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Estudo Dirigido (ED01) - Espectro de Efeitos Tóxicos - Toxicologia II (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem
Departamento de Farmácia
	Toxicologia II
Prof.(a): Janete Eliza Soares de Lima
	Nome do(a) aluno(a) (a):.
	Data: 13/05/2022
Estudo Dirigido (ED01) – Espectro de Efeitos Tóxicos
VALOR: Pontuação de Execução (0,5 pontos)
1 – Os agentes tóxicos encontrados nos alimentos podem ser substâncias naturalmente produzidas pelo vegetal ou animal que serve de alimento, ou contaminantes químicos diretos ou contaminantes químicos indiretos de alimentos. Explique quando os aditivos intencionais de alimentos, utilizados para alguma melhoria no alimento, podem ser considerados contaminantes diretos de alimentos e dê um exemplo.
R- Irão apresentar efeitos tóxicos se forem utilizados com um valor acima do permitido. Podem ter efeito agudo ou crônico ( instantâneo ou com o tempo). ex: o uso exacerbado de inseticidas.
2 – A quantidade do agente tóxico e a frequência e duração da exposição do organismo ao agente tóxico são parâmetros importantes para classificação/distinção entre um efeito tóxico agudo e um efeito tóxico crônico. Considerando esses parâmetros, explique as condições mais eficazes para originar um efeito tóxico agudo e um efeito tóxico crônico.
R- Agudo: ocorre geralmente quando há altas concentrações (mg/g ou g/L) e frequência de exposição unitária (exposição única) ou fracionada no período de 24 horas.
Crônico: ocorre quando: baixas concentrações e uma alta✴ frequência de exposição (exposição prolongada ou a longo prazo).
3 –Explique a diferença entre um efeito imediato e um efeito retardado de um agente tóxico.
Efeito imediato: ligado ao efeito agudo tóxico ao agente tóxico
Efeito retardado: efeitos que não se manifestam no curso da exposição prolongada a baixas concentrações do agente tóxico ou que ocorre tempos depois do efeito imediato originado por uma exposição aguda.
4 – Cite exemplos de agentes tóxicos que produzem:
· Efeito tóxico imediato após exposição aguda ao agente tóxico (efeito agudo).
· Ex: efeito de hipóxia citotóxica (do ácido cianídrico liberado pelos glicosídeo cianogênicos presentes na mandioca); cianose por agentes metemoglobinizantes (nitrito, paracetamol).
· Efeito tóxico retardado após exposição aguda ao agente tóxico (efeito retardado).
· Ex: Por exemplo: efeito carcinogênico (dietilestilbestrol); neurotoxicidade retardada (ortotricresilfosfato); complicações pulmonares (herbicida paraquat); neuropatias (inseticidas organofosforados - IOFs).
· Efeito tóxico retardado após exposição crônica ao agente tóxico (efeito retardado do tipo efeito crônico).
· Ex: efeito carcinogênico a exposição crônica a aflatoxinas
5 – Diferencie efeito local e efeito sistêmico de um agente tóxico presente em alimento ingerido.
R- Efeito local: ação do agente tóxico em órgãos e tecidos no ponto de contato inicial.
Efeito sistêmico: ação do agente tóxico em órgãos e tecidos distante do ponto de contato inicial.
6 – Considerando o sítio alvo, comente sobre o principal efeito resultante da ingestão de alimentos contendo um agente tóxico.
R- O principal efeito resultante da ingestão de alimentos contaminados é o efeito sistêmico, visto que, a ação do agente tóxico será em órgãos e tecidos (sítio alvo) distantes do ponto de contato inicial (boca, tubo digestivo) 
7 – Analisando as afirmações abaixo sobre efeitos idiossincráticos, marque “V” para verdadeira e “F” para falsa para afirmações.
(F)	São efeitos quantitativos, dose ou concentração dependente, cuja intensidade do efeito é proporcional à quantidade que o organismo é exposto.
(V)	São efeitos observados a partir de uma resposta qualitativamente semelhante, em geral, em todos os indivíduos expostos.
(V)	São efeitos não dose ou concentração-dependente (efeito qualitativo) e inesperados.
( V )	Em geral, são causados por deficiências ou erros metabólicos de origem genética no indivíduo idiossincrático, como, por exemplo, uma enzima com sua atividade catalítica aumentada ou diminuída em relação à atividade normal.
(F)	Pode acarretar suscetibilidade extrema a baixas doses no caso de indivíduos hipo suscetíveis ou hiporreativos.
8 – Um efeito pode ser dito reversível quando o tecido tem a capacidade de regeneração ou reparo dos danos/injúrias causados pelo agente químico, do contrário, o efeito é irreversível. Considerando os efeitos abaixo, marque “1” para efeito reversível e “2” para efeito irreversível.
( 2 )	Focomelia em crianças que foram expostas durante a vida intrauterina à talidomida.
( 2 )	Adenoma vaginal em jovens que foram expostas durante a vida intrauterina ao hormônio sintético dietilestilbestrol (sua indicação atual é para o tratamento de carcinoma mamário metastático em mulheres na pós-menopausa e em homens adequadamente selecionados para carcinoma metastático de próstata [tumor hormônio-dependente]).
( 1 )	Dilatação da pupila (midríase) e paralisação da acomodação visual após a instilação de colírio de atropina em exames oftalmológicos.
( 1 )	Sensação de anestesia na cavidade oral após ingestão de Pato no Tucupi, alimento tradicional da Região Norte do Brasil, preparado com agrião-bravo ou agrião-do-Pará ou jambu (Spilanthes acmella).
( 1 )	Aumento dos níveis de metemoglobina no sangue após a ingestão de apresuntado ou mortadela ou presunto contendo o aditivo intencional alimentar nitrito.
09 – Explique a fase de sensibilização e a fase clínica dos efeitos imunoalérgicos provocados por agente químico.
R- fase de sensibilização - Essa fase começa com a penetração de um alérgeno por uma superfície mucosa, no qual logo após ele é apresentado às APCs (células apresentadoras de antígenos), sendo elas normalmente células dendrítica.
fase clínica- Se o indivíduo tiver contato por uma segunda vez com o mesmo alérgeno ele não precisará passar por uma fase de sensibilização novamente, pois os mastócitos dele já se encontram sensibilizados. Esse antígeno irá penetrar pela superfície mucosa e será capaz de se ligar diretamente nas IgE que já estão presente nesse receptor de alta afinidade dos mastócitos.A histamina, como potente vasodilatador, age diretamente nos receptores H2 e H1 presentes no endotélio dos vasos sanguíneos, ocasionando os efeitos histamínicos, como vasodilatação, edema local e prurido. Devido a tal atuação da histamina na hipersensibilidade tipo I, o tratamento dessa é feito utilizando-se os anti-histamínicos, os quais são drogas que vão bloquear os receptores H2 e H1 dos epitélios e, por consequência toda a cascata sintomatológica decorrente.
10 – Com relação à interação entre dois ou mais agentes tóxicos, diferencie efeito aditivo, efeito de sinergismo e efeito de potencialização.
R - O efeito aditivo é o somatório de efeitos de substâncias que tenham o mesmo mecanismo de ação, por exemplo quando atuam no mesmo receptor. O efeito de sinergismo é quando dois agentes químicos produzem efeito mais intenso quando associados do que em quantidades equivalentes de cada um dos isolados. O efeito de interação por potencialização é a capacidade de uma substância de potencializar a toxicidade de uma outra, e a substância potencializadora não gera efeito tóxico observado quando isolada.
Bom estudo!