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REORIENTAÇÃO 
CURRICULAR
PORTUGUÊS
Ensino Médio - Volume I
Materiais Didáticos
REORIENTAÇÃO CURRICULAR - EQUIPE UFRJ
Direção Geral
Profª. Ângela Rocha 
Doutora em Matemática – Instituto de Matemática da UFRJ
Coordenação Geral
Profª. Maria Cristina Rigoni Costa
Doutora em Língua Portuguesa – Faculdade de Letras da UFRJ
Coordenação de Língua Portuguesa
Profª. Maria Cristina Rigoni Costa 
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Professores Orientadores
Profª Cilene da Cunha Pereira
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Profª Maria da Aparecida Meireles de Pinilla
Mestre em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Profª Maria Christina de Motta Maia
Mestre em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Profª Maria Emília Barcellos da Silva
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Profª Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Instituto de Letras da UERJ
Profª Maria Thereza Indiani de Oliveira
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Profª Mariângela Rios de Oliveira
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Instituto de Letras da UFF
Profª Regina Célia Angelim
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Faculdade de Letras da UFRJ
Profª Sigrid Castro Gavazzi
Doutora em Língua Portuguesa – Profª Instituto de Letras da UFF
Professores Autores
Abel Adonato da Fonseca CIEP 286 – Murilo Portugal, Barra do Piraí.
Adriana Lima Valladao C.E. Luiz Reid
Adriana Maria Rabha Lima C.E. Conde Pereira Carneiro, Angra dos Reis
Adriana Oliveira Nascimento CIEP 336 – Jornalista Octávio Malta, Campo Grande
Adriana Ramos da Cunha CIEP 355 – Roquete Pinto, Queimados
Adriana S. Miranda CIEP 031 Lírio do Laguna
Adriane R. Almeida C.E. Rio Grande do Sul, Volta Redonda
Ailton José Maria C.E. Antônio Dias Lima, Angra dos Reis
Ainda dos Santos C.E. José Veríssimo
Alciene Ferreira Avelino E.E. Dr. Newton Alves
Alda Regina de Azevedo Nova Iguaçu / Mesquita
Alessandra Avila de Oliveira C.E. Jose Fonseca
Alessandra Serrado Neves C.E. Canadá, Nova Friburgo
Alexandra da Silva Caldas C.E. Frei Tomas
Alexandre Carvalho da Hora E.E. de Ensino Supletivo Roberto Burle-Marx, R.J.
Aline Barcellos Lopes Placido C.E. Euclydes da Cunha
Aline Crespo
Aline Simão da Costa
Almir José da Silva C.E. Iracema Leite Nader, Barra Mansa
Ambrosina Gomes da Conceicao C.E. Antonio Houaiss
Ana Alice Maciel C.E. Des. José Augusto Coelho da Rocha Júnior, Rio Bonito
Ana Cristina B. Brasil Soares C.E. Republica Italiana
Ana Cristina de Matos Marinho CIEP 308 Pascoal Carlos Magno, Itaborai
Ana Cristina J de Almeida CIEP 119 Austin
Ana Ligia Marinho da Silva C.E. Americo Pimenta
Ana Lúcia da Silva Pereira C.E. André Maurois, Leblon
Ana Maria da Silva M. Baptista Nova Iguaçu / Mesquita
Ana Maria Lavinas Pereira C.E. Barao do Rio Bonito
Ana Maria Rocha Silveira C.E. Baltazar Carneiro
Ana Nery Nascimento Santos C.E. Presidente Costa e Silva
Ana Patrícia de Paula Matos CIEP 295 – Professora Glória Roussin Guedes Pinto, 
Ana Paula da Silva Araujo E.E. São Paulo
Ana Paula da Silva C.E. Fagundes Varela
Ana Paula dos Santos CIEP 128 Magepe Mirim, Magé
Andre de Oliveira Nogueira CIEP 451 Elisa Antonia Rainho Dias, Itaborai
Andre Luis Soeiro Pinto Nova Iguaçu / Mesquita
Andréa Cristina Costa de Freitas CIEP 388 – Lasar Segall, Belford Roxo
Andreza Ferreira Porto Rodrigues
Angela Maria de Morais C.E. André Maurois, Leblon
Angelica Ornellas Do Nascimento C.E. Dr. Luciano Pestre, Niterói
Antonio Lopes de Oliveira Filho C.E. Prof. Aurélio Duarte, Carmo
Aparecida Moreira de Melo Nova Iguaçu / Mesquita
Aquiles Afonso da Silveira C.E. Célio Barbosa Anchite, Pinheiral
Arcilene Aguiar dos Santos C.E. 20 de Julho, Arraial do Cabo
Arithana Cardoso Ribeiro de Assis C.E. 20 de Julho e CIEP 147, Arraial do Cabo
Arlene Deise Cruz Freitas C.E. Jose Matoso Maia Forte, Rio Bonito
Arquimedes de Oliveira Nova Iguaçu / Mesquita
Augusta Soares Fontes C.E. Profª Dalila de Oliveira Costa
Augusta Soares Fontes C.E. Profª Dalila de Oliveira Costa, São Gonçalo
Aurea Regina dos Santos CIEP 117 – Carlos Drumond de Andrade, Nova Iguaçu
Beatriz Regina de Castro Melo CIEP 308 Pascoal Carlos Magno, Itaborai
Bianca Cardoso Soares C.E. Elisiário Matta, Maricá
Carla Andrea de Souza Pereira C.E. Celio Barbosa Anchite
Carla Botelho de Souza C.E. Augusto Cezário Diaz Andre
Carla Botelho de Souza C.E. Augusto Cezario Diaz Andre, São Gonçalo
Carla Matias Fraga Duarte C.E. Lions Clube
Carlos Cezar do Nascimento E.E. Francisco José do Nascimento
Carmem Valéria de Souza S. Dutra C.E. 20 de Julho, Arraial do Cabo
Carmen Carrera Jardineiro Filha C.E. Walter Orlandine, São Gonçalo
Carmen Lucia de Paula E.E. Vila Guarani, São Gonçalo
Cecilia de Azevedo da Silva E.E. Mal Floriano Peixoto
Celia Regina da Mota C.E. Sargento Wolff
Celma Regina de Souza Oliveira C.E. Profº Dyrceu Rodrigues da Costa, Rio Bonito
César Augusto Gomes de Morais Coutinho CIEP 089 – Graciliano Ramos
Charles de Oliveira Soares CIEP 258 Astrogildo Pereira, Saquarema
Christianny Matos Garibaldi Pires C.E. Lions Clube
Cileymar Pimentel Borges C.E. Romualdo Monteiro Barros
Cinthia Molerinho Silva
Cintia Cecília Barreto C.E. André Maurois
Cíntia Diel Souza Santos
Ciria da Silva Lima Reis C.E. Antonio Figueira Almeida
Claudia Bastos Areas C.E. Edmundo Peralta Bernardes
Claudia Marcia Elias Natividade C.E. Temistocles de Almeida
Claudia Marcia Soares da Silva E.E. Des. Alvaro Ferreira Pinto
Claudia Maria T Ferreira Teixeira E.E. Sebastiao Pimentel Marques
Claudia Regli Porto EEES Alfredo de Paula Freitas
Claudia Valeria Goncalves Loroza C.E. Joao Kopke
Cláudio Antonio Portilho C.E. Prof. Aurélio Duarte, Carmo
Cláudio Henrique da Costa Pereira CIEP 258 – Astrogildo Pereira, Saquarema
Claudio Jose Bernardo C.E. Elisiario Matta, Maricá
Cremilda Goncalves Santiago I.E. Eber Teixeira de Figueiredo
Creuza Ribeiro da Silva C.E. Adlai Stevenson
Cristiane Valéria Martins Cabral C.E. Mal. Alcides Etchegoyen
Cristiane Vieira da Silva E.E. Liddy Mignone
Cristina dos Santos Brandao Sym CIEP 287 Angelina Teixeira Netto
Cristina Maria Sodré C.E. Quinze de Novembro
Cristina Varandas Rubim C.E. Baltazar Bernardino, Niterói
Daisy Furtado Marcial G De Azevedo C.E. Servulo Mello, Silva Jardim
Dalva Helena Rangel Lima C.E. Elvídio Costa
Darisa Leonora de Matos Gravina C.E. Dorval Ferreira da Cunha, São Gonçalo
Darla Cristian dos Santos Sambonha Nova Iguaçu / Mesquita
Deise Vivas da Silva Magalhaes C.E. Alcindo Guanabara, Guapimirim
Denise Gonçalves Rodrigues C.E Círculo Operário
Denise Palmeira Muniz Pereira C.E. Dom Walmor
Deonilsa Ribeiro S Mesquita Pereira E.E. Rotary Ii
Deyse Cristina de Moura CIEP 344 – Adoniran Barbosa, Queimados
Dilma P. Jorge E.E. José Patrocínio
Dilma Seixas Menezes C.E. Barão de Macaúbas
Dolores de Oliveira Passos Nova Iguaçu / Mesquita
Dorcas da Rocha Oliveira C.E. Guanabara, Volta Redonda
Dulcinea Vieira Gama
Durlan Andrade Gonçalves C.E. Barão do Rio Branco – Rio Bonito
Dylza Gonçalves de Freitas C.E. Antônio Quirino
Edilaine Aguiar Lemos C.E. Etelvina Alves da Silva, Itaperuna
Edina Barbara Costa I.E. Rangel Pestana
Edméa Campista Machado E.E. Alcinda Lopes Pereira Pinto
Edna Lucia F. de Andrade C.E. Jardim Meriti
Eduardo Jose Paz F Barreto C.E. Santa Amelia
Elaine Cardoso da Silva C.E. Santo Antonio de Padua
Elaine de Abreu De Lorenzo E.E. Domicio da Gama, Maricá
Elaine de Abreu de Lourenzo CIEP 259 Prof. Mª do Amparo Rangel Souza, Maricá
Elane de Azevedo C Silva C.E. Joao Guimaraes
Eliana Barbosa de Freitas Soraggi C.E. José de Lannes Dantas Brandão
Eliana dos Santos C.E. Dr. Joao Gomes de Mattos Sobrinho, Maricá
Eliana Goncalves Coimbra Flexa C.E. Republica do Peru
Eliane Campos da Silva C.E. Nilo Peçanha, São Gonçalo
Eliane Cristina da Cunha Oliveira C.E. Prof. Antônio Maria Teixeira Filho, Rio de Janeiro
Eliane Decotthgnies Machado C.E. Ary Parreiras
Eliane Diniz Soares Peixoto C.E. Romualdo Monteiro Barros
Eliane Freitas de Azevedo C.E. 20 de Julho, Arraial do Cabo
ElianeMarques da Silva Souza C.E. Senador Sá Tinoco
Eliane Nogueira dos Santos Oliveira CIEP 199
Elisabete Barbosa da Silva Nova Iguaçu / Mesquita
Elisabeth Emmerick Rangel C.E. Pref. Luiz Guimaraes
Eliséa Constantino
Elizabeth de O. Soares Machado Nova Iguaçu / Mesquita
Elizabeth de Oliveira Torres Lima C.E. Des. José Augusto Coelho da Rocha Jr., Rio Bonito
Elizabeth Maria da Silva Carvalho CIEP 148 Profº Carlos Elio Vogas da Silva, Araruama
Elizabeth Orofino Lucio E.E. Dr. João Maia
Elizângela Narcizo Silva de Araújo, CIEP 390 Chão de Estrelas
Eloísa de Oliveira Braga
Elza Gimenes Pereira C.E. Ministro Jose de Moura E Silva, São Gonçalo
