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BÚSSOLA 2 ETAPA

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SUMÁRIO 
2ª E T A P A
HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS........................................................................03
Objetivos e estratégias educacionais
Expandir a compreensão, organizar informações e propor cuidados
Objetivos específicos
Cognitivas
Psicomotoras
Atitudinais 
Avaliações
Cronograma EC/HM
Habilidades médicas - estações clínicas
Simulação - estações clínicas
PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS...................................................................................19
SITUAÇÕES PROBLEMAS E ROTEIROS.....................................................................24
Complexo temático I – funções biológicas............................................................................25
Árvore temática 01
Agenda para tbl
Complexo temático II – mecanismos de agressão e defesa..............................................81
Árvore temática 02
Agenda para tbl
Complexo temático III – integração processos fisiológicos e ambiente......................128
Árvore temática 03
Agenda para tbl
3
HABILIDADES/
ESTAÇÕES 
CLÍNICAS
2ª E T A P A
4
OBJETIVOS E 
ESTRATÉGIAS 
EDUCACIONAIS
HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS
5
As atividades de Estações Clínicas (EC) fazem parte da unidade curricu-
lar Habilidades Médicas (HM), junto com Saúde Baseada em Evidências 
(SBE), da 1ª a 8ª etapa, divididas nos dois primeiros ciclos e abordam 
os elementos de comunicação em consulta, exame físico, raciocínio 
clínico e relacionamento médico+paciente, através de oficinas práti-
cas, sala de aula invertida, simulações com pacientes padronizados, 
discussões em pequenos grupos (sínteses provisórias e novas sínte-
ses).
As ECs trabalham as competências cognitivas (compreender os ele-
mentos da consulta e como utilizá-los na proposta de cuidado), psi-
comotoras (realizar os exames físicos apropriados) e atitudinais (reco-
nhecer a pessoa entrevistada, valorar o que lhe foi dito e compor estes 
valores na experiência terapêutica).
Neste momento em que os estudantes estão se sentindo mais acostu-
mados com a atividade curricular, os desafios serão ampliados, inclu-
sive com o primeiro aprendizado sobre ações em situações de emer-
gência.
Agora, os estudantes acompanharão a mesma personagem nos dois 
módulos, todos idosos (cerca de 60-65 anos) afetados por doenças 
crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, doença obstrutiva 
crônica) já diagnosticados previamente, mas com adesão precária aos 
cuidados, relação frágil com o serviço de saúde, e problemas de cunho 
psicossocial (solidão e luto mal resolvido) além de consumo de tabaco 
ou álcool. 
Objetivos e Estratégias 
 Educacionais
EXPANDIR A COMPREENSÃO, ORGANIZAR
INFORMAÇÕES E PROPOR CUIDADOS
6
Estas situações permitirão diálogo não só com PMSUS e NCS, mas tam-
bém com as antropologia. Nestes dois módulos, os estudantes entra-
rão em contato com as formas de estruturar uma história clínica (con-
vencional e centrada na pessoa), com os exames qualitativos gerais, de 
linfonodos, oroscopia e exames cardiopulmonares.
Eles iniciarão com as pessoas sem alterações perceptíveis, para treina-
rem sua percepção dos estados normais e conseguirem comparar com 
os estados alterados nos cenários de prática em PMSUS.
Por fim, ao final do segundo módulo, realizamos a oficina de Reanima-
ção Cardiopulmonar (RCP) e desobstrução de vias aéreas por corpos 
estranhos, com uso de manequins de simulação realística. Esta oficina 
se propõe a ser o primeiro contato dos estudantes com situações de 
emergências e não se encerra nesta etapa, sendo repetida e aprimo-
rada nos quatro anos e, por isso, não tem como finalidade formar so-
corristas.
As habilidades relacionadas à RCP serão avaliadas apenas a partir da 
sétima etapa.
7
COMPETÊNCIAS ESPERADAS
Ao final desta etapa, espera-se que os estudantes sejam capazes de 
demonstrar as seguintes competências, descritas aqui através da ta-
xonomia de Bloom.
COGNITIVAS
1. Aplicar de forma mais segura o Método Clínico Centrado na Pessoa, 
sendo capaz de reconhecer os elementos do SIFE (Sentimentos, Ideias, 
Funcionamento e Expectativa).
2. Registrar esses dados no formato de história clínica, seja no modelo 
tradicional, seja no modelo SOAP, que permita discutir os elementos 
da entrevista em pequeno grupo.
3. Identificar a maioria dos problemas da pessoa entrevistada, e trazer 
ofertas – ainda que pouco complexas – de cuidados relacionados.
Objetivos
Específicos
PSICOMOTORAS
1. Realizar a aferição de peso, altura e circunferência abdominal em 
uma pessoa adulta.
2. Calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC), a partir dos dados ante-
riores.
3. Aferir a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória 
e temperatura, mesmo que de forma mecanizada. 
8
4. Aplicar alguma escala de dor para pessoas que tragam essa queixa.
5. Realizar o exame físico quantitativo, mesmo com dificuldade, com 
base nos elementos trabalhados na oficina prática.
6. Realizar exame de linfonodos, mesmo com dificuldade.
7. Realizar exame de orocospia, mesmo com dificuldade.
8. Realizar exame cardíaco, mesmo com dificuldade.
9. Realizar exame pulmonar, mesmo com dificuldade.
10. Ao final, consegue explicar à pessoa o significado desses achados.
ATITUDINAIS
1. Reconhecer a pessoa entrevistada, iniciar e manter um diálogo com 
a mesma.
2. Acolher as informações obtidas sem juízo de valor.
3. Demonstrar respeitar o sigilo da entrevista.
4. Ser capaz de explicar, depois da entrevista, quem foi essa pessoa, 
sua vida e seus problemas.
9
AVALIAÇÕES
HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS
10
Avaliações
A avaliação durante o curso é critério-referenciada, somativa e for-
mativa. Como principal momento formativo, temos a observação e o 
feedback durante as simulações práticas, que é realizado com o uso 
do instrumento MINI-CEX (Quadro 1), aqui apresentado. Essa avalia-
ção é feita com base na observação do desempenho do estudante du-
rante as simulações, dialogando com as competências esperadas para 
a série (Quadro 2). Na segunda etapa, as competências em destaque 
são relacionadas a esfera atitudinal, comunicação, estabelecimento 
de vínculos e interesse genuíno pela pessoa entrevistada: conhecer a 
história de vida e reconhecer necessidades de saúde nos campos bio-
lógico, psíquico e social em diferentes indivíduos, em diferentes fases 
do ciclo da vida, com e sem doenças crônicas. Fazem parte da ava-
liação formativa os encontros de portfólio, que ocorrem pelo menos 
duas vezes por semestre, e sempre que aluno e/ou facilitador sentirem 
necessidade. Os critérios e termos de referência para o portfólio são 
institucionais e apresentados no Caderno do Curso.
11
 MINI-CEX
INSATISFATÓRIO SATISFATÓRIO EXCELENTE
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Anamnese
Usa efetivamente questões apropriadas para obter 
informações adequadas e acuradas.
Obtém informações fluentemente.
Consulta bem estruturada.
Explora ideias, preocupações e expectativas do paciente.
Habilidades de comunicação
Estabelece vínculo.
Responde apropriadamente a informações verbais e não 
verbais.
Escuta e explora a perspectiva do paciente.
Comunicação clara e efetiva (olha, escuta, interage).
Exame Clínico
Realiza o exame físico de forma eficiente e em uma
sequência lógica.
Identifica os sinais clínicos corretamente.
Utiliza instrumentos diagnósticos de forma adequada.
Demonstra sensibilidade às necessidades do paciente.
Lava as mãos e utiliza medidas de Precauções Básicas.
Raciocínio cínico
Procura informação relevante e específica para constru-
ção do diagnóstico diferencial.
Gera hipóteses diagnósticas apropriadas ou identifica o 
problema.
Procura por sinais físicos específicos que auxiliam na 
confirmação ou não da hipótese diagnóstica aventada.
Explica as razões do pedido de exames e dos tratamentos 
e considera o risco e benefício das ações diagnósticas.
Profissionalismo e qualidades humanísticas
Demonstra respeito e empatia.
Estabelece uma relação de confiança, buscando atender 
as necessidades do paciente (conforto, confidencialidade,etc).
Orientações e Plano terapêutico 
(Habilidades de aconselhar paciente)
Obtém consentimento do paciente, quando necessário 
para realizar exames ou procedimentos.
Educa o paciente e orienta-se sobre medidas preventi-
vas, promoção à saúde e plano terapêutico sempre que 
indicado.
Explica sobre a história natural da doença e prognóstico 
quando indicado.
Interpreta os resultados da investigação clínica e produz 
uma síntese coerente com a história e exame físico. 
Demonstra uma abordagem bem organizada 
para obter e oferecer informações
Utiliza bem o tempo.
Organização e priorização das ações durante o atendi-
mento. Demonstra eficiência durante o atendimento.
Avaliação Geral da Competência Clínica
Considere o atendimento observado como um todo e 
faça sua avaliação. Aqui o que desejamos é o conceito 
global sobre o desempenho do estudante.
Quadro 1 - Mini-Cex, instrumento adaptado e utilizado nas atividades de Estações Clínicas.
12
Área de competência: Atenção à Saúde – cuidado às necessidades de saúde individuais
Atenção médica à saúde das pessoas
Id
en
ti
fi
ca
 n
ec
es
si
da
de
s 
in
di
vi
du
ai
s 
de
 s
aú
de
Realiza história clínica
Estabelece uma relação profissional ética no contato com pacientes, familiares e/
ou responsáveis. Orienta o atendimento às necessidades de saúde do paciente. 
Usa linguagem compreensível ao paciente, estimulando seu relato espontâneo 
e cuidando de sua privacidade e conforto. Favorece a construção de vínculo, va-
lorizando as preocupações, expectativas, crenças e os valores relacionados aos 
problemas trazidos pelo paciente e responsáveis. Identifica motivos e/ou quei-
xas, evitando a explicitação de julgamentos, e considera o contexto de vida e os 
elementos biológicos, psicológicos e socioeconômico-culturais relacionados ao 
processo saúde-doença. Investiga sintomas e sinais, repercussões da situação, 
hábitos, fatores de risco, condições de vulnerabilidade, condições correlatas e 
antecedentes pessoais e familiares.
