Buscar

PROJETO_DE_ENGENHARIA_VIÁRIA_-_VOL_01_-_MEMORIA_JUSTIFICATIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 218 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 218 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 218 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SCPAR
PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL S.A.
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA
PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO NA RUA ENG. LEITE RIBEIRO
REL-9993-01-RE-01-A
RELATÓRIO DO PROJETO DE ENGENHARIA 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA
JANEIRO DE 2021 | JOINVILLE | SC
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 
PÁGINA 2 
 
 
 
SCPAR 
PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA 
PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
NA RUA ENG. LEITE RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO PROJETO DE ENGENHARIA 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joinville, SC – Janeiro / 2021 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 
PÁGINA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Janeiro/2021 Fátima Emissão inicial Vander Vander 
Rev. Data Elaboração Modificação Verificação Coordenação 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 
PÁGINA 4 
 
SUMÁRIO 
 
 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 7 
 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 9 
2.1 - Requerente ............................................................................................................................. 10 
2.2 - Responsável Técnico .............................................................................................................. 10 
2.3 - Dados da Obra ........................................................................................................................ 10 
2.4 - Mapa de Situação ................................................................................................................... 10 
2.5 - Planta de Localização ............................................................................................................. 12 
 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 14 
3.1 - Introdução ............................................................................................................................... 15 
3.2 - Relatório Fotográfico ............................................................................................................... 15 
 ESTUDO GEOTÉCNICO ............................................................................................................. 21 
4.1 - Introdução ............................................................................................................................... 22 
4.2 - Sondagens à Percussão - SPT ............................................................................................... 22 
4.3 - Coleta de Amostras ................................................................................................................. 27 
4.4 - Classificação dos Solos .......................................................................................................... 40 
4.5 - Cálculo do CBR de Projeto ..................................................................................................... 40 
4.6 - Soluções Geotécnicas Especiais ............................................................................................ 40 
4.7 - Conclusões e Recomendações de Projeto ............................................................................. 43 
 ESTUDO HIDROLÓGICO ........................................................................................................... 44 
5.1 - Introdução ............................................................................................................................... 45 
5.2 - Coleta de Informações ............................................................................................................ 45 
5.2.1 - Características Regionais ................................................................................................ 45 
5.2.2 - Tipos Climáticos .............................................................................................................. 45 
5.3 - Características da Bacia de Contribuição ............................................................................... 48 
5.4 - Dados Pluviométricos ............................................................................................................. 48 
5.4.1 - Precipitações Mensais ..................................................................................................... 50 
5.4.2 - Precipitações Diárias e Anuais ........................................................................................ 54 
5.4.3 - Curvas de Altura - Duração - Frequência ........................................................................ 55 
5.4.4 - Curvas de Intensidade - Duração - Frequência ............................................................... 58 
5.5 - Cálculo da Vazão .................................................................................................................... 61 
5.5.1 - Cálculo da Vazão Pelo Método Racional ........................................................................ 61 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 
PÁGINA 5 
 PROJETO GEOMÉTRICO .......................................................................................................... 65 
6.1 - Características do Projeto ....................................................................................................... 66 
6.2 - Definição da Planta ................................................................................................................. 68 
6.3 - Definição do Perfil ................................................................................................................... 68 
6.4 - Geometria Projetada ............................................................................................................... 68 
6.5 - Apresentação dos Resultados ................................................................................................ 68 
 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................ 90 
7.1 - Introdução ............................................................................................................................... 91 
7.2 - Considerações sobre os Meios-Fios e vigas de travamento .................................................. 91 
7.3 - Dimensionamento do Pavimento Rígido ................................................................................. 92 
7.3.1 - Considerações Preliminares ............................................................................................ 92 
7.3.2 - Estudo de Tráfego ........................................................................................................... 92 
7.3.3 - Dimensionamento ............................................................................................................ 94 
7.4 - Cálculo das Fibras de Polipropileno ........................................................................................97 
7.5 - Soluções do projeto .............................................................................................................. 102 
7.6 - Especificações Executivas .................................................................................................... 103 
7.6.1 - Condições Gerais .......................................................................................................... 103 
7.6.2 - Execução da obra e características dos materiais ........................................................ 103 
7.7 - Especificações e Normas ...................................................................................................... 117 
 PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL ...................................................................................... 119 
8.1 - Introdução ............................................................................................................................. 120 
8.2 - Parâmetros de Cálculo .......................................................................................................... 120 
8.3 - Dimensionamento do Bueiro ................................................................................................. 120 
8.3.1 - Determinação da Seção do Canal Adotado (A) ............................................................ 120 
8.3.2 - Perímetro Molhado (P) .................................................................................................. 120 
8.3.3 - Raio Hidráulico (RH) ...................................................................................................... 121 
8.3.4 - Coeficiente (C) ............................................................................................................... 121 
8.3.5 - Velocidade (V) ............................................................................................................... 121 
8.3.6 - Capacidade de Escoamento da Seção do Canal (Qp) .................................................. 121 
8.4 - Drenagem Superficial ............................................................................................................ 121 
8.4.1 - Dispositivos Adotados ................................................................................................... 122 
8.5 - Drenagem Urbana ................................................................................................................. 122 
8.5.1 - Dispositivos Adotados ................................................................................................... 122 
8.6 - Drenagem de Pavimento ...................................................................................................... 125 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 
PÁGINA 6 
8.6.1 - Dispositivos Adotados ................................................................................................... 125 
8.7 - Sistema Separador de Água e Óleo - SAO ........................................................................... 125 
8.7.1 - Dimensionamento do sistema ....................................................................................... 125 
8.7.2 - Funcionamento do sistema ........................................................................................... 127 
8.7.3 - Estrutura de Concreto – Estrutura de sustentação do SAO .......................................... 127 
8.8 - Rede de Drenagem Existente ............................................................................................... 133 
8.9 - Especificações Executivas .................................................................................................... 134 
8.10 - Planilhas de Cálculo ............................................................................................................ 134 
 PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .......................................................................... 151 
9.1 - Considerações ...................................................................................................................... 152 
9.2 - Cobertura Vegetal ................................................................................................................. 152 
9.3 - Passeios ................................................................................................................................ 152 
9.3.1 - Passeio em Concreto .................................................................................................... 152 
9.3.2 - Rebaixos ........................................................................................................................ 152 
9.3.3 - Reconformação do passeio existente ........................................................................... 153 
9.3.4 - Meio-fio e vigas de travamento ..................................................................................... 153 
9.4 - Implantação de sinalização horizontal restringindo o percurso dos pedestres ..................... 153 
9.5 - Implantação de infraestrutura de elétrica e comunicação ..................................................... 153 
 ORÇAMENTO ESTIMATIVO DA OBRA – TRECHO 01 E TRECHO 02 ................................. 154 
10.1 - Memorial de cálculo das quantidades ................................................................................. 155 
10.2 - Quadro de quantidades ....................................................................................................... 166 
10.3 - Orçamento .......................................................................................................................... 175 
10.4 - Composições ...................................................................................................................... 185 
10.5 - Cotações ............................................................................................................................. 212 
 DOCUMENTAÇÃO .................................................................................................................. 214 
11.1 - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) - Projeto .................................................... 215 
 TERMO DE ENCERRAMENTO .............................................................................................. 217 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 1.0 - APRESENTAÇÃO 
PÁGINA 7 
 APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 1.0 - APRESENTAÇÃO 
PÁGINA 8 
 
1.0 - APRESENTAÇÃO 
 
A empresa Azimute Engenharia entrega nesta oportunidade o presente Relatório de 
Engenharia Viária para fins de Pavimentação do Pátio e do Acesso ao Terminal Graneleiro da 
SCPAR - Porto de São Francisco do Sul S.A., localizado em São Francisco do Sul/SC. 
O presente relatório do projeto tem como escopo os seguintes itens: 
 Estudo geotécnico; 
 Estudo hidrológico; 
 Projeto geométrico; 
 Projeto de pavimentação; 
 Projeto de drenagem pluvial; 
 Quantitativos do projeto; 
 Orçamento estimativo da obra; 
 Cronograma físico do projeto. 
Para fins de orçamento, está sendo separado em trecho 01 e trecho 02, conforme indicação 
da separação constante no Projeto de Pavimentação. 
 
O relatório apresenta-se em dois volumes, assim subdivididos: 
 Volume 1 - Memória Justificativa; 
 Volume 2 - Projeto de Execução. 
 
O presente Volume 1, Memória Justificativa, visa apresentar o conjunto dos estudosrealizados com vistas à geração dos insumos necessários à elaboração dos diferentes projetos, 
descrevendo e justificando os métodos e processos utilizados e expondo os resultados obtidos. 
 
