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APG 11 - TECIDO OSSEO

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APG 11 - TECIDO ÓSSEO 
1- Compreender a histologia e fisiologia do tecido ósseo; 
2- Entender a densidade e massa óssea; 
3- Compreender a anatomia da pelve; 
4- Citar os meios de prevenção para acidentes de idosos 
Os ossos do esqueleto são órgãos porque contêm diversos tecidos distintos. Embora o tecido ósseo 
predomine, os ossos também contêm tecido nervoso (em nervos), tecido sanguíneo (em vasos 
sanguíneos), cartilagem (em cartilagens articulares) e tecido epitelial revestindo os vasos sanguíneos. 
1- Tecido ósseo 
Funções: 
1.Suporte — os ossos formam uma estrutura dura que suporta o peso do corpo 
 2. Movimento — os músculos do esqueleto fixam-se aos ossos pelos tendões e utilizam os ossos 
como alavancas para movimentar o corpo e suas partes. Suporte e movimento são funções 
mutuamente dependentes: a estrutura de suporte é necessária para o movimento, e os músculos do 
esqueleto contribuem significativamente para o suporte do peso do corpo. 
3. Proteção — os ossos do crânio formam uma caixa de proteção para o encéfalo. As vértebras 
circundam a medula espinal e a caixa torácica ajuda a proteger os órgãos do tórax. 
 4. Depósito mineral — os ossos funcionam como um reservatório para minerais, dos quais os mais 
importantes são o cálcio e o fosfato. Os minerais estocados são liberados na corrente sanguínea 
à medida que íons são requisitados em todas as partes do corpo. 
5. Formação da célula sanguínea e estoque de energia — os ossos contêm medula óssea vermelha 
e amarela. A medula óssea vermelha forma as células sanguíneas e a medula óssea amarela é 
onde a gordura fica armazenada, com pouco ou nenhum desempenho na formação da célula 
sanguínea. 
6. Energia metabólica — as células de produção óssea, osteoblastos, secretam um hormônio que 
influencia na regulação de açúcar no sangue e na energia metabólica. Esse hormônio, 
osteocalcina, estimula a secreção pancreática, que reduz os níveis de açúcar (insulina). A 
osteocalcina também influencia as células de gordura, fazendo que elas estoquem menos gordura 
e secretem um hormônio que aumenta a sensibilidade das células à insulina. Esses resultados trazem 
implicações clínicas no tratamento de distúrbios metabólicos relacionados à regulação de açúcar 
no sangue, tal como o diabetes tipo 2. 
Histologia 
O osso é uma forma especializada de tecido conjuntivo que, assim como outros tecidos conjuntivos, 
consiste em células em matriz extracelular. A característica que distingue o tecido ósseo de outros 
tecidos conjuntivos é a mineralização de sua matriz, que produz um tecido extremamente rígido, 
capaz de proporcionar suporte e proteção. O mineral é o fosfato de cálcio na forma de cristais de 
hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2]. 
Em virtude de seu conteúdo mineral, o osso também serve de local de armazenamento para o cálcio e 
o fosfato. Tanto o cálcio quanto o fosfato podem ser mobilizados da matriz óssea e captados pelo 
sangue, quando necessário, para manter níveis apropriados em todo o corpo. Por conseguinte, além 
de suporte e proteção, o osso desempenha outro papel, não menos importante, na regulação 
homeostática dos níveis sanguíneos de cálcio. 
O principal componente estrutural da matriz óssea é o colágeno do tipo I e, em menor grau, o 
colágeno do tipo V. Quantidades muito pequenas de outros tipos de colágeno, tais como III, XI e XIII, 
também são encontradas na matriz. Juntas, as moléculas de colágeno constituem cerca de 90% do 
peso total das proteínas da matriz óssea. A matriz também contém outras proteínas (não colágenas) 
que constituem a substância fundamental do osso. Como componente menor do osso, constituindo 
apenas 10% do peso total das proteínas da matriz óssea, elas são essenciais para o desenvolvimento, 
o crescimento, a remodelação e o reparo ósseos. Tanto o colágeno quanto a substância fundamental 
tornam-se mineralizados para formar o tecido ósseo. Os quatro grupos principais de proteínas não 
colágenas encontradas na matriz óssea são os seguintes: 
 macromoléculas de proteoglicanos 
 glicoproteínas multiadesivas 
 proteínas dependentes de vitamina K específicas do osso 
 fatores de crescimento e as citocinas 
Células do tecido ósseo: 
 Osteócito – ficam dentro de espaços denominados lacunas, dentro da matriz óssea. Cada 
lacuna contem uma célula. Este apresenta numerosos prolongamentos alojados em pequenos 
túneis, denominados canalículos. Os canalículos percorrem a matriz mineralizada, conectando 
as lacunas adjacentes e possibilitando o contato entre os prolongamentos celulares de 
osteócitos vizinhos. Dessa maneira, forma-se uma rede contínua de canalículos e lacunas 
contendo células e seus prolongamentos por toda a massa de tecido mineralizado. Os 
osteócitos mantêm contato por junções comunicantes. O tecido ósseo depende dos osteócitos 
para manter a sua viabilidade. 
 Células osteoprogenitoras são células derivadas das células-tronco mesenquimatosas; dão 
origem aos osteoblastos 
 Osteoblastos são células que secretam a matriz extracelular do osso; quando a célula é 
circundada pela sua matriz secretada, é denominada osteócito 
 As células de revestimento ósseo são células que permanecem na superfície óssea quando não 
há crescimento ativo. Originamse dos osteoblastos que permanecem no tecido mesmo após a 
cessação da deposição óssea 
 Osteoclastos são células de reabsorção óssea encontradas nas superfícies ósseas onde o 
osso está sendo removido ou remodelado (reorganizado) ou onde o osso foi danificado; 
pertencem ao sistema fagocitário monuclear. Os osteoclastos recém formados sofrem um 
processo de ativação para se transformar em células de reabsorção óssea. 
Os osteoclastos reabsorvem o tecido ósseo por meio de liberação de prótons e hidrolases 
lisossômicas no microambiente constrito do espaço extracelular. 
 
