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AD2 UNIVERSIDADE E CIENCIA
Conforme estudamos no capítulo 2 do livro didático, existem vários tipos de intertextualidade, assim, o intertexto se apresenta de diversas formas, a depender do contexto, da intenção de comunicação. Veja o que se apresenta sobre isso abaixo e depois marque a alternativa correta sobre as características da intertextualidade.
I - Por se tratar de uma releitura cômica, a paródia não pode ser considerada como um tipo de intertextualidade, pois normalmente está relacionada ao tom humorístico e irônico, que altera o sentido original, criando, assim, um novo.
II - Paráfrase é um termo que vem do grego e significa a reprodução de uma sentença. Diferente da paródia, ela faz referência a um ou mais textos sem que a ideia original seja alterada.
III - A paródia e a paráfrase apresentam suas singularidades, isso significa dizer que não são considerados termos sinônimos, apesar de ambas pertencerem ao contexto da intertextualidade. Elas são recursos utilizados na literatura, nas artes, na música, no cinema, nas esculturas, entre outros.
IV - A palavra epígrafe vem do grego e dá a ideia de algo escrito em uma posição de destaque. Esse tipo de intertextualidade ocorre quando um autor recorre a algum trecho de um texto já existente para introduzir no seu texto. É uma parte introdutória para outro que venha a ser produzido.
V - Na citação, o texto original é retomado, de forma que seu sentido passa a ser alterado. Normalmente, a paródia apresenta um tom crítico, muitas vezes, marcado por ironia.
Estão corretas as seguintes alternativas:
Ao fazermos uma leitura, mais do que decodificar, construímos significados a partir do que lemos. Não podemos pensar a leitura apenas como decodificação de um produto, mas um processo de significação que aponta, fundamentalmente, para a (re)construção do texto. Em um texto, há as informações explícitas, marcadas claramente, e as informações implícitas, que são os pressupostos e subentendidos. Leia o trecho abaixo e marque a alternativa incorreta em relação às informações implícitas.
Analise o contexto da entrevista com o ex-jogador de futebol Romário.
      “Sempre dei resposta em campo. Em Brasília vai ser igual. Claro que não entendo nada de política. Por isso, existem os assessores, certo? Só garanto uma coisa: o estilo Romário não vai mudar.
      “Um dia, uma senhora me perguntou: ... “você vai continuar roubando o povo?” Meu sangue subiu, contei até 3 e me controlei. Respondi, com toda a educação, que nunca tinha sido político antes. Como poderia ter roubado o povo?”
Leia o trecho do artigo A ética do consumo e depois assinale a proposição que contém todas as afirmações incorretas em relação à intertextualidade e ao texto literário e não literário.
Nos últimos séculos, a justificativa dada para o avanço técnico e para a industrialização tem sido a elevação do nível de consumo. O consumismo legitima-se e penetra no consciente coletivo da população, onde se confunde com o desejo de liberdade, que pode ser individual ou coletivo.
Segundo Giacomini (2008, p. 118):
 
A associação entre consumo e estilo de vida é uma forte marca da lógica do capitalismo, em especial em sua versão pós-década de 1950, quando o sistema se orienta cada vez menos para a produção e mais para esfera do consumo, estimulado pelos conceitos de velocidade, transformação e obsolescência, ambiguamente construídos em concomitância com uma convocação permanente a uma vida no presente, eternamente jovem e permeada por um hedonismo tipicamente contemporâneo, em que o desejo armadilhoso estimula o consumo, mas, sempre insatisfeito, é fonte inesgotável de ilusão, frustração e eterno recomeço.
 São muito oportunas as palavras de Buarque (apud GALLO, 2007, p. 31): “a liberdade desapareceu como meta ontológica e foi apropriada como sendo sinônimo de consumo”. A natureza transforma-se em “recurso natural” que será trabalhado, modificado pelo “recurso humano”, para que os livre-consumidores (compradores) livremente consumam. Aí, então, surge uma questão ética: esta liberdade não é para todos, é para quem pode comprá-la. 
(Fonte: Disponível em: http://www.faer.edu.br/revistafaer/artigos/edicao2/denis.pdf. Acesso em: 8 jul. 2020.)
Leia os dois textos que seguem, depois responda à questão abaixo. Fique atento(a) à linguagem utilizada no que diz respeito aos textos serem ou não literários.
Texto 1
A provocação para este artigo nasceu de dois editoriais do jornal O Estado de S. Paulo e do registro de 13 candidatos à Presidência da República. No primeiro, de 4/8/18, O eleitor desencantado, com base em pesquisa que mostra o altíssimo índice de indecisos e de eleitores que não vão votar, ou que vão anular o voto, observa-se que “Não se trata de simples indefinição de voto, situação em que o eleitorado está esperando o início formal da campanha para escolher seu candidato. O contingente de indecisos é grande, mas salta aos olhos a hostilidade de parte substancial dos eleitores em relação a qualquer candidato e, pode-se dizer, à própria política.” Na conclusão, é feito um alerta no sentido de que esse estado de coisas somente mudará “se o eleitor se conscientizar de que políticos corruptos e oportunistas não surgem por abiogênese — alguém os colocou lá. Renunciar à intransferível responsabilidade de escolher bem os representantes políticos significa lavar as mãos e aceitar a degradação da democracia”. Porém, como escolher? (Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-ago-16/interesse-publico-atual-politica-incompativel-autentica-democracia. Acesso em: 28 ago. 2018.)
Texto 2
Congresso Internacional do Medo (Carlos Drummond de Andrade)
Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio, porque este não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte. Depois morreremos de medo, e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
Assinale as alternativas corretas a respeito dos textos acima.
Segundo Platão e Fiorin (1992, p. 241), “Leitor perspicaz é aquele que consegue ler nas entrelinhas. Caso contrário, pode passar por cima de significados importantes...”. Após uma leitura atenta do trecho abaixo, analise as possibilidades de informações implícitas nesse fragmento que segue:
“Para que o Brasil se torne um país do primeiro mundo será preciso privatizar as empresas estatais, abrir a economia ao ingresso de produtos estrangeiros e terminar com os direitos trabalhistas que oneram a folha de pagamento e a previdência social.”
I - O Brasil não é um país de primeiro mundo, para que seja deverá tomar algumas providências como: privatizar estatais, abrir a economia para ingresso de produtos estrangeiros e terminar com certos direitos trabalhistas.
II - Está marcado implicitamente no contexto acima que há direitos trabalhistas os quais interferem para que o Brasil cresça, mas isso não é um problema propriamente para o país, haja vista a questão da desigualdade social.
III - Há necessidade de privatizar as empresas estatais porque elas costumeiramente geram mais malefícios do que benefícios, pois acabam sugando a economia do país.
IV - O contexto do trecho acima informa, implicitamente, que as estatais precisam ser privatizadas para a economia brasileira seguir um rumo de crescimento, assim, teríamos mais destaque em termos econômicos no contexto mundial.
V - Ao se mencionar a previdência social, nesse contexto, pode-se deduzir que é um órgão meio problemático quando se trata da sua relação com o crescimento do país; ao se relacionar os direitos trabalhistas com a previdência, percebe-se com mais evidência essa problemática, pois muitos direitos afetam o setor previdenciário.
 
No que diz respeito às informações implícitaspresentes no texto acima, assinale a alternativa correta.

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