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4 ª E T A P A Copyright © Inspirali Educação. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo que parcial, por qualquer meio e processo, sem a prévia autorização escrita da Inspirali Educação. 21-64144 CDD-610.07 NLM-WB 100 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bússola inspirali [livro eletrônico] : aluno : 4ª etapa / [organização José Lúcio Machado, Lena Vânia Carneiro Peres, Débora Cristina Alavarce]. -- 1. ed. -- Santo André, SP : Difusão Editora : Inspirali Educação, 2021. -- (Bússola inspirali ; 1) PDF ISBN 978-65-88166-21-5 1. Aprendizagem - Metodologia 2. Currículos 3. Estudantes de medicina 4. Medicina - Estudantes 5. Medicina - Estudo e ensino 6. Medicina e saúde I. Machado, José Lúcio. II. Peres, Lena Vânia Carneiro. III. Alavarce, Débora Cristina. IV. Série. Índices para catálogo sistemático: 1. Medicina e saúde : Estudo e ensino 610.07 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 SUMÁRIO 4ª E T A P A HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS .........................................................................7 Objetivos e estratégias educacionais .....................................................................8 Acolher, priorizar e explicar .........................................................................................9 Objetivos Específicos ..................................................................................................10 Cognitivas .........................................................................................................10 Psicomotoras ....................................................................................................11 Atitudinais .........................................................................................................12 Cronograma EC/HM ..............................................................................................13 PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS ..................................................................................15 SITUAÇÕES-PROBLEMAS E ROTEIROS ....................................................................18 Complexo temático I - Proliferação celular ........................................................................19 Árvore temática 1 ........................................................................................................21 Agenda para TBL ...........................................................................................................56 Complexo temático II – Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar ..........................................................................................................................................57 Árvore temática 2 ........................................................................................................59 Agenda para TBL ...........................................................................................................93 Complexo temático III – Doenças resultantes da agressão ao meio ambiente ......................................................................................................................................94 Árvore temática 3 ........................................................................................................96 Agenda para TBL ........................................................................................................130 ÍCONES ÍCONE SIGNIFICADO Vídeo disparador disponível na plataforma. Vídeoaula ou podcast disponível na plataforma. Vídeo interativo disponível na plataforma. Vídeo de animação disponível na plataforma. Aula interativa disponível na plataforma. Material de apoio disponível na plataforma. Tarefa, questionário ou caso disponível na plataforma. https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali 7 HABILIDADES/ ESTAÇÕES CLÍNICAS 4ª E T A P A 8 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS 9 As atividades de Estações Clínicas (EC) fazem parte da unidade curricular Habilidades Médicas (HM), da 1ª a 8ª etapa, divididas nos dois primeiros ciclos e abordam os elementos de comunicação em consulta, exame físico, raciocínio clínico e relacionamento médico-paciente, através de oficinas práticas, sala de aula invertida, simulações com pacientes padronizados e discussões em pequenos grupos (Sínteses Provisórias e Novas Sínteses). As ECs trabalham as competências cognitivas (compreender os elementos da consulta e como utilizá-los na proposta de cuidado), psicomotoras (realizar os exames físicos apropriados) e atitudinais (reconhecer a pessoa entrevistada, valorar o que lhe foi dito e compor estes valores na experiência terapêutica). ACOLHER, PRIORIZAR E EXPLICAR No primeiro módulo, os estudantes são estimulados a acolher e trabalhar com mais ênfase os aspectos emocionais derivados dos problemas biológicos das pessoas entrevistadas, aprendendo as técnicas de comunicação de más notícias e como acolher pessoas com preocupações relacionadas a neoplasias, em parceria com as situações- proble mas de NCS, além de vincular com os temas de carcinogênese e de saúde da mulher. No segundo módulo, tratamos das abordagens nos pré-natais de baixo risco, com algumas de suas complicações frequentes (vaginoses, hiperemesis e exposição a infecções sexualmente transmissíveis), apresentamos os elementos da entrevista, do exame físico, e exames complementares. Todos os casos são redigidos de forma a manter a discussão de diagnósticos sindrômicos. Ao final da etapa, aproveitando o tema de agressões do meio ambiente, iniciando em NCS, os estudantes participarão de uma oficina sobre acidentes com animais peçonhentos. Objetivos e Estratégias educacionais 10 COMPETÊNCIAS ESPERADAS Ao final desta etapa espera-se que os estudantes sejam capazes de demonstrar as seguintes competências, descritas aqui através da taxonomia de Bloom. COGNITIVAS 1. Aplicar de forma mais segura o Método Clínico Centrado na Pessoa, sendo capaz de aplicar os elementos do SIFE (sentimentos, ideias, funcionamento e expectativa). 2. Registrar os dados no formato de história clínica, seja no modelo tradicional ou modelo SOAP, de forma que permita discutir os elementos da entrevista em pequeno grupo. 3. Identificar a maioria dos problemas da pessoa entrevistada e trazer oferta de cuidados relacionados de forma detalhada e vinculada à realidade da pessoa. 4. Utilizar o protocolo SPIKE de comunicação de más notícias, mesmo de forma incompleta, quando necessário. 5. Reconhecer os elementos básicos da caderneta da gestante. 6. Organizar, mesmo que de forma superficial, o seu raciocínio clínico a partir de diagnósticos sindrômicos. 7. Sugerir condutas farmacológicas básicas de tratamento. 8. Sugerir de forma básica exames complementares que auxiliem na condução dos casos. 9. Saber reconhecer situações de pessoas que sofreram acidentes com animais peçonhentos e oferecer os primeiros cuidados e orientações. Objetivos Específicos 11 PSICOMOTORAS 1. Realizar a aferição de peso, altura e circunferência abdominal em adultos. 2. Calcular e interpretar o Índice de Massa Corpórea (IMC) a partir dos dados anteriores. 3. Aferir a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura, em pessoa adulta, de forma mais habilidosa. 4. Aplicar alguma escala de dor a pessoas que tragam essa queixa. 5.Realizar o exame físico quantitativo, de forma mais habilidosa, com base nos elementos trabalhados na oficina prática. 6. Realizar exame de linfonodos, de forma mais habilidosa. 7. Realizar exame de orocospia, de forma mais habilidosa. 8. Realizar exame cardíaco, de forma mais habilidosa. 9.Realizar exame pulmonar, de forma mais habilidosa. 10. Realizar o exame abdominal, de forma mecanizada. 11. Realizar o exame de mamas, mesmo com dificuldades. 12. Realizar o exame de palpação de útero gravídico, colo de útero e toque prostático, mesmo com dificuldades. 13. Ao final, explicar à pessoa o significado desses achados. 12 ATITUDINAIS 1. Reconhecer e manter um diálogo com a pessoa entrevistada. 2. Acolher as informações obtidas sem juízo de valor. 3. Respeitar o sigilo da entrevista. 4. Aprofundar elementos da vida da pessoa, que impactem no seu processo de saúde e doença (condições de moradia, de trabalho, relacionamentos afetivos). 5. Valorar estes elementos de forma a promover uma melhor pactuação de cuidados. 