Erica do Vale Gomes Da Silva E.E. Dr. João Maia
Erika Alvarenga Braga Serra C.E. Eunice Weaver Nunes
Ermany Salles Aguiar dos Santos E.E. Severino Pereira da Silva
Ernani Iodalgiro da Costa Lima C.E. Lia Márcia Gonçalves Panaro, Duque de Caxias
Eveline Soledade Silva E.E. Dr. Humberto Soeiro de Carvalho, São Gonçalo
Ezilma Salles Aguiar dos Santos CIEP 464 Brizolão
Fábia do Nascimento Melo CIEP 277 João Nicolao Filho - Janjão
Fabiana Fagundes CIEP 259 Prof. Mª do Amparo Rangel Souza, Maricá
Fábio Alexandre Santos da Silva E.E. Presidente Costa e Silva
Fabio Goulart Coelho C.E. Santos Dias, São Gonçalo
Fatima Cristina Ayrola de Carvalho C.E. Prof.ª Zélia dos Santos Côrtes, Nova Friburgo
Fatima Lucia Candida Moreira C.E. Irene Meirelles
Fátima Regina Machado Salles C.E. Cristóvão Colombo
Fernanda Barbosa Da Silva C.E. Vila Peçanha
Fernanda Lopes Tenreiro C.E. Cizinio Soares Pinto, Niterói
Fernando Rocha
Fernando Tenório de Araújo CIEP 24062852
Flavia Diniz dos Santos CIEP 246 Profª Adalgisa Cabral de Faria, São Gonçalo
Flávia Lima de Souza C.E. Barão do Rio Bonito, Barra do Piraí e CIEP Brizolão 298
Flavia Maria Ferreira de Oliveira Nova Iguaçu / Mesquita
Flavia Tebaldi H. de Queiroz E.E. Visconde de Sepetiba, Magé
Flavia Valeria F de Magalhaes C.E. Profº Dyrceu Rodrigues da Costa, Rio Bonito
Francisca Maria C Coelho C.E. Temistocles de Almeida
Francisca Therezinha P Marcato C.E. Rio Grande do Sul
Geny de Paula Pinheiro E.E.Professora Norma Toop Uruguay
Geovania Viana Neris CIEP 336 – Jornalista Otávio Malta, Campo Grande
Geridiana Alves da Silva E.E. Nobu Yamagata, São Pedro da Aldeia
Gerusa Elena Fort Pinheiro C.E.Barão do Rio Bonito, Barra do Piraí 
Giselle Maria Sarti Leal E.E. Profª. Norma Toop Ururay
Guiomar Rodrigues Camargo EEES Golda Meier
Helena Cristina Santos Lopes Nova Iguaçu / Mesquita
Helena de Luna Araujo Filha C.E. Profª Diuma Madeira S. de Souza
Helena Espínola de Guzzi Zaú C.E Cel. Antônio Peçanha e C.E. Prof. Kopke, Três Rios
Hellem Toledo Barcelos E.E. Nobu Yamagata, São Pedro da Aldeia
Henrique Cláudio dos Reis
Hilda Braga da Costa CIEP 336 – Jornalista Otávio Malta, Campo Grande
Hissako Hiroce Satoh E.E. Dr. Galdino do Valle Filho
Iara da Silva de Oliveira E Souza CIEP 390 Chao de Estrelas
Ieda Andrade Trajano CIEP 147 Cecilio Barros Pessoa, Arraial Do Cabo
Inez de Lemos Carvalho Nova Iguaçu / Mesquita
Irineu Vieira do Nascimento E.E. Hilton Gama
Ivanir dos Santos Colégio Santo Antonio
Ivete Moraes de Souza E.E. Vital Brasil
Ivone Gravina Fialho C.E. Cuba e CIEP 241 Nação Mangueirense
Ivone Souza Mathias C.E. Profª Alvina Valerio da Silva, Guapimirim
Ivonea Limeira de Souza C.E. Elisiario Matta, Maricá
Izabel Cristina Tavares Coelho CIEP Lírio do Laguna
Izaeth Fragoso C.E. Prof. Aurélio Duarte
Janete da Silva Reis CIEP 390 Chao de Estrelas
Janete Pereira Bastos Cardoso C.E. Profª Alvina Valerio da Silva, Guapimirim
Jani Torres
Janice da Costa Rocha Paixao CIEP 289 Cecilio Barbosa
Janice Marçal da Conceição
Janilce Guimarães da Silva Alvarenga CIEP 117 - Carlos Drumond de Andrade, Nova Iguaçu
Jefferson Deivis Jorge Nova Iguaçu / Mesquita
Jefferson Santoro I.E. Rangel Pestana, Nova Iguaçu
João Alvez Bastos C.E. Theodorico Fonseca
Joao Ildefonso C.E. Profº Horacio Macedo
Jocenilce Manhães de Oliveira C.E. Quinze de Novembro
Jocilene Aparecida Machareth Reguine C.E. Prof. Aurélio Duarte, Carmo
Joelson Conceição da Silva C.E. Januário de Toledo Pizza, São Sebastião do Alto
Jorge Claudio Ribeiro Martins C.E. Presidente Castelo Branco, Mesquita
Jorge José da Silveira C.E. Sem Francisco Gallotti, Rio de Janeiro
Jorge Luiz Lourenço Nova Iguaçu / Mesquita
Jorgineth Maria de Oliveira CIEP Frei Agostinho Fíncias
Josiane Oliveira de Souza E.E. Alfredo Pujol
Juberte Andrade C.E. Santos Dumont, Volta Redonda
Julia Maria Rozario de Oliveira C.E. Rui Guimaraes de Almeida
Jupiciara dos Santos Mattos Nova Iguaçu / Mesquita
Karla da Silva Dunham Gava C.E. Alcindo Guanabara, Guapimirim
Katia Regina M dos Santos C.E. Sao Francisco de Paula
Katiuscia Rangel de Paula CIEP 495 – Guignard, Angra dos Reis
Kedma Silva de Melo CIEP 390 Chao de Estrelas
Kenia Costa Gregório C.E. Lions Clube, Itaperuna
Ladejane Regina de S. Ramalho Ribeiro
Laudiméia de S. Possidonio C.E. Sargento Wolff
Laura V. de Alcântara C.E. Prof. Alda B. dos Santos Tavares
Lea Maria Vieira de Souza E.E. Quintino Bocaiuva, Cachoeiras de Macacu
Leandro Mendonça do Nascimento CIEP 320 – Ercília Antônia da Silva, Duque de Caxias
Leila Pires Muniz C.E. Barão do Rio Branco, Rio Bonito
Leir Pires Muniz C.E. Barão do Rio Branco, Rio Bonito
Lenilson Duarte C.E. Professor José Medeiros de Camargo, Resende
Lilia Rute Costa Cardoso C.E. Visconde de Cairu
Lilian Gasparini C.E.André Maurois
Lílian Rodrigues CIEP 318
Liliane Souza da Silva Tavares I.E. Thiago Costa
Linete Guimaraes dos Santos Almeida CIEP 275 Lenine Cortes Falante
Livia Ramos Pimenta E.E. Aspino Rocha, Cabo Frio
Lúcia Helena Ferreira da Silva C.E. Profº Aragão Gomes, Mendes
Lúcia Maria dos Santos C.E.Paulino Batista
Lucia Maria dos Santos C.E. Paulino P Baptista, São Gonçalo
Lúcia Maria Gomes Rosa CIEP Brizolão
Lucia Maria Nunes da Silva Nova Iguaçu / Mesquita
Lucia Regina Barbosa dos Reis E.E. Lions Club
Lucia Regina Junior Goncalves CIEP 394 Cândido Augusto Ribeiro Neto
Luciana Gondim Pinheiro C.E. Mullulo da Veiga, Niterói
Luciana Nunes Viter I.E. Profª Ismar Gomes de Azevedo, Cabo Frio
Luciane Semedo Henrique Nova Iguaçu / Mesquita
Luciane Souza de Jesus C.E. Ivan Villon
Luciene Gomes Martins Nova Iguaçu / Mesquita
Luciene Monteiro Rosa E.E. Alcinda Lopes Pereira Pinto
Luciete Pinheiro Rodrigues Eugenio C.E. Romualdo Monteiro Barros
Lucimar Neves C.E. Prof. Aragão Gomes, Mendes
Lucineia do Nascimento Quintino E.E. Roberto Silveira
Lucineia Ramos do Vale E.E. Alfredo Pujol
Lucineide de Lima de Paulo E.E. Vital Brasil
Ludmar de M. Lameirinhas Longo C.E. Maria Zulmira Torres
Ludmila Galindo Heidenfelder Scharts C.E. Almirante Protógenes
Luis da Silva Conceicao CIEP 048 Djalma Maranhao
Luiza Helena de Almeida CIEP 336 - Jornalista Otávio Malta, Campo Grande
Luzia Almeida Goulart CIEP 021 General Osorio
Luzia de Cássia Espindola Machado C.E. Presidente Roosevelt, Volta Redonda
Luzia Ribeiro S. Longobuco CIEP 099 Dr. Boulevard Gomes de Assumpção, Nova Iguaçu
Luzilaine Aguiar Lemos CIEP 467 Henriett Amado, Itaperuna-RJ
Lydia Maria Tavares CEE Ubaldo de Oliveira
Maelí Vieira Rosa de Souza C.E. Capitão Oswaldo Ornellas, São Gonçalo
Magali Alves Martins CES - Casa do Marinheiro, Rio de Janeiro
Magda de Oliveira Bittencourt Azeredo C.E. José Carlos Boaretto, Macuco
Magna Almeida de Souza C.E. Rio Grande do Norte, Volta Redonda
Márcia Cristina Garin Borges E.E. Prof. Alfredo Balthazar da Silveira
Marcia Guimaraes da Silva Rocha C.E. Profª. Maria Terezinha de C. Machado
Marcia Milena Soares de Souza Niterói
Marcia Nunes Duarte C.E. Irmã Zélia
Marcia Regina Pacheco C.E. Aurelino Leal, Niterói
Marcia Regina R Belieny de Padua CIEP 150 Profª Amelia Ferreira S. Gabina, Cabo Frio
Marcia Silva dos Santos Nova Iguaçu / Mesquita
Marcilio Parreira dos Reis C.E. Almte. Barao de Teffe
Márcio da Silva de Lima CIEP - 418 Antônio Carlos Bernardes - Mussum
Marco Antonio Paulini Lopes E.E. Stella Matutina
Marcos Tomazine Ribeiro CIEP 391 Profº Robson Mendonça Lôu, Maricá
Margareth Goncalves Mataruna C.E. Elisiario Matta, Maricá
Maria Amelia Silva de A SerrazineC.E. Johenir Henriques Viegas
Maria Angelica F M de Oliveira C.E. Prudente de Moraes
Maria Angelica Vieira Lannes CIEP 122 Prof. Ermezinda Dionizio Necco, São Gonçalo
Maria Aparecida dos Reis Oliveira C.E. Rio Grande do Sul
Maria Aparecida M. dos Santos Nova Iguaçu / Mesquita
Maria Armanda P. da Costa C.E. Visconde de Cairu
Maria Conceição Barroso C.E. Barão do Rio Branco, Rio Bonito
Maria Cristina Sanches da Silva C.E. Prof. Alda B. dos Santos Tavares
Maria Cristina Sartori C.E. Jose Matoso Maia Forte, Rio Bonito
Maria da Conceição Alves
Maria da Conceição C.de Oliveira C.E. Freire Allemão
Maria da Conceição de Lima
Maria da Conceição Machado de Carvalho C.E. Chile, Rio de Janeiro
Maria da Gloria De Castro Netto C.E. Brigadeiro Castrioto, Niterói
Maria da Gloria de Castro Netto Niterói
Maria das Graças João Ferreira C.E. Prof. Alda B. dos Santos Tavares
Maria da Penha Silva Ornellas E.E.Corregio de Castro
Maria de Fatima Alves Ferreira Nova Iguaçu / Mesquita
Maria de Fátima dos Santos Guedes CIEP Brizolão 286 – Murilo Portugal, Barra do Piraí
Maria de Fátima Portella E.E. Maurício de Abreu, Sapucaia
Maria de Fátima Riguete CIEP 087
Maria de Lourdes Souza Teixeira C.E. Mullulo da Veiga, Niterói
