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Introdução aos estudos gramaticais

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Introdução aos estudos gramaticais
Semana 1
Observe o texto a seguir.
 
Esta startup compra roupas usadas e devolve para as fabricantes revendê-las
Britânica Stuffstr desenvolveu um negócio que tem como objetivo finalizar o ciclo de uso das vestimentas. Adidas já é uma das parceiras
 
     Pelo menos uma vez por ano, algumas pessoas fazem aquela limpeza no guarda roupas e pensam no que fazer com peças que não servem mais ou que já não combinam com o novo estilo de vida. A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós. Muitas, ainda, acabam sendo descartadas, mesmo com condições de uso. Enquanto isso, a fabricante não tem ideia de qual fim tiveram as peças produzidas.
      De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão. Eles coletam e armazenam dados dos produtos por até cinco anos. Os clientes então podem pesquisar para descobrir quanto a empresa pagará para comprar o item de volta.
       A startup coleta o item do consumidor e leva para o local de triagem, que analisa se a peça ainda tem condições de uso. As que têm são direcionadas de volta às empresas; já as que têm perda total vão para reciclagem. A Stuffstr, então, envia essas informações de volta às marcas, com base nas condições das roupas devolvidas.
    As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos, visando melhor durabilidade, e ajustar os preços que oferecem aos consumidores pelos itens usados.
   Com isso, a startup argumenta que os consumidores ganham um dinheiro extra, o desperdício é reduzido e as marcas obtêm dados e informações valiosas sobre as peças e os clientes. As primeiras parcerias da Stuffstr foram com as empresas John Lewis e Adidas. Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
    À Forbes, o co-fundador da Stuffstr, John Atcheson disse que a startup está “em uma posição única para poder oferecer aos consumidores um nível sem precedentes de transparência sobre o que acontece com o material – onde é revendido e por quanto – e até o que acontece se não puder ser revendido e for direcionado para a reciclagem. 70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável”, diz. De acordo com ele, a ideia é fechar o ciclo de uso das peças e reduzir o descarte desnecessário.
 
Disponível em: . Acesso em: 29 jan. 2020.
 
Em qual dos trechos a seguir estão destacados um artigo, um adjetivo e um substantivo, nessa mesma ordem?
 
70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável.
De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão.
 
As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos...
 
Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
 
A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós.
Questão 2
Leia o texto a seguir para responder à questão.
 
Fonte: Acervo EAD Uniube
 
A palavra destacada – IMÓVEL - é, respectivamente:
 
Substantivo e substantivo.
 
Advérbio e adjetivo.
 
Adjetivo e advérbio.
 
Adjetivo e verbo.
Substantivo e adjetivo.
Semana 2
Como sabemos, o artigo é uma palavra funcional e não propriamente nocional: em si, ele não se aponta para seres, eventos ou qualidades – como fazem os substantivos, os verbos e os adjetivos -, as tem esta função de acompanhar o substantivo, assinalando-o como fazendo referência a um ser já conhecido ou mencionado.
 
Nesse contexto, observe o trecho a seguir:
 
“Quando eu cheguei perto do banco, estava ali um moço tocando violão. A música era boa e logo atraiu várias pessoas. Quando o grupo era já bem grande, o moço interrompeu o show e, para surpresa de todos, começou a fazer um inflamado discurso político...”
 
Partindo do trecho e dos seus conhecimentos sobre os artigos, avalie as afirmativas que seguem.
 
I. No texto, há uma mudança do artigo indefinido (um qualquer) para definido (aquele já conhecido porque, anteriormente, foi mencionado) – um moço/o moço.
II. No texto, o primeiro item destacado, na verdade, trata-se de um numeral a fim de indicar a quantidade de pessoas (qualificada como “moço”) que participam da ação.
III. O segundo item destacado (“[...] o moço interrompeu o show...”) indica um artigo definido, pois indica a pessoa já conhecida anteriormente, indicando o referente/sujeito da narrativa.
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
 
Apenas em I.
 
Em I e II.
 
Apenas em II.
 
Apenas em III.
Em I e III.
Questão 2
Conforme Mamede (2020), “Numeral é a palavra da língua que exprime a ideia ou noção de número. Não se trata dos símbolos aritméticos ou matemáticos. Trata-se da palavra que nomeia os números.”.
Sobre a classificação dos numerais, relacione as colunas e marque a alternativa correta.
 
1. Numeral cardinal                                   (  ) Exprimem nos números básicos.
2. Numeral multiplicativo                         (  ) Exprimem ideia de ordem.
3. Numeral fracionário                               (  ) Exprimem ideia de número dividido.
4. Numeral ordinal                                     (  ) Exprimem ideia de número multiplicado.
 
 
A sequência correta é:
 
3, 2, 1, 4.
1, 4, 3, 2.
 
1, 3, 4, 2.
 
4, 3, 2, 1.
 
2, 3, 4, 1.
Questão 3
O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos abaixo.
 
TEXTO 1
 
Pronominais
 
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
 
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
 
TEXTO 2
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.
 