Realiza exame clínico
Esclarece os procedimentos do exame clínico e obtém consentimento do 
paciente ou responsável. Cuida da biossegurança, privacidade e conforto 
do paciente, ao máximo possível. Mostra postura ética e técnica adequada 
na execução de dados antropométricos de adultos e crianças e sinais vitais, 
exame clínico geral qualitativo e quantitativo. Como exame clínico especí-
fico, realiza exame dos linfonodos periféricos, exame cervical, oroscopia e 
otoscopia.
Formula e prioriza 
problemas
Formula e prioriza os problemas do paciente, considerando os contextos 
pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico, ambiental e outros pertinen-
tes. Informa e explica os problemas percebidos de forma ética e humanizada, 
considerando dúvidas e questionamentos do paciente, familiares e respon-
sáveis.
Co
ns
tr
ói
 e
 a
va
li
a 
pl
an
os
 d
e 
cu
id
ad
os
Elabora planos de 
cuidados
Pactua as ações de cuidado com outros profissionais. Elabora planos tera-
pêuticos de modo contextualizado, contemplando as dimensões de autocui-
dado das pessoas e a promoção e prevenção de doenças ou agravos. Busca 
a adesão dos pacientes aos planos de melhoria da saúde.
Acompanha e avalia 
planos de cuidados
Explica e orienta os procedimentos do plano de cuidados, verificando a 
compreensão do paciente ou responsáveis. Registra informações e o acom-
panhamento do plano no prontuário, buscando torná-lo um instrumento 
orientado ao cuidado integral do paciente.
Área de competência: Gestão do trabalho em saúde
Organiza o trabalho em saúde
Mostra abertura para ouvir opiniões diferentes da sua e respeita a diver-
sidade de valores, de papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde. 
Trabalha de modo colaborativo com equipes de saúde, respeitando nor-
mas institucionais dos ambientes de trabalho e agindo com compromisso 
ético-profissional. Promove a integralidade da atenção à saúde individual e 
coletiva, considerando a articulação de ações, profissionais e serviços.
Avalia o trabalho em saúde
Faz e recebe críticas de modo respeitoso. Estimula o compromisso com a 
transformação das práticas, no sentido da defesa da cidadania e do direito à 
saúde.
Área de competência: Educação na saúde
Identifica necessidades de 
aprendizagem
Identifica necessidades de aprendizagem próprias, dos pacientes/responsá-
veis, dos cuidadores, familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de 
grupos sociais e/ou da comunidade, a partir de uma situação significativa e 
respeitando o conhecimento prévio e o contexto sociocultural de cada um.
Promove a construção e socialização 
de conhecimento
Orienta e compartilha conhecimentos com pacientes/responsáveis, familia-
res, grupos e outros profissionais, respeitando o desejo e o interesse desses, 
no sentido de construir novos significados para o cuidado à saúde.
Quadro 2 - Competências a serem desenvolvidas na 2ª etapa
13
1. Como têm sido a construção de capacidades do(a) estudante nas atividades de simulação da 
prática médica? Justifique.
2. Como têm sido a construção de capacidades do(a) estudante relacionadas ao processo de 
aprender nas atividades de reflexão e teorização sobre as simulações da prática médica? Justi-
fique.
3. Como tem sido o cumprimento dos pactos de trabalho? Justifique.
4. Como tem sido a construção do e-portfólio e sua evolução? Justifique.
5. Recomendações dirigidas ao estudante.
6. Conceito (avaliação somativa ou formativa: Satisfatório/Precisa Melhorar/ Insatisfatório.
7. Comentários do estudante.
Quadro 3 - Avaliação do Processo de Aprendizagem – APA
14
1. Como têm sido a construção de capacidades do(a) estudante nas atividades de simu-
lação da prática médica? Justifique.
A) Aspectos Atitudinais
Satisfatório de 
excelência Satisfatório padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Ação com empatia, aco-
lhimento e cordialidade. 
Comunicação efetiva com 
o paciente. Informa suas 
ações e impressões. Pactua 
ações de cuidado de manei-
ra adequada.
Ação com empatia, aco-
lhimento e cordialidade. 
Comunicação efetiva com 
o paciente. Não informa 
todas as ações e impres-
sões. Pactuação de ações 
de cuidado poderia ser 
mais efetiva.
Ação na maioria das vezes 
com empatia, acolhimento 
e cordialidade. Comunica-
ção parcialmente efeti-
va com o paciente. Não 
informa todas as ações e 
impressões. Pactuação de 
ações de cuidado poderia 
ser mais efetiva.
Ação com pouca empatia, 
acolhimento e cordialida-
de. Comunicação defi-
ciente. Não explicita suas 
ações ou impressões. 
Pactuação deficiente das 
ações de cuidado.
B) Aspectos Cognitivos
Satisfatório de 
excelência Satisfatório padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Realiza anamnese completa, 
proporcional ao período em 
que se encontra; identifica 
necessidades nos âmbitos 
biológico, social e psíqui-
co, formulando plano de 
cuidados viável e que seja 
abrangente às necessidades 
identificadas. Demonstra 
raciocínio clínico compatí-
vel com período em que se 
encontra, tendo incorporado 
os temas de novas sínteses 
e simulações anteriores em 
suas orientações
Realiza anamnese comple-
ta, proporcional ao período 
em que se encontra; iden-
tifica necessidades nos 
âmbitos biológico, social 
e psíquico, formulando 
plano de cuidados viável e 
que seja abrangente às ne-
cessidades identificadas. 
Demonstra dificuldades 
em concluir o raciocínio 
clínico compatível com 
período em que se encon-
tra. Não incorpora todos os 
temas de novas sínteses e 
simulações anteriores em 
suas orientações.
Realiza anamnese comple-
ta, proporcional ao período 
em que se encontra; iden-
tifica necessidades nos 
âmbitos biológico, social e 
psíquico, formulando pla-
no de cuidados viavel mas 
que não abrange todas as 
necessidades identifica-
das. Demonstra dificulda-
des em concluir o raciocí-
nio clínico compatível com 
período em que se encon-
tra. Não incorpora todos os 
temas de novas sínteses e 
simulações anteriores em 
suas orientações.
Realiza anamnese incom-
pleta; deixa de identifi-car as necessidades nos 
âmbitos biológico, social 
e psíquico, ou formula 
plano de cuidados que 
não é viável ou que não 
seja abrangente às ne-
cessidades identificadas. 
Grandes dificuldades na 
associação de informa-
ções para construção do 
raciocínio clínico. Não 
agrega temas das oficinas 
e discussões prévias em 
suas práticas.
C) Aspectos Psicomotores
Satisfatório de 
excelência Satisfatório padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Realiza exame clínico de 
forma completa e correta, 
proporcional ao período 
em que se encontra. Realiza 
todas as etapas que foram 
discutidas durante o ano de 
maneira correta
Realiza exame clínico com 
lacunas não significativas, 
proporcional ao perío-
do em que se encontra. 
Agrega parcialmente as 
informações das oficinas 
em suas práticas.
Realiza exame clínico com 
lacunas não significativas, 
proporcional ao perío-
do em que se encontra. 
Agrega parcialmente as 
informações das oficinas 
em suas práticas.
Realiza exame clínico 
com lacunas significati-
vas.
Quadro 3.1 - Rubricas para Avaliação APA
1515
2. Como têm sido a construção de capacidades do(a) estudante relacionadas ao proces-
so de aprender nas atividades de reflexão e teorização sobre as simulações da prática 
médica? Justifique
A) Capacidade de extrapolação das informações
Satisfatório de 
excelência Satisfatório Padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Extrapola situação viven-
ciada e faz relações com 
outras vivências e saberes. 
Utiliza conhecimentos 
de outras discussões e 
oficinas com segurança. 
Nas atividades de refle-
xão, demonstra raciocínio 
coerente e com base em 
conhecimentos de fisiopa-
tologia adequado para o 
semestre.
Tem dificuldade em extra-
polar situação vivenciada 
e estabelecer relações com 
outras vivências e saberes. 
Utiliza conhecimentos 
de outras discussões e 
oficinas. Nas atividades 
de reflexão, demonstra 
raciocínio coerente e com 
base em conhecimentos 
de fisiopatologia adequa-
do para o semestre.
Tem dificuldade em extra-
polar situação vivenciada 
estabelecer relações com 
outras vivências e sabe-
res algumas vezes. Utiliza 
conhecimentos de outras 
discussões e oficinas na 
maior parte dos encontros. 
Nas atividades de refle-
xão, demonstra raciocínio 
coerente e com base em 
conhecimentos de fisiopa-
tologia adequado para o 
semestre.
Não extrapola situação 
vivenciada e tem muita 
dificuldade em estabele-
cer relações com outras 
vivências e saberes. Nas 
atividades de reflexão, 
não demonstra raciocínio 
coerente e com base em 
conhecimentos de fisiopa-
tologia adequado para o 
semestre.
B) Buscas na literatura
Satisfatório de 
excelência Satisfatório Padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Realiza buscas apropria-
das, em fontes adequadas 
e com base em evidências 
e as apresenta de forma 
sintética, reflexiva e con-
textualizada.
Realiza buscas apropria-
das, com base em fontes 
adequadas e evidências 
e as apresenta de forma 
pouco reflexiva e pouco 
contextualizada.
Realiza buscas apropria-
das, com base em fontes 
adequadas e evidências, 
mas as apresenta de forma 
pouco reflexiva e pouco 
contextualizada, por exem-
plo, lê as buscas trazidas, 
sem movimento de síntese 
ou de diálogo com as falas 
dos demais colegas
Não realiza buscas adequa-
das: fontes não confiáveis, 
sem base em evidências, 
não faz reflexão do mate-
rial apresentado, descon-
textualiza o tema.
1616
3. Como tem sido o cumprimento dos pactos de trabalho? Justifique.
A) Assiduidade
Satisfatório de 
excelência Satisfatório padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Teve presença em todas as 
atividades do período.
Teve faltas justificadas no 
período e compareceu a 
todas as simulações suas 
e do colega como obser-
vador.
