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Esterilização através do óxido de etileno e glutaraldeído óxido de etileno - Gás incolor, inflamável, explosivo, carcinogênico, mutagênico, teratogênico e neurotóxico. - Utilizado em artigos termossensíveis. - Mais pesado que o Ar. - Suporta temperatura de 25 a 75ºC. Vantagens: - Capacidade de penetração nos artigos com lumens longos, estreitos e de fundo cego. - Provoca poucos danos. - Não é corrosivo, não deforma plásticos e borrachas, penetra de forma fácil nos materiais utilizados como embalagem. Desvantagem: - Toxidade relacionada a presença do resíduo de ETO e de subprodutos, formados durante a esterilização: Etileno cloridrina (ETCH) e Etilenoglicol (ETG). - Causam: câncer, anomalias no sistema reprodutor, alteração genética, doenças neurológicas e respiratórias. - O nível máximo na esterilização esta relacionado a aeração, que influencia na redução do gás ETO, dando segurança a quem está lidando. - Aeração segura é de 8 a 12h, temperatura de 60 a 50ºC. - A esterilização por óxido de etileno é boa em caso de cateteres, já que são longos, estreitos e de fundos cegos. Itens básicos de uma central por ETO - Cinco áreas especificas: Sala de controle, de esterilização, aeração, armazenamento dos cilindros, sistema de neutralização do ETO. - Devem ter acesso restrito, de preferência isolada do prédio administrativo, em andar térreo, longe de fontes de calor. - A sala de esterilização deve ter: A: paredes a prova de explosão, teto frágil e instalações elétricas blindadas. B: saída de emergência com porta abrindo no sentido de fuga. C: sistema de ventilação exclusiva e independente de outros setores não monitorados, exaustão forçada com 25 trocas de ar por hora. - Tomadas elétricas com distância de 1,3 m acima do piso. - Chuveiros e lava-olhos, extintores de CO2 e pó químico com fácil acesso e visualização. - Monitores contínuos com sinais sonoros e visuais. Fases do ciclo de esterilização - Carregamento da Câmara. - Aquecimento da Câmara. - Programação do ciclo. - Remoção do ar por alto vácuo. - Injeção do Gás de ETO. - Remoção do gás e a injeção de nitrogênio. - Aeração: vazão da exaustão. Tipos de monitores - Todos devem estar disponíveis para mediar a concentração. Temos dois tipos: Ativos: dispõe de uma bomba de ar, que aspira esse ar. (tira o ar) Passivos: dispositivos por difusão, relacionado ao ar que entra. (injeta o ar) - Portaria interministerial Nº 482, de 16 de abril de 1999: Empresas que realizam ou pretendem realizar essa esterilização, tem que ter a licença de funcionamento para unidade de esterilização por óxido de etileno. Requerem essa licença na vigilância sanitária estadual, municipal ou do distrito federal. - Todo fabricante tem que ter seu registro no ministério da saúde. - Tem que conter certificado de conformidade. INMETRO. - Fornecimento do agente esterilizante fica restrito as empresas que possuem licença de funcionamento. Há regulamento técnico que devem ser seguidos à risca. - Recipiente deve ser devolvido vazio. - Uso obrigatório de EPI’s – luvas, botas e macacão de pvc, máscaras faciais alimentadas a ar comprimido. - Devem ser usadas em atividades de riscos, carregamento e descarregamento da câmara e troca de cilindros, ou outras com risco potencial e durante vazamentos acidentais. - Todos os profissionais devem ter um treinamento e equipamento adequado. - No brasil, esse processo é realizado por empresas terceirizadas. - Custo muito para o hospital e manter esse sistema é muito caro. - Hospital das clínicas tem uma área específica para esterilização por óxido de etileno, pois a demanda é muito alta e recebe dos serviços fora do complexo. Esterilização por glutaraldeído Identificação - Integra o grupo dos aldeídos. - Compostos por químicos orgânicos que contém uma estrutura química muito toxica. Ex: formaldeído, acetaldeído, metaldeído. - Glutaraldeído é apresentada em uma forma liquida incolor ou amarelo pálido viscoso, usualmente encontrado em solução aquosa a 50%. - É um dialdeído saturado registrado sob nº CAS 111-30-8 e nº ONU 1170. Mecanismo de ação - Ação biocida, bactericida, virucida, fungicida e esporicida. - Ação esporicida se deve ao fato de a substância reagir com a superfície do esporo, provocando o endurecimento da camada externa e morte do mesmo. Efeitos adversos na saúde-humana: - Toxidade humana: dermatites, dermatite facial, irritação nasal, asma e rinite ocupacional, dificuldades para respirar, eczema, prurido, hipersensibilidade. - Não carcinogênico. - Ecotoxidade: substância hidrofílica, biodegradação rápida, não acumulativa no meio ambiente e com limitada persistência no ar, solos e água. Baixo potencial de risco ao compartimento terrestre e aquático.
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