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Vias de administração e formas farmacêuticas

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Mª Natalia Oliveira 
Farmacologia 
 
Vias de administração e formas farmacêuticas
 
Introdução à farmacologia: 
conceitos 
 Fármaco 
 Medicamento 
 Remédio 
 Droga 
 
→ Fármaco: Molécula que tem o 
efeito biológico. É o princípio ativo. 
 
 → Medicamento: Fármaco + 
outras substâncias. 
Ex: Aromatizantes, solubilizantes. 
Os dois juntos irão contribuir para a 
formulação da medicação (pílula, 
comprimido, entre outros). 
 
→ Remédio: É um termo popular 
usado como sinônimo de 
medicamento. O remédio é qualquer 
dispositivo que irá remediar 
determinada condição patológica. 
Podendo ser: medicamento, 
massagem, fisioterapia, chá, entre 
outros. 
 
→ Droga: Em inglês, refere-se a 
fármaco ou medicamento. Já no 
Brasil, o termo ficou associado a 
drogas ilícitas (substâncias que 
geram dependência química e 
psicológica). 
→ Para prescrever é fundamental 
ter conhecimento sobre: os efeitos 
dos fármacos, mecanismos de ação 
e reações adversas. 
 
 Quem pode prescrever? 
 
 
 
Potência x Eficácia 
Potência: A potência do fármaco 
está relacionada a quantidade 
relativa de fármaco necessária para 
produzir uma resposta. 
 
Eficácia: É a resposta máxima. 
 
→ A quantidade do fármaco que irá 
produzir uma resposta. Exemplo: O 
fármaco A é mais potente que o 
fármaco B. Ou seja, para o fármaco 
A será necessária uma menor 
quantidade, quando comparado ao 
fármaco B, para gerar o mesmo 
efeito terapêutico. 
→ Termo *CE-50 - concentração 
eficaz 50%: É a concentração eficaz 
que irá gerar resposta máxima. 
→ Termo *DE-50 – dose eficaz em 
50% da população: É a dose padrão 
para toda população. 
 
Farmacocinética: estuda o caminho 
que o fármaco percorre no corpo. 
→ Absorção 
→ Distribuição 
→ Metabolismo 
→ Excreção 
 
Vias de Administração 
 
→ Vias Enterais: 
 Via Oral (VO) 
 Sublingual (SL) 
 Retal 
 
→ Injeção: 
 Intravenosa (IV) 
 Intramuscular (IM) 
 Subcutânea (SC) 
 Intra-arterial 
 Epidural 
 Intra-óssea (Medula Óssea) 
 Intratecal (Subaracnóidea) 
 Intra-articular (Intra-sinovial) 
 Intra-ocular 
 Intradérmica 
 
→ Superfícies Epiteliais: 
 Subcutânea, 
transdérmica. (pele) 
 Mucosa Nasal 
 Córnea 
 Vagina 
 
→ Inalatória 
→ Medicações Tópicas 
 
Vantagens e 
desvantagens de cada via: 
 
 
→ Via oral – vantagens: fácil 
administração, via indolor, fácil de se 
encontrar (disponibilidade). 
Desvantagens: tempo de ação, 
metabolismo de primeira passagem. 
 
Vias específicas de uso 
odontológico: 
→ Via Intracanal 
 Considerada uma via 
parenteral (injetável). 
 Efeito local no canal radicular 
e zona pulpar. 
 Cavidade Pulpar – recebe 
irrigações de vasos 
sanguíneos e linfáticos, 
possui terminações nervosas. 
 
NOTA: Dependendo da doença 
dentária, do tamanho da molécula 
do fármaco e extensão da 
preparação biomecânica, os 
medicamentos podem alcançar a 
corrente sanguínea. 
 
Outras vias: 
→ Supraperióstica: 
 
É necessário puncionar a mucosa, a 
agulha penetra até a região da 
submucosa, junto ao periósteo, mas 
sem atingi-lo ou penetrá-lo. 
 
→ Intraóssea: 
 
A aplicação é feita diretamente no 
osso esponjoso adjacente ao dente. 
→ Intraligamentar: 
 
A agulha é introduzida através do 
sulco gengical e ligamento 
periodontal. 
 