Teve faltas injustificadas 
no período, mas compare-
ceu às simulações suas e 
do colega como observa-
dor.
Teve faltas injustifica-
das no período, que 
comprometeram as 
atividades em grupo 
e o desenvolvimento 
pessoal. Exemplos: 
falta a uma das simu-
lações no ciclo (seja 
como entrevistador 
ou como observador). 
Serão considerados 
insatisfatórios, tam-
bém, aqueles alunos 
que, no semestre, não 
concluíram nenhum 
ciclo completo de si-
mulação-observação-
-presença na síntese 
provisória e na nova 
síntese.
B) Participação e desempenho nas atividades de grupo
Satisfatório de 
excelência Satisfatório padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Participa de maneira colabo-
rativa em todas as etapas de 
reflexão e teorização, auxilian-
do os colegas em seus desafios, 
realiza escuta ativa e acolhe-
dora. Traz buscas de fontes 
diversificadas e as compartilha 
com clareza.
Participa de maneira 
colaborativa em todas 
as etapas de reflexão e 
teorização, mas não auxilia 
os colegas em seus desa-
fios ou tem problemas em 
realizar escuta ou fazer 
circular a palavra. Traz 
buscas de fontes diversi-
ficadas e as compartilha 
com clareza.
Participa de maneira 
colaborativa em todas as 
etapas de reflexão e teo-
rização, mas suas buscas 
poderiam ser mais comple-
tas para algumas questões.
Não participa de 
maneira colaborativa, 
seja por não se colocar 
ou por querer dominar 
a palavra. Não com-
partilha buscas que 
enriqueçam o grupo.
C) Desempenho individual
Satisfatório de 
excelência Satisfatório padrão Satisfatório limítrofe Precisa melhorar
Faz autorreflexão coerente e 
crítica, procurando desloca-
mento no sentido de suprir 
suas dificuldades e procuran-
do melhorar seu processo de 
aprendizagem. Faz críticas 
construtivas sobre o trabalho 
em grupo e acolhe as dificulda-
des dos demais integrantes do 
grupo.
Tem clareza de suas forta-
lezas e dificuldades, pro-
cura realizar críticas para o 
fortalecimento do grupo.
Apresenta necessidade 
de melhoria em relação à 
comunicação com o grupo, 
liderança, objetividade.
Contribui pouco para 
o crescimento cole-
tivo, necessidade de 
melhoria em relação a 
comunicação, lideran-
ça e objetividade.
ESTAÇÃO TEMA DATA (a ser definida pela coordenação)
1 Introdução do semestre, cronograma, conteúdos e avaliações
1 Reunir as novas turmas
2 Exame físico geral, oroscopia, pulsos e linfonodos
3 1ª simulação
4 2ª simulação
5 3ª simulação
6 Atenção ao idoso
7 Atenção ao idoso
8 APA meio semestre
8 Reteste
9 Ausculta cardio respiratória básica
10 4ª simulação
11 5ª simulação
12 6ª simulação
13 Atenção ao idoso
14 Atenção ao idoso
15 Suporte Básico de Vida
Cronograma
EC/HM
16 Avaliação prática
17 Avaliação prática
18 APA de final de semestre
19
PRÁTICAS 
MÉDICAS NO 
SUS
2ªE T A P A
20
PMSUS O QUE É E 
 COMO FUNCIONA
A Unidade Curricular de Prática Médica no SUS – PMS visa promover 
o desenvolvimento de capacidades nas três áreas de competência do 
perfil, com uma abordagem crescente e orientada à terminalidade em 
relação ao perfil de competência, em cenários reais do trabalho em 
saúde, no contexto do SUS. Nesses cenários, o erro deve ser evitado 
em função de potenciais riscos ou danos às pessoas. Assim, a vivên-
cia dos estudantes é acompanhada por docentes da USCS Bela Vista e 
apoiada por preceptores e pela equipe de saúde do serviço no qual os 
estudantes são inseridos.
Conteúdos curriculares
(i) necessidades de saúde biológicas, subjetivas e sociais de pa-
cientes reais atendidos nas unidades de saúde da prática (saúde 
da família e comunidade); aplicação de critérios para identifica-
ção de necessidades de saúde de pessoas atendidas: nutrição, 
respiração, proteção/ segurança, autonomia, interação social, 
auto percepção, perfil de saúde-doença, atenção à saúde; desen-
volvimento da racionalidade científica e do raciocínio epidemio-
lógico; compromisso social com a cidadania e com a saúde coleti-
va no contexto da unidade de saúde da prática;
(ii) história de vida, história clínica e exame físico (semiologia 
médica) de pessoas atendidas e vinculadas à unidade de saúde 
de prática;
(iii) planos de cuidado individuais e coletivos, segundo necessi-
dades identificadas, com foco na promoção da saúdee preven-
INTENCIONALIDADE EDUCACIONAL 
21
ção de doenças de pessoas atendidas na unidade de saúde de 
prática; aplicação de critérios para a elaboração dos planos de 
cuidado: singularização; contextualização; evidência científica; 
negociação e pactuação; monitoramento e avaliação;
(iv) atenção à saúde na unidade de saúde de prática – macro-
gestão: Sistema Único de Saúde e o modelo de atenção à saúde, 
desenvolvido na unidade de saúde da prática; estratégia saúde 
da família e comunidade - política nacional e organização dessa 
atenção na unidade de prática; territorialização e distritos sani-
tários; modelo de gestão da atenção à saúde, desenvolvido na 
unidade de saúde da prática; atenção primária e atenção integral 
à saúde; rede escola de atenção à saúde; pensamento estratégico 
situacional;
(v) atenção à saúde na unidade de saúde de prática – micro ges-
tão: trabalho da equipe de saúde da família: trabalho multipro-
fissional e relações de estudantes e docentes com a equipe de 
saúde da unidade de prática; identificação de obstáculos e opor-
tunidades de melhoria no trabalho em saúde na ESF na unidade 
de saúde de prática; reuniões de equipe; apoio matricial; educa-
ção permanente;
(vi) estudos epidemiológicos: caracterização das dez famílias 
acompanhadas pelos estudantes; distribuição de variáveis rela-
cionadas ao perfil demográfico; consolidação dos dados das fa-
mílias do pequeno grupo de estudantes inseridos na unidade de 
saúde; epidemiologia descritiva; acesso a bancos de dados – sis-
temas de informação em saúde;
(vii) processos educacionais na saúde: estratégias de aprendiza-
gem e metacognição; formulação de hipóteses, de questões de 
aprendizagem e propostas de transformação da realidade; racio-
cínio crítico reflexivo e do trabalho colaborativo e ético, por meio 
da problematização.
TEMA ATIVIDADE DATA (a ser definida pelo coordenador)
1 Acolhimento dos estudantes e Conferência: Sistema Único de Saúde
2 Seminário: "Política Nacional de Atenção Básica/PNAB 2011 e 2017 e Mudança da Política de Financiamento 2019: Perspectiva e Desafios"
2 Oficina de Trabalho 1 - Atributos da Atenção básica no Brasil: o que muda com o novo financiamento da AB 2019
2 Nova Síntese 1
3 Oficina de Trabalho 2 - O Trabalho da Atenção Básica na Rede de Atenção à Saúde: Novos Desafios
3 Nova Síntese 2
4 Mesa Redonda: A Atenção Básica no Brasil: Velhos Problemas e Novos Desafios"
D1 /AF 1 Avaliação Cognitiva e Processual
5 Oficina de trabalho 3 - Vigilância em Saúde no SUS
D1 /AF 1 Devolutiva da Avaliação Cognitiva e Processual
5 Nova Síntese 3
5 Nova Síntese 4
6 Oficina de trabalho 4 - Política Nacional de Imunização/PNI
6 Nova Síntese 5
6 Nova Síntese 6
7 Mesa Redonda: "Vigilância em Saúde e Política Nacional de Imunização no Brasil"
Cronograma
PMSUS
D2 /AF 2 Avaliação Cognitiva e Processual
 D2 /AF 2 Devolutiva da Avaliação Cognitiva e Processual
24
SITUAÇÕES 
PROBLEMAS 
E ROTEIROS
2ª E T A P A
25
FUNÇÕES 
BIOLÓGICAS
COMPLEXO TEMÁTICO I
26
“Observando se os fenômenos que ocorrem na Na-
tureza, pode se por analogia estendê-los à fisiologia 
do corpo humano, pois nele se reproduzem os mes-
mos fenômenos naturais. Nessa visão global de inte-
gração Natureza - Ser Humano, todas as ciências são 
coerentes e concordantes entre si, dos os ramos do 
conhecimento humano partem ou confluem para o 
saber básico.”
(Ysao Yamamura, 2004) 
27
ÁRVORE 
TEMÁTICA 01
28
AGENDA
PARA TBL
TBL TEMA (a ser definido pela coordenação)
1
2
3
4
5
29
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Reconhecer os órgãos do sistema nervoso central e a cadeia de gân-
glios autonômicos. Correlacionar hipotálamo e hipófise com o contro-
le neuroendócrino.
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional 
SP 01 - E agora?
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1) Descrever os objetivos de aprendizagem utilizando a Taxonomia 
adequada
2) Descrever a organização básica do sistema nervoso autônomo, 
identificando os gânglios autônomos simpáticos, parassimpáticos e o 
nervo vago 
3) Descrever a organização e formação do tudo e crista neural.
4) Descrever a organização e formação das vesículas primárias e se-
cundárias formadas a partir do tubo neural.
5) Compreender a divisão anatômica do Sistema Nervoso.
6) Discriminar os elementos que compõe o Sistema Nervoso Central e 
Sistema Nervoso Periférico 
30
7) Identificar e descrever função dos seguintes componentes do SNP:
a) Medula Espinhal 
• i) Correlacionar seus níveis
• ii) H. Medular 
• iii) Descrever Cornos Medulares: Anterior, Posterior e Lateral
• iv) Compreender a função do Canal Medular 
b) Encéfalo
• i) Tronco encefálico e seus componentes: Bulbo, Ponte e Mesen-
céfalo
• ii) Cerebelo
• iii) Diencéfalo e seus componentes: Tálamo e Hipotálamo
• iv) Cérebro e seus Hemisférios (Lobos)
31
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Embriologia do SN:
• Formação do tubo e crista neural.
