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Relatório 
	
O profissional escolhido foi um técnico em enfermagem, o qual foi observado e posteriormente, realizado uma entrevista, no dia em questão ela estava na triagem.
O tempo de acompanhamento da atividade do profissional, foi de 3:00 hs, pois devido a demanda hospitalar não tivemos como continuar o acompanhamento.
	- Técnicas 
Triagem dos pacientes por meio da aferição dos sinais vitais utilizando o esfigmamometro (aparelho de PA) para a aferição da pressão arterial, o oxímetro para a medição do nível de oxigênio no sangue, e o termômetro para medir a temperatura corpórea do paciente.
- Formas de comunicação específicas 
Dialogar com outros saberes é fundamental, uma vez que, no protagonismo do processo, está a pessoa a ser cuidada, sem pertencer a uma única disciplina. A linguagem aplicada em saúde, seja qual for, precisa ser compreendida, mesmo que de forma básica, para além do campo disciplinar, pois os registros são também uma forma de realização do cuidado dialogado, que precisa ser simbólica e objetiva, e acessível a todos.
Comunicação técnica verbal onde é realizado a entrevista do paciente sobre os sintomas da enfermidade que o mesmo está sentindo.
- Saberes sobre materiais, equipamentos, ambiente, segurança; 
A profissional possui conhecimento acerca dos equipamentos adequados para a sua segurança e para a salubridade do ambiente de trabalho utilizando materiais como: jaleco, luvas, touca, máscara e álcool liquido, necessários para a proteção e higienização.
- Conceituações 
Incisão-Corte na pele ou em outros órgãos do corpo humano.
Sutura- Junção de órgãos ou de tecidos com uso de agulha e fio, conhecida popularmente como pontos.
Intravenoso- Termo associado ao interior da veia. Quando um medicamento é intravenoso, ele é injetado com uma seringa diretamente na veia do paciente.
- Fazeres-Saberes de outra natureza
Os técnicos em enfermagens quando atendem um paciente em um serviço de urgência, ou em qualquer outra circunstância, atuam, colocando em ação conhecimentos aprendidos e a experiência própria, capacidades pessoais como a intuição e princípios científicos resultantes da investigação. Fazem-no, considerando a pessoa, a situação e o contexto, ponderando a melhor forma de o fazer e a sua concretização possível dentro de um quadro ético. Esses profissionais, ao encontrarem soluções para os problemas surgidos, num processo de reflexão na ação e reflexão sobre a ação, estão construindo conhecimento próprio de enfermagem que ao ser sistematizado - num processo de reflexão sobre a reflexão na ação -, saberes pedagógicos, saberes específicos, saberes curriculares, saberes de experienciais.
	 Dimensões do trabalho 
- Ética- para a classificação de risco o técnico deve se manter imparcial agir deforma impessoal.
- Econômica- a execução das tarefas gera remuneração para o profissional, paga por meio da administração pública.
- Ambiental
De maneira geral o ambiente hospitalar juntamente com toda a equipe médica necessita de consciência ambiental e preocupação com a classificação e descarte correto dos resíduos, uma vez que estes apresentam alto nível de contaminação.
- Social- O técnico precisa dialogar e interagir socialmente com os pacientes e com os colegas de trabalho, para que consiga desenvolver de forma eficaz a sua atribuição.
- Identitária- Ao entrevista-la a profissional afirmou que trabalha nesta área por amor à profissão, e a maior satisfação pessoal para ela é ver um leito vago por cura clínica. 
- Moral- Refere-se à constituição psíquica do homem, ao seu exercício mental e à sua atitude emocional. 
- Técnica- É a técnica dos profissionais especializados nas funções que exercem e das condições ou meio material em que a atividade é exercida.
	4) Na estrutura da situação de trabalho observada, indique os seguintes elementos:
- Equipe de trabalho: porteiro, o recepcionista e a técnica houve interação, pois, a cada etapa do atendimento um dos profissionais tem a incumbência de direcionar o paciente ao próximo atendimento havendo a cooperação mútua entre os diferentes profissionais.
-Os desafios ou dificuldades que você observou para o profissional? Os desafios e dificuldades apontados pelo profissional foi a incompreensão por parte dos pacientes que muitas vezes querem passar por cima dos critérios utilizados para a classificação de risco e prioridades no atendimento.
A situação observada é uma situação típica da profissão, ou atípica? Trata-se de uma situação crítica? Essa situação é típica de quem lida com o atendimento ao público de maneira geral, pois infelizmente o ser humano é um ser egoísta por natureza.
- Você percebe ou imagina que há possibilidade de variabilidade dentro da situação observada? (as variáveis desta situação podem mudar? a configuração da situação poderia ser diferente? pode também perguntar, caso entreviste).
