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TCC pós-graduação em educação Especial e Educação Inclusiva

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17
O PROFESSOR E SUAS CONCEPÇÕES DIANTE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
DOS SANTOS, Michele
KUHLKAMP, Moacir Cesar
RESUMO
O trabalho aqui apresentado tem como objetivo principal esclarecer o que é a educação especial e inclusiva e quais as formas de o aluno adquirir conhecimentos adequados para seu crescimento. Além de explicitar a história e o surgimento da educação especial no mundo. A abordagem metodológica utilizada foi a de pesquisa bibliográfica, sendo o principal foco o professor e suas práticas em sala de aula. Pois o trabalho pedagógico deve priorizar ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito no espaço escolar, considerando as necessidades apresentadas individualmente pelos alunos. Neste processo, como será exposto posteriormente, é fundamental que ocorra a participação ativa nas atividades propostas com foco em situações motivadoras e estimulantes que favoreçam o desenvolvimento cognitivo e pessoal. A perspectiva, deve ser concebida desde o primeiro momento em que o aluno ingressa no ambiente escolar. Sendo essencial ao professor um olhar prospectivo promovendo assim as ferramentas necessárias para que possam desenvover melhor as funções psicológicas do alunado.
Palavras chave: Professor. Educação Especial. Inclusiva. Aluno
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo destacar as dificuldades de um professor na inclusão de alunos portadores de deficiência, assim como, a luta por um espaço de aprendizagem igual para todos, sabendo que esse assunto ocupa hoje, o lugar central em discussões que giram em torno da educação escolar no mundo.
O trabalho relatará as diferentes tentativas de educar crianças e jovens em salas regulares de ensino. Tentará ainda, por meio da pesquisa bibliográfica e da pesquisa in loco, evidenciar o trabalho desses professores na tentativa de aprimorar cada vez mais o ensino e a inclusão em sala de aula. Mostrará, ainda, métodos baseados em pensadores e teóricos que se preocuparam em pesquisar mais profundamente sobre a inclusão, demonstrando através da prática tudo aquilo que adquiriram na teoria.
E como tudo tem um começo, iniciar-se-á este trabalho abordando o real significado da inclusão sob o ponto de vista de escritores e teóricos, assim como far-se-á uma breve reflexão sobre seu histórico no mundo, mais propriamente no Brasil, para que, de forma sucinta, possa-se entender como tudo começou e, a partir disto, identificar alguns fatores que contribuíram para o crescimento da inclusão como processo eficaz, de tal maneira que se tornou preocupação nacional. 
Atualmente falar de inclusão não é difícil, pois nos últimos tempos, esse tema tem estado presente em várias pautas de educadores e da sociedade em geral, não sendo esquecido pelos governantes e pelas ONG`S que se preocupam em incluir cada vez mais pessoas, as quais muitas vezes foram esquecidas. Sendo assim, é preciso abranger a complexidade de todo o processo de inclusão escolar, além de entender que incluir, não é apenas cumprir a lei e oferecer vagas aos excluídos colocando-os no mesmo dessa natureza espaço dos chamados de iguais, é compreender que um projeto como esse demanda muito investimento e envolvimento de todos.
Nesse contexto e diante de circunstâncias difíceis, ser educador é um desafio, mas há momentos de aprendizado tornando-se assim, um privilégio. Pois educar em períodos de turbulência e revolução na sociedade exige habilidades do educador que enfrenta diferentes ambientes, precisando assim se adaptar no meio ao qual está inserido, passando se necessário por modificações e aprendendo também a trabalhar em equipe.
E com base nas pesquisas realizadas sobre o tema escolhido, será descrito um pouco da realidade vivenciada tanto em sala de aula, assim como em APAE, tendo em vista sempre as dificuldades encontradas o que os professores enfrentam no dia a dia para levar a educação até seu verdadeiro foco, que é o aluno. Nas considerações finais, enfatizar-se-á no ponto de vista do autor, todas as opiniões sobre o descrito no decorrer do trabalho, a fim de esclarecer o porquê da escolha do tema.