Maria de Lourdes Souza Teixeira Niterói
Maria de Lourdes Vaz S Dias Eees Edgard Werneck
Maria Fernanda R.M.da Luz
Maria Goreti Scott Pimenta C.E. Rui Guimaraes de Almeida
Maria Goreth de Oliveira Barros CIEP 274 Maria Amélia Daflon Ferro
Maria Helena dos S Costa I.E. Clelia Nanci, São Gonçalo
Maria Helena Marques Henriques EEES Conde Afonso Celso
Maria Inês C. de Barros C.E. Rubens Farrulla
Maria Ines Mexias Rodrigues I.E. Thiago Costa
Maria Ines Rezende de Oliveira C.E. Guilherme Briggs, Niterói
Maria Jeanne da Silva CIEP 328 Marie Curie
Maria José de Souza Santos Cândido
Maria Jose de Souza Santos Candido C.E. Capitao Oswaldo Ornellas, São Gonçalo
Maria Lucia Martins Nunes Camargo C.E. Profº Jose Medeiros
Maria Madalena Esteves Bastos C.E. Capitão Oswaldo Ornellas
Maria Madalena Esteves Bastos C.E. Capitao Oswaldo Ornellas, São Gonçalo
Maria Rosangela Da Silva C.E. Servulo Mello, Silva Jardim
Maria Salete Lopes Paulo EEES Dr Cocio Barcellos
Mariléa A.Lucu C.E. Pedro Jacintho Teixeira
Marilene Neves Braga Novis Niterói
Marilia Silveira de Oliveira C.E. Antonio Lopes de Campos Filho, Rio Bonito
Marilin Martins Ramada EEES Alcide de Gasperi
Marilza Eduardo da Silva CIEP 336 - Jornalista Octávio Malta, Campo Grande
Marinez Sant Anna Luccesi C.E. Santa Rita
Marinezia Fingolo Turques CIEP 500 Antonio Botelho
Marisa Albuquerque Mahon E.E. Pinto Lima, Niterói
Marise Rosalino do Couto E.E. Dep. Jose Sally
Marisi Azevedo Ferreira C.E. Prof. Aurélio Duarte
Maristela Silva da Paz Vieira Gomes C.E. Paulino P Baptista, São Gonçalo
Mariza Rosa de Araujo Nova Iguaçu / Mesquita
Marize Castilho Portal C.E. Aurelino Leal, Niterói
Marli Jane S. Araújo CIEP 390 Chao de Estrelas (Biblioteca)
Marli Teresinha do Patrocinio Silva C.E. Cap de Fragata Didier B Vianna
Marluci Nunes Pinheiro C.E. Santos Dumont
Marta de Freitas C.E. Celio Barbosa Anchite
Marta Janete Firmino A da Cruz C.E. Sargento Wolff
Marta Regina L. Ribeiro Nova Iguaçu / Mesquita
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Mauricio Rodrigues Leal C.E. Frederico Azevedo, São Gonçalo
Miriã Rezende do Amaral CIEP 275 Lenine Cortes Falante
Mírian de Mendonça Costa Pereira
Mônica Luzia da Cunha Araújo CIEP 988 São José de Sumidouro
Nadia Amara de Souza Santos C.E. Presidente Bernardes
Nadirlei Ferreira Santos E.E. Maria Rosa Teixeira
Nazare de Lourdes M Abreu C.E. Jose Matoso Maia Forte, Rio Bonito
Neide da Conceição Evangelista Nova Iguaçu / Mesquita
Neide da Costa Anchieta C.E. Walter Orlandine, São Gonçalo
Neiva Ribeiro Pereira Fraga E.E. Des. Alvaro Ferreira Pinto
Neli da Silva Santos EEES Ubaldo de Oliveira
Nelma Rosa de Souza C.E. Lions Clube
Nelson Santa Rosa de Carvalho Jr C.E. Madre Teresa de Calcutá
Nely Guimaraes da Cruz C.E. Jose Fonseca
Neusa Mosqueira Pinheiro C.E. Irene Meirelles
Neuza Maria de Freitas Nova Iguaçu / Mesquita
Nilce Vânia da Silva Lopes CIEP 409 Alaíde de Figueiredo Santos
Nilce Vania da Silva Lopes CIEP 409 Alaide de Figueredo Santos, São Gonçalo
Nilzeth M da S de M R De Mendonca C.E. Josué de Castro
Patricia Luísa N. Rangel Nova Iguaçu / Mesquita
Patrícia Souza E.E. Chile
Patrícia Faustino da Silva C.E. Prof. Aurélio Duarte
Priscila Freitas de Souza C.E. Profº Jose de Souza Marques
Raquel Elisa de Latone Lopes I.E. Inocêncio de Andrade
Raquel Martins de Souza Universitária estagiária
Regina Simões Alves
Rejane Siqueira Paiva Nova Iguaçu / Mesquita
Renata da Silva De Barcellos C.E. Tenente Otavio Pinheiro
Renata Sanches Gil CIEP 275 Lenine Cortes Falante
Renato Jose da Mata C.E. Gov Roberto Silveira
Ricardo Gomes C.E. Carmem de Luca Andreiolo
Rita de Fatima Pinto Vinhosa C.E. Temistocles de Almeida
Rita Maria da Silva C. De Sena Nova Iguaçu / Mesquita
Roberta Enir Faria Neves Camoes E.E. Profº Oswaldo da Rocha
Rosa Maria Ferreira Correa C.E. Prof. Aurélio Duarte
Rosa Maria Magalhaes C.E. Temistocles de Almeida
Rosa Maria Moreira Califfa E.E. Quintino Bocaiuva
Rosa Maria Ribeiro de Oliveira E.E. Praça da Bandeira
Rosane C. de Albuquerque CIEP 127 Frei Acursio A Gonzaga Bolwer, Magé
Rosangela Barbosa C.E. Pref. Luiz Guimaraes
Rosangela Coelho Barbosa C.E. Miguel Couto, Cabo Frio
Rosangela de Moraes Da Silva C.E. Sargento Antonio Ernesto
Rosângela Novaes de Farias C.E. Nobu Yamagata
Rosangela Pereira Rocha Valeriano C.E. Temistocles de Almeida
Rosângela Vaterlor Monteiro CIEP 390 Chão de Estrelas
Rosani Santos Rosa Moreira C.E. Antonio Houaiss
Rosânia Carvalho Piedade Santana E.E. Baltazar Carneiro
Roseane Torres da Silva Carvalho Torres C.E. Pref. Francisco Fontes
Roselane da Rocha E.E. Oliveira Botelho
Roseli Leite da Silva C.E. Montese
Rosicleia E.E. Dr. Christovam Berberéia-SJMT
Sandra Cristina Rodrigues Leite Nova Iguaçu / Mesquita
Sandra Regina Brito Curvelo C.E. Dr. Luciano Pestre, Niterói
Sandra Regina Corrêa G. Delgado Silva C.E. Barão de Mauá
Scheila Brasil Rodrigues S. Bullus C.E. Gov. Roberto Silveira
Selma do Carmo Ribeiro Nova Iguaçu / Mesquita
Selma Mouta Vasconcelos Nova Iguaçu / Mesquita
Sergio Luis Machado Nacif C.E. Johenir Henriques Viegas
Sergio Luiz Ferreira E.E. Etelvina Alves da Silva
Sheila de Souza Pereira Araujo E.E. Quinze de Novembro
Sheila Santos Viana CIEP 412 Dr Zerbini, São Gonçalo
Shirlei Duarte da Silva C.E. Pandia Calogeras, São Gonçalo
Silani Rangel de Azeredo Nova Iguaçu / Mesquita
Silma Clea Salles de Sousa E.E. Quinze de Novembro
Silvana Aparecida Ramos Assed C.E. Romualdo Monteiro Barros
Silvana Cantarino F da Silva E.E. Quintino Bocaiuva, Cachoeiras de Macacu
Silvana Guimaraes Correa C.E. Pandia Calogeras, São Gonçalo
Silvania da Silva Guimarães Nova Iguaçu / Mesquita
Silvia de Fátima Martins Ramos CIEP 467 Henriett Amado
Silvia Nascimento dos Santos CIEP 031 Lírio do Laguna
Silvia Rosane Neves Wanderley Fuly C.E. Celio Barbosa Anchite
Simone Cristina Azeredo Amaral CIEP 259 Prof. Mª do Amparo Rangel Souza, Maricá
Simone de Souza Raposo Carneiro C.E. Frei Tomas
Simone e Silva Medeiros Nova Iguaçu / Mesquita
Simone Pralon de Oliveira CIEP Oswaldo Aranha
Simone Regina Nogueira de Oliveira Nova Iguaçu / Mesquita
Simone Soares
Solange dos Santos Nova Iguaçu / Mesquita
Sonia Alves Cunha dos Santos C.E. Jaime Queiroz de Souza
Sonia Baptista CIEP 458 Hermes Barcelos, Cabo Frio
Sonia Mara Ferreira Dos Santos CIEP 165 Brig Sergio Carvalho
Sonia Mara Ferreira dos Santos EEES Prof. Clementino Fraga
Sonia Maria Passos Ferreira C.E. André Maurois, Leblon
Sonia Maria Pereira Rosa E.E. Pracinha João da Silva
Sonia Regina Paulucci Simoes C.E. Centenario
Sonia Regina Sota Quintan C.E. Elvidio Costa
Sonja Heine Pereira da Silva (não inscrita)
Stela Luiza Gomes Ferreira CIEP 365 Asa Branca
Sueli Gardenia de Souza Ribeiro C.E. Antonina Ramos Freire
Sueli Carvalho de Souza CIEP 988 São Jose de Sumidouro
Suely Magalhães Stosch
Tania Cristina Silva Pacheco C.E. Montebello Bondim
Tania MaraF. de Mendonça C.E.Casemiro Meirelles
Tania Mara Monteiro de Queiroz E.E. Quintino Bocaiuva, Cachoeiras de Macacu
Tânia Maria Fonseca de Freitas C.E. Profº Jamil El Jaick
Tania Regina da Costa Araujo Nova Iguaçu / Mesquita
Teresa Cristina Meire L. Neves Nova Iguaçu / Mesquita
Terezinha de Castro
Valeria Conceicao Souza Tardivor E.E. Coronel Jose Antonio Teixeira
Valéria Marques
Valéria Rolão Ribeiro C.E. Ubaldo de Oliveira
Velma Leila de Freitas Simen C.E. Deodato Linhares
Vera Alice V de Carvalho E.E. Profª Alda Bernardo dos S. Tavares, Magé
Vera Alice Vieira Carvalho C.E. Prof. Alda B. dos Santos Tavares
Vera Lucia Andrade Abreu E.E. Rachel Reid Pereira de Souza
Vera Lucia da Silva C.E. Joao de Oliveira Botas, Armação De Búzios
Vera Lucia Gomes da Silva Nova Iguaçu / Mesquita
Vera Lucia da Silva C.E. João de Oliveira Botas
Vera Lúcia Oliveira de Siqueira CIEP 336 - Jornalista Octávio Malta, Campo Grande
Virginia Viceconte de A Teixeira E.E. Alcinda Lopes Pereira Pinto
Wania Alves Nova Iguaçu / Mesquita
Wilma Pacheco dos Santos C.E. Santa Rita
Zuleida Soliva dos Santos C.E. de Mage, Magé
Capa
Duplo Design www.duplodesign.com.br
Diagramação
Aline Santiago Ferreira Duplo Design - www.duplodesign.com.br
Marcelo Mazzini Coelho Teixeira Duplo Design - www.duplodesign.com.br
Thomás Baptista Oliveira Cavalcanti tipostudio - www.tipostudio.com.br
Prezados (as) Professores (as)
Visando promover a melhoria da qualidade do ensino, a Secretaria de Estado de Educação do 
Rio de Janeiro realizou, ao longo de 2005, em parceria com a UFRJ, curso para os professores 
docentes de diferentes disciplinas onde foram apropriados os conceitos e diretrizes propostos 
na Reorientação Curricular. A partir de subsídios teóricos, os professores produziram materiais 
de práticas pedagógicas para utilização em sala de aula que integram este fascículo. 
