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O pedagogo e sua postura ética praticas inclusivas

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA INCLUSÃO
 Brenda C. dos Santos, Bruna V. Paim, Ismeria F. S. de Almeida e Priscila da S. Santos
Prof. Orientador: Cristiano Laerton Goldschmidt
Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI
Pedagogia 1244 Educação Inclusiva
12/04/2015
RESUMO
Este paper tem como objetivo apresentar uma breve contextualização sobre a inclusão de alunos especiais em escolas regulares. Seu objetivo principal é gerar conhecimentos sobre o processo que passou a ser inserido nos projetos de políticas pedagógicas, explicando o desenvolvimento histórico da inclusão e a sua repercussão nos dias atuais, quais leis e políticas que viabilizar esse funcionamento e quais práticas pedagógicas são ou podem ser desenvolvidos por profissionais da educação, abordamos também a postura ética adotada pela educação, dentro desse conceito. Por fim apontamos com ajuda de uma pesquisa se há conhecimento ou não acerca do tema inclusão, dentro do senário atual, o que proporciona uma melhor qualidade de vida para as crianças.
Palavras chaves: Inclusão. Práticas Pedagógicas. Crianças.
1. INTRODUÇÃO
Inclusão Escolar por algum tempo foi inovação escolar, fruto da sociedade pós-moderna, destacando que a deficiência gera barreiras entre a relação das pessoas, dificultando o acesso de participação social em todos os aspectos. Dessa forma, o direito se dá pela acessibilidade às oportunidades, a autonomia, independência e a toda e qualquer forma que obstrua o desenvolvimento e crescimento da pessoa portadora de algum tipo de deficiência. Neste prisma perguntamos a algumas pessoas se ainda temos dificuldades quanto ao conhecimento das pessoas acerca do assunto “inclusão” com a opção de resposta sim ou não, chegando ao resultado que trataremos a seguir.
Este estudo iniciar-se-á ilustrando a história da inclusão, suas principais leis, os modelos sociais, as dificuldades e ações pedagógicas facilitadoras da inclusão, finalizando apontaremos algumas ações pedagógicas que facilitam a inclusão e suma importância da formação continuada dos professores.
2. ENTENDENDO A INCLUSÃO
2.1. AS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA ANTIGUIDADE.
	Na antiguidade a pratica de exclusão das crianças e adultos “anormais” era comum, com apoio muitas vezes da própria família e Igreja. Na legislação Greco-romana da DVODECIM TABVLARVM LEGES, em sua Tábula IV, artigo trata do pátrio poder e do casamento, consta: Si pater filium ter venum duit, filius a patre liber esto. Onde era permitido um pai matar um filho que nasceu disforme. Em cada época, a exclusão teve um enfoque diferenciado à cerda das crianças com necessidades especiais. (MINGHETTI e KANAN, 2010).
Os povos Egípcios ressaltavam a necessidade de respeitar as pessoas com deficiências. Todavia, os Espartanos, colocavam as crianças com necessidades especiais nas montanhas, isoladas, retiradas da sociedade, sobre cuidados de outras pessoas. Em Roma estas crianças eram jogadas ainda com vida no rio Tibre. Na idade media as pessoas anormais, eram consideradas possuidores de demônios, maus espíritos. Os anormais eram excluídos do convívio social, escondidos e submetidos a castigos físicos e psicológicos ou eram impiedosamente mortos (ROSA, 1991). No século XIX, inicia uma visão médica sobre as necessidades especiais, merecedores de tratamento médico. Em 1960 começa as ideias de integração na sociedade e a partir de 1990 começa o processo de inclusão no ensino regular. (MINGHETTI e KANAN, 2010).
2.2. A INCLUSÃO NO BRASIL
	No Brasil, esta convenção recebeu o status de Emenda Constitucional, decreto 6.949/2009- viabilizando políticas públicas que visam atender as crianças e pessoas com deficiência. Nesse processo, o governo não só ampliou os espaços em escolas públicas nos municípios brasileiros, como nossos espaços surgiram, adequando-se a essa realidade inclusiva.
	Dois documentos legais, políticos e pedagógicos tornam-se o alicerce desse novo paradigma.
	* A Política Nacional de Educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2008)
	* Decreto 6.517/2008 - Atendimento do ensino regular e de seu funcionamento através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos profissionais da educação FNDEB - Para alunos da Educação Especial.
	Não podemos discorrer sobre inclusão e práticas pedagógicas sem falarmos primeiramente sobre o termo Escola Inclusiva - termo este que faz parte tanto da literatura profissional, como das escolas desde a década de 1990, quando surgiu em todo o mundo leis e propostas para estruturação de todo um espaço físico para receber de forma acolhedora e protetora estes alunos, contemplando-os com uma educação que os inclui nas escolas regulares. Esse processo se dá de forma gradual, porém com convicção, avaliando o processo dessa inclusão, transformando e valorizando alunos e suas famílias, profissionais e comunidade.
