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- Acúmulo de líquido no espaço intersticial; - Compartimentos por onde transitam os fluídos (água): 5% plasma, 15% espaço intersticial e 40% intracelular ▪ Quando falamos de edema, no espaço intersticial vai se acumular mais água do que essa já pré-existente. - Existem mecanismo de controle de regulação dessa água nesses espaços plasmáticos e intersticiais = HEMOSTASIA; HOMEOSTASIA DOS LÍQUIDOS (EQUILÍBRIO) - São sensores que estão espalhados no nosso organismo para sinalizar a falta ou excesso de água; 1. RECEPTORES DE PRESSÃO INTRALUMINAL (no lume de um vaso ou canal) - Localizados nos átrios, vasos pulmonares e veia porta; - Esses receptores por estarem localizadas nesses vasos e cavidades maiores (como o coração), acabam por sentir o excesso de fluído sanguíneo (que é composto de água); - Liberam o fator natriurético: promove nos rins a eliminação do excesso de líquido circulante que foi sentido por esses receptores de pressão presentes nos átrios e vasos pulmonares. 2. RECEPTORES PARA VOLUME - Localizados nas artérias periféricas e justaglomerular; - Quando temos um volume excedente ou faltante, o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona começa a ser secretado pela glândula suprarrenal, retendo o volume de líquidos nos rins. 3. CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO NO PLASMA - Ajuda a manter o equilíbrio hidro-osmótico; - Essa concentração é sentida nas carótidas e no cérebro; - Quando ocorre a entrada de sódio nos vasos sanguíneos, por consequência, ocorre também a entrada de água nos vasos sanguíneos. O sódio seria o soluto; 4. SISTEMA NERVOSO - Sinalização para a ingestão de água, quando falta água no sistema; - Sinaliza também para fazer a excreção, através do excesso de ingesta da água; - Em pessoas mais velhas, esse sinalizador é afetado. EDEMA (TRANSUDATO) - Acúmulo de líquido no espaço intersticial; - Pode ser: 1. TRANSUDATO - Densidade: <1.020 g/ml - Contém pouco teor proteico, - Relacionado ao aumento da pressão hidrostática ou diminuição da pressão osmótica: ▪ Quando diminui a pressão osmótica, diminui a quantidade de soluto dentro do vaso. Assim, não há a necessidade de muita água para dissolver o soluto. Por isso, a água acaba extravasando para o interstício; ▪ Pressão hidrostática: ocorre pelo volume de água/plasma, onde esses líquidos tendem a expulsar o líquido do seu compartimento; ▪ Pressão osmótica: ocorre pela quantidade de proteínas, que tendem a atrair água para o seu compartimento; ▪ Essas duas pressões precisam ter forças contrárias e de igual intensidade para manter o equilíbrio. Equilíbrio de proteínas plasmáticas circulantes e uma quantidade suficiente para diluir essas proteínas. Quando ocorre o desequilíbrio dessas duas forças, ocorre o edema; ▪ Situações que levam ao aumento da pressão hidrostática: insuficiência cardíaca, que acumula líquido em determinado sítio anatômico em detrimento de outro; obstrução do fluxo venoso, que acumula líquido em determina área e faz edema; ▪ Situações que levam a diminuição da pressão osmótica (pressão osmótica coloidal), ou seja, diminuição das proteínas plasmáticas: baixa ingestão de proteínas, ingestão correta de proteínas com seu processamento inadequado (fígado comprometido) ou ingestão e processamento adequado de proteínas com problema na sua excreção (problema no rim). 2. EXSUDATO - Densidade: >1.020 g/ml - Caracterizado como inflamatório, pela alta presença de proteínas e células de defesa - O acesso do líquido exsudativo para o meio intersticial é promovido pela vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular → gerando o processo inflamatório CLASSIFICAÇÃO DO EDEMA 1. EDEMA SISTÊMICO: ANASARCA ▪ Ocorre em todo o organismo, mostrando que o indivíduo inteiro está inchado; ▪ Inchaço em todo organismo; ▪ Pernas, braços e órgãos inchados; ▪ Elevação da pressão arterial. 