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ATIVIDADE 1,2,3 E 4 Metodologia e Práticas da Língua Portuguesa

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ATIVIDADE 1 Metodologia e Práticas da Língua Portuguesa
1 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n. 9.394/1996, complementada pela lei n. 11.274/2006, que regulamenta o ensino fundamental de nove anos e propõe que o ensino de língua portuguesa:
I.  Associa teoria e prática e valoriza as experiência e diferentes concepções dos estudantes.
II.  Preconiza o processo de ensino/aprendizagem a partir dos gêneros discursivos/textuais.
III.  Desenvolve as modalidades tanto de oralidade quanto de leitura e escrita durante as aulas.
IV.  Integra a construção do conhecimento enquanto um processo contínuo, mas sem considerar a realidade dos alunos.
V.  Integra a construção do conhecimento de modo que os alunos possam significar a aprendizagem, aproximando a modalidade padrão-culta com a que eles já dominam.
Assinale a alternativa CORRETA:
a. Estão corretas as afirmativas I, II, III e V.
b. Apenas a afirmativas V está correta.
c. Estão corretas as afirmativas III, IV e V.
d. Apenas as afirmativas VI e V estão corretas.
e. Todas as afirmativas estão corretas.
2 Associada a concepção de ensino da língua materna está também a concepção de linguagem. E se tratando do ensino prescritivo, a concepção de linguagem associada a ele é a:
a. Linguagem enquanto expressão do pensamento.
b. Linguagem enquanto instrumento de comunicação.
c. Linguagem como algo complexo e impossível de ser desenvolvida.
d. Linguagem enquanto pratica de interação.
e. Linguagem como um processo de coletivo.
3 Com as alterações e propostas na lei federal nº 5.692/1971 e, nas décadas de 1960 e 1970, a partir de mudanças curriculares passou a ser obrigatório o ensino e a escolarização de oito anos. Então, há também uma alteração no caráter do ensino de língua portuguesa, este passa a ser:
a. Alicerçado em bases teóricas que defendiam que o professor não precisava considerar os diferentes contextos socioculturais em que se encontrasse a escola e os alunos.
b. Constituído sob a premissa de que os estudantes devem aprender a arte da oratória em sala de aula.
c. Fundamentado em elementos da teoria da comunicação e o aluno como emissor-receptor de códigos verbais e não verbais. O ensino passa a ter um caráter pragmático e utilitarista com o desenvolvimento do uso da língua, logo, fundamentado em elementos da teoria da comunicação, e o aluno como emissor-receptor de códigos, verbais e não verbais.
d. Consagrado como uma concepção de que o professor não possuía a liberdade para o planejamento de suas aulas sob sua responsabilidade e função das características de acordo com os diferentes contextos socioculturais em que se encontrasse a escola e os alunos.
e. Amparado pela teoria sócio-histórica que defende a produção escrita enquanto processo de interação verbal.
4 Considerando a concepção de linguagem enquanto um processo de interação humana, analise as afirmativas:
I. A linguagem é priorizada como um local das relações sociais, em que os falantes atuam como sujeitos e o diálogo é o um dos elementos construtores da linguagem; ambos alteram seus enunciados em diferentes posicionamentos, inseridos em um processo complexo e amplamente ativo.
II.  Considera o caráter dialógico da linguagem e sua relação de interação verbal e social entre os locutores em seu sentido amplo em toda a comunicação verbal ativa.
III.  Durante a prática pedagógica é privilegiado o diálogo entre o autor e o leitor do texto, de modo que os alunos produzam sentidos para o que estão lendo, considerando o contexto sócio-histórico.
IV.  O ensino de língua tem como objetivo desenvolver as habilidades linguísticas dos educandos, para que estes possam ampliar seus recursos em diferentes situações.
V.  O ensino de gramática é descritivo, logo, não exclui as diferentes variedades. Busca desenvolver atividades, de acordo com a realidade linguística, que expliquem o funcionamento e reflexão da língua.
VI. O aluno é considerado um sujeito ativo, sócio historicamente e ideologicamente constituído e organizado.
Estão corretas:
a. Apenas as afirmativas I e V.
b. Apenas as afirmativas I e VI.
c. Apenas a afirmativa I.
d. Todas as afirmativas.
e. Apenas as afirmativas I, II e VI.
5 Conteúdos, prática docente e avaliação são consequências de linhas teóricas. Assim sendo, podemos afirmar que, sob a perspectiva da concepção de ensino e de linguagem enquanto processo formador e transformador da sociedade, a avaliação deve ser:
a. Pontuais.
b. Aleatória.
c. Funcional e interativa.
d. Classificatória.
e. Formal.