→ Vantagens e Desvantagens: 
→ Via oral: mais comum e mais 
conveniente, mais segura e mais 
econômica. 
 A absorção pode ser limitada: 
características do fármaco: 
- Hidrossolubilidade reduzida 
- Baixa permeabilidade 
- Vômitos (irritação da mucosa) 
- Destruição por enzimas digestivas 
ou pH baixo 
- Irregularidade de absorção 
- Propulsão na presença de outros 
alimentos ou fármacos 
- Colaboração do paciente mesmo 
com efeitos adversos presentes 
→ Via Oral Detalhes: Interação com 
alimentos por exemplo: alguns 
medicamentos não podem ser 
ingeridos com leite, Destruição por 
enzimas ou pelo pH baixo. 
→ Desvantagens contornadas: 
São criadas formulações resistentes 
ao pH e resistentes às enzimas. 
Há também medicamentos que só 
começam a agir quando chega no 
alvo, entretanto, o custo destes são 
muito elevados. 
 → Preparações com revestimento 
entérico (celulose). 
→ Preparações de liberações 
controladas = absorção lenta e 
uniforme do fármaco ao longo de 8 
horas ou mais. (De 8 em 8 horas, a 
capsula libera o conteúdo (princípio 
ativo) em uma quantidade (dose) x. 
- É eficiente para pacientes de difícil 
adesão, que esquece de tomar o 
medicamento, ou que possua uma 
condição patológica que necessite 
do monitoramento e do tratamento 
que libere lentamente. Pois, a 
liberação lenta evitará o pico de 
concentração máxima, evitando os 
riscos de efeitos colaterais. 
→ a taxa (TX) de absorção depende 
da taxa de dissolução nos líquidos 
do trato gastro intestinal. 
Vantagens: reduz a frequência da 
administração, reduz o pico. 
 
→ Gráfico de Cinética 
Onde há a concentração Cp – 
Concentração Plasmática: 
concentração de fármaco no 
sangue. E o tempo (horas). 
 
 
 
→ Medicamento de liberação lenta, 
possui uma curva mais achatada. 
→ Área sobre a curva = AUC: ao 
calcular essa área, têm-se a 
biodisponibilidade do medicamento. 
 
CpM– pico de concentração 
máxima. Ao ultrapassar, gera 
toxicidade. Acontece quando os 
fármacos são rapidamente 
absorvidos. 
 
→ A mínima é o quanto o fármaco 
deve atingir para gerar o efeito 
terapêutico. 
CpM: mínima e máxima. → A 
diferença entre o pico de 
concentração PLASMÁTICA mínima 
e o pico de concentração plasmática 
máxima é chamado de janela/faixa 
terapêutica. 
NOTA: Por qual motivo não se 
deve partir o comprimido? (a não 
ser que seja recomendado, tenha o 
traço no medicamento, indicando 
que pode partir.) 
→ Se você parte uma capsula, por 
exemplo, a qual foi formulada para 
não ser degradada no pH ácido do 
estomago, quando você partir, você 
estará perdendo boa parte do 
medicamento, dessa forma, a 
quantidade que você receberá não 
terá o efeito terapêutico esperado. 
Não chegará na concentração 
plasmática mínima. 
Devemos tomar mais de um 
comprimido de uma vez só? 
→ Não. Pois pode ser gerado um 
pico de concentração plasmática 
muito elevado, ultrapassando a 
concentração plasmática máxima, o 
que irá gerar toxicidades e efeitos 
colaterais graves. 
O que deve acontecer para o 
fármaco ter seu objetivo 
cumprido? 
→ Deve atingir a concentração 
plasmática mínima e permanecer na 
janela/faixa terapêutica. 
 
→ O mesmo fármaco administrado 
por vias diferentes, terá efeitos 
diferentes. Por exemplo: o mesmo 
fármaco administrado por via oral e 
por via intramuscular – a mesma 
dose. 
 
Via oral – curva mais lenta. 
Via intramuscular – mais rápida. 
→ Uma paciente com insuficiência 
renal hepática – deve ser tomado 
mais cuidado na hora de administrar 
o medicamento, pois o metabolismo 
e a taxa de eliminação será diferente 
nesse paciente, ou seja, deverá ser 
aplicado uma dose menor, haverá 
também medicamentos que não 
poderá ser administrado nesse 
paciente. 
Por exemplo: a maioria dos anti-
inflamatórios dependem dos rins 
para ser eliminado, então, se o 
paciente tem alterações renais, 
deve-se suspender os anti-
inflamatórios que tem dependência 
renal. Buscando um fármaco que 
não dependa dos rins. Para evitar a 
sobrecarga renal. Ou seja, é feita a 
troca de classe dos fármacos ou 
então a diminuição das doses. 
A Morfina (possui alto 
metabolismo de primeira 
passagem) – é prescrita por via 
endovenosa ou intramuscular. 
Pois, se for tomada por via oral, ela 
terá metabolismo de primeira 
passagem muito extenso. Sendo 
degradada muito rápido pelo fígado, 
e não terá uma quantidade ideal para 
alcançar a circulação sistêmica para 
ser distribuída. 
Metabolismo de primeira 
passagem: Primeiro caminho feito 
pelo medicamento. Via oral: o 
medicamento passa pelo fígado. Ou 
seja,uma porcentagem das 
moléculas será degradada. Para um 
melhor resultado do medicamento, 
deve-se evitar administrar os 
fármacos por essas vias que 
possuem metabolismo de primeira 
passagem extensos. Para um 
resultado imediato, por exemplo, 
deve ser administrado por vias como 
a endovenosa. Que não passa por 
essas percas. 
A via endovenosa não tem esse 
metabolismo de primeira passagem. 
E tem biodisponibilidade de 100%. 
 