 
Quando o osso forma uma articulação livremente móvel, designada como articulação sinovial, 
verifica-se a existência de cartilagem hialina. A capacidade do osso de desempenhar a sua função 
esquelética é atribuída ao tecido ósseo, aos ligamentos e, quando presente, à cartilagem articular 
(hialina). 
O tecido ósseo é classificado em compacto (denso) ou esponjoso (trabecular). Uma camada densa e 
compacta forma a parte externa do osso (osso compacto); uma rede semelhante a uma esponja, que 
consiste em trabéculas (espículas finas anastomosadas de tecido ósseo) forma o interior do osso (osso 
esponjoso). Os espaços dentro da rede são contínuos e, no osso vivo, são ocupados pela medula 
óssea e por vasos sanguíneos. 
 
Anatomia 
Os ossos são classificados de acordo com o seu formato; a localização do osso esponjoso e do osso 
compacto varia de acordo com o formato do osso. Podem ser classificados em quatro grupos: 
 Ossos longos são mais longos em uma dimensão em comparação com os outros ossos, e 
consistem em uma diáfise e duas extremidades denominadas epífises (p. ex., a tíbia e os ossos 
metacarpais) 
 Ossos curtos têm comprimento e diâmetro quase iguais (p. ex., os ossos carpais) 
 Ossos planos são finos e semelhantes a placas (p. ex., os ossos da calvária e o esterno). 
Consistem em duas camadas de osso compacto relativamente espessas, com uma camada 
interveniente de osso esponjoso 
 Ossos irregulares têm um formato que não se enquadra em nenhum dos três grupos já descritos; 
o formato pode ser complexo (p. ex., vértebra) ou o osso pode conter espaços aéreos ou seios 
(p. ex., etmoide) 
Um osso longo típico apresenta os seguintes elemento estruturais: 
• Diáfise: o corpo do osso 
• Epífise: duas extremidades expandidas do osso que são recobertas por cartilagem articular 
• Metáfise: localizada entre a diáfise e as epífises, consiste na região cônica adjacente à área onde 
ocorrerá o crescimento ativo do osso 
• Cavidade medular: a porção central da diáfise de muitos ossos longos; contém células-tronco que 
produzem células do sangue 
 