• Formação das vesículas primárias (prosencéfalo, mesencéfalo e 
rombencéfalo) secundárias (telencéfalo, diencéfalo, mesencéfa-
lo, metencéfalo e mielencéfalo).
• Divisão anatômica do sistema nervoso.
• Sistema nervoso central de sistema nervoso periférico.
Para esta aula é importante que você consiga reconhecer e descrever:
Medula espinhal:
• Níveis;
• H medular:
• Cornos:
• Anterior, posterior e lateral.
• Canal central da medula
Para esta aula é importante que você consiga descrever, apontar a lo-
calização e compreender o funcionamento normal das seguintes es-
truturas:
32
Encéfalo:
• Cérebro
• Telencéfalo e diencéfalo
• Diencéfalo:
• Tálamo e hipotálamo.
• Tronco encefálico:
• Bulbo
• Ponte
• Mesencéfalo
• Cerebelo
Além disto é importante que você seja capaz de: 
Descrever e caracterizar a formação do nervo espinal
Identificar o Nervo vago;
Cadeia de gânglios simpáticos
Tronco simpático
Gânglios para e pré-vertebrais
Ramos comunicantes branco e cinzento
Nervos esplâncnicos
33
BIBLIOGRAFIA
MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia bási-
ca. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 3 ed. São Paulo: 
Atheneu Editora, 2014.
34
Transporte através de membranas e osmose
A prática laboratorial “Transporte através de membranas e osmose” 
propicia ao estudante compreender a importância do equilíbrio di-
nâmico entre o meio ambiente interno e externo celular. Permite a 
compreensão de questões relativas à composição da membrana ce-
lular frente à presença de canais iônicos, proteínas transmembrana e 
receptores celulares. Discute-se também a importância dos diversos 
transportes através da membrana na manutenção da homeostase ce-
lular e equilíbrio dinâmico entre os líquidos intra e extracelular. Assim 
é necessário destacar também a influência de soluções de diferentes 
tonicidades (meio isotônico, hipertônico e hipotônico) em relação ao 
comportamento celular (hemácias) podendo acarretar turgidez ou cre-
nação.
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
Objetivos de Aprendizagem
1. Caracterizar os componentes da Membrana Plasmática: canais iôni-
cos, proteínas transportadoras e receptores celulares.
2. Caracterizar os principais mecanismos de transporte através das 
membranas: transporte passivo (difusão simples e facilitada e suas 
propriedades), transporte ativo e osmose.
3. Identificar os diferentes tipos de soluções quanto a sua tonicidade.
4. Analisar a distribuição dos solutos nos diferentes compartimentos 
de fluidos biológicos (intra e extracelular). 
35
PROCEDIMENTO:
Preparar três soluções de NaCl nas concentrações de 0,2%, 0,9% e 
2,0%.
A. OBSERVAÇÃO MACROSCÓPICA:
Colocar em um tubo de ensaio 2mL de água destilada e em três outros 
tubos 2 mL de cada uma das soluções de NaCl preparadas anterior-
mente;
Coletar sangue do um dos dedos (2-3 gotas), a partir da perfuração 
feita com lanceta;
Adicione em cada um dos tubos 2gotas de sangue e agite vagarosa-
mente;
Anote o resultado observado na tabela abaixo:
Roteiro da Atividade em Laboratório 
para os alunos
36
TUBO OBSERVAÇÃO
Água destilada
NaCl 0,2%
NaCl 0,9%
NaCl 2%
B. OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA:
Separe quatro lâminas de microscopia limpas e desengorduradas e co-
loque respectivamente uma gota de: água destilada, NaCl 0,2%, NaCl 
0.9% e NaCl 2%.
Adicione em cada gota das lâminas preparadas uma gota de sangue e 
misture vagarosamente.
Cubra a preparação com uma lamínula e observe rapidamente em mi-
croscópio.
Compare o tamanho das células e seu formato.
Anote o resultado observado na tabela abaixo:
LÂMINA OBSERVAÇÃO
Água destilada
NaCl 0,2%
NaCl 0,9%
NaCl 2%
37
C. A PARTIR DOS RESULTADOS OBTIDOS PEDE-SE:
Correlacionar os resultados obtidos nos itens 1A e 1B e explique os 
resultados.
Classificar as soluções quanto à tonicidade.
Explicar como são regulados o volume e a concentração dos líquidos 
corporais.
38
BIBLIOGRAFIA
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. GUYTON & HALL: Tratado de fisiologia 
médica. 13a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
39
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Diferenciar o Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral. 
Diferenciar a fibra pós-ganglionar do sistema nervoso simpático e pa-
rassimpático quanto à localização. Correlacionar os componentes do 
Sistema Entérico com as camadas teciduais do trato gastrointestinal e 
suas funções.
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 02 - Voltando das férias...
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
Compreender e explicar a morfologia dos intestinos;
Identificar e explicar as diferenças anatômicas, farmacológicas e fisio-
lógicas entre os sistemas simpático e parassimpático;
Identificar e descrever os Gânglios simpáticos sua localização e função;
Identificar e descrever o nervo vago sua formação trajeto e função
40
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Túnica Mucosa;
Túnica Submucosa (identificar os corpos dos neurônios 
do plexo submucoso);
Túnica Muscular (identificar os corpos dos neurônios do 
plexo mioentérico);
Túnica Serosa.
Para esta aula é importante que você consiga reconhecer e descrever a 
Microscopia Intestino Delgado e Intestino Grosso, especificamente os 
seguintes elementos:
41
BIBLIOGRAFIA
MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia bási-
ca. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 3 ed. São Paulo: 
Atheneu Editora, 2014.
42
Fatores que influenciam a atividade enzimática
A prática laboratorial “Fatores que influenciam a atividade enzimá-
tica” propicia ao estudante compreender a importância das enzimas 
como catalisadores biológicos de alta especificidade no processo de 
digestão e regulação do metabolismo e consequentemente necessá-
rias na manutenção da homeostase. Discute-se a estrutura proteica 
das enzimas, sua produção e localização em cada segmento do siste-
ma digestório assim como a necessidade de um ambiente favorável ao 
seu funcionamento (pH e temperaturas ideais). Permite a compreen-
são de como estes fatores influenciam a atividade enzimática, além de 
outros aspectos associados à concentração do substrato e concentra-
ção da enzima, podendo alterar a velocidade da reação e até mesmo a 
hidrólise completa do substrato.
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Descrever a ação das principais enzimas digestivas no sistema di-
gestório e identificar quais fatores pode interferir em suas atividades 
(correlacionar com o ambiente onde a enzima é produzida e onde é 
ativa).
2. Representar graficamente a velocidade da ação enzimática da ami-
lase salivar em função da concentração de substrato, concentração da 
enzima e pH e temperatura e comparar seus resultados com a pepsina 
e amilase pancreática.
Objetivos de aprendizagem
43
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
PROCEDIMENTO:
EXPERIMENTO 1 – FATORES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE DA AMILA-
SE SALIVAR
Coleta e preparo da saliva por grupo:
Recolher 4 ml de saliva em um béquer de vidro de 50ml.
Adicionar 10 ml de água destilada.
Filtrar a solução em gaze utilizando funil de vidro e erlenmeyer.
Homogeneizar (está pronta para o uso).
Preparar cada um dos tubos conforme as tabelas abaixo.
44
A. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA:
TUBOS 1 2 3
Sol. tampão pH 7,0 1 mL 1 mL 1 mL
Amido a 2% 1 mL 1 mL 1 mL
10’ em Banho Maria 0º C 37º C 100º C
Saliva 1 mL 1 mL 1 mL
10’ em Banho Maria 0º C 37º C 100º C
Lugol 2 gotas 2 gotas 2 gotas
Agitar e anotar a cor
B. INFLUÊNCIA DO PH:
TUBOS 1 2 3
1 m l de sol. tampão pH 2,0 pH 7,0 pH 13,0
Amido a 2% 1 mL 1 mL 1 mL
Saliva 1 mL 1 mL 1 mL
Banho Maria 37º C 10’ 10’ 10’
Lugol 2 gotas 2 gotas 2 gotas
Agitar e anotar a cor
45
C. INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE ENZIMA:
TUBOS 1 2 3 4
S. tampão pH 7,0 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL
Amido a 2% 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL
Saliva 0 mL 0,5 mL 1 mL 2 mL
Banho Maria 37º C 10’ 10’ 10’ 10’
Lugol 2 gotas 2 gotas 2 gotas 2 gotas
Agitar e anotar a cor
EXPERIMENTO 2 – HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DO AMIDO
Enumerar 16 tubos de ensaio e adicionar em cada um 2 gotas de lugol 
(solução de iodo).
Em béquer de 250ml, colocar 100 ml de solução de amido a 2%.
Adicionar 2 ml da solução em um tubo (1). Agitar e anotar a coloração;
Acrescentar 10 ml de saliva à solução de amido;
Retirar alíquotas da solução de amido de 30” em 30” (segundos). 
Agitar e anotar a coloração em repouso.
Interpretar os resultados obtidos.
46
BIBLIOGRAFIA
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. GUYTON & HALL: Tratado de fisiologia 
médica. 13a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
47
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Reconhecer os aspectos macroscópicos e microscópico do sistema cir-
culatório. 
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 03 - Quietinha demais
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1- Descrever os aspectos anatômicos externos e internos do coração.
2- Definir automatismo cardíaco, nó sinoatrial, nó átrioventricular, fei-
xe de His e fibras de Purkinje.