Vias de administração 
→ Via Sublingual 
- Absorção pela Mucosa Oral 
- Área de absorção é PEQUENA 
- Drenagem venosa – cai direto na 
veia cava 
- Evita metabolismo de 1ª passagem 
Por exemplo: uma pessoa que está 
tendo um infarto, é administrado: 
trinitrado de glicerina e 
buprenorfina os quais possuem: 
rápida absorção, é uma via para 
fármacos altamente lipossolúvel, e 
maior potência: pouca absorção já 
produz o efeito terapêutico desejado. 
 
Via Retal 
→ A administração retal é usada 
para fármacos que devem produzir 
efeito local ou efeitos sistêmicos 
→ 50% do fármaco absorvido 
passa pelo fígado (sofre 
metabolismo de 1ª passagem). 
O paciente que está tendo um 
ataque epilético, não tem como 
administrar o fármaco por via oral, a 
endovenosa também não será uma 
opção pois o paciente estará 
tremendo, então a via retal é uma 
opção. 
DESVANTAGENS: 
- A absorção retal pode ser irregular 
e incompleta 
- Alguns fármacos podem causar 
irritação na mucosa retal. 
→ Anti-inflamatórios usados no 
tratamento local: tratamento da 
colite ulcerativa 
→ Crianças em estado de mal 
epitético = diazepam (difícil acesso 
venoso). 
 
→ Injeção parenteral (via 
parenteral) 
→ Vantagens (em relação a via 
oral): 
 Fármacos liberados na forma 
ativa 
 Maior biodisponibilidade 
 Ação imediata = situações 
de emergência 
 Pacientes Inconscientes 
 
→ Desvantagens: 
 Assepsia 
 Injeção dolorosa 
 Difícil para realizar 
automedicação 
 
→ Fatores limitantes da 
velocidade de absorção: 
 Difusão através do tecido 
 Fluxo sanguíneo local 
(podendo ter uma absorção 
mais rápida ou mais lenta) 
Por exemplo: paciente com 
insuficiência circulatória (choque 
hipovolêmico = pouca irrigação 
sanguínea) = absorção reduzida = 
perfusão tecidual reduzida. 
 
 
Via intravenosa – nas veias – 
vantagens: 
 Biodisponibilidade 
COMPLETA e RÁPIDA. 
 Liberação do fármaco pode 
ser controlada com precisão e 
rapidez. Ex: situações de 
emergência. 
 A dose pode ser ajustada na 
hora, de acordo com a 
resposta do paciente = 
anestesia. / Caso a dose não 
tenha sido suficiente, pode 
ser aumentada e aplicada 
novamente. 
 Boa para soluções irritantes: 
fármaco pode ser injetado 
lentamente. 
 
NOTA: Biodisponibilidade x ação: qual a 
que tem maior biodisponibilidade e qual a 
que tem a ação mais rápida? Por exemplo, 
a sublingual vai ter uma ação rápida, 
entretanto, sua biodisponibilidade não será 
100% como a intravenosa. 
 
→ Importante: é necessário 
iniciar com uma dose pequena. 
Pois, há a desvantagem de ser 
um caminho sem volta, ou seja, 
se aplicar uma dose muito alta, 
não terá como reverter, por isso, 
deve-se tomar bastante cuidado. 
Para não aplicar uma dose muito 
alta e acabar gerando 
consequências graves, como 
levar o paciente ao óbito. 
Desvantagens: 
 Reações indesejáveis 
(fármaco atinge rapidamente 
concentrações altas no 
plasma e nos tecidos) 
 Exige monitoramento da 
resposta do paciente 
 Caminho sem volta! Depois 
da injeção não tem como 
retirá-lo! 
 
→ A concentração máxima 
alcançada nos tecidos depende 
criticamente da velocidade da 
injeção. 
 