6. Ser capaz de explicar, depois da entrevista, quem foi essa pessoa, sua vida, suas relações e como estas impactam em seus problemas. ESTAÇÃO TEMA 1 Introdução do semestre, cronograma, conteúdos e avaliações 1ª Oficina - Notificação de más notícias 2 2ª Oficina - Exame de genitais e de mamas 3 1ª Simulação 4 2ª Simulação 5 3ª Simulação 6 Síntese provisória 7 Nova síntese 8 APA meio semestre Reteste 9 4ª Simulação 10 5ª Simulação 11 6ª Simulação Cronograma EC/HM https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali http:// http://ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali 12 Síntese provisória 13 Nova síntese 14 4ª Oficina - Atendimento às vítimas de animais peçonhentos APA de final de etapa 15 Avaliação prática 16 Avaliação prática 17 Avaliação prática 15 PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS 4ª E T A P A ESTAÇÃO TEMA DATA (a ser definida pela coordenação) 1 Acolhimento dos estudantes. Discussão do funcionamento da 4a Etapa PMSUS. Conferência: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher 2 Oficina de Trabalho - OT1 Nova Síntese 1 Nova Síntese 2 3 Oficina de Trabalho - OT2 Nova Síntese 3 Nova Síntese 4 Nova Síntese 5 D1 /AF 1 Avaliação Cognitiva e Processual 4 Oficina de trabalho – OT 3 D1 /AF 1 Devolutiva da Avaliação Cognitiva e Processual 4 Nova Síntese 6 Cronograma PMSUS http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 5 Oficina de Trabalho - OT 4 Nova Síntese 7 Nova Síntese 8 6 Mesa Redonda: “A situação epidemiológica dos partos (normal e cesárea) e abortos no Brasil: desafio e polêmicas”. D2 /AF 2 Avaliação Cognitiva e Processual D2 /AF 2 Devolutiva da Avaliação Cognitiva e Processual http://ulife.com.br/inspirali 18 SITUAÇÕES - PROBLEMAS E ROTEIROS 4ª E T A P A 19 PROLIFERAÇÃO CELULAR COMPLEXO TEMÁTICO I 20 “Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não do tamanho que as pessoas me enxergam.” (Carlos Drummond de Andrade, 1902-1987) 21 Árvore temática 1 http://ulife.com.br/inspirali 22 SP 1.1 – Eu sempre fui só de você... SITUAÇÕES - PROBLEMAS E ROTEIROS Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Para esta aula é importante que você consiga reconhecer e descrever: ÚTERO: • Descrever a posição do útero; • Fundo do útero; • Corpo do útero; • Istmo do útero; • Colo do útero: porção supravaginal do colo, porção vaginal do colo; • Margens direita e esquerda do útero; • Faces anterior e posterior; • Cavidade do útero; • Canal do colo do útero; • Óstio do útero; • Túnica serosa (perimétrio); • Túnica muscular (miométrio); • Túnica mucosa (endométrio); http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 23 • Ligamento redondo do útero; • Ligamento largo do útero: mesossalpinge, mesométrio, paramétrio e mesovário; • Escavação vesicouterina; • Escavação retouterina; • Prega retouterina. PARAMÉTRIO: • Ligamento transverso do colo do útero (cardinal); • Ligamento uterossacro; • Ligamento pubocervicais. ARTÉRIAS • Uterina; • Ovárica. VEIAS: • Plexo venoso uterovaginal. DRENAGEM LINFÁTICA: • Plexo periuterino subperitoneal. VAGINA: • Fórnice da vagina: parte anterior, parte lateral, parte posterior; • Paredes anterior; • Parede posterior; • Óstio da vagina. Conceituar paramétrio, descrever seus componentes e relacionar o paramétrio com o estadiamento do câncer de colo de útero Histologia da ecto (epitélio pavimentoso estratificado) e da endocérvice (epitélio cilíndrico simples). 24 Conceituar e descrever junção escamocolunar. Diferenciar tumor, neoplasia e câncer. Definir neoplasia in situ e neoplasia invasora, usando como exemplo o câncer de colo do útero. Definir lesão precursora, citando sua relação com o câncer do colo de útero. Descrever as principais normas de nomenclatura das neoplasias e citar os nomes das principais neoplasias do colo do útero, explicando o porquê desses nomes. Ultrassom transvaginal (modo B e doppler) e ressonância magnética pélvica: conhecer o princípio da formação da imagem, os achados normais nestes exames e a contribuição destes exames no diagnóstico e estadiamento do câncer de colo uterino (limitações do método e achados positivos sugestivos de lesão em colo uterino). 25 ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. BERNARDES, A. Anatomia cirúrgica do aparelho feminino. Disponível em: http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_01.pdf. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. A. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Anatomia radiológica concisa. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. SHAABAN, A. Diagnóstico por imagem - Ginecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. SISTEMA genital feminino. Ceulp/Ulbra. Disponível em: http://ulbra- to.br/morfologia/2011/08/26/Sistema-Genital-Feminino. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. REFERÊNCIAS 26 Observação de células da mucosa bucal humana submetidas à coloração pela técnica de Panótico rápido e Papanicolaou Medicina Laboratorial Procedimento 1. Preparar lâminas a partir de uma amostra biológica de células da mucosa bucal a fim de observar as suas particularidades no microscópio óptico utilizando corante Panótico Rápido conforme o procedimento abaixo: a) Colocar as luvas para procedimento. b) Com o auxílio do abaixador de língua, raspar levemente a parte interna da bochecha e espalhar as células coletadas sobre as lâminas previamente limpas e desengorduradas; c) Secar o esfregaço em temperatura ambiente. d) Submergir a lâmina na Solução 1, por meio de movimentos contínuos para cima e para baixo durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada uma) e deixar escorrer bem. e) Submergir a lâmina na Solução 2, por meio de movimentos contínuos para cima e para baixo durante 8 a 9 segundos (8 a 9 imersões de 1 segundo cada uma) e deixar escorrer bem. f) Submergir a lâmina na Solução 3, por meio de movimentos contínuos para cima e para baixo durante 2 segundos (2 imersões de 1 segundo cada uma) e deixar escorrer bem. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 27 g) Lavar em água destilada, secar em temperatura ambiente em posição vertical e com o final da extensão voltada para cima. h) Localizar os tipos celulares mais frequentes no aumento de 40X e esquematizá-los a partir do aumento de 100X, 400X e 1.000X em imersão. 2. Preparar lâminas a partir de uma amostra biológica de células da mucosa bucal a fim de observar as suas particularidades no microscópio óptico utilizando corante Papanicolaouconforme o procedimento a seguir. a) Colocar as luvas para procedimento. b) Com o auxílio do abaixador de língua, raspar levemente a parte interna da bochecha e espalhar as células coletadas sobre as lâminas previamente limpas e desengorduradas. c) Secar o esfregaço em temperatura ambiente. d) Fixar o material em álcool 100% por 10 minutos. e) Seguir os passos para a coloração a seguir conforme o esquema a seguir. 28 1 - Etanol 80% (10 mergulhos) 15 - Orange G (1 minuto) 2 - Etanol 70% (10 mergulhos) 16 - Etanol 95% (10 mergulhos) 3 - Etanol 50% (10 mergulhos) 17 - Etanol 95% (10 mergulhos) 4 - Água destilada I (10 mergulhos) 18 - Etanol 95% (10 mergulhos) 5 - Água destilada II (10 mergulhos) 19 - Eosina-EA 36 (5 minutos) 6 - Hematoxilina de Harris (2 minutos) 20 - Etanol 95% (10 mergulhos) 7 - Água destilada (10 mergulhos) 21 - Etanol 95% (10 mergulhos) 8 - Solução ácido clorídrico 1% em etanol 70% (3 mergulhos) 22 - Etanol 95% (10 mergulhos) 9 - Água destilada (10 mergulhos) 23 - Etanol 100% I (10 mergulhos) 10 - Água amoniacal - Hidróxido de amônio 0,4% em água destilada (5 mergulhos) 24 - Etanol 100% II (10 mergulhos) 11 - Água destilada (10 mergulhos) 25 - Etanol 100% III (10 mergulhos) 12 - Etanol 50% (10 mergulhos) 26 - Xilol I (10 mergulhos) 13 - Etanol 70% (10 mergulhos) 27 - Xilol II (10 mergulhos) 14 - Etanol 95% (10 mergulhos) 28- Xilol III (10 mergulhos) f) Secar a lâmina em temperatura ambiente. g) Localizar os tipos celulares mais frequentes no aumento de 40X e esquematizá-los a partir do aumento de 100X, 400X e 1.000X em imersão. 29 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. LETO et al. Infecção pelo papilomavírus humano: etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. An Bras Dermatol, v. 86, n. 2, p. 306-17, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/abd/ v86n2/v86n2a14.pdf. LIMA, D.; QUEIROZ, C. O laboratório de citopatologia: aspectos técnicos e operacionais. Salvador: Editora Universitária/UFPE, 2000. PINHEIRO, M. M.; QUEIROZ, L. L. C.; LIMA J. M. M. P. HPV e o desenvolvimento de neoplasias: uma revisão integrativa de literatura. Revista Ciência Saúde, v. 15, n. 1, p. 19-27, jan./jun. 2013. QUINTANA, S. B. S. et al. Avaliação comparativa da qualidade da coloração de Papanicolaou em diferentes tempos de fixação em álcool etílico a 96%. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Rio de Janeiro: Inca, 2019. 30 SP 1.2 – Eu hein... Nem pensar! Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Próstata: • Posição na pelve e relação com órgãos vizinhos: • Faces da próstata (anterior, posterior e faces inferolaterais); • Lobos anatômicos (direito, esquerdo, médio e istmo); • Zonas anatomofuncionais (periférica, central, de transição e fibromuscular anterior) e identificar estas regiões em lâminas histológicas; • Drenagem venosa e relação com o plexo venoso vertebral (plexo de Batson); • Vascularização: artérias prostáticas e plexo venoso prostático (relacionar com plexo venoso vertebral interno). Identificar o epitélio glandular e o estroma da próstata. Objetivos e identificações: http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 31 Diferenciar metástase de invasão neoplásica local. Citar as características microscópicas do adenocarcinoma acinar da próstata. Descrever como é realizada a classificação da neoplasia pela escala de Gleason. Relacionar a escala de Gleason com o conceito de diferenciação neoplásica (neoplasias bem diferenciadas X neoplasias pouco diferenciadas). Explicar como é realizado o estadiamento anatomopatológico das neoplasias, discriminando o que significa “TNM”. USG próstata via abdominal e via transretal (modo B e dopper): conhecer o objetivo do exame e as estruturas avaliadas. Biópsia transretal de próstata: técnica do exame. RNM de próstata: contribuição para diagnóstico e estadiamento do câncer de próstata. 32 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. STURION, D. J. Estudo anatômico dos plexos venosos vertebrais no cão. Cienc. Rural, v. 23, n. 3, set./dec. 1993. Disponível em: https://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781993000300013. Sites consultados: http://www.fisiocirurgiauerj.org/defesas/2011/Eduardo%20Leze_ Tese%20-%20nf.pdf http://depto.icb.ufmg.br/dmor/anatmed/distritos_venosos.htm 33 Utilização de antígeno prostático específico (PSA) para diagnóstico de câncer de próstata Medicina Laboratorial Procedimento 1. Demonstrar a presença de antígeno prostático específico em amostras de soro humano utilizando teste rápido conforme procedimento a seguir. a) Deixar a placa-teste adquirir temperatura ambiente antes de retirá-la do envelope laminado. b) Pipetar 50µL da amostra (sem bolhas de ar) na cavidade da amostra na placa-teste. c) Dispensar 1 gota do tampão diluente (50µL). d) Fazer a leitura dos resultados em 15 minutos. Os resultados obtidos após esse tempo devem ser desconsiderados. Obs.: Amostras com valores entre 1,8 e 2,4 ng/mL podem apresentar resultados fracamente positivos (sombra), com leituras em 15 minutos. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 34 Negativo Haverá a formação de uma banda rosa-clara na área do controle (C). Positivo Haverá a formação de duas bandas, ambas rosa- claro, sendo uma na área de teste (T) e outra na área do controle (C). Inválido O teste será considerado inválido se ocorrer a situação descrita a seguir: Ausência de formação de banda na área controle. Interpretação dos resultados 2. Discutir os resultados obtidos e listar os possíveis interferentes da técnica. 35 REFERÊNCIA BACELAR JUNIOR, A. J.; MENEZES, C. S.; BARBOSA, C. A. Câncer de próstata: métodos de diagnóstico, prevenção e tratamento. Braz J Surg Clin Res., v.10, n.3, p. 40-46, 2015. STEFFEN, R. et al. Rastreamento populacional para o câncer de próstata: mais riscos que benefícios. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 28, n. 2, e280209. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103- 73312018280209. 36 SP 1.3 – Filho doente, dói na gente Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: Descrever as características dos ossos planos e longos quanto à distribuição da substância óssea. Descrever a medula óssea e sua localização. Identificar os acidentes ósseos (detalhes) do osso do quadril, esterno e da tíbia: http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 37 Esterno: • Manúbrio do esterno; • Incisura jugular; • Incisuras claviculares; • Ângulo do esterno; • Corpo do esterno; • Incisuras costais; • Processo xifoide. Osso do quadril: • Acetábulo; • Fossa do acetábulo; • Incisura do acetábulo; • Face semilunar; • Forame obturado; • Incisura isquiática maior. Ílio: • Linha arqueada; • Crista ilíaca; • Espinha ilíaca anterossuperior; • Espinha ilíaca anteroinferior; • Espinha ilíacaposterossuperior; • Espinha ilíaca posteroinferior; • Face glútea; • Face auricular. Ísquio: • Túber isquiático; • Espinha isquiática; • Incisura isquiática menor. 38 Púbis: • Tubérculo púbico; • Ramo superior do púbis; • Eminência iliopúbica; • Linha pectínea do púbi; • Ramo inferior do púbis. Tíbia: • Face articular superior; • Côndilo medial; • Côndilo lateral; • Eminência intercondilar; • Tubérculos intercondilares lateral e medial; • Corpo da tíbia; • Tuberosidade da tíbia; • Margem anterior; • Margem medial; • Margem interóssea; • Face articular inferior; • Maléolo medial. Identificar em Anatomia de Superfície os acidentes ósseos estudados. Conceituar neoplasias linfoides e neoplasias mieloides. Reconhecer a anatomia radiológica dos ossos estudados nos exames de imagem. Compreender a contribuição dos exames de imagem no diagnóstico e estadiamento das leucoses (leucemias/linfomas). 39 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. GREESPAN, A. Radiologia ortopédica - uma abordagem prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. NETTER, F. Anatomia radiológica concisa. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Sites consultados: https://cbr.org.br/ https://www.imaios.com/en/e-Anatomy 40 Diagnóstico laboratorial de leucemias Medicina Laboratorial Procedimento 1. Identificar microscopicamente os diferentes tipos de leucemia em lâminas de extensão sanguínea e comparar os dados obtidos com lâminas de extensão de pacientes fisiologicamente normais conforme procedimento a seguir. a) Focalizar a extensão sanguínea presente na lâmina, objetivando a observação de leucócitos e de outras células de origem hematopoiética. b) Fazer os ajustes necessários para a observação da lâmina em aumento máximo de 400X. c) Caracterizar as células em relação a sua morfologia, coloração, tamanho, forma, número e presença de anormalidades. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 41 REFERÊNCIAS ABRALE. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMA E LEUCEMIA. O que é leucemia. Disponível em: http://www.abrale.org.br/doencas/ leucemia/index.php. Acesso em: 31 jan. 2009. ANJOS, A. R.; SILVA, M. A.; BORELLI, P. Matriz extracelular e leucemia. Rev. Bras Hematol Hemoter, v. 22, n. 3, p. 404- 12, 2000. BAIN, J. B. Diagnóstico em leucemias. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. FARIAS, M. G.; CASTRO, S. M. Diagnóstico laboratorial das leucemias linfoides agudas. J Bras. Patol Med Lab., v. 40, n. 2, p. 91-8, 2004. LORENZI, T. F. Manual de hematologia. 3. ed. Belo Horizonte: Medsi, 2003. MARTINS, S. L. R.; FALCÃO, R. T. A importância da imunofenotipagem na leucemia mieloide aguda. Rev Assoc Med Bras., v. 46, n. 1, p. 57-62, 2000. NAOUM, P. C. Avanços tecnológicos em hematologia laboratorial. Rev. Bras. Hematol. Hemoter, São José do Rio Preto, v. 23, n. 2, p. 15-23, maio/ago. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbhh/ v23n2/13304.pdf. 42 SP 1.4 – Trava ou solta... Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: INTESTINO GROSSO: • Saculações do colo; • Tênias do colo; • Apêndices omentais; • Flexura direita do colo; • Flexura esquerda do colo. CECO: • Valva ileocecal - Lábio ileocecal; • Valva ileocecal - Lábio ileocólico; • Apêndice vermiforme. COLO ASCENDENTE http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 43 COLO TRANSVERSO COLO DESCENDENTE COLO SIGMOIDE RETO • Ampola do reto; • Prega superior do reto; • Prega média do reto; • Prega inferior do reto; • Canal anal: • Linha pectínea - pectinada (linha anorretal); • Colunas anais; • Seios anais. • A. mesentérica superior: ramos jejunais e ileais, a. ileocólica, a. cólica direita, a. cólica média; • A. mesentérica inferior: a. cólica esquerda, a. sigmoidea, a. retal superior; • V. ilíaca externa; • V. ilíaca interna: veias retais médias, veias retais inferiores e veias pudendas internas; • V. ilíaca comum direita; • V. ilíaca comum esquerda; • V. cava inferior. SISTEMA DA VEIA PORTA DO FÍGADO: • V. mesentérica superior; • V. esplênica; • V. mesentérica inferior; • V. porta do fígado. Relações da drenagem venosa com o sistema porta e com o sistema da veia ilíaca interna. 