 
 2. BREVE HISTÓRICO SOBRE O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA.
Sabe-se que a Educação especial surgiu há muitas décadas atrás, e naquele tempo as pessoas com deficiência eram tratadas de forma desigual pela sociedade, e muitos nem sequer tinham a oportunidade de levar uma vida digna pois eram excluídos pela própria família, abandonados ou até mortos. Foi a partir daí que humanistas começaram a lutar pelos direitos desses cidadãos sem futuro, mostrando para a sociedade excluidora que eles tinham voz e vez. Como mostra Jannuzzi:
A partir de 1930, a sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando a peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas especializadas continuam sendo fundadas ,há surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógicos e outros de reabilitação geralmente particular a partir de 1500, principalmente, tudo isso no conjunto da educação geral na fase de incremento da industrialização do BR, comumente intitulada de substituição de importações, os espaços possíveis deixados pelas modificações capitalistas mundiais (JANNUZZI, 2004 p.34).
Mas é na década de 70 que começa a história da Educação Inclusiva no Brasil, a partir daí escolas começam aceitar alunos especiais, mas os mesmos precisavam se adequar ao plano de ensino proposto pela instituição.
De acordo com o Ministério da Educação, no brasil o atendimento às pessoas com deficiência começou na época do Império. Nesse período duas instituições foram criadas: o Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant, e o Imperial Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje Instituto Nacional da Educação dos Surdos, ambos no Rio de Janeiro. (Ministério da Educação)
A criação desta escola ocorreu graças aos esforços de Ernesto Hüet e seu irmão. Cidadão francês, professor e diretor do Instituto de Bourges, Ernesto Hüet chegou ao Rio de Janeiro no final do ano de 1855. Com suas credenciais foi apresentado ao Marquês de Abrantes, que o levou ao Imperador D. Pedro II. Acolhendo com simpatia os planos que Hüet tinha para a fundação de uma escola de “surdos mudos” no Brasil, o Imperador ordenou que lhe fosse facilitada a importante tarefa. Começando a lecionar para dois alunos no então Colégio Vassimon, Hüet conseguiu, em outubro de 1856, ocupar todo o prédio da escola, dando origem ao Imperial Instituto dos Surdos-Mudos”. (MAZZOTTA, 2005, p. 29)
Já no início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e em 1945 é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi por Helena Antepoff. (fonte Ministério da Educação)
STAINBAK E STAINBAK ( 1999, p. 36) esclarece que a Educação Inclusiva, a qual vem sendo divulgada por meio da Educação Especial, originou-se nos Estados Unidos, através da aprovação da lei pública 94.142, de 1975, após movimentos sociais de pais e alunos com deficiência, os quais reivindicavam o acesso de seus filhos com necessidades educacionais especiais às escolas de qualidade, assim como, serem livres para ir e vir. 
De longa data, a educação nacional vem mostrando o quanto necessita de mudanças para atender a todos os alunos, garantido o desenvolvimento escolar destes, e como nesse sentido, a vontade política para enfrentar um programa em favor das transformações de qualidade tem sido preferida pela opção por políticas que a um custo que não exija ampliação significativa da participação da educação na renda nacional e no orçamento público, privilegiam intervençõesque tem sido compensatórias ou orientadoras para ações que possam mostrar números indicativos e maior acesso e permanência dos alunos no sistema escolar. (FERREIRA & FERREIRA, 2004, p.33).
 Após muita luta, organização e aprovação de leis importantes, surge assim a educação especial e inclusiva, ganhando cada vez mais forças no mundo todo a partir da aprovação da Declaração de Salamanca em 1994, e no Brasil com a aprovação da Constituição da República de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (1996), garantindo assim, uma educação de qualidade para essas pessoas que até então eram “excluídas” da sociedade, dando-lhes o direito de conviver e aprender como os demais.
Um exemplo é a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948), que garante direitos à todos sem distinção.
Art. I – Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Art. II – Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. (...) 
Art. V – Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Art. VII – Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. (...)
Frente ao compromisso contido na Declaração citada, e com o intuito de fortalecer cada vez mais a união desses que lutavam por seus direitos, profissionais mobilizam-se com a finalidade de promover e alavancar ainda mais o objetivo da Educação para Todos, incluindo as mudanças fundamentais com o objetivo de desenvolver políticas necessárias para que a Educação Inclusiva tenha uma melhor abordagem, buscando com isso, capacitar as escolas e educadores para atender sobretudo alunos com necessidades educativas especiais, incluídos em salas regulares.
O movimento toma conta no mundo todo, e para colaborar ainda mais, em 1994, acontece na cidade de Barcelona, Espanha, a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais onde o foco principal é a qualidade e melhoria de ensino. A referida conferência contou com a participação de 92 representantes governamentais e 25 organizações internacionais, os quais colaboraram para alavancar a Educação Especial.