→ Não se pode fazer uso da via 
endovenosa quando as substâncias 
são oleosas. Substâncias oleosas 
formam micelas = pode causar 
embolia pulmonar, embolia 
periférica. Pois formam bolhas de 
gordura no sangue, que entopem e 
impedem a irrigação sanguínea. 
 
→ Fármacos dissolvidos em 
veículos oleosos, compostos que 
se precipitam no sangue, 
compostos que hemolisam 
eritrócitos não devem ser 
administrados por via 
intravenosa. 
 
→ Via subcutânea: a taxa de 
absorção é constante e lenta: 
→ Produz efeito prolongado 
→ Pode-se fazer preparações de 
ações: 
- Curtas: 3-6h 
- Intermediária: 10-18h 
- Longa: 18-24h 
Diferentes preparações: 
- Alterações no tamanho da partícula 
- Formação de complexo proteico 
- Variação de pH – diferente do pH 7. 
Para dessa forma dificultar a 
absorção. 
- Acréscimo de agentes 
vasoconstritor. Para dificultar que a 
molécula alcance os vasos 
sanguíneos e caia na circulação 
sistêmica. 
Exemplo de medicamento com 
ação prolongada: 
Anticoncepcionais que são 
colocados na pele e liberam seu 
princípio ativo lentamente. 
Implantes subcutâneos de pellets 
= liberação lenta (semanas a 
meses). 
*dumping de dose – é quando o 
medicamento que estava previsto 
para ser liberado de forma lenta, 
acaba sendo liberando de uma vez 
erroneamente. O que pode 
acontecer? Pode gerar toxicidade, 
pois irá liberar uma grande dose. 
 
Desvantagens da Via Subcutânea: 
- Aplicado abaixo da derme 
- Apenas fármacos que não causam 
irritação dos tecidos 
Podem causar: 
- Dor intensa 
- Necrose 
- Descamação de Tecidos 
 
Via Intramuscular 
Fármacos em solução aquosa – a 
absorção é rápida. Pois o tecido 
muscular – sua maior composição é 
água. Ao injetar a solução aquosa, o 
princípio ativo é liberado e a têm-se 
a absorção de forma mais rápida. 
- Quando se trata de uma solução 
oleosa, tende a formar micelas, 
tendo uma liberação mais lenta e 
uma absorção mais lenta. 
* a absorção depende da taxa de 
fluxo sanguíneo no local da injeção. 
- Aquecimento 
(aumenta a vasodilatação) 
- Massagem 
 - Exercício 
Pode alterar a taxa de absorção do 
medicamento, pois aumentou a 
irrigação sanguínea no local. 
- Solução oleosa: absorção lenta e 
constante – desejável para alguns 
antibióticos. 
- Nos glúteos a absorção é menor 
nas mulheres; distribuição diferente 
quando há mais gordura – 
lentificando a distribuição. 
*levar em consideração pacientes 
que irão fazer o uso recorrente / por 
exemplo: paciente diabético. – 
Recomenda-se aplicar após a 
atividade física, para assim ter uma 
absorção mais rápida. Paciente com 
a glicose alta, necessitando que a 
insulina alcance os níveis sistêmicos 
de forma mais rápida, recomenda-se 
fazer uma massagem no local / 
exercício, para aumentar a irrigação 
sanguínea. 
*Para absorção mais lenta: aplicar 
antes dos exercícios físicos. 
 
Via intra-arterial – diretamente nas 
artérias – via menos comum. 
- Injetado diretamente em uma 
artéria. 
- É utilizada para efeitos em um 
tecido ou órgão específico 
- Tratamento de tumores hepáticos 
- Tratamento de cabeça e pescoço 
- Comum diagnóstico: albumina TC 
- Não ocorre efeitos de 1ª 
passagem, e nem eliminação 
pulmonar. Cai diretamente na 
artéria! 
Desvantagens: 
Requer cuidado – só pode ser 
realizada por especialistas. 
 
Via Intratecal: 
 
Gravidas tomam na hora do parto – 
anestesia. É injetado no espaço 
subaracnóideo, onde têm-se o 
líquor. 
Metotrexato – usado para tratar 
leucemias por via intratecal. 
- Essa via é escolhida para produzir 
efeitos rápidos e locais no SNC 
(sistema nervoso central). 
- Para anestesia espinal e infecções 
agudas do SNC (meningite, por 
exemplo.) 
- Injeção no espaço subaracnóide 
medular = direto no líquido 
cefalorraquidiano. 
- Injeção intraventricular direto = 
tumores cerebrais. 
Epidural – Injeção no espaço 
epidural – entre as vértebras L3 e L4. 
A epidural atinge o SNC em um 
menor nível, quando comparada 
com a intratecal. 
- Fins de diagnóstico (radiocontraste) 
- Terapêutico: glicocorticoides – para 
tratar dor / inflamação na coluna. 
- Anestesia local 
 