2. EDEMA LOCALIZADO: localizado em alguns sítios específicos ▪ HIDROTÓRAX: edema na cavidade torácica/pulmonar → chamamos de DERRAME PLEURAL • Coleta de líquido pleural: para diminuir/amenizar o esforço que o músculo cardíaco precisa fazer para poder respirar e os pulmões para fazerem as trocas gasosas (que está banhado em líquido). A coleta é feita injetando uma agulha de grande calibre que, ao furar a cavidade pleural, começa a gotejar o líquido em excesso devido a diferença de pressão. Esse líquido em excesso na cavidade pleural estava dificultando a respiração do paciente; • Após a coleta, uma parte é encaminhado para o laboratório para fazer a dosagem proteica para classifica- lo como exsudato (processo inflamatório) ou transudato (investiga o que levou, podendo ser um trombo ou insuficiência cardíaca congestiva, que impossibilita a passagem do sangue de forma adequada e congestiona determinados sítios anatômicos, ocorrendo o extravasamento do líquido pro espaço intersticial, no caso, a pleura, fazendo o derrame pleural). ▪ HIDROPERICÁRDIO: edema na cavidade cardíaca; ▪ HIDROPERITÔNIO/LÍQUIDO ASCÍTICO/ASCITE: edema (acúmulo de líquido) na cavidade abdominal. • Veias periféricas ficam mais evidentes, evidenciando o comprometimento da circulação interna do sistema porta, as veias aumentam de tamanho para que possam dar conta do retorno venoso. Há algum problema dentro do indivíduo, principalmente relacionado com o fígado, que acaba afetando a circulação sanguínea; • Pacientes com cirrose hepática, podem ter hemorragia pelo excesso de pressão nesses vasos, rompendo. • Pressão hidrostática localizada aumentada → aumenta o acúmulo de líquidos na cavidade abdominal. ORIGENS DO EDEMA 1. PROCESSO INFLAMATÓRIO – EXSUDATO 2. TRANSUDATO - Relacionado a problemas hemodinâmicos, por causa do teor proteíco; - Aumento da pressão hidrostática ou diminuição da pressão osmótica plasmática; - Obstrução linfática (exsudato): situação de exsudato, mas ocorre por um transtorno hemodinâmico. CAUSAS DO EDEMA: 1. AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA - SISTÊMICA/ANASARCA: Aumento de líquido circulante, fazendo com que o coração não consiga bombear de forma eficiente esse excesso de líquido → certas áreas ficam com excesso desse líquido, fazendo com que ocorra o extravasamento; - EFEITO LOCALIZADO: pressão venosa aumentada ▪ Drenagem venosa insuficiente: obstrução venosa pela formação de um trombo, o local fica edemaciado/inchado; ▪ Trombose venosa profunda (TVP) – se o trombo se desprender, ele vai provocar uma congestão, embolia pulmonar; ▪ Insuficiência cardíaca.; ▪ Mulheres que fazem cirurgia das mamas, há a retirada dos linfonodos das axilas, faltando o sítio de drenagem desse líquido/linfa, podendo ocorrer edema no braço onde a mama foi retirada. Essas mulheres usam luvas ou camisas de compreensão. O problema é a ausência de sítio para drenar o excesso de líquido no espaço intersticial, ou seja, as luvas auxiliam na drenagem aliviando o edema; ▪ No caso de edema na perna, é complicado o uso de meias compressivas, uma vez que o que está motivando o aumento da pressão hidrostática não foi removido, que é o trombo, podendo se desprender. - EFEITO GENERALIZADO: MÚSCULO CARDÍACO ▪ Coração está com problema → diminuição do seu débito cardíaco (funcionamento/bombeamento do músculo e contração mais fraca) → acúmulo de líquido em determinados sítios → rins tentam compensar esse acúmulo de líquido → faz a eliminação desse líquido em excesso através da ativação do SISTEMA RENINA (um dos indicadores de pressão) → ativado o sistema ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA ▪ ANGIOTENSINA: proteína secretada pelo fígado, faz com que ocorra um processo de vasoconstrição para tentar eliminar o excesso desse líquido; ▪ ALDOSTERONA: produzida pela suprarrenal, provocando a síntese de proteínas, aumento o soluto na circulação para fazer com que o líquido em excesso seja o agente para diluir essa proteína; ▪ Esse SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA (SISTEMA FISIOLÓGICO) é ativado porque o excesso