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Sociolinguística - Avaliação Final (Objetiva) - Individual

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Sociolinguística - Avaliação Final (Objetiva) - Individual
1. Dentro dos estudos da linguagem, sabemos que há inúmeros conceitos a serem discutidos, cada um com suas especificidades. As variedades linguísticas podem ser classificadas dentro de socioletos, etnoletos, cronoletos e idioletos. Sobre estes conceitos, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Socioleto.
II- Etnoleto.
III- Cronoleto.
IV- Idioleto.
( ) É a linguagem utilizada por um determinado grupo etário.
( ) É cada uma das variedades de uma língua usada pelos grupos de indivíduos que, tendo características em comum (a profissão, a geração etc.), usam termos técnicos ou gírias que os diferenciam dos demais falantes de sua comunidade.
( ) É o sistema linguístico de uma pessoa num determinado período de sua vida. Este reflete suas características pessoais, os estímulos a que foi submetido, sua biografia etc.
( ) É uma variação de uma linguagem falada por uma etnia ou subgrupo cultural e serve como uma marca diferenciadora de identidade social.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A) IV - II - III - I.
B) II - III - I - IV.
C) III - I - IV - II.
D) I - IV - II - III.
2. Na pesquisa em sociolinguística variacionista, o pesquisador identifica fatores que implicam no fenômeno variável, que são os condicionantes sociais e linguísticos. Nas duas tabelas a seguir, Lopes (2013) demonstra a probabilidade da ocorrência das vogais abertas em Sergipe para duas faixas etárias (I: 18-30 anos; II 50-65 anos). Com base nas tabelas, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A variável faixa etária mostra que são os falantes mais velhos que conservam as variantes abertas na fala.
( ) O condicionante para a variação das vogais em ambas as tabelas é linguístico e não social, uma vez que demostra a variação de elementos dentro da palavra.
( ) A partir da leitura da tabela, é possível constatar maior probabilidade de pessoas mais velhas, em comparação aos mais novos, pronunciarem m[e]lado para a palavra melado.
( ) As tabelas demonstram a realização da variação de determinadas vogais sob análise da idade como condicionante social.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: LOPES, Paulo Henrique. Pretônicas na língua falada em Sergipe: dados do Projeto ALiB. 103 f. 2013. Monografia (Graduação) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. p. 75.
A) V - F - V - V.
B) F - F - V - V.
C) V - F - F - V.
D) F - V - V - F.
3. A sociolinguística é o estudo descritivo do efeito de qualquer e todos os aspectos da sociedade, incluindo as normas culturais, expectativas e contexto, na maneira como a linguagem é usada, e os efeitos do uso da linguagem na sociedade. A sociolinguística tem uma maneira particular de debater o uso do termo dialeto. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA que apresenta o conceito de dialeto:
A) São línguas que não atingiram a autonomia na imaginação popular.
B) São línguas menores, mais simples e que não respeitam as normas gramaticais.
C) São línguas menos importantes se comparadas às línguas oficiais.
D) São línguas secundárias procedentes da mistura de muitas outras línguas.
4. O livro didático adotado pelo MEC para turmas do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), "Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender", gerou diversas polêmicas na mídia acerca de trechos que contém variedades estigmatizadas da língua. Em contrapartida, professores se posicionaram no assunto para contextualizar o livro nos estudos sociolinguísticos. Tendo isto em vista, leia o trecho do texto apresentado a seguir:
"[...] os autores mostram que não há problema em se falar "nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe". Ao defender o uso da linguagem popular, os autores afirmam que as regras da norma padrão não levam em consideração a chamada língua viva.
Segundo os autores, o estudante pode correr o risco "de ser vítima de preconceito linguístico" caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático."
FONTE: Adaptado de: http://novohamburgo.org/site/noticias/educacao/2011/05/12/livro-didatico-aprovado-pelo-mec-aceita-erros-de-concordancia/. Acesso em 20 nov. 18.