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)
 
 
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
 
afirmam que não há regras para uso de pronomes.
 
criticam a presença de regras na gramática.
relativizam essa regra gramatical.
 
acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
 
condenam essa regra gramatical.
Semana 3
Não teve
Semana 4
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede:
 
Soneto de fidelidade
Vinicius de Moraes
 
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Por enquanto
 
No segundo verso do poema, no qual o poeta mostra como tratará o seu amor, as expressões “com tal zelo”, “sempre” e “tanto” dão, respectivamente, ideia de
 
modo - tempo - intensidade.
 
modo - intensidade - modo.
 
finalidade - tempo - modo.
 
tempo - tempo - modo.
 
finalidade - modo - intensidade
Questão 2
A partir dos estudos feitos sobre os verbos e pautados no livro de apoio, relacione a classificação dos verbos com suas respectivas definições.
 
(1) Regulares
(2) Irregulares
(3) Anômalos
(4) Defectivos
(5) Abundantes
(6) Auxiliares
 
(  ) não sofrem modificação ou alteração em seu radical ou nas desinências dos verbos considerados modelos.
(  ) verbos irregulares que se formaram com radicais de verbos diferentes na sua etimologia latina.
(  ) não possuem todas as formas ou não se conjugam completamente.
(  ) servem para a formação e conjugação de tempos compostosou locuções verbais
(  ) sofrem alteração ou modificação em seu radical ou nas desinências dos verbos considerados modelos.
(  ) possuem mais de uma forma para a mesma estrutura número-pessoal ou modo-temporal, ou de forma nominal, geralmente do particípio.
 
 
A opção correta é:
1, 3, 4, 6, 2, 5.
 
1, 3, 5, 6, 2, 4.
 
1, 2, 3, 4, 5, 6.
 
1, 2, 4, 5, 6, 3.
 
1, 4, 6, 5, 2, 3.
Questão 3
Leia o trecho a seguir, que apresenta uma receita de “Bolo de cenoura”.
 
Modo de preparo
 
MASSA:
Em um liquidificador, adicione a cenoura, os ovos e o óleo, depois misture.
Acrescente o açúcar e bata novamente por 5 minutos.
Em uma tigela ou na batedeira, adicione a farinha de trigo e depois misture novamente.
Acrescente o fermento e misture lentamente com uma colher.
Asse em um forno preaquecido a 180° C por aproximadamente 40 minutos.
 
COBERTURA:
Despeja em uma tigela a manteiga, o chocolate em pó e o açúcar, depois misture.
Leve a mistura ao fogo e continue misturando até obter uma consistência cremosa, depois despeja a calda por cima do bolo.
 
Fonte: Disponível em: <http://www.tudogostoso.com.br/receita/23-bolo-de-cenoura.html> Acesso em 09 ago 2017.
 
Segundo Travaglia (2003, p. 200), os textos de publicidade e propaganda utilizam-se muito de um modo verbal para persuadir seu auditório. Esse mesmo modo é utilizado, por exemplo, no trecho da receita de bolo trazido acima, pois é ele quem conduz o passo a passo a ser executado pelo cozinheiro(a), ou seja, há a indicação de um comando, ordem, etc. para a execução da ação.
 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente esse modo verbal.
 
Pretérito.
 
Indicativo.
Imperativo.
 
Subjuntivo.
 
Imperfeito.
Reestudo
RESTOS
Luciano Serafim
 
Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto.
Quase desmaiei, até. Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de pernas bamba, me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui! Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar.
A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... s olho... É do que mais me alembro... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.
Eu demorei pra lhe chamar porque eu não queria que o pessoal do supermercado me visse aqui, ainda mais com um poliça. Já me escorraçaram uns par de vez, os filho da puta! Prefere deixar as coisas apodrecer do que ajudar a matar a fome dos outros.
Nem no Natal esse povo tem pena de ninguém. Eu não duvido nada que o anjinho que tava aqui fosse filho de um deles.
Essa raça não presta mesmo! Vai saber...
Agora, eu não. Eu pari e to criando. Tudinho. Os cinco.
Às vez a gente passa fome, ou nem tem lençol pra todo mundo se cobrir, mas eu crio tudinho. Uma judiação fazer aquilo com um anjinho daquela idade. Vamo atrás do caminhão? Eu sei onde fica o aterro, moro lá perto. Só venho aqui pra ver se arranjo umas verdura melhorzinha. O seu poliça me dá uma carona e lá a gente acha o anjinho. Se algum cachorro ou urubu não comer ele antes. Vamo? O quê? Aí atrás? No camburão? Mas a minha roupa não tá suja, não vou melar os banco ali na frente.
Presa? Mas... Minha Nossa Senhora do Bom Parto! Espere, espere...
O quê que eu fiz pra ir presa?
 
 
Considerando a variedade linguística utilizada pela personagem do texto, avalie as afirmações a seguir:
 
I. A redução do verbo “estar”, como em “tá” e “tava”, é uma característica evidenciada na fala de sujeitos escolarizados e não escolarizados.
II. A eliminação da marca de plural, como em “os pedaço” e “pernas bamba”, é um traço das variedades linguísticas populares faladas e escritas.
III. O acréscimo do fonema /a/, em “alembro”, é uma característica associada à história da língua portuguesa.
 