O produto elaborado pelos próprios professores da Rede consiste em materiais orientadores 
para que cada disciplina possa trabalhar a nova proposta curricular, no dia a dia da sala de aula. 
Pode ser considerado um roteiro com sugestões para que os professores regentes, de todas 
as escolas, possam trabalhar a sua disciplina com os diferentes recursos disponibilizados na 
escola. O material produzido representa a consolidação da proposta de Reorientação Curricular, 
amadurecida durante dois anos (2004-2005), na perspectiva da relação teoria-prática. 
Cabe ressaltar que a Reorientação Curricular é uma proposta que ganha contornos diferentes 
face à contextualização de cada escola. Assim apresentamos, nestes volumes, sugestões que 
serão redimensionadas de acordo com os valores e práticas de cada docente. 
Esta ação objetiva propiciar a implementação de um currículo que, em sintonia com as novas 
demandas sociais, busque o enfrentamento da complexidade que caracteriza este novo século. 
Nesta perspectiva, é necessário envolver toda escola no importante trabalho de construção 
de práticas pedagógicas voltadas para a formação de alunos cidadãos, compromissados com a 
ordem democrática. 
Certos de que cada um imprimirá a sua marca pessoal, esperamos estar contribuindo para 
que os docentes busquem novos horizontes e consolidem novos saberes e expressamos os 
agradecimentos da SEE/RJ aos professores da rede pública estadual de ensino do Rio de 
Janeiro e a todo corpo docente da UFRJ envolvidos neste projeto.
Claudio Mendonça
Secretário de Estado de Educação
SUMÁRIO
25 Apresentação
29 Todo dia eles fazem tudo sempre igual...
 Reportagem, crônica, charge, conto
 Ivone Gravina Fialho, Eliséa Constantino, João Ildefonso, Marli Terezinha do Patrocínio Silva
57 Diferentes concepções na procura de um amor
 Crônica, soneto, canção, artigo de opinião
 Eliana Gonçalves Coimbra Flexa, Lilia Rute Costa Cardosos, Marilin martins Ramada, Priscila Freitas 
 de Souza, Tânia Mara Ferreira de Mendonça 
73 Construindo um mundo mais solidário
 Poema, carta de leitor, história em quadrinhos
 Helena Cristina Santos Lopes, Inez de Lemos Carvalho, Lucia Maria Nunes da Silva, Luciene Gomes 
 Martins, Maria de Fátima Alves Ferreira, Neuza Maria Freitas Ferreira
85 Responsabilidade penal: em que idade? 
 Texto de opinião e canção
 Elaine de Abreu de Lourenzo, Vera Lúcia da Silva, Rosângela Novaes de Farias 
101 Por uma (nova) idéia de país
 Artigo de opinião, poema, pintura em tela, propaganda
 Maria Angélica Vieira Lannes, Sheila Santos Viana 
114 Sociedade e comportamento
 Canção, poema, conto, peça teatral
 Cláudia Valéria Gonçalves Loroza
130 Anexo
 Proposta de seriação da disciplina Língua Portuguesa
148 Bibliografia
Apresentação 25
Português - Volume I
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que apresentamos aos professores da Rede de Ensino do Estado do Rio de 
Janeiro estes quatro volumes, com sugestões de atividades didáticas para subsidiarem o trabalho 
da sala de aula de Língua Portuguesa, frutos da parceria entre professores das universidades 
federais e professores da rede pública de ensino básico do Rio de Janeiro. 
Os trabalhos aqui reunidos – produzidos durante o curso de formação continuada, promovido 
pela UFRJ e pela SEE/RJ no segundo semestre de 2005, que reuniu cerca de 350 professores 
em pólos próximos às suas localidades de trabalho (Cabo Frio, Campos, Caxias, Niterói, Nova 
Friburgo, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e Volta Redonda) – são o resultado de uma profunda 
refl exão sobre questões relacionadas ao ensino da língua materna, da troca de experiências 
entre os professores e do debate sobre as diretrizes do documento de reorientação curricular 
elaborado no fi nal do ano de 2004, no âmbito dessa parceria. 
Em todos os volumes, evidencia-se a preocupação em priorizar as atividades de leitura e 
produção textual, com base na concepção de que a escola deve incorporar em suas atividades 
os diferentes textos que circulam na sociedade, adequados aos diferentes contextos de 
produção. Assim, cada grupo escolheu um tema e selecionou textos de gêneros variados, para 
criar atividades didáticas que permitam ao aluno ampliar sua capacidade de leitura de mundo e 
interferência nas inúmeras situações sociais que exigem um cidadão consciente e atuante. 
Cada unidade apresenta, inicialmente, informações gerais sobre o tema e os textos escolhidos 
(gênero textual, objetivo comunicativo predominante, contexto de produção, modo de 
organização discursiva predominante, recursos lingüísticos utilizados), compondo uma “fi cha 
técnica” da proposta didática, para facilitar ao professor a inserção no seu planejamento 
pedagógico. A seguir, apresentam-se as “atividades didáticas”, que podem ser xerografadas 
para utilização em sala de aula. Por último, uma “conversa com o professor”, que tem como 
objetivo comentar alguns aspectos relevantes para a aplicação das atividades. 
Para apoiar o professor na utilização destes volumes, sugere-se a (re)leitura do documento de 
Reorientação Curricular de Língua Portuguesa, disponível nas escolas da rede estadual. Como 
instrumento de apoio para consulta cotidiana, incorporamos, ao fi nal de cada volume, a matriz 
curricular das séries correspondentes, relembrando que a refl exão sobre as questões gramaticais 
esteja sempre vinculada aos objetivos de leitura e produção de textos orais e escritos, e não 
se confi gure como um momento à parte na dinâmica da sala de aula, desvinculada dos reais 
objetivos do ensino da língua materna. 
26 Ensino Médio
Agradecemos a dedicação dos professores cursistas e informamos que todos os trabalhos 
(selecionados ou não para impressão) serão disponibilizados no site da SEE/RJ e da UFRJ. 
Esperamos que os professores de Língua Portuguesa da rede estadual, que participaram ou não 
do processo de elaboração deste material didático, possam utilizar as sugestões propostas por 
seus colegas, enriquecendo-as com sua própria prática. 
Somente com esse pensar (e essa prática coletiva) poderemos verifi car a real extensão de 
nosso Projeto, que sabemos ter sido amplo em sua estrutura eousado em sua proposta – e 
visualizaremos nossos acertos e a necessidade de eventuais ajustes e desdobramentos. Afi nal, 
nosso objetivo é único: o fortalecimento do ensino de língua materna, sempre em prol de 
nossos alunos, vetores de nossos passos e de nossas preocupações como docentes. Todas as 
sugestões serão evidentemente muito bem-vindas.
Maria Cristina Rigoni Costa
Cilene da Cunha Pereira
Maria da Aparecida Meireles de Pinilla
Maria Christina de Motta Maia
Maria Emília Barcellos da Silva
Maria Thereza Indiani de Oliveira
Mariângela Rios de Oliveira
Regina Célia Angelim
Sigrid Castro Gavazzi
Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu
PORTUGUÊS
Janeiro de 2006
PORTUGUÊS
Ensino Médio - Volume I
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 29
Português - Volume I
TODO DIA ELES FAZEM TUDO SEMPRE IGUAL . . .
APRESENTAÇÃO
A vida habitual, a sucessão infl exível dos dias e das noites, o presente partilhado entre vazios, 
bons e maus momentos é o que existe de mais familiar para todos nós, que, na companhia de 
um número impressionante de outros seres, habitamos o planeta. O cotidiano é, por assim 
dizer, o nosso ponto de encontro. Mais do que um lugar de lazer, trabalho, confl itos, ou de 
simples acomodação, ele é o espaço onde tentamos reencontrar nossas origens, compreender 
as contradições que nos revelam, e reconstruir o que perdemos da nossa humanidade. Afi nal, 
o que há mais próximo de nós do que nós mesmos?1
Por isso, o ensinamento do fi lósofo: “Descer, principalmente quando o homem se perdeu nas 
alturas da subjetividade, é mais difícil e perigoso do que se alçar. A descida leva à pobreza da 
ec-sistência2 do homo humanus” (Heidegger, M. Carta sobre o Humanismo. Rio, 1967, p. 82).
Aceitemos o desafi o! Descer, voltar a terra, olhar de perto as chagas que se nutrem da vida e 
da esperança lá no chão, pode, paradoxalmente, transformar-se numa forma de subir bem alto 
na compreensão da nossa e de outras realidades.
Objetivos principais
• Ampliar a competência discursiva dos alunos por meio de atividades de leitura e produção de 
textos orais e escritos, adequando-se às diferentes situações de interlocução.
• Desenvolver o domínio de aspectos discursivos e gramaticais da língua em uso como suporte 
para o desenvolvimento das habilidades de leitura e produção.
Gêneros textuais trabalhados
Reportagem, crônica, charge, conto.
1 BUZZI, Ângelo R. Filosofi a para Principiantes. Petrópolis, Vozes, 1996, p. 44-6.
2 ec-sistência Do lat. Ec = ex + siste = ser, existir.
30 Ensino Médio
Detalhamento das características dos textos trabalhados
Os textos que compõem esta proposta de material didático apresentam as seguintes 
características, de acordo com seus objetivos discursivos: 
Texto 1 - “Com dragão tatuado no braço”
(Reportagem - Luciana Calaza - Jornal “O Globo” - Caderno Boa Chance de 01/05/2005).
Texto 2 - “No Mundo Corporativo”
(Reportagem - Toni Marques - Jornal “O Globo” - Caderno Boa Chance de 01/05/2005).
Gênero
Reportagem
Objetivo comunicativo predominante
Informar e persuadir
Contexto de Produção 
Publicados em caderno utilitário de jornal de grande circulação, os dois textos oferecem 
informações e sugestões para que o leitor se prepare para adquirir um emprego correspondente 
às suas metas.
Modo de organização discursiva predominante
Exposição, argumentação e narração, com o objetivo de apresentar diversas informações sobre 
o uso da tatuagem no mundo corporativista de forma isenta.
Recursos lingüísticos utilizados 
O uso de verbos no modo indicativo e subjuntivo, conectores, conjunção, advérbio, numeral e 
recursos de coesão.