	De acordo com a Unesco, na conferência de 1994 concluiu-se que não importa a deficiência, cor ou religião, mas sim a possibilidade de oportunizar a essas crianças uma aprendizagem e a possibilidade de socializar-se, a vencer as desigualdades e diferenças, metas que se faziam e ainda se fazem extremamente urgentes.
	A educação inclusiva acontece a todo instante em que a criança portadora de necessidades especiais é levada por seus pais a participar de uma rotina fora de seus lares, convivendo com uma comunidade que a cada dia desbrava diferenças e busca soluções para acolher esse individuo, uma porta de sala de aula se abre e se prepara para receber esse ser que busca com limitações, mas muito quer socializar-se nesse espaço.
2.3. LEIS QUE REGULAMENTAM A INCLUSÃO NAS ESCOLAS.
As leis e políticas publicas avançaram muito nas ultimas décadas, favorecendo a criação de leis emendas que auxiliam o processo de inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais, a frequentarem regularmente as redes de ensino até chegarem ao ,mercado de trabalho. Um avanço importante para manutenção de um mundo sem desigualdades. Com isso os países assinaram pactos tais como, a “Declaração Mundial de Educação para Todos”, Tailândia, em 1990; e posteriormente, a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994). Os alunos com necessidades especiais tiveram seus direitos garantidos de igual forma, através da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que expõe, em seu Art. 5º: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Será punido na forma da lei qualquer atentado, tanto por ação quanto por omissão, aos seus direitos fundamentais.” Em seu Art. 54, parágrafo III, consta: “É dever do Estado, assegurar à criança e ao adolescente portador de deficiência, atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.” (MINGHETTI e KANAN, 2010, p.420).
Minghetti e Kanan (2010) destacam que as crianças com necessidades especiais, a partir deste Estatuto, tiveram seus direitos assegurados ao acesso, permanência e ensino de qualidade em escolas públicas, de tal modo que a inclusão no ambiente escolar consista em possibilitar à criança todo o desenvolvimento possível dentro de seus limites.
As diretrizes nacionais para educação especial na educação básica determinam que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas, organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.”(MEC 2001).
A lei 10.436/02 reconhece a língua brasileira de sinais (LIBRAS), como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. Em 2004, o Ministério Público Federal, publicou documento garantindo o acesso de alunos com deficiências às escolase classes comuns da rede regular com objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para inclusão, reafirmando direitos e benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiências nas turmas comuns no ensino regular.	
	Para que todas as leis e decretos fossem cumpridos, o governo, através do Ministério da Educação, lançou em 2007 um plano de desenvolvimento da educação “garantindo direito a formação de professores para educação especial, salas adequadas de recursos multifuncionais, acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso a educação superior, e o monitoramento do acesso a escola dos avanços pelo BPC (Beneficio de prestação continuada)”.
	Junto a essas leis e decretos, que são inúmeros e foram surgindo ao longo da caminhada da inclusão no Brasil, o diagnostico da educação especial é realizado anualmente pelo MEC e vem avaliando de forma sistemática o que já foi feito e o que ainda falta.
2.3. PRÁTICAS E CURRICULOS
2.3.1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA, BASEADA EM RESULTADOS
A inclusão segue um modelo social, no qual é a sociedade quem deve se modificar para incluir, quando então, a inclusão acaba por denunciar problemas que a sociedade tem há muito tempo. A inclusão escolar postula a reestruturação do sistema de ensino, tal que a escola no próprio ato de abrir-se às diferenças do ser humano, adquira a necessária competência para fazer o que dela socialmente se espera, sem quaisquer distinções. Estas aspirações consistem em crenças de que a criança com necessidades especiais possam ser capazes de aprender de forma construtiva, ao mesmo tempo em que procura desmistificar a questão dos limites da educação inclusiva no convívio em grupo (MINGHETTI e KANAN, 2010). Identificar o que os alunos devem aprender e o que estão aprendendo está sendo um processo contínuo para que então possamos para melhorar os métodos de ensino. Ainda hoje as escolas buscam medir a capacidade do aluno e suas habilidades através de testes fora do contexto e realidades da criança deficiente, e muito tem que ser feito para que possamos mudar essa realidade.
