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12/07/2022 08:19 Unicesumar - Ensino a Distância
1/11
ATIVIDADE 2 - LHIST - HISTÓRIA ANTIGA - 52/2022
Período:02/05/2022 08:00 a 01/07/2022 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ENCERRADO
Nota máxima:2,00
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 02/07/2022 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:2,00
1ª QUESTÃO
12/07/2022 08:19 Unicesumar - Ensino a Distância
2/11
Observe a imagem 1:
Lupa Capitolina e os gêmeos Rômula e Remo. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lupa_Capitolina#/media/Ficheiro:Capitoline_she-
wolf_Musei_Capitolini_MC1181.jpg. Acesso em: 06 set. 2021
 
 Leia o texto 1:
 “A tradição sustenta que a cesta, onde se encontrava os meninos, e que por um tempo ficou à deriva, foi
depositada em local seco, quando a água baixou o seu nível. Então, uma loba que havia saído dos montes
circundantes para acalmar a sede, voltou seus passos até os choros dos infantes; ela se abaixou e ofereceu
suas mamas aos meninos, e ficou amansada a tal ponto que até estava lambendo as crianças, quando o
pastor do rei– dizem que se chamava Fástulo – os encontrou; o mesmo os levou ao estábulo e os entregou a
sua mulher Larentia para que os criasse.”
  
TITO LÍVIO. Ab urbe condita. Tradução e notas por José Antônio Villar Vidal; introdução por Antônio Fontán.
Madrid: Editorial Gredos, 2000. (Livro I, I: VI-VIII – tradução da professora)
 
 
Tendo como referência a imagem e o texto apresentados anteriormente, avalie as asserções a seguir e a
relação proposta entre elas:
  
 I. Os fundadores de Roma, Rômulo e Remo, possuem uma narrativa lendária sobre suas origens.
 PORQUE
 II. É comum as versões sobre os meninos apresentarem que eles foram amamentados pela Loba (Lupa
Capitolina), até serem encontrados pelo pastor Fáustulo.
 
 Acerca dessas asserções, considere a opção correta.
ALTERNATIVAS
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As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
2ª QUESTÃO
Leia o excerto de Teogonia, de Hesíodo:
 
“Elas um dia a Hesíodo ensinaram belo canto
quando pastoreava ovelhas ao pé do Hélicon divino.
Esta palavra primeiro disseram-me as Deusas
Musas olimpíades, virgens de Zeus porta-égide:
“Pastores agrestes, vis infâmias e ventres só,
sabemos muitas mentiras dizer símeis aos fatos
e sabemos, se queremos, dar a ouvir revelações”.
Assim falaram as virgens do grande Zeus verídicas,
por cetro deram-me um ramo, a um loureiro viçoso
colhendo-o admirável, e inspiraram-me um canto
divino para que eu glorie o futuro e o passado,
impeliram-me a hinear o ser dos venturosos sempre vivos
e a elas primeiro e por último sempre cantar.
Mas por que me vem isto de carvalho e de pedra”
 
HESÍODO. Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 1995, p. 88. Disponível em:
https://www.assisprofessor.com.br/documentos/livros/hesiodo_teogonia.pdf. Acesso em 08 set. 2021
 
 
Com referência na leitura do texto, avalie as asserções que seguem e a relação proposta entre elas:
 
I. Os versos compostos por Hesíodo são mundanos, sem menção às divindades do panteão grego.
PORQUE
II. No trecho conseguimos identificar informações verídicas da vida daquele contexto, como, por exemplo,
Hesíodo desempenhar a função de pastor.
Acerca dessas asserções, considere a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
3ª QUESTÃO
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Leia um trecho da Sátira dos Ofícios, do Antigo Egito:
 