Conforme Carvalho (1999) e o que consta na Declaração de Salamanca, a formulação e execução de políticas institucionais voltadas para a integração pessoas portadoras de deficiência têm sido inspirações para uma série de documentos importantes contendo declaração, recomendações além das normas jurídicas mundialmente e diretamente envolvidas com o tema “deficiência”.
O princípio fundamental desta linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de minorias linguística, étnicas ou culturais e crianças e crianças de outros grupos ou zonas desfavoráveis ou marginalizadas (Declaração de Salamanca, 1994, p. 17- 18).
Como observa-se, ao longo da história, o professor vem trilhando um caminho que oscila entre modelos e formas de ensinar, os quais levam em conta conhecimentos fundamentais e práticos que são considerados relevantes na aprendizagem, como os métodos e as técnicas de ensino utilizadas em sala de aula.
Na atualidade, dominar e compreender o processo de ensinar e aprender são aspectos fundamentais do conhecimento pedagógico, os quais fazem parte da construção de um bom professor. Mas, é extremamente relevante considerar a trajetória de vida desse profissional, a concepção de educação, seu mundo e infância, e segundo a Cartilha da Inclusão, esses são fatores decisivos que influenciam o fazer pedagógico no cotidiano escolar. 
A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar é um debate atual que demanda a organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes à pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no contexto escolar. (BRASIL, p. 7, 2012)
De acordo com tudo que foi descrito até aqui, desde os tempos remotos, em que se tem registros, e no que se refere aos reais avanços e aos conhecimentos alcançados a partir da ciência, as informações e os novos conceitos acerca da deficiência, assim como suas causas e as formas de atendimento mais adequadas, não eram ofertadas a grande maioria da população, ou seja, os que mais precisava de informações, não as tinham, e com isso, houve grande demora até que as partes interessadas conseguissem acesso às informações necessárias, fazendo com que a sociedade visse o portador de deficiência como incapaz, inválido, deficiente, não podendo participar da vida em sociedade.
3. OS PROFESSORES E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A postura construtivista
parte da crença de que o saber não é algo que está concluído, e sim um processo em incessante construção, e é vista pelos educandos e escritores como uma das características fundamentais para a aprendizagem das crianças, além de tornar fácil a construção por parte da criança de seu próprio saber. Parte do pressuposto de que a criança sabe e reflete seus conhecimentos, organiza-os, aprofunda-os, enriquece-os e desenvolve-os. Deste modo, o professor não é o saber, mas um mediador do saber, Cócco (1996, p. 13) afirma que:
[...] o indivíduo humano[...]interage simultaneamente com o mundo real em que vive e com as formas de organização desse real dadas pela cultura. Essas formas culturalmente dadas serão, ao longo do processo de desenvolvimento, internalizadas pelo indivíduo e se constituirão no material simbólico que fará a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento.
Para lidar com isso dentro da escola é essencial provocar o desejo pelo aprendizado, o qual se dá, quando os alunos encontram um ambiente além de saudável, acolhedor e provocativo. E nesse ambiente, deve ser possível desenvolver um conjunto de situações reais das quais os educandos têm oportunidade de interagir uns com os outros. Isso ajuda no desenvolvimento da rotina do dia a dia, na prática das atividades propostas pelo educador, no relacionamento afetivo entre a turma, na fala e de diversas outras formas ou maneiras de comunicação que vão acontecendo no cotidiano escolar ano após ano, ajudando assim o aluno incluso a interagir de maneira saudável.
 
Além do mais, sabe-se que as crianças reagem de formas diferentes, no que diz respeito ao aprendizado, principalmente quando algo eu alguém diferente entra no ambiente de estudo, por isso o professor precisa organizar e planejar esse ambiente, e para isso, este ambiente precisa ser arrumado, organizado e reorganizado, adaptado para todos em especial aos portadores de deficiência, buscando hábitos de trabalho que contribuam para a independência de cada uma delas.
Com isso, é sabido que a Declaração de Salamanca, 1994, sobre os princípios e práticas na área das Necessidades Educativas Especiais: 1ª afirma e reconhece, que toda criança, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino e reendossamos a Estrutura de Ação em Educação Especial, em que, pelo espírito de cujas provisões e recomendações do governo sejam guiados. 2ª - Acreditamos que toda criança tem o direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas.