Sim, a uma variação de situações no ambiente hospitalar correlacionado ao atendimento aos pacientes, por se tratar de publico a situação é singular, por muitas das vezes ocasionar de indivíduos não compreender que a uma forma especifica para melhor atender os pacientes, que cada um deve passar por uma triagem, onde será selecionado a sua categoria de risco, e que por ser prioridade, os mais graves têm a necessidade de vida, de atendimento de urgência.
Sim, poderia, se o ser humano fosse mais resiliente, tivesse a consciência de se colocar no lugar do próximo e compreendesse, que cada um tem sua necessidade, que cada necessidade é especifica, individual de cada ser e situação.
	5) Relacionando o que você observou e analisou com os conceitos de: processo de profissionalização, Interprofissionalidade, colaboração:
- Como se deu o processo de profissionalização deste profissional?
O processo de profissionalização se deu por meio de aulas teóricas e práticas através da vivencia e aplicação da teoria na pratica. Ela realizou um curso técnico especializado na área, com estágio obrigatório. 
- Qual a Interprofissionalidade presente na atividade deste profissional? (Além da equipe observada, há uma relação com outros profissionais? sim
 Precisa de outros profissionais para poder realizar sua atividade?) Sim, no ambiente hospitalar é necessário a interação com vários profissionais, desde os maqueiros, recepcionistas, auxiliares de serviços gerais, técnicos, atendentes de farmácia, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, motoristas de ambulâncias etc...
- Foi necessária colaboração para a realização da atividade observada? Se não, como ele/ela ganharia oportunidades novas por meio de colaboração? Houve a colaboração por parte dos profissionais de primeiro atendimento, por exemplo o recepcionista que é responsável por preencher a ficha cadastral do paciente e encaminha-lo por ordem de chegada até o ambiente onde é realizada a classificação.
	6) Agora vamos pensar nas teorias de aprendizagem que você estudou nas duas UCs (Epistemologia da EP e Teorias da aprendizagem e abordagens educacionais):
- Considerando os conhecimentos, o saber-fazer, as competências mobilizadas pelo profissional para realizar a sua tarefa que você descreveu no item 2 deste relatório, 
responda: como esses saberes-fazeres foram aprendidos? Para sua resposta, argumente, utilizando elementos das teorias de aprendizagem estudadas nas duas UCs (Teorias e Epistemologia).
Teoria da Inclusão (D. Ausubel)
No âmbito da Enfermagem, a teoria proposta por Ausubel pode ser empregada para a educação dos profissionais da área, com ênfase na apresentação do novo, do atual, do diferente, para a reelaboração de conceitos, a partir do conhecimento prévio e da retenção do que faz sentido e é significativo para a transformação da prática profissional.
Adicionalmente, importa ressaltar que os pressupostos da educação em Enfermagem partem de uma base consolidada e seguem a existência da nova política nacional de educação e de formação de recursos humanos, por meio de uma aprendizagem que deva ser significativa e que promova e produza sentido.
Assim, é necessário compreender a aplicação de teoriasdo ensino-aprendizagem que possam contribuir para promover transformações no ensino, estruturadas por meio da problematização do processo de trabalho, visando a transformar as práticas profissionais, organizar o trabalho e fortalecer o próprio saber da Enfermagem. Diante do exposto, o presente estudo objetiva sintetizar a produção científica acerca da Teoria da Aprendizagem Significativa no processo de ensino-aprendizagem em Enfermagem.
Ausubel preocupa-se com a aprendizagem que ocorre na sala de aula da escola. O fator mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para que ocorra a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo, funcionando como ponto de ancoragem. Ausubel está interessado em saber como os indivíduos aprendem grandes quantidades de material significativo por meio de apresentações verbais/textuais em um quadro escolar. Um processo primário em aprendizado é a inclusão, na qual o conhecimento novo é relacionado com as ideias relevantes da estrutura cognitiva existente em uma base substantiva. As estruturas cognitivas representam o resíduo de todas as experiências de aprendizado. A aprendizagem ocorre quando uma nova informação se ancora em conceitos ou proposições relevantes preexistentes na estrutura cognitiva do indivíduo. O armazenamento de informações no cérebro é altamente organizado formando uma hierarquia na qual elementos mais específicos de conhecimentos são ligados (assimilados) a conceitos mais gerais, mais inclusivos.
Ausubel recomenda o uso de organizadores prévios que sirvam de âncora para a nova aprendizagem e levem ao desenvolvimento de conceitos classificadores que facilitem a aprendizagem subsequente.