48
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Base do coração
Ápice do coração
Face esternocostal
Face pulmonar
Face diafragmática
Margem direita
Sulco coronário (atrioventricular)
Sulco interventricular anterior
Sulco interventricular posterior
MORFOLOGIA EXTERNA
Para esta aula é importante que você consiga compreender o funcio-
namento macroscópicos do coração e seus componentes:
49
Parede do átrio direito
Aurícula direita
Parede do átrio esquerdo
Aurícula esquerda
Parede do ventrículo direito
Parede do ventrículo esquerdo
Seio coronário
Vasos da base
• Veia cava superior
• Veia cava inferior
• Tronco pulmonar: Artéria pulmonar direita e Artéria pul-
monar esquerda
• Veias pulmonares direitas
• Veias pulmonares esquerdas
• Parte ascendente da aorta
• Pericárdio
• Pericárdio fibroso
• Pericárdio seroso: Lâmina parietal e Lâmina visceral (= epi-
cárdio)
Septo interatrial (fossa oval)
Septo interventricular
Átrio direito
• Músculos pectíneos
• Crista terminal
• Fossa oval
MORFOLOGIA INTERNA
50
Ventrículo direito
• Valva atrioventricular direita (tricúspide)
• Cordas tendíneas
• Músculos papilares
• Trabécula septomarginal
• Trabéculas cárneas
• Cone arterial
• Valva do tronco pulmonar
• Crista supraventricular
Átrio esquerdo
• Músculos pectíneos (interior da aurícula esquerda)
• Válvula do forame oval
Ventrículo esquerdo
• Valva atrioventricular esquerda (mitral ou bicúspide)
• Cordas tendíneas
• Músculos papilares
• Trabéculas cárneas
• Valva da aorta
Aspectos microscópicos:
• Paredes do coração:
• Pericárdio: constituição;
• Miocárdio: constituição (discos intercalares);
• Endocárdio: constituição.
• Descrever os componentes e as características do nó si-
noatrial.
51
BIBLIOGRAFIA
MOORE, KeithL; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia bási-
ca. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.
52
Fatores que influenciam na resistência vascular periférica.
A prática laboratorial “Fatores que influenciam na resistência vascular 
periférica” propicia ao estudante compreender a importância do Sis-
tema Cardiovascular na manutenção da homeostasia, enfatizando os 
parâmetros associados débito cardíaco, ao fluxo sanguíneo, resistên-
cia vascular periférica e pressão arterial. A prática tem como objetivo 
simular vasos sanguíneos com diferentes propriedades (comprimento 
e calibre) e sangue com diferentes viscosidades (água e iogurte) e as-
sim observar como estes parâmetros influenciam em relação à resis-
tência e consequentemente na pressão. A equação de Poiseuille deve 
ser discutida para validar estes parâmetros. 
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Identificar os fatores que interferem na resistência periférica total.
2. Demonstrar como é calculada a pressão arterial média a partir do 
débito cardíaco e da resistência vascular periférica total.
3. Demonstrar a importância da Lei de Poiseuille sobre o comporta-
mento do fluxo sanguíneo no sistema circulatório.
4. Caracterizar morfofuncionalmente os diferentes vasos constituin-
tes do sistema circulatório e o fluxo sanguíneo e contextualizar com 
resistência vascular e pressão arterial.
Objetivos de aprendizagem
53
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
Procedimento
O objetivo da atividade é comprovar quais fatores interferem na re-
sistência periférica total e consequentemente na pressão arterial uti-
lizando um sistema de mangueiras de borracha com diferentes com-
primentos e diâmetros e soluções de diferentes viscosidades (água e 
iogurte).
Encher uma proveta de vidro com 100mL de água e outra com 100mL 
de iogurte. Aspirar durante 3 segundos o seu conteúdo utilizando 
mangueiras de borracha com diferentes comprimentos e diâmetros e 
soluções de diferentes viscosidades conforme a tabela abaixo:
Mangueiras de mesmo 
comprimento
Mangueiras de mesmo 
calibre
Menor
Calibre
Maior
Calibre
Menor
Comprimen-
to
Maior 
Compri-
mento
--- --- ---
Água --- --- 0,25 mL
Iogurte 0,25 mL ---
Determinar a quantidade de líquido aspirado em cada uma das situa-
ções apresentadas na tabela. Repetir o procedimento duas vezes e re-
alizar uma média dos resultados. Discutir os resultados apresentados e 
relacionar como estes fatores podem influenciar na resistência perifé-
rica e consequentemente na pressão arterial nos sistemas biológicos.
54
BIBLIOGRAFIA
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. GUYTON & HALL: Tratado de fisiologia 
médica. 13a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
55
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Reconhecer os aspectos microscópicos e macroscópicos do sistema 
respiratório para compreender o processo de fisiologia respiratória.
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 04 - Como lidar?
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1- Descrever os aspectos anatômicos do sistema respiratório.
2- Descrever os aspectos histológicos das vias aéreas;
3 - Descrever os aspectos histológicos dos pulmões.
56
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Ossos nasais
Maxilas
Septo nasal: parte óssea, parte cartilagínea
Lâmina perpendicular do etmoide
Vômer
Cartilagem do septo nasal
Narinas
Vestíbulo do nariz
Concha nasal superior
Meato nasal superior
Concha nasal média
Meato nasal médio
Concha nasal inferior
Meato nasal inferior
Cóanos
Para esta aula é importante que você consiga compreender o funcio-
namento macroscópicos do Sistema Respiratório e seus componentes: 
NARIZ
57
Seio frontal
Seio maxilar
Seio esfenoidal
Células etmoidais
PARTE NASAL DA FARINGE
Toro tubário
Prega salpingofaríngea
Prega salpingopalatina
Óstio faríngeo da tuba auditiva
Tonsila faríngea
CARTILAGENS DA LARINGE
Cartilagem tireóidea: Proeminência laríngea, Lâminas direita e 
esquerda, Incisura tireóidea superior, Cornos superior e inferior
Cartilagem cricóidea: Arco da cartilagem cricóidea e Lâmina da 
cartilagem cricóidea
Cartilagem aritenóidea: Base da cartilagem aritenóidea e Ápice 
da cartilagem aritenóidea
Cartilagem epiglótica (epiglote)
ARTICULAÇÕES DA LARINGE
Articulação cricotireóidea
Articulação cricoaritenóidea
SEIOS PARANASAIS
FARINGE
LARINGE
58
MEMBRANAS E LIGAMENTOS DA LARINGE
Membrana tíreo-hióidea
Ligamento cricotireóideo mediano
Ligamento cricotraqueal
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LARINGE
M. cricotireóideo
M. cricoaritenóideo posterior
M. aritenóideo oblíquo
M. aritenóideo transverso
CAVIDADE DA LARINGE
Ádito da laringe
Prega ariepiglótica
Vestíbulo da laringe
Prega vestibular
Ventrículo da laringe
Prega vocal
Cavidade infraglótica
Parte cervical
Parte torácica
Cartilagens traqueais
Ligamentos anulares
Parede membranácea
Carina da traqueia
TRAQUEIA
59
Brônquio principal direito
Brônquio lobar superior
Brônquio lobar médio
Brônquio lobar inferior
Brônquios segmentares
Brônquio principal esquerdo
Brônquio lobar superior
Brônquio lobar inferior
Brônquios segmentares
Base do pulmão
Ápice do pulmão
Face costal
Face mediastinal
Impressão cardíaca (pulmão esquerdo)
Face diafragmática
Face interlobar
Hilo do pulmão
Raiz do pulmão
Pulmão direito: Lobo superior, Lobo médio, Lobo inferior, Fissura 
oblíqua e Fissura horizontal
Pulmão esquerdo: Língula, Lobo superior, Lobo inferior e Fissura 
oblíqua
 
Pleura visceral
Pleura parietal
ÁRVORE BRONQUIAL
PULMÃO
PLEURA
60
Parte costal
Parte mediastinal
Parte diafragmática
Cavidade pleural
Recesso costodiafragmático
Recesso costomediastinal
Microscopia:
Traqueia: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado secretor 
de muco e células caliciformes.
Pulmão: epitélio pavimentosos simples alveolar (células alveola-
res)
61
BIBLIOGRAFIA
MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia bási-
ca. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.
62
Determinação dos volumes e capacidades pulmonares 
pela espirometria
A prática laboratorial “Determinação dos volumes e capacidades pul-
monares pela espirometria” propicia ao estudante compreender a 
importância do Sistema Respiratório na manutenção da homeostase, 
enfatizando os parâmetros associados à mecânica ventilatória. Con-
siderando que o comportamento mecânico do pulmão é baseado em 
suas propriedades elásticas e em seu volume, a mensuração dos volu-
mes e capacidades pulmonares oferece informações que podem ser 
essenciais para a caracterização do estado fisiopatológico decorrente 
das anormalidades dos processos pulmonar-ventilatórios. A determi-
nação completa dos volumes e capacidades pulmonares constitui-se 
numa das etapas da avaliação funcional pulmonar, seguindo-se usual-
mente à espirometria. Portanto, torna-se necessária a prática labora-
torial para uma melhor compreensão em relação à funcionalidade do 
sistema respiratório e manutenção da hemostasia. 
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Caracterizar a mecânica ventilatória.
2. Caracterizar os volumes e capacidades respiratórias e seus valores 
de referência. 
3. Descrever o princípio de funcionamento de um espirômetro.
4. Justificar quando o exame deve ser solicitado e quando deve ser 
contraindicado.
5. Contextualizar as alterações observadas para os volumes e capaci-
dades pulmonares com asprincipais doenças obstrutivas e restritivas.
Objetivos de aprendizagem
63
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
Avaliar os volumes e capacidades dos estudantes a partir da tabela 
abaixo:
Volume
Corrente
Volume 
de
Reserva
Inspirató-
ria
Volume 
de
Reserva
Expirató-
ria
Volume
Residual
Capacida-
de
Pulmonar
Total
Capacida-
de
Vital
Capacida-
de
Residual
Funcional
Capacida-
de
Inspirató-
ria
1
2
3
4
Para dar início à avaliação em espirômetro coloque o registrado na po-
sição zero e inicie o procedimento. Repita cada operação três vezes e 
anote o resultado.
Determine também a FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA a partir do número 
de ciclos respiratórios a cada minuto em repouso.
Determine o VOLUME MINUTO RESPIRATÓRIO (aprox. 6.000 ml/min) a 
partir do volume corrente multiplicado pela frequência respiratória.
64
BIBLIOGRAFIA
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. GUYTON & HALL: Tratado de fisiologia 
médica. 13a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
65
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Reconhecer os aspectos microscópicos e macroscópicos do sistema 
urinário para compreender o processo de formação, condução, arma-
zenamento e eliminação da urina. 