6 Em relação ao processo da constituição curricular da disciplina de língua portuguesa, é correto afirmar que:
a. Em meados do século XIX, no período colonial, conviviam o português (língua falada), provinda do tupi, e o latim; então, o tupi passou a ser ensinado nas escolas como base curricular.
b. O português sempre foi ensinado como base curricular, considerando a língua falada provinda do tupi e do latim.
c. No período colonial o latim era ensinado como instrumento de alfabetização dos índios.
d. O português sempre fora ensinado como base curricular no período colonial.
e. Em meados do século XIX, no período colonial, conviviam o português (língua falada), provinda do tupi, e o latim; então, o português era ensinado nas escolas enquanto um instrumento de alfabetização e não como como base curricular.
7 Em se tratando das orientações para o ensino de língua portuguesa, podemos afirmar que este é determinado de acordo com:
a. A formação acadêmica dos docentes de cada região.
b. A autonomia que é dada aos professores pelas Leis de Diretrizes e Bases da Educação.
c. O momento histórico-político e pelas Leis de Diretrizes e Bases da Educação.
d. As concepções de ensino de cada professor.
e. O Ministério da Educação e Cultura.
8 Eram objetivos do ensino prescritivo:
a. Levar ao aluno o profundo conhecimento da função social da escrita.
b. Levar o aluno a dominar a norma culta ou língua padrão e ensinar a variedade escrita da língua.
c. Compreender a dimensão cultural das variedades linguísticas.
d. Ensinar o aluno a pensar, a raciocinar, a desenvolver o conhecimento científico.
e. Desenvolver a competência comunicativa dos estudantes.
9 Quando o professor é visto em sala de aula enquanto transmissor do conhecimento, estamos falando de qual concepção de ensino?
a. Produtivo, pois, de acordo com essa concepção, o professor estabelece uma relação com os estudantes e estes entendem os motivos de aprender e de como se utilizam os conteúdos.
b. Prescritivo, pois o ato de ensinar não estabelecia nem uma relação com o aluno e este não entendia os motivos de aprender, muito menos de como utilizaria aqueles conteúdos.
c. Descritivo, pois o ato de ensinar não estabelecia nem uma relação com o aluno e este não entendia os motivos de aprender, muito menos de como utilizaria aqueles conteúdos.
d. Descritivo, porque prioriza relações sociais em que os falantes atuam como sujeitos e o diálogo é o um dos elementos construtores da linguagem em que ambos alteram seus enunciados em diferentes posicionamentos, inseridos em um processo complexo e amplamente ativo.
e. Prescritivo, pois o ato de ensinar estabelecia total relação com o aluno e este entendia os motivos de aprender e de como utilizaria aqueles conteúdos.
10 Sobre o ensino de gramática enquanto concepção descritiva, é possível afirmar que:
a. Não preocupa-se com o funcionamento da língua que o estudante utiliza.
b. Desenvolve atividades comunicativas enquanto atividade social e histórica.
c. Tem como objetivo desenvolver a competência comunicativa do seu aluno e descrever o funcionamento da língua que ele usa.
d. Desenvolve nos estudantes apenas a capacidade de decodificação de palavras e a escrita de pequenas frases.
e. Essa concepção compreende a linguagem enquanto processo de interação humana.
ATIVIDADE 2 Metodologia e Práticas da Língua Portuguesa
1 Ao considerarmos todos os pressupostos teóricos estudados durante esta unidade, podemos afirmar, em relação ao processo de formação de leitores, que:
I) A formaçãodo leitor não depende de experiências com leitura e da escrita. O professor é, além de alguém que ensina, um transmissor dos valores.
II) A leitura deve ser uma constante em sala de aula e este momento deve ser singular aos educandos.
III) A leitura deve ser considerada no espaço escolar enquanto uma prática social.
IV) A formação do leitor só será possível quando este viver a experiência da leitura e da escrita. O professor é, além de alguém que ensina, um transmissor dos valores que a língua possui.
V) O estudante deve, durante a leitura, apropriar-se de novos conhecimentos e que estes expandam a capacidade de interação com diferentes textos em diferentes situações.
a. Estão corretas apenas as afirmativas I, II e V.
b. Todas as afirmativas estão corretas.
c. Estão corretas as afirmativas II, III, IV e V.
d. Todas as afirmativas estão corretas.
e. Está correta apenas a afirmativa I.
2 Considerando as discussões sobre as diferentes posturas teóricas em relação ao ato de ler, ou seja, a apresentação das diferentes concepções de leitura, classifique as afirmações a seguir em V (verdadeiras) ou F (falsas).
(   ) Segundo Kato (1985), entendendo leitura como processo de decodificação, identifica, a partir de estudiosos das áreas de ciências da cognição e da inteligência artificial, duas posições teóricas opostas que corresponderiam aos dois tipos básicos de processamento de informação: a hipótese top-down ou descendente e a hipótese bottom-up ou ascendente. A autora identifica a primeira como sendo dependente do texto e a segunda, como dependente do leitor.