44 Descrever a inervação, vascularização sanguínea e linfática superior e inferior em relação à linha pectinada, relacionando com os sintomas e possíveis metástases de câncer colorretal. Definir pólipo séssil e pediculado. Diferenciar adenoma de adenocarcinoma. Discutir as possíveis manifestações macroscópicas do câncer de cólon. Discutir as características microscópicas do câncer de cólon. Definir anaplasia e desmoplasia. Exames de imagem para avaliação colorretal – diagnóstico e estadiamento: USG, RX contrastado (enema opaco), TC abdome, RNM Abdome. 45 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. NETTER, F. Anatomia radiológica concisa. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. ROCHA, A. J. ; SILVA, I. S.; D’IPPOLITO, G. Gastrointestinal. Série CBR Colégio Brasileiro de Radiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. RUBINSTEIN, E.; CARDOSO, M.A. Distritos venosos. Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: http://depto.icb.ufmg.br/dmor/ anatmed/distritos_venosos.htm. Acesso em: mai. 2019. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 46 Sangue oculto nas fezes Medicina Laboratorial Procedimento 1. Demonstrar a presença de sangue oculto em fezes humanas utilizando teste rápido conforme procedimento a seguir. a) Mergulhar a vareta da tampa do frasco do coletor de amostra fornecido no kit e coletar amostras de 3 pontos distintos. A quantidade de fezes aderida à vareta é suficiente para a realização do ensaio. b) Encaixar a vareta no frasco coletor e fechar bem. c) Homogeneizar vigorosamente. d) Quebrar a tampa do coletor de amostra no ponto indicado na figura. e) Dispensar 2 gotas da suspensão na cavidade da amostra da placa teste. f) Deixar a placa sobre uma superfície plana. g) A leitura dever ser feita entre 10 e 15 minutos, após a adição da amostra. h) Qualquer banda de coloração que surja após 15 minutos não tem valor diagnóstico. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 47 Negativo Haverá a formação de uma banda rosa-claro na área do controle (C). Positivo Haveráa formação de duas bandas, ambas rosa-claro. Sendo uma na área de teste (T) e outra na área do controle (C). Inválido O teste será considerado inválido se ocorrer a situação descrita a seguir: Ausência de formação de banda na área controle. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 2. Discutir os resultados obtidos e listar os possíveis interferentes da técnica. 21 3 4 5 48 REFERÊNCIAS ALTENBURG, F. L.; BIONDO-SIMÕES, M. L. P.; SANTIAGO, A. Pesquisa de sangue oculto nas fezes e correlação com alterações nas colonoscopias. Rev Bras Colo-proctol., v. 27, n. 3, 304-9, 2007. AMERICAN CANCER SOCIETY. Cancer facts and figures. Atlanta: American Cancer Society, 1999. FANG, C. B. Rastreamento do câncer colorretal. Rev. Assoc Med. Bras., v. 48, n. 4, p. 286-96, 2002. INCA. Câncer colorretal. Disponível em: www.inca.gov.br. Acesso em: 24 mai. 2007. 49 Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO SP 1.5 – O que fazer com uma dor de cabeça? Para esta aula é importante que você consiga compreender o funcionamento macro e microscópico do Sistema Respiratório e seus componentes: ÁRVORE BRÔNQUICA: • Brônquio principal direito; • Brônquio lobar superior; • Brônquio lobar médio; • Brônquio lobar inferior; • Brônquios segmentares; • Brônquio principal esquerdo; • Brônquio lobar superior; • Brônquio lobar inferior; • Brônquios segmentares. http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 50 PULMÃO: • Base do pulmão; • Ápice do pulmão; • Face costal; • Face mediastinal; • Impressão cardíaca (pulmão esquerdo); • Face diafragmática; • Face interlobar; • Hilo do pulmão; • Raiz do pulmão; • Pulmão direito: lobo superior, lobo médio, lobo inferior, fissura oblíqua e fissura horizontal; • Pulmão esquerdo: língula, lobo superior, lobo inferior e fissura oblíqua; • Definir segmentos broncopulmonares, lóbulo pulmonar e acino pulmonar; • Pleura parietal, visceral e recessos pleurais. VASCULARIZAÇÃO: • artérias pulmonares direita e esquerda, artérias lobares e artérias segmentares; • artérias bronquiais direita e esquerda; • veias pulmonares superior e inferior; • veias bronquiais. SISTEMA VENOSO ÁZIGOS: • Veia ázigo, veia hemiázigo e veia hemiázigo acessória. DRENAGEM LINFÁTICA: • Plexo linfático superficial (subpleural); • Plexo linfático profundo; • Linfonodos traqueobronquiais superiores e inferiores; • Troncos linfáticos broncomediastinais direito e esquerdo. 51 Compreender os mecanismos anatômicos de metástase para coluna vertebral, costelas e sistema nervoso. Identificar os principais tumores primários do pulmão, citando suas características e relação com fatores de risco. Exames de imagem para diagnóstico e estadiamento do câncer de pulmão: RX, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia óssea, PET. 52 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. GOODMAN, L. R. Princípios da radiologia torácica. 4. ed. Rio de Janeiro: Di Livros, 2016. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MULLER, N. L.; SILVA, I. 2010. Tórax - CBR Colégio Brasileiro de Radiologia. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Sites consultados: https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/ article/view/963/27 http://depto.icb.ufmg.br/dmor/anatmed/distritos_venosos.htm http://www.fisiocirurgiauerj.org/defesas/2011/Eduardo%20Leze_ Tese%20-%20nf.pdf 53 Marcadores tumorais na prática clínica Medicina Laboratorial Procedimento 1. Identificar os principais marcadores tumorais associados ao câncer de mama, ovário, próstata, pulmão e colorretal e: a) Analisar o aspecto clínico de cada marcador tumoral; b) Caracterizar o papel biológico de cada marcador tumoral; c) Discutir a importância do marcador tumoral na triagem (se aplicável), diagnóstico e monitoramento da terapia. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 54 REFERÊNCIAS CAMPOS, G. et al. Aplicação laboratorial do βHCG como marcador tumoral para diagnóstico do câncer. Saúde e Desenvolvimento, v. 11, n. 6, 2019. DE ALMEIDA, J. R. C. et al. Marcadores tumorais: revisão de literatura. Rev Bras Cancerol., v. 53, n. 3, p. 305-316, 2007. DE SOUZA, A. E. et al. Uso de marcadores genéticos C-MYC, N-MYC, proteína p-53, proteína K-RAS e gene HER-2 NEU para diagnóstico de tumores. Saúde e Desenvolvimento, v. 11, n. 6, 2019. EISENBERG, A. L. A.; KOIFMAN, S. Câncer de mama: marcadores tumorais (revisão de literatura). Rev Bras Cancerol., v. 47, n. 4, p. 377-88, 2001. MAYRHOFER, B. F. et al. Utilização dos hormônios calcitonina, catecolaminas e tireoglobulina como marcadores tumorais: uma revisão bibliográfica. Saúde e Desenvolvimento, v. 11, n. 6, 2019. 55 REFERÊNCIAS SUGERIDAS Básicas GOVINDAN, R.; ARQUETTE, M. A. WASHINGTON. Manual de oncologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. HOLFFBRAND, A. V.; MOSS, P. H.; PETTIT, J.E. Fundamentos em hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. LONGO, D. et al. Harrison: hematologia e oncologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. Complementares ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. BRANT, W. E; HELMS, C A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Cecil: Tratado de medicina interna. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. NORONHA, I. de L. et al. Clínica Médica: doenças hematológicas, oncologia, doenças renais. V. 3. 2. ed. Barueri: Manole, 2016. 56 Agenda para TBL TBL TEMA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 TBLs produzidos e publicados no U-Life 57 SAÚDE DA MULHER, SEXUALIDADE HUMANA E PLANEJAMENTO FAMILIAR COMPLEXO TEMÁTICO II 58 “O feminismo deve contemplar todas as mulheres. É necessário perceber que não dá pra lutar contra uma opressão e alimentar outra.” Djamila Ribeiro 59 Árvore temática 2 60 SP 2.1 – E a vida continua Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: MICROSCOPIA: • lóbulos; • glândulas: ácinos e ductos; • seios lactíferos. MACROSCOPIA • Situação; • Relação anatômica com os músculos da parede torácica (peitoral maior e serrátil anterior); http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 61 • rrigação: • artéria torácica lateral; • artéria toracoacromial; • artéria torácica interna; • artérias intercostais posteriores (segunda, terceira e quarta); • artéria torácica superior. • Drenagem venosa: • Veias homólogas às artérias drenam para veia axilar e veia torácica interna; • Drenagem linfática: • Plexos (subareolar, areolar e circumareolar); • Linfonodos (axilares, peitorais, paraesternais, frênicos inferiores subdiafragmáticos e supraclaviculares). Discutir as principais características microscópicas do carcinoma ductal invasivo (tipo não especial). Citar os principais diagnósticos diferenciais desta neoplasia. Descrever como funciona a reaçãoimunohistoquímica (estudo ou exame imunohistoquímica). Discutir quais reações imunohistoquímicas são realizadas na rotina da análise do câncer de mama e como elas ajudam na classificação molecular dessa neoplasia. Discutir a função da classificação molecular do câncer de mama. Conhecer a técnica dos exames de mamografia. Conhecer o sistema BI-RADS. Entender o papel de cada modalidade de exames de imagem no rastreio e diagnóstico de lesões mamárias suspeitas (mamografia, ultrassonografia). 