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Parte 6 - Ligacoes

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Ligações entre elementos pré-
moldados
Arthur Medeiros
Eng. Civil, Prof. Dr.
arthur.med@gmail.com
mailto:arthur.med@gmail.com
45°
a
h
CONSOLOS DE CONCRETO
45°
a
h
CONSOLOS DE CONCRETO
TENSÕES DE COMPRESSÃO
45°
a
h
CONSOLOS DE CONCRETO
TENSÕES DE TRAÇÃO
45°
a
h
CONSOLOS DE CONCRETO
TENSÕES DE COMPRESSÃO E DE TRAÇÃO
Os tipos básicos de ruptura dos consolos são:
a) Deformação excessiva da armadura do tirante, levando ao
esmagamento do concreto na parte inferior do consolo
CONSOLOS DE CONCRETO
Os tipos básicos de ruptura dos consolos são:
b) Fissuração diagonal que parte do ponto de aplicação da
força e vai até o canto do consolo, indicando esmagamento
do concreto
CONSOLOS DE CONCRETO
Os tipos básicos de ruptura dos consolos são:
c) Escorregamento do consolo acompanhado por fissuração
junto à face do pilar, caracterizando ruptura por corte
direto (cisalhamento).
CONSOLOS DE CONCRETO
CONSOLOS DE CONCRETO
CONSOLOS DE CONCRETO
CONSOLOS DE CONCRETO
CONSOLOS DE CONCRETO
CONSOLOS DE CONCRETO
Uma alternativa é deixar vazios no concreto para 
concretagem em etapa posterior 
Problema: cuidados com o transporte interno 
da seção vazada na hora da desforma
CONSOLOS DE CONCRETO
Outra opção é concretar em etapas sem retirar da fôrma
CONSOLOS DE CONCRETO
Outra opção é concretar em etapas sem retirar da fôrma
CONSOLOS DE CONCRETO
Necessidades arquitetônicas maior complexidade
CONSOLOS DE CONCRETO
3 consolos muito próximos
CONSOLOS DE CONCRETO
• 1,0 < a/d ≤ 2,0  Viga em balanço
• 0,5 < a/d ≤ 1,0  Consolo curto
• Modelo matemático de duas barras
• Uma tracionada  o tirante
• Outra comprimida  a biela
• a/d ≤ 0,5  Consolo muito curto
• Verificar cisalhamento
HIPÓTESE DE CÁLCULO
CONSOLOS DE CONCRETO
Modelo de biela e tirante 
para consolo curto
ARMADURA TÍPICA DE UM CONSOLO CURTO
CONSOLOS DE CONCRETO
ANCORAGEM DA ARMADURA DO TIRANTE
SOLDA DE BARRA TRANSVERSAL
CONSOLOS DE CONCRETO
ANCORAGEM POR LAÇO
ANCORAGEM DA ARMADURA DO TIRANTE
CONSOLOS DE CONCRETO
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
• Diversas considerações que são função do diâmetro da armadura do tirante
• h1 ≥ h/2 – a2
• Toda armadura do tirante deve ser localizada no quinto da altura do consolo 
junto à borda tracionada
• Armadura de costura:
• Seu diâmetro não pode ser maior do que 1/15 da menor dimensão do consolo 
no engastamento
• Espaçamento na vertical não pode ser maior do que:
• 10 cm
• Distância a
ABNT NBR 9062:2017
7.3.3
VERIFICAÇÃO DA BIELA COMPRIMIDA
ABNT NBR 9062:2017
7.3.4
Consolo curto : 0,5 < a/d ≤ 1,0
Rcd < fcd  carga direta
Rcd < 0,85 fcd  carga indireta
Consolo muito curto : a/d ≤ 0,5
twd = 3,0 + 0,9 x r x fyd ≤ 0,27 (1 – fck/250) * fcd
twd ≤ 8 MPa
?