(    ) As atividades de leitura possuem uma dependência direta com sentidos de palavras e frases, cabendo ao leitor apenas o ato de decodificação. O leitor constrói o sentido do texto unindo unidade por unidade. Classificada pela autora Kato como uma prática interacionista.
(    ) Atividades didáticas que priorizam o conhecimento do vocabulário que antecede o trabalho da interpretação, de atividades de preenchimento de lacunas e de mero reconhecimento de situações do texto provém de uma visão estruturalista e mecanicista da linguagem.
(    ) Atividades sobre o texto em que basta uma leitura superficial para encontrar respostas, em que as palavras estejam na pergunta, refletem um caráter mecânico da língua.
(    ) O “top-dow”, ou seja, o modelo cognitivo em que o leitor lê o texto de cima para baixo. O leitor quem assume a responsabilidade de atribuição de sentidos ao texto, tudo a partir de seus conhecimentos, de experiências de vida, de conhecimento de mundo, de outras leituras. Nesse sentido, diferentes leitores compreendem o mesmo texto de diferentes formas.
a. F-V-F-V-F.
b. F-F-V-V-V.
c. V-V-F-V-F.
d. F-F-F-V-F.
e. V-V-F-F-F.
3 Classifique as afirmações a seguir em V (verdadeiras) ou em F (falsas), considerando a concepção interacional (dialógica) da língua.
(   ) O leitor aciona os conhecimentos, faz suas estratégias de previsão e inferências, apoia-se nas informações textuais e nos próprios conhecimentos.
(   ) O ato de ler é compreendido como um processo que integra as informações impressas; processo que envolve a percepção do aluno e as informações que o leitor traz de seus conhecimentos – um processo cognitivo. Logo, o sentido não está apenas no leitor, nem tão pouco no texto, mas sim no processo de interação entre leitor e texto.
(   ) A leitura produto é pessoal, individual, determinada pelas condições sociais, culturais, históricas, afetivas e ideológicas do leitor, portanto, é variável, porque o texto apresenta lacunas que convidam o leitor a preenchê-las.
(  ) Nesse processo ativo, os espaços textuais serão ocupados pelo eu/sujeito/leitor/ser do mundo a seu modo: ele pode produzir do mesmo texto diferentes leituras, passíveis de variação de momento para momento, pois a relação leitor/mundo/contexto também é passível de mudanças (as novas experiências pessoais interferem nas impressões que se têm sobre a realidade, sobre o modo de ver, de estar e viver no mundo).
(   ) Na concepção interacionista, o leitor passa a agir de forma crítica e transforma sua realidade, é, portanto, capaz de transformar-se e transformar o olhar do outro a partir de sua leitura.
a. V-V-F-F-F.
b. F-F-F-V-F.
c. V-V-V-V-V.
d. F-F-V-V-V.
e. V-V-F-V-F.
4 Em relação ao sentido que damos ao que lemos e ouvimos, segundo o Círculo de Bakhtin, é possível afirmar que:
I) O sentido seria, para o Círculo, as múltiplas relações estabelecidas na e por meio da interação que é fundada no diálogo e que dele não se separa.
II) Para se construir o sentido não é necessário estar inserido em uma situação concreta.
III) Só se constrói sentido em resposta a alguma pergunta quando inseridos em uma situação concreta para que possamos produzir enunciados que estabeleçam relação entre os sujeitos.
IV) As relações de interação social não contribuem para o processo de construção de sentidos dos enunciados.
V) Para atribuirmos sentido ao que lemos/ouvimos não é necessário considerar o interlocutor.
a. Apenas a afirmativa II está correta.
b. Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.
c. Todas as afirmativas estão corretas.
d. Estão corretas as afirmativas I e III.
e. Todas as afirmativas estão in
corretas.
5 Classifique as afirmações a seguir em V (verdadeiras) ou em F (falsas). Considerando os pressupostos teóricos estudados, Marcos Bagno defende a leitura enquanto:
(    ) Uma prática destinada a poucos e que não deve fazer parte do cotidiano escolar.
(    ) Uma atividade de acesso ao conhecimento produzido, ao prazer estético e, ainda, uma atividade de acesso às especificidades da escrita.
(    ) Uma atividade que deve ser apenas estimulada pela família e que não deve ter espaço na escola.
(    ) Uma atividade que beneficia o desenvolvimento dos repertórios de informação do leitor, possibilita a experiência gratuita do prazer estético, pelo simples prazer de ler.
(    ) Uma atividade que não amplia nossa competência discursiva em língua escrita.
a. F-V-F-V-F.
b. F-F-V-F-F.
c. V-V-V-V-V.
d. F-F-V-F-F.
e. V-F-V-F-V.
6 Em relação as condições para a prática de leitura em sala de aula, os PCNs determinam alguns elementos e práticas, dentre elas estão:
I) Dispor de uma boa biblioteca na escola, acervo de classe com livros outros materiais de leitura.
II) Organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia. Para os alunos não acostumados com a participação em atos de leitura, que não conhecem o valor que possui, é fundamental ver seu professor envolvido com a leitura e com o que conquista por meio dela.
III) Não planejar atividades diárias, garantindo que as de leitura tenham a mesma importância que as demais.
IV) Impossibilitar aos alunos a escolha de suas leituras.
V) Garantir que os alunos não sejam importunados durante os momentos de leitura com perguntas sobre o que estão achando, se estão entendendo e outras questões.
a. Estão corretas as afirmativas I, III e V.
b. Estão corretas as afirmativas I, II e V.
c. Estão corretas as afirmativas, IV e V.
d. Apenas a afirmativa III está correta.
 e. Estão corretas as afirmativas I, II e IV.
7 Sobre o caráter dialógico da linguagem Bakhtin/ Volochínov (2012) defende que:
a. Não acompanha atos sociais e nem de caráter verbal.
b. A posição responsiva só acontece na oralidade.
c. As diferentes formas de enunciações não permitem que os falantes assumam diferentes posições responsivas.
d. Não estão intrinsicamente associados às condições concretas em que se realiza.
e. Há uma relação de interação verbal e social entre os interlocutores.
8 Bakhtin define o processo de interação e de compreensão enquanto:
a. Uma relação ativa e responsiva.
b. Uma relação em que o leitor desconsidera o texto.
c. Apenas uma relação de decodificação.
d. Nesse processo não é considerado o contexto de produção nem o leitor.
e. Uma relação de composição estrutural da linguagem.
9 Segundo Maria Helena Martins, “quando a criança inicia suas relações com o mundo através da visão, do tato, da audição, do olfato e do gosto, ela já inicia suasdescobertas do universo da leitura _______________e descobre o mundo em que vive e a acompanhará por toda a vida, ainda em aspecto lúdico, com jogos, imagens e cores, ela seleciona o que lhe é agradável ou não”. A palavra que completa adequadamente o espaço é:
a. emocional.
b. ficcional.
c. interacionista.
d. sensorial.
e. racional.
10 Em relação a prática docente, Marcos Bagno salienta que o trabalho com a leitura seja realizado:
I) A partir da leitura de textos autênticos, reais, que haja interação, sendo o texto um lugar de encontro entre o autor e leitor.
II) Que a leitura seja motivada, justificada, em que o estudante seja capaz de identificar o tema, finalidade.
III) Que durante a leitura o estudante seja capaz de identificar a orientação ideológica, diversificada e que ela não fique presa as palavras expressas no texto.
IV) Que o estudante perceba a totalidade de sentido que o texto apresenta, que transcenda a materialidade textual e que ultrapasse, portanto, o explicito.
V) É de responsabilidade do professor e da escola oferecer as mais variadas obras aos seus estudantes, para que estes possam desenvolver a competência discursiva.
a. Estão corretas as afirmações I, II, IV e V.
b. Estão corretas apenas as afirmações I, IV e V.
c. Todas as afirmações estão corretas.
d. Apenas a afirmação III está correta.
e. Apenas as afirmações I e II estão corretas.
ATIVIDADE 3 Metodologia e Práticas da Língua Portuguesa
1 Segundo os postulados de Bakhtin (2011), os gêneros do discurso apresentam três dimensões indissociáveis, entre elas estão:
I) O fato de a linguagem não ser priorizada como um local das relações sociais em que os falantes atuam como sujeitos e o diálogo é um dos elementos construtores da linguagem, em que ambos alteram seus enunciados em diferentes posicionamentos inseridos em um processo complexo e amplamente ativo.
II) Estilo da linguagem, também ligado ao enunciado, nele se reflete a seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua.
III) A construção composicional refere-se à organização do texto, como é reconhecido socialmente.
IV) Conteúdo temático que, sendo inúmero e coletivo, é totalmente reiterável, apresenta-se como a expressão de uma situação histórica concreta que deu origem à enunciação, determinado pelas formas linguísticas, por elementos não verbais da situação.
V) Conteúdo temático, único, individual e não reiterável, apresenta-se como a expressão de uma situação histórica concreta que deu origem à enunciação, determinado pelas formas linguísticas, por elementos não verbais da situação, além da significação, que é inseparável da situação concreta em que se realiza.
a. Estão corretas as afirmações IV e V.
b. Estão corretas as afirmações II, III e V.
c. Estão corretas apenas as afirmações III e V.
d. Estão corretas as afirmações I, II, IV e V.
e. Todas as afirmações estão corretas.