Organizadores prévios são materiais introdutórios apresentados antes do material a ser aprendido em si. Sua principal função é de servir de ponte entre o que o aprendiz já sabe e o que ele deve saber a fim de que o material possa ser aprendido de forma significativa. Facilitam a aprendizagem na medida em que funcionam como "pontes cognitivas".
"A essência do processo de aprendizagem significativa é que ideias simbolicamente expressas sejam relacionadas de maneira substantiva (não literal) e não arbitrária ao que o aprendiz já sabe, ou seja, a algum aspecto de sua estrutura cognitiva especificamente relevante para a aprendizagem dessas ideias. Este aspecto especificamente relevante pode ser, por exemplo, uma imagem, um símbolo, um conceito, uma proposição, já significativo".
Ausubel (1978, p.41): "As ideias mais gerais de um assunto devem ser apresentadas primeiro e, depois, progressivamente diferenciadas em termos de detalhe e especificidade. Os materiais de instrução devem tentar integrar o material novo com a informação anteriormente apresentada por meio de comparações e referências cruzadas de ideias novas e antigas."
	7) Se você fosse um/a professor/a da área profissional observada, qual modalidade de transposição didática que você utilizaria para ensinar estes fazeres/saberes para a formação de novos trabalhadores desta profissão. Expresse e justifique sua escolha.
A Transposição Didática é um “instrumento” pelo qual analisamos o movimento do saber sábio, para o saber a ensinar e, por este, ao saber ensinar.  É um processo realizado em duas etapas: externa e interna. A externa refere-se a escolha, feita por um grupo de pessoas, dos conceitos científicos de base que que serão parte do currículo e dos livros didáticos. Essa etapa é marcada pela generalização e fragmentação do conteúdo para sua difusão. A interna consiste na utilização dos primeira etapa para elaborar o conhecimento destinada à sala de aula, com o intuito de torna-lo desfragmentado e significativo de acordo com os objetivos do professor e contexto dos alunos. 
Essa transformação do objeto de conhecimento científico em objeto de conhecimento escolar – para ser ensinado pelos professores e aprendido pelos estudantes – significa selecionar e inter-relacionar o conhecimento acadêmico, adequando-o às possibilidades cognitivas dos alunos e exemplificando de acordo com a sua realidade circundante. Chevallard parte do pressuposto de que o ensino de um determinado elemento do saber só será possível se esse elemento sofrer certas “deformações” para que esteja apto a ser ensinado.
As linguagens oral e escrita devem ser ajustadas às condições desses aprendizes.
A imersão, pois significa estar inserido diretamente em ambiente labora real. Não estamos falando de “realidade imersiva” (virtual) que, segundo as modalidades aqui propostas, tem mais a ver com simulação. 
*As formais mais usuais de imersão do aprendiz no mundo (real) do trabalho são as seguintes:
1 - Visitas técnicas
São um recurso interessante e muito comum na EPT, pois permitem uma breve imersão numa empresa ou instituição relacionada à futura atividade profissional do aprendiz. No entanto, não é muito comum que este "participe" mais ativamente da obra do trabalho.
2 - Estágio
Pode ser supervisionado (e obrigatório) ou não e corresponde a um período de imersão em uma empresa ou instituição (com regime jurídico especial). Em alguns casos, como na formação de professores, o estágio é planejado e há interação entre o supervisor, o aluno e a empresa/instituição que recebe o aprendiz. 
3 - Alternância
Um dos mais famosas casos de alternância é o sistema de ensino dual alemão, copiado ou adaptado em diversos países. Ao longo da formação, o estudante desenvolve atividades na empresa ao mesmo tempo em que recebe formação na instituição de ensino profissional (UNESCO, 2016). As aulas na escola podem ser organizadas em blocos - que alternam com o tempo de atividades planejadas na empresa - ou em dias fixos da semana. Tal organização depende muito da natureza do curso e da atividade. Vale notar que, na Alemanha, cursos técnicos duais têm em média apenas 30% de aulas na escola (chega a 20% na Suíça). A implementação deste sistema depende de uma forte articulação entre o Estado, as escolas e as empresas. Pode ser considerado oneroso, mas, por outro lado, as taxas de desemprego entre os jovens são as mais baixas. 
4 - Análise da atividade
Aqui se trata de o professor organizar e orientar o aprendiz (com conversas e roteiro de observação e análise), para que este possa acompanhar um profissional em determinadas situações de trabalho. Isso pode ser feito com a turma toda (a diferença da visita técnica é que há um foco em um profissional e em acompanhar sua atividade por um período de tempo, com possibilidade de entrevistá-lo), em pequenos grupos ou individualmente.

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