Sobre as questões levantadas acerca do livro didático, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Por meio do relato apresentado, o livro parece trabalhar com o aspecto de que o português brasileiro apresenta um alto grau de diversidade e de variabilidade.
( ) Os exemplos apresentados no texto acima ("nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe") normalmente sofrem preconceito linguístico por estarem associados às diferenças sociais do país.
( ) A variedade apresentada no texto acima ("nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe") pode ser característica de adultos não escolarizados e, por isso, o livro precisa mostrá-las como erro para que os alunos do EJA aprendam o português correto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A) V - F - V.
B) V - V - F.
C) F - V - F.
D) V - V - V.
5. Podemos afirmar que a sociolinguística tem por objeto de estudo os padrões de comportamento linguístico observáveis dentro de uma comunidade de falantes e os formaliza analiticamente através de um sistema heterogêneo, constituído por unidades e regras variáveis. Além disso, a sociolinguística diferencia as variações em tipos, tais como: diastrática, diamésica, diacrônica e diatópica. Com base no exposto, analise o excerto a seguir:
"Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê."
Jô Soares, Revista Veja, 28 de novembro de 1990.
Assinale a alternativa CORRETA que apresenta o tipo de variação que o texto reflete:
FONTE: www.recantodasletras.com.br/artigos/3181250. Acesso em: 27 jan. 2020.
A) Diastrática, pois identifica particularidades que representam erros ortográficos.
B) Diamésica, pois diferencia aspectos da oralidade para a escrita.
C) Diacrônica, pois revela a evolução da norma padrão da língua portuguesa.
D) Diatópica, pois diferencia as possibilidades de erros que há na fala corriqueira.
6. A sociolinguística é uma área da linguística preocupada com os estudos da linguagem sob um aspecto social. Ela pode ser dividida em duas perspectivas diferentes de estudo: a macrossociolinguística e a microssociolinguística. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta uma característica do estudo da macrossociolinguística:
A) Tipos de variedades.
B) Mudança linguística.
C) Bilinguismo.
D) Sociolinguística variacionista.
7. Existe uma maneira correta para se comunicar? Todos os falantes de uma língua falam e escrevem da mesma forma? Existem situações em que podemos optar por uma linguagem ou outra? São muitas as questões que vêm à nossa cabeça quando o assunto é comunicação. Você já deve ter ouvido falar em norma padrão, norma culta, norma popular ou vernacular. Sobre esta última, podemos afirmar que são encontrados os usos da fala espontânea, sem nenhum monitoramento. Sobre os traços linguísticos utilizados pelos falantes das variedades estigmatizadas e os falantes das variedades de prestígio, utilizados por Bagno (2007, p. 142), classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Traços graduais: são aqueles traços presentes na fala de qualquer brasileiro, independentemente de origens distintas.
( ) Traços descontínuos: são os que se verificam na fala dos brasileiros de origem social humilde, os quais apresentam nenhuma ou pouca escolaridade.
( ) Traços descontínuos: são fenômenos linguísticos alvos depreconceito linguístico, mais discriminados.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
A) F - V - F.
B) V - F - V.
C) V - V - V.
D) F - V - V.
8. A variação linguística pode ser compreendida como o processo pelo qual duas formas, com um mesmo valor de significado, podem ocorrer em um mesmo contexto. Dizemos, portanto, que as diferenças de uso da língua provêm de diferentes variações, que podem ser: diastráticas, diatópicas, diacrônicas, diafásicas e diamésicas. 
A seguir, você encontrará definições de expressões idiomáticas da língua portuguesa retiradas de dicionários disponíveis on-line:
Dicionário Mineiro
UAI u.a.i. 1. O correspondente ao UÉ dos paulistas: Uai é uai, uai! [1]
Dicionário Goiano
Uai - palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usada normalmente para respostas.
EX.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje? Resposta: Uai, vou!