2 Marcuschi 2010 define ainda os gêneros como:
a. Não deve fazer parte do cotidiano escolar.
b. A diversidade dos gêneros do discurso é esgotável.
c. Não acompanha atos sociais e nem o caráter verbal.
d. Uma expressão do pensamento.
e. Eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos
3 A prática escrita, mesmo que sendo um processo complexo, deve ser desenvolvida no espaço escolar e que a ela sejam atribuídas suas funções. Bem como devem estar inseridas em um contexto de produção para que sua produção faça sentido aos estudantes. Dessa forma, os PCNs defendem alguns procedimentos didáticos, entre eles estão:
I) A oferta e leitura de textos variados aos alunos, mesmo que estes ainda não leiam, cabe, portanto, ao docente estimular a leitura durante as aulas.
II) Uso de diferentes recursos que possam estimular a escrita dos estudantes.
III) Desenvolver e propor situações de produção de textos, em pequenos grupos, nas quais os alunos compartilhem as atividades.
IV) Desenvolver a conversa entre professor e alunos é, também, uma importante estratégia didática em se tratando da prática de produção de textos.
V) A oralidade não está intrinsicamente associada às condições concretas de produção escrita.
a. Estão corretas as afirmações I, II e V.
b. Apenas a afirmação III está correta.
c. Estão corretas as afirmações I, II e IV.
d. Estão corretas as afirmações I, II, III e IV.
e. Estão corretas as afirmações, IV e V.
4 Segundo os estudos e postulados de Mikhail Bakhtin/Volochínov (2012), podemos afirmar que a linguagem é vista como:
a. Instrumento apenas de comunicação.
b. Uma atividade que deve ser apenas estimulada pela família.
c. Um processo de interação humana que produz sentidos entre seus interlocutores e sujeitos inseridos em uma determinada posição sócio-histórica.
d. Eventos textuais raros.
e. Forma de levar o aluno a dominar a norma culta.
5 Sobre a produção escrita no Ensino Fundamental, os PCNs, ancorados a pressupostos teóricos, defendem basicamente que:
a. Os gêneros textuais sirvam de objeto de ensino para a prática de leitura, produção e sugerem o texto oral e escrito como a concretização de um gênero, propõem ainda, ser o gênero forte aliado no processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa.
b. Os textos não sejam enfocados em torno do seu funcionamento nem tão pouco evidencie suas significações.
c. O texto seja utilizado nas escolas apenas com o objeto de leitura, de produção/reprodução (como objeto de estimulo para se escrever e não como objeto de ensino).
d. A estrutura do gênero escolar (a narração, descrição e a dissertação sejam enfocadas por meio da linguística textual e os tipos de textos: super, macro e microestrutura e não ensinados de forma global.
e. As práticas com textos não considerem as circunstâncias de produção, que passe a privilegiar as formas e ao conteúdo sem se preocupar com o contexto e com as finalidades do texto.
6 Considerando o que preconiza os PCNs sobre a prática da escrita no contexto escolar, classifique as afirmações a seguir em V (verdadeiras) ou em F (falsas).
(   ) Os estudantes devem receber condições para que possam desenvolver a competência discursiva, ou seja, que eles tenham capacidade de utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita.
(   ) O estudante não precisa agir de forma crítica, nem transformar sua realidade. É, portanto, durante a escrita, um ser incapaz de transformar-se e transformar o olhar do outro a partir do que produz.
(   ) É preciso aplicar atividades de preenchimento de lacunas para que o aluno escritor possa avançar em seu processo de escrita e possa repensar seus enunciados.
(    ) O professor deve priorizar atividades didáticas que valorizam o conhecimento do vocabulário que antecede o trabalho da produção escrita.
(   ) A prática de produção escrita em sala de aula deve ser um processo contínuo para que possa formar escritores competentes. Para isso, supõe-se situações de produção de uma grande variedade de textos e uma aproximação das condições de produção às circunstâncias nas quais se produzam esses textos.
a. V-V-V-V-V.
b. V-V-F-V-F.
c. F-V-F-V-F.
d. V-F-F-F-V.
e. V-V-F-F-F.
7 De acordo com a concepção dialógica, conceito este defendido pelo Círculo de Bakhtin, o processo de produção escrita deve considerar:
I) A vontade discursiva e valorativa do falante/escritor que se manifesta na escolha de um gênero, de um tema e de um interlocutor dentro de um campo da atividade humana.
II) O significado atribuído é inseparável da situação concreta em que se realiza.
III) Que a posição responsiva não acontece na oralidade muito menos na modalidade escrita.
IV) Há uma relação de interação verbal e social entre os interlocutores.
V) Os falantes/escritores atuam como sujeitos, o diálogo é um dos elementos construtores da linguagem em que ambos alteram seus enunciados em diferentes posicionamentos inseridos em um processo complexo e amplamente ativo.
a. Estão corretas as afirmações I, II e III.
b. Estão corretas as afirmações IV e V.
c. Estão corretas as afirmações I, II,IV e V.
d. Todas as afirmações estão corretas.
e. Estão corretas apenas as afirmações III e V.