62 Conhecer a aplicação da tomossíntese e ressonância mamária como propedêutica complementar. Caracterizar os procedimentos mamários guiados por exames de imagem (p.ex PAAF, core biopsy, mamotomia). 63 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. CHAGAS, C. et al. Tratado brasileiro de mastologia da SBM. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2015. HARRIS, J. R. Doenças da mama. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Sites sugeridos: http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_33.pdf 64 Subtipos moleculares do câncer de mama e terapia hormonal Medicina Laboratorial Procedimento 1. Demonstrar a técnica de extração do DNA em tecido vegetal e animal conforme o procedimento a seguir: Extração de DNA de morangos: a) Colocar os morangos em um saco plástico tipo ZipLoc e amassá- los bem. b) Preparar uma solução de lise (proveta de 100mL) contendo 40 mL de água morna, 5 colheres (chá) de sal e 5 colheres de sopa (aprox. 10mL) de detergente, misturando bem até dissolver completamente. c) Adicionar toda solução de lise aos morangos e homogeneizar durante 10 minutos. d) Filtrar a solução obtida com auxílio de uma gaze acoplada a um funil e uma proveta de 250mL. e) Adicionar à solução filtrada aprox. 50 mL de álcool gelado pelas beiradas da proveta cuidadosamente (1:1). f) Esperar de 2 a 3 minutos sem misturar. g) Observar a formação de filamentos esbranquiçados. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 65 h) Retirar cuidadosamente, com auxílio de um bastão de madeira, os filamentos que se formarão (DNA) e colocá-los em tubo cônico (15mL). i) Adicionar 100uL de solução de DNAse e corante Azul de bromofenol aos filamentos do DNA obtido. Extração de DNA humano: a) Adicionar duas colheres (chá) de sal em um copo de água (tipo americano - aproximadamente 200mL), mexendo bem até dissolver completamente. b) Colocar dentro da boca uma boa quantidade da solução salina preparada e fazer movimentos de bochechos por aproximadamente 5 minutos. c) Passado esse tempo, despejar todo conteúdo em proveta de 100mL. d) Adicionar à solução uma quantidade igual de álcool 70% gelado, deixando-o escorrer vagarosamente pela borda. e) Imediatamente, serão formadas duas fases, sendo que fios esbranquiçados, que são aglomerados de moléculas de DNA, tornar-se-ão visíveis na fase superior. f) Coletar esses fios com o auxílio de uma micropipeta ou pipeta Pasteur de plástico a partir de movimentos circulares vagarosos na fase superior. g) Colocar o DNA coletado em um tubo cônico (15mL); h) Adicionar 100uL de solução de DNAse e corante Azul de bromofenol aos filamentos do DNA obtido. 66 REFERÊNCIAS COELHO, A. S. et al. Predisposição hereditária ao câncer de mama e sua relação com os genes BRCA1 e BRCA2: revisão da literatura. RBAC, v. 50, n. 1, p. 17-21, 2018. COSTA, K. B. da. Efeito das estatinas no câncer de mama: uma revisão sistemática da literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia). Universidade de Brasília, Brasília, 2018. DE LIMA PINHEIRO, R.; MONTEIRO, G. T. R. Influência do índice de massa corporal na sobrevida de mulheres com diferentes subtipos de câncer de mama: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 65, n. 2, 2019. NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger princípios de bioquímica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2004. YAMAMOTO, C. A. et al. Revisão integrativa sobre monitoramento de Programas de Controle do Câncer de Mama. Dissertação de Mestrado (Vigilância em Saúde). Rio de Janeiro, Fiocruz, 2018. 67 SP 2.2 – Calado estou errado... se falo, dá briga! Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO OVÁRIO: • Faces medial e lateral; • Margem livre; • Margem mesovárica; • Extremidade tubária; • Extremidade uterina; • Ligamento útero-ovárico; • Ligamento suspensor do ovário. http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 68 TUBA UTERINA: • Infundíbulo da tuba uterina; • Fímbrias da tuba uterina; • Óstio abdominal da tuba uterina; • Ampola da tuba uterina; • Istmo da tuba uterina; • Parte uterina (intramural); • Óstio uterino da tuba uterina. ÚTERO: • Fundo do útero; • Corpo do útero; • Istmo do útero; • Colo do útero: Porção supravaginal do colo, Porção vaginal do colo; • Margens direita e esquerda do útero; • Faces anterior e posterior; • Cavidade do útero; • Canal do colo do útero; • Óstio do útero; • Túnica serosa (perimétrio); • Túnica muscular (miométrio); • Túnica mucosa (endométrio); • Ligamento redondo do útero; • Ligamento largo do útero: Mesossalpinge, Mesométrio, Paramétrio e Mesovário; • Escavação vesicouterina; • Escavação retouterina. Identificar origem, trajeto e território de irrigação das artérias ováricas e uterinas. Recordar a histologia do ovário, descrevendo a estrutura dos folículos ovarianos em todos os seus estágios de desenvolvimento e compreender suas alterações durante o ciclo ovariano, relacionando a ação dos hormônios hipofisários com as alterações histológicas evidenciadas. 69 Recordar a histologia do endométrio e compreender suas alterações durante o ciclo menstrual, correlacionando a ação estrogênica e progestacional com as alterações histológicas evidenciadas. Compreender quais alterações são decorrentes do climatério no revestimento do colo uterino, vagina e vulva. Útero e anexos: aspectos radiológicos nos exames de imagem: USG, TC, RNM. Endometriose: o papel do USG transvaginal com preparo intestinal e da ressonância magnética. 70 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. PODGAEC, S.; SCHOR, E.; RIBEIRO, P. Endometriose. Coleção Febrasgo. 2. Ed. São Paulo: GEN, 2019. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. WENDER, M. C.; FERNADNES, C.; SÁ, M. F. Climatério e menopausa. Coleção Febrasgo. 1. ed. São Paulo: GEN, 2019. 71 Análise da presença dos hormônios luteinizante (LH) e gonadotrofinacoriônica humana (HCG) em amostras de soro ou urina Medicina Laboratorial Procedimento 1. Determinar a presença dos hormônios luteinizante (LH) e gonadotrofina coriônica humana (HCG) em amostras de urina de pacientes gravídicas e não gravídicas e justificar os resultados obtidos. Seguir os procedimentos a seguir: a) Determinação da presença do hormônio LH: O envelope contendo a tira é aberto e a tira Confirme Fertilidade é retirada pelo suporte verde indicado na figura contida na bula do produto. Coloca-se a ponta absorvente, verticalmente, dentro do recipiente com urina durante trinta segundos, tomando o cuidado para não ultrapassar o limite máximo indicado pelo adesivo de identificação. Coloca-se a tira sobre uma superfície plana, limpa, seca e não absorvente. Aguardar pelo menos cinco minutos para ler o resultado. O teste é considerado como positivo quando a intensidade da linha da área teste for igual ou mais forte que a da área controle. Caso a intensidade da linha teste seja maior que a do controle, significa que ocorrerá ou ocorreu a ovulação em menos 24 horas (dia da ovulação). Caso a intensidade da linha teste seja igual ao controle considera-se que a paciente encontra- se dentro da janela de ovulação. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 72 O teste é lido como negativo quando a intensidade da linha da área teste for menor que a da área controle (nesse caso, longe da janela de ovulação) ou se a linha aparecer somente na área controle, o que indica que a concentração de LH na urina está no seu nível basal (nível normal - baixo). Por fim o teste é considerado inválido quando não houver o aparecimento de nenhuma linha na área controle. b) Determinação da presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (HcG): Remover a tira de reação do envelope protetor e identificá-la adequadamente. Adicionar 12 gotas (0,5mL) da amostra em um tubo 12 x 75 e imergir a tira de reação na amostra até uma cor avermelhada aparecer na borda inferior da membrana teste (aprox. 10 seg). O nível superior da amostra não deve ultrapassar a linha de limite máximo marcada na tira. Colocar em uma superfície plana, não absorvente, disparar o cronômetro, aguardar 5 minutos e realizar a leitura do teste. Resultados negativos devem ser confirmados quando somente completar o tempo máximo de 10 minutos. Um resultado positivo (aparecimento da linha na posição teste) só deve ser interpretado no máximo até 10 minutos após o início do teste. Um resultado negativo ocorre a partir da formação de uma linha colorida na posição controle e ausência de linha colorida na posição teste. A intensidade da cor da linha teste é decorrente da concentração de HCG na amostra, mas o teste não deve ser utilizado para uma avaliação quantitativa. 