de líquido em algum sítio corporalprovoca a falta em outro sítio → ativado para que não haja a falta → esse sistema em conjunto faz com que o volume sanguíneo seja mantido → fazendo retenção de sódio e água; ▪ Quando o débito cardíaco é contínuo/sistêmico pode acontecer o desmaio faltando oxigenação e sangue para o cérebro, ocorre a diminuição do débito cardíaco, o pulso fica fraco, há a diminuição a pressão arterial, fazendo com que chegue menos líquido nesse sítio anatômico. Automaticamente é secretada a renina nos rins, para que ela faz a retenção desse volume, a angiotensina realiza a vasoconstrição e a aldosterona aumenta o soluto, produzindo mais sódio para que aumente a quantidade de água fluindo, aumentando o volume circulante. ▪ Aumento do volume circulante → volume circulante agora é necessário para que volte a circular no cérebro onde estava sem oxigenação → pessoa volta ao seu quadro normal → aumenta a pressão hidrostática; ▪ Numa situação de desmaio: erguer as pernas do paciente num nível acima da cabeça para que o sangue retorne ao coração e haja volume suficiente para que a circulação seja mais homogênea e atinja todos os sítios, inclusive o que estava faltando; ▪ PROBLEMA: Quando a pessoa possui um problema no músculo cardíaco e não consegue bombear o sangue de forma eficiente → há um déficit do batimento cardíaco, fazendo com que o coração não funcione adequadamente → constantemente o coração está trabalhando com o débito cardíaco diminuído → constantemente há o estímulo do sistema RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA → provoca um círculo vicioso para sempre aumentar a pressão hidrostática → formando mais edemas (edema em cacifo e o ou anasarca); ▪ EDEMA EM CACIFO: ao fazer uma compressão, observa-se uma reentrância (buraco), indicando que o sítio estava inchado/com edema; ▪ INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ALTERA A PRESSÃO ARTERIAL DO INDIVÍDUO, porque o coração precisa fazer mais força para fazer a mesma coisa; ▪ Indivíduos com insuficiência cardíaca fazem edema sistêmico; ▪ Quando há um mal funcionamento do coração com baixo débito cardíaco serão comprometidos o fígado e os rins. Pelo fígado será produzida a angiotensina e pelos rins que serão secretadas a renina e a aldosterona, fazendo a retenção de sódio nos glomérulos e há a regulação do volume de água. Mas como é algo frequente, insuficiência cardíaca congestiva, congestionando o líquido em alguns sítios e acaba provocando um edema generalizado (anasarca) e vários sinais de edema em cacifo nos braços e pernas; ▪ Quem tem essa insuficiência cardíaca congestiva toma uma medicação diurética, uma vez que os rins estão diretamente atrelados com essa regulação de volume. Como o coração está debilitado, sempre haverá essa secreção de renina para reter sódio e água, aumentando o volume e a pressão hidrostática. O medicamento diurético serve para tentar eliminar esse excesso de água, regulando o medicamente para que não seja eliminada muita água e afete a pressão hidrostática e a pressão arterial; SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA - Nosso organismo é programado para que fisiologicamente toda vez que a pressão diminuir esse sistema seja ativado → condição de equilíbrio na manutenção da pressão arterial; - Para aumentar a pressão arterial = VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA → angiotensina 2 e tromboxano fazem aumento da pressão arterial, induzindo o aumento da pressão arterial. Adrenalina é importante para que ocorra o aumento da pressão arterial; - Dilatar os vasos sanguíneos = prostaciclinas e óxido nítrico, inibindo a deposição de plaquetas; - Pressão arterial diminuída → ativação do sistema fisiológico renina-angiotensina-aldosterona; - Baixa pressão arterial → sensores de volume são ativados (porque está chegando pouco volume no rim para filtrar) → rim = primeiro sensor → pouco volume no rim = diminuição da perfusão renal, chega pouco volume para ser filtrado → rim