Estrutura de um osso 
Os ossoslongos apresentam um corpo, denominado 
diáfise, e duas extremidades expandidas, cada uma 
denominada epífise. A superfície articular da epífise é 
coberta com cartilagem hialina. A porção alargada do 
osso entre a diáfise e a epífise é denominada metáfise; 
estende-se da diáfise até a linha epifisária. A porção 
interna do osso é constituída por uma grande cavidade 
ocupada pela medula óssea, denominada medula óssea 
ou cavidade medular. Na diáfise, quase toda a espessura 
do tecido ósseo é compacta; no máximo, apenas uma 
pequena quantidade de osso esponjoso está voltada 
para a cavidade medular. Nas extremidades do osso, 
observa-se o inverso. Nesse local, o osso esponjoso é 
extenso, enquanto o osso compacto consiste em pouco 
mais do que uma casca externa fina. 
Os ossos curtos contêm uma camada de osso compacto e 
apresentam osso esponjoso e um espaço medular no seu 
interior. Os ossos curtos geralmente formam articulações 
móveis com os ossos vizinhos; assim como nos ossos longos, 
suas superfícies articulares são cobertas com cartilagem 
hialina. 
 O periósteo, uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso, cobre a superfície externa do osso. O 
periósteo está fixado ao osso subjacente por feixes perfurantes de fibras de colágeno (fibras de 
Sharpey), feixes espessos de colágeno que correm do periósteo para dentro da matriz óssea. O 
periósteo também fornece pontos de inserção para os tendões e ligamentos que se unem a um osso. 
Nesses pontos, os feixes perfurantes de fibras de colágeno são extremamente densos. 
Enquanto o periósteo cobre a superfície externa dos ossos, as superfícies ósseas internas são 
recobertas por uma membrana de tecido conjuntivo muito mais fino, denominada endósteo (“dentro 
do osso”). Especificamente, o endósteo recobre as trabéculas de substância esponjosa e também 
reveste os canais centrais do ósteon. Assim como o periósteo, o endósteo também é osteogênico, e 
ambos contêm osteoblastos e osteoclastos. 
Osso compacto 
Visto a olho nu, o osso compacto parece sólido. O exame microscópico, no entanto, revela que ele é 
crivado com passagens para os vasos sanguíneos e os nervos. Um importante componente estrutural 
do osso compacto é o ósteon (osteo = osso), sistema haversiano. Ósteons são estruturas cilíndricas 
longas, orientadas paralelamente ao longo eixo do osso e de principal compressão. Funcionalmente, 
os ósteons podem ser vistos como miniaturas de pilares de sustentação de peso. Estruturalmente, um 
ósteon é um grupo de tubos concêntricos, semelhantes aos anéis de um tronco de árvore em uma 
secção transversal. Cada um dos tubos é uma lamela (pequena lâmina), uma camada de matriz óssea 
em que as fibras de colágeno e cristais minerais se alinham e correm em uma direção única. No 
entanto, as fibras e os cristais de lamelas adjacentes sempre correm em direções aproximadamente 
opostas. Esse padrão de alternância é ideal para suportar uma torção ou tensões. As lamelas ósseas 
também inibem a propagação de trincas. Quando uma trinca atinge a extremidade de uma lamela, 
as forças que causam a trinca ficam dispersas ao redor dos limites lamelares, impedindo assim a fenda 
de progredir em partes mais profundas do osso, causando fratura. Através do centro de cada ósteon 
corre um canal central, ou canal de Havers, que, como todas as cavidades ósseas internas, ele é 
forrado com endósteo. O canal central contém seus próprios vasos sanguíneos, que fornecem 
nutrientes às células ósseas do ósteon, e as suas próprias fibras nervosas. O endósteo que reveste o 
canal central é uma camada osteogênica. Ao contrário dos anéis de crescimento em árvores, lamelas 
de tecido ósseo são adicionadas à superfície interna do ósteon, diminuindo assim o diâmetro do 
canal central. Canais perfurantes, também chamados de canais de Volkmann, encontram -se em 
ângulo reto com os canais centrais e conectam o suprimento sanguíneo e nervoso do periósteo ao 
dos canais centrais e da cavidade medular. A forma das células ósseas maduras, os osteócitos, 
lembra a de uma aranha. Seus corpos ocupam pequenas cavidades na matriz sólida denominadas 
lacunas (“pequenos lagos”) e suas “pernas de aranha” ocupam tubos finos chamados canalículos. 
Esses “pequenos canais” correm através da matriz, conectando as lacunas vizinhas umas às outras e 
aos capilares mais próximos, tais como aqueles nos canais centrais. Dentro dos canalículos, as 
extensões de osteócitos vizinhos tocam -se um ao outro e formam junções comunicantes (gap). 
Nutrientes provenientes dos capilares no canal central passam por essas junções, de um osteócito 
para o seguinte, ao longo de todo o ósteon. Essa transferência direta de célula a célula é a única 
maneira de suprir os osteócitos com os nutrientes de que eles precisam, porque a matriz óssea 
interveniente é muito sólida e impermeável para atuar como um meio de difusão. Nem todas as lamelas 
do osso compacto estão dentro dos ósteons. Encontram -se entre os ósteons grupos de lamelas 
incompletas denominadas lamelas intersticiais, que são fragmentos de ósteons antigos produzidos 
pela remodelação óssea. Além disso, há lamelas circunferenciais nas superfícies externa e interna da 
camada de osso compacto. Cada uma dessas lamelas estende-se em torno de toda a circunferência 
da diáfise. Funcionando como um ósteon, mas em uma escala muito maior, as lamelas circunferenciais 
resistem de maneira eficaz à torção de todo o osso longo.
 
