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Vias de Administracão de medicamentos

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- Farmacocinética: 
Absorção 
→ distribuição 
→ metabolismo 
→ Excreção 
 
ABSORÇÃO 
- É a transferência do fármaco do seu local 
de administração para o compartimento 
central (circulação sistêmica) e a amplitude 
com que isso ocorre – para que exerça seu 
efeito, precisa chegar a circulação 
sistêmica. 
Biodisponibilidade: quantidade da droga 
que efetivamente alcança a circulação 
sistêmica. 
Ex.: fármaco administrado por VO → 
absorção pelo tratro gastrointestinal → 
Absorção pelo fígado (sistema porta-
hepático) onde ocorre metabolização e 
excreção biliar (podem ocorrer antes mesmo 
da chegada do fármaco na circulação 
sistêmica). 
Efeito de primeira passagem hepática – 
determina a biodisponibilidade do 
medicamento. A concentração do fármaco 
é significantemente reduzida (e inativada) 
pelo fígado antes de atingir a circulação 
sistêmica. Após o fármaco ser ingerido, ele é 
absorvido no intestino e entra no sistema 
porta hepático antes de atingir o resto do 
corpo e é carregado para o fígado. Esse irá 
metabolizar o fármaco que será mandado 
para o sistema circulatório com menor 
quantidade do fármaco ativo. 
Por essa razão, uma fração da dose 
administrada e absorvida do fármaco será 
inativada ou desviada no instestino e no 
fígado, antes que chegue à circulação 
sistêmica e seja distribuída para seus locais 
de ação. 
 
- Se a capacidade metabólica ou excretora 
do fígado e do intestino for grande para o 
fármaco, a biodisponibilidade será reduzida 
significativamente (efeito de primeira 
passagem). 
- Essa redução da biodisponibilidade 
depende da estrutura anatômica a partir da 
qual houve a absorção. 
- Outros fatores: anatômicos, fisiológicos e 
patológicos podem influenciar a 
biodisponibilidade. 
- E a escolha da via de administração de um 
fármaco deve basear-se no conhecimento 
dessas condições. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMNTOS 
- É a maneira como o fármaco é 
administrado 
Vias de Administração 
Mariana Vergani Garcia 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
- Para uma droga atuar e produzir seus 
efeitos, ela deve primeiro ser absorvida e 
então atingir uma concentração adequada. 
- A absorção da droga geralmente é 
definida como a passagem da droga de seu 
local de administração para a corrente 
sanguínea. 
- A forma farmacêutica e a via de 
administração podem influenciar a 
seletividade de um medicamento e, 
portanto, suas indicações clínicas. 
- A escolha da via de administração de um 
medicamento é norteada pelos seguintes 
fatores: 
• Tipo de ação desejada – local ou 
sistêmica 
• Rapidez da ação desejada 
• A natureza do medicamento, os 
voláteis pela via pulmonar 
(anestésicos inalatórios); os que 
resistem ao sulco gástrico poder ser 
dados pela via oral; os que não 
resistem ao sulco gástrico dever ser 
administrados por via parenteral, se 
cáustico, só deve ser dado por via 
intravenosa. 
 
VIA ORAL 
- É a mais utilizada (conveniente e 
econômica) 
- Administração de fármacos através da 
cavidade bucal. 
- Sua principal finalidade é conduzir o 
medicamento ao estômago e intestino 
- Como limitações desta via: inativação do 
medicamento pelo suco digestivo, incerteza 
da quantidade absorvida e possibilidade 
irritativa na mucosa. 
- A absorção pelo TGI é determinada por: 
• Área de superfície disponível à 
absorção; 
• Fluxo sanguíneo na superfície 
absortiva; 
• Estado físico (solução, suspensão, 
preparação, sólida); 
• Motilidade do TGI. 
** Pacientes com rebaixamento de nível de 
consciência não podem fazer uso d 
medicação por via oral, pois não tem reflexo 
de deglutição e o medicamento pode ser 
encaminhados para o pulmão. Nesses 
casos, dar medicação pela sonda. 
 
VIA SUB-LINGUAL 
- Drenagem venosa da boca: Veia casa 
superior → desvio da circulação porta e 
atinge circulação sistêmica. 
- Propicia uma rápida absorção de 
pequenas doses de alguns fármacos, devido 
à vasca vascularização sanguínea e a 
pouca espessura da mucosa sublingual, 
permitindo a absorção direta na corrente 
sanguínea. 
- Não sofrem efeitos do suco gástrico e do 
metabolismo hepático de primeira 
passagem 
- O medicamento atinge a corrente 
sanguínea em concentração máxima em 10 
– 15 minutos 
- Ex.: Nitratos (dinitrato de isossorbida): não é 
iônica e tem lipossolubilidade muito alta. Por 
essa razão o fármaco é absorvido muito 
rapidamente por essa via. 
- Nicotina – vasoconstritora → se fumar um 
pouco antes ou depois da medicação, 
talvez o medicamento não tenha ação. 
** Não é qualquer medicamento que pode 
se coloque debaixo da língua que ele terá o 
efeito, sendo assim, necessário ser específico 
para essa via. 
 