(Tensões em MPa)
Processo gráfico para 
encontrar a largura da biela 
comprimida
ARMADURA DO TIRANTE
ABNT NBR 9062:2017
7.3.5
Taxa mecânica de cálculo: ω = r x fyk / fck > 0,04  evitar ruptura frágil
r = As,tir / b x d
As,tir = área de aço concentrada no tirante
b  largura do consolo (largura da viga e/ou do pilar)
d  altura de cálculo
Para consolo curto : 0,5 < a/d ≤ 1,0
As,tir = Asv + Hd / fyd
Asv = (0,1 + a/d) Fd / fyd (componente vertical)
Para consolo muito curto : a/d ≤ 0,5
As,tir = Asv + Hd / fyd
Asv = 0,8 Fd / (fyd . m) 
0,6 ≤ m ≤ 1,4  quando o consolo foi concretado
Ancoragem da armadura do tirante:
NBR 6118:2014 9.4.2.4
𝑙𝑏 =
𝜃
4
𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑏𝑑
fbd  região de boa ou má aderência
 fctd
 fctk,inf (NBR 6118 8.2.5)
 0,7 fct,m
 fct,m = 0,3 fck
2/3 em MPa (C50)
 fct,m = 2,12 ln (1 + 0,11 fck) em MPa (C55 a C90)
𝑙𝑏 =
𝜃
4
𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑏𝑑
ANCORAGEM DA ARMADURA DO TIRANTE
NBR 6118:2014 9.4.2.4
Comprimento de ancoragem
ARMADURA DE COSTURA
ABNT NBR 9062:2017
7.3.6
Distribuída em 2/3 d, adjacente ao tirante
A) consolo curto As,cost ≥ 0,4 Asv
B) consolo muito curto As,cost ≥ 0,5 Asv
C) respeitar as disposições construtivas 7.3.3
D) fyd < 435 MPa
Estribo horizontal  As,cost min = armadura mínima 
Estribo vertical  armadura mínima NBR 6118:2014
As,min = 0,15% b x h
TRANSMISSÃO DE ESFORÇOS HORIZONTAIS
ABNT NBR 9062:2017
7.3.9
Na ausência de impedimento ao movimento horizontal  Hd f (Fd):
a) Hd = 0,8 Fd para juntas a seco
b) Hd = 0,5 Fd para elemento assentado com argamassa
c) Hd = 0,16 Fd para almofadas de elastômero
d) Hd = 0,08 Fd para almofadas revestidas de plástico politetrafluoretileno (teflon)
e) Hd = 0,25 Fd para apoios realizados entre chapas metálicas não soldadas
f) Hd = 0,4 Fd para apoios realizados entre concreto e chapas metálicas
g) Ligação com solda  estudo detalhado
h) Podem ser utilizados outros valores, desde que justificados por modelo de cálculo
DENTES DE APOIO
(DENTES GERBER) ABNT NBR 9062:2017
7.4
Permite-se assemelhar o dente de apoio a um consolo
Armadura de suspensão
Resistir Fd
Ancoragem das armaduras:
de costura
do tirante
Armaduras
• Armadura não protendida
VIGA COM DENTE GERBER
TIRANTE
ARMADURA DE SUSPENSÃO
LAÇOS DO 
TIRANTE E DA 
ARMADURA DE 
COSTURA
ARMADURA DE 
COSTURA
DETALHES DE ARMADURA DENTE GERBER
ABNT NBR 9062:2017
7.4
Apoio sem recorte na viga ABNT NBR 9062:2017
7.5
Asd = (Fd / 1,2 + Hd) / fyd
Ash = Asv = Fd / ( 8 fyd )Armadura de costura vertical e horizontal
Asv
EXEMPLO DE CÁLCULO - CONSOLO
PP laje + PP viga
Sobrecarga escola
Parede 2m
8 m
Peso laje = 250 kg/m2
Peso viga = 0,3 x 0,8 x 8 x 2500 = 4.800 kg
= 600 kg / m linear
Sobrecarga = 300 kg/m2
Parede = 250 kg/m2 x 2 m = 500 kg / m linear 
Viga
30 x 80
fck = 30 MPa = 300 kg/cm
2
fyd = 435 MPa = 4.350 kg/cm
2
fyk = 500 MPa = 5.000 kg/cm
2
Área da laje = 80 m2  meia laje = 40 m2
Carga em meia laje:
= (PP laje + sobrecarga) x 40 m2 / 8 metros de viga
= (250 + 300) x 40 / 8 = 2.750 kg / m linear
Q viga:
= carga ½ laje + PP viga + Parede
= 2750 + 600 + 500 = 3.850 kg / m linear
Vão da laje = 10 m
Reação no consolo = ½ viga
= 3.850 x 8 / 2 = 15.400 kg = Fk
Fd = g Fk = 1,4 x 15400 = 21.560 kg
Hd = 0,16 Fd = 3450 kg (apoio elastômero)
a = 30 cm
h = 60 cm
c = 4 cm
d ≈ 55 cm d= h – c – f estr – f tir /2 Verificar !