 
Osso esponjoso 
 A anatomia microscópica do osso esponjoso é menos complexa do que 
a do osso compacto. Cada trabécula contém várias camadas de 
lamelas e osteócitos, mas é muito pequena para conter ósteons ou vasos 
próprios. Os osteócitos recebem seus nutrientes dos capilares do 
endósteo, que circunda a trabécula via conexões através dos 
canalículos. 
 
 
 
Desenvolvimento e crescimento ósseo 
Ossificação intramembranosa: 
-desenvolvimento do osso plano do crânio de um feto. 
 
Ossificação endocondral 
 
 Os ossos planos do crânio e a clavícula formam -se por ossificação intramembranosa do mesênquima 
embrionário. Uma rede de tecido ósseo entrelaçado em torno de capilares aparece e depois é 
remodelada em um osso plano. 
 A maioria dos ossos desenvolve -se por ossificação endocondral do modelo de uma cartilagem 
hialina, a partir do fim do período embrionário (8a semana). Os estágios de desenvolvimento de um 
osso longo são: (1) formação de um colar ósseo em torno da diáfise; (2) calcificação e cavitação no 
centro da diáfise; (3) crescimento de um broto do periósteo no centro da diáfise e a formação das 
primeiras trabéculas ósseas; (4) aparecimento da cavidade medular e crescimento rápido e contínuo 
ao longo do período fetal; próximo do nascimento, formação dos centros secundários de ossificação 
nas epífises; e (5) ossificação das epífises e crescimento contínuo em comprimento das cartilagens 
epifisiais no decorrer da adolescência. 
 A cartilagem de crescimento das epífises fetais e as cartilagens epifisiais pós -natal estão 
organizadas em várias zonas, que permitem crescimento rápido. 
 Os ossos de origem endocondral alongam-se durante a juventude através do crescimento das 
cartilagens epifisiais, que se fecham no início da idade adulta. Os ossos crescem em largura através 
de crescimento aposicional. 
 