VIA RETAL 
- Efeitos locais ou sistêmicos 
- Analgésicos, antipiréticos, anti-eméticos, 
tranquilizantes (principalmente) poder ser 
administrados por esse via com objetivo de 
causar efeito sistêmico em função da 
existência de dificuldades na administração 
oral. 
- Cerca de 50% do fármaco absorvido pelo 
reto é desviado do fígado, reduzindo o efeito 
de primeira passagem hepática. No entanto, 
a absorção pode ser inconstante e varia em 
função da presença de resíduos de material 
fecal → a quantidade de fezes e a desvio 
para a circulação porta, diminui a 
biodisponibilidade do fármaco. 
- Para efeito local: obstipação, hemorroidas, 
fissuras. 
- Supositórios, capsulas retais, enema 
(substancias que causam diarreia para a 
limpeza cólon). 
 
VIAS PARENTERAIS 
- Apresentam a vantagem de promover a 
obtenção de um efeito imediato do princípio 
ativo, evitando sua inativação por enzimas 
digestivas e possibilidade de administração a 
pacientes inconscientes ou com dificuldade 
de adesão ao tratamento. 
 
VIA VENOSA (EV/IV) 
- Permite efeito farmacológico imediato, 
com completa biodisponibilidade do 
medicamento. 
- Pode ser administrada do tipo “im bolus” 
(não precisar ser diluído) ou em infusão 
contínua (medicamento pouco diluído) 
- Cuidado com a compatibilidade entre as 
drogas (prefira administrações das drogas 
separadamente) 
- Turvação, precipitação e alteração da cor 
sugerem incompatibilidade. 
** Cateter venoso central é considerado 
parte da via venosa, porém fica implantado 
por tempo indeterminado. 
 
VIA INTRA-MUSCULAR 
- Tem como objetivo depositar o 
medicamento no tecido muscular, que 
possui rica irrigação sanguínea, em 
consequência, o medicamento injetado 
movimenta-se rapidamente para circulação 
sistêmica. 
- Volume injetado menor que 5 ml. 
** Pode ser administrada fora do ambiente 
hospitalar. 
 
VIA SUB-CUTÂNEA 
- Pequena quantidade do medicamento 
líquido – menor que 2 ml. 
- Somente para medicamentos que não 
causam irritação tecidual (caso contrário: 
dor intensa e necrose) 
- A velocidade de absorção é uniforme e 
lenta produzindo um efeito prolongado 
(variação de acordo com a camada 
adiposa do paciente) 
- É indicada para drogas que necessitam de 
absorção contínua como insulina e 
heparina. 
- Há possibilidade de lesões inflamatórias 
locais, reduzidas com rodízio de locais de 
aplicação. 
- Fármacos implantados sob a pele: 
absorção ocorre lentamente, por semanas. 
Ex.: anticoncepcionais. 
- Hipodermóclise: infusão subcutânea → 
forma de infundir medicamento pela via 
colocando o dispositivo e deixando a 
medicação correr. Utilizado em casos de 
indisponibilidade de veia – falência de 
acesso venoso periférico – e pacientes que 
não tenham bom prognósticos, como 
pacientes que estão em cuidados paliativos. 
- OU SEJA: 
• Infusão de fluidos e medicamentos 
por via SC. Tem como objetivo 
reposição hidroeletrolítica e/ou 
medicamentosas em pacientes 
crônicos ou em cuidados paliativos. 
• Indicação: impossibilidade de 
ingestão por VO e impossibilidade de 
acesso venoso. 
- Vantagens: baixo custo,absorção 
semelhante à da via IM, atingindo 
concentrações séricas menores mas com 
tempo de ação prolongado, baixa 
incidência de infecções. 
- Desvantagens: volume máximo diário 
permitido: 3 litros. Não é indicada em 
situações de desidratação grave ou choque 
hipovolêmico. 
 
VIA INTRARTERIAL 
- O fármaco é injetado diretamente em uma 
artéria para localizar seus efeitos em um 
tecido ou órgão específico. 
Ex.: Anti-neoplásicos para tratamento de 
neoplasia de fígado, fibrinolítico para 
tratamento de AVC. 
 
VIA INTRA-TECAL 
- Punção em canal medular. 
- A BHE (barreira hematoencefálica) o LCR 
(líquido cefalorraquidiano) geralmente 
impedem ou retardam a entrada de certos 
fármacos no SNC. 
- Por essa razão, quando for necessário 
produzir efeitos locais rápidos dos fármacos 
nas meninges ou no eixo cerebrospinal 
(anestesia espinal ou tratamento de 
neoplasias que comprometem SNC) alguns 
fármacos são infetados diretamente no 
espaço subaracnóide. 
** Pode ser utilizada para fazer analgesia 
também. 
 
VIA INALATÓRIA 
- Fármacos gasosos e voláteis podem ser 
inalados e absorvidos pelo epitélio pulmonar 
e pelas mucosas do trato respiratório → 
muito utilizado em pacientes com doenças 
pulmonares. 
- Vantagens: Absorção quase instantânea 
do fármaco pela corrente sanguínea. Evita 
perda pela primeira passagem hepática e 
no caso de doença pulmonar, aplicação do 
fármaco no local desejado. 
** Pode ser utilizado também na 
impossibilidade de uma via IV. 
 
APLICAÇÃO TÓPICA 
- Alguns fármacos são aplicados nas 
mucosas da conjuntiva, nasofaringe, 
orofaringe, vagina, uretra, bexiga, 
principalmente em decorrência de seus 
efeitos locais. 
- Em alguns casos, o objetivo é absorção 
sistêmica – ADH sintético → faz intra nasal. 
- Vias tópicas: 
• Tópica 
• Oftalmológica 
• Otológica 
• Mucosas

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