 
Eng. Vander Piske 
AZIMUTE Consultoria e Projetos de Engenharia 
Janeiro de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 2.0 - IDENTIFICAÇÃO 
PÁGINA 9 
 IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 2.0 - IDENTIFICAÇÃO 
PÁGINA 10 
 
2.0 - IDENTIFICAÇÃO 
 
2.1 - Requerente 
Contratante: SCPAR - Porto de São Francisco do Sul S.A 
CNPJ: 29.307.982/0001-40 
Endereço: Av. Engenheiro Leite Ribeiro, 782 - Centro 
CEP: 89.240-000 
Município: São Francisco do Sul/SC 
 
2.2 - Responsável Técnico 
Responsável Técnico: Eng. Vander Piske 
CREA/SC: 061.487-1 
Endereço: Rua Clodoaldo Gomes, 415 - Distrito Industrial 
CEP: 89.219-550 
Município: Joinville/SC 
Contato: (47) 3473-6777 - vander@azimute.eng.br 
 
2.3 - Dados da Obra 
Endereço: Rua Eng. Leite Ribeiro - Terminal Graneleiro 
 Porto de São Francisco do Sul 
Coordenadas: 736436.00 E 
 7096029.00 S 
 
2.4 - Mapa de Situação 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 2.0 - IDENTIFICAÇÃO 
PÁGINA 12 
2.5 - Planta de Localização 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 14 
 INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 15 
 
3.0 - INTRODUÇÃO 
 
3.1 - Introdução 
A finalidade do presente relatório é apresentar os serviços técnicos de engenharia a fim de 
implantar a pavimentação rígida na via de acesso e pátio do terminal graneleiro do Porto de São 
Francisco do Sul, tendo em vista, os danos na pavimentação em lajotas e paralelepípedo que 
atualmente existente no local. 
Além disso, com a implantação dessa pavimentação, foi previsto novos dispositivos de 
drenagem superficiais no local, trazendo eficiência da captação e conduções dessas águas incididas. 
Ademais, na área de ampliação da pavimentação para acesso a oficina, constituída em 
lajotas, fora previsto e detalhada o Sistema Separador de Água e Óleo – SÃO, sendo um sistema 
necessário devido ao processo de lavação dos equipamentos. 
 
3.2 - Relatório Fotográfico 
Os registros fotográficos a seguir apresentam as condições do acesso e do pátio do terminal 
graneleiro do Porto de São Francisco do Sul. 
 
 
Figura 3.1 - Via de Acesso – vista a partir da Rua Eng. Leite Ribeiro. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 16 
 
Figura 3.2 - Espera de caminhões na via de acesso. 
 
 
Figura 3.3 - Portaria do terminal graneleiro. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 17 
 
Figura 3.4 - Balança para controle de cargas. 
 
 
Figura 3.5 - Visão geral do pátio. Pavimentação existente constituída em lajota sextavada. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 18 
 
Figura 3.6 - Condições do pátio nas proximidades da moega ferroviária. 
 
 
Figura 3.7 - Visão geral do pátio. Pavimentação existente constituída em lajota sextavada. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 19 
 
Figura 3.8 - Vista da moega rodoviária. 
 
 
Figura 3.9 - Vista da moega rodoviária. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 3.0 - INTRODUÇÃO 
PÁGINA 20 
 
Figura 3.10 - Circulação de caminhões no pátio. 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
PÁGINA 21 
 ESTUDO GEOTÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
PÁGINA 22 
 
4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
 
4.1 - Introdução 
O estudo geotécnico objetiva o detalhamento das condições do subleito existente na área de 
projeto, visando à caracterização qualitativa e quantitativa das condicionantes e problemas 
geotécnicos. 
Foram coletadas amostras e também realizadas sondagens em pontos importantes na 
determinação das causas de possíveis problemas no pavimento, na verificação da homogeneidade 
ou heterogeneidade do subleito, na identificação das camadas de solo, na verificação do índice de 
suporte do subleito, na análise da ocorrência de solos moles, na determinação do nível d’água, entre 
outros. 
A partir das amostras coletadas, foram realizados em laboratório os ensaios de 
caracterização de solos (análise granulométrica, limite de liquidez e plasticidade), compactação, 
determinação do ISC ou CBR (Índice Suporte Califórnia). Também foram executadas 04 sondagens 
à percussão para determinação das camadas do solo. 
No total foram realizados 04 (quatro) ensaios de caracterização e 04 (quatro) sondagens à 
percussão. A locação dos furos de sondagem e pontos de coleta de amostras estão apresentadas no 
projeto geométrico, presente no Volume 2 deste relatório. 
Destaca-se que todos os ensaios e sondagens supracitados foram fornecidos pela 
contratante. 
 
4.2 - Sondagens à Percussão - SPT 
O método de sondagem consiste na abertura do furo por meio de trados (TC - trado concha, 
TH - trado helicoidal) e/ou por lavagem (CA - circulação d’água), com execução de ensaio de 
penetração de amostrador padrão, tipo “Raymond” (34,9mm e 50,8mm de diâmetro interno e externo, 
respectivamente), a cada metro. A cravação do amostrador dá-se por meio de um martelo, pesando 
65kg, deixado cair de uma altura de 75cm. 
O resultado do ensaio, índice SPT - "Standard Penetration Test”, é o número de golpes 
necessários à cravação de 30cm do amostrador, após a cravação dos 15cm iniciais. 
O número obtido fornece a indicação dacompacidade (caso dos solos de predominância 
arenosa ou silto-arenosa) ou da consistência (caso dos solos de predominância argilosa ou silto-
argilosa) dos solos em estudo. 
Os resultados das sondagens estão apresentados na sequência. 
E:
INI. FIN.
7.096.077
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPT
NBR 6484/01
CLIENTE: SPT 01
OBRA: INÍCIO: 25/11/2013 TÉRMINO: 25/11/2013
736.397
GRÁFICO
SPT
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
E
N
S
A
IO
 D
E
 
P
E
N
E
T
R
A
Ç
Ã
O
 
(G
O
L
P
E
S
/P
E
N
E
T
.)
RESISTÊNCIA À
PENETRAÇÃO
SPT
IN
T
E
R
P
R
E
T
A
Ç
Ã
O
 
G
E
O
L
Ó
G
IC
A
P
E
R
F
IL
 G
E
O
L
Ó
G
IC
O
P
R
O
F
U
D
ID
A
D
E
D
A
 C
A
M
A
D
A
 (
m
) AMOSTRADOR:
Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 Kg
Ø EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm 
REVESTIMENTO: 2.00 m
N
ÍV
E
L
 D
'Á
G
U
A
LOCAL: AVENIDA ENGENHEIRO LEITE RIBEIRO S/N CENTRO - SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COTA: 0,00 COORD. N:
A
V
A
N
Ç
O
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
CA
1,43TH
1,00
TC
1,43
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
3
15
6
15
8
15 9 14
2
15
6
15
6
15 8 12
3
15
5
15
6
15 8 11
15
3 - -
15
3 -
1
15
1
15
1
15 2 2
3
15
4
15
5
15 7 9
3
15
4
15
5
15 7 9
5
15
6
15
10
15 11 16
6
15
8
15
13
15 14 21
5 9 15 14 24
PARALELEPIPEDO0,15
ATERRO COM PEDREGULHOS E AREIA MÉDIA
ARGILOSA , NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0 0,50
AREIA MÉDIA E GROSSA ARGILOSA, NÃO
PLÁSTICA, MEDIANAMENTE COMPACTA, COR
CINZA 
0
3,60
AREIA, COM PEDREGULHOS , NÃO PLÁSTICA,
MUITO COMPACTA, COR CINZA 
0
4,20
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MUITO
MOLE A MÉDIA COR BEGE
0
6,50
AREIA MÉDIA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA,
MEDIANAMENTE COMPACTA, COR
AMARELADA
0
8,00
00
01
02
03
04
05
06
07
08
LEGENDAS:
OBS.:
A COLETA DA SONDAGEM A TRADO FOI DE 0,70 - 1,00
DATA: TRABALHO N°: FOLHA:
06/12/2013 278 278
ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:
LUÍS OTÁVIO O. RAMOS CREA-143366/RS
1/100 THAIS COSTA FJC
15,45
CA
1,43TH
1,00
TC
1,43
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO 
N
.A
. I
N
IC
IA
L:
 2
5/
11
/2
01
3 
: 1
,4
3m
N
.A
. F
IN
A
L:
 2
5/
11
/2
01
3 
: 1
,4
3m
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
18,00
19,00
20,00
3
15
6
15
8
15 9 14
2
15
6
15
6
15 8 12
3
15
5
15
6
15 8 11
15
3 - -
15
3 -
1
15
1
15
1
15 2 2
3
15
4
15
5
15 7 9
3
15
4
15
5
15 7 9
5
15
6
15
10
15 11 16
6
15
8
15
13
15 14 21
5
15
9
15
15
15 14 24
6
15
13
15
15
15 19 28
5
15
10
15
13
15 15 23
6
15
8
15
11
15 14 19
5
15
8
15
13
15 13 21
6
15
9
15
15
15 15 24
PARALELEPIPEDO0,15
ATERRO COM PEDREGULHOS E AREIA MÉDIA
ARGILOSA , NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0 0,50
AREIA MÉDIA E GROSSA ARGILOSA, NÃO
PLÁSTICA, MEDIANAMENTE COMPACTA, COR
CINZA 
0
3,60
AREIA, COM PEDREGULHOS , NÃO PLÁSTICA,
MUITO COMPACTA, COR CINZA 
0
4,20
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MUITO
MOLE A MÉDIA COR BEGE
0
6,50
AREIA MÉDIA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA,
MEDIANAMENTE COMPACTA, COR
AMARELADA
0
8,00
AREIA MÉDIA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA,
MEDIANAMENTE COMPACTA A COMPACTA,
COR CINZA 
0
15,45
POR ORDEM DO(A) CONTRATANTE, A PERFURAÇÃO
FOI PARALISADA NA PROFUNDIDADE DE 15,45m.
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
E:
INI. FIN.
7.096.191
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPT
NBR 6484/01
CLIENTE: SPT 02
OBRA: INÍCIO: 25/11/2013 TÉRMINO: 25/11/2013
736.288
GRÁFICO
SPT
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
E
N
S
A
IO
 D
E
 