30 30
30
30
60
a/d = 30 / 55 = 0,55  Consolo curto !
Asv = (0,1 + a/d) Fd / fyd
= (0,1 + 0,55) x 21.560 / 4.350 = 3,21 cm2
As,tir = Asv + Hd / fyd
= 3,21 + 3.450 / 4.350 = 4,00 cm2
C.G
As,tir
4f 12,5 = 5 cm2
2f 16 = 4 cm2
r = As,tir / b x d = 4 cm
2 / 30 cm x 55 cm = 0,0024
ω = r x fyk / fck = 0,0024 x 5.000 / 300 = 0,0403 > 0,04  evitar ruptura frágil
a2 > c + 3,5f = 9,6 cm  10 cm h1 ≥ h/2 – a2 ≥ 60/2 – 10 = 20 cm
h1
Pré dimensionei demais !
Armadura de costura:
As,cost ≥ 0,4 Asv ≥ 1,28 cm
2
Distribuídos em 2/3 d = 36,5 cm
Espaçamento menor que:
10 cm
a = 30 cm
3 f 6,3 = 1,87 cm2 (similar a estribo)
Verificar a biela comprimida 
por semelhanças de triângulos 
para encontrar a largura da 
biela comprimida
Rcd < fcd  carga direta
É possível considerar 
armadura de costura no 
equilíbrio de forças
CONSOLOS DE CONCRETO 
No caso de consolo curto (0,5  a/d  1,0), o possível esmagamento do
concreto é verificado por meio da tensão tangencial de referência.
MODELO DE LEONHARDT E MÖNNIG 1978
Do equilíbrio em C:
com
wu
d
wd
bd
V
tt
cd
2
2
cd
wd f
d
a
9,0
f18,0









t
CONSOLOS DE CONCRETO 
MODELO DE LEONHARDT E MÖNNIG 1978
O valor de  pode ser assumido igual a 1,0 para forças diretas e
0,85 para forças indiretas, conforme a NBR 9062.
Com  = 1, tem-se:
a/d = 1,0   = 0,134
a/d = 0,5   = 0,175
CONSOLOS DE CONCRETO 
MODELO DE LEONHARDT E MÖNNIG 1978
Para consolo curto (0,5  a/d  1,0), a área da armadura do
tirante é:
Conforme a NBR 9062, para consolo muito curto (a/d < 0,5),
a área da armadura do tirante, pela teoria de atrito-
cisalhamento, é:
yd
d
yd
d
tir,s
f
H
2,1
d
a
fd9,0
V
A 







m
 d
d
yd
tir,s H
V8,0
f
1
A
CONSOLOS DE CONCRETO 
MODELO DE LEONHARDTE MÖNNIG 1978
A inclinação das fissuras depende da relação entre a altura do
consolo e a altura da viga. Quanto menor a relação hc / h,
menor a inclinação das fissuras.
O chanfro evita ou retarda o aparecimento da fissura principal.