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
 
III, apenas.
 
I, apenas.
I, II e III.
 
II e III, apenas.
Semana 5
Observe as orações a seguir:
 
I. A criança estava trêmula de frio.
II. Ganhou um anel de diamantes.
III. Este carro é de meu pai.
IV. Vim de ônibus.
 
Após seus estudos sobre as preposições, a(s) única(s) oração(ões) em que a preposição está empregada com valor semântico de causa é (são) em:
 
II e III.
 
Apenas em II.
Apenas em I
 
I e II.
 
I, II, III e IV.
Questão 2
Conforme Mamede (2017, p. 35), “Preposição é a palavra invariável que liga dois termos entre si, dentro da oração, estabelecendo entre esses termos uma relação de complemento ou de subordinação sintática e semântica.”
 
Analise as orações que seguem a partir do estudo sobre as preposições.
 
a) O carro novo do meu irmão veio com defeito de fábrica.
b) Gosto muito de você, principalmente por ser muito sincero.
c) Fomos à feira de livros e acabamos comprando demais.
d) Ele necessita carinho e cuidado.
 
Após a análise feita e o uso adequado das preposições, está(ão) correta(s) a(s) oração(ões) presente(s) em:
 
A, C e D.
 
B, C e D.
 
A, B e D.
 
B e C.
A, B e C.
Questão 3
De acordo com Mamede (2017, p. 36), as conjunções coordenadas “ligam orações coordenadas, isto é, orações que não exercem função sintática em outra oração.” A partir do estudo feito sobre essa classe de palavras, associe as conjunções coordenativas destacadas nas frases seguintes aos seus respectivos valores semânticos.
 
 
 
 
 
(1) Aditiva.
(2) Explicativa.
(3) Adversativa.
(4) Alternativa.
(5) Conclusiva.
 
 
 
( ) Não conseguirei ir à festa, pois estou doente.
( ) Maria foi à uma consulta médica, porém não conseguiu ser atendida.
( ) Fui à escola e joguei bola.
( ) Ou estudo para a prova ou tiro nota baixa.
( ) Meu irmão estudou muito. Logo deve passar de ano.
 
 
Desse modo, a alternativa correta é:
 
2, 5, 4, 3, 1.
 
2, 1, 3, 4, 5.
 
2, 4, 1, 5, 3.
2, 3, 1, 4, 5.
 
2, 3, 4, 5, 1.
· SEMANA ANTERIOR
Semana 6
Compare as duas sentenças:
 
   Se o aluno soubesse o valor que tem, o professor investiria mais em sua formação.
   Se o aluno soubesse o valor que tem o professor, investiria mais em sua formação.
 
Sobre o sentido produzido pelo uso da vírgula, identifique os itens corretos:
 
I- Na primeira sentença, o professor investirá na formação do aluno, porque o próprio aluno reconhece o valor que tem.
II- Na primeira sentença, o professor investirá na sua formação, porque o aluno reconhece o valor desse profissional.
III- Na segunda sentença, o aluno investiria mais em sua formação, se reconhecesse o valor do seu professor.
IV- Na segunda sentença, o aluno investirá mais na formação do professor, se conseguir reconhecer o valor que esse professor tem.
 
A opção correta é:
 
 
II, IV
 
I, IV
I, III
 
I, II, III, IV
 
II, III
Questão 2
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete, Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país.
 
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
 
A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia.No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação:
singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
 
revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
 
provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
 
colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
 
representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
Questão 3
Os sinais de pontuação são elementos com importantes funções para a progressão temática. Nesse sentido, leia o texto a seguir para responder à questão.
 
L.J.C.
 
— 5 tiros?
— É.
— Brincando de pegador?
— É. O PM pensou que...
— Hoje?
— Cedinho.
 
COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
 
Nesse miniconto, as reticências foram utilizadas para indicar
 
uma fala hesitante.
 
a eliminação de uma ideia.
uma informação implícita.
 
uma situação incoerente.
 
a interrupção de uma ação.
Reestudo
Leia uma das páginas do livro Felizbrim: um amiguinho cheio de luz:
 
CRUZ, Mônica A. de Oliveira. Felizbrim: um amiguinho cheio de luz. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.
 
A vírgula está empregada de acordo com a língua padrão em:
 
Os dias, foram passando... Leo voltou a brincar com os amigos na rua.
 
Os dias foram passando... Leo voltou, a brincar com os amigos na rua.
Os dias foram passando... Leo, voltou a brincar com os amigos na rua.
Os dias foram passando, Leo voltou a brincar com os amigos na rua.
 
