em adultos: 1 a 1,5 gramas, duas a quatro vezes por dia, por cerca de 3 dias. Ou 15 a 25 mg/dia se o tratamento durar mais de 3 dias;
 Contraindicação: O ácido tranexâmico não deve ser usado em pessoas com hemofilia a fazer tratamento com outro remédio, em pacientes com coagulação intravascular ou com presença de sangue na urina. 
 Reações adversas: náuseas, vômitos, diarreia e diminuição acentuada da pressão arterial.
Precauções: Monitorar reações de hipersensibilidade e anafilaxia. Descontinuar tratamento se ocorrerem alterações oftálmicas. Evitar uso concomitante com outros pro-coagulantes. Usar com extrema cautela em pacientes com coagulação intravascular disseminada e pacientes com doença cardiovascular não corrigida.
Nomes comerciais: 
· Hemobock;
· Trexacont;
· Transamin.
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