Texto 3 - “Veneno antimonotonia”
(Martha Medeiros, Revista O Globo, 02/10/2005)
Gênero
Crônica [deriva de chronos (grego), signifi ca tempo]
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 31
Português - Volume I
Objetivo comunicativo predominante
Entreter e refl etir criticamente sobre a vida. Relatar os fatos e incluir diversas informações 
pertinentes ao tema.
Contexto de produção
O texto desta Unidade faz uma refl exão sobre a vida nas grandes cidades, tendo como foco 
São Paulo. Fala da rotina que aprisiona o homem na rede de ‘pequenos nadas’ que compõem o 
cotidiano. A partir daí aponta uma possível saída: a poesia. Para quebrar o tédio do dia-a-dia, para 
despertar o sentido adormecido, para exercitar a imaginação criadora, para viver a realidade.
Modo de organização discursiva predominante
Narração, exposição e argumentação.
Recursos lingüísticos utilizados 
Os tempos verbais, pronomes, conectores temporais, conjunções coordenadas e subordinadas, 
pontuação. Pode-se discutir a coerência na escolha da linguagem (formal), que é adequada a 
esse tipo de texto.
Texto 4 - Charge
(San Salvador, Revista JB Ecológica, 05/06/2003)
Gênero
Charge
Objetivo comunicativo predominante
Reconhecer no material gráfi co fatos e situações cotidianas, a partir de estereótipos e clichês. 
Relacionar o problema da urbanização com a destruição do meio ambiente.
Modo de organização discursiva predominante
Base textual em forma de desenho, fazendo uma exposição sintética do cotidiano de uma 
grande cidade, pelo processo de composição de imagens.
Contexto de produção
Publicado em uma revista de caráter ecológico, em plena era de extrema urbanização e 
decorrente poluição, essa charge transmite uma crítica/alerta sobre as atitudes do homem 
contemporâneo, que parece não refl etir sobre as conseqüências de seus atos, e esquece que 
“somos hóspedes e não senhores da natureza”.
32 Ensino Médio
Recursos lingüísticos utilizados 
Elementos da comunicação, linguagem subjetiva, uso de formas, cores, reprodução de situações 
recheadas de signifi cados da atualidade, com o objetivo de traduzir a mensagem do autor.
Texto 5 - “O homem que resolveu contar apenas mentiras”
(Ignácio de Loyola Brandão. In: O homem do furo na mão e outras histórias. São Paulo: Ática, 
2002, p. 22-24)
Gênero
Conto
Objetivo comunicativo predominante
Contar, criticamente, fatos e acontecimentos que denunciam o mal-estar existencial do homem 
urbano, tendo em vista a hipocrisia presente nos contatos sociais a que está obrigado.
Modo de organização discursiva predominante
Narração
Recursos lingüísticos usados pelo autor
• Uso do pretérito perfeito do indicativo, tempo próprio das narrativas.
• Uso do discurso direto, como forma de incorporar a fala dos personagens ao texto, sem a 
interferência do narrador. Para registrá-la, o narrador faz uso de verbos de elocução.
• “... um oportunista, que não conservava o prédio, fazia fofocas entre empregadas, pedia 
gorjetas, ganhava porcentagem na compra de materiais de limpeza.” Nesta seqüência textual 
(argumentativa), a função do enunciado é atribuir qualidade. 
• “E quando se decide uma coisa, o melhor é levá-la até o fi m.” Esta seqüência é injuntiva, e 
traduz o desejo do narrador de aconselhar, indicar um comportamento que ele julga apropriado 
à circunstância focalizada.
• “Bonita nos carros que andavam em fi la, ruidosamente, um atrás do outro, sempre para a 
frente, sempre para a frente.” Tem-se aqui um tipo de fi gura de pensamento conhecido como 
ironia. Em palavras simples, ela se constrói porque a seqüência textual, no contexto, perde o 
seu sentido literal (denotação), e adquire uma conotação crítica, depreciativa, ou satírica.
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 33
Português - Volume I
ATIVIDADES DIDÁTICAS
A vida habitual, a sucessão infl exível dos dias e das noites, o presente partilhado entre vazios, 
bons e maus momentos é o que existe de mais familiar para todos nós, que, na companhia de 
um número impressionante de outros seres, habitamos o planeta. O cotidiano é, por assim 
dizer, o nosso ponto de encontro. Mais do que um lugar de lazer, trabalho, confl itos, ou de 
simples acomodação, ele é o espaço onde tentamos reencontrar nossas origens, compreender 
as contradições que nos revelam, e reconstruir o que perdemos da nossa humanidade. Afi nal, 
o que há maispróximo de nós do que nós mesmos?
Caro aluno, convidamos você a ler vários textos e refl etir sobre a questão do cotidiano. 
Texto 1
Com dragão tatuado no braço
Aumento do número de pessoas com tatuagem e piercing gera polêmica no mercado de 
trabalho
Uma flor na nuca, um dragão colorido no braço, uma bola de metal na ponta da língua. 
Discretos ou chamativos, tatuagem e piercing, que um dia foram símbolos de rebeldia, 
ganham, a cada dia, mais adeptos – inclusive no mundo corporativo. E provocam, entre 
chefes, as mais diferentes reações. Por isso, segundo especialistas da área de Recursos 
Humanos, antes de decidir usar uma tatuagem ou um piercing, o profissional deve fazer 
uma avaliação do grau de conservadorismo de sua área de atuação.
Em áreas mais novas, como internet, telecomunicações e publicidade, o visual pode 
ser comum. Mas instituições com um perfil mais sóbrio, como bancos, escritórios de 
advocacia, hotéis e hospitais estão atentos à formalidade na apresentação do funcionário. 
(...)
Luciana Calaza é jornalista, carioca e tem 28 anos. Iniciou sua via profissional no jornal ‘O 
Globo’ como estagiária. Atualmente é repórter do suplemento “Boa Chance”.
Reportagem
É a principal atividade jornalística e pode ser de dois tipos:
a) Abordagem exaustiva de um tema que não tem propriamente ligação com o 
cotidiano.
b) Acontecimentos relatados por jornalistas, seja no local em que o fato ocorreu ou 
através de informações.
Em ambos prevalece a função esclarecedora e pode conter a opinião de 
especialistas.
O objetivo da reportagem é informar e, ao mesmo tempo, levar o leitor a formar 
opinião.
Os elementos que compõem uma reportagem são:
- a manchete – desperta a curiosidade, a atenção do leitor;
- o lide ou a introdução – resume o conteúdo da notícia que motivou a reportagem.
- o desenvolvimento – desenvolve o fato.
- a conclusão – apresenta um final, despertando ou não reflexões sobre o assunto.
34 Ensino Médio
Leitura
1. A autora diz que o uso da tatuagem e piercing ‘discreto ou chamativo’, ganha, a cada dia, 
mais adeptos.
a) O que você entende por uma tatuagem ‘discreta’?
b) Como você defi ne uma tatuagem chamativa? Descreva-a.
2. O lide resume o conteúdo da notícia que motivou a reportagem. Releia o lide do texto 1 e 
responda:
a) Que polêmica é essa?
b) Qual é a posição das empresas com um perfi l mais conservador sobre esse tema?
3. Segundo o texto 1 a tatuagem e o piercing, já foram símbolos de rebeldia ...”.
a) Que tipos de pessoas eram os rebeldes dessa época?
b) E por que essas pessoas eram consideradas rebeldes?
Texto 2
Empresas tendem a acompanhar o resto da sociedade
“Houve tempo e lugar em que mulher de orelha furada não era digna das pessoas de bem”
À medida que a cultura pop divulga bem-sucedidos personagens que são tatuados 
– atletas, cantores, modelos e atores – maior é a chance de as sociedades ocidentais 
passarem a aceitar a tatuagem como um adorno tão corriqueiro quanto brincos em 
orelhas furadas.
Com elas, as orelhas, aconteceu o mesmo. Houve tempo e lugar em que mulher de 
orelha furada não era digna da atenção das pessoas de bem, dada a relação que tais 
pessoas estabeleciam entre a mulher e indígenas diversos. Foi assim na Grã-Bretanha, 
onde tatuagem, desde o século XIX, é símbolo de orgulho imperial, patriótico e religioso. 
Até a década de 50, lá ainda se discutia se mulher podia ou não furar a orelha, muito 
embora o povo soubesse que o rei Eduardo VII foi tatuado, assim como seus dois filhos, 
um deles também monarca.
A aceitação da tatuagem nas classes médias do Ocidente se deu a partir do movimento 
hippie. Os hippies não eram tatuados em massa, mas ícones de sua cultura são ou 
foram: Peter Fonda, Joan Baez, Janis Joplin. Antes, na mentalidade da própria classe 
média, era segredo de elite ou costume de gentinha. 
O mundo corporativo tende a acompanhar o resto da sociedade nessa matéria. Afinal, 
a estrelinha que Gisele Bündchen tem no pulso não a impediu de se tornar a maior 
modelo do mundo. Do mesmo modo, o jogador de futebol Beckham tem mais ou menos 
tantas tatuagens quanto tem zeros no seu salário do Real Madrid. Gisele e Beckham 
sabem negociar seus respectivos talentos.
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 35
Português - Volume I
A questão corporativa não é ter ou não ter tatuagem: é saber quando tal informação 
íntima pode ser compartilhada. Em geral, no ambiente de trabalho, não deveria 
ser compartilhada nunca, para que o tatuado não dê margem a qualquer olhar de 
reprovação que eventualmente degenere em ato de discriminação. Deixe a tatuagem 
para o churrasco da firma. É a mesma lógica da apresentação de um repórter. Um 
repórter não calçará havaianas para entrevistar um ministro de terno.
É possível que a nova tatuagem seja o piercing, isto é, que o piercing esteja tomando para 
si a estranheza que, um dia, a tatuagem causou em geral. E que o mundo corporativo 
tenha de aceitá-lo, porque o resto do mundo já o terá feito.
TONI MARQUES é jornalista e nasceu em 1964 no Rio de Janeiro, onde mora. Escreve 
reportagens para o jornal ‘O Globo’ desde 1997, e é autor de dois livros “O Brasil tatuado e 
outros mundos” e “Vós - Uma auto-ajuda da maldade”.
4. Ícone é uma pessoa emblemática do seu tempo, do seu grupo, de um modo de agir ou 
pensar (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa). De acordo com o texto 2, cite um ícone 
contemporâneo e justifi que?
5. O emprego do diminutivo pode expressar diversas idéias. Leia a frase a seguir:
“Antes, mentalidade da própria classe média, era segredo de elite ou costume de gentinha.”
Gentinha dá idéia de ________________________ .
6. No penúltimo parágrafo, o autor diz:
“Deixe a tatuagem para o churrasco da fi rma. É a mesma lógica da apresentação de um repórter. Um repórter 
não calçará havaianas para entrevistar um ministro de terno.”
O autor está claramente referindo-se a um padrão de comportamento. Justifi que essa 
afi rmação.
7. O autor menciona “sociedades ocidentais” (1º par.) e “classe média do ocidente” (3º par.). Em que 
continentes vivem essas sociedades ou classes médias ocidentais?
8. No mundo corporativo não há espaços para modismos nem a supervalorização ao corpo. 
Na sua opinião, qual é o padrão de comportamento mais adequado para:
a) Aquele que quer uma tatuagem e pretende trabalhar?
b) Aquele que tem tatuagem e já está inserido no mercado de trabalho?
9. O autor menciona que “A aceitação da tatuagem nas classes médias do Ocidente se deu a 
partir do movimento hippie.” Atualmente, na sociedade brasileira, quais grupos de profi ssionais 
se tatuam?