Via Inalatória (absorção pulmonar) 
- Fármacos gasosos ou voláteis 
(anestésicosvoláteis e gasosos) 
- Absorção instantânea do fármaco 
na corrente sanguínea – acesso a 
circulação é rápida (grande área): 
absorvido pelos alvéolos e cai na 
corrente sanguínea. 
- Evita a perda do metabolismo de 1ª 
passagem. O medicamento cairá 
direto no pulmão, antes de ir para a 
circulação sistêmica – por isso é bom 
para tratar doenças pulmonares, 
pois será aplicado diretamente no 
local desejado. A absorção ocorre no 
epitélio pulmonar e na mucosa do 
trato respiratório. Muito utilizada para 
tratar renite alérgica, asma. 
- Glicocorticoides (dipropionato de 
beclometasona) e broncodilatadores 
(salbutamol) 
 
Aplicação Tópica (superfícies 
epiteliais) 
- Mucosas: 
 Pele 
 Conjuntiva 
 Nasofaringe 
 Orofaringe 
 Vagina 
 Colo 
 Uretra 
 Bexiga 
A absorção é rápida (dependendo da 
formulação do medicamento) 
Anestésicos locais – gengiva, 
conjuntiva do olho 
- Ocorre absorção sistêmica que 
pode levar a efeitos tóxicos. 
 
Olhos: 
Efeito locais: depende da absorção 
pela córnea 
Pode ocorrer absorção sistêmica 
pelo canal nasolacrimal causando 
broncoespasmo. (timolol é um 
colírio e tem o efeito colateral de 
causar broncoespamos, aplicando 
uma quantidade exagerada, ele cai 
no canal nasolacrial, é absorvido por 
via sistêmica e causa = 
broncoespasmo) 
Implantes oculares / intravitea 
- pilorcapina (para tratamento de 
glaucoma) 
- Liberação contínua em pequenas 
quantidades 
- Injeção intravítrea (medicação 
aplicada de forma direta no vítreo 
(região interna e posterior do olho). 
- Ranibizumabe – tratar glaucoma. 
 
Formas Farmacêuticas 
- Comprimido 
- Cápsula 
- Suspensão 
- Solução 
 
Diferença de suspensão e solução: 
solução geralmente é uma mistura 
homogênea de dois componentes. 
Usada para formulações injetáveis. 
Suspensão geralmente é quando se 
tem substâncias que não se 
misturam – pode ser miscível ou 
imiscível. Alguns antibióticos é um 
pó que é necessário adicionar água, 
e agitar bem, entretanto, mesmo 
agitando bem, é possível observar 
algumas partes sólidas que não se 
misturam. 
 *Necessário homogeneizar bem, 
para não tomar uma dose errada. 
 
Formas específicas: 
- Aerossol (inalatórias) 
- Para diluição (para diluir) 
- Para infusão (colocar no soro) 
 
Formas farmacêuticas: 
- Sólidas 
- Adesivo 
- Anel 
- Barra 
- Bastão 
- Capsula dura, mole 
- Comprimido – mastigável, 
esfervecente, revestido 
- Dispositivo intra-uterino 
- Filme glóbulo Goma de Mascar 
- Implante 
- Pastilha (dura, goma) 
- Pó (efervescente, aerossol, 
liofilizado para soluções injetáveis, 
suspensão injetável 
- Sabonete 
- Supositório 
- Ovulo 
- Tablet 
 
- Líquidas 
- Emulsão: gotas, aerossol, injetável, 
infusão 
- Spray 
- Espuma 
- Óleo 
- Líquido 
- Colutório (enxaguante bucal) 
- Elixir – solução hidroalcóolica 
Solução (homogênea): gotas, spray, 
injetável, para diluição. 
 
 - Semi-sólidas 
- Creme 
- Emplasto: base adesiva 
- Gel 
- Pomada 
- Pasta 
 
- Gasosas 
Gás 
 
- Liberação Imediata: não são 
modificadas intencionalmente. 
- Liberação Prolongada: redução 
na frequência de doses. 
- Liberação Retardada: apresenta 
uma liberação retardada do princípio 
ativo. 
Diferença: retardada x prolongada: 
Retardada – não libera de forma 
lenta, apenas retarda a liberação do 
comprimido de dose única. Ex: 
comprimido que tem o pH resistente, 
não libera no suco gástrico, 
liberando apenas no intestino. 
Prolongada: liberada a cada tempo 
definido – de forma lenta.

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