“Princípio do ensinamento feito por um homem de Tjaret, Kheti (de) seu nome, filho de Duauf, ao seu filho
Pepi (de) seu nome, quando viajavam em direção ao sul, onde estava a residência real, para o pôr na escola
das escritas, no meio dos filhos dos magistrados daquele que está dentro e daquele que se encontra na
residência real.
Então ele disse-lhe:
“Eu vi espancamentos duas vezes”. Faz com que o teu coração vá atrás da escrita. Eu observei (como se) salvam
(as pessoas) através do seu trabalho! Olha, não há nada melhor do que a escrita! É o mesmo do que aquele
que está sobre a água! Lê até ao fim o livro Kemit e aí encontrarás estas palavras dizendo: “Quanto ao escriba,
seja qual for a sua posição na residência real, ele nunca será insignificante aí”. Ele está {sobre} a fazer sabedoria
para outro, não sairá ele satisfeito? Eu nunca vi (outras) funções como esta, em que se pode dizer esta frase
acerca dela! Eu vou fazer com que tu ames mais a escrita do que a tua mãe e vou fazer com que a sua beleza
penetre em ti. É maior do que qualquer outra profissão, não há outra como ela neste país para falar.”
 
Sátira dos ofícios: ensinamentos de Kheti. Disponível em:
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2461/3/ulsd059259_td_vol.2_11.%20Ensinamento%20de%20Kheti.pdf.
Acesso em: 08 set. 2021
 
Como pôde ser lido anteriormente, o trecho se refere a função de escriba no Antigo Egito. A partir de sua
leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I. O autor recomenda que seu filho seja direcionado à escola de escribas.
PORQUE
II. De acordo com o trecho, é uma das melhores funções a se desempenhar no Antigo Egito, visto que fica
acima dos trabalhadores da terra e escrevem sabedorias.
 
 Acerca dessas asserções, considere a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
4ª QUESTÃO
Leia o trecho do documento abaixo.
" É que os deuses mantêm escondido dos humanos o sustento. Pois senão trabalharias fácil, e só um dia, e,
mesmo ocioso, terias o bastante para o ano. Logo colocarias o timão sobre a lareira, os trabalhos dos bois e
das mulas incansáveis desapareceriam. Mas Zeus escondeu-o, encolerizado em seu coração, porque o
enganara Prometeu de curvo pensar. Por isso maquinou amargos cuidados para os humanos, e escondeu o
fogo. Por sua vez, o bom filho de Jápeto roubou-o do sábio Zeus para dá-lo aos humanos numa férula oca,
passando despercebido a Zeus a quem alegra o trovão. Encolerizado, disse-lhe Zeus que ajunta nuvens:
'Filho de Jápeto, mais que todos fértil em planos, alegras-te de ter roubado o fogo e enganado minha
inteligência, o que será uma grande desgraça para ti próprio e para os homens futuros. Para compensar o
fogo lhes darei um mal, com o qual todos se encantarão em seu espírito, abraçando amorosamente seu
próprio mal.'”
HESÍODO. Os Trabalhos e os Dias. Curitiba: SEGESTA, 2012. p. 64.
 
O trecho foi extraído de uma das obras mais importantes para o estudo da literatura clássica. Hesíodo pode
ser considerado um dos maiores poetas de todos os tempos. De acordo com esse excerto, assinale a
alternativa que apresenta uma característica importante desta literatura:
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ALTERNATIVAS
A essência política explícita no texto.
A existência de proletariados e servos.
A expressão do materialismo que predominava nas artes.
A existência de grupos que agiam com oposição aos valores sociais.
O caráter mitológico de grande parte da literatura clássica, em especial, a grega sobre suas origens.
5ª QUESTÃO
Sobre os acontecimentos do contexto da República Romana, leia o trecho a seguir:“
. . .
mesmo quando Aníbal marchou sobre a Itália e havia dúvidas quanto a como resolver o problema da guerra.
Com o tempo, os esforços de Fábio, Marcelo e outros impediram a vitória dos cartagineses, porém a soma
das suas realizações ainda era essencialmente no sentido de evitar que Roma perdesse o conflito.
Campanhas na Hispânia, Sicília e Macedônia impediram que reforços e suprimentos chegassem ao exército
de Aníbal, apoiando, dessa forma, o esforço de guerra dos romanos. Mesmo assim, no final, esses dramas se
mostraram decisivos para as vitórias de Roma na Hispânia e na Sicília, as quais tornaram possível a invasão
da África, que, por sua vez, forçou o retorno de Aníbal e, em última instância levou à capitulação de
Cartago.”
GOLDSWORTHY, Adrian. Em Nome de Roma: os conquistadores que formaram o Império Romano. São
Paulo: Planeta, 2020, p. 59-60
 