36 Ensino Médio
Língua em Uso
“Às vezes, quando expomos algo, precisamos enumerar suas características, de modo a 
apresentá-las para o leitor. A enumeração envolve a identifi cação e apresentação 
seqüencial de informações referentes àquilo sobre o que se está escrevendo.”
(Língua. Literatura. Produção de Texto - Volume Único de Maria Luiza 
Abaurre, Marcela Nogueira Pontara e Tatiana Fadel pág. 344, Ed. Moderna 
- 2004, 2ª edição.)
Observe os exemplos abaixo
“Discretos ou chamativos, tatuagem e piercing, que um dia foram símbolos de rebeldia,...”
“Em áreas mais novas, como internet, telecomunicações e publicidade, o visual pode ser 
comum.”
“Mas instituições com um perfil mais sóbrio, como bancos, escritórios de advocacia, hotéis e 
hospitais estão atentos à formalidade ...”
Muitas vezes, em textos, enumeram-se os itens da seqüência com o objetivo de facilitar o 
entendimento do mesmo.
1. Complete as frases enumerando itens relacionados às expressões em negrito:
a) _______________________________, jogadores de futebol do Real Madrid, 
estão se preparando fi sicamente para a próxima temporada.
b) Os tipos de desenhos como __________________________ são os mais utilizados 
nas tatuagens dos chamados ‘pit boys’.
c) ______________________________ são adornos usados pelos indígenas e que 
posteriormente foram adotados pelas mulheres de diversas gerações.
Observe os exemplosabaixo
“Com elas, as orelhas, aconteceu o mesmo.”
“ Gisele Bündchen e David Beckham sabem negociar seus respectivos talentos.”
Nas orações acima o pronome elas retoma a palavra orelhas e o adjetivo respectivos retoma 
os nomes Gisele Bündchen e David Beckman.
2. Identifi que o que é referência para as palavras em negrito:
a) “... o rei Eduardo VII foi tatuado, assim como seus dois fi lhos, um deles também 
monarca.” (2º par.)
b) “Foi assim na Grã-Bretanha, onde tatuagem, desde o século XIX, é símbolo de orgulho 
imperial, patriótico e religioso. Até a década de 50, lá ainda se discutia se mulher...” (2º 
par.)
c) “A questão corporativa não é ter ou não ter tatuagem: é saber quando tal informação 
íntima pode ser compartilhada.” (5º par.)
Laboratório de textos
Em grupos de no máximo quatro participantes, elabore um questionário e entreviste pessoas 
de sua comunidade abordando os seguintes aspectos sobre a tatuagem:
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 37
Português - Volume I
• O que ela representa? É moda, é tribal?
• DST (Doenças sexualmente transmissível) e a tatuagem.
• A vaidade e a tatuagem.
• Uso da tatuagem como forma de intimidação e/ou agressão ao outro.
Após as entrevistas, redija um texto em prosa sobre os resultados obtidos. Não se esqueça de 
mencionar o nome e a ocupação dos entrevistados.
Texto 3 
Veneno antimonotonia
Martha Medeiros
FALCATRUAS, ALAGAMENTOS, VIOLÊNCIA URBANA... Eu colocaria mais uma coisa 
nesta lista de pequenas tragédias com que somos brindados diariamente: o tédio. A 
cada manhã, abrimos os jornais e é a mesma indecência política. Nas ruas, perdemos 
tempo com os mesmos engarrafamentos. E escutamos as mesmas queixas no local de 
trabalho. É sempre o mesmo, o mesmo. Como é bom quando algo nos surpreende.
Para quem vive na opressiva e cinzenta São Paulo, a novidade atende pelo nome de 
Cow Parade, a exposição ao ar livre de 150 esculturas em formas de vacas, em tamanho 
natural, feitas de fibra de vidro e decoradas com muita cor e insanidade por artistas 
plásticos, diretores de arte, designers e cartunistas. Um nonsense mais que bem vindo, 
uma intervenção no nosso olhar acostumado. Espalhadas por ruas, praças, nos lugares 
mais inesperados, lá estão elas, vacas enormes, vacas profanas, vacas insólitas. Para 
quê? Para nada de especial, apenas para espantar o tédio, inspirar loucuras, lembrar 
que as coisas não precisam ser sempre iguais. Havia uma vaca no meio do caminho, no 
meio do caminho havia uma vaca. É poesia também.
Falando em poesia, há sempre uma nova coletânea sendo lançada no mercado editorial, 
heróica, tentando atrair aqueles leitores que ainda resistem a qualquer coisa que rime. 
Desta vez, não é coletânea de mulheres poetas ou poetas do terceiro mundo, essas 
cortesias que nos fazem... Finalmente, 
o humor e a leveza baixou no reino 
dos versos. O livro chama-se “Veneno 
antimonotonia” e traz o subtítulo “Os 
melhores poetas e canções contra o 
tédio”. Organizado por Eucanaã Ferraz, 
a antologia pretende combater o vazio, 
o medo, a falta de imaginação. É um 
convite para a vida, e um convite feito 
através das palavras de Drummond, 
Chico Buarque, Antonio Cícero, Ferreira 
Gullar, Adriana Calcanhoto, Armando 
Freitas Filho, Vinicius de Moraes, Caetano 
Veloso, João Cabral de Melo Neto e 
38 Ensino Médio
outros ilustres, sem faltar Cazuza, claro, cuja canção “Todo amor que houver nesta vida” 
- uma das minhas letras preferidas - inspirou o título da obra.
Até hoje pergunta-se: para que serve a arte, para que serve a poesia?
Intelectuais se aprumam, pigarreiam, começam a responder dizendo “Veja bem...” e 
daí em diante é um blábláblá teórico que tenta explicar o inexplicável. Poesia serve 
exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calçada de uma 
agitada metrópole. Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, para 
evitar repetições, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno 
que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento.
(Revista O GLOBO 02.10.2005)
Martha Medeiros é uma escritora gaúcha, com 11 títulos publicados e vendeu, até hoje, mais 
de 50 mil livros. Consagrada no sul do país, Martha é cronista e poeta do cotidiano. Atualmente 
escreve no Caderno “Revista” do jornal O Globo. Escreveu seu primeiro livro sobre ficção “Divã” 
que, de tanto sucesso, se tornou peça de teatro, sendo encenada no Rio de Janeiro.
Vocabulário
Cow Parade – Um dos maiores e mais bem sucedidos eventos contemporâneos de arte de rua 
do mundo. Com mais de cinco anos de existência, esse projeto já percorreu mais de 28 cidades 
ao redor do mundo, incluindo Nova Iorque, Londres, Las Vegas, Bruxelas e Praga. O evento 
em São Paulo se deu entre 04 de setembro e 06 de novembro de 2005.
cow – vaca na língua inglesa
parade – desfi le na língua inglesa
falcatrua: artifício para enganar
nonsense: (palavra de origem francesa) sem sentido
profana: não-pertencente à religião, não-sagrado
insólita: contrário ao uso, aos costumes
editorial: artigo que exprime a opinião do jornal, em geral escrito pelo redator-chefe
coletânea: conjunto de trechos seletos de vários autores
antologia: coleção de trechos em prosa e/ou em versos
Leitura
1) A crônica de Martha Medeiros pertence a um gênero textual conhecido e costuma ser 
veiculada em jornal ou revista onde os assuntos abordados são os fatos corriqueiros do dia-
a-dia, registrados com sensibilidade, crítica, humor e poesia. Qual é o assunto desenvolvido no 
texto?
2) A crônica é um texto curto, escrito para divertir o leitor ou levá-lo a refl etir sobre a vida e 
os comportamentos humanos. Uma parte do texto fala da rotina, da crítica aos costumes e a 
outra parte apresenta um fato novo para observar a realidade. Baseando-se nessas informações, 
podemos dividir o texto em duas partes que vão fundamentar a idéia da autoria.
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 39
Português - Volume I
a) Localize essas partes e dê os parágrafos.
b) Qual é o fato novo?
Crônica. [Do lat. Chronica] S. f. 1. Narração histórica, feita por ordem cronológica. 
2. genealogia de família nobre. 3. Revista científica ou literária, que constitui, 
periodicamente, uma seção de jornal. 4. Pequeno conto, de enredo indeterminado. 5. 
Seção ou coluna de revista ou de jornal consagrada a um assunto especializado: crônica 
política, crônica teatral. 6. Biografia, em geral escandalosa, de uma pessoa: Sua crônica 
é bem conhecida.
A palavra Crônica deriva do radical grego “crono”, que significa “tempo”. Aí está o seu 
caráter contemporâneo: relato de acontecimentos do tempo de hoje, ou seja, relato de 
fatos do cotidiano.
3) Como a maioria dos gêneros narrativos, a crônica tem um narrador que constrói o seu texto 
baseado no seu ponto de vista, relata os fatos a partir de sua visão de mundo, de suas opiniões 
e seus condicionamentos. Ele pode ser observador ou personagem. Que tipo de narrador 
aparece na crônica lida? Dê exemplos com passagens do texto.
4) A cronista inicia o texto falando de “Falcatruas, alagamentos, violência urbana...” e “...é a mesma 
indecência política.” Ela se refere a “... opressiva e cinzenta São Paulo...”. Faça um paralelo dos fatos 
apresentados com os que acontecem na sua cidade.
5) Leia os trechos: 
“Eu colocaria mais uma coisa nessa lista de pequenas tragédias com que somos 
brindados diariamente...”
“...é um blábláblá teórico que tenta explicar o inexplicável.”
As palavras em negrito apresentam uma “aparente contradição”. Explique com que objetivo 
foi utilizada esta construção?
6) O poeta e cronista Carlos Drummond de Andrade escreveu o poema “No meio do 
caminho”: “No meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do caminho”. Esses 
versos nos falam sobre a condição do homem que se sente acuado pelos obstáculos que a 
‘pedra’ (ou seja, a sociedade) oferece. Qual a relação do poema com a citação do texto: “Havia 
uma vaca no meio do caminho, no meio do caminho havia uma vaca.”?7) No terceiro parágrafo, a autora fala de uma nova coletânea, o livro “Veneno antimonotonia” 
que dá título à crônica. Sabendo-se que o prefi xo “anti” quer dizer idéia contrária, oposição, 
explique por que “Veneno aintimonotonia”.
8) No último parágrafo há duas correntes de opinião para a mesma questão: “Para que serve 
a arte, para que serve a poesia?”. De todas as idéias expostas, qual o que melhor traduz uma 
fi nalidade para você? Por quê?
9) Agora, invista na sua imaginação e construa um título criativo para a crônica lida. 
40 Ensino Médio
Crônica
• Gênero textual que pode apresentar o texto que expõe argumentos que fundamentam 
o ponto de vista do autor.
• Faz a apresentação do assunto no início do texto.
• O cronista se posiciona sobre o assunto.
• Pode apresentar narrador-observador ou narrador-personagem.
• Tratamento subjetivo do tema, deixando passar a sensibilidade e emoções do 
cronista.
• Linguagem criativa, geralmente de acordo com o padrão culto e também informal da 
língua, estando mais próxima de textos literários.
• Apresenta conclusão criativa.
• Geralmente é publicada em jornal ou revista, admite tanto a narração como o 
comentário.
Língua em uso
Uma outra forma de escrever
Os textos se constroem a partir de outros textos. A originalidade do autor fi cará na forma 
como vai ser construída a sua obra.
Quando queremos escrever um texto, sempre haverá a infl uência das muitas leituras realizadas, 
das conversas que tivemos, dos fi lmes e novelas que vimos, das canções que escutamos.