Os dias foram, passando... Leo voltou a brincar com os amigos na rua.
Semana 7
Não teve
Semana 8
O SOLDADO E O DIABO
 
Contam que, em outros tempos, há milhares e milhares de anos, quando nada existia do que hoje existe, viveu em certa cidade um rico fidalgo, o barão de Macário, tão poderoso e opulento, quão orgulhoso e mau.
Uma tarde, achava-se ele no seu escritório, contemplando avaramente a grande fortuna que acumulara, roubando aos pobres, às viúvas e aos órfãos, emprestando dinheiro a juros elevados, quando, de súbito, se sentiu tocado por um raio de bondade, até então jamais experimentado pelo seu coração empedernido.
Lembrou-se que já estava velho; e que, com aquela idade, nunca fizera o menor benefício a pessoa alguma, sem ter dado jamais uma única esmola sequer. Arrependeu-se, então, do seu passado.
Nessa mesma tarde, Augusto, um infeliz sapateiro, seu vizinho, que vivia na maior pobreza, carregado de filhos, veio bater à porta, suplicando que lhe emprestasse cem mil-réis, para se ver livre de uma penhora, e poder comprar o material que precisava para os trabalhos de sua profissão.
– Em vez de cem-mil réis, dar-te-ei um conto de réis, Augusto; disse o barão, com a condição, porém, que, se eu morrer primeiro, você irá vigiar meu túmulo, nas três primeiras noites depois do meu enterro.
O sapateiro prometeu, acossado como estava pela necessidade, e o fidalgo deu-lhe o conto de réis.
 
Disponível em:  http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000137.pdf Acesso em: 04 set. 2017.
 
As palavras que devem receber acentos gráficos pelas mesmas regras com que foram acentuadas as palavras  escritório, viúva, órfãos, súbito e réis, respectivamente, encontram-se na opção:
 
ambulância, feiura, sotão, cronica, ideia
nodoa, balaustre, benção, oculos, farois
 
melancia, rainha, coração, ultimo, ceu
 
cheguei, bainha, irmão, mascarado,  joia
 
leoa, Guaira, sacristão, bussola, assembleia
Questão 2
Observe esta página do livro “Felizbrim: um amiguinho cheio de luz”:
 
CRUZ, Mônica A. O. Felizbrim: um amiguinho cheio de luz. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.
 
Todo esse fragmento faz parte da fala da mãe do Leonardo. É um fragmento composto por trinta palavras, das trinta a maior parte, mais especificamente, um total de doze palavras se classificam quanto à posição da sílaba tônica como:
 
Proparoxítonas
 
Monossílabas Átonas
Paroxítonas
 
Monossílabas Tônicas
 
Oxítonas
Questão 3
Leia a charge:
 
Fonte: Acervo EAD Uniube
 
 
No trecho “Público é uma palavra proparoxítona.” Se retirarmos o acento da palavra “Público” o que acontece? Marque a alternativa correta:
Muda a classe gramatical, a sílaba tônica e o sentido, pois Pú – bli – co ( substantivo: plateia; adjetivo: do povo - proparoxítona); e pu – bli –co (verbo: publicar - paroxítona).
 
Muda a sílaba tônica: Pú – bli – co (proparoxítona); e pu – bli –co (paroxítona), perde o acento porque não acentuamos paroxítona terminada em (O).
 
Muda a classe gramatical: Pú – bli – co (substantivo masculino coletivo); e pu – bli –co (verbo – primeira pessoa do presente do subjuntivo).
 
Muda a classe gramatical:  Pú – bli – co ( substantivo ou adjetivo); e pu – bli –co (verbo), pois o sentido fica o mesmo.
 
Muda só a classificação, porque o personagem da charge não conhece as regras de acentuação gráfica: Pú – bli – co (paroxítona); e pu – bli –co (oxítona).
O galo e a raposa
Era uma vez um galo velho mateiro. Percebendo a aproximação de duas raposas, empoleirou-se nas árvores, e a raposa desapontada murmurou consigo:
— Deixa estar seu malandro, que já te curam!
E em voz alta:
— Amigo, venho contar uma grande novidade. Acabou-se a guerra entre os animais, lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora de mãos e beijos como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor!
— Muito bem! Exclamou o galo.
— Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, tempo de guerra e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona Raposa não quis saber de história e tratou de pôr-se à fresca, dizendo:
— Felizmente, amigo Co có có có tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica pra outra vez a festa, sim? Até logo.
A esperteza contra esperteza e meia. O galo foi mais esperto do que a raposa, pois ele, sabendo que ela tem medo de cachorro, falou que vinham três cachorros, aí ela não esperou.
 
O tempo passa, a história fica. TEXTOS E ILUSTRAÇÕES: Professores indígenas Xacriabá, em formação no Programa de Implantação das Escolas Indígenas de Minas Gerais BELO HORIZONTE, 1997 – 1ª EDIÇÃO Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002744.pdf Acesso em: 07 set. 2017.
 
Sobre as palavras acentuadas nesse texto, é correto o que se afirma na alternativa:
O acento da palavra “história” é justificado pela regra das proparoxítonas, uma vez que todas são acentuadas.
 
O acento em cada uma das palavras “já” – “lá” – “esperá-los” se justifica porque são todas monossílabas tônicas terminadas em A (S).
 
O acento em “três”  e “também” se justifica porque acentuamos todas as oxítonas terminadas em “A” – “E” – “O”, seguidas ou não de (S).
O verbo “pôr” recebe acento diferencial de intensidade, por ser tônico, diferente de “por” preposição que é átono.
 