Para Minghetti e Kanan (2010) a inclusão, hoje, é pautada em trabalhos na área da Educação e Psicologia, porque está envolta em comportamentos, como afetos, condições de saúde, moradia e alimentação, que fazem parte de discussões acaloradas sobre a inclusão escolar e social e a condição humana nesta realidade. A ampliação do conhecimento sobre as características da Educação Especial e do processo de inclusão de crianças com necessidades especiais proporcionou aos profissionais da saúde, educadores, pais e sociedade, a possibilidade de aprenderem a partir das experiências vividas e, deu-lhes uma profícua contribuição com propostas de ações futuras no campo da inclusão.
Dentro de uma nova reforma, buscando e elaborando atividades inclusivas, a ideia geral dos objetivos a serem alcançados, e que devemos ter como metas. O conhecimento que esta criança esta adquirindo, as habilidades básicas,(leitura ,escrita e psicomotoras), predispõe que ela poderia interagir, envolver-se em atividades, rotineiras e importantes para sua sobrevivência com papeis importantes em suas vidas, profissionais e pessoais?
	Dentre este conceito muitos projetos tentam criar “currículos funcionais” privilegiando o aluno especial com enfoque menor nas habilidades acadêmicas do que em habilidades funcionais, profissionais.
O fato realmente relevante e que, as abordagens em sala, visam incorporar todos os alunos na aprendizagem através da atuação conjunta dos educandos.
O governo inglês, voltado e preocupado com a educação e suas crianças lança o documento verde, que surge como um marco revolucionário em transformações, comtempla crianças ditas normais e também as especiais, tem como objetivo. “Servir como base de debate acerca de seu conteúdo (tema abordado) entre os legisladores com vistas a definição de uma politica futura”. (livro educação inclusiva Cap.6, pg.121).
2.3.4. O PAPEL DO GOVERNO NO PROCESSO DE INCLUSÃO
	O governo, mediante a Secretaria de Educação faz a contratação de profissionais para trabalharem como (AEE), atendente de educação especial, esse é o grande problema pois a demora para contratação desses profissionais muitas vezes dificultam o trabalho docente e acabam afastando os alunos do ambiente escolar. Para ter um segundo professor em sala é preciso de muitos documentos e laudos de especialistas. Isso demora tempo e, muitas vezes os pais não tem interesse ou não aceitam que seu filho é especial, e este aluno é prejudicado em seu desenvolvimento e rendimento escolar. Os professores que são enviados para as escolas na maioria das vezes são formados em pedagogia ou estão estudando, muitas vezes não estão preparados para ser professor de um aluno com necessidades especiais. Deste modo, não conseguem realmente ajudar seu aluno e culpam o governo por não os preparar para a rotina na sala de aula, por não promover cursos que os capacitem melhor, por outro lado demonstram pouco interesse em fazer cursos e aprender já que assim que tiverem chance abandonam seu aluno por outras atividades educacionais.
2.4. COMPETÊNCIA A SERVIÇO DA ÉTICA
No contexto cotidiano vimos por muitas vezes os conceitos de ética e moral se confunde entre si ou identificam-se na origem etimológica das palavras, como podemos ver nos termos: ethos (grego) e mores (latino) que significam: costume , jeito de ser. A moral tem como definição “Um conjunto de normas e regras destinadas a regular as relações dos indivíduos em uma comunidade social dada” (VAZQUEZ, 1975, p.25). É por essa visão que determinamos certo ou errado, o comportamento a forma de viver de um sujeito dentro de uma sociedade, já a ética, norteia comportamentos, avalia valores.
	Na educação, contamos com muitos profissionais com a preocupação em manter um bom relacionamento com alunos, pais, e direção, sem ao menos perceber se o ensino que ele está repassando está realmente sendo assimilado pelas partes interessadas, bem como toma atitudes equivocadas por vezes, não são poucas as circunstâncias onde nos deparamos com o pedagogo envolvendo-se emocionalmente repassando uma aparência emocionalmente distorcida, traduzindo sua preocupação em orientar os pais, professores e alunos adequadamente, pensando somente o seu lado profissional e capacitado, pesando seu humanismo em proporções aceitáveis para o crescimento dessa família, lembrando que seu papel é trabalhar para as limitações serem vencidas, aceitadas, transpostas pelo individuo no decorrer de sua caminhada.
	O compromisso maior dos envolvidos na inclusão, do ponto de vista ético, seria de um ser um mediador, entre o educando e seu aprendizado, tendo um compromisso pedagógico voltado para inserção da criança dentro de uma sociedade em constante transformação.
2.5. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA INCLUSÃO.