P
E
N
E
T
R
A
Ç
Ã
O
 
(G
O
L
P
E
S
/P
E
N
E
T
.)
RESISTÊNCIA À
PENETRAÇÃO
SPT
IN
T
E
R
P
R
E
T
A
Ç
Ã
O
 
G
E
O
L
Ó
G
IC
A
P
E
R
F
IL
 G
E
O
L
Ó
G
IC
O
P
R
O
F
U
D
ID
A
D
E
D
A
 C
A
M
A
D
A
 (
m
) AMOSTRADOR:
Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 Kg
Ø EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm 
REVESTIMENTO: 2.00 m
N
ÍV
E
L
 D
'Á
G
U
A
LOCAL: AVENIDA ENGENHEIRO LEITE RIBEIRO S/N CENTRO - SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COTA: 0,00 COORD. N:
A
V
A
N
Ç
O
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
0,70
TH
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
N
.A
. N
.F
.E
.
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
PARALELEPIPEDO
0
0,15
AREIA GROSSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0,25
ATERRO COM PEDREGULHOS DE GRANITO,
(provável aterro)COR VARIEGADO
0,35
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MUITO
MOLE, COR VARIEGADA
0
0,50
PEDREGULHOS DE GRANITO
0
0,70
IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR
NOTA:
Furo paralisado conforme descrito no item 6.4.1 da norma
NBR6484:2001 - Solo - Sondagem de Simples
Reconhecimento com SPT.
LEGENDAS:
OBS.:
FORAM DESLOCADOS CONFORME A NORMA NBR6484 DA ABNT. MAS NÃO HOUVE DIFERENÇA ENTRE OS MESMO. * A COLETA DE AMOSTRA DA SONDAGEM A TRADO FOI 0,35 -
0,50 
DATA: TRABALHO N°: FOLHA:
06/12/2013 278 278
ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:
LUÍS OTÁVIO O. RAMOS CREA-143366/RS
1/100 THAIS COSTA FJC
0,70
TH
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO 
N
.A
. N
.F
.E
.
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
18,00
19,00
20,00
PARALELEPIPEDO
0
0,15
AREIA GROSSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0,25
ATERRO COM PEDREGULHOS DE GRANITO,
(provável aterro)COR VARIEGADO
0,35
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MUITO
MOLE, COR VARIEGADA
0
0,50
PEDREGULHOS DE GRANITO
0
0,70
IMPENETRÁVEL AO AMOSTRADOR
NOTA:
Furo paralisado conforme descrito no item 6.4.1 da norma
NBR6484:2001 - Solo - Sondagem de Simples
Reconhecimento com SPT.
E:
INI. FIN.
7.096.147
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPT
NBR 6484/01
CLIENTE: SPT 03
OBRA: INÍCIO: 26/11/2013 TÉRMINO: 26/11/2013
736.192
GRÁFICO
SPT
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
E
N
S
A
IO
 D
E
 
P
E
N
E
T
R
A
Ç
Ã
O
 
(G
O
L
P
E
S
/P
E
N
E
T
.)
RESISTÊNCIA À
PENETRAÇÃO
SPT
IN
T
E
R
P
R
E
T
A
Ç
Ã
O
 
G
E
O
L
Ó
G
IC
A
P
E
R
F
IL
 G
E
O
L
Ó
G
IC
O
P
R
O
F
U
D
ID
A
D
E
D
A
 C
A
M
A
D
A
 (
m
) AMOSTRADOR:
Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 Kg
Ø EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm 
REVESTIMENTO: 2.00 m
N
ÍV
E
L
 D
'Á
G
U
A
LOCAL: AVENIDA ENGENHEIRO LEITE RIBEIRO S/N CENTRO - SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COTA: 0,00 COORD. N:
A
V
A
N
Ç
O
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
CA
3,30
TH
1,00
TC
3,30
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
2
15
2
15
3
15 4 5
3
15
4
15
5
15 7 9
1
15
2
15
2
15 3 4
1
15
1
15
1
15 2 2
1
20
1
20 -
2
40
1
20
1
25
1
25 -
2
50
1
25
1
38 - -
1
38 -
1
40 - -
1
40 -
1
38 - -
1
38 -
1
- -
1 -
CALÇADA DE CONCRETO0,10
AREIA GROSSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0 0,45
PEDREGULHOS DE GRANITO
0
0,60
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MOLE A
MÉDIA, COR VARIEGADA
0
2,30
AREIA GROSSA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA,
FOFA, COR VARIEGADA
0
4,00
AREIA FINA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA,
COR CINZA 
0
5,00
ARGILA ORGÂNICA COM AREIA GROSSA, NÃO
PLÁSTICA, MUITO MOLE, COR CINZA 
0
7,80
ARGILA ORGÂNICA, NÃO PLÁSTICA, MUITO
MOLE, COR CINZA 
0
00
01
02
03
04
05
06
07
08
LEGENDAS:
OBS.:
A COLETA DE AMOSTRA DA SONDAGEM A TRADO FOI 0,80 - 1,00 
DATA: TRABALHO N°: FOLHA:
06/12/2013 278 278
ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:
LUÍS OTÁVIO O. RAMOS CREA-143366/RS
1/100 THAIS COSTA FJC
15,45
CA
3,30
TH
1,00
TC
3,30
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO 
N
.A
. I
N
IC
IA
L:
 2
6/
11
/2
01
3 
: 3
,3
0m
N
.A
. F
IN
A
L:
 2
6/
11
/2
01
3 
: 3
,3
0m
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
18,00
19,00
20,00
2
15
2
15
3
15 4 5
3
15
4
15
5
15 7 9
1
15
2
15
2
15 3 4
1
15
1
15
1
15 2 2
1
20
1
20 -
2
40
1
20
125
1
25 -
2
50
1
25
1
38 - -
1
38 -
1
40 - -
1
40 -
1
38 - -
1
38 -
1
40 - -
1
40 -
1
15
1
15
1
15 2 2
1
15
1
15
1
15 2 2
1
15
2
15
2
15 3 4
2
15
2
15
2
15 4 4
2
15
1
15
1
15 3 2
CALÇADA DE CONCRETO0,10
AREIA GROSSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0 0,45
PEDREGULHOS DE GRANITO
0
0,60
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MOLE A
MÉDIA, COR VARIEGADA
0
2,30
AREIA GROSSA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA,
FOFA, COR VARIEGADA
0
4,00
AREIA FINA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA,
COR CINZA 
0
5,00
ARGILA ORGÂNICA COM AREIA GROSSA, NÃO
PLÁSTICA, MUITO MOLE, COR CINZA 
0
7,80
ARGILA ORGÂNICA, NÃO PLÁSTICA, MUITO
MOLE, COR CINZA 
0
11,70
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MUITO
MOLE A MOLE, COR CINZA 
0
15,45
POR ORDEM DO(A) CONTRATANTE, A PERFURAÇÃO
FOI PARALISADA NA PROFUNDIDADE DE 15,45m.
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
E:
INI. FIN.
7.096.053
SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO DO SOLO COM SPT
NBR 6484/01
CLIENTE: SPT 04
OBRA: INÍCIO: 26/11/2013 TÉRMINO: 26/11/2013
736.255
GRÁFICO
SPT
P
R
O
F
U
N
D
ID
A
D
E
E
N
S
A
IO
 D
E
 