O acento na palavra “árvores” se justifica porque acentuamos todas as palavras proparoxítonas terminadas em “E” (S); o mesmo não ocorre quando terminarem em “A”(S) e “O”(S).
Semana 9
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
 
 
(  ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
(  ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
(  ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
(  ) João é muito mal-humorado! Credo!!
 
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
 
A opção correta é:
1, 3, 2, 4.
2, 4, 3, 1.
1, 2, 3, 4.
1, 4, 2, 3.
1, 4, 3, 2.
Questão 2
Leia atentamente o trecho a seguir, do livro “Amanda e os Nanorobôs”, de Eliú Quintiliano,e responda ao que é solicitado.
 
“Alyessa, acostumada ao conforto que sempre viveu, lembrava-se da amena temperatura que as paredes frias do castelo proporcionavam ao interior do palácio, aonde morava com sua família, o teto era alto em todos os cômodos do castelo, mesmo que o grande astro azul com todo seu brilho banhasse com seus raios o castelo o dia todo, dentro do castelo sempre era muito fresco, mesmo no auge do verão.”
 
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000538.pdf> Acesso em 04 set 2017.
 
No texto, a respeito alguns fatos da norma padrão ou língua culta que, frequentemente, geram confusões, dúvidas e os desagradáveis desvios, há um trecho que não está de acordo com a gramática normativa. Analise as afirmativas que seguem.
 
I. No trecho “o teto era alto em todos os cômodos do castelo”, a palavra em destaque está escrita inadequadamente, pois o correto, nesse caso, é auto.
II. No trecho “aonde morava com sua família”, a palavra em destaque está não está empregada corretamente, pois deveria ser onde, indicando o local da moradia.
III. No trecho “dentro do castelo sempre era muito fresco, mesmo no auge do verão”, a palavra destacada, nesse contexto, está com sentido de “maior grau”, “ponto mais intenso”, “clímax”.
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
 
Apenas em II.
Apenas em I.
Em I e II.
Em II e III.
Apenas em III.
Questão 3
Como você estudou, a Língua  Portuguesa apresenta  algumas  palavras   e  expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
 
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
 
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Apenas em IV.
Apenas em III.
Em I, II, III e IV.
Apenas em II.
Apenas em II.
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· SEMANA ANTERIOR
 ESTUDOS GRAMATICAIS 
 1º semana
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Questão ½ Para falar e escrever bem, é preciso, além de conhecer o padrão formal da Língua Portuguesa, saber adequar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, leia o texto “Aí, galera”, de Luís Fernando Veríssimo. No texto, o autor brinca com situações de discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte.
Aí, galera!
 Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
-  Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
-  Como é?
- Aí, galera.
-  Quais são as instruções do técnico?
-  Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetivida-de, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
-Ahn?
-  É pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça.
-  Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
-  Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
-  Pode.
-  Uma saudação para a minha progenitora.
-  Como é?
- Alo, mamãe!
- Estou vendo que você é um, um…
-  Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
-  Estereoquê?
-  Um chato?
-  Isso.
 Correio Braziliense, 13/5/1998.
 
O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:
	
	A linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
	
	O uso da expressão “galera”, por parte do entrevistador, e da expressão “progenitora”, por parte do jogador.
	
	A saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe.
	
	O fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado não corresponder ao estereótipo.
	
	O desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra “estereotipação”, e a fala do jogador em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça”.
 
RESPOSTA: A linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.Parte inferior do formulário
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Questão 2/2Os textos a seguir, embora distantes mais de sessenta anos no tempo, tratam do mesmo tema: o emprego de termos estrangeiros na língua portuguesa. Leia-os
TEXTO 1
Não tem tradução [...]
Essa gente hoje em dia
que tem a mania da exibição
Não entende que o samba
não tem tradução
no idioma francês[...]
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são “I love you”
E esse negócio de “alô”, “alô boy” e “alô Johnny”
Só pode ser conversa de telefone.
ROSA, Noel. Não tem tradução. Intérprete: Francisco Alves. IN: ROSA, Noel. Noel Rosa pela primeira vez. v. 4. Rio de Janeiro: Funarte/Velas, 2000.
TEXTO 2
[...] O empresário moderno não demite mais,
faz um “downsizin”, ou redimensionamento para baixo, em sua empresa.
O empregado pode dizer em casa que não perdeu o emprego,
foi “downsizeado”,
e ainda impressionar os vizinhos.
 VERÍSSIMO, Luis Fernando. A versão dos afogados: novas comédias da vida pública: 347 crônicas datadas. Porto Alegre: L&PM, 1994, p. 77.
 
Comparando os dois textos, é correto afirmar que:
	
	Um se opõe ao outro quanto ao uso de palavras estrangeiras por falantes do português: o primeiro critica e o segundo defende o emprego de palavras de outro(s) idioma(s) em nossa língua.
	
	Embora ambos revelem o mesmo posicionamento, o primeiro é uma crítica mais sutil e irônica; o segundo é uma crítica mais incisiva, direta contra o emprego de termos em inglês.
	