A ação que podem facilitar a inclusão no ensino regular e no contexto escolar pode ser; pequenas ações como pontuam Minghetti e Kanan (2011): 
>Capacitação continuada dos professores e da escola junto com a secretaria da educação;
 >A conscientização por parte dos professores que esse aluno está sendo incluso, portanto ele deve participar de maneira igual; 
>Os professores precisam ter paciência, para que a criança há seu tempo, participe efetivamente das aulas, entre outros.
O aluno cadeirante, cego, surdo com outra necessidade especial vem à escola para ser incluso, não é ele que deve se adaptar a escola, aos colegas e professores, mas sim os professores e os alunos normais que devem se adaptar a este aluno, para que com a ajuda do segundo professor, a inclusão realmente aconteça. Os professores devem ter interesse em aprender assim o aluno surdo sabendo que o professor quer aprender, aos poucos vai procurando ensinar o professor, portanto basta ter interesse que a inclusão começa a acontecer (MINGHETTI e KANAN, 2010).
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular depende, portanto, de elaborar um currículo escolar que retrate o meio sociale cultural em que e que a criança se insere e das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos em escolaridade e aprendizado, por meio da adequação das práticas pedagógicas voltadas as diversidades dos aprendizes. Para atingir esse sucesso, a escola regular deve assumir que as dificuldades de alguns alunos não devem ser apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado e a aprendizagem é concebida e avaliada (MINGHETTI e KANAN, 2011). 
Por outro lado, a inclusão implica em se desenvolver um ensino individualizado para os alunos que apresentam déficit intelectual, problemas de aprendizagem e outros relacionados ao desempenho escolar. Na visão inclusiva, não se segregam os atendimentos, seja dentro ou fora das salas de aula, ele deve aprender, a partir de currículos adaptados. “Nesses casos o professor não determina a extensão e a profundidade dos conteúdos a ser apresentado, ele facilita as atividades para alguns, assim, já prevê as dificuldades que pode encontrar para realizá-las. Mas é o aluno que se adapta ao novo conhecimento e só ele é capaz de regular o seu processo de construção intelectual”. (MANTOAN, 2007, p. 2).
A (PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO- PFDC, 2003, p.21). diz que a inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas de ensino específicas para esta ou aquela deficiência. “Os alunos aprendem até o limite em que conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto é, se o professor considera o nível de possibilidades de desenvolvimento de cada um e explora essas possibilidades, por meio de atividades abertas, nas quais cada aluno se enquadra por si mesmo”, na medida de seus interesses e necessidades, seja para construir uma ideia, ou resolver um problema ou realizar uma tarefa, esse é o grande desafio a ser enfrentado pelas escolas regulares tradicionais, cujo paradigma é condutista, e baseado na transmissão dos conhecimentos (PFDC, 2003, p.22). 
O trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível com a vocação da escola de formar as gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, repartir as tarefas. “O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a consecução de metas comuns de um mesmo grupo” (MANTOAN, 2007, p. 2).
2.6. A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES
Para Mantoan (2007, p. 3) no geral, os professores são bastante resistentes às inovações educacionais, como a inclusão. “A tendência é se refugiarem no impossível, considerando que a proposta de uma educação para todos é válida, porém utópica, impossível de ser concretizada com muitos alunos e nas circunstâncias em que se trabalha”, hoje, nas escolas, principalmente nas redes públicas de ensino.
Os professores, como qualquer ser humano, tendem a adaptar uma situação nova às anteriores. E o que é habitual, no caso dos cursos de formação inicial e na educação continuada, é a separação entre teoria e prática. “Essa visão dicotômica do ensino dificulta a nossa atuação, como formadores. Os professores reagem inicialmente às novas metodologias, porque estão habituados a aprender de maneira incompleta, fragmentada e essencialmente instrucional” (MANTOAN, 2007, p. 3).
3. MÉTODOS DA PESQUISA
	Para chegarmos ao objetivo de esclarecer o assunto abordado nesta pesquisa entrevistamos algumas pessoas entre 18 e 55 anos para sabermos como esta repercutindo esse tema na sociedade, para isso utilizamos o método de entrevista corpo a corpo. Para todos fizemos a mesma pergunta.
	Você acha que crianças com deficiências vulgo especiais, deve frequentar escola regular de ensino? Sim ou Não.
Entrevistado Sim Não
	Elodia Marques
	