Nota do Gump: Dá a impressão de que o uai é parecido com o ué usado em outras regiões. Contudo, o ué muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha [...]. [2]
Dicionário capixaba
Capixaba não SE ESPANTA, fala IÁ (o equivalente ao uai dos mineiros). [3]
O tipo de variação linguística mais característico das definições e exemplos apresentados é a variação:
FONTE:
[1] http://www.bernabauer.com/dicionario-mineiro/. Acesso em: 10 maio 2011.
[2] http://www.christiangump.net/guia-de-cidades/dicionrio-goians. Acesso em: 10 maio 2011.
[3] http://www.malcteria.net/vepiada.asp?nome=63. Acesso em: 10 maio 2011.
A) Diatópica.
B) Diacrônica.
C) Diastrática.
D) Diamésica.
9. A língua não é regida por normas fixas e imutáveis, muito pelo contrário: assim como a sociedade é totalmente mutável, a língua pode transformar-se através do tempo por causa de vários fatores vindos da própria sociedade. Se compararmos textos antigos com atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Quando há uma variação decorrente através do tempo, podemos afirmar que ocorre uma variação diacrônica. Baseando-se nesta afirmação, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Quando temos contato com textos antigos, notamos os diferentes tipos de vocabulário e léxico empregados.
( ) A análise de cartas pode servir como um recurso para comparação entre variedades utilizadas em diferentes tempos históricos.
( ) Amostragens de variação diacrônica são inacessíveis mesmo quando as amostras de fala pertencem a diferentes gerações dentro de uma comunidade linguística.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A) V - V - F.
B) F - V - V.
C) F - F - V.
D) V - F - V.
10. A política e o planejamento linguísticos estão relacionados a questões envolvendo as línguas e a sociedade. Uma das formas de se pensar em uma pedagogia da variação linguística e transitar pelos meandros que caracterizam a pluralidade da língua é a que considera e discute primordialmente políticas linguísticas. Sobre política e planejamento linguísticos, assinale a alternativa CORRETA:
A) A política linguística representa um conjunto de escolhas referentes às relações entre a língua e a gramática normativa.
B) O planejamento linguístico é a implementação prática de uma política linguística.
C) As medidas oficiais de um planejamento linguístico podem decorrer de dois tipos de gestão: in vivo e in vitro.
D) A política linguística cabe ao Estado, pois este é que possui as condições necessárias para colocá-la em prática.
11.(ENADE, 2021)
Capim sabe ler? Escrever? Já viu cachorro letrado, científico? Já viu juízo de valor? Em quê? Não quero aprender, dispenso. Deixa pra gente que é moço. Gente que tem ainda vontade de doutorar. De falar bonito. De salvar vida de pobre. O pobre só precisa ser pobre. E mais nada precisa. Deixa eu, aqui no meu canto. Na boca do fogão é que fico. Tô bem.
O que eu vou fazer com essa cartilha? Número?
Só para o prefeito dizer que valeu a pena o esforço? Tem esforço mais esforço que o meu esforço? Todo dia, há tanto tempo, nesse esquecimento. Acordando com o sol. Tem melhor bê-á-bá? Assoletrar se a chuva vem? Se não vem? Morrer, já sei. Comer, também. De vez em quando, ir atrás de preá, caruá. Roer osso de tatu. Adivinhar quando a coceira é só uma coceira, não uma doença. Tenha santa paciência!
Será que eu preciso mesmo garranchear meu nome? Desenhar só pra mocinha aí ficar contente? Dona professora, que valia tem o meu nome numa folha de papel, me diga honestamente? Coisa mais sem vida é um nome assim, sem gente. Quem está atrás do nome não conta? No papel, sou menos ninguém do que aqui, no Vale do Jequitinhonha. Pelo menos aqui todo mundo me conhece. Grita, apelida. Vem me chamar de Totonha. Quase não mudo de roupa, quase não mudo de lugar. Sou sempre a mesma pessoa. Que voa.