DENTES DE CONCRETO
As verificações de tensão no concreto e o cálculo das
armaduras pode ser feito segundo as alternativas:
DENTES DE CONCRETO
a) Alternativa a
A verificação do concreto pode ser feita como para o consolo. A
NBR 9062 recomenda limitar a tensão de compressão na biela
em 0,85fcd (twu = 0,149fcd para a/d = 0,5).
As armaduras principais são:
e As,tir calculada como consolo.
yd
d
sus,s
f
V
A 
DENTES DE CONCRETO
b) Alternativa b
A verificação da tensão no concreto pode ser feita como no
consolo, com aplicação indireta da força, ou seja, com 0,85 dos
valores da Tabela 4.5.
As armaduras principais são:
yd
tir
tir,s
f
F
A 
DENTES DE CONCRETO
b) Alternativa b
com zc = 0,85dc e dh = 0,2dc tem-se:
dd
c
ref
c
tir H2,1V
d
a
d
d
3,0F 
yd
d
si
f.sen
V
A


DENTES DE CONCRETO
DENTES DE CONCRETO
DENTES DE CONCRETO
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.1a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.2a) Por meio de cálice
a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.3
a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.3
a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.3
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.4a) Por meio de cálice
a) Por meio de cálice
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
ABNT NBR 9062:2017
7.7.4
b) Por meio de chapa de base
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
c) Por emenda da armadura com graute e bainha
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
d) Com emenda de armaduras salientes
LIGAÇÕES PILAR x FUNDAÇÃO
A ligação pilar-pilar é empregada apenas em construções de
grande altura.
Ocorre dificuldade no posicionamento e prumo dos elementos.
A ligação pode ser do tipo:
- Com emenda das barras da armadura do pilar
- Com chapa ou conectores metálicos e solda
- Com tubos metálicos
- Com cabos de protensão
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
CHAPA SOLDADA
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
CHAPA SOLDADA
A ligação com chapa ou conectores metálicos e solda apresenta
resistência logo após a realização da solda, o que dispensa ou
minimiza o cimbramento provisório.
A desvantagem é a solda de campo e não possibilitar ajustes.
Uma alternativa é a substituição da solda por parafusos.
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
A ligação com tubos metálicos facilita o posicionamento e o
prumo do pilar.
Os dois segmentos do pilar precisam ser moldados na mesma
posição em que são montados, utilizando o topo de um como
fôrma para o outro, com o tubo metálico posicionado.
As barras são emendadas e o espaço concretado.
LIGAÇÕES PILAR x PILAR
Essas ligações podem ser rígidas,
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
semi-rígidas ou articuladas.
Nas ligações articuladas normalmente 
se recorre a chumbadores ou à chapa 
metálica soldada no topo para 
promover a segurança à estabilidade 
lateral da viga.
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
A NBR 9062 versão 2006 não contemplava a ligação rígida ou semi-
rígida entre viga e pilar.
Sem enrijecer estas ligações, não seria possível a montagem de
edifícios altos em pré-moldado por conta da instabilidade global.
Países desenvolvidos já possuíam normas para tal.
Diversas pesquisas no Brasil, principalmente na EESC – USP
contribuíram para a revisão da NBR 9062 (2017), por necessidade
das indústrias de pré-fabricados dos grandes centros, em diversos
assuntos, não apenas nas ligações rígidas:
cisalhamento de lajes alveolares
furos em lajes alveolares...
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
Diversas pesquisas no Brasil, principalmente na EESC – USP
contribuíram para a revisão da NBR 9062 (2017).
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
Diversas pesquisas no Brasil, principalmente na
EESC – USP contribuíram para a revisão da NBR
9062 (2017).
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
Diversas pesquisas no Brasil, principalmente na
EESC – USP contribuíram para a revisão da NBR
9062 (2017).
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
Diversas pesquisas no Brasil, principalmente na EESC – USP
contribuíram para a revisão da NBR 9062 (2017).