Remodelação óssea 
 
. Novo tecido ósseo é continuamente depositado e reabsorvido em resposta a estímulos mecânicos e 
hormonais. Juntos, esses processos são chamados de remodelação óssea. A remodelação óssea em 
adultos ocorre no endósteo. 
 Os osteoclastos degradam tecido ósseo pela secreção de enzimas e ácido nas superfícies ósseas. 
Esse processo libera Ca2+ e PO4 3— para o sangue. O hormônio da paratireoide estimula essa 
reabsorção de osso. O osteoide é secretado por osteoblastos em áreas de depósito ósseo. Sais de 
cálcio então são depositados no osteoide. 
Forças de compressão e a gravidade que agem sobre o esqueletoajudam a manter a resistência 
dos ossos, já que estes se espessam nos pontos em que sofrem estresse. 
Recuperação de fraturas ósseas - As fraturas são tratadas por redução aberta ou fechada. A 
recuperação envolve a formação de um hematoma, um calo fibrocartilagíneo e um calo ósseo, e, em 
seguida, uma remodelação do calo para o osso padrão original 
Fisiologia do osso 
A manutenção dos níveis sanguíneos normais de cálcio é de importância crítica para a saúde e a 
vida. O cálcio pode ser liberado pela matriz óssea no sangue quando os níveis sanguíneos 
circulantes de cálcio caem abaixo de um ponto crítico (a concentração fisiológica de cálcio varia 
de 8,9 a 10,1 mg/dℓ). Por outro lado, o excesso de cálcio no sangue pode ser removido do sangue e 
armazenado no osso. Esses processos são regulados pelo paratormônio (PTH) – secretado pelas 
células principais das glândulas paratireoides – e pela calcitonina, a qual é secretada pelas células 
parafoliculares da glândula tireoide. 
O PTH atua sobre o osso para elevar os níveis sanguíneos baixos de cálcio para valores normais. 
A calcitonina atua sobre o osso para reduzir os níveis sanguíneos elevados de cálcio para a faixa 
normal. 
 O PTH estimula tanto os osteócitos quanto os osteoclastos (indiretamente por meio de vias de 
sinalização RANK -RANKL, visto que os osteoclastos não contêm receptores de PTH) a reabsorver o 
osso, com consequente liberação de cálcio no sangue. 
A reabsorção do osso pelos osteócitos ocorre durante a remodelação osteocítica. O PTH também 
diminui a excreção renal de cálcio e estimula a absorção do cálcio pelo intestino delgado. O PTH 
ainda atua para manter a homeostasia, estimulando o rim a excretar o excesso de fosfato produzido 
pela reabsorção óssea. A calcitonina inibe a reabsorção óssea – especificamente, os efeitos do PTH 
sobre os osteoclastos. O conceito clássico de ação do PTH relacionado com a regulação dos níveis 
séricos de cálcio e com a reabsorção óssea é mais complexo 
. Durante algum tempo, sabia-se que o PTH também podia estimular a formação óssea. Em outras 
palavras, o hormônio exerce uma ação anabólica (i. e., aumenta a formação óssea), diferentemente 
de sua ação catabólica, que provoca reabsorção óssea. De fato, ensaios clínicos nos quais foi 
administrado o hormônio PTH em doses subcutâneas intermitentes, em mulheres na pósmenopausa com 
osteoporose, mostraram a ocorrência de aumentos significativos na formação óssea e na densidade 
mineral óssea. Aumentos na quantidade de osso esponjoso em consequência do tratamento com PTH 
foram demonstrados no íleo, nos corpos vertebrais e nas diáfises do rádio e do fêmur. Os possíveis 
mecanismos subjacentes a essa ação anabólica contraintuitiva do PTH estão relacionados, mais 
provavelmente, à sua dose. O tratamento de curta duração ou intermitente com PTH tem ação 
anabólica; estimula a deposição de osso por meio das vias cAMP/IGF1 nos osteócitos e osteoblastos. 
Em contrapartida, o tratamento prolongado e contínuo exerce ação catabólica; aumenta a 
produção de moléculas de RANKL pelos osteoblastos e linfócitos T, levando a ativação dos 
osteoclastos e reabsorção óssea. 
 
2- Entender a densidade e massa óssea; 
A densidade mineral óssea (DMO) é o resultado de um processo dinâmico de formação e reabsorção 
do tecido ósseo, conhecido como remodelação. A massa óssea é relatada em termos de conteúdo 
mineral ósseo (CMO), em gramas ou quilogramas, e a DMO, em g/cm2, sendo que ambos podem ser 
influenciados pelo tamanho do osso. 
A manutenção da DMO é muito importante para a prevenção da osteoporose, que se caracteriza 
por uma diminuição acentuada da DMO, na qual a matriz e os minerais ósseos são perdidos devido 
ao excesso de reabsorção óssea em relação à formação.1 Para que ocorra uma adequação da 
mineralização óssea, três prováveis fatores devem se inter-relacionar: os níveis de hormônios 
circulantes que agem no processo de calcificação, a sobrecarga mecânica imposta ao esqueleto, 
além da ingestão adequada de cálcio e vitamina D, e sua produção. 
 
 
3- Compreender a anatomia da pelve; 
O cíngulo do membro inferior é o ponto de inserção do membro inferior ao tronco. A pelve óssea 
inclui: 
• Osso do quadril: uma fusão de três ossos separados denominados ílio, ísquio e púbis, que se 
encontram no acetábulo (uma cavidade em forma de xícara para articulação com a cabeça do 
https://www.sanarmed.com/artigos-cientificos/relacao-entre-composicao-corporal-e-densidade-mineral-ossea-em-jovens-universitarios-com-diferentes-estados-nutricionais#B2
fêmur, o osso da coxa); os dois ossos do quadril (direito e esquerdo) articulam-se com o sacro, 
posteriormente, e na sínfi se púbica, anteriormente 
• Sacro: uma fusão de cinco vértebras sacrais da coluna vertebral 
• Cóccix: a extremidade terminal da coluna vertebral (um remanescente de nossa cauda embrionária) 
 
 
Os três ossos do quadril se fundem em um osso único durante a fase tardia da adolescência. Existem 
diferenças na estrutura da pelve feminina e masculina, o que representa uma adaptação para o 
parto. A pelve feminina, por exemplo, apresenta cristas ilíacas mais largas e um arco púbico mais 
amplo que a pelve masculina. Concluindo, a pelve articula-se com o sacro na articulação sacroilíaca 
(articulação sinovial plana), que é reforçada por forte ligamentos que provêm estabilidade e suporte.

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