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 05 - Várias pedras no caminho
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1- Descrever os aspectos anatômicos do sistema urinário;
2- Descrever os aspectos histológicos do sistema urinário;
3- Compreender o processo de processo formação, condução, armaze-
namento e eliminação da urina.
66
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Para esta aula é importante que você consiga compreender o funcio-
namento macro e microscópico do Sistema Renal e seus componentes: 
Margem lateral
Margem medial
Hilo renal
Seio renal
Face anterior
Face posterior
Polo superior
Polo inferior
Cápsula fibrosa
Loja renal: gordura perirrenal (cápsula adiposa) e gor-
dura pararrenal
RIM
67
PARÊNQUIMA RENAL:
Córtex renal
Colunas renais
Medula renal
Pirâmides renais
Base da pirâmide
Papila renal (ápice)
Artéria renal
Veia renal
Pelve renal
Cálices renais maiores
Cálices renais menores
Parte abdominal
Parte pélvica
BEXIGA URINÁRIA
Ápice da bexiga
Ligamento umbilical mediano
URETER
68
Corpo da bexiga 
 
Trígono da bexiga
Prega interuretérica
Óstio do ureter
Óstio interno da uretra
Parte prostática
Parte membranácea
Parte esponjosa (“peniana”)
Óstio externo da uretra
URETRA MASCULINA
Óstio externo da uretra
Glândulas suprarrenais:
• Posição;
• Córtex;
• Medula.
Aspectos microscópicos: 
Zona medular:
URETRA FEMININA
69
Corpúsculo renal
Zona cortical:
Túbulo proximal; 
Alça de Henle; 
Túbulo distal
Túbulo e ducto coletor. 
70
BIBLIOGRAFIA
MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia bási-
ca. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.
71
Urinálise
A prática laboratorial “Urinálise” propicia ao estudante compreender 
a importância do Sistema Renal na manutenção da homeostase, en-
fatizando os parâmetros associados aos processos de filtração, secre-
ção e reabsorção do ultrafiltrado e consequente produção da urina. 
A urinálise é um teste laboratorial simples, não invasivo e de baixo 
custo que pode rapidamente fornecer valiosas informações a respeito 
do sistema renal e urinário e de outros sistemas corporais. Uma avalia-
ção urinária completa (incluindo análise de tiras reagentes, densidade 
específica e exame do sedimento urinário) deve ser realizada, mesmo 
que um dos componentes não mostre anormalidades. A avaliação do 
sedimento pode alertar aos clínicos importantes problemas quando o 
paciente ainda se encontra assintomático. Além disso, a precoce de-
tecção de algumas doenças pode conduzir a uma melhor sobrevida. 
Combinando a urinálise com a avaliação bioquímica, histórico e exame 
físico do paciente, várias patologias podem ser incluídas ou excluídas 
do diagnóstico diferencial. Portanto, torna-se necessária a prática la-
boratorial para uma melhor compreensão em relação à funcionalidade 
do sistema renal e manutenção da hemostasia. 
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Descrever a formação da urina.
2. Relatar o procedimento envolvendo a coleta da urina.
3. Identificar os componentes fisiológicos encontrados na urina.
4. Identificar os parâmetros utilizados na avaliação físico-química e de 
sedimento da urina e correlacioná-los com possível diagnóstico. Citar 
seus valores de referência.
Objetivos de aprendizagem
72
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
1. COLETA DO MATERIAL
Recipiente: Frasco limpo e seco com tampa (coletor universal)
Amostra: Preferencialmente a primeira urina da manhã (mais 
concentrada).
Tempo para início da realização da análise: 2 horas após a colhei-
ta do material, caso contrário submeter o material à refrigeração. 
Temperatura para análise do material: 15-25°C
2. URINÁLISE
A urinálise pode ser subdividida em três etapas: Exame Físico, Exame 
Químico e Análise do sedimento urinário.
2.1. EXAME FÍSICO DA AMOSTRA: 
Neste exame deve-se observar:
a) Cor: Para observação da cor, deve-se utilizar boa fonte de luz, olhan-
do-se através do recipiente transparente contra um fundo branco. 
Normal: amarelo-citrino a amarelo âmbar claro. Colorações alteradas 
comuns: Incolor, castanho, avermelhada, enegrecida, azulada, esverde-
ada, branco leitoso.
73
b) Odor: O cheiro característico da urina (sui generis) é atribuído aos 
ácidos orgânicos voláteis que a amostra contém. Com o envelhecimen-
to da amostra o odor torna-se amoniacal. O odor da urina pode apre-
sentar-se alterado pela influência de medicamentos.
c) Aspecto: (Transparência): Normalmente a urina normal e recente 
apresenta um aspecto límpido. Vários fatores podem alterar o aspecto 
da urina tornando-a ligeiramente turva ou turva. As causas mais co-
muns de turvação são: leucócitos, hemácias, células epiteliais, bacté-
rias, leveduras.
d) Densidade ou Densidade Relativa (DR): O valor da DR correlaciona-
-se de maneira aproximada à osmolaridade que varia conforme a in-
gestão de água e solutos, o estado das células tubulares e a influência 
do ADH.
Métodos para avaliação da DR (*):
Urodensimetro: Dispositivo flutuador que possui escala de densidade 
graduada de 1,000 a
1,400 g/L calibrado para uma temperatura de 20°C.
- Filtrar a amostra de urina em uma proveta de dimensões adequadas;
- Submergir o urodensímetro na urina e, promover movimento circular 
para impedir que o mesmo entre em contato com as paredes da pro-
veta;
- Leitura: Realizar a leitura ao nível da parte inferior do menisco.
- Correção da temperatura: Para cada 3°C acima ou abaixo de 20°C so-
mar 0,0001 ou subtrair 0,001, respectivamente. DR da urina: 1,018 +/- 
0,003
74
Refratômetro
Dispositivo que avalia a densidade da urina mediante o índice de refra-
ção da amostra que por sua vez varia conforme a densidade da amos-
tra.
(*) Atualmente algumas fitas reagentes avaliam quanto imersas na 
amostra de urina a DR.
 
2.2. EXAME QUÍMICO DA AMOSTRA
As tiras reagentes são a técnica mais amplamente usada na detecção 
de substâncias químicas na urina. Os testes são realizados mergulhan-
do rapidamente as tiras em uma amostra de urina recente, homogenei-
zada. As mudanças de cor das almofadas de reagentes devem ser com-
paradas visualmente com a cor da escala fornecida junto com as tiras.
As tiras reagentes na maioria dos casos avaliam: pH, proteínas, Glico-
se, Cetonas, Bilirrubinas, Sangue (Hb), Urobilinogênio, Nitrito. Algumas 
fitas apresentam testes adicionais como: Leucócitos, DR e ácido ascór-
bico.
2.3. ANÁLISE DO SEDIMENTO URINÁRIO
O sedimento da urina refere-se aossólidos depositados (sedimenta-
dos) no fundo do tubo contendo amostra de urina após centrifugação. 
Dentre os componentes do sedimento urinário estão: Células sanguí-
neas: Hemácias e leucócitos; Células epiteliais descamativas (CED);• 
Microrganismos: Bactérias, leveduras ou protozoários; Espermatozoi-
des; Cilindros: Hialinos, granulosos, leucocitários, hemáticos ou epite-
liais; Cristais: Uratos, ácido úrico, oxalato de cálcio em urina ácida e 
Fosfatos amorfos, fosfato triplo, carbonato de cálcio em urinas alcali-
nas, e ainda cristais em urina anormal tais como: cistina, tirosina, leuci-
na, colesterol e sulfonamidas; Muco; Artefatos diversos.
75
Método:
As condições ideais que a amostra de urina deve apresentar para a aná-
lise do sedimento são:
Coleta recente; urina concentrada; pH ácido.
Transferir 12 mL de urina para um tubo de centrífuga cônico;
Centrifugar durante 5 minutos a 1800 rpm;
Desprezar o sobrenadante (pipeta Pasteur) deixando aproximadamen-
te 1mL de urina e sedimento no tubo de centrifugação;
Agitar o tubo para ressuspender completamente sedimento na urina 
remanescente;
Observação do sedimento a fresco:
Retirar uma amostra do sedimento ressuspendido com pipeta Pasteur;
Colocar uma gota da amostra do sedimento em uma lâmina limpa e 
desengordurada;
Cobrir com lamínula (22mm x 22mm);
Examinar a amostra em 10 campos com aumentos de 100 e 400 vezes.
Obs: Aumento de 100 vezes: para verificar homogeneidade da amostra 
(distribuição dos elementos);
Aumento de 400 vezes: Identificação e contagem dos elementos pre-
sentes no sedimento.
76
Hemácias – aparecem em diversas situa-
ções, tais como:
• lesões no parênquima renal;
• lesões de trato urinário;
• alterações hematológicas; e
• outras causas
Leucócitos – aparecem em infeções do trato 
urinário e em processos inflamatórios.
Cilindros - formam-se no interior do túbu-
lo contorcido distal e ducto coletor e têm 
matriz primariamente composta de muco-
proteínas, sendo sua aparência influenciada 
pelos elementos presentes no filtrado du-
rante a sua formação.
Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitá-
rios, epiteliais;
Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos, 
céreos, lipoídico;
Cilindros pigmentares - hemoglobínicos e 
bilirrubínicos.
77
Cristais - São frequentemente achados na 
análise do sedimento urinário, têm ligação 
direta com tipo de dieta e raramente pos-
suem significado clínico. Eles são formados 
pela precipitação dos sais da urina submeti-
dos a alterações de pH, temperatura e con-
centração.
Cristais Não Patológicos:
Urina ácida - ácido úrico, oxalato de cálcio, 
urato amorfo;
Urina alcalina - fosfato triplo, fosfato amor-
fo, carbonato de cálcio e fosfato de cálcio
Cristais Patológicos: Tirosina, Cistina, Co-
lesterol, Bilirrubina, Hemossiderina
Células Epiteliais – Podemos encontrar 
células epiteliais na urina, já que são partes 
do revestimento do sistema urogenital.
Células pavimentosas: frequentes tanto em 
homens quanto em mulheres, provenientes 
de células da vagina e das porções inferio-
res da uretra.
Células de transição: originárias da bexiga e 
porção superior da uretra
Células do túbulo renal: sua presença indi-
ca lesão tubular
78
Microrganismos – bactérias, fungos e pa-
rasitas.