P
E
N
E
T
R
A
Ç
Ã
O
 
(G
O
L
P
E
S
/P
E
N
E
T
.)
RESISTÊNCIA À
PENETRAÇÃO
SPT
IN
T
E
R
P
R
E
T
A
Ç
Ã
O
 
G
E
O
L
Ó
G
IC
A
P
E
R
F
IL
 G
E
O
L
Ó
G
IC
O
P
R
O
F
U
D
ID
A
D
E
D
A
 C
A
M
A
D
A
 (
m
) AMOSTRADOR:
Ø INTERNO = 34.9 mm PESO: 65 Kg
Ø EXTERNO = 50.8 mm ALTURA DE QUEDA: 75 cm 
REVESTIMENTO: 2.00 m
N
ÍV
E
L
 D
'Á
G
U
A
LOCAL: AVENIDA ENGENHEIRO LEITE RIBEIRO S/N CENTRO - SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COTA: 0,00 COORD. N:
A
V
A
N
Ç
O
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
CA
1,20TH
1,00
TC
1,20
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
1
15
2
15
3
15 3 5
2
15
4
15
8
15 6 12
1
15
1
15
1
15 2 2
1
31 1 -
2
61 1
1
23
1
20 -
2
43
1
20
1
23
1
25 -
2
48
1
25
1
20
1
20 -
2
40
1
20
1
15
1
15
1
15 2 2
1
15
1
15
1
15 2 2
1 1 1 2 2
CALÇADA DE CONCRETO0,10
AREIA GROSSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0
0,30
AREIA GROSSA, COM PEDREGULHOS DE
GRANITO, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0 0,60
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MOLE A
MÉDIA, COR VARIEGADA
0
1,60
AREIA GROSSA ARGILOSA COM
PEDREGULHOS, NÃO PLÁSTICA,
MEDIANAMENTE COMPACTA, COR CINZA 
0
2,20
AREIA FINA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA,
COR CINZA 
0
3,70
ARGILA ORGÂNICA, NÃO PLÁSTICA, MUITO
MOLE, COR CINZA 
0
9,00
00
01
02
03
04
05
06
07
08
LEGENDAS:
OBS.:
A COLETA DE AMOSTRA DA SONDAGEM A TRADO FOI 0,90 - 1,20 
DATA: TRABALHO N°: FOLHA:
06/12/2013 278 278
ESCALA: DESENHISTA: SONDADOR:
LUÍS OTÁVIO O. RAMOS CREA-143366/RS
1/100 THAIS COSTA FJC
15,45
CA
1,20TH
1,00
TC
1,20
10 20 30 40
SONDAGEM À PERCUSSÃO
30 cm INICIAIS TRADO HELICOIDAL - THTRADO CAVADEIRA - TC CIRCULAÇÃO DE ÁGUA - CA30 cm FINAIS REVESTIMENTO 
N
.A
. I
N
IC
IA
L:
 2
6/
11
/2
01
3 
: 1
,2
0m
N
.A
. F
IN
A
L:
 2
6/
11
/2
01
3 
: 1
,2
0m
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
18,00
19,00
20,00
1
15
2
15
3
15 3 5
2
15
4
15
8
15 6 12
1
15
1
15
1
15 2 2
1
31 1 -
2
61 1
1
23
1
20 -
2
43
1
20
1
23
1
25 -
2
48
1
25
1
20
1
20 -
2
40
1
20
1
15
1
15
1
15 2 2
1
15
1
15
1
15 2 2
1
15
1
15
1
15 2 2
1
15
2
15
2
15 3 4
1
15
2
15
3
15 3 5
1
15
2
15
3
15 3 5
2
15
2
15
3
15 4 5
2
15
2
15
2
15 4 4
CALÇADA DE CONCRETO0,10
AREIA GROSSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0
0,30
AREIA GROSSA, COM PEDREGULHOS DE
GRANITO, NÃO PLÁSTICA, FOFA, COR
MARROM
0 0,60
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MOLE A
MÉDIA, COR VARIEGADA
0
1,60
AREIA GROSSA ARGILOSA COM
PEDREGULHOS, NÃO PLÁSTICA,
MEDIANAMENTE COMPACTA, COR CINZA 
0
2,20
AREIA FINA ARGILOSA, NÃO PLÁSTICA, FOFA,
COR CINZA 
0
3,70
ARGILA ORGÂNICA, NÃO PLÁSTICA, MUITO
MOLE, COR CINZA 
0
9,00
ARGILA ARENOSA, POUCO PLÁSTICA, MOLE,
COR CINZA 
0
15,45
POR ORDEM DO(A) CONTRATANTE, A PERFURAÇÃO
FOI PARALISADA NA PROFUNDIDADE DE 15,45m.
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
PÁGINA 27 
4.3 - Coleta de Amostras 
Foram coletadas 04 amostras de solo, submetidas aos ensaios de granulometria por 
peneiramento, caracterização (LL/LP), compactação, expansão e ISC. Os resultados estão 
apresentados de forma resumida na Tabela 4.1. 
 
Tabela 4.1 - Planilha resumo dos ensaios geotécnicos (AM01 a AM04) 
Amostra AM01 AM02 AM03 AM04 
G
ra
nu
lo
m
et
ria
 Passa na #4 (4,76mm) (%) 98,90 88,74 91,32 100,00 
Passa na #10 (2,0mm) (%) 97,17 80,07 83,05 99,98 
Passa na #40 (0,42mm) (%) 50,67 48,52 55,53 97,87 
Passa na #200 (0,075mm) (%) 6,76 17,47 28,69 14,64 
Massa Esp. Máx. Seca (g/cm³) 1,586 1,729 1,799 1,806 
Umidade Ótima (%) 14,9 10,4 12,5 10,6 
LL NP NP 29,08 NP 
LP NP NP 19,10 NP 
IP NP NP 9,98 NP 
Expansão (%) 0,55 0,15 0,61 0,32 
ISC (%) 11 9 7 10 
 
Os resultados completos estão nos laudos que seguem. 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
PÁGINA 40 
4.4 - Classificação dos Solos 
A classificação de solos deve ser feita tanto pela granulometria como pela plasticidade. As 
classificações mais utilizadas são: 
 Sistema Rodoviário de Classificação (HRB - Highway Research Board); 
 Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS). 
Na Tabela 4.2 é ilustrada a classificação das amostras de solo ensaiadas conforme os dois 
métodos de classificação supracitados. 
Tabela 4.2 - Relação das amostras coletadas quanto à classificação e parâmetros de suporte. 
Amostra Descrição Rodoviário Unificado 
AM-01 Areia média a grossa, cinza A-3 - 
AM-02 Pedregulho com a A-1-b - 
AM-03 Argila arenosa, variegada A-2-4 SC 
AM-04 Areia argilosa A-2 - 
*Nota: Campos preenchidos com “-” não podem ser classificados pelo Sistema Unificado de Classificação de 
Solos. 
 
4.5 - Cálculo do CBR de Projeto 
De acordo com os ensaios realizados foram obtidos 4 valores de CBR para o subleito, 11%, 
10%, 9% e 7%. Por questões de segurança, foi adotado o menor valor, ou seja, 7%. 
 
4.6 - Soluções Geotécnicas Especiais 
Conforme resultados obtidos através das sondagens à percussão, foi possível verificar que o 
solo do local apresenta camadas iniciais com boa capacidade de suporte, além de baixa expansão. 
Entretanto, as camadas intermediárias apresentaram SPT com baixo número de golpes, com 
presença de argilas moles e muito moles, além de lençol freático elevado. 
Desta forma, para garantir adequado suporte ao pavimento, evitando recalques diferencias e 
consequentemente fissuras no pavimento projetado, optou-se por reforçar o subleito com geogrelha. 
As geogrelhas são reforços geossintéticos tecidos, produzidas a partir de filamentos de 
poliéster. Possuem elevada resistência à tração e são formadas por elementos integralmente 
conectados. Promovem uma melhor transferência de tensões do solo, eliminando recalques 
diferenciais e promovendo uma melhora de suporte para o apoio do pavimento. 
O cálculo do aumento de suporte do subleito com aplicação de geogrelha foi realizado através 
do software “MacRead 2.0”. A metodologia deste software segue as recomendações da AASHTO 
(American Association of State Highway and Transportation Officials). 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br- CNPJ: 16942883/0001-99
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
ENSAIOS FÍSICOS
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Cápsula
Solo Umido + Cápsula(g)
Solo Seco + Cápsula(g)
Água(g)
Cápsula(g)
Solo Seco(g)
Teor Umidade(%)
Umidade Média
8
121,36
121,36
15,19
106,17
Amostra total úmida
Pedregulho
Passado n° 10 umidade
Passado n° 10 seca
Amostra total seca
Amostra Umida
Amostra Seca
512,63
512,63
512,63
512,63
100,00
100,00
N°
Pen.
Peso da Amostra Seca(g)
Retido Passado
% que passa da
amostra total
2"
1½"
1"
3/4"
1/2"
3/8"
4
8
10
20
40
60
100
200
0,10 512,53 99,98
0,28 99,72 99,70
2,11 97,89 97,87
14,53 85,47 85,45
85,36 14,64 14,64
Cápsula n°
Cápsula + Solo Umido(g)
Cápsula + Solo Seco(g)
Peso da Cápsula(g)
Peso da Água(g)
Peso do Solo Seco(g)
Teor de Umidade(%)
Número de Golpes NP
TEOR DE UMIDADE (%)
N
Ú
M
E
R
O
 D
E
 G
O
LP
E
S
LL = NP
LP = NP
IP = NP
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
UMIDADE HIGROSCÓPICA
AMOSTRA SECA
PENEIRAÇÃO DA AMOSTRA
LIMITE DE LIQUIDEZ LIMITE DE PLASTICIDADE
CLIENTE : Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina
FURO : 04
LOCAL : Av. Eng. Leite Ribeiro s/n - Centro - São Francisco do Sul/SC
MATERIAL : Argila arenosa variegada - Profundidade: 0,90-1,20
REGISTRO : GBAR04
 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua: Jorge Francisco, nº1 – IMBITUBA/SC – Fone/Fax: (48)3255-5286 
 CEP: 88780-000 - e-mail: geotec.geotecnia@hotmail.com.br - CNPJ: 16942883/0001-99
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
PÁGINA 41 
A planilha de cálculo do reforço com geogrelha é apresentada na sequência. É possível 
perceber melhora no CBR do subleito, de 7% para 10,5%. Esta melhoria não foi considerada no 
dimensionamento do pavimento por questões de segurança. A geogrelha utilizada deve possuir 
resistência mínima de 65 KN/m. 
 