8 Bernard Schneuwly & Joaquim Dolz alertam que a escrita dos gêneros deve ser utilizada como meio de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, para o desenvolvimento da linguagem e que isso implica em um trabalho lento, longo e complexo de ser avaliado. Desta forma, sugerem:
I) O planejamento das sequências didáticas como elemento chave de possibilidade para o ensino da escrita.
II) Uma sequência didática construída por um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito.
III) A sequência didática é composta por módulos organizados e em apresentação da situação, produção inicial e produção final. Esta servirá como processo avaliativo sobre os aspectos trabalhados durante a sequência.
IV) A aprendizagem deve ocorrer a partir do uso de gêneros variados e que cada gênero necessita de um ensino adaptado.
V) Haja uma progressão para o trabalho e desenvolvimento das capacidades de linguagem. Esta deve ser considerada de acordo com a situação escolar e o currículo, além de organizar a progressão dos gêneros em espiral, em se tratando dos níveis de complexidade. E que sejam tratados de acordo com os ciclos/séries, para que a aprendizagem assegure o domínio do gênero ao longo do tempo e que se evite a repetição tomando portanto, novos objetivos.
a. Estão corretas as afirmações II, III e V.
b. Estão corretas as afirmações, IV e V.
c. Estão corretas apenas as afirmações III e V.
d. Todas as afirmações estão corretas.
e. Estão corretas as afirmações I, II, IV e V.
9 Sobre a questão da aprendizagem inicial da língua escrita, segundo Magda Soares, podemos afirmar que:
I) Métodos de alfabetização são conjuntos de procedimentos fundamentados em teorias e princípios linguísticos e psicológicos, mas não flexíveis para que, na prática pedagógica, possam superar as dificuldades interpostas por fatores externos que interferem na aprendizagem dos alfabetizandos.
II) Métodos de alfabetização são conjuntos de procedimentos fundamentados em teorias e princípios linguísticos e psicológicos, mas suficientemente flexíveis para que, na prática pedagógica, possam superar as dificuldades interpostas por fatores externos que interferem na aprendizagem dos alfabetizandos.
III) O processo de aprendizagem da escrita é algo profundamente complexo, e que, associado a escrita está a leitura, pois é preciso estabelecer e construir uma “visualização dos sons da fala”.
IV) Os métodos devem ser fundamentados em pesquisas e teorias sobre aprendizagem, portanto, estes, devem orientar sobre o desenvolvimento e a aprendizagem da faceta linguística da alfabetização.
V) A escrita não é um processo nato, logo, deve ser ensinada e a ela estão associados inúmeros fatores, entre eles, os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos, a interação entre alfabetizador(a) e alfabetizandos, o contexto escolar e na inter-relação entre os participantes.
a. Estão corretas as afirmativas I, II e V.
b. Apenas a afirmativa III está correta.
c. Estão corretas as afirmativas, IV e V.
d. Estão corretas as afirmativas I, II e IV.
e. Estão corretas as afirmativas II, III, IV e V.
10 Sobre o caráter interativo da linguagem e do trabalho com os gêneros em produções escritas na esfera escolar, é possível afirmar que:
I) Para que as produções dos estudantes tenham mais qualidade é preciso dar tempo e mais oportunidade para que eles possam planejar e rever as próprias produções.
II) A escola deve levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos, os mais diversos, tanto escritos como orais, e identificar as características de cada gênero. Pois trabalhar com gêneros textuais é uma extraordinária oportunidade de lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia a dia.
III) O planejamento, a escrita e a reescrita são, segundo Irandé Antunes, etapas distintas e intercomplementares implicadas na atividade da escrita.
IV) A prática docente deve ser planejada, o estudante deve ter um destinatário.
V) A produção escrita deve acontecer de modo que os estudantes percebam que os textos são como uma ponte entre os interlocutores.
a. Estão corretas as afirmações II, III e V.
b. Estão corretas as afirmações, IV e V.
c. Todas as afirmações estão corretas.
d. Estão corretas apenas as afirmações III e V.
e. Estão corretas as afirmações I, II, IV e V.
ATIVIDADE 4 Metodologia e Práticas da Língua Portuguesa
1 Bernard Schneuwly (2004) apresenta uma série de fatores que devem ser considerados, trabalhados e desenvolvidos pelos educandos durante o processo de ensino- aprendizagem da oralidade. Entre eles, estão:
a. Inúmeros fatores, mas com certeza a ansiedade não interfere na prática da oralidade em contexto escolar, muito menos em se tratando de apresentação de trabalhos.
b. Emoções, alteração dos batimentos cardíacos, colocação da voz, a posição do corpo, a respiração, ansiedade e atitudes corporais.
c. Emoções, alteração dos batimentos cardíacos, colocação da voz, a posição do corpo, a respiração, ansiedade e condição climática.
d. Emoções, alteração dos batimentos cardíacos, colocação da voz, presença no dia da apresentação do trabalho.
e. Aspectos exteriores, como roupas, disfarces, penteado, óculos e limpeza.