Outros elementos - muco, contaminantes e 
espematozóides. Estes últimos podem ou 
não ser relatados na dependência da padro-
nização de cada laboratório
79
BIBLIOGRAFIA
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. GUYTON & HALL: Tratado de fisiologia 
médica. 13a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
80
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Básica
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanaba-
ra-Koogan, 2013
GUYTON, Arthur C; HALL, John E. GUYTON & HALL: Tratado de fisiologia 
médica. 13a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017
TORTORA, Gerard J; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fi-
siologia. 14a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Complementar
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-
gan, 2016
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Cecil: Tratado de medicina inter-
na. 24a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2v
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: tex-
to e atlas. 12a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 
KASPER, Dennis L; HAUSER, Stephen L; JAMESON, J Larry; FAUCI, An-
thony S; LONGO, Dan L; LOSCALZO, Joseph. Medicina interna de Harri-
son. 19a Ed. Porto Alegre: Mc Graw-Hill, 2017. 2v
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 23a Ed. Rio de Janei-
ro: Guanabara Koogan, 2012. 3v
81
MECANISMOS 
DE AGRESSÃO 
E DEFESA 
COMPLEXO TEMÁTICO II
82
“O sistema imune humano evoluiu durante milhões de 
anos, a partir dos organismos invertebrados, para desen-
volver mecanismo de defesa sofisticados com o objetivo de 
proteger o hospedeiro contra microrganismos e seus fato-
res de virulência. O sistema imune normal tem três proprie-
dades fundamentais: um repertório altamente diverso de 
receptores de antígenos que proporciona o reconhecimen-
to de uma variedade quase infinita de patógenos, memória 
imune para reativar respostas imunes rápidas e tolerância 
imune para evitar danos aos próprios tecidos normais.”
(Haynes, Soderberg, Fauci, 2013)
ÁRVORE 
TEMÁTICA 02
84
AGENDA
PARA TBL
TBL TEMA (a ser definido pela coordenação)
1
2
3
4
5
85
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Reconhecer morfológica e funcionalmente o sistema linfático, vasos 
linfáticos e linfonodos.
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 01 - Ficou bom, mas queimou...
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1- Descrever os aspectos anatômicos do sistema linfático.
2- Caracterizar linfa e vasos linfáticos;
3- Descrever os aspectos histológicos dos linfonodos.
86
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Capilares linfáticos;
Vasos linfáticos;
Ducto linfáticos:
• Torácico;
• Linfático direito direito.
Linfonodos:
• Córtex;
• Medula.
SISTEMA LINFÁTICO
Identificar e caracterizar histologicamente:
87
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.
88
Confecção e coloração de lâminas de extensão sanguínea
A prática laboratorial “Confecção e coloração de lâminas de extensão 
sanguínea” propicia ao estudante compreender a importância da téc-
nica de extensão sanguínea como etapa significativa em um hemogra-
ma, possibilitando não só a identificação dos elementos figurados do 
sangue, mas também uma estimativa do número e avaliação morfo-
lógica dos mesmos. A partir da realização desta prática o estudante 
verifica os possíveis erros cometidos durante o procedimento e avalia 
os padrões interpretativos de leitura e diagnóstico diferencial de do-
enças hematológicas, imunológicas e parasitárias.
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Caracterizar os principais componentes do sistema hematopoiético.
2. Caracterizar os principais erros cometidos durante a confecção de 
lâminas de extensão sanguínea.
3. Caracterizar a importância da técnica de extensão sanguínea no 
diagnóstico de doenças hematológicas, imunológicas e parasitárias.
Objetivos de aprendizagem
89
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
Preparo e coloração da extensão sanguínea:
1. Pressionar um dos dedos da mão, da base para a ponta, de modo que 
o fluxo sanguíneo se concentre na extremidade;
2. Desinfetar a ponta do dedo com álcool 70% e perfurá-la com uma 
lanceta estéril;
3. Colocar uma gota pequena de sangue a aproximadamente 1 cm da 
extremidade de uma lâmina bem limpa;
4. Pegar uma outra lâmina limpa (lâmina extensora – bordas arredon-
dadas) e colocá-la sobre a outra, formando um ângulo de 45° sobre a 
lâmina com o sangue (veja desenho abaixo);
5. Encostar a lâmina superior na gota de sangue,permitindo que o san-
gue se espalhe ao longo de toda a borda da lâmina;
6. Deslizar a lâmina superior sobre a lâmina com a gota, de forma que 
esta se espalhe uniformemente em uma camada delgada sobre a lâmi-
na;
90
7. Secar o esfregaço ao ar;
8. Submergir a lâmina na Solução 1, por meio de movimentos contínu-
os para cima e para baixo durante 5 segundos (5 imersões de 1 segun-
do cada uma); Deixar escorrer bem;
9. Submergir a lâmina na Solução 2, por meio de movimentos contí-
nuos para cima e para baixo durante 8-9 segundos (8-9 imersões de 1 
segundo cada uma); Deixar escorrer bem;
10. Submergir a lâmina na Solução 3, por meio de movimentos con-
tínuos para cima e para baixo durante 2 segundos (2 imersões de 1 
segundo cada uma); Deixar escorrer bem; 
11. Lavar em água destilada, secar ao ar em posição vertical e com o 
final da extensão voltada para cima.
91
BIBLIOGRAFIA
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular 
e Molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
ROITT, Ivan Maurice et al. Fundamentos de imunologia. 12a Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
92
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Compreender morfológica e funcionalmente o timo e relacionar com o 
processo de seleção dos linfócitos T e provável surgimento de doenças 
autoimunes. Caracterizar morfologicamente uma articulação sinovial, 
focar em articulações sinoviais da mão por serem sítios de acometi-
mento de algumas doenças autoimunes.
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 02 - Mãos de costureira
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1- Descrever os aspectos anatômicos e histológicos do timo.
2- Caracterizar articulação sinovial e suas classificações;
3- Descrever os aspectos morfológicos dos ossos e das articula-
ções sinoviais da mão.
93
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Aspectos macroscópicos:
Lobos:
• Direito e esquerdo.
• Lóbulos.
Aspectos microscópicos:
• Zona cortical;
• Zona medular;
• Corpúsculo de Hassal;
• Células reticulares epiteliais.
Ossos e articulações da mão:
Macroscopicamente:
Ossos do punho e da mão:
TIMO
94
Ossos carpais
Fileira proximal:
• Escafoide
• Semilunar
• Piramidal
• Pisiforme
Fileira distal:
• Trapézio
• Trapezoide
• Capitato
• Hamato
• Hâmulo do hamato
Ossos metacarpais (I-V)
• Base
• Corpo
• Cabeça
Falanges
• Falange proximal
• Falange Média
• Falange Distal
• Cabeça
• Corpo 
Articulações da mão
• Articulação radiulnar distal (sinovial trocóidea)
• Articulação radiocarpal (sinovial elipsóidea)
• Articulações intercarpais (sinoviais planas)
• Articulação carpometacarpal do polegar (sinovial se-
lar)
OSSOS DA MÃO
95
• Articulações carpometacarpais (2ª à 5ª sinoviais planas)
• Articulações intermetacarpais: entre as bases dos meta-
carpais (2º ao 5º sinoviais planas)
• Articulações metacarpofalângicas (sinoviais elipsóideas)
• Articulações interfalângicas da mão (sinoviais gínglimo)
96
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.
97
Extensão sanguínea e diferenciação celular
A prática laboratorial “Extensão sanguínea e diferenciação celular” 
propicia ao estudante compreender a importância da leitura e inter-
pretação da lâmina de extensão sanguínea no diagnóstico de doenças 
hematológicas, imunológicas e parasitárias. O estudante tem a possi-
bilidade de observar e identificar microscopicamente os elementos fi-
gurados do sangue com ênfase nas células que participam da resposta 
imune e suas respectivas características morfológicas.
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Caracterizar a morfologia das principais células constituintes do sis-
tema hematopoiético;
2. Analisar a distribuição das células constituintes do sistema hemato-
poiético.
3. Caracterizar a importância da interpretação correta da lâmina de ex-
tensão sanguínea no diagnóstico de doenças hematológicas, imunoló-
gicas e parasitárias.
Objetivos de aprendizagem
98
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
1 Levar as lâminas coradas ao M.O.C. e observar a extensão sanguínea 
inicialmente em menor aumento. Realizar a observação da região me-
diana da lâmina.
2. Deve-se percorrer a lâmina em zigue-zague.
3. Localizar os tipos celulares sanguíneos em aumento de 100X e es-
quematize-os a partir do aumento de 400X e 1000X em imersão.
4. Realizar a contagem geral para determinar a porcentagem de cada 
tipo de célula encontrada (neutrófilos, linfócitos, monócitos, basófilos, 
eosinófilos, hemácias e plaquetas).
99
OBSERVAÇÃO DE SANGUE PERIFÉRICO 
EM LÂMINAS DE EXTENSÃO SANGUÍNEA
HEMÁCIAS
A quantidade de hemácias é muito maior que a de leucócitos e pla-
quetas, daí a predominância das mesmas no campo microscópico. As 
hemácias que são células anucleadas quando adultas e que se coram 
em róseo-amarelado pela eosina.
2. LEUCÓCITOS
Os leucócitos estão subdivididos em granulócitos e agranulócitos. Os 
granulócitos apresentam granulações específicas sempre com a mes-
ma forma, tamanho e ultraestrutura. Os agranulócitos não apresentam 
granulações específicas. Os núcleos de todos os leucócitos se coram 
em púrpura pelo azul de metileno.
100
LINFÓCITOS
Os linfócitos podem ser classificados em pequenos, médios e grandes. 
O seu núcleo ocupa quase toda célula e o citoplasma azulado fica mais 
na periferia.
MONÓCITOS
Os monócitos que geralmente apresentam o núcleo em forma de fei-
jão ou de rim são células grandes e com o citoplasma bem azulado. 
Presença de hemácias, 2 neutrófilos e monócito bem característico.
101
EOSINÓFILO
Os eosinófilos geralmente apresentam o núcleo bilobulado com uma 
ponte cromatínica. Os grânulos são maiores que os dos neutrófilos e 
se coram em vermelho pela eosina.