www.maccaferri.com
AASHTO
pag. 1 of 1
Flexible Pavement Design Software
 Layer Coefficient, a1
Input
Surface Layer
 Minimum Depth [m]
 Layer Coefficient, a2
 Reliability level R [%]
 Combined standard error So
 Initial service index po
Traffic Data
0.23
Base Course
0.33
 Drainage Coefficient, m2 1
 Minimum Depth [m] 0.25
Subbase Course
 Layer Coefficient, a3
 Drainage Coefficient, m3
 Minimum Depth [m]
0.14
1
0.25
Subgrade Course
 CBR [%]
 Geogrid improved CBR [%] 
7
10.5
 Terminal surface index pt
 Total ESAL / Day
 Total Number of Passes
 Compound Traffic Growth Factor
 Total design ESAL, W18
Results
95
0.35
4.5
3
3,653.562
1,333,549
13.546
18,063,958
8,128,781
pp_ud1
pp_ud2
pp_ud3
d1 = 0.24 m
pp_rd2
pp_rd3
Unreinforced Reinforced
Custom Layer DesignMode:
Total volume of traffic during the analysis
period
d1 = 0.35 m
pp_ud2
pp_ud3
Reinforcement
 Base Geogrid
LCR
 Structural Number, SN 4.704
d1 = 0.25 m
d2 = 0.1 m
d3 = 0.2 m
d1 = 0.25 m
d2 = 0.1 m
d3 = 0.13 m
d1 = 0.25 m
d2 = 0.1 m
d3 = 0.13 m
N = 146000
MacGRID WG 65
 Subbase Geogrid
LCR
MacGRID WG 65 S
1.645
 Subgrade CBR%: 7Subgrade CBR%: 7 New Subgrade CBR%: 10.5 New Subgrade CBR%: 10.5
Result
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO 
PÁGINA 43 
4.7 - Conclusões e Recomendações de Projeto 
O estudo geotécnico serve como base para o Projeto de Pavimentação, determinando as 
características do subleito, verificando a existência de solos moles, solos expansivos e/ou com baixa 
capacidade de suporte e servindo como ferramenta para a tomada de decisões das alternativas 
propostas. Além disso, é parte fundamental para as decisões de dimensionamento das camadas do 
pavimento. 
As características mínimas exigidas para o subleito do trecho projetado são: 
 CBR ≥ 7%; 
 Expansão ≤ 1%. 
Caso seja verificada na obra a existência de materiais com características inferiores das 
acima citadas ou bolsões isolados de solos moles, estes deverão ser removidos e substituídos por 
materiais de qualidade superior, estando o acompanhamento quanto ao controle geométrico e 
geotécnico sob responsabilidade da Fiscalização da Obra. 
Para a aplicação da geogrelha, indica-se a seguinte sequência dos serviços: 
1) Fazer a regularização do subleito; 
2) Instalar a geogrelha (de acordo com recomendações do fabricante); 
3) Lançar a camada de reforço do subleito (camada de 15cm de brita graduada, conforme será 
apresentado no Projeto de Pavimentação); 
4) Liberar o tráfego até surgirem deformações controladas; 
5) Regularizar as deformações; 
6) Executar a camada de concreto rolado; 
7) Executar o revestimento (Placas de concreto). 
No volume 02, está sendo apresentado uma proposta de plano de execução da obra, com o 
qual, deve ser seguido as etapas de 1 a 4 para a execução do reforço do subleito (serviços de 1 a 4) 
e após, repetido as etapas de execução para execução da pavimentação (serviços de 5 a 7). 
Antes no início das obras, deve ser estudado o plano de execução e cronograma de obra 
junto com os responsáveis da mobilidade da SCPAR, minimizando o efeito das obras com a logística 
da região. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 44 
 ESTUDO HIDROLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 45 
 
5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
 
5.1 - Introdução 
A apresentação do estudo hidrológico, neste projeto, seguiu as recomendações da Instrução 
de Serviço IS-203 (Estudos Hidrológicos), constante nas Diretrizes Básicas para Elaboração de 
Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT. 
O estudo hidrológicotem como objetivo a coleta e o processamento de dados pluviométricos 
ou pluviográficos, de forma a possibilitar a determinação das vazões e consequente 
dimensionamento das obras de arte corrente e especial e dos dispositivos de drenagem para o 
projeto das vias. 
 
5.2 - Coleta de Informações 
O Município de São Francisco do Sul está localizado ao nordeste do estado de Santa 
Catarina, fazendo divisa com os municípios de Joinville, Araquari, Garuva, Barra do Sul e Itapoá. 
Está situado no planalto norte de frente para o oceano Atlântico. Possui 493 Km² de território e 
42.569 habitantes (IBGE, 2010) e faz parte da Mata Atlântica. 
 
5.2.1 - Características Regionais 
A região objeto deste estudo localiza-se no município de São Francisco do Sul, com as 
características expostas na tabela a seguir. 
 Características Regionais. 
Município São Francisco do Sul 
População (2010) 42.569 hab 
Latitude 26º14'36"S 
Longitude 48º38'17"W 
Altitude 9 m 
Área 493 Km² 
Fonte: IBGE, 2013. 
 
5.2.2 - Tipos Climáticos 
Pelo sistema de classificação climática de Köeppen, que preconiza a utilização de médias e 
índices numéricos dos elementos de temperatura e precipitação, o clima do município de São 
Francisco do Sul faz parte do grupo C (mesotérmico) do tipo f chuvas distribuídas durante o ano, 
conforme Figuras 5.1 e 5.2 a seguir. 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 46 
 
Figura 5.1 - Classificação climática do Brasil. 
 
 
 
Figura 5.2 - Classificação Climática do estado de Santa Catarina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 47 
Dentro da classificação “Cf” é possível distinguir, dois subtipos: 
 Subtipo A - de verão quente: característico de zona litorânea onde as temperaturas 
médias dos meses mais quentes estão acima de 22º C; 
 Subtipo B - de verão fresco: característico de zonas mais elevadas. 
Conforme a classificação climática do estado de Santa Catarina, o local do projeto fica 
localizado na área “Cfa”. Sendo: 
 “C” caracteriza-se por clima Úmido Mesotérmico, com latitudes médias; 
 “f” chuvas bem distribuídas durante o ano; 
 “a” verão quente. 
Portanto, na região do projeto o clima é mesotérmico úmido com temperatura média anual 
entre 22ºC. A Figura 5.3 ilustra as temperaturas médias anuais em Santa Catarina. 
 
 
Figura 5.3 - Temperaturas médias anuais em Santa Catarina. 
Fonte: Atlas de Santa Catarina, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 48 
5.3 - Características da Bacia de Contribuição 
Para delimitação da bacia hidrográfica foi utilizada a restituição aerofotogramétrica do 
município de São Francisco do Sul fornecida pela prefeitura do município. 
A seguir, na Figura 5.4 tem-se uma visão geral da bacia de contribuição do local. 
 
 
Figura 5.4 - Imagem do trecho em estudo. 
Fonte: Google Earth. 
 
No volume 02 é apresentada a planta com a indicação da delimitação da bacia hidrográfica. 
 
5.4 - Dados Pluviométricos 
Para a coleta de dados pluviométricos procedeu-se um trabalho de identificação e localização 
dos postos pluviométricos existentes na região em estudo. Os dados foram obtidos através do site da 
ANA (Agência Nacional de Águas). Foram identificadas 4 estações nas proximidades da região de 
projeto: 
 Estação São Francisco do Sul (02648013) em São Francisco do Sul/SC (1928 à 1988); 
 Estação Joinville (02648005) no município de Joinville/SC (1952 à 1989); 
 Estação Joinville RVPSC (02648014) da Epagri no município de Joinville/SC (1938 à 
2010); 
 Estação Primeiro Salto do Cubatão (02649060) em Joinville/SC (1981 à 2010); 
N 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 49 
Para a caracterização do regime pluviométrico da região em questão, selecionou-se a 
Estação Joinville RVPSC (02648014) da Epagri, devido à sua proximidade com o trecho em estudo, 
existência de dados mais atuais, condições climáticas similares e série histórica considerável. As 
características da estação selecionada estão na Tabela 5.2. 
 
 Características da estação Joinville RVPSC. 
Código: 02648014 
Municipio Joinville 
Bacia: Atlântico, trecho Sudeste (8) 
Sub-bacia: Rios Nhundiaquara, Itapocu e outros (82) 
Rio: - 
Responsável: ANA 
Operadora: EPAGRI 
Latitude: -26:19:18 
Longitude: -48:50:47 
Altitude: 6m 
Período de observação: 1938 à 2010 
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA. 
 
 
Figura 5.5 - Localização da estação pluviométrica. 
Fonte: Google Earth. 
 
Estação Joinville RVPSC 
Local do Projeto 
N 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 50 
5.4.1 - Precipitações Mensais 
A partir das tabelas e figuras a seguir, observa-se que a chuva ao longo do ano é bem 
distribuída, com a média de precipitação mensal variando entre 107,3mm no mês de Maio a 
277,7mm no mês de Janeiro. 
 