2 Marcos Bagno (2009) considera de suma importância que os educadores conheçam alguns fatores extralinguísticos para que possam compreender também a variação linguística. Entre eles estão:
a. Origem geográfica, grau de escolarização, idade, sexo, mercado de trabalho, redes sociais, variação diafásica e variação diacrônica.
b. Origem geográfica, status socioeconômico, grau de escolarização, idade, sexo, mercado de trabalho e redes sociais.
c. A variação diatópica, variação diastrática, variação diamésica, a diafásica e variação diacrônica.
d. Origem geográfica, status socioeconômico, grau de escolarização, variação diacrônica, idade, sexo, mercado de trabalho e redes sociais.
e. Origem geográfica, status socioeconômico, grau de escolarização, idade, sexo, mercado de trabalho.
3 Considerando o que diz Bernard Schneuwly (2004) sobre a importância de conhecermos as características dos gêneros, assinale a alternativa que completa a citação a seguir: “O papel da escola é levar os alunos a ____________ as formas de produção oral ______________ para as confrontar com outras formas mais institucionais, ____________, parcialmente reguladas por restrições exteriores” (SCHNEUWLY, 2004, p. 146).
a. ultrapassar, cotidianas, mediadas.
b. minimizar, públicos, abandonadas.
c. negociar, comunidade, ignoradas.
d. ultrapassar, comunidade, mediadas.
e. mediar, ultrapassar, cotidianas.
4 Os gêneros da oralidade também devem ser tratados de forma a desenvolver em nossos estudantes a criticidade e a reflexão para que possam produzir sim, textos orais de modo seguro, garantindo a eles a participação em sociedade. Desse modo, Bernard Schneuwly (2004) defende que o trabalho com a oralidade seja desenvolvido sob a “intervenção didática”. Considerando essa afirmação, é correto afirmar que:
a. A aprendizagem deve ocorrer a partir dos gêneros textuais, pois estes respondem perfeitamente às exigências definidas por nossa concepção do desenvolvimento: são, a um só tempo, complexos e heterogêneos (mas fundados de certa maneira sobre uma heterogeneidade “integrada”), produtos sócio-históricos, definíveis empiricamente, além de serem instrumentos semióticos para a ação de linguagem.
b. Para que nosso trabalho seja ineficiente e alcancemos nossos objetivos é preciso que apresentemos situações e assuntos de seu interesse para que ele possa participar ativamente de todas as atividades propostas.
c. O docente não precisa planejar atividades diárias para desenvolver a oralidade, pois esta já vem de casa e não possui a mesma importância que as demais modalidades.
d. Os alunos devem ser importunados durante os momentos de apresentação de trabalho oral com perguntas sobre conteúdos que outrosjá apresentaram e se entenderam o que fora proposto.
e. Os gêneros textuais não correspondem a produtos sócio-históricos definíveis empiricamente, além de serem instrumentos semióticos para a ação de linguagem. Logo, não percamos nosso tempo desenvolvendo atividades para aplicar em contexto escolar.
5 Marcos Bagno (2007), em seu livro “Nada na Língua é por acaso”, mostra-nos a importância de estudos relacionados à Sociolinguística, pois esta tem contribuído para com o processo do ensino-aprendizagem nos últimos anos. Esta afirmação é justificada pelo fato de:
I) A língua não transformar-se em seu estado de fluidez e por ser estável.
II) Estudar relações de homogeneidade linguística e a heterogeneidade social.
III) Estudar relações entre a heterogeneidade linguística e a heterogeneidade social.
IV) Desconsiderar as relações que os indivíduos e os grupos estabelecem entre si através da linguagem.
V) Necessidade de estudar a sociedade considerando as relações que os indivíduos e os grupos estabelecem entre si através da linguagem.
a. Estão corretas as afirmativas I e V.
b. Todas as afirmativas estão corretas.
c. Apenas a afirmativa IV está correta.
d. Apenas as afirmativas III e V estão corretas.
e. Estão corretas as afirmativas I, III e V.
6 Ainda sobre a prática docente e o ensino da oralidade, Bernard Schneuwly (2004) sugere que:
I) Nossos estudantes sejam capazes de construir exposições realmente orais que apenas se apoiem em suportes diversificados, como esquemas ou em palavras-chaves que os auxiliem durante a apresentação.
II) Não é necessário que os estudantes conheçam as características do gênero que será abordado. Nem é preciso que o professor as aponte.
III) As sequências didáticas não auxiliam no desenvolvimento das atividades no processo de desenvolvimento da oralidade.