	Ambos evidenciam um mesmo posicionamento, uma vez que se mostram favoráveis ao emprego de palavras estrangeiras como forma de valorizar socialmente quem as emprega.
	
	No texto 2, o autor dá a entender que o empregado se sente humilhado quando é demitido, mas não se sente assim quando é “downsizeado”.
	
	No texto 1, as expressões populares “pra chuchu” e “esse negócio” contribuem para reforçar o posicionamento crítico do autor em relação ao emprego de palavras estrangeiras na linguagem do cotidiano.
RESPOSTA: 
	No texto 1, as expressões populares “pra chuchu” e “esse negócio” contribuem para reforçar o posicionamento crítico do autor em relação ao emprego de palavras estrangeiras na linguagem do cotidiano.
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 ESTUDOS GRAMATICAIS 
2º semana:
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Questão ½: Observe a narrativa abaixo.
Restos
Luciano Serafim
Minha Nossa Senhora do Bom Parto! O caminhão do lixo já deve ter passado! Eu juro, seu poliça, foi nessa lixeira aqui! Nessa mesminha! Eu vim catar verdura, sempre acho umas tomate, umas cenoura, uns pimentão por aqui. Tudo bonzinho, é só lavar e cortar os pedaço podre, que dá pra comer ... Aí quando eu puxei umas folha de alface, levei o maior susto. Quase desmaiei, até.
Eu, uma mulher assim fornida que nem o seu poliça tá vendo, imagine: fiquei de pernas bambas. Me deu até tontura. Acho que também por causa do fedor... Uma carniça que só o senhor cheirando, pra saber. Mas eu juro por tudo que é mais sagrado! Tinha sim um anjinho morto nessa lixeira! Nessa aqui!
Coitadinho... Deve ter se esgoelado de tanto chorar. A gente via pela sua carinha de sofrimento. Ele tava com a boquinha aberta, cheinha de tapuru. Eu nem reparei se era menino ou menina, porque eu fiquei morrendo de pena... E de medo, também... Os olho...Me alembro direitinho... Esbugalhados, mas com a bola preta virada pra dentro, sabe? Ai! Soltei um berro e saí correndo.
Fonte: Disponível em: <http://www.filologia.org.br/xiv_cnlf/tomo_4/3301-3321.pdf> Acesso em 14 jul 2017, adaptado.
A utilização da linguagem coloquial no texto acima permite-nos afirmar que:
	
	A utilização do pronome oblíquo antes do verbo no trecho “Me deu até tontura” é característica da linguagem coloquial, mas dita como inadequada pela gramática normativa.
	
	O personagem que narra a história apresenta nível culto da Língua Portuguesa, representado, por exemplo,  ao fazer construções tais como “os pedaço podre” e “sempre acho umas tomate”.
	
	O autor utilizou a linguagem coloquial para mostrar a distância presente entre leitor e escritor, pois o escritor tem a liberdade de manipular as palavras; já o leitor só de receber a informação dada.
	
	No trecho “Me alembro direitinho”, a utilização do pronome pessoal do caso oblíquo me está de acordo com a gramática normativa, pois podemos iniciar orações com esse tipo de pronome.
	
	O emprego das palavras “poliça”, “tá”, “pra” e “tava” mostra a utilização da linguagem culta da Língua Portuguesa, apropriada a esse tipo de texto, pois narra um acontecimento do cotidiano.
Resposta: A utilização do pronome oblíquo antes do verbo no trecho “Me deu até tontura” é característica da linguagem coloquial, mas dita como inadequada pela gramática normativa.Parte inferior do formulário
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Questão 2/2Conforme Mamede (2020), “Numeral é a palavra da língua que exprime a ideia ou noção de número. Não se trata dos símbolos aritméticos ou matemáticos. Trata-se da palavra que nomeia os números.”.
Sobre a classificação dos numerais, relacione as colunas e marque a alternativa correta.
1. Numeral cardinal                                   (  ) Exprimem nos números básicos.
1. Numeral multiplicativo                         (  ) Exprimem ideia de ordem.
1. Numeral fracionário                               (  ) Exprimem ideia de número dividido.
1. Numeral ordinal                                     (  ) Exprimem ideia de número multiplicado.
A sequência correta é:
	
	2, 3, 4, 1.
	
	1, 4, 3, 2.
	
	1, 3, 4, 2.
	
	3, 2, 1, 4.
	
	4, 3, 2, 1.
Parte inferior do formulário
Resposta: 1, 4, 3, 2
ESTUDOS GRAMATICAIS – 3º SEMANA:
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Questão ½ Leia e analise as frases a seguir:
I- Carlos tomou meio copo de suco, enquanto Maria meia xícara de chá.
II- Rafael está meio triste hoje porque não tirou nota boa na prova.
 A partir dos estudos das classes de palavras, é correto afirmar que:
	
	Em ambas as frases há o emprego do numeral fracionário, que se flexiona em gênero.
	
	Em I, há o emprego do advérbio dá intensidade à quantidade e, em II, o numeral fracionário indica “meta de um”.
	
	Em I, meio e meia não são advérbios de intensidade, mas numerais.
	