 Dados das Precipitações Mensais. 
 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
1966 149,2 303,5 257,2 303,4 64,2 120,5 25,5 80,8 86,8 261,3 130,6 227,4 
1967 266,5 475,3 165,4 24,7 44,4 92,1 109,2 34,9 128,3 191,5 209,0 191,4 
1968 418,0 91,0 180,1 148,8 72,1 24,0 94,0 51,7 82,0 144,0 55,0 144,1 
1969 268,5 158,8 243,8 204,8 90,0 234,6 44,8 88,0 91,0 119,3 169,0 84,4 
1970 162,0 234,7 154,5 130,2 136,5 191,0 105,3 134,2 130,8 71,0 51,0 165,0 
1971 331,7 189,5 174,5 195,0 118,0 97,5 113,7 72,3 169,0 143,0 70,8 53,0 
1972 475,9 463,0 382,5 120,0 31,0 261,2 196,0 151,5 211,8 255,8 277,5 367,7 
1973 294,9 150,6 137,1 199,0 98,9 140,2 149,4 212,9 178,9 94,5 135,0 232,0 
1974 303,1 185,0 481,0 70,1 51,8 79,6 242,2 36,5 63,3 97,3 136,0 174,0 
1975 254,0 154,2 157,0 125,6 94,0 87,9 81,5 177,6 112,3 153,9 298,2 179,6 
1976 181,0 154,0 180,4 91,5 231,9 180,8 99,1 102,0 123,5 129,2 93,1 131,0 
1977 220,0 135,0 322,9 185,6 30,9 6,7 77,5 98,7 155,8 311,8 206,9 179,9 
1978 274,6 175,2 172,4 * 58,8 114,0 42,8 116,3 73,1 130,0 213,6 220,0 
1979 133,2 140,1 90,3 152,0 168,9 40,7 63,6 42,7 128,7 251,0 119,8 81,6 
1980 158,4 170,6 54,4 28,3 14,3 41,4 122,5 234,9 109,6 210,0 29,4 295,0 
1981 * * * 155,5 112,3 36,1 132,6 117,2 100,3 375,2 164,3 202,7 
1982 191,9 269,3 320,0 154,4 182,9 224,4 119,5 90,3 59,0 266,3 323,6 186,6 
1983 304,3 420,9 273,9 149,5 343,5 260,4 463,7 117,2 265,6 196,1 176,7 369,9 
1984 302,4 90,8 172,5 178,4 107,6 114,4 44,6 319,8 98,3 76,2 270,8 105,4 
1985 89,0 231,0 159,0 164,0 27,0 38,0 56,0 15,0 109,9 223,9 153,0 82,1 
1986 198,6 273,7 168,9 118,8 36,1 16,0 67,4 73,0 77,9 175,0 139,6 217,7 
1987 221,2 273,4 72,6 164,4 185,3 132,0 45,8 107,7 129,3 109,0 75,2 69,8 
1988 268,0 171,2 62,2 102,8 273,8 102,6 8,8 14,4 242,6 112,4 55,4 122,4 
1989 563,6 191,8 166,8 132,2 79,8 31,6 97,6 56,0 130,2 67,0 107,8 360,4 
1990 300,0 133,0 145,2 179,0 90,0 74,4 173,0 115,0 164,0 208,2 123,0 144,8 
1991 149,6 79,0 44,8 82,4 48,0 155,0 25,0 143,0 67,0 192,0 206,0 155,0 
1992 188,0 194,0224,0 29,0 398,0 134,0 150,5 148,9 79,0 58,5 142,3 58,5 
1993 256,8 78,4 201,8 100,3 125,7 87,9 98,7 16,1 283,8 116,0 88,7 227,6 
1994 199,7 235,5 365,2 70,8 222,8 97,0 168,2 19,9 28,9 162,9 125,3 160,7 
1995 396,0 478,7 193,8 36,0 19,5 110,2 112,8 22,9 156,3 113,5 129,5 210,3 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 51 
 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
1996 374,8 250,1 344,5 220,1 42,1 227,8 124,7 58,7 199,7 119,7 118,8 130,1 
1997 332,0 151,5 106,7 18,9 37,0 85,0 64,6 118,3 103,5 372,0 237,5 238,7 
1998 443,9 405,4 267,7 137,1 17,4 70,5 151,4 385,6 335,3 260,3 132,1 266,3 
1999 361,5 320,0 274,7 122,4 93,9 86,2 209,2 26,2 155,5 205,5 201,3 127,4 
2000 287,5 345,6 171,9 9,2 28,1 90,4 38,8 78,6 220,6 190,7 141,6 124,5 
2001 196,2 333,6 196,1 111,9 209,7 195,3 191,9 38,6 188,4 189,7 164,7 78,7 
2002 204,2 89,2 110,6 15,0 60,7 41,6 16,7 100,3 178,2 116,4 75,5 150,2 
2003 420,9 143,4 260,6 100,3 89,2 136,6 121,0 37,2 154,9 162,4 179,2 285,6 
2004 285,6 261,2 138,9 218,7 178,7 85,9 238,6 59,2 238,2 185,2 165,5 229,8 
2005 446,4 110,5 128,6 204,8 * 74,1 181,2 209,9 * 264,2 211,9 154,0 
2006 14,0 202,2 132,7 54,6 11,5 30,8 31,0 3,6 45,1 69,2 315,1 86,6 
2007 * * * * * * * * * * 151,3 197,2 
2008 337,4 350,2 204,3 173,9 100,2 88,6 23,1 119,7 117,1 345,4 606,9 261,8 
2009 300,6 258,1 190,4 28,1 40,3 60,7 181,9 170,5 278,3 132,2 123,7 79,7 
2010 417,7 188,6 418,1 365,1 146,4 151,5 183,9 88,2 * * * * 
MÍNIMA 14,0 78,4 44,8 9,2 11,5 6,7 8,8 3,6 28,9 58,5 29,4 53,0 
MÉDIA 277,7 225,8 201,6 129,7 107,3 108,0 115,7 102,4 144,1 177,4 165,9 177,5 
MÁXIMA 563,6 478,7 481,0 365,1 398,0 261,2 463,7 385,6 335,3 375,2 606,9 369,9 
* Informação não disponível. 
 
Obs. Para completar as informações alguns dados foram coletados da estação mais próxima, 
que pertence à mesma bacia hidrográfica. 
 
Figura 5.6 - Histograma das Precipitações. 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 52 
 
 Dados da Distribuição Mensal dos Dias de Chuva. 
 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
1966 18 16 18 8 3 7 3 5 9 15 7 16 
1967 21 15 15 7 7 6 8 8 15 15 * 17 
1968 14 * 10 6 5 4 6 6 12 * 18 18 
1969 16 11 9 11 * 13 2 * 6 8 * 9 
1970 15 12 9 10 9 * 15 7 10 * * * 
1971 13 9 11 6 6 7 6 5 8 * 6 3 
1972 16 19 13 10 4 13 15 9 24 24 16 14 
1973 16 11 11 12 10 7 8 12 20 12 13 21 
1974 20 12 17 10 9 12 11 4 10 9 8 14 
1975 11 11 16 12 * 14 5 8 15 15 15 18 
1976 * * 12 8 12 8 9 7 5 13 14 9 
1977 * * 15 12 5 4 4 11 7 14 18 14 
1978 17 14 7 * 2 3 7 6 13 * 13 15 
1979 16 11 10 * 13 8 10 11 19 * 17 14 
1980 18 15 6 8 6 8 14 17 16 13 10 * 
1981 * * * 12 11 9 9 9 12 18 14 20 
1982 21 17 26 16 11 13 9 11 11 19 24 18 
1983 27 23 25 18 29 18 18 15 24 19 17 26 
1984 20 7 14 15 9 9 5 15 11 12 19 13 
1985 24 21 23 26 5 5 13 7 24 20 15 20 
1986 12 17 14 14 5 2 9 * 12 6 10 9 
1987 12 10 5 11 9 6 5 8 8 9 6 9 
1988 12 10 6 11 25 11 2 3 9 8 7 11 
1989 27 15 11 18 10 7 7 * 6 * 9 16 
1990 26 15 22 17 7 10 15 10 19 23 24 14 
1991 19 11 20 15 8 13 5 12 16 19 16 20 
1992 13 23 19 6 18 9 20 13 23 18 19 17 
1993 18 15 17 15 9 9 11 7 18 14 7 22 
1994 22 22 15 17 12 * 12 3 17 15 15 11 
1995 26 20 16 3 6 12 11 10 12 19 13 12 
1996 23 21 25 15 6 17 11 9 18 16 14 15 
1997 * * 16 7 12 * 10 9 12 21 19 15 
1998 21 * 18 * 5 7 11 * 22 22 14 17 
1999 23 22 24 16 13 13 16 5 13 * * * 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 53 
 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
2000 19 19 * 6 7 * 7 8 19 23 * 13 
2001 13 14 12 13 10 10 9 5 13 10 15 13 
2002 21 15 11 5 9 7 6 18 11 12 11 20 
2003 25 22 26 22 27 25 28 19 20 25 20 25 
2004 25 26 22 21 22 22 24 24 25 22 22 21 
2005 26 22 19 22 * 12 22 23 * 29 20 22 
2006 5 14 11 8 3 6 3 4 9 9 15 13 
2007 * * * * * * * * * * 11 12 
2008 20 24 18 11 6 12 6 16 19 18 25 8 
2009 15 17 12 12 7 10 16 12 16 13 13 15 
2010 25 19 20 11 16 10 12 8 * * * * 
MÍNIMA 5 7 5 3 2 2 2 3 5 6 6 3 
MÉDIA 19 17 16 13 10 10 11 10 15 17 15 16 
MÁXIMA 27 26 26 26 29 25 28 24 25 29 25 26 
*: Informação não disponível. 
 
Obs. Para completar as informações alguns dados foram coletados da estação mais próxima, 
que pertence à mesma bacia hidrográfica. 
 
Figura 5.7 - Histograma da Distribuição Mensal dos Dias de Chuva. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 54 
5.4.2 - Precipitações Diárias e Anuais 
A Tabela 5.5 mostra os dados das Precipitações Máximas Diárias, Precipitação Total Anual e 
o número de dias de chuva no ano. 
 