secreta renina, auxilando na transformação do angiotensinogêneo no fígado em angiotensina 1 → angiotensina 1 atua nos pulmões → enzima conversora de angiotensina (ECA) transforma angiotensina 1 em angiotensina 2, que faz a constrição da musculatura dos vasos para fazer a vasoconstrição periférica para tentar elevar o volume → automaticamente o volume aumenta, mas não é suficiente → é necessário soluto para segurar a água → a aldosterona é secretada na suprarrenal, fazendo o papel de soluto que irá atrair a água → retenção de sódio e água no rim → TUDO ISSO EM CONJUNTO = AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL; - CARDIOMIOPATIA: uma das consequências dessa insuficiência cardíaca é que o músculo começa aumentar de tamanho (hipertrofia) e todos os órgãos estão ocupando um espaço físico adequado, a partir do momento que ele começa a aumentar de tamanho, ele compromete a função pulmonar e hepática; CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA - EDEMA - EDEMA PULMONAR: acúmulo de líquido nos alvéolos pulmonares. ▪ O líquido que se acumula é um transudato, atrapalhando o processo de troca gasosa e diminuindo a oxigenação desse sangue; ▪ O edema pulmonar acontece pela insuficiência cardíaca que acaba por aumentar o ventrículo esquerdo, fazendo o aumento da pressão vascular pulmonar; ▪ Edema pulmonar está relacionado ao problema no ventrículo esquerdo, porque o sangue que sai do ventrículo esquerdo vai irrigar todo corpo. Ocorrendo um problema do lado esquerdo, esse sangue pode acabar se acumulando no ventrículo esquerdo e não consegue sai de forma eficaz para o corpo, se acumulando naquele sítio anatômico; ▪ Ao se acumular no ventrículo, o sangue faz pressão retrógrada (porque o sangue que está vindo para o ventrículo esquerdo vem do átrio esquerdo do coração e o sangue que chega no átrio esquerdo vem do pulmão). ▪ O pulmão continua filtrando e fazendo trocas gasosas, enquanto o sangue continua fluindo. Quando ele chega no ventrículo esquerdo, ele não consegue atravessar para o ventrículo esquerdo por algum problema cardíaco ou hipertrofia, diminuindo a área interna da cavidade do coração e acaba dificultando a saída do sangue e se acumulando (chamado congestão); ▪ A congestão faz o aumento da pressão hidrostática, porque está chegando o sangue, mas ele não está indo embora; ▪ Essa pressão acaba se refletindo no local de saída desse sangue, que era os alvéolos. Nos alvéolos ocorre a transudação. Essa pressão se reflete no aumento da pressão hidrostática, aumento de líquido no espaço intersticial através do extravasamento do fluído plasma sanguíneo e acaba impedindo a troca gasosa eficaz, fazendo com que o paciente tenha falta de ar, decorrente da insuficiência cardíaca que vem do lado esquerdo. - EDEMA SISTÊMICO/ANASARCA: ▪ Acúmulo de sangue em determinados sítios anatômicos, tendo menos acesso ao coração; ▪ Dificuldade de mandar o sangue da direita para os pulmões; ▪ Edema sistêmico, porque o sangue vem de todo corpo para o lado da direita; ▪ O sangue está vindo de todas as partes do corpo, congestionando nos sítios das extremidades e aumento a pressão hidrostática; ▪ Edema das extremidades. 2. DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO OSMÓTICA - Acúmulo de líquido transudato através: ▪ Perda de proteínas na urina (síndrome nefrótica) ou perda de urina por queimaduras; ▪ Problemas de síntese de proteínas plasmáticas (problemas hepáticos, desnutrição - Kwashiorkor); - Pressão osmótica reduzida: ▪ Perda excessiva e diminuição da síntese de proteínas plasmática (principais: albumina e imunoglobulina – proteínas de defesa) → EDEMA TRANSUDATO ▪ Perda excessiva (proteinúria): doenças renais e diabetes, eliminação de proteínas na urina; ▪ Diminuição da síntese: insuficiência hepática (cirrose hepática) ou desnutrição severa; - EDEMA → através da diminuição da pressão osmótica → diminuição de proteínas (albuminas e globulinas) → saída do líquido do espaço vascular para o interstício → formação de edema ▪ Dentro do vaso sanguíneo: quando o líquido vai para o interstício → diminuição do volume plasmático → coração recebe menossangue → diminuição da perfusão renal (menos chegada de sangue para ser filtrado pelos rins) → ativação do sistema renina-ang-aldosterona → sinais para que aumente o volume circulante → angiotensina: vasoconstrição e aldosterona: mais produção de solutos → retenção de sódio e água → aumento do volume circulante; ▪ Caso o problema do volume circulante não seja resolvido → que é HIPOPROTEINEMIA (falta de proteínas) → aumento de volume, mas provocando EDEMA - CIRROSE HEPÁTICA: fibrose, dificuldade de passar o sangue, diminuindo a síntese de albumina por conta da diminuição da atividade dos hepatócitos, acumulando líquidos na cavidade abdominal, fazendo líquido ascítico. ▪ Associado à cirrose, há o aumento do baço (esplenomegalia); ▪ Hepatoesplenomegalia: combinação do fígado e baço aumentados; ▪ Acúmulo de líquidos na cavidade abdominal → ASCITE. RESUMINDO – EDEMAS TRANSUDATOS: 1. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA → EDEMA → AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA CAPILAR E DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL ▪ DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NO RIM → ATIVAÇÃO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA → RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA → AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO → EDEMA 2. DESNUTRIÇÃO, DIMINUIÇÃO DA SÍNTESE HEPÁTICA E SÍNDROME NEFRÓTICA → DIMINUIÇÃO DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS (PRINCIPALMENTE ALBUMINA → DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO OSMÓTICA PLASMÁTICA → EDEMA 3. INSUFICIÊNCIA RENAL → PROVOCA A RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA → AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO → EDEMA EDEMA – EXSUDATO: OBSTRUÇÃO LINFÁTICA - Vasos linfáticos: drenam o excedente do plasma sanguíneo dos espaços intersticiais; - Se o líquido do espaço intersticial é decorrente de um processo inflamatório não conseguir ser drenado → EDEMA - SITUAÇÕES QUE PROVOCAM A OBSTRUÇÃO LINFÁTICA: 1. FILARIOSE: causada pelo parasita Wuchereria bancrofiti (elefantíase), que se aloja nos vasos linfáticos, provocando um sítio inflamatório, bloqueando a capacidade dos vasos linfáticos de drenarem o plasma sanguíneo do espaço intersticial → formação de inchaço dos membros; 2. CÂNCER: presença de tumor perto de vaso linfático; 3. INFECÇÃO DOS LINFONODOS; 4. CIRURGIAS (LINFADENECTOMIA); - Proteínas plasmáticas presentes no interstício → atração de água → aumento da pressão coloidosmótica intersticial → atração de mais água para o sítio → formação de EDEMA; EDEMA – RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA 1. GLOMERULONEFRITE PÓS-ESTREPTOCÓCICA; 2. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: retenção de sódio e água → edema periorbital (ao redor dos olhos); HIPEREMIA E CONGESTÃO 1. HIPEREMIA: - Processo ativo que provocou o aumento da circulação de sangue oxigenado (arterial) → estimulada por um exercício físico; - Aumento da circulação sanguínea no sítio → vasodilatação → rubor e calor → eritema - Precisa de estímulos para ocorrer: exercícios físicos, mediadores (histamina), aumento da permeabilidade vascular para aumentar o fluxo sanguíneo naquele sítio 2. CONGESTÃO: - Processo passivo; - Bloqueio da passagem em determinados sítios anatômicos → obstrução local → diminuição do fluxo sanguíneo → congestão → provoca sianose no tecido (roxo) e hipóxia; - Decorrente de obstrução local ou insuficiência cardíaca congestiva; - Retorno diminuído do sangue; - CONGESTÃO PULMONAR OU EDEMA PULMONAR: decorrentes da insuficiência cardíaca localizada do lado esquerdo; - CAUSAS DA CONGESTÃO VENOSA: ▪ Compressão de um vaso; ▪ Trombose; ▪ Insuficiência cardíaca: • ESQUERDA ou insuficiência mitral → CONGESTÃO PULMONAR; • DIREITA → CONGESTÃO SISTÊMICA (ANASARCA).
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