 
Com base na leitura do trecho, analise as afirmações que seguem:
  
 I. O trecho faz referência aos sucessivos conflitos decorrentes no período republicano romano, que ficaram
conhecidos como Guerras Púnicas.
 II. O trecho deixa elucidado que os conflitos de Roma contra Cartago não eram fáceis, e havia dúvidas se
cartagineses ou romanos sairiam vitoriosos.
 III. É possível afirmar que Aníbal, um general de Roma, não mediu esforços para invadir o norte da África,
região onde se encontrava a cidade de Cartago.
 IV. Os nomes mencionados, Fábio e Marcelo, foram de homens que lutaram ao lado dos romanos, e se
utilizaram de distintas táticas militares para alcançar a vitória romana.
  
 Está correto apenas o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II.
II e III.
III e IV.
I, II e IV.
II, III, IV.
6ª QUESTÃO
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Considere os textos a seguir:
 Texto 1:
“Adoração de “Ele vive - Ra-Harakhty que se alegra no horizonte” “em seu nome de Shu que está no Aton” –
que ele viva eternamente e para sempre!–, o grande Aton vivo que está em jubileu
festivalsed
, senhor de tudo o que abarca o disco solar, senhor do céu, senhor da terra, senhor do Domínio do Aton em
Akhetaton, (pelo) Rei do Alto e Baixo Egito, que vive por meio de Maat, o Senhor das Duas Terras,
Neferkheperura Uaenra, o filho de Rá que vive por meio de Maat, o Senhor das Coroas, Akhenaton, cujo
tempo de vida é longo (lit. grande em seu tempo de vida), (e pela) Grande Esposa Real, amada por ele (lit.
dele), a Senhora das Duas Terras, Neferneferuaton Nefertíti– que ela viva, tenha saúde e permaneça jovem
eternamente e para sempre!”
  
Grande Hino a Aton, parte I. Apud. CHAPOT, Gisela. O Grande hino ao Aton e a Expressão da teologia
Amarniana. NEHMAAT: Revista Mundo Antigo, v. 02, n. 04, 2013, p. 122.
 
 Texto 2:
 
Aton e a família faraônica. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81ton#/media/Ficheiro:HouseAltar-
AkhenatenNefertitiAndThreeOfTheirDaughters.png. Acesso em: 06 set. 2021
 
 O culto ao deus Aton se configurou como um período de monoteísmo dentro do Egito faraônico, no qual
Akhenaton e Nefertiti difundiam apenas o culto ao disco solar. Com base nas fontes apresentadas, é possível
afirmar que:
ALTERNATIVAS
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A imagem demonstrada no texto 2 não tem ligação com o texto 1, visto que tratam de assuntos diferentes.
Ambas as fontes apresentadas demonstram a devoção de Akhenaton e Nefertiti ao Aton, a divindade do disco solar.
A primeira fonte apresentada na questão apresenta a adoração ao deus Aton e a segunda apenas a família faraônica.
Ambas as fontes apresentadas demonstram o desrespeito que Akhenaton e a Nefertiti tinham pela divindade do
disco solar, Aton.
A primeira fonte pouco nos informa acerca das práticas religiosas de Akhenaton e Neferiti, visto que mal mencionam
divindades ou a família faraônica; enquanto a segunda apresenta uma prática religiosa clara.
7ª QUESTÃO
Acerca dos documentos históricos à Antiguidade, leia o trecho a seguir:
“Para começar, acredito que seja falso falar da relação entre a história e a arqueologia. Não estão em
questão duas disciplinas qualitativamente distintas, mas dois tipos de testemunhos históricos. Portanto, não
pode haver dúvida quanto a prioridade geral ou superioridade de um tipo de testemunho sobre o outro;
tudo depende, em cada caso, do tipo de testemunho disponível e das questões particulares a serem
respondidas.”
 