 Máxima Precipitação Diária, Dias de chuva e Precipitação Anual Total. 
Número Ano Máxima Precipitação Diária Dias de chuva Precipitação Anual Total 
1 1966 153,3 125 2010,40 
2 1967 100,0 134 1932,70 
3 1968 105,4 99 1504,80 
4 1969 80,0 85 1797,00 
5 1970 60,5 87 1666,20 
6 1971 102,0 80 1728,00 
7 1972 198,0 177 3193,90 
8 1973 72,4 153 2023,40 
9 1974 124,0 136 1919,90 
10 1975 148,0 140 1875,80 
11 1976 87,6 97 1697,50 
12 1977 115,0 104 1931,70 
13 1978 70,0 97 1590,80 
14 1979 50,2 129 1412,60 
15 1980 59,0 131 1468,80 
16 1981 125,3 114 1396,20 
17 1982 78,0 196 2388,20 
18 1983 108,2 259 3341,70 
19 1984 60,4 149 1881,20 
20 1985 46,2 203 1347,90 
21 1986 72,2 110 1562,70 
22 1987 82,8 98 1585,70 
23 1988 66,0 115 1536,60 
24 1989 63,0 126 1984,80 
25 1990 42,4 202 1849,60 
26 1991 41,2 174 1346,80 
27 1992 77,3 198 1804,70 
28 1993 104,7 162 1681,80 
29 1994 128,0 161 1856,90 
30 1995 93,9 160 1979,50 
31 1996 90,2 190 2211,10 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 55 
Número Ano Máxima Precipitação Diária Dias de chuva Precipitação Anual Total 
32 1997 75,6 121 1865,70 
33 1998 109,3 137 2873,00 
34 1999 79,6 145 2183,80 
35 2000 82,9 121 1727,50 
36 2001 107,4 137 2094,80 
37 2002 46,0 146 1158,60 
38 2003 148,0 284 2091,30 
39 2004 96,7 276 2285,50 
40 2005 89,0 217 1985,60 
41 2006 106,7 100 996,40 
42 2007 105,0 23 348,50 
43 2008 172,0 183 2728,60 
44 2009 111,0 158 1844,50 
45 2010 110,0 121 1959,50 
 
5.4.3 - Curvas de Altura - Duração - Frequência 
As funções de frequência hidrológica são calculadas com base na equação de Ven Te Chow: 
 
Kxh  (equação 1) 
Sendo: 
n
x
x 
 (equação 2) 
 
1
2




n
xx

(equação 3) 
 
Onde: 
ℎ - altura pluviométrica esperada para o período de retorno desejado; 
𝑥 - máxima precipitação diária no ano; 
�̃� - média aritmética das chuvas máximas anuais; 
𝐾- fator de frequência em função do período de recorrência e número de eventos; 
𝜎 - desvio padrão da amostra; 
𝑛 - número de anos considerados. 
 
Primeiramente, procede-se a média aritmética das chuvas máximas anuais (�̃�) e o cálculo do 
desvio padrão (𝜎), conforme equações 2 e 3 respectivamente. Com os resultados, monta-se a 
equação 1 que permite calcular a altura pluviométrica para o período de retorno desejado (ℎ):REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 56 
ℎ = 94,320 + 34,317. 𝐾 
O valor 𝐾 é obtido segundo a distribuição da lei de Gumbel conforme Tabela 5.6: 
 
 Valores de K calculados segunda a lei de Gumbel. 
Número de eventos 
considerados 
T - Tempo de recorrência em anos 
5 10 15 20 25 50 100 
40 0,838 1.495 1.862 2.126 2.326 2.943 3.554 
41 0,836 1.492 1.858 2.121 2.321 2.936 3.547 
42 0,834 1.489 1.854 2.117 2.316 2.930 3.539 
43 0,832 1.485 1.850 2.112 2.311 2.924 3.532 
44 0,83 1.482 1.846 2.108 2.307 2.919 3.526 
45 0,828 1,478 1,824 2,104 2,303 2,913 3,519 
46 0,826 1.476 1.839 2.100 2.298 2.908 3.513 
47 0,824 1.474 1.836 2.096 2.294 2.903 3.507 
48 0,823 1.471 1.832 2.093 2.290 2.898 3.501 
49 0,821 1.469 1.830 2.090 2.287 2.894 3.496 
Com os valores de 𝐾, corrigem-se as alturas de precipitação com relação aos períodos de 
retorno ou recorrência desejados, obtendo-se a Tabela 5.7. 
 
 Precipitação máxima diária corrigida pelo fator K. 
Tempo de Recorrência Fator K Precipitação máxima diária (mm) 
10 1,478 145,041 
25 2,303 173,352 
100 3,519 215,082 
 
Para transformar as alturas pluviométricas máximas diárias em alturas pluviométricas horárias 
aplicou-se o Método do Engenheiro Taborga Torrico. De acordo com este método, as alturas 
pluviométricas para 24 horas guardam uma relação constante e independente do período de retorno, 
de 1,095 com a altura pluviométrica máxima diária e para alturas de 1 hora e 0,1 hora pode-se 
identificar as isozonas de características iguais, definidas por Taborga na Figura 5.8. 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 57 
 
Figura 5.8 - Mapa do Sul do Brasil com isozonas segundo Taborga. 
 
A partir da definição da isozona correspondente ao projeto, neste caso a zona D, identifica-se 
as relações entre precipitações máximas diárias e precipitação horária através da Tabela 5.8. 
 Relação entre precipitações máx. diárias e precipitação horária segundo Taborga. 
ZONA 
T - TEMPO DE RECORRÊNCIA 
10 25 100 
1,0 hora 0,1 hora 1 hora 0,1 hora 1 hora 0,1 hora 
A 35,8% 7,0% 35,4% 7,0% 35% 7,0% 
B 37,8% 8,4% 37,3% 8,4% 36,9% 8,4% 
C 39,7% 9,8% 39,2% 9,8% 38,8% 9,8% 
D 41,6% 11,2% 41,1% 11,2% 40,7% 11,2% 
E 43,6% 12,6% 43,0% 12,6% 42,6% 12,6% 
F 45,5% 13,9% 44,9% 13,9% 44,5% 13,9% 
G 47,4% 15,4% 46,8% 15,4% 46,4% 15,4% 
H 49,4% 16,7% 48,8% 16,7% 48,3% 16,7% 
 
Através das relações encontradas é realizado o cálculo das chuvas de 24 horas, 1 hora e 0,1 
horas (6 minutos), a Tabela 5.9 mostra o resultado dos cálculos. 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 58 
 Precipitações de 24 horas, 1 hora e 0,1 hora. 
Período T 1dia 24h/1dia 24 h 1h/24h 1 hora 0,1h/24h 0,1 h 
10 145,041 1,095 158,820 0,416 66,069 0,112 17,788 
25 173,352 1,095 189,821 0,411 78,016 0,112 21,260 
100 215,082 1,095 235,515 0,403 94,913 0,100 23,551 
 
Com os valores das chuvas de 24 horas, 1 hora e 6 minutos pode-se construir as curvas de 
altura de Intensidade-Duração-Frequência (Figura 5.9) e a partir delas, ler a altura de chuva para 
qualquer tempo de duração entre 6 minutos e 24 horas. 
 
 
Figura 5.9 - Curvas de Altura-Duração-Frequência. 
 
5.4.4 - Curvas de Intensidade - Duração - Frequência 
Através da Tabela 5.10 obtêm-se as curvas de intensidade-duração-frequência da Figura 5.10. 
As equações de chuva, retiradas desta figura, encontram-se na Tabela 5.11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 59 
 Relações intensidade-duração-frequência. 
Duração 
(horas) 
10 ANOS 25 ANOS 100 ANOS 
h (mm) i (mm/h) h (mm) i (mm/h) h (mm) i (mm/h) 
0,1 17,79 177,88 21,26 212,60 23,55 235,51 
0,2 31,57 157,83 37,37 186,87 43,82 219,08 
0,3 42,09 140,28 49,96 166,52 59,64 198,79 
0,4 49,55 123,87 58,88 147,20 70,86 177,15 
0,5 55,34 110,68 65,80 131,61 79,57 159,13 
0,6 60,07 100,11 71,46 119,10 86,68 144,47 
0,7 64,07 91,52 76,24 108,92 92,69 132,42 
0,8 67,53 84,41 80,39 100,48 97,90 122,38 
0,9 70,59 78,43 84,04 93,38 102,50 113,89 
1 73,32 73,32 87,31 87,31 106,61 106,61 
2 91,30 45,65 108,82 54,41 133,65 66,83 
3 101,82 33,94 121,40 40,47 149,47 49,82 
4 109,29 27,32 130,32 32,58 160,70 40,17 
5 115,08 23,02 137,25 27,45 169,40 33,88 
6 119,81 19,97 142,90 23,82 176,52 29,42 
7 123,81 17,69 147,69 21,10 182,53 26,08 
8 127,27 15,91 151,83 18,98 187,74 23,47 
9 130,33 14,48 155,48 17,28 192,34 21,37 
10 133,06 13,31 158,75 15,88 196,45 19,64 
11 135,53 12,32 161,71 14,70 200,17 18,20 
12 137,79 11,48 164,41 13,70 203,56 16,96 
13 139,87 10,76 166,89 12,84 206,68 15,90 
14 141,79 10,13 169,19 12,09 209,58 14,97 
15 143,58 9,57 171,33 11,42 212,27 14,15 
16 145,25 9,08 173,34 10,83 214,79 13,42 
17 146,83 8,64 175,22 10,31 217,15 12,77 
18 148,31 8,24 176,99 9,83 219,38 12,19 
19 149,71 7,88 178,67 9,40 221,49 11,66 
20 151,04 7,55 180,26 9,01 223,49 11,17 
21 152,31 7,25 181,77 8,66 225,40 10,73 
22 153,52 6,98 183,22 8,33 227,21 10,33 
23 154,67 6,72 184,60 8,03 228,94 9,95 
24 155,77 6,49 185,92 7,75 230,60 9,61 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 60 
 
Figura 5.10 - Curvas de Intensidade-Duração-Frequência. 
 Equações da chuva. 
Período de Retorno Equação da Chuva 
T - 10 anos i = 63,115 . x -0,683 
T - 25 anos i = 75,144 . x -0,682 
T - 100 anos i = 90,595 . x -0,671 
* x - tempo de duração (horas). 
 