Para mim, a melhor sabedoria é olhar na cara da pessoa. No focinho de quem for. Não tenho medo de linguagem superior. Deus que me ensinou. Só quero que me deixem sozinha. Eu e minha língua, sim, que só passarinho entende, entende? Não preciso ler, moça. A mocinha que aprenda. O doutor. O presidente é que precisa saber o que assinou. Eu é que não vou baixar minha cabeça para escrever. Ah, não vou.
Tendo em vista que a escrita performática pode ser entendida como uma espécie de encenação, avalie as afirmações a seguir.
I- Há nesse excerto de conto uma dicção própria de narrativas orais, construída pelo uso de frases curtas e de perguntas retóricas que instaura um suposto interlocutor.
II- Constata-se no texto um discurso que desconstrói certas ideias prontas no que toca à aquisição do código formal da língua como meio de reduzir as desigualdades sociais.
III- Identifica-se nesse texto um investimento perceptivo e sensorial na sua escritura, cuja leitura mobiliza o visual e o auditivo.
IV- Verifica-se na narrativa a perpetuação das hierarquias do regime da linguagem, em que a variante oral é especificidade de grupos sociais marginalizados.É correto apenas o que se afirma em:
FONTE: FREIRE, M. Totonha. In: FREIRE, M. Contos negreiros. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 79-81.
A) II e IV.
B) I e IV.
C) I, II e III.
D) II e III.
12. (ENADE, 2015)
Texto 1
Se empreendermos uma grande viagem pelo Brasil, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, recolhendo os modos de falar das pessoas de todas as regiões, de todos os estados, das principais cidades, da zona rural etc., vamos perceber que existem diferenças nesses modos de falar, diferenças que podem ser fonéticas, sintáticas, morfológicas, lexicais, semânticas, pragmáticas. Há muita semelhança, também, mas são as diferenças que chamam mais a atenção e que permitem classificar esses variados modos de falar a língua. Quando você consegue identificar os traços característicos de determinado modo de falar uma língua, você pode chamá-lo de variedade. A Sociolinguística veio mostrar que toda língua muda e varia, isto é, muda com o tempo e varia no espaço, além de variar também de acordo com a situação social do falante. 
FONTE: BAGNO, M. Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola Editoria, 2004.
Texto 2
"Olha; essa é pra quem tá arretado para conhecer um pouco mais sobre Pernambuco". - Cabeça do VT chamada por apresentadora.
"Então se aprochegue. A repórter Mônica Silveira mostra essa maneira encantadora de falar". - Cabeça do VT chamada por apresentador.
"É o mesmo Brasil, mas no meio de um bate-papo descontraído, esse parece um país à parte" - Texto do off que abre o VT.
Na companhia da citada repórter, o poeta Jessier Quirino percorre um mercado popular perguntando às pessoas o significado de
determinadas palavras e expressões, em ritmo de poesia falada. Dessa conversa, surgem os sentidos atribuídos por nordestinos "Pedir
pinico" (solicitar ajuda), "Assustado" (festa surpresa), "Com a gota" (com raiva), "cocorote" (cascudo) e "pirangueiro" (avarento).
VT produzido pela TV Globo Nordeste/Recife, veiculado noBom Dia Brasil em outubro de 2013. Tempo: 3''20'.
Considerando os excertos, avalie as afirmações a seguir:
I- Ao veicular uma reportagem destacando algumas formas variantes do "nordestinês", telejornais de abrangência nacional, notadamente em TV aberta, contribuem para a divulgação das heterogeneidades da Língua Portuguesa.
II- Em telejornais de veiculação nacional, o texto jornalístico deveria recorrer apenas à norma culta da Língua Portuguesa para possibilitar o entendimento da reportagem pelo conjunto dos telespectadores, independentemente do seu lugar de origem.
III- A abordagem de traços de variedades ou variantes sociolinguísticas de determinadas regiões em uma edição de telejornal de âmbito nacional possibilita aos telespectadores das demais regiões o conhecimento e a valorização de entidades linguísticas diferentes da sua.
É CORRETO o que se afirma em:
A) II, apenas.
B) I, apenas.
C) II e III.
D) I e III.

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