	 x
	Roselaine Machado
	 x
	
	Docelina de Lima
	 x
	
	Luana Lucas
	 x
	
	Ilza carvalho
	
	 x
	Patrícia da Silva Santos
	 x
	
	Elza Soares
	 x
	
	Douglas Tondolo Bones
	 x
	
	Roberto da Silva Santos
	 
	 x
	Arthur Gonsalves
	
	 x
	
	Então podemos afirmar que muitas pessoas tem a consciência das vantagens de se matricular uma criança inclusiva no sistema de ensino regular, sendo que 60% delas acham que sim as mesmas devem frequentar o ensino regular, e 40% acham que não e as mesmas precisam de espaço próprio sem influencia dos demais. 
4. CONCLUSÃO
	Como podemos ver, a inclusão vem se tornando um meio exploratório onde os favorecidos são nada mais que as crianças inclusas, pois é por meio da relação entre uns e outros que as mesmas desenvolvem seu censo de independência e crescimento intelectual, como é um assunto muito recente existem muitos caminhos a trilhar pois vivemos em um mundo feito de aparências onde somente o melhor se destaca em todos os aspectos, por isso o pedagogo tem um papel fundamental na inserção desses alunos no contexto escolar trazendo ele para com as dificuldades mas com capacidade de aprender e a oportunidade de se destacar no ambiente escolar, familiar, e posteriormente no mercado de trabalho.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL, PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. Acesso de pessoas com deficiência às classes e as escolas comuns da rede regular de ensino. 2003. Disponível em: http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/publicacoes/pessoa-com-deficiencia/acesso_alunos_ensino_publico_2004 Acesso em: 20 de maio 2015.
MINGHETTI, Lenir Rodrigues; KANAN, Lilia Aparecida. Atuação do Psicólogo no contexto da inclusão escolar de crianças com necessidades especiais. Visão Global, Joaçaba, v. 13, n. 2, p. 419-440, jan./jun. 2010. Disponível em: http://editora.unoesc.edu.br/index.php/visaoglobal/article/view/968 Acesso em: 20 de maio 2015.
MINGHETTI, Lenir Rodrigues; KANAN, Lilia Aparecida. Aspectos facilitadores e limitadores do processo de inclusão na percepção do “Segundo. Professor”. La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura | v. 16 | n. 2 | jul./dez. 201. Disponível em: http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/203. Acesso em: 20 de maio 2015.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Todas as crianças são bem-vindas à escola. Disponível em: http://www.pro-inclusao.org.br/textos.html Acesso em: 20 de maio 2015.
MITLLER,Peter. Educação inclusica: contextos sociais Peter Mittler: Traadução Wind Brazão Ferreira. Porto Alegre Artmed 2003.
RIOS, Terezinha Azevêdo. Ética e Competencia/ Terezinha Azevêdo Rios- 20 ed. - São Paulo: Cortez 2011. 
 
REVISTA MUNDO DA INCLUSÃO . Educação inclusiva. São Paulo: Ed minuano -. ano 3- nº 42
STAIN Back, Susan. Inclusão guias para educadores / Susan Stainback e William Stainback: trad. Moy França Lopes- Porto Alegre: Artes medida sul , 1999

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