73 REFERÊNCIAS AL MAMARI, N. et al. Revisitando os níveis séricos de corte de β-HCG e os resultados da gravidez usando transferência de embrião único. Jornal de Reprodução Assistida e Genética, v. 36, n. 11, p. 2307-13, 2019. CAMPOS, G. et al. Aplicação laboratorial do β-HCG como marcador tumoral para diagnóstico do câncer. Saúde e Desenvolvimento, v. 11, n. 6, 2019. NWABUOBI, C. et al. HCG: funções biológicas e aplicações clínicas. Revista internacional de ciências moleculares, v. 18, n. 10, p. 2037, 2017. RAMÍREZ, C. A. G.; RANGEL, E.; MANTILLA, H. A. T. Fatores de diagnóstico, diagnóstico e concentração de β-HCG em pacientes com hidatiforme. Médicas UIS, v. 31, n. 1, p. 39-46, 2018. SCHUFFNER, A.; PEIXOTO, A. P. Hormônio luteinizante e reprodução assistida. Revista Reprodução e Climatério, v. 25, n. 2, p. 54, abr./jun. 2010. SIRIKUNALAI, P. et al. Associações entre níveis séricos maternos de gonadotrofina coriônica humana livre beta (β-hCG) e resultados adversos na gravidez. Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 36, n. 2, p. 178-82, 2016. SURAMPUDI, K.; GUNDABATTULA, S. R. O papel do Beta HCG sérico no diagnóstico precoce e na estratégia de gerenciamento da gravidez ectópica. Revista de Pesquisa Clínica e de Diagnóstico: JCDR, v. 10, n. 7, p. QC08, 2016. 74 SP 2.3 – Ligeiramente grávida Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: PLACENTA: • Identificar as estruturas que constituem o componente materno. • Identificar as estruturas que constituem o componente fetal. • Membrana placentária: constituição e função. • Circulação uteroplacentária. • Barreira placentária. CORDÃO UMBILICAL: • Veia umbilical: • Artérias umbilicais. Caracterizar as anormalidades da implantação placentária (acretismo placentário e placenta prévia) e eventuais complicações anatomoclínicas. http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 75 Identificar os possíveis locais de uma gestação ectópica. ULTRASSONOGRAFIA PERÍODO GESTACIONAL: exames realizados, período ideal de realização e objetivo dos exames com as estruturas avaliadas: USG obstétrico via transvaginal / USG obstétrico via abdominal / USG morfológico de primeiro trimestre / USG morfológico de segundo trimestre / USG doppler colorido obstétrico / USG 3D-4D / Ecocardiografia fetal. Alterações placentárias/graus de maturidade. Alterações na circulação materno-fetal com comprometimento fetal. 76 REFERÊNCIAS JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. ZUGAIB, M. Obstetrícia. 3. ed. São Paulo: Manole, 2016. Sites consultados: https://cbr.org.br/ https://fetalmedicine.org/ https://www.isuog.org/ https://www.acog.org/ 77 Diagnóstico sorológico para sífilis, toxoplasmose, hepatite e HIV em pacientes gravídicas Medicina Laboratorial Procedimentos 1. Compreender as técnicas associadas ao diagnóstico sorológico para sífilis, toxoplasmose, hepatite e HIV e as implicações em pacientes gravídicas. 2. Compreender os possíveis resultados sorológicos no diagnóstico da sífilis, toxoplasmose, hepatite e HIV. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 78 REFERÊNCIAS AMORIM, M. M. R.; MELO, A. de O. Avaliação dos exames de rotina no pré- natal (Parte 1). Rev Bras Ginecol Obstet., v. 31, n. 3, p. 148-55, 2009. BECK, S. T. Importância do diagnóstico sorológico da sífilis durante o pré-natal. Goldanalisa, 2015. Disponível em: http://goldanalisa.com. br/arquivos/%7B36703631-838A-4F6D9A24-048827FBEBF1%7D_ Analisando%20 16_web.pdf. DOMINGUES, R. M. S. M. et al. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, v. 47, p. 147-57, 2013. FERREIRA, C. T.; SILVEIRA, T. R. da. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 7, n. 4, p. 473-487, 2004. FIGUEIRÓ-FILHO, E. A. et al. Frequência das infecções pelo HIV- 1, rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes simples, hepatite B, hepatite C, doença de Chagas e HTLV I/II em gestantes, do Estado de Mato Grosso do Sul. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 40, n. 2, p. 181-87, 2007. LOPES-MORI, F. M. R. et al. Programas de controle da toxoplasmose congênita. Revista da Associação Médica Brasileira,v. 57, n. 5, p. 594- 99, 2011. MARGONATO, F. B. et al. Toxoplasmose na gestação: diagnóstico, tratamento e importância de protocolo clínico. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 7, n. 4, p. 381-386, 2007. PINTO JÚNIOR, W. Diagnóstico pré-natal. Ciência & saúde coletiva, v. 7, p. 139-57, 2002. 79 REICHE, E. M. V. et al. Prevalência de tripanossomíase americana, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C e da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, avaliada por intermédio de testes sorológicos, em gestantes atendidas no período de 1996 a 1998 no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná (UEL, Paraná, Brasil). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 33, n. 6, p. 519-27, 2000. SANDRIN, L. das N. A. et al. Perfil epidemiológico de toxoplasmose em gestantes. Rev Bras Clin Med, v. 10, n. 6, p. 486-89, 2012. VAZ, M. J. R.; SMO, B. Gestantes infectadas pelo HIV: caracterização e diagnósticos de enfermagem. Acta Paul Enferm, v. 15, n. 2, p. 7-17, 2002. 80 SP 2.4 – Chegou a hora! Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: PELVE: • Definição e tipos (androide, ginecoide, antropoide e platipeloide). • Caracterizar e descrever as estruturas que compõem pelve maior e pelve menor. • Descrever as estruturas que compõem as aberturas pélvicas superior e inferior. • Caracterizar e descrever os componentes da chamada linha terminal. DIAFRAGMA PÉLVICO: • Definição; • Músculo levantador do ânus; • Músculo coccígeo. http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 81 PERÍNEO: • Definição, limites e trígonos; • Músculos superficiais e profundos do períneo; • Corpo do períneo ou centro tendíneo do períneo: morfologia e relevância funcional. NERVO PUDENDO: • Formação, trajeto e estruturas inervadas. ULTRASSONOGRAFIA PERÍODO GESTACIONAL: exames realizados, período ideal de realização e objetivo dos exames com as estruturas avaliadas: USG obstétrico via transvaginal / USG obstétrico via abdominal / USG morfológico de primeiro trimestre / USG morfológico de segundo trimestre / USG doppler colorido obstétrico / USG 3D-4D / Ecocardiografia fetal. Conhecer os parâmetros para cálculo do peso e medida fetal: DPB (diâmetro biparietal), CC (circunferência craniana), CA (circunferência abdominal), fêmur. Apresentar a metodologia de aferição do líquido aminiótico no exame ultrassonográfico. 82 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. ZUGAIB, M. Obstetrícia. 3. ed. São Paulo: Manole, 2016. Sites consultados: https://cbr.org.br/ https://fetalmedicine.org/ https://www.isuog.org/ https://www.acog.org/ 83 Diagnóstico de diabetes gestacional e suas implicações na gravidez Medicina Laboratorial Procedimento 1. Realizar o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) conforme o procedimento abaixo: Realizar a dosagem da glicemia em jejum e 30, 60, 90 e 120 minutos após a ingestão de 75g de glicose por boca (ou 1,75 g/kg de peso até 75g para crianças). É realizado em jejum de 12 horas, após 3 dias de dieta rica em carboidratos (amido e açúcares). Durante o teste, o paciente deve ficar em repouso, não pode estar doente, com infecções e não deve fumar, tomar café ou usar medicamentos antes ou durante o teste. O teste pode ser complementado com as dosagens de insulina e peptídeo C nos tempos zero e 2 horas. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 84 REFERÊNCIAS DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES 2019/2020. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/ DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf DO CÉU ALMEIDA, M. et al. Consenso “diabetes gestacional”: Atualização 2017. Revista Portuguesa de Diabetes, v. 12, n. 1, p. 24-38, 2017. SANTOS, L. F. B.; DO AMARAL VASCONCELLOS, M. J. Utilização da metformina no diabetes gestacional. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis, v. 3, n. 2, 2019. SOARES, E. M. et al. Assistência pré-natal de gestantes com diabetes gestacional. Revista Eixos Tech, v. 6, n. 1, 2020. ZUCCOLOTTO, D. C. C. et al. Padrões alimentares de gestantes, excesso de peso materno e diabetes gestacional. Revista de Saúde Pública, v. 53, p. 52, 2019. 85 SP 2.5 – A pressão subiu... Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: ÚTERO: • Fundo do útero; • Corpo do útero; • Istmo do útero; • Colo do útero; • Margens direita e esquerda do útero; • Faces anterior e posterior; • Cavidade do útero; • Canal do colo do útero; • Óstio do útero; • Túnica serosa (perimétrio); • Túnica muscular (miométrio); • Túnica mucosa (endométrio); http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 86 • Ligamento redondo do útero; • Ligamento largo do útero; • Mesossalpinge; • Mesovário; • Escavação vesicouterina; • Escavação retouterina; ARTÉRIAS (origem, trajeto e sítio de irrigação): • Artérias ováricas; • Artérias uterinas; • Artérias arqueadas; • Artérias radiadas; • Artérias basais (retas); • Artérias espiraladas; Discutir a fisiopatologia da pré-eclâmpsia, com especial atenção à fase de implantação placentária. ULTRASSONOGRAFIA DO PERÍODO GESTACIONAL: exames realizados, período ideal de realização e objetivo do exame com as estruturas avaliadas: USG obstétrico via transvaginal / USG obstétrico via abdominal / USG morfológico de primeiro trimestre / USG morfológico de segundo trimestre / USG doppler colorido obstétrico / USG 3D-4D / Ecocardiografia fetal. Alterações placentárias / graus de maturidade. Alterações na circulação materno fetal com comprometimento fetal. Correlação doença hipertensiva gestacional com alterações morfofuncionais identificadas nos exames ultrassonográficos gestacionais. 87 REFERÊNCIAS ABBAS, A. K; KUMAR, V.; ASTER, J. C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. ZUGAIB, M. Obstetrícia. 3. ed. São Paulo: Manole, 2016. Sites consultados: https://cbr.org.br/ https://fetalmedicine.org/ https://www.isuog.org/ https://www.acog.org/ 88 Síndrome de HELLP e as alterações na coagulação. Medicina Laboratorial PROCEDIMENTOS 1. Compreender avaliação laboratorial da hemostasia a partir de diferentes provas de coagulação na Síndrome de HELLP conforme o procedimento a seguir. TEMPO DE SANGRAMENTO (TS) Sinonímia: Tempo de Duke. Tempo de Ivy. Tempo de Mielke. Tempo de sangria. Tempo de hemorragia. Método de Duke: Desinfetaro lóbulo da orelha com álcool 70ºGL. Deixar secar e esperar que a região volte à sua temperatura normal. Com uma autolanceta, puncionar o lóbulo e acionar o cronômetro. A cada 30 segundos absorver a gota de sangue em papel de filtro sem esfregar a incisão. Parar o cronômetro quando o papel de filtro não absorver mais nenhuma gotícula de sangue. Contar o número de gotas de sangue no papel de filtro e multiplicar por 30 segundos, obtendo assim, o tempo de sangramento com precisão de até 30 segundos. Limpar o lóbulo da orelha. Valor Normal: Tempo de Duke 1 a 3 min. Preparo do paciente: Suspender drogas com efeito antiagregante de plaquetas durante 5 dias antes do teste. Jejum desnecessário. Interferentes: Antiagregantes plaquetários: ácido acetilsalicílico; anticoagulantes e antitrombóticos. ROTEIRO PARA ATIVIDADE NO LABORATÓRIO http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 89 Interpretação: um aumento do TS representa uma trombocitopenia de moderada a severa, uma função plaquetária anormal ou ambas. Doença de Von Willebrand. Fragilidade capilar. Fibrinogenopatias. Insuficiência renal. PROVA DO LAÇO Sinonímia: Prova do torniquete. Prova de fragilidade capilar. Prova de Gothlin. Prova/teste de RumpelLeede. Teste de Hess. Técnica recomendada: a) Determinar a pressão arterial do paciente, seguindo as recomendações técnicas. b) Voltar a inflar o manguito até o ponto médio entre a pressão máxima e a mínima (Ex.: PA de 120 por 80 mmHg, inflar até 100 mmHg). O aperto do manguito não pode fazer desaparecer o pulso. c) Aguardar 5 minutos com o manguito inflado nesta pressão. Às vezes, é preciso reinflar ar no manguito para manter a pressão desejada. d) Orientar o paciente quanto ao pequeno desconforto sobre o braço. e) Após 5 minutos, soltar o ar do manguito e retirá-lo do braço do paciente. f) Deixar o sangue circular normalmente durante uns 2 minutos. g) Procurar por petéquias na área onde estava o manguito e abaixo da prega do cotovelo. h) Escolher o local de sua maior concentração e desenhar um quadrado (com caneta) do tamanho de 2,5cm x 2,5cm. *i) Contar nessa área o número de petéquias. Petéquias: Até 4 Negativo = normal; 5 a 19 = “Borderline”; 20 ou mais = Positivo A prova do laço é considerada positiva se forem contadas 20 ou mais petéquias. 90 *Esta área, muito pequena, está sendo recomendada nas publicações brasileiras. Não corresponde à recomendada pela OMS. Interferentes: Podem positivar falsamente o teste, aspirina, a fase imediatamente pré e pós-menstrual em mulheres e a pele com eritrodermia solar. Pode negativar falsamente o teste, a tomada de hormônios esteroides. Interpretação: Avaliação da fragilidade capilar. Trombocitopenia. Tromboastenia. Hipovitaminose C. Hipofibrinogenemia. Hipoprotrombinemia. Deficiência de fator VII. Doença de Von Willebrand. Deficiência de vitamina K. Escarlatina. Hipertensão. Diabetes. Gripe. Sarampo. Escorbuto. Dengue. Febre amarela. Ebola. TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC) Procedimento: a) Fazer assepsia da pele do dedo com álcool. b) Realizar com o auxílio de uma lanceta estéril uma picada digital profunda e desprezar a primeira gota de sangue. c) Recolher, separadamente, três gotas de sangue, aproximadamente iguais de 4 a 5 mm de diâmetro em uma lamina limpa e seca. d) De trinta em trinta segundos introduzir a agulha nas gotas de sangue. e) A coagulação começa quando aparecem pequenos filamentos de fibrina que se aderem à extremidade da agulha. Observação: Durante a execução do teste não se deve tocar ou comprimir o local da incisão O TC é o intervalo de tempo entre a colheita do sangue e a formação de fibrina na lâmina. Valores normais: 2 a 7 minutos. OBS: O TS e o TC são testes que devem ser executados rotineiramente, antes de praticar-se qualquer intervenção cirúrgica e em todos os estados hemorrágicos ou purpúricos. 91 REFERÊNCIAS DE BRITO NETO, R. M. et al. Pré-eclâmpsia em período puerperal. Medicina, Ribeirão Preto, v. 53, n. 1, p. 43-8, 2020. QUINTÃO, R. A. et al. Síndrome de HELLP: uma revisão de literatura. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis, v. 3, n. 2, 2019. SILVA, L. M. Síndrome de HELLP e mortalidade materna. Salão de Iniciação Científica Tecnológica, 2019. Anais..., 2019. ISSN-2358- 8446, 2019. SILVA, M. G.; PEDROSA, V. J. A.; DE MENESES, J. C. B. C. Síndrome de HELLP: revisão de literatura acerca das manifestações fisiopatológicas. Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 9, n. 4, p. 09, 2019. 92 REFERÊNCIAS SUGERIDAS Básica GIRÃO, M. J. B. C.; DE LIMA, G. R.; BARACAT, E. C. Série Ginecologia Unifesp-EPM: Ginecologia. Barueri: Manole, 2009. REZENDE FILHO, J. de; MONTENEGRO, C. A. B.. Rezende: Obstetrícia Fundamental. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. ROSA-E-SILVA, A. C. J.; JUNQUEIRA, F. R. R.; DOS REIS, R. M. Ginecologia da infância e adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2012. Complementar BEREK, J. S. Berek & Novak – Tratado de ginecologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. BRUNTON, L. L; CHABNER, B. A; KNOLLMANN, B. C. As bases farmacológicas da terapêutica de GOODMAN & GILMAN. 12. Ed. Porto Alegre: Mc Graw Hill, 2012. CUNNINGHAM, F. G. et al. Obstetrícia de WILLIAMS. 24. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. GABBE, S. G. et al. Obstetrícia: gravidez normal e patológica. 6. ed. São Paulo: Elsevier, 2015. LIU, J. H; GASS, M. L. Percursos práticos em obstetrícia e ginecologia: Tratamento da perimenopausa. Porto Alegre: Artmed, 2011. 93 Agenda para TBL TBL TEMA 10 11 12 13 TBLs produzidos e publicados no U-Life 94 DOENÇAS RESULTANTES DA AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE COMPLEXO TEMÁTICO III 95 “Preservar o meio ambiente é fundamental para manter a saúde do planeta e de todos os seres vivos que moram nele.” 96 Árvore temática 3 97 SP 3.1 – O perigo mora ao lado... Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: CAVIDADE NASAL: • Vestíbulo, parte respiratória e parte olfatória; • Conchas e meatos nasais. NARIZ: • Ossos nasais; • Maxilas; • Septo nasal: parte óssea, parte cartilagínea; • Lâmina perpendicular do etmoide; • Vômer; • Cartilagem do septo nasal; • Narinas; http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 98 • Vestíbulo do nariz; • Concha nasal superior; • Meato nasal superior; • Concha nasal média; • Meato nasal médio; • Concha nasal inferior; • Meato nasal inferior; • Cóanos; FARINGE: Parte nasal da faringe: • Toro tubário; • Prega salpingofaríngea; • Prega salpingopalatina; • Óstio faríngeo da tuba auditiva; • Tonsila faríngea. LARINGE: Cartilagens da laringe: • Cartilagem tireoidea: proeminência laríngea, lâminas direita e esquerda, incisura tireóidea superior, cornos superior e inferior; • Cartilagem cricoidea: arco da cartilagem cricoidea e lâmina da cartilagem cricoidea; • Cartilagem aritenoidea: base da cartilagem aritenoidea e ápice da cartilagem aritenoidea; • Cartilagem epiglótica (epiglote). Articulações da laringe: • Articulação cricotireoidea; • Articulação cricoaritenoidea. Membranas e ligamentos da laringe: • Membrana tireo-hióidea; • Ligamento cricotireoideo mediano; • Ligamento cricotraqueal. 