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
p p p
Dm
EI
viga bi-apoiada viga bi-engastada
viga com apoios deformáveis
𝑀 =
𝑝𝐿2
8
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
p p p
Dm
EI
viga bi-apoiada viga bi-engastada
viga com apoios deformáveis
𝑀 =
𝑝𝐿2
8
𝑀 =
𝑝𝐿2
8
−𝑀𝑒𝑛𝑔
𝑀𝑒𝑛𝑔 =
𝑝𝐿2
12
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
p p p
Dm
EI
viga bi-apoiada viga bi-engastada
viga com apoios deformáveis
𝑀 =
𝑝𝐿2
8
𝑀 =
𝑝𝐿2
8
−𝑀𝑒𝑛𝑔
𝑀 =
𝑝𝐿2
8
−𝑀𝑎𝑝
𝑀𝑒𝑛𝑔 =
𝑝𝐿2
12
𝑀𝑎𝑝 = 𝑀𝑒𝑛𝑔
1
2𝐸𝐼𝐷𝑚
𝐿 + 1
As ligações têm influência direta na distribuição de esforços da estrutura
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
𝛾𝐸𝑃 ∙ 𝑀𝐴 𝛾𝐸𝑃 ∙ 𝑀𝐵
𝛾𝐸𝑃 =
3 ∙ 𝛼𝑅
2 + 𝛼𝑅
𝑀𝑣ã𝑜,𝑆𝑅 =
𝑞𝐿2
8
− 𝛾𝐸𝑃
𝑀𝐴 −𝑀𝐵
2
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
𝛼𝑅 =
𝜃1
𝜃2
= 1 +
3 𝐸𝐼 𝑠𝑒𝑐
𝑅𝑠𝑒𝑐𝐿𝑒𝑓
−1
𝑅𝑠𝑒𝑐 = 𝑘
𝐴𝑠𝐸𝑠𝑑
2
𝐿𝑒𝑑
Tipologia 1
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
ARMADURA DE
CONTINUIDADE PASSANDO
EM BAINHA CORRUGADA
NO PILAR
JUNTA HORIZONTAL
GRAUTEADA OU COM
ALMOFADA DE ELASTÔMERO,
COM CHUMBADOR VERTICAL
JUNTAS VERTICAIS
GRAUTEADAS E COM
RUGOSIDADES OU CHAVES
DE CISALHAMENTO
k = 0,75
Led = 25Ø + La
La é a distância da face do pilar até 
o centro de rotação do consolo
Tipologia 2
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
ARMADURA DE
CONTINUIDADE PASSANDO
EM BAINHA CORRUGADA
NO PILAR
LIGAÇÃO
POSITIVA POR
MEIO DE CHAPAS
SOLDADAS
k = 1,0
Led = 20Ø + La
JUNTAS VERTICAIS
GRAUTEADAS E COM
RUGOSIDADES OU CHAVES
DE CISALHAMENTO
Tipologia 3
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
CONTINUIDADE DA
ARMADURA POR MEIO
DE LUVAS ROSQUEADAS
JUNTA HORIZONTAL
GRAUTEADA OU COM
ALMOFADA DE ELASTÔMERO,
COM CHUMBADOR VERTICAL
JUNTAS VERTICAIS
GRAUTEADAS E COM
RUGOSIDADES OU CHAVES
DE CISALHAMENTO
k = 0,75
Led = 30Ø + La
Tipologia 4
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
CONTINUIDADE DA
ARMADURA POR MEIO
DE LUVAS ROSQUEADAS
JUNTAS VERTICAIS
GRAUTEADAS E COM
RUGOSIDADES OU CHAVES
DE CISALHAMENTO
aR = 0,85, atendendo ao disposto em 5.1.2.8.
