SLIDES - ÁGUAS PARTICUALARES, SUBTERRÂNEAS E PLUVIAIS

Prévia do material em texto

Nome: Samara Daiana Rucks
	Suélen Horn Golin
	Suellen da Luz
	Tainara Ely Fernandes
	Wagner Junior 
Águas - DECRETO Nº 24.643, DE 10 DE JULHO DE 1934.
Águas
Não é novidade que a qualidade de nossos recursos hídricos está absolutamente ameaçada, em considerável aumento a cada dia que passa. 
A alarmante e impressionante poluição hídrica é causada, principalmente, pelo derramamento de substâncias tóxicas e agrotóxicas, pelo derramamento de dejetos de toda espécie, pelos esgotos domésticos, e outras fontes capazes de conspurcar ou contaminar todo o curso d’água. 
Diante dessa situação, é imprescindível que se realize um efetivo controle da qualidade dos recursos hídricos, que é responsabilidade tanto do Poder Público, quanto de toda a coletividade, surge então o DECRETO Nº 24.643, DE 10 DE JULHO DE 1934.
ÁGUAS PARTICULARES
Conceito: São particulares as nascentes e todas as águas situadas em terrenos que também o sejam, quando as mesmas não estiverem classificadas entre as águas comuns de todos, as águas públicas ou as águas comuns (art. 8° do Código de Águas - Decreto n° 24.643/1934)
Águas particulares são de propriedade particular? 
* Artigo 1°, inciso III, da Lei n° 9.437/97 e entendimento doutrinário
Obs: ausência de dispositivos legais que conceituem e classifiquem adequadamente a temática. 
Obs: Conflito do que está disposto atualmente em lei em relação ao que é fundamentado em doutrina. 
CONCEITO: 
Águas subterrâneas é toda aquela água que ocorre abaixo da superfície da térrea, as quais preenchem os poros intergranulares das rochas sedimentares, falhas e fissuras das rochas compacta, e que desempenha papel fundamental na manutenção da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos etc.
Já as águas pluviais é aquelas provindas da chuva, que podem ser coletadas pelos sistemas e programas urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais.
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E PLUVIAIS
Artigo 96, no decreto-lei nº, de 11 de novembro de 1938, que diz o seguinte: 
A lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, prevê algumas regulamentações importantes quanto ao uso dos recursos hídricos subterrâneos, conforme cito o artigo 12, inciso II da referida lei, bem como o artigo 49, inciso II, os quais que dispõe: 
 
Art 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
Art. 49. Constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos:
II - iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes;
 
Art. 96. O dono de qualquer terreno poderá apropriar-se por meio de poços, galerias, etc., das águas que existam debaixo da superfície de seu prédio contanto que não prejudique aproveitamentos existentes nem derive ou desvie de seu curso natural águas públicas dominicais, públicas de uso comum ou particulares. 
Parágrafo único. Se o aproveitamento das águas subterrâneas de que trata este artigo prejudicar ou diminuir as águas públicas dominicais ou públicas de uso comum ou particulares, a administração competente poderá suspender as ditas obras e aproveitamentos
No que diz respeitos as águas pluviais, é um dos principais objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme destaca o artigo 2º, inciso IV, da lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que diz: 
Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais.
Corroborado a isto, o código de águas, mais precisamente o decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934, traz um breve conceito de águas pluviais, no seu artigo 102, que dispõe: “Art. 102. Consideram-se águas pluviais, as que procedem imediatamente das chuvas”. Da mesma forma, os artigos 106,107 e 108 da referida lei destacam o seguinte: 
 
Art. 106. É imprescritível o direito de uso das águas pluviais; 
Art. 107. São de domínio público de uso comum as águas pluviais que caírem em lugares ou terrenos públicos de uso comum;
Art. 108. A todos é lícito apanhar estas águas.
Desse modo, tamanha é a importância das precipitações e do uso consciente desse recurso natural pela população, assim como vale salientar o valor dos sistemas de aproveitamento e de tratamento pluvial, que tornam possível o consumo da água e sua utilização para as mais diversas finalidades.