A esta altura você também já deve ter a sua maneira de ver o mundo, deve ter suas próprias 
opiniões depois de tanta infl uência.
Vamos ver duas maneiras possíveis de “recriar” um texto:
1. Paráfrase:
Palavra de origem grega para-phrasis (repetição de uma sentença), a paráfrase imita o original, 
não só contribuindo para melhorar o vocabulário, mas também proporciona inúmeras 
oportunidades de estruturação de frases, sobretudo se ela não se limitar a simples substituições 
de palavras de um texto por outras, sinônimas, num outro texto.
Veja um autor de texto original (A) e a construção da paráfrase sobre o mesmo assunto (B):
Autor A – “Encontrei uma noite destas, quando vinha da cidade para o Engenho Novo no 
trem da Central, um rapaz que é aqui do bairro e que eu conheço de vista e de chapéu.”
Autor B – “Eu conheço um rapaz aqui do bairro, de vista e de chapéu, que encontrei uma noite 
destas no trem da central, quando vinha da cidade para o Engenho Novo.”
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 41
Português - Volume I
No texto vimos a colocação do poema de Carlos Drummond de Andrade “No meio do 
caminho”:
 No meio do caminho tinha uma pedra
 tinha uma pedra no meio do caminho
 tinha uma pedra
 no meio do caminho tinha uma pedra. (...)
Reescrito, mas conservando basicamente a idéia do texto original, pela cronista Martha 
Medeiros: 
 “Havia uma vaca no meio do caminho
 No meio do caminho havia uma vaca.”
2. Paródia:
É a recriação de um texto – e isto também é criar – mas feito, quase sempre, de forma irônica. 
É uma nova e diferente maneira de ler o original. Segundo Afonso Romano de Sant’Anna: “a 
paródia é como a lente, exagera nos detalhes de tal modo que pode converter uma parte do elemento focado num 
elemento dominante, invertendo, portanto, a parte pelo todo, como se faz na charge e na caricatura.”
Leia alguns versos de um dos poemas mais conhecidos da nossa literatura “Canção do exílio”, 
escrito por Gonçalves Dias. Vivendo uma situação de exílio voluntário, ele fala do desejo de 
regresso à Pátria:
 Minha terra tem palmeiras,
 Onde canta o Sabiá;
 As aves, que aqui gorjeiam,
 Não gorjeiam como lá.
Vários autores, parodiando a poesia de Gonçalves Dias, também escreveram composições 
que falam de exílio. Podemos citar, entre outros, o poeta Vinícius de Moraes, a composição 
de José Paulo Paes, Chico Buarque de Holanda, em parceria com Antonio Carlos Jobim (a 
canção “Sabiá”, vencedora do Festival da Canção de 1968). Vamos ver alguns versos de alguns 
poetas:
• De Casimiro de Abreu, “Meu lar”:
 Se eu tenho de morrer na fl or dos anos,
 Meu Deus não seja lá;
 Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
 Cantar o sabiá!
42 Ensino Médio
• De Oswald de Andrade, “Canto de regresso à Pátria”:
 Minha terra tem palmares
 Onde gorjeia o mar
 Os passarinhos daqui
 Não cantam como os de lá.
• De Murilo Mendes, “Canção de exílio”:
 Minha terra tem macieiras da Califórnia
 Onde cantam gaturamos de Veneza.
• De Carlos Drummond de Andrade, “Nova Canção do exílio”:
 Um sabiá
 na palmeira, longe.
 Estas aves cantam
 Um outro canto. (...)
• Ou estes versos de uma canção do compositor Moraes Moreira:
 Minha terra tem pauleiras
 Desencanta e faz chorar.
Percebemos que há uma oposição entre Paráfrase e Paródia, enquanto uma reafi rma com palavras 
diferentes o que foi dito, a outra funciona com idéias do texto original sendo questionadas. O 
importante é reconhecer que existe uma troca entre os textos e eles se completam.
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 43
Português - Volume I
Laboratório de textos
Leia o texto abaixo, que é a letra de uma canção conhecida:
Todo amor que houver nessa vida
Cazuza e Roberto Frejat
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno anti-monotonia
1. Escreva um texto cujo tema relacione-se com o conteúdo dos dois textos que você acabou 
de ler.
Atenção!
• Refl ita bastante sobre este tema
• Use o foco narrativo em 1ª pessoa
• Não se perca falando de temas paralelos
• Utilize passagens dos textos lidos para reforçar sua opinião
• Não se esqueça do título!
E se eu achar a sua fonte escondida
Te alcance em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão, e a tua mente, não
Ser teu pão , ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
44 Ensino Médio
Texto 4 
Esta charge, sobre meio ambiente, de autoria de Son Salvador.
Foi publicada na revista JB Ecológico, de 05 de junho de 2003.
Charge: s.f. desenho humorístico, com o sem legenda ou balão, geralmente veiculado 
pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, que comporta crítica e 
focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas; caricatura, 
cartum. ETIM fr. charge (sXIII) ‘carga’, (1680)) p.ext., ‘o que exagera o caráter de alguém 
ou de algo para torná-lo ridículo, representando exagerada e burlesca, caricatura’, regr. 
De charger ‘carregar’ <b.-lat. caricãre, ver carr- (Dicionário Houaiss).
Leitura
O desenho acima, a que chamamos charge, é largamente utilizado pela imprensa escrita. 
Ultimamente, a mídia faz largo uso desse gênero textual. Observe-o atentamente, converse 
com seu colega, e vamos entendê-lo.
1. Que comentários você faria sobre o desenho?
2. Que fato do cotidiano é criticado pela charge? Justifi que.
3. O que você pensa que o desenho está representando? Por quê?
4. O que motivou o autor a utilizar o desenho de um barco sobre os edifícios
5. Você acredita que essa imagem é apropriada para o nosso cotidiano? Justifi que.
6. Que mensagem o autor quis transmitir?
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 45
Português - Volume I
7. Pesquise no dicionário o signifi cado da palavra charge?
8. Com que objetivo ela é usada nos jornais e revistas?
9. A charge utiliza uma linguagem não-verbal. Que outro tipo de texto de linguagem não-
verbal você conhece?
Laboratório de textos
1. Trabalhando em dupla, observe a charge de Son Salvador e, após conversar com o colega 
sobre o conceito de texto não-verbal, escreva um pequeno texto emprosa que sintetize a idéia 
principal, e também dê um título para a charge.
2. Agora, ainda trabalhando em dupla, digamos que você e seu colega são leitores assíduos 
da revista que publicou esta charge, e que fi caram emocionados com a mensagem do autor. 
Por isso, escrevam uma carta à redação da revista e expressem sua opinião e sentimentos em 
relação à charge.
3. Esta atividade poderá ser trabalhada individualmente ou em grupo de até três alunos. Você 
poderá exercitar suas habilidades artísticas, ao fazer uma charge ou usar uma cartolina e a 
prática da colagem, para criar sua mensagem sobre um tema do nosso cotidiano.
4. Aproveitando que você adquiriu alguns conhecimentos sobre texto verbal (reportagem sobre 
tatuagem e a crônica) e texto não-verbal (charge), forme um grupo de no mínimo três alunos, 
e crie uma reportagem sobre sua escola e, também, crie uma charge para representar seu 
trabalho. Procure, dentro do tema proposto, um que seja de grande interesse de seus colegas.
Texto 5
O homem que resolveu contar apenas mentiras
Ignácio de Loyola Brandão
Naquela manhã, acordou disposto a contar só mentiras. A não dizer uma única verdade. 
A ninguém. Nem à própria mulher. E assim, quando afirmou: “vou para o trabalho”, 
empregou a primeira mentira. Não ia. Tinha resolvido faltar, esquecer o escritório, a 
mesa, os papéis. Parar, ficar na rua. E quando disse bom-dia para o zelador do prédio, 
também mentia, porque odiava o zelador, um oportunista, que não conservava o prédio, 
fazia fofocas entre empregadas, pedia gorjetas, ganhava porcentagem na compra de 
materiais de limpeza. E quando disse o endereço ao motorista do táxi, também mentia, 
não pretendia ir para aquele lugar. Mas o chofer exigira o destino porque as pessoas 
vivem exigindo coisas. E nem sempre temos vontade ou possibilidade de satisfazer. E as 
exigências crescem e se tornam parte de nossa vida diária. Nos acostumamos com elas, 
nos acomodamos, sem perceber que cada concessão é um pedaço da gente mesmo, 
envenenado, que a gente engole. E quando o homem entrou no bar e pediu café, 
mentia, porque não queria café. Estava apenas fazendo um teste, enquanto observava 
o gesto maquinal daquele empregado que destacava uma ficha e a entregava. Será que 
46 Ensino Médio
aquele funcionário, alguma vez, imaginou que alguém pudesse não querer café? Pedir, 
por pedir, mas não querer? Nem sequer desejar ver a xícara fumegante?
Com a ficha na mão, saiu pela rua. Outra mentira. Não queria ficar na rua. Mas se 
entrasse no escritório, seria mentira maior. Odiava o escritório, o emprego, os colegas. 
De duas mentiras, preferiu a menor, ainda que, ponderando, descobrisse que ficar com 
a mentira menor era igualmente fuga, mentira, porque nesse dia tinha decidido mentir. 
E quando se decide uma coisa, o melhor é levá-la até o fim.
Andou. Pensando como a cidade era bonita com seus prédios batidos de sol e os vidros 
dando mil reflexos. Bonita com a gente que andava apressada para trabalhar e construir 
alguma coisa. Bonita na tranqüilidade da vida, no sossego das casas, na calma que se 
estampava nos rostos das gentes. Bonita no que oferecia de futuro e de perspectivas. 
Bonita nos carros que andavam em fila, ruidosamente, um atrás do outro, sempre para 
a frente, sempre para a frente. Bonita na fumaça negra que escapava dos veículos e 
subia em espirais, milhares de fumaças reunidas, formando uma bela nuvem negra, 
como um negro véu, que surgia sobre a terra, empanando o céu.
Andou, sem querer andar. Viu, sem querer ver. Sentiu, sem querer sentir. Cansou, sem 
querer cansar. Tudo uma grande mentira neste dia. Como mentira era a vida que 
ele vivia, cotidianamente, falsificada, pré-fabricada, exaurida, imposta. Suada. Que 
repousante era viver este dia de mentira. Negar tudo. Reviver.
Andou até a hora de voltar para casa. Outra mentira, não queria voltar para casa, o 
lar, o aconchego, o refúgio, a fuga. A verdade de sua vida encerrada entre aquelas 
quatro paredes, a família, o amor, o carinho, o aconchego, o lar, o refúgio, a fuga, a 
realidade. Não voltar, e andar. Percorrendo as ruas, entrando nos prédios, conversando 
com as pessoas. No entanto, não tinha vontade de conversar. Sabia que precisava, mas 
não tinha vontade de falar. Falava pouco, sua língua andava entorpecida, sem prática. 
O medo é que um dia desacostumasse e perdesse a capacidade de se comunicar. Ficou 
parado numa esquina, esperando a noite passar. E quando o dia chegou, tinha acabado 
o período da mentira, podia enfrentar de novo a verdade. E disse bom-dia ao porteiro, 
deu o endereço ao táxi, ligou para a mulher e o patrão. Disse no emprego que estava 
doente. E, na verdade, estava.
Ignácio de Loyola Lopes Brandão, nasceu em Araraquara – SP, no dia 31/07/1936. Jornalista 
e escritor renomado, tem presença marcante no meio intelectual brasileiro. Tem, também, 
prestígio internacional.