IV) Os professores desenvolvam uma sequência didática que possa auxiliar no desenvolvimento das atividades, objetivos, material, duração das atividades e processo avaliativo.
V) A prática da oralidade em sala de aula seja tida como “invisível”, no sentido de que quase ninguém se aperceba dela, quase ninguém fale dela, com exceção dos raros cientistas sociais que se dedicam a estudá-la.
a. Estão corretas as afirmativas I e IV.
b. Estão corretas as afirmativas I e V.
c. Apenas a afirmativa IV está correta.
d. Todas as afirmativas estão corretas.
e. Apenas as afirmativas III e V estão corretas.
7 De acordo com o que preconiza Bernard Schneuwly (2004), para que o docente possa desenvolver atividades que envolvam a oralidade é necessário:
a. A desorganização textual; o vocabulário e as formas linguísticas, bem como a dicção, haja visto que estes não são elementos consideráveis para o trabalho com a oralidade.
b. Abolir objetivos e modalidades para que nosso educando não tome consciência de seu comportamento, nem tão pouco sobre a organização e a transmissão do conhecimento.
c. Um trabalho que permita aos estudantes conhecer as características do gênero que será abordado. Pois isso é o que permitirá articular sua finalidade aos meios linguísticos próprios às situações que tornam a comunicação possível.
d. Desconsiderar as capacidades de linguagem que se deseja construir com os educandos durante todo o processo de ensino-aprendizagem.
e. Ignorar os lugares de produção; a finalidade da situação de comunicação.
8 Bernard Schneuwly (2004) nos alerta ser fundamental que nossos estudantes dominem os gêneros que emergiram historicamente, dos mais simples aos mais complexos. Portanto, o objeto a ser desenvolvido deve ser “múltiplo, heterogêneo e, sobretudo, complexo”. Considerando esse conceito é possível afirmar que:
a. Toda atividade de linguagem complexa supõe uma ficcionalização, uma representação puramente interna, cognitiva da situação de interação social. É necessário que se faça uma representação abstrata, que se ficionalize a situação.
b. O bilhete, enquanto gênero complexo, deve ser trabalhado em sala de aula, pois apresenta particularidade da oralidade e finalidades pertinentes ao desenvolvimento histórico da humanidade.
c. As atividades que desenvolvem a linguagem devem ser primárias e não precisam, necessariamente, aprender os usos sociais da modalidade oral.
d. A escola deve desenvolver atividades com o gênero carta pessoal, pois é de extrema importância para a construção de uma ficcionalização e para o processo de interação verbal.
e. Uma atividade que não beneficia o desenvolvimento dos repertórios de informação do leitor, apenas possibilita a experiência gratuita do prazer estético, pelo simples prazer de ler.
9 “A Língua Portuguesa, no Brasil, possui muitas variedades dialetais. Identificam-se geográfica e socialmente as pessoas pela forma como falam. Mas há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades linguísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas” (PCN, 1997, p. 31). Considerando essa referência, cabe a escola e ao educador:
I) Ignorar a questão do preconceito, pois ele não existe no espaço escolar, nem apresenta desvalorização social.
II) Enfrentar de modo científico esses posicionamentos, criando uma consciência diferente em nossos educandos, para que estes compreendam que a diversidade linguística está presente em todas as modalidades.
III) Livrar-se dos mitos de que existe uma única forma de falar – que é a que se parece com a escrita. Pois isso desvaloriza o falante, a cultura e a linguística que existe.
IV) Concordar e provar que existe apenas uma forma de falar, que é a que se parece com a escrita. Isso se comprova pelo fato de que não existe uma variedade dialetal em nosso país.
V) Entender alguns fatores extralinguísticos básicos que compreendem a variação linguística.
a. Apenas a afirmativa V está correta.
b. Todas as afirmativas estão corretas.
c. Estão corretas as afirmativas I e V.
d. Estão corretas as afirmativas I, III e V.
e. Estão corretas as afirmativas II, III e V estão corretas.
10 Schnewly justifica a relevância do trabalho com a oralidade no ensino considerando alguns princípios básicos, entre eles estão:
a. Os operadores argumentativos, organizadores temporais, tempos verbais e uso de exemplos explicativos não fazem parte de conhecimentos linguísticos que são desenvolvidos durante a prática da oralidade.
b. A não memorização e a fala amparada pela leitura de um texto de apoio.
c. A construção e desenvolvimento das operações linguísticas específicas de cada gênero, entre eles estão: a coesão temática, a sinalização do texto, que distingue as ideias principais das ideias secundárias, as explicações das descrições, o desenvolvimento das conclusões resumidas e das sínteses.
d. A incoerência temática, a sinalização do texto que distingue as ideias principais das ideias secundárias, as explicações das descrições, o desenvolvimento das conclusões resumidas e das sínteses.
e. A criação de uma oportunidade para que os estudantes possam desenvolver a oralidade.

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