BASÓFILOS
Os basófilos apresentam-se com núcleo que pode ter uma forma de 
“S”. Os grânulos do basófilo ficam bem escuros e podem mascarar o 
núcleo, no entanto, também estão presentes no citoplasma; e o seu 
nome já indica a sua afinidade.
102
NEUTRÓFILOS
Os neutrófilos podem apresentar-se com núcleos em forma de bastão 
ou segmentados. Quanto maior o número de segmentos, mais velha 
é a célula. Os grânulos dos neutrófilos se coram em salmão por uma 
mistura de componentes.
PLAQUETAS
As plaquetas são fragmentos de megacariócitos e se coram em verme-
lho. Apresentam-se relativamente menores em relação às hemácias. 
As plaquetas estão ligadas à coagulação do sangue podem apresentar-
-se isoladas ou agrupadas sendo róseo-avermelhadas.
103
BIBLIOGRAFIA
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular 
e Molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
ROITT, Ivan Maurice et al. Fundamentos de imunologia. 12a Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
104
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Compreender os aspectos anatômicos e histológicos do baço a fim de 
relacionar com os mecanismo de defesa do sistema imune.
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 03 - A dengue veio para ficar?
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1- Descrever os aspectos anatômicos do baço.
2- Descrever os aspectos histológicos do baço.
105
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Localização;
Face visceral;
Superfície diafragmática;
Margens:
• Inferior e superior.
Extremidades:
• Posterior e anterior.
Faces:
• Renal, gástrica, cólica.
Ligamentos:
• Gastroesplênciso;
• Esplenorrenal (lienorrenal)
Hilo:
• Artéria esplênica;
• Veia esplênica.
 
Aspectos microscópicos:
• Cápsula do baço;
• Polpa branca;
• Polpa vermelha;
• Artéria folicular.
Aspectos macroscópicos:
106
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.107
Técnicas de coleta e semeadura
A prática laboratorial “Técnicas de coleta e semeadura” propicia ao es-
tudante compreender a importância da realização da coleta e semea-
dura de espécimes bacterianos como um procedimento utilizado na 
identificação e diagnóstico de infecções bacterianas. Permite ao aluno 
ainda elaborar e viabilizar normas para colheita, conservação e trans-
porte de material de interesse clínico e estabelecer e executar rotinas 
microbiológicas, dentro dos padrões técnico-científicos vigentes, que 
permitam o isolamento e identificação dos principais agentes infec-
ciosos de importância clínica, por gênero e, se possível, por espécie.
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Caracterizar os principais meios de cultura necessários para o cresci-
mento bacteriano (Principais substâncias nutritivas utilizadas em cada 
meio e sua consistência).
2. Caracterizar as condições favoráveis ao desenvolvimento das bacté-
rias em meios de cultura.
3. Determinar as principais formas de identificação das bactérias além 
das suas características morfológicas (bioquímicas, sorológicas, pato-
genicidade).
Objetivos de aprendizagem
108
Os alunos receberão as placas prontas contendo meio sólido para cul-
tivo de microrganismos assim como tubos contendo meio líquido para 
o mesmo propósito.
1. Dividir o fundo da parte externa da placa como auxílio de uma cane-
ta de retroprojetor, escrevendo de cada lado da placa o local onde foi 
obtido o material a ser cultivado.
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
109
2. Molhar o cotonete estéril (swab) em solução fisiológica e esfregá-lo 
na área de interesse para cultivo posterior.
3. Semear com este cotonete a metade da placa referente ao local 
onde foi obtido o material. Outro local deve ser investigado e seguir o 
mesmo procedimento anterior.
4. Levar a placa identificada para ser incubada na estufa a 37ºC. Estas 
placas serão mantidas até a próxima semana para realização de colora-
ção específica (Coloração de Gram).
5. Fazer leitura da placa após incubação e verificar a formação de colô-
nias crescidas dos dois lados da placa, descrevendo o observado.
110
BIBLIOGRAFIA
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia Celular 
e Molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
ROITT, Ivan Maurice et al. Fundamentos de imunologia. 12a Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
111
INTENCIONALIDADE
EDUCACIONAL
Descrever a morfologia do sistema respiratório e compreender como 
esta, funciona como mecanismo de defesa de nosso organismo contra 
a entrada de agentes infecciosos. 
Laboratório de Práticas 
Morfofuncional
SP 04 - Sufoco
OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM
1. Caracterizar “Anel Linfático de Waldeyer”, citando as localiza-
ções e funções de seus componentes.
2. Descrever a morfologia do epitélio respiratório.
3. Descrever a anatomia da árvore traqueobrônquica.
4. Caracterizar tecido linfóide associado aos brônquios.
5. Conceituar impactação inercial, sedimentação gravitacional e 
movimento browniano.
6. Descreva a localização e função dos macrófagos alveolares.
7. Correlacionar os seis tópicos acima, tendo como objetivo com-
preender os aspectos morfofuncionais como mecanismo de de-
fesa do nosso organismo, contra a entrada de agentes infecciosos 
pelas vias respiratórias.
112
ROTEIRO DE ESTUDO
PARA ALUNO
Morfologia:
• Parte nasal da faringe
• Toro tubário
• Tonsilas tubárias
• Prega salpingofaríngea
• Prega salpingopalatina
• Óstio faríngeo da tuba auditiva
• Tonsila faríngea 
FARINGE
113
Morfologia:
• Cartilagens da laringe
• Cartilagem tireóidea
• Proeminência laríngea
• Lâminas direita e esquerda
• Incisura tireóidea superior
• Cartilagem cricóidea
• Cartilagem aritenóidea
• Cartilagem epiglótica (epiglote)
• Cavidade da laringe
• Vestíbulo da laringe
• Prega vestibular
• Ventrículo da laringe
• Prega vocal
• Cavidade infraglótica.
LARINGE
Morfologia:
• Parte cervical
• Parte torácica
• Cartilagens traqueais
• Ligamentos anulares
• Parede membranácea
• Carina da traqueia
TRAQUEIA
114
Morfologia:
• Brônquio principal direito
• Brônquio lobar superior
• Brônquio lobar médio
• Brônquio lobar inferior
• Brônquios segmentares
• Brônquio principal esquerdo
• Brônquio lobar superior 
• Brônquio lobar inferior
• Brônquios segmentares 
Pulmão
Morfologia:
• Base do pulmão
• Ápice do pulmão
• Face costal
• Face mediastinal
• Face diafragmática
• Hilo do pulmão
• Raiz do pulmão
• Pulmão direito
• Lobo superior
• Lobo médio
• Lobo inferior
• Fissura oblíqua
• Fissura horizontal
• Pulmão esquerdo
• Língula
• Lobo superior
• Lobo inferior
• Fissura oblíqua 
ÁRVORE BRONQUIAL
115
Reconhecer o epitélio respiratório com ênfase na sua 
participação para a filtração do ar identificando os tipos 
celulares que o compõem bem como o tecido conjuntivo 
onde repousa.
Microscopia
Reconhecer e diferenciar o epitélio que reveste os bronquíolos, os duc-
tos e os alvéolos pulmonares, bem como o tecido conjuntivo em que 
repousam com ênfase para os mecanismos de defesa contra possíveis 
patógenos.
116
BIBLIOGRAFIA
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E., Tratado de Fisiologia Médica. 11ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier Brasil, 2006.
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 
2003.
117
Somestesia e sensibilidade geral
A prática laboratorial “Técnica de coloração de GRAM” propicia ao es-
tudante compreender o a importância desta técnica na identificação 
bacteriológica, possibilitando o diagnóstico preliminar, principalmen-
te em casos de infecções graves quando o médico necessita introduzir 
uma terapêutica, antes mesmo da identificação do microrganismo cau-
sador da infecção assim como estabelecer uma terapia antimicrobia-
na efetiva. Vale ressaltar ainda que a partir desta prática o estudante 
contextualiza as características estruturais da parede celular ao tipo 
de coloração apresentada pelas bactérias (GRAM positiva e GRAM ne-
gativa) e virulência.
Medicina
Laboratorial
INTENCIONALIDADE
1. Caracterizar a técnica da coloração de GRAM (Importância de cada 
um dos elementos utilizados na coloração e identificação das bacté-
rias).
2. Caracterizar as bactérias quanto a sua forma, tamanho, reprodução, 
componentes estruturais de membrana e patogenecidade.
3. Definir uma Unidade Formadora de Colônia.
4. Relacionar a técnica de coloração de GRAM à estrutura de membrana 
das bactérias.
5. Relacionar a técnica de GRAM ao possível diagnóstico e terapia an-
timicrobiana.
Objetivos de aprendizagem
118
ROTEIRO DE ATIVIDADE EM 
LABORATÓRIO PARA ALUNO
1. Acender o bico de Bunsen e deixá-lo ligado por 5 minutos. Deixar a placa 
de cultura perto do fogo.
2. Separar 2 lâminas de microscopia previamente limpas e desengorduradas. 
Flambar rapidamente as lâminas 3 vezes sobre o fogo do Bico de Bunsen.
3. Segurar a alça de platina com a mão direita, flambar primeiro na chama 
azul, depois na amarela. Esperar esfriar (a alça é flambada na posição verti-
cal e deverá ficar atrás da chama para proteção do operador).
4. Retirar a tampa da placa de cultura que contém o microrganismo próximo 
ao fogo e passar levemente e superficialmente a alça de platina previamen-
te esterilizada sobre a Unidade Formadora de Colônia (UFC).
5. O material coletado deve ser semeado em lâmina de microscopia fazendo 
pequenos círculos na região mediana da lâmina. Para isso pingue antes uma 
pequena gota de água destilada na região central da lâmina.
6. Esperar secar e siga o procedimento a seguir para coloração de Gram.
7. Cobrir o esfregaço já fixado com solução de Cristal Violeta por um (1) mi-
nuto.
8. Escorrer o cristal violeta, lavar em fio d’água e cobrir o esfregaço com Lu-
gol por um (1) minuto.
9. Escorrer o lugol, lavar em fio d’água.
10. Descorar rapidamente com Álcool Etílico (20 segundos).
11. Interromper o processo de descoramento lavando o esfregaço com

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