Uma proposta da aplicação prática ao campo da educação de um movimento mundial, denominado “inclusão social”, que implicariaa construção de um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos, construindo uma sociedade democrática na qual todos conquistariam sua cidadania, na qual a diversidade seria respeitada e haveria aceitação e reconhecimento político das diferenças. (MENDES, 2006, p. 395)
Portanto, é importante destacar que não há somente um processo de adaptação curricular que vale para qualquer situação ou realidade educativa vivenciada, cabendo a cada instituição buscar soluções para melhor atender a sua comunidade. Todavia, todo projeto trabalhado deve apontar para a possibilidade de reaver novos conhecimentos e recursos, que possam contribuir na inserção dos alunos com necessidades especiais no espaço escolar.
E foi pensando nisso, que muitas instituições organizam suas salas de aula da mesma forma das salas regulares de ensino, pois precisam inserir seus alunos nos conteúdos que abrangem toda a rede de ensino, todas devem ser bem organizadas e com cartazes que contribuam para a aprendizagem, pois para eles essas crianças são diferentes somente na fisionomia e carregam um grau de esperteza que muitas vezes precisa ser tratado com seriedade por todos.
Seguindo essa ótica, a Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional – 1996. Capítulo V. Da educação especial. Art.58. "Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos, portadores de necessidades especiais”.
Todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem incluir crianças deficientes ou superdotadas, crianças de rua e que trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizadas... (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994).
Mas o que conta bastante é a organização por parte da direção, professores e funcionários que trabalham na instituição, todos deveriam ter formação na área específica ou aperfeiçoamentos para atuar em sala de aula, exclusivamente com alunos portadores de deficiência. Além disso o calendário escolar tem que ser bem planejado, cabendo a cada professor se adequar as regras e ao modo de ensino-aprendizagem que é proposto, esse calendário muda de um ano para o outro, pois sempre recebem alunos novos vindos de outras comunidades, os quais precisam se adaptar com todos, e isso dificulta para os professores, e são vários os tipos de deficiência dentro de uma escola.
 
Sendo assim, o movimento de educação inclusiva, defende uma escola que entenda e atenda a todos os alunos, adequando o currículo e materiais de ensino-aprendizagem, afinal, são esses os procedimentos pedagógicos adequados para que seja possível receber uma educação de qualidade no ambiente integrador da escola regular, com a expectativa de disseminar mais e mais a sensibilização dos professores, familiares e demais alunos que convivem com crianças com deficiência inseridas na comunidade escolar. No entanto, é preciso que a escola seja um exemplo de organização na sociedade, pois é a partir disto que será garantido o acesso livre a inclusão social e a verdadeira cidadania.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006, da qual o Brasil é signatário, desloca a ideia da limitação presente na pessoa para a sua interação com o ambiente, definindo no seu artigo 1º que: “Pessoas com deficiências são aquelas que têm impedimento de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”. 
Como foi descrito anteriormente, são vários os desafios enfrentados por educadores quando o assunto é inclusão. São diversos modelos de alunos que frequentam uma escola, então, a partir disto, o professor deve acostumar-se com o fato de que todos são diferentes, e isso é normal. Desta forma, o professor precisa repetidamente avaliar-se e buscar formas de avaliar com as quais consiga obter resultados positivos com todos os alunos, diagnosticando suas dificuldades e procurando solucioná-las.
No caso de alunos com deficiência, são várias as preocupações em torno da aprendizagem que é tida como um instrumento para a aquisição de outros conhecimentos, bem como comunicação fundamental entre os seres humanos que vivem em sociedade, onde a escrita tem um exercício de poder. Outra preocupação é com os professores, porque grande parte deles enfrentam dificuldades, pois esses alunos permanecem grande período repetindo seu fracasso, até que se evadam da escola e, muitas vezes, chegam até integrar o quadro de delinquências.
Atualmente recomenda-se classificar o grau de deficiência com base na necessidade de apoios que deverão ser disponibilizados à pessoa com deficiência, incluindo: definição das situações em que o apoio é necessário, os recursos e materiais cabíveis que devem ser utilizados, tempo e frequência suficiente para sanar a necessidade de apoio além de avaliação do resultado do apoio no desempenho das atividades e no desenvolvimento global da pessoa. Para Bonals (2001, p. 145) os apoios são definidos como “recursos e estratégias que objetivam promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem-estar da pessoa aprimorando seu funcionamento pessoal”.