Leitura
1. Considerando-se que uma frase, via de regra, contém um assunto e uma informação, que 
palavras, no título “O homem que resolveu contar apenas mentiras”, representam esses dois 
elementos?
2. Qual a seqüência de frases do primeiro parágrafo, que deixa claro o propósito extravagante 
do personagem principal dessa história?
3. Por defi nição, discurso é uma palavra que defi ne o modo como o narrador apresenta a 
fala das personagens. Se, em “E quando disse bom-dia para o zelador do prédio”, o narrador 
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 47
Português - Volume I
reconstrói com suas próprias palavras o que o personagem teria dito (discurso indireto), com 
que forma fi caria a seqüência narrativa se apresentada em discurso direto? 
4. Considerando-se que entre os papéis da narrativa está o de preservar os costumes, transmitir 
a cultura, e permitir refl exões sobre o comportamento do homem, qual, dentre eles, o conto 
lido destaca?
5. A leitura do conto confi rma o título que lhe foi atribuído pelo autor? Justifi que.
6. Que aspectos básicos (sexo, altura, peso, local de nascimento, sinais físicos, profi ssão, manias 
etc.) caracterizam o personagem principal do conto? 
7. Considerando que o texto é extremamente crítico no que se refere aos valores da sociedade 
de consumo, repita a cadeia de frases de que o narrador se vale para questionar um hábito que 
a propaganda institucional transformou em privilégio de quem vive no Brasil?
8. Ao descrever as cenas que caracterizam a cidade onde reside o personagem, o narrador 
pretende desmistifi car a imagem de paraíso atribuída às grandes cidades. Retire do texto uma 
seqüência argumentativa da qual ele se vale para atingir esse objetivo.
9. Do seu ponto de vista, que tipo de insatisfação pode ter levado o personagem a comportar-
se do jeito que se comporta nessa história?
10. Do ponto de vista do narrador, qual o estado de saúde apresentado pelo personagem 
durante as vinte e quatro horas em que “resolveu contar apenas mentiras”? E depois que 
terminou o período da mentira?
11. Circulam na sociedade textos fi ccionais e não fi ccionais. Analisando por esse ângulo, como 
deve ser classifi cado o texto lido?
12. Que características encontradas no texto justifi cam sua resposta à pergunta imediatamente 
anterior? 
Língua em uso
Nos contos, em que os fatos e acontecimentos formam o núcleo do interesse de quem se 
propõe comunicar algo que considera relevante, há uma tendência natural de ampliar-se o 
universo daquelas perguntas básicas que orientam os textos propriamente informativos. Assim, 
ao questionar os fatos através das perguntas clássicas do jornalismo ― “O quê? Quem? Quando? 
Onde? Como? Por quê?” ― o contista precisa acrescentar outras ― “Qual a conseqüência disso? “O 
que isso representa? Qual o lado bom dessa história? Qual o prejuízo que isso traz? Por que isso teve tanta 
repercussão?” ― que lhe permitam ampliar o espectro comunicativo da sua produção. É claro 
que, dependendo do assunto e dos objetivos do autor, há muito mais perguntas que podem 
auxiliar na defi nição da amplitude das idéiasque ele pretende disseminar (“Naquela manhã, 
acordou disposto a contar só mentiras. A não dizer uma única verdade. A ninguém. Nem à 
própria mulher.”).
Laboratório de textos
Tendo como referência as noções de produção de texto narrativo apresentadas, organize uma 
lista de perguntas que identifi quem adequadamente a personagem do conto.
48 Ensino Médio
CONCLUSÃO
Viver o dia-a-dia quer dizer estar na luta por mais vida. A história das espécies confi rma esse 
fato. Não importa se planta ou animal, cada ser vivo é engenho e arte na luta para sobreviver.
Entre nós, ocidentais, esse fato tem suas raízes culturais no princípio bíblico que gera muitas 
controvérsias, em especial no nosso tempo: “Crescei e multiplicai-vos”.
Como decodifi car e aplicar este mandamento, se há milênios integramos sociedades cujas 
regras de funcionamento têm por meta limitar a uns poucos o acesso aos bens socialmente 
produzidos, e promover a desvalorização ilimitada do humano?
Por isso, conscientes do número alarmante de ameaças que pairam sobre nós mesmos e sobre 
o mundo em que vivemos, aprendemos a criar e usar os mitos. Eles dão esperança a nossos 
desejos de realização, levantando as cortinas que escondem as verdades ocasionais de que 
precisamos para continuar. Isto é: vencer o medo que nos assalta sempre que olhamos o nosso 
cotidiano individual e coletivo com olhos críticos. 
Vamos comparar os quatro textos que analisamos?
1. No texto 1, a jornalista Luciana Calaza retransmite o ponto de vista de especialistas da área 
de Recursos Humanos quanto ao uso de uma tatuagem ou um “piercing”. 
a) Qual personagem do conto da Unidade IV tem um comportamento que se pode 
classifi car como autoritário? Por quê?
b) Qual explicação, dentre as que são apresentadas pelo narrador para discordar 
da imposição da personagem autoritária, tem relação direta com o estado de saúde 
apresentado pelo protagonista do conto? 
2. O segundo parágrafo do texto 3 tem o seguinte início: “Para quem vive na opressiva e cinzenta 
São Paulo, a novidade atende pelo nome de Cow Parade...” 
a) A cidade descrita, no terceiro parágrafo do texto 5, como São Paulo pode ser classifi cada 
como “opressiva e cinzenta ”? Justifi que.
b) Considerando a seqüência “(...) Como mentira era a vida que ele vivia, cotidianamente, 
falsifi cada, pré-fabricada, exaurida, imposta. Suada. Que repousante era viver este dia de 
mentira. Negar tudo. Reviver.”, indique qual palavra ou frase que se equivale ao signifi cado 
de “novidade” no texto de Martha Medeiros.
3. O texto 4 pretende servir de alerta, entre outros, para o problema da destruição perversa do 
patrimônio natural da humanidade, em troca de dinheiro. Os grandes conglomerados urbanos 
provam isso. Na exigüidade dos espaços escolhidos, o que era vida harmonizada foi trocado 
por enormes estruturas de concreto e de asfalto, numa escala que só tem respeitado os limites 
egoístas do lucro sem divisor. O que fazer diante do poder desse tipo de agressão? A saída 
oferecida pelo texto vem do mito bíblico de Noé e sua arca salvadora.
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 49
Português - Volume I
a) Que outros seres focalizados nos textos estudados são mitos ou fábulas presentes na 
literatura universal? Identifi que a provável cultura de origem e o signifi cado de cada um 
deles.
b) Os elementos descritivos presentes nos textos 3, 4 e 5 são sufi cientes para que o leitor 
conclua que se referem a um mesmo tipo de cidade? Justifi que.
4 Tomando-se por base a acepção de cotidiano como algo que sucede ou se pratica habitualmente, 
responda:
a) Por que os fatos e acontecimentos registrados nos textos apresentados fazem parte 
do cotidiano?
b) Tendo como referência o cotidiano e as contradições registradas nos quatro textos 
analisados, elabore uma lista de propósitos pessoais que, se cumpridos pelas pessoas 
a quem você vai oferecê-la, servirá para ajudá-las a compreender melhor a vida e os 
caminhos de que dispõem para que vivam com mais felicidade.
(BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O homem do furo na mão e outras histórias. São Paulo, Ática, 2002. 
p. 22-4)
50 Ensino Médio
ANEXO I
Plano de Aula
(Professor)
Objetivos - Ao fi nal deste estudo, os alunos deverão ser capazes de:
a) distinguir texto fi ccional e não-fi ccional;
b) reconhecer e usar a paragrafação adequadamente;
c) produzir individualmente, a partir do tema proposto, conto que tenha ligação com um fato 
real repercutido pela imprensa.
Material de apoio
1) exemplares variados de jornais e revistas que circulem na região;
2) cópias do conto a ser estudado com os alunos;
3) folhas padronizadas para a redação a ser produzida depois da aula;
4) livro-texto adotado na escola; e,
5) caderno, lápis, borracha e caneta azul ou preta.
Parte A - Leitura (Habilidades)
1. Procedimentos
• Distribuir o material jornalístico disponível, e solicitar que um dos alunos registre no quadro-
de-giz as manchetes que seus colegas considerem ser matéria do cotidiano.
• Selecionar, pela opinião do grupo, que matérias publicadas fazem parte do tema em discussão, 
e destacá-las grafi camente no quadro-de-giz.
• Incentivar a turma para que, coletivamente, construa um conceito para o vocábulo “cotidiano”. 
(Encimar as anotações no quadro-de-giz com essa defi nição).
• Distribuir as folhas com o texto “O homem que resolveu contar apenas mentiras”, e solicitar que 
todos o leiam.
2. Em voz alta, e no melhor modelo de contador de histórias, fazer nova leitura do texto, 
atentando para as mudanças de ritmo imprimidas pelo narrador ao longo da narrativa.
3. Discutir com a turma os traços distintivos do texto fi ccional e do não fi ccional, identifi cando 
o foco narrativo, enredo, espaço, tempo, personagens, confl ito, e desfecho.
4. Confi gurar no quadro-de-giz os elementos narração, mostrando, sucintamente, o papel 
desempenhado por cada um deles no processo narrativo.
5. Explicar, com exemplos próximos, a diferença entre “realidade” e “fi cção” (atriz / 
personagem, biografi a / romance, relato / conto, entre outros).
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 51
Português - Volume I
6. Identifi car no conto marcas lingüísticas que possibilitam o discurso narrativo.
Parte B - Produção Textual (Habilidade)
1. Procedimentos
a) Fazer a distribuição das folhas padronizadas para a produção textual, a ser realizada como 
trabalho de casa. (ver folha anexa)
b) Tendo em vista o propósito explicitado nos objetivos desse estudo, e apoiado nos dados 
da leitura do material jornalístico utilizado (personagens, seus traços característicos, qual a 
complicação em que se envolveram etc.), o aluno deverá escrever um texto narrativo com o 
seguinte título: “Um fato que vale um relato”. O trabalho deverá ter entre vinte (20) e trinta (30) 
linhas, e será avaliado de acordo com os critérios listados na fi cha de auto-avaliação impressa 
na folha de redação oferecida.
52 Ensino Médio
Folha de Redação
Aluno(a) __________________________________ Turma: ________ Nº ______
Data: ____ / ____ / _____ Avaliação: __________% Professor(a): ___________
ASPECTOS (AVALIADOS EM %)
ESTÉTICO ESTRUTURAL ESTILÍSTICO GRAMATICAL
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO
Aspecto formal - 1. Letra legível. 2. Margens regulares. 3. Paragrafação. 4. Ausência de rasuras.
Aspecto estrutural - 1. Unidade: presença de uma idéia central. 2. Coerência: relação lógica entre as 
partes do texto. 3. Coesão: ligação entre frases e parágrafos. 4. Fidelidade ao tema.
Aspecto estilístico - 1. Clareza. 2. Concisão. 3. Semântica (adequação vocabular). 4. Originalidade.
Aspecto gramatical - 1. Ortografi a. 2. Acentuação gráfi ca. 3. Pontuação. 4. Morfossintaxe.
5
10
15
20
Todo dia eles fazem tudo sempre igual... 53
Português - Volume I
CONVERSA COM O PROFESSOR
Textos 1 e 2 - Tatuagem no mundo corporativo
Professor
• O jovem é sempre um veículo de novidades na sociedade moderna. É ele quem aprova ou 
rejeita qualquer modismo

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