FINLEY, Moses I. História Antiga: testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1994, p. 28
 
Com base no que foi lido no texto anterior, avalie as afirmativas a seguir, bem como a relação proposta
entre elas:
 
I. A disciplina de história é mais importante para se conhecer o passado do que a arqueologia.
PORQUE
II. Ambas oferecem documentos, só que a história apresenta os escritos e a arqueologia os materiais.
 Acerca dessas asserções, considere a opção correta.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
8ª QUESTÃO
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Leia um trecho a seguir de Ilíada, de Homero:
“Canta-me a cólera – ó deusa! – funesta de Aquiles Pelida,
Causa que foi de os Aquivos sofrerem trabalhos inúmeros
E de baixarem para o Hades as almas dos heróis numerosos
E esclarecidos, ficando eles próprios aos cães atirados
E como pasto das aves. Cumpriu-se de Zeus o desígnio
Desde o princípio em que os dois, em discórdia, ficaram cindidos,
O de Atreu filho, senhor de guerreiros, e Aquiles divino.
Qual, dentre os deuses eternos, foi causa de que eles brigassem?
O que de Zeus e de Leto nasceu, que, com rei agastado,
Peste lançou destruidora no exército.”
 
HOMERO. Ilíada. Tradução, introdução e notas por Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Edições
melhoramentos, 1963. (Canto I: I-XIII)
 
Com base na leitura anterior, analide as afirmativas a seguir:
 
I. Aquiles é mencionado como um homem troiano comum.
II. De acordo com as palavras do poeta Homero, a guerra dos homens teve intervenção divina.
III. Homero, ao iniciar sua obra, se coloca numa posição de autonomia e conhecimento pleno dos fatos, sem
auxílio divino.
IV. Como lemos na Ilíada de Homero, o trecho é integralmente ficcional, o que significa que como fonte
histórica ela não detém aplicabilidade.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
II.
III.
II e III.
II e IV.
II, III e IV.
9ª QUESTÃO
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Leia os textos a seguir:
Texto 1:
Seu rigor
Galba
, que um dia foi estimado e conquistou a lealdade dos soldados, agora os aborreciam, e eles poderiam se
rebelar contra a antiga disciplina militar; por catorze anos eles haviam sido treinados por Nero, e
aprenderam a amar as faltas mais do que respeitar as virtudes. Além disso, havia o rumor de que Galba
havia dito que desejava selecionar, e não comprar, seus soldados – uma declaração honrosa de seus
interesses ao Império, mas perigoso para si mesmo; pois tudo estava em desacordo com tal padrão.
  
TACITUS, Publius Cornelius. Histories. Introdução, tradução e notas por Clifford H. Moore.
Oxford/Cambrdige: Loeb classical library, 2017. (Livro I: V, tradução da professora)
 
 Texto 2:
 Na época de Tácito, o exército devorava a maior parte do que os imperadores arrecadavam em impostos.
Posto assim, o financiamento do imperialismo romano parece muito simples. Contudo, os mecanismos
empregados eram incrivelmente complexos e estavam em constante evolução. Em certo sentido, a história
romana é o relato de lutas intermináveis para equilibrar o orçamento imperial.
  
WOOLF, Greg. Roma: a história de um império. Tradução de Mário Molina. São Paulo: Cultix, 2017, p. 241
 
 O exército era uma instituição fundamental dentro do Império Romano, ao mesmo tempo que gerava altoscustos. Com base nos textos apresentados, analise as afirmativas a seguir, considerando (V) para o que for
verdadeiro e (F) para o que for falso.
  
 (   ) Os soldados eram desejosos por pagamentos de seus serviços no Império Romano.
 (   ) Durante o reinado de Galba (entre 68 e 69 d.C.) houve a tentativa de findar os pagamentos aos
soldados.
 (   ) A manutenção dos exércitos, durante o Império Romano, exigia uma grande soma do dinheiro originário
de impostos.
 (   ) Os exércitos romanos nem sempre foram compostos por homens altruístas, visto que grande parte dos
soldados eram mais interessados nos pagamentos do que no bem estar comum.
  