Infelizmente, o preconceito assim como a discriminação ainda são práticas reais principalmente na sociedade e dentro das instituições escolares. Os profissionais que trabalham na área da educação veem a inclusão escolar como uma única forma de socialização, principalmente com os alunos que possuem alto grau de deficiência, julgando que os mesmos são incapazes de progredir e avançar em seu desenvolvimento. Comprovando assim, que, o simples fato de uma instituição escolar receber o aluno com necessidades especiais, não assegura que se trata de uma escola inclusiva. Tendo em vista que são muitos os alunos com deficiência, os quais estão matriculados nas redes regulares de ensino, mas não têm o tratamento necessário e adequado ao seu desenvolvimento.
Para se definir as necessidades de apoio deve ocorrer a avaliação global da pessoa com deficiência, considerando os seguintes aspectos: levantamento das necessidades individuais da pessoa; indicação de procedimentos para atender as áreas defasadas; planejamento de atividades para o desenvolvimento de cada área; avaliação junto à pessoa quanto à eficácia do trabalho proposto. 
A concepção atual sobre a deficiência deve ser entendida como parte da diversidade humana, levando em conta os diferentes modos de aprender de cada um e os diferentes ritmos de aprendizagem. Neste sentido, a deficiência deixa de ser considerada como impeditiva para a aprendizagem, desde que criadas condições necessárias para aprender e que haja a igualdade de direitos: na livre acessibilidade, no respeito pela dignidade das pessoas com deficiência, na autonomia, independência e apoio à família. Para refletirmos sobre a questão da alfabetização dos alunos com deficiência, faz-se necessário considerar a importância da linguagem para o processo do desenvolvimento do homem.
Em se tratando de pessoas com deficiência intelectual, os elos comunicativos geralmente são insuficientes para estabelecer uma relação social com um grupo. Ademais, sendo a linguagem um fator essencial para o desenvolvimento do ser humano, faz-se necessário pensar em intervenções e propostas metodológicas que considerem a participação dos alunos, visando que se expressem por meio de diferentes formas de linguagem para assim organizarem seu pensamento. (BAKHTIN,1995, p.25)
Sabe-se que uma das metas mais almejadas pelas famílias de crianças com deficiência, como por exemplo, crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimentoe altas habilidades/superdotação é aprender a ler e escrever. Quando há ingresso destas crianças na escola, junto está a expectativa dos seus pais no sentido de que, na aprendizagem de ler, escrever e calcular, sejam diminuídas as distâncias que as separam das crianças normais.
Para ocorrer o desenvolvimento da alfabetização é fundamental que a pessoa esteja inclusa em um ambiente social, recebendo os estímulos favoráveis e que seja respeitado o seu processo de desenvolvimento. “A alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anteriores a escola é que não termina ao finalizar a escola primária.” (FERREIRO, 1999, p.47)
No cotidiano pedagógico percebe-se que as crianças com deficiência apresentam bom potencial para a alfabetização pois estão em continuo processo de aprendizagem e alto grau de curiosidade. 
Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar se da escrita. (FERREIRO, 1999, p.23)
Para o melhor aprendizado, os professores devem levar em conta que as crianças com deficiência podem precisar de mais tempo para aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como: vestir-se ou comer com autonomia. E assim, enfrentam muitas dificuldades na escola, necessitando integralmente de apoios e de mais tempo, para poder a apropriar-se dos conhecimentos. A abordagem atual da deficiência não está centrada nas pessoas nem nas dificuldades apresentadas por elas, porém, é significante os apoios que se fazem necessários nas diversas faixas etárias, isso ajudará para o desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e adultos com deficiência. Neste sentido, é importante o desenvolvimento de práticas que assegurem direitos de condições básicas, os quais promovam qualidade de vida para essas pessoas.
Analisando os autores citados pode-se perceber que, trabalhar os métodos de ensino e aprendizagem com o aluno deficiente é uma busca de caminhos incessantes que considerem a participação do aluno e de seu contexto cultural na construção do conhecimento fazendo parte da constituição do ser humano. Desta forma, os alunos com deficiência intelectual utilizam-se do conhecimento tácito ao explícito, evidenciando – e categorizando – indícios de momentos em que o conhecimento tácito é utilizado pelos alunos na aquisição de novos conhecimentos. O trabalho pedagógico deve ultrapassar as mesmices e amarras dos conteúdos, valorizando o aluno, antes mesmo de considerar suas deficiências. Porém, há de se ponderar a necessidade do embasamento teórico e científico do professor para desenvolver um trabalho com qualidade e eficiência. 