	Em ambas as frases há o emprego do advérbio “meio”, que se flexiona em gênero.
	
	Em II, meio é um numeral fracionário e está concordando com o sujeito Rafael.
 
Resposta: Em I, meio e meia não são advérbios de intensidade, mas numerais Parte inferior do formulário
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Questão 2/2 Leia o trecho a seguir, que apresenta uma receita de “Bolo de cenoura”.
	MODO DE PREPARO
MASSA:
Em um liquidificador, adicione a cenoura, os ovos e o óleo, depois misture.
Acrescente o açúcar e bata novamente por 5 minutos.
Em uma tigela ou na batedeira, adicione a farinha de trigo e depois misture novamente.
Acrescente o fermento e misture lentamente com uma colher.
Asse em um forno preaquecido a 180° C por aproximadamente 40 minutos.
 COBERTURA:
Despeja em uma tigela a manteiga, o chocolate em pó e o açúcar, depois misture.
Leve a mistura ao fogo e continue misturando até obter uma consistência cremosa, depois despeja a calda por cima do bolo.
 Fonte: Disponível em: <http://www.tudogostoso.com.br/receita/23-bolo-de-cenoura.html> Acesso em 09 ago 2017. 
Segundo Travaglia (2003, p. 200), os textos de publicidade e propaganda utilizam-se muito de um modo verbal para persuadir seu auditório. Esse mesmo modo é utilizado, por exemplo, no trecho da receita de bolo trazido acima, pois é ele quem conduz o passo a passo a ser executado pelo cozinheiro(a), ou seja, há a indicação de um comando, ordem, etc. para a execução da ação.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente esse modo verbal.
	
	Subjuntivo.
	
	Pretérito.
	
	Imperfeito.
	
	Imperativo.
	
	Indicativo.
Resposta: Imperativo.
ESTUDOS GRAMATICAIS – 4º SEMANA:
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Questão ½ Leia as assertivas a seguir:
I- As conjunções e as preposições, palavras que ligam palavras e orações, estabelecendo relações de coordenação, subordinação, oposição, causalidade, consequência, comparação, etc., são de extrema importância na comunicação humana
PORQUE
II- As formas de comunicação e de relacionamento social tornaram-se cada vez mais complexas e, para dar conta dessa complexidade crescente no mundo, a linguagem verbal também se desenvolveu e criou mecanismos específicos para estabelecer relações entre as ideias, relações essas que podem ser estabelecidas, por exemplo, pelas classes de palavras apresentadas (conjunção e preposição).
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
	
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. 
	
	A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
	
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
	
	As asserções I e II são proposições falsas.
 
Resposta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Parte inferior do formulário
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Questão 2/2 Como sabemos, as conjunções são utilizadas para estabelecer relações entre as orações. Quando estudamos as conjunções coordenadas, podemos, então, falar que há uma ligação entre as palavras ou orações com mesmo valor sintático. Leia as orações que seguem e associe as conjunções coordenativas destacadas aos seus respectivos valores semânticos.
 
( ) Você almoça ou vê televisão. Decida!
( ) Não tenha receio, pois eu a protegerei
( ) Você é muito inteligente e esforçado.
( ) Não tenho condições de levar você à escola, pois o pneu do carro está furado.
( ) Tentei chegar mais cedo, mas não foi possível.
(1) adição.
(2) conclusão.
(3) alternância ou exclusão.
(4) oposição ou adversidade.
(5) explicação.
A opção correta é:
	
	3, 5, 1, 2, 4.
	
	3, 4, 5, 2, 1.
	
	3, 2, 4, 5, 1.
	
	3, 1, 2, 4, 5.
	
	3, 2, 1, 5, 4.
Resposta: 3, 2, 1, 5, 4Parte inferior do formulário
ESTUDOS GRAMATICAIS – 6º SEMANA:
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Questão ½ Quem é esta senhora? - Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
 
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
 
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
	
	Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
	
	Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
	
	Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
	
	Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
	
	Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Resposta: Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
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	 Questão 2/2
	Valor da questão: 2,20 
Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.
 
Muito do que gastamos (e nos desgastamos) nesse consumismo feroz podia ser negociado com a gente mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de amor em troca da prestação do carro do ano; um fim de semana em família em lugar daquele trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.
Não sei se sou otimista demais, ou fora da realidade. Mas, à medida que fui gostando mais do meu jeans, camiseta e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui ficando mais tranquila e mais divertida. Sapato e roupa simbolizam bem mais do que isso que são: representam uma escolha de vida, uma postura interior.
Nunca fui modelo de nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos armários da alma e na bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice; mas fugir de outras pode ser crescimento, e muito mais alegria.
 
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2011.
 