LIGAÇÃO
POSITIVA POR
MEIO DE CHAPAS
SOLDADAS
R = 0,85 atendendo ao disposto em 5.1.2.8
Tipologia 5
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
CONTINUIDADE DA
ARMADURA POR MEIO
DE LUVAS ROSQUEADAS
LIGAÇÃO POSITIVA
POR DISPOSITIVO
PARAFUSADO NO PILAR
JUNTAS VERTICAIS
GRAUTEADAS E COM
RUGOSIDADES OU CHAVES
DE CISALHAMENTO
k = 0,85
Led = 30Ø + La
Tipologia 6
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
ARMADURA NEGATIVA
JUNTA HORIZONTAL
GRAUTEADA OU COM
ALMOFADA DE ELASTÔMERO,
COM CHUMBADOR VERTICAL
k = 0,75
Led = 25Ø (continuidade com bainha grauteada)
Led = 30Ø (continuidade com luvas rosqueadas)
LIGAÇÃO TRANSITÓRIA
COM CANTONEIRA
PARAFUSO
JUNTAS VERTICAIS
GRAUTEADAS E COM
RUGOSIDADES OU CHAVES
DE CISALHAMENTO
CONSOLO EMBUTIDO
NO PILAR COM SEÇÃO
VAZADA (GRAUTEADA)
OU SÓLIDO (TARUGO)
CONSOLO METÁLICO
NIVELAMENTO
CHUMBADOR ROSQUEADO
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
𝛾𝐸𝑃 ∙ 𝑀𝐴 𝛾𝐸𝑃 ∙ 𝑀𝐵
𝛾𝐸𝑃 =
3 ∙ 𝛼𝑅
2 + 𝛼𝑅
𝑀𝑣ã𝑜,𝑆𝑅 =
𝑞𝐿2
8
− 𝛾𝐸𝑃
𝑀𝐴 −𝑀𝐵
2
𝛼𝑅 =
𝜃1
𝜃2
= 1 +
3 𝐸𝐼 𝑠𝑒𝑐
𝑅𝑠𝑒𝑐𝐿𝑒𝑓
−1
𝑅𝑠𝑒𝑐 = 𝑘
𝐴𝑠𝐸𝑠𝑑
2
𝐿𝑒𝑑
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTOAO PILAR
A ligação rígida, em que é prevista a transmissão de momentos
fletores, podem ser realizadas com conectores metálicos e
solda, com emenda das armaduras da viga e do pilar e com
cabos de protensão.
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
A ligação rígida com solda
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
A ligação rígida com emenda de armadura e concreto moldado no local
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
A ligação rígida com cabos de protensão
LIGAÇÕES VIGA x PILAR
VIGA X VIGA JUNTO AO PILAR
Continuidade de momentos fletores
Atrasa e encarece o processo de montagem
Edifícios altos
Em geral, procura-se colocar as
ligações viga x viga fora do pilar
articuladas próximas ao ponto de
momento fletor nulo de estrutura
monolítica correspondente.
LIGAÇÕES VIGA X VIGA FORA DO PILAR
As ligações viga x viga rígidas são menos
frequentes. Um exemplo são as aduelas
pré-moldadas empregadas nas pontes
com balanços sucessivos.
LIGAÇÕES VIGA X VIGA FORA DO PILAR
As ligações viga principal x viga secundária ocorrem em pisos e
coberturas, como entre as terças e a estrutura principal de
galpões, usualmente uma articulação.
Para evitar aumento da altura do piso ou da cobertura,
usualmente recorre-se a recortes nas vigas.
LIGAÇÕES VIGA PRINCIPAL x VIGA SECUNDÁRIA
LIGAÇÕES VIGA PRINCIPAL x VIGA SECUNDÁRIA
Para ligações viga x pilar rígidas podem ser feitos
estrangulamentos nos pilares.
Aproxima-se das estruturas de concreto moldado no local.
O pilar deve ter resistência suficiente nas situações transitórias.
Devido ao grande número de ligações desse tipo e à
importância na montagem e na estética, novas formas e
alternativas têm sido procuradas para a ligação viga x pilar.
Visam esconder o consolo e promover a rápida montagem.
LIGAÇÕES VIGA x PILAR ESTRANGULADO
LIGAÇÕES VIGA x PILAR ESTRANGULADO
Formas de estrangulamento dos pilares tendo em vista a
ligação com as vigas ou lajes
Ligações entre elementos pré-
moldados
Arthur Medeiros
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