Assim sendo, o trabalho pedagógico na proposição da inclusão educacional e de uma educação de qualidade, frente à globalização e a evolução das mídias, o aprendizado não pode apenas se pautar nas mesmices de caráter escolar. Portanto é necessário que haja uma interação com o universo que o cerca onde possa abranger todos os gêneros de aprendizagem, de maneira a proporcionar o desenvolvimento de habilidades e competências, capazes de apropriação das múltiplas possibilidades em diferentes situações sociais.
É papel do professor revisar com frequência sua prática junto a outro profissional, seja ele colega de trabalho ou coordenador, refletindo e modificando se necessário, suas atitudes e atos pedagógicos e sobre a possibilidade de reformulá-los. A tematização da prática propõe uma nova oportunidade de formação continuada do profissional, superando o modelo tradicional, usada formalmente em muitas instituições, se apropriando do estudo de teorias e do acúmulo de conhecimentos. Tendo em vista que, a tematização da prática docente em sala de aula permite interatividade no processo de formação do educador aprimorando seus conhecimentos.
Nessa perspectiva, o educador torna-se sujeito de sua própria formação na construção de seus saberes docentes, num processo dinâmico e consciente (ZABALA, 2001; WEISZ, 1999). No entanto, considerando que a diversidade está presente dentro de toda sala de aula, as orientações formuladas podem ser discutidas e adaptadas a qualquer situação pedagógica, pois o significativo é reconhecer e considerar que a diversidade pode se tornar um atributo na prática educativa.
E por fim, ressalta-se a importância de cumprir todas as leis que dão sustentação à inclusão social. Além do mais, é preciso colocar em prática o que está legalmente garantido por lei, para que o “diferente” seja respeitado e valorizado perante os direitos adquiridos, proporcionando a todos os seres humanos, o pleno desenvolvimento de suas capacidades, favorecendo e reconhecendo o direito às diferenças.
 
 4. METODOLOGIA
O presente trabalho descritivo foi realizado por meio de uma abordagem descritiva e interpretativa, levando em conta que a referida pesquisa tem por intuito entender como a mediação da aprendizagem pode colaborar de forma positiva para a educação especial e inclusiva.
A pesquisa foi realizada por meio de investigação de bibliografias já publicadas, os quais proporcionaram ao pesquisador o contato direto com aquilo que foi escrito a respeito do tema delimitado. E com isso, entender este método indagando questões e conhecimentos através da leitura de livros, artigos, Internet, e demais leis que norteiam o contexto e história da Educação Especial e Inclusiva no mundo. Sendo uma pesquisa de documentos, a mesma busca esclarecer os direitos que o educando especial dispõe através da mediação e inclusão. 
Enfim, os dados coletados possibilitaram uma maior compreensão sobre a atual importância do educador como mediador no atual processo de ensino-aprendizagem, o qual é de suma importância para o educando entender o significado de inclusão e o papel de cada um: escola, família, sociedade, e mediador retornando, no entanto, para a inclusão deste discente com necessidades especiais, lembrando sempre que, o ser humano é modificável.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estudo aqui apresentado deixa-nos reflexões sobre as características do processo de inclusão e os desafios enfrentados pelos professores que atuam nessa área da educação, além de pontuar com clareza as dificuldades de aprendizagem para o aluno com deficiência, onde os índices de dificuldade são exorbitantes, e para atender a esses alunos especiais, deve haver profissionais dedicados e instruídos, que saibam trabalhar com calma e respeito. São dificuldades que aparecem em qualquer sala de ensino, mas deve-se levar em conta que o professor é um eterno aprendiz e principalmente estudante. As maiores dificuldades estão em encontrar tempo/organizar tempo dedicado para a formação continuada. Mesmo assim, não são só dificuldades, de todas as técnicas utilizadas para o ensino - aprendizagem, há aquelas que obtiveram resultados positivos.
E, para entender a educação especial e o papel do professor em sala de aula, foi percorrido um caminho pelas obras de teóricos que contribuíram para a área da educação. Contudo, sabemos que há muito para ser pesquisado em relação ao tema e que a inclusão não se configura como um modismo passageiro.