 
Nesse texto, há duas ocorrências de dois-pontos. Na primeira, eles anunciam uma enumeração das negociações que podemos fazer conosco. Na segunda, eles introduzem uma
	
	opinião sobre o uso de jeans, camiseta e mocassins.
	
	explicação sobre a simbologia de sapatos e roupas.
	
	conclusão acerca da oposição entre otimismo e realidade.
	
	retomada da ideia de negociação discutida no primeiro parágrafo.
	
	comparação entre ostentação e conforto em termos de vestuário.
Resposta: explicação sobre a simbologia de sapatos e roupas.
ESTUDOS GRAMATICAIS – 7º SEMANA:
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Questão ½ Leia a charge:
Fonte: EAD Uniube
Assinale a alternativa em que as palavras devem ser acentuadas pela mesma razão que “público”:
	
	portuguesa - inglesa. 
	
	magoa - proprio. 
	
	ancora - impeto. 
	
	forceps - abdomen.
	
	ambulancia - melancia.
	Resposta: ancora - impeto. 	 
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Questão 2/2 Leia a tira:
Fonte: EAD Uniube
A opção que traz a sequência de palavras que são acentuadas pelas mesmas regras de acentuação que as palavras retiradas da tira - vesícula, só, dicionário - respectivamente é:
	
	Nêutron, baú, pastéis.
	
	Ônibus, más, frequência.
	
	Âmago, após, espanhóis.
	
	Ínterim, céu, série.
	
	Óbito, têm, bênção.
Resposta: Ônibus, más, frequência
ESTUDOS GRAMATICAIS – 8º SEMANA:
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Questão 1/2Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
 (  ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
(  ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
(  ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
(  ) João é muito mal-humorado! Credo!!
 (1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
 A opção correta é:
	
	1, 3, 2, 4.
	
	1, 2, 3, 4.
	
	2, 4, 3, 1.
	
	1, 4, 3, 2.
	
	1, 4, 2, 3.
Resposta: 1, 4, 3, 2.
Questão 2/2Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
	
	Apenas I.
	
	Em I e III.
	
	Apenas III.
	
	Apenas II.
	
	Em I e II.
Resposta: Apenas III.
ESTUDOS GRAMATICAIS – 9º SEMANA:
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Questão ½ Leia as definições a seguir:
Substantivo: A palavra substantivo relaciona-se com substância. Designa, portanto, o ser, entidade dotada de uma substância existencial. O substantivo é, então, o nome de um ser.
Adjetivo: é a palavra que indica qualidade, estado, característica, aspecto, modo de ser do substantivo. Sua acepção primordial é de modificador do substantivo.
Cada uma das alternativas, a seguir, é formada por um substantivo e um adjetivo. Invertendo a ordem entre os elementos, em apenas um dos pares, o sentido permanecerá o mesmo. Identifique a opção que contenha o par que não terá o sentido alterado:
	
	pobre criança.
	
	grande homem.
	
	obra grandiosa.
	
	velho amigo.
	
	carro caro. 
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	 Resposta: obra grandiosa.
	
Questão 2/2 Leia com atenção as definições:
Substantivo: A palavra substantivo relaciona-se com substância. Designa, portanto, o ser, entidade dotada de uma substância existencial. O substantivo é, então, o nome de um ser.
Adjetivo: é a palavra que indica qualidade, estado, característica, aspecto, modo de ser do substantivo. Sua acepção primordial é de modificador do substantivo.
 
Cada uma das alternativas, a seguir, é formada por um substantivo e um adjetivo. Entre os pares apresentados, mudará o sentido se a ordem entre os elementos for invertida na alternativa:
	
	vários motivos.
	
	bichos menores.
	
	grande mulher.
	
	grandes casas.
	
	cruel ideia.
Resposta: grande mulher.
Reestudo: 
	1- O conhecimento das estruturas oracionais ou frasais conduz ao conhecimento das situações e normas de pontuação, para a correta expressão do pensamento.  Portanto, esses sinais possuem dupla finalidade: semântica e de orientação de leitura.
 Observe:
	se·mân·ti·ca  (francês sémantique)  substantivo feminino
1. [Linguística]  Ramo da .linguística que estuda o significado das palavras.
2. [Lógica]  Estudo das relações entre os signos e os seus referentes.
se·mân·ti·co adjetivo
1. Relativo à semântica.
2. Relativo a significação, ao significado. = SIGNIFICATIVO
Disponível em: https://www.priberam.pt/dlpo/sem%C3%A2ntica Acesso em: 28/07/2017.
	O que vem a ser “Orientação de Leitura”?
Podemos compreender que os sinais de pontuação orientam o leitor a realizar a leitura da forma como o produtor do texto pensou e elaborou a sua lógica, atribuindo ao texto o sentido pretendido por meio das inflexões de voz e de entonação.
Fonte: elaboração da autora
 
Em quais dos diálogos que, mesmo utilizando o advérbio de negação “não”, o uso da vírgula, orienta a leitura para a afirmação e não a negação do que está sendo dito:
	
	
	Isso não posso fazer!
	
	
	Isso, posso não fazer!
	
	
	Isso, não, posso fazer!
	
	
	Isso, posso fazer não!
	
	
	Isso, não posso fazer!
	Resposta: Isso, não, posso fazer!
2-Leia o texto a seguir para responder à questão.
 
Um grande teste de sustentabilidade
 
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050,de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
 
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
 
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
 
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
 
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
 
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
	
	
	Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
	
	
	Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
	
	
	Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
	
	
	Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
	
	
	Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Resposta: Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?

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