99 Músculos intrínsecos da laringe: • M. cricotireoideo; • M. cricoaritenoideo posterior; • M. aritenoideo oblíquo; • M. aritenoideo transverso Cavidade da laringe: • Ádito da laringe; • Prega ariepiglótica; • Vestíbulo da laringe; • Prega vestibular; • Ventrículo da laringe; • Prega vocal; • Cavidade infraglótica. TRAQUEIA: • Parte cervical; • Parte torácica; • Cartilagens traqueais; • Ligamentos anulares; • Parede membranácea; • Carina da traqueia. ÁRVORE BRONQUIAL: • Brônquio principal direito; • Brônquio lobar superior; • Brônquio lobar médio;• Brônquio lobar inferior; • Brônquios segmentares; • Brônquio principal esquerdo; • Brônquio lobar superior; • Brônquio lobar inferior; • Brônquios segmentares. 100 CAVIDADE ORAL: • Lábio superior; • Frênulo do lábio superior; • Lábio inferior; • Ângulo da boca; • Vestíbulo da boca; • Arco dental maxilar (arcada dentária superior); • Arco dental mandibular (arcada dentária inferior); • M. bucinador; • M. orbicular da boca; • M. milo-hióideo. PALATO DURO: • Processo palatino da maxila; • Lâmina horizontal do osso palatino. PALATO MOLE: • Úvula palatina; • Arco palatoglosso; • Arco palatofaríngeo; • Fossa tonsilar; • Tonsila palatina; • M. tensor do véu palatino; • M. levantador do véu palatino. LÍNGUA: • Ápice da língua; • Dorso da língua; • Raiz da língua (tonsilas linguais); • Papilas circunvaladas; • Papilas folhadas (foliadas); • Papilas filiformes; • Papilas fungiformes; • Sulco terminal; • Frênulo da língua. 101 M. DIGÁSTRICO - VENTRE ANTERIOR M. DIGÁSTRICO - VENTRE POSTERIOR M. ESTILO-HIÓIDEO M. GÊNIO-HIÓIDE M. GENIOGLOSSO FARINGE: • Parte nasal da faringe; • Parte oral da faringe; • Parte laríngea da faringe; • M. constritor superior da faringe; • M. constritor médio da faringe; • M. constritor inferior da faringe. ESÔFAGO: • Parte cervical; • Parte torácica; • Parte abdominal. ESTÔMAGO: • Cárdia; • Fundo gástrico; • Corpo gástrico; • Parte pilórica; • Piloro; • Curvatura gástrica maior; • Curvatura gástrica menor; • Pregas gástricas. 102 MICROSCOPIA: • Traqueia: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado secretor de muco; • Esôfago: epitélio estratificado pavimentoso; • Estômago: epitélio cilíndrico simples. Descrever o reflexo do vômito. Descrever as diferenças anatômicas, fisiológicas e farmacológicas entre os sistemas Simpático e Parassimpático. Compreender o mecanismo de ação dos organofosforados e carbamato. Descrever os sintomas muscarínicos e nicotínicos. Correlação anatomoradiológica: radiografias simples e contrastada, tomografia = nasal e oral, faringe, laringe, traqueia, esôfago e estômago. 103 REFERÊNCIAS JUHL, J.; CRUMMY, A.; HUHLMAN, J. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. NETTER, F. Netter - Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. NETTER, F. Anatomia radiológica concisa. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. PRANDO, A.; MOREIRA, F. CBR - Fundamentos de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. STANDRING, S. GRAY´S Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Sites consultados: https://cbr.org.br/ https://www.imaios.com/en/e-Anatomy http://anatpat.unicamp.br/ 104 Intoxicação aguda e crônica por drogas ilícitas e álcool Medicina Laboratorial ROTEIRO PARA ESTUDO Procedimentos 1. Caracterizar o mecanismo de ação das principais drogas ilícitas e do álcool no organismo e correlacionar seus efeitos ao comportamento e manifestações clínicas observadas no paciente conforme o procedimento a seguir. a) Acessar no computador a página: http://learn.genetics.utah. edu/content/addiction/mouse/ b) Aguardar a orientação dos professores. c) Escolher um “paciente” e seguir com o programa. http://ulife.com.br/inspirali http://ulife.com.br/inspirali 105 d) Após visualização do aplicativo, elaborar uma síntese a partir dos seguintes tópicos: • Mecanismo de ação da droga; • Ação no Sistema Nervoso; • Correlacionar a ação da droga no SN com o comportamento e as principais manifestações clínicas observadas no “paciente”. Obs.: Utilize “sites” confiáveis para auxiliar nesta síntese. e) Apresentar aos colegas a síntese elaborada na aula seguinte. f) Entregar a síntese, com os “sites” consultados, para os professores no mesmo dia da realização da pesquisa. Para mais informações sobre as drogas de abuso acesse também a página: http://learn.genetics.utah.edu/content/addiction/ http://learn.genetics.utah.edu/content/addiction/ 106 REFERÊNCIAS ANTUNES, A.; COSTA, E. C. V. Sono, agressividade e comportamentos de risco em indivíduos dependentes de drogas e de álcool. Análise Psicológica, v. 37, n. 1, p. 1-14, 2019. ARAÚJO, D. C.; DE MORAES, I. O. Manual de aulas práticas da disciplina de toxicologia geral e clínica. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), v. 4, n. 1, 2019. CASTRO, J. S. de. Inteligência forense aplicada à lei de drogas e ao estudo de novas substâncias psicoativas. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. DE ALMEIDA, G. B.; FERNANDES, D. R. Correlação entre o uso de cocaína e crack com transtornos psicóticos ou neuropsicológicos: revisão de literatura. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, v. 10, n. 1, p. 62-70, 2019. ESTRANHO, C. J. G.; GARCIA, M. F. M.; DA SILVA JUNIOR, L. A. Desenvolvimento de quadros psicóticos devido ao uso prolongado de cannabis sativa: revisão integrativa. Revista Biosalus, v. 4, n. 1, 2019. HENRIQUES, A. L. et al. Relação do uso da cannabis com o desenvolvimento de transtornos mentais: revisão bibliográfica. Seminário Científico do Unifacig, n. 5, 2019. Anais..., 2019. MEDEIROS, S. C. et al. Drogas ilícitas e sua relação com a vulnerabilidade social: uma abordagem espacial. Dissertação de Mestrado (Saúde Pública) - UEPB, Campina Grande, 2019. RESENDE, I. M. et al. A relação entre a intoxicação por cocaína e o infarto agudo do miocárdio. Cadernos da Medicina-Unifeso, v. 2, n. 2, 2019. SANTANA, C. J. et al. Caracterização de pacientes intoxicados por drogas de abuso em terapia intensiva. SMAD Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (edição em português), v. 16, n. 1, p. 1-8, 2020. 107 SP 3.2 – De Júpiter ou Saturno? Laboratório de Práticas Morfofuncional ROTEIRO PARA ESTUDO Objetivos e identificações: Articulação do ombro (sinovial esferoidea) Cápsula articular Ligamentos glenoumerais Ligamento coracoumeral Lábio glenoidal Articulação do cotovelo (sinovial gínglimo) Articulação umeroulnar http://ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali http://www.ulife.com.br/inspirali 108 Articulação umerorradial Ligamento colateral ulnar Ligamento colateral radial Articulação radiulnar proximal (sinovial trocoidea) Ligamento anular do rádio Membrana interóssea do antebraço (fibrosa – sindesmose) Articulação radiulnar distal (sinovial trocoidea) Articulação radiocarpal (sinovial elipsoidea) Articulações intercarpais (sinoviais planas) Articulação carpometacarpal do polegar (sinovial selar) Articulações carpometacarpais (2ª à 5ª sinoviais planas) Articulações intermetacarpais: entre as bases dos metacarpais (2º ao 5º sinoviais planas) Articulações metacarpofalângicas (sinoviais elipsoidea) Articulações interfalângicas da mão (sinoviais gínglimo) 109 MÚSCULOS DO OMBRO: • M. deltoide; • M. supraespinal*; • M. infraespinal*; • M. redondo maior; • M. redondo menor*; • M. subescapular*; * Estes músculos são considerados componentes do “manguito rotador”. MÚSCULOS DO BRAÇO: • Compartimento anterior do braço; • M. bíceps braquial: cabeça longa, cabeça curta; • M. braquial; • M. coracobraquial; • Compartimento posterior do braço; • M. tríceps braquial: cabeça longa, cabeça curta (lateral) e cabeça medial. MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO: Compartimento Anterior do Antebraço: • Músculos Superficiais: • M. pronador redondo; • M. flexor radial do carpo; • M. palmar longo; • M. flexor ulnar do carpo; • M. flexor superficial dos dedos; • Músculos Profundos; • M. flexor profundo dos dedos; • M. flexor longo do polegar • M. pronador quadrado. 110 Compartimento Posterior do Antebraço:
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