 A sequência correta é:
ALTERNATIVAS
V, V, V, e V.
F, F, F e F.
V, V, V e F.
V, F, V e V.
V, F, V e F.
10ª QUESTÃO
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10/11
Acerca do rei assírio Assubarnipal e do poder real no Oriente Próximo Antigo, leia os textos a seguir:
 
Texto 1:
“Eu também, Assurbanipal, eu aprendi a sabedoria de Nabû, eu examinei os mistérios da arte de escrever de todos os
sábios, tantos quanto existem. Eu aprendi a atirar com arco
eflecha
, a montar sobre um cavalo ou um carro e segurar as rédeas. Sob ordem dos grandes deuses dos quais eu pronunciei o
nome e dos quais eu canto a glória, eles, que ordenaram que eu exercesse a realeza, me confiaram a responsabilidade de
manter seus santuários e, em meu lugar, fizeram prestar contas aos meus adversários e mataram meus inimigos. Eu sou
um herói valente, amado de Aššur e de Ištar, descendência da realeza. Desde que Aššur, Sîn, Šamaš, Adad, Nabû, Ištar de
Nínive, Šarrat-Kidmuri, Ištar de Arbela, Ninurta, Nergal e Nusku me instalaram com alegria sobre o trono de meu pai,
Adad liberou suas chuvas e Éa abriu as suas fontes. O grão cresceu 5 côvados no sulco
daterra
, a espiga era longa de 5/6 de côvado A regularidade das colheitas e a abundância do grão eram constantes, as pastagens
eram exuberantes, os pomares estavam magníficos de frutos, as tropas
deanimais
se reproduziam regularmente. Durante meu reinado, era a abundância, a prosperidade marcava meus anos, a riqueza se
acumulava.”
  
Annales Assyriennes, coluna I: linha 1-51. Apud. POZZER, Kátia M. Clássica, v. 27, n. 02, 2015. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/316946948_Assurbanipal_e_suas_memorias_uma_autobiografia_na_Antiguidade.
Acesso em: 06 set. 2021
 
  
 Texto 2:
 Em relação ao Oriente Médio Antigo “
. . .
o bom funcionamento das civilizações dependia do desempenho excelente do rei. O monarca, junto com sua rainha
consorte, não eram deuses nem deusas, mas eram os homens e as mulheres que atuavam diretamente com as divindades,
isto é, eram, ao mesmo tempo, subordinados e representantes dos deuses tutelares; suas boas funções resultavam na paz
e na prosperidade da cidade-estado.”
 
CEOLA, Adriele Andrade. História Antiga. Maringá: Unicesumar, 2021, p. 28
 
 
A partir da leitura dos dois textos, analise as afirmativas a seguir, e, considere (V), para o que for verdadeiro e (F), para o
que for falso.
  
 (   ) Assurbanipal se coloca como o rei aprovado pelas divindades, o que significa que ele foi transformado em um deus.
 (   ) No texto 1 vemos Assurbanipal afirmar a existência de prosperidade sob o seu reinado, algo incomum entre os reis no
Oriente Médio Antigo, como atesta o texto 2.
 (  ) No texto 2 podemos ler que os monarcas do Oriente Médio Antigo eram todos deuses e deusas na terra, afirmação
essa, legitimada pela fonte apresentada no texto 1, que discorre o caráter divino do rei assírio.
 (  )  No texto 2 vemos uma explicação de que para o bom funcionamento da cidade-estado no Oriente Médio Antigo, era
preciso um bom desempenho da função real; isso significa que há uma contradição com o texto 1, já que a narrativa é de
caos e guerra legitimando a paz na Assíria.
 
 A sequência correta é:
  
ALTERNATIVAS
12/07/2022 08:19 Unicesumar - Ensino a Distância
11/11
V, F, F, e F.
V, V, V e F.
V, V, V e V.
F, V, V e F.
F, F, F, e F.

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