É importante compreender o ambiente em dois sentidos: pois pode, em alguns casos, ser um fator que contribua para os problemas das crianças; e também, pode não contribuir para a dificuldade, sendo possível, às vezes, modificá-lo para que seja facilitada a aquisição da habilidade de que a criança necessita. Cabe entender também, que o esforço faz parte do trabalho, que precisamos batalhar para alcançar nossos objetivos, e que uma boa administração se faz em parceria, mas sempre centrado no bom desenvolvimento tanto da escola, quanto dos educandos.
Geralmente, a responsabilidadedo problema do fracasso na aprendizagem recai somente à criança, ou pela subnutrição e imaturidade, ou até mesmo por problemas emocionais. A escola com todos os seus valores, concepções, preconceitos e métodos não é sequer investigada quanto à sua responsabilidade pelo mesmo problema. E por fim, o grande problema do fracasso escolar, tão histórico, traduz na realidade brasileira, infelizmente, a ineficiência da escola, principalmente na fase de inicial de aprendizagem das crianças.
Muitas vezes a prática educativa e o dia-a-dia do professor revelam momentos bons ou até mesmo situações inversas que nos ensinam a melhorar e refletir a verdadeira missão como educador. Para os professores participantes do estágio Em Supervisão Escolar são tantas as dificuldades encontradas pelo caminho, as alegrias e contratempos diários, porque se tratando de crianças as surpresas são constantes. Como já sabemos, em todas as escolas municipais, não há supervisor, então cabe a cada professor fazer um pouco desse trabalho que é ter um olhar sobre um todo e sobre todos, detectar problemas e levar a diretora para que juntos consigam achar solução, o olhar do supervisor deve ser de sensibilidade e amor acima de tudo, perceber o mal andamento das coisas para que o problema não saia do controle.
A parceria entre professores, direção e funcionários dentro da instituição escolar ajuda, e muito, em algumas dificuldades que não estão voltadas aos recursos materiais, à estrutura escolar ou com a organização política da escola, mas sim, com aspectos emocionais e comportamentais. Cumprindo primeiramente as leis, as propostas, e as metodologias que foram conquistadas com muito esforço e dedicação a supervisão deve direcionar ações inteligentes ao cumprimento de propostas que ajudem na influência dos educandos como um todo. É claro que os objetivos propostos na instituição pelo supervisor de ensino não se efetivarão em curto prazo. Para isso existe a necessidade do comprometimento de todos os profissionais, e que esses disponham de tempo e recursos cabíveis, tendo em vista que mesmo em condições boas de recursos, as dificuldades e limitações perante ao educador sempre estarão presentes, pois conflitos sempre existiram na sociedade e na escola.
Sabemos que são grandes os desafios a serem enfrentados no atual contexto educacional para unir teoria e prática para a inclusão da criança portadora de deficiência. A maneira como o professor deve conduzir seu trabalho é fundamental e de grande valia para que a criança construa seu conhecimento. Por isso, devemos defender a importância da formação continuada dos professores para reflexão da prática pedagógica e para o diálogo entre professores, em que os estudos sejam aprofundados.
Percebe-se os muitos avanços que já ocorreram, mas o que precisamos, é conscientizar o professor de todos os problemas que enfrentará, pois somente quando ele carregar com ele a consciência da importância de seu papel frente à educação, na formação do cidadão no desenvolvimento educação frente a sociedade em que vive, é que vai romper com modelos tradicionais e perceberá que não basta somente ensinar.
Não pode-se deixar de destacar que o educador exerce uma função primordial nesse processo, como mediador entre o sujeito que aprende, o aluno, e o objeto do conhecimento, no caso, a inclusão. Além de exercer uma função política, tendo a educação especial como instrumentos de inserção social e exercício da cidadania.
Espera-se que os fundamentos apresentados neste trabalho possam contribuir para uma reflexão da prática educativa buscando aprimorá-la na formação continuada, instigando novas pesquisas e favorecendo tomada de decisões mais eficazes no para que processo de envolvimento educacional não permaneça estagnado, permitindo ao educando e educador um melhor relacionamento e entendimento das suas diferenças, respeitando o livre arbítrio de cada um. 
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� Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia, Especialização em Educação Especial e Educação Inclusiva.
� Matemático, Neuropsicólogo, Especialista em Educação Especial e Especialista em Relações Étnico-Raciais. Professor Orientador do centro Universitário Internacional UNINTER.
3 O Construtivismo como teoria cognitiva surgiu há aproximadamente 60 anos, com os trabalhos de Jean Piaget (1896-1980), considerado um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil.

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