5.4.4.1 - Tempo de Concentração 
Para o cálculo do tempo de concentração está sendo utilizada a fórmula do DNOS, pois a 
mesma tem como análise o tipo da bacia hidrográfica, a área de contribuição o comprimento e 
declividade do talvegue. Segundo esta diretriz, o tempo de concentração das bacias é calculado da 
seguinte forma: 
 
tc
K
A L
i

10
0 3 0 2
0 4
, ,
,
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 61 
Onde: 
ct - tempo de concentração, em minutos; 
A - área bacia em ha; 
L - comprimento do talvegue principal, em m; 
i - declividade do talvegue principal em %; 
K - coeficiente adimensional dependente das características da bacia (ver Tabela 5.12). 
O tempo de concentração mínimo é de 10 minutos, caso em algum ponto o valor calculado 
através da equação acima será atribuído tempo de concentração inicial de 10 minutos. 
 
 Coeficiente K para a fórmula DNOS. 
C A R A C T E R Í S T I C A S K 
Terreno areno-argiloso coberto de vegetação intensa, absorção elevada 2,0 
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média apreciável 3,0 
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média 4,0 
Terreno com vegetação média, pouca absorção 4,5 
Terreno com rocha, vegetação escassa, absorção baixa 5,0 
Terreno rochoso, vegetação rala, absorção reduzida 5,5 
 
5.5 - Cálculo da Vazão 
Para a determinação das vazões de projetofoi utilizado o seguinte método: 
 Método Racional. 
 
5.5.1 - Cálculo da Vazão Pelo Método Racional 
O conceito básico do método presume que a máxima vazão em uma determinada seção é 
função do tempo de concentração. Supõe-se que as condições de permeabilidade da bacia 
permaneçam constantes durante a ocorrência da chuva. O cálculo das vazões é dado pela 
expressão: 
 
Q
CIA

360
 (m
3
/s) 
 
Onde: 
Q - pico de vazão em m3/s; 
C - coeficiente de deflúvio superficial; 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 62 
i - intensidade da chuva, em mm/h para o tempo de concentração e o período de recorrência 
considerado; 
A - área da bacia em ha. 
 
5.5.1.1 - Período de Recorrência ou Retorno 
A determinação do período de retorno varia com a segurança que se deseja dar ao projeto e 
define-se como sendo o número médio de anos que uma precipitação é igualada ou excedida. Para o 
projeto em questão foi adotado período de retorno de 10 anos. 
 
5.5.1.2 - Coeficiente de Escoamento (C) 
Do volume precipitado sobre a bacia, apenas uma parcela atinge a seção de vazão, sob a 
forma de escoamento superficial, pois parte é interceptada ou umedece o solo ou preenche as 
depressões ou se infiltra rumo aos depósitos subterrâneos. 
O volume escoado é, então, um resíduo do volume precipitado e a relação entre os dois é o 
que se denomina coeficiente de deflúvio ou de escoamento. As perdas podem oscilar sensivelmente 
de uma para outra precipitação, variando consequentemente o coeficiente de deflúvio. Em particular, 
a porcentagem da chuva que aparece como escoamento superficial aumenta com a intensidade e a 
duração de precipitação. 
No método racional utiliza-se um coeficiente C, que, multiplicado pela intensidade da 
precipitação do projeto, fornece o pico da cheia considerada por unidade de área. Portanto, não se 
trata de uma relação de volumes escoado e precipitado, mas o coeficiente de deflúvio, nesse caso, 
está indicando a relação entre a vazão máxima escoada e a intensidade da precipitação. 
O coeficiente de deflúvio depende da distribuição da chuva na bacia, da direção do 
deslocamento da tempestade em relação ao sistema de drenagem, da precipitação, do tipo do solo, 
da utilização que se faz da terra, da rede de drenagem existente, da duração e intensidade da chuva. 
O valor de C, por se tratar de uma relação de vazões, além de levar em conta todos esses fatores, 
deve considerar, ainda, o efeito do armazenamento e da retenção superficial sobre a descarga. 
O coeficiente de deflúvio C não traduz simplesmente o resultado da ação do terreno sobre a 
precipitação, da qual resulta a descarga superficial, mas é mais completamente definido como a 
relação entre a vazão de enchente de certa frequência e a intensidade média da precipitação de 
igual frequência. 
A escolha deste coeficiente depende muito do julgamento pessoal do engenheiro. Em geral, 
as superfícies não são homogêneas, não sendo, por isso conveniente adotar um único valor tirado de 
tabelas para toda a área de drenagem. O mais conveniente é adotar um coeficiente composto, cujo 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 63 
cálculo é executado em planilha. Este cálculo é a determinação da média ponderada para toda a 
área da bacia de drenagem, de todos os valores de C para as parcelas que o compõe. 
Obviamente, na escolha do valor de C para o projeto, deverá ser considerado o efeito da 
urbanização crescente, da possibilidade de realização de planos urbanísticos municipais e de 
legislação local referente ao zoneamento e ocupação do solo. Deve-se escolher para valor de C, um 
valor que o mesmo teria em T anos. As Tabelas 5.13 e 5.14 fornecem valores de C. 
 
 Coeficiente de escoamento C em áreas suburbanas e rurais. 
CARACTERÍSTICAS C ( % ) 
 
TERRENO ESTÉRIL MONTANHOSO - Material rochoso ou geralmente não poroso, com 
reduzida ou nenhuma vegetação e altas declividades 
 
TERRENO ESTÉRIL ONDULADO - Material poroso ou geralmente não poroso, com 
reduzida ou nenhuma vegetação em relevo ondulado e com declividades moderadas. 
 
TERRENO ESTÉRIL PLANO - Material rochoso ou geralmente não poroso, com 
reduzida ou nenhuma vegetação e baixas declividades 
 
PRADOS, CAMPINAS, TERRENO ONDULADO - Áreas de declividades moderadas, 
grandes porções de gramados, flores silvestres ou bosques, sobre um manto fino de 
material poroso que cobre o material não poroso. 
 
MATAS DECÍDUAS, FOLHAGEM CADUCA - Matas e florestas de árvores decíduas em 
terreno de declividades variadas. 
 
MATAS CONÍFERAS, FOLHAGEM PERMANENTE - Florestas e matas de árvores de 
folhagem permanente em terrenos de declividades variadas. 
 
POMARES - Plantações de árvores frutíferas com áreas abertas cultivadas ou livres de 
qualquer planta a não ser gramados. 
 
TERRENOS CULTIVADOS, ZONAS ALTAS - Terrenos cultivados em plantações de 
cereais ou legumes, fora de zonas baixas e várzeas. 
 
FAZENDAS, VALES - Terrenos cultivados em plantações de cereais ou legumes, 
localizados em zonas baixas e várzeas. 
 
80 
 
 
60 
 
 
 
50 
 
 
 
40 
 
 
35 
 
 
25 
 
 
15 
 
 
15 
 
 
10 
 
a 
 
 
a 
 
 
 
a 
 
 
 
a 
 
 
a 
 
 
a 
 
 
a 
 
 
a 
 
 
a 
 
90 
 
 
80 
 
 
 
70 
 
 
 
65 
 
 
60 
 
 
50 
 
 
40 
 
 
40 
 
 
40 
 
 Coeficiente de escoamento C em áreas urbanas. 
CARACTERÍSTICAS C ( % ) 
Pavimento de concreto de cimento ou concreto asfáltico 
 
Pavimentos de macadame betuminoso 
 
Acostamento ou revestimento primário 
 
Solo não revestido 
 
Taludes gramados (2:1) 
 
Prados gramados 
 
Áreas florestais 
 
Campos cultivados 
 
Áreas comerciais, zonas de centro de cidade 
75 a 95 
 
65 a 80 
 
40 a 60 
 
20 a 90 
 
50 a 70 
 
10 a 40 
 
10 a 30 
 
20 a 40 
 
70 a 95 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO 
PÁGINA 64 
CARACTERÍSTICAS C ( % ) 
 
Zonas em inclinações moderadas com aproximadamente 50% de área impermeável 
 
Zonas planas com aproximadamente 60% de área impermeável 
 
Zonas planas com aproximadamente 30% de área impermeável 
 
60 a 70 
 
50 a 60 
 
35 a 45 
 
O coeficiente de escoamento adotado para a rede que capta ás águas da bacia hidrográfica 
exposto do capítulo 5.3 e ampliação com pavimentação em lajota é de 0,55 e para as demais áreas é 
de 0,90. 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 6.0 - PROJETO GEOMÉTRICO 
PÁGINA 65 
 PROJETO GEOMÉTRICO 
 
 
 
 
 
 
 
REL-9993-01-RE-01-A - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA - PAVIMENTAÇÃO DO PÁTIO E DO ACESSO 
VOLUME 1 - MEMÓRIA JUSTIFICATIVA - CAPÍTULO 6.0 - PROJETO GEOMÉTRICO 
PÁGINA 66 
 
6.0 - PROJETO GEOMÉTRICO 
 
6.1 - Características do Projeto 
O presente projeto consistiu na elaboração de ajustes geométricos com a finalidade de 
melhorar o fluxo dos veículos de carga no acesso e no pátio do Terminal Graneleiro de São 
Francisco do Sul. 
Foram necessários diversos estudos a fim de se obter um traçado adequado e satisfatório 
para a área